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Desenho
Arquitetônico II
Estrutura da Disciplina
1- O que é Arquitetura
2- Importância e função da arquitetura
3- Estilos Arquitetônicos – Contexto Histórico geral
4- Estilo Arquitetônico em Pernambuco
5- Antropologia e Arquitetura
6- Etapas de um projeto arquitetônico
7- Fundamentos do zoneamento Urbano
8- Estruturas de Paredes
9- Esquadrias ( portas e janelas)
10- Planejamento de ambientes
11- Escadas
12-Telhados
Fonte: http://aprumando.blogspot.com.br/
"Para mim, enfim, a qualidade de uma
boa arquitetura não depende tanto
do talento, mas da formulação correta
do problema a ser resolvido."
(Alejandro Aravena)
Abordagem Geral
"Arquitetura é antes de mais nada construção, mas, construção
concebida com o propósito primordial de ordenar e organizar o
espaço para determinada finalidade e visando a determinada intenção.”
COSTA, Lúcio(1940)
O que é Arquitetura?
Fonte: http://aprumando.blogspot.com.br/
O espaço arquitetônico tem como função, não
apenas atender as necessidades físicas da
população (1), mas, também aos aspectos
econômicos(2)e psicológicos (3)de quem os
utiliza.
Decorre de vários pensamentos, sociedades e
culturas, tempo e lugar.
2
As formas
Arquitetônicas
Como consequência dos materiais e
processos empregados
A habitação é, via de regra, uma estrutura artificial e serve em
termos práticos para providenciar abrigo contra intempéries, tais
como a chuva, o vento, o calor e o frio; e como refúgio contra
ataques de animais (ou de outros seres humanos).
Fonte:
https://www.youtube.com/watch
?t=21&v=PaPeLBxGfaI
Os materiais aplicados nas edificações, ao longo do
tempo, comunicaram maneiras diferentes de projetar
e construir em cada época, país e região.
A técnica construtiva foi sempre um produto direto da
manipulação e aplicação dos materiais de
construção, geralmente locais.
As primeira formas construtivas derivaram das
técnicas de amaração, encordoamento, entrançado e
tecelagem
Arquitetura Vernacular
A todo o tipo de arquitetura em que se empregam materiais e
recursos do próprio ambiente em que a edificação é
construída. Desse modo, ela apresenta caráter local ou
regional.
Forma de madeira para confecção de um arco de meia volta
cerâmico, à moda romana.
NOVAS TECNOLOGIAS
A revolução Industrial trouxe um novo elenco de
materiais. Aço, concreto armado e o Vidro.
Desafiando as antigas e grandes arquiteturas de
alvenaria de pedra.
No período entre guerras surgiu o estilo
internacional revolucionando o conceito de
arquitetura. O arquiteto Le Corbusier lançou
novas idéias:
• O esqueleto estrutural;
• Terraço jardim;
• Planta Livre;
• Pilotis;
• Modulor ( Proporções do homem relacionado
a o espaço ).
No século XXI. Surgiram estilos como o pós modernismo,
High-tec, construtivismo e desconstrutivismo voltados
para os aspectos de conforto ambiental e térmico.
Elementos
Decorativos
Novos Produtos
( NOVOS HÁBITOS)
Novos Produtos
( NOVOS HÁBITOS)
Ferro retorcido
Ferro retorcido
Aplicação do Vidro
Aplicação do Vidro
Concreto Armado
Etapas de um projeto
arquitetônico
1. Levantamento de dados: O cliente demonstra seus
objetivos e necessidades. As características do terreno
são estudadas (dimensões, solo, escritura, ventos etc).
2. Estudo preliminar: Através das informações
obtidas no "Levantamento de dados", o Desenhista de
edificação já tem condições para fazer um esboço
inicial do projeto. Deve ser acompanhado de perto
pelo cliente, já que trata-se do início da elaboração da
planta; antes de continuar o projeto, o técnico nesta
fase deve receber a aprovação do cliente.
3. Anteprojeto: Nesta etapa, as dimensões e características da
obra serão definidas. Será desenvolvido o projeto com a
elaboração da planta-baixa de cada pavimento, contendo
informações de cada ambiente, pilares, cálculo das áreas e etc.
A volumetria, estrutura, planta de cobertura e instalações gerais
serão definidas. O cliente deve aprovar o anteprojeto, para que
o arquiteto passe para a próxima etapa.
4. Projeto legal: Nesta etapa, a configuração do projeto
deve estar de acordo com as normas indicadas pelos
órgãos competentes, com o objetivo de ser aprovada pela
prefeitura municipal.
5. Projeto executivo: Muito mais técnico, consiste no
desenvolvimento detalhado do anteprojeto. Integra o
projeto aos projetos complementares (elétrico, hidráulico,
estrutural, telefônico etc), dando plenas condições à
execução da obra, conforme o detalhamento do projeto.
Normas Técnicas
ISO - Organização Internacional de
Normalização.
DIN — Deutsches Institut für
Normung.O DIN (Instituto Alemão para
Normalização)
AFNOR - Associação Francesa de
Normalização.
Alguns padrões ISO foram
criados a partir de padrões
DIN anteriores, como DIN
476 para tamanhos de
papéis, de 1922, que
introduziu o tamanho A4,
e que foi adoptado como
padrão internacional ISO 216
em 1975.
Detalhes da legenda
consiste de :
1 - título do desenho
2 - número
3 - escala
4 – firma
5 - data e nome
6 - descrição dos
componentes e
quantidades
 Planta(s) baixa(s)
 Cortes
 Fachadas
 Planta de Localização
 Planta de Cobertura
 Planta de Situação
Na representação dos projetos de edificações são utilizados os seguintes
desenhos:
Representação Planta baixa
A Planta baixa é, genericamente, uma vista ortográfica
seccional do tipo corte, feita em cada pavimento através
de um plano projetante secante horizontal imaginário,
posicionado de maneira a seccionar o maior número
possível de elementos, normalmente em uma altura entre as
vergas das portas e os peitoris das janelas (média 1.50m).
Os elementos de uma planta baixa podem ser divididos em:
a) Elementos Construtivos:
Paredes e elementos estruturais; aberturas (portas, janelas,
portões, etc.); pisos e seus componentes (degraus, rampas,
escadas, etc.); equipamentos de construção (aparelhos sanitários,
armários, lareiras, etc.); aparelhos elétricos de porte (fogões,
geladeiras, máquinas de lavar, etc.) e elementos de importância
não visíveis (dutos de ventilação, reservatórios, etc.).
b) Informações:
Nome dos compartimentos, áreas úteis dos compartimentos,
níveis, posições dos planos de corte vertical, dimensões das
aberturas, cotas, e outras informações.
Existem diversos tipos de paredes utilizadas na construção civil, tais como:
tijolos, cerâmicas, blocos de cimento, gesso, madeira, cical, alvenaria
estrutural, etc.
Normalmente são construídas de tijolos cerâmicos assentados e revestidos
com argamassa.
Normalmente as paredes internas são representadas com espessura de
15 cm , mesmo que na realidade a parede tenha 14 cm ou até menos .
Nas parede externas o uso de paredes de 20 cm de espessura é o
recomendado mas não brigatório. É no entanto obrigatório o uso de
paredes de 20cm de espessura quando esta se situa entre dois vizinhos
( de apartamento , salas comerciais ... ).
Paredes baixas (menor do que
1.50m de altura) não são cortadas
pelo plano e por consequência são
representadas em vista, com linhas
de espessura média, conforme
exemplo abaixo.
Os níveis são representações que indicam a que altura está um determinado
pavimento de uma edificação.
Mas como começamos a definir os níveis? para isso precisamos começar
definindo qual é o nível 0.00, ou seja, de onde estamos começando a contar
os desviveis da edificação.
uma construção com dois
pavimentos, o pavimento
térreo terá o nível 0.00 e
o pavimento superior terá o
nível do pé direito projetado
(distância do piso até o teto)
mais a espessura da laje.
EXEMPLO DE APLICAÇÃO 1
Pode acontecer também de
o profissional definir que o
nível do terreno é o nível
0.00 e neste caso o nível da
edificação começa a contar a
partir do piso do pavimento
térreo, com a espessura da
laje
EXEMPLO DE APLICAÇÃO 2
Dentro da construção
podemos ter rebaixos
nos pisos do
banheiro, varandas e
áreas molhadas. Neste
caso, temos que indicar
em planta e corte esta
diferença de nível.
Se, por exemplo, temos
um banheiro no pavimento
térreo e temos um rebaixo
de piso na área do box,
para que não escape a
água, então teremos neste
ponto um nível negativo.
EXEMPLO DE APLICAÇÃO 3 : Outros modos de representações
Já se tivermos o mesmo
desnível no pavimento
superior temos que
descontar do nível do piso os
5cm da área do box
EXEMPLO DE APLICAÇÃO 3 : Outros modos de representações
• Traçar a projeção do beiral.
• Traçar as linhas tracejadas que
representam os elementos que
estão acima do plano de corte.
• Inserir as linhas de cota e cotar.
• Escrever os nomes dos
compartimentos
com a respectiva área e cota de
piso.
• Fazer as referências para portas e
janelas (P1, J1, etc.).
• Indicar as linhas de corte, o acesso
principal e o norte geográfico.
• Escrever o título do desenho e sua
escala.
Ao término da planta baixa, fazer um quadro com as dimensões das portas e
janelas.
Planta baixa também
pode ser acompanhada
por um quadro geral de
acabamentos (facultativo)
conforme exemplo.
Reforma e Ampliação
Art. 114. Qualquer construção, reforma, reconstrução, demolição,
instalação pública ou particular, só poderá ter início depois de
expedida pela Prefeitura a licença e o respectivo alvará, e desde que
sejam observadas as disposições do presente.
Art. 116. A licença para construção, demolição, reforma,
modificação ou acréscimo de edifícios ou de suas dependências,
instalações industriais ou comerciais, gradis ou balaustradas, estes
últimos no alinhamento do logradouro público, só será concedida
depois de prévia aprovação dos projetos das referidas
Art. 117. Não depende de apresentação e aprovação de projeto a licença para:
I - construção de simples cobertas, com área máxima de quinze metros
quadrados (15,00m²) desde que fiquem afastadas do alinhamento, no
mínimo dez metros (l0m) e satisfaçam às condições de higiene e de
segurança; a requerimento de licença indicará a localização e o destino das
mesmas;
II - construção de muros de alinhamento do logradouro público sendo
entretanto, necessários alinhamentos e nivelamento feitos pele Prefeitura;
III - consertos de edifícios, quando não descaracterizem os elementos
arquitetônicos existentes;
IV - pinturas externas de edifícios quando não exigirem andaime e tapume;
V - construção de muros divisórios.
Art. 134. Se o projeto não estiver completo ou apresentar
inexatidões ou equívocos, o interessado será chamado
para completá-lo ou corrigi-lo dentro de 20 (vinte) dias. Não
o fazendo dentro desse prazo, será o requerimento
arquivado.
Art. 135. O prazo máximo para a aprovação dos projetos é
de vinte (20) dias contados da data da entrada do
requerimento na Prefeitura. Se, findo esse prazo o
requerimento não houver recebido despacho, o interessado
poderá dar início à construção, mediante comunicação à
Prefeitura, com obediência aos dispositivos deste Código,
sujeitando-se a demolir a que fizer em desacordo com os
mesmos.
Art. 142. O cancelamento da aprovação de um projeto
ou de uma licença para construção dar-se-á
automaticamente;
I - quando decorridos sessenta (60) dias do despacho
que tiver deferido o requerimento da aprovação do
projeto ou de licença para construção não tenha sido
feito pagamento dos emolumentos e taxas respectivos;
II - quando tenha sido expedido o documentado de
licença sessenta (60) dias após o prazo fixado para
terminação desta licença, se a obra não tiver sido
realizada ou tiver sido iniciada e interrompida.
Art. 237. As edificações sem estrutura de sustentação em
concreto armado ou metálica não poderio termais de dez
metros (10,00m) de altura.
OUTRAS OBSERVAÇÕES:
Os pisos e paredes que estiverem em contato direto com o
solo deverão ser impermeabilizados.
Os pavimentos acima do solo, que não forem vedados por
paredes no seu perímetro. Deverão dispor de guarda-corpo
de proteção contra queda com altura mínima de 0.90 cm.
Resistentes a impacto e pressões.
Não serão aceitas divergências
superiores a 5% entre as medidas
de escritura e real.
Havendo divergência superior a 5%
deverá ser apresentado, para a
emissão do Alvará de Execução, o
título de propriedade retificado nos
termos do subitem 3.6.2.2 do COE.
Nesse caso poderá ser expedido
somente o Alvará de Aprovação.
HACHURAS
Os materiais mais usados devem ter sua convenção
representada, conforme exemplos:
Sistema de
representação Gráfica
O corte resulta da passagem de um
plano vertical através da edificação.
Em um projeto arquitetônico
deverão existir pelo menos dois
cortes:
Desenhar o embasamento – laje (10 cm); aterro (20 cm);
terreno (20 cm) e a fundação (dimensão variável).
• Traçar o revestimento da parede.
• Desenhar as texturas dos materiais.
Onde: N.A. – nível acabado
N.O. – nível em osso
Fachadas
A fachada é a representação gráfica vertical do exterior da edificação. No
projeto arquitetônico, deve-se representar pelo menos a fachada principal. As
fachadas são desenhadas a partir da planta baixa e do corte.
Se a fachada for desenhada na mesma escala da planta e do corte, a partir da
planta podem-se obter as medidas horizontais e, a partir do corte, as dimensões
verticais.
As fachadas são rotuladas em relação
aos pontos cardeais (Ex.: fachada sul;
fachada norte, etc.).
A cobertura e a planta de locação podem estar contidas no mesmo desenho.
A planta de cobertura é uma vista obtida olhando-se a edificação de cima para baixo
e deve conter a inclinação e sentido de caimento das águas do telhado e a dimensão
do beiral.
A planta de locação compreende a forma que a edificação é implantada no terreno e
deve conter: dimensões do terreno, amarrações do projeto, orientação, calçadas,
acessos, áreas cobertas, afastamentos e árvores existentes.
Traçado das linhas do telhado
Existem vários processos para se determinarem, por construções geométricas,
cumeeiras, rincões e espigões de uma cobertura em projeção horizontal.
Estudaremos o processo da inscrição do retângulo cujo lado menor é maior
do que o lado menor de qualquer outro retângulo inscritível.
Determinam-se os retângulos inscritíveis na superfície dada
Traçam-se as bissetrizes de todos os ângulos.
Resolve-se o retângulo cujo lado
menor é o maior possível, em relação
aos lados menores dos outros
retângulos inscritíveis. A seguir,
resolve-se os retângulos menores.
No caso da interseção de telhados sobre plantas com ângulos diferentes de
90° entre paredes, os problemas de interseção entre os planos também são
resolvidos por meio dos prolongamentos das bissetrizes.
AFASTAMENTO: é a menor distância entre duas edificações, ou entre uma edificação e
divisórias do lote onde ela se situa.
Zoneamento
Urbano
ZONEAMENTO URBANO
Caracterizado pela aplicação de um sistema legislativo (normalmente em nível
municipal) que procura regular o Uso e ocupação do Solo Urbano
Normalmente, as leis de zoneamento restringem o tipo de estrutura a ser
construída em um dado local com base em:
a) Função: as diferentes zonas limitam uma dada área da cidade para certo tipo
de estrutura;
b) Taxa de ocupação e Coeficiente de Utilização: diferentes zonas limitam o
número de pavimentos que as estruturas a serem construídas podem vir a ter;
c) Gabarito: corresponde à limitação efetiva do tamanho das construções
(expressa, normalmente, em números absolutos);
d) Número de ocupantes: as várias zonas limitam a construção de estruturas
baseado no número de habitantes ou trabalhadores a ocupar a área.
GABARITO
Recife
Em Recife, o Plano Diretor foi revisado através
da Lei Municipal 17.511/2008, onde foi
conceituado o “gabarito de altura” como “a
altura máxima permitida, medida a partir da cota
de piso fornecida pelo órgão competente até o
ponto máximo da edificação, desconsiderando o
pavimento restrito à casa de máquinas e
reservatórios d'água”
(art. 144) e estabelecido o gabarito provisório
apenas para o Bairro de Boa Viagem em 48
metros (art. 223)
Como consequência desta
ausência de restrição no
restante do município, podem
ser encontrados diversos
arranha-céus em Recife com
até 136 metros de altura e mais
de 40 andares.
Como exemplo, os Edifícios
Pier Muricio de Nassau e Pier
Duarte Coelho, objetos de ação
do MPF que questionava a
afetação da visibilidade de
imóveis de valor histórico da
região e a harmonia do
conjunto urbano local.
A Lei Municipal 18.112/2015 foi sancionada no dia 13/04
(segunda-feira) e prevê o plantio de gramas, hortaliças,
arbustos, arbusto e árvores de pequeno porte nas lajes dos
edifícios. O objetivo do projeto é aumentar as áreas verdes e
diminuir os efeitos do calor, já que um prédio com telhado
verde pode chegar a uma temperatura até seis graus mais
baixa do que no seu entorno.
Telhado verde do Bar Central/Recife.
Terraço do Prédio Softex de uma empresa de tecnologia/Recife.
Além disso, o projeto de lei prevê a construção de
reservatórios para captação de água da chuva, em
novos imóveis residenciais e comerciais, com área de
solo acima de 500 metros quadrados e que tenha 25%
do terreno impermeabilizado. A água da chuva obtida
através do reservatório de acúmulo pode ser utilizada
para regar as plantas ou lavar calçadas, por exemplo.
O reservatório de retardo ajuda a drenagem da cidade,
para diminuir alagamentos nas ruas.
A prefeitura também sancionou a lei
nº 18.111/2015, para ampliar as áreas verdes ao redor
de parques e praças. Os novos empreendimentos para
terrenos, ao redor de 340 praças e parques de Recife,
terão que manter um recuo de dois metros na parte da
frente dos edifícios para arborização.
Zonas de Ambiente Construído – ZAC
Zonas de Ambiente Natural - ZAN
LEI Nº 17.511/2008
PROMOVE A REVISÃO DO PLANO DIRETOR DO MUNICÍPIO DO RECIFE.
Fonte: https://www.leismunicipais.com.br/plano-diretor-recife-pe.html
SUBSEÇÃO I
DAS ZONAS DE AMBIENTE CONSTRUÍDO – ZAC
As Zonas de Ambiente Construído - ZAC são agrupadas
de acordo com as especificidades quanto aos padrões
paisagísticos e urbanísticos de ocupação, as
potencialidades urbanas de cada área e a intensidade de
ocupação desejada.
I - Zona de Ambiente Construído de Ocupação Restrita - ZAC Restrita
Caracterizada pela presença predominante de relevo acidentado com
restrições quanto à ocupação, objetivando adequar a tipologia edilícia à
geomorfologia da área.
II - Zona de Ambiente Construído de Ocupação Controlada - ZAC
Controlada
Caracterizada pela ocupação intensiva, pelo comprometimento da infra-
estrutura existente, objetivando controlar o seu adensamento.
III - Zona de Ambiente Construído de Ocupação Moderada - ZAC
Moderada,
caracterizada por ocupação diversificada e facilidade de acessos, objetivando
moderar a ocupação, com potencialidade para novos padrões de
adensamento, observando-se a capacidade das infra-estruturas locais.
SUBSEÇÃO II
DAS ZONAS DE AMBIENTE NATURAL
As Zonas de Ambiente Natural - ZAN encontram-se
definidas em função dos cursos e corpos d`água
formadores das bacias hidrográficas do Beberibe, do
Capibaribe, do Jiquiá, do Jordão e do Tejipió e pela orla
marítima, desde a faixa de praia até as águas com 10
metros de profundidade, incluindo os recifes costeiros.
I - Zona de Ambiente Natural Beberibe - ZAN Beberibe,
composta por cursos e corpos d`água formadores da bacia
hidrográfica do Rio Beberibe, caracterizada pela concentração
da Mata Atlântica e de seus ecossistemas associados e pela
presença de nascentes, mananciais, sítios, granjas e chácaras e
de áreas potenciais para implantação de parques públicos
urbanos;
II - Zona de Ambiente Natural Capibaribe - ZAN Capibaribe,
composta pelos cursos e corpos d`água formadores da bacia
hidrográfica do Rio Capibaribe, caracterizada pela concentração
da Mata Atlântica e de seus ecossistemas associados e pelos
parques públicos urbanos;
III - Zona de Ambiente Natural Tejipió - ZAN Tejipió, composta por
cursos e corpos d`água formadores da bacia hidrográfica do Rio
Tejipió, caracterizada pela concentração da Mata Atlântica e de
seus ecossistemas associados e pela presença de áreas potenciais
para implantação de parques públicos urbanos;
IV - Zona de Ambiente Natural Orla - ZAN Orla, composta pela
faixa litorânea, que vai do eixo das avenidas Boa Viagem e
Brasília Formosa até as águas com 10 metros de profundidade,
incluindo os recifes costeiros, situada entre o limite do município
de Jaboatão dos Guararapes e o município de Olinda e
caracterizada pela faixa de praia, incluindo as ocupações
ribeirinhas e os imóveis de preservação histórica existentes nas
margens das Bacias do Pina, Portuária e de Santo Amaro.
SUBSEÇÃO III
DAS ZONAS ESPECIAIS, IMÓVEIS ESPECIAIS E UNIDADES PROTEGIDAS
I - Zonas Especiais de Interesse Social - ZEIS;
II - Zonas Especiais de Preservação do Patrimônio
Histórico-Cultural - ZEPH;
III - Zonas Especiais de Dinamização Econômica - ZEDE; e
IV - Zona Especial do Aeroporto – ZEA.
DOS PARÂMETROS URBANÍSTICOS
O Plano Diretor do Recife, em função da diversidade das
Zonas, estabelece os seguintes parâmetros urbanísticos
reguladores da ocupação do solo:
I - coeficientes de utilização;
II - gabarito de altura;
III - taxa de solo natural; e
IV - afastamentos.
n = Número de pavimentos;
Af = Afastamento frontal;
Al = Afastamento lateral;
Afi = Afastamento frontal inicial;
Ali = Afastamento lateral inicial; e,
Afu = Afastamento de fundos.
AFASTAMENTOS
II - Relativamente aos afastamentos das
edificações, adotar-se-ão as seguintes fórmulas:
a) para ZAC Controlada:
1. Af = Afi + (n-3) 0,25;
2. Al = Ali + (n-3) 0,35;
3. Afu = Al.
b) para as demais Zonas do Ambiente Construído -
ZAC, Zonas do Ambiente Natural - ZAN e Zonas
Especiais - ZE, exceto ZEIS:
1. Af = Afi + (n-4) 0,25;
2. Al = Ali + (n-4) 0,25;
3. Afu = Al.
Para a ZAC Controlada:
1. Afi = 7,00 m;
2. Ali = 3,00 m;
3. Afu = Al.
Para as demais Zonas do
Ambiente Construído - ZAC,
Zonas do Ambiente Natrural -
ZAN e Zonas Especiais - ZE,
exceto ZEIS:
1. Afi = 5,00 m;
2. Ali = 3,00 m;
3. Afu = Al
- Coeficiente de Utilização Mínimo: determina a área mínima de construção para se
estabelecerem as condições de aplicação dos instrumentos urbanísticos do parcelamento,
edificação ou utilização compulsórios, do IPTU progressivo no tempo e da desapropriação com
pagamento em títulos da dívida pública.
II - Coeficiente de Utilização Permanente: é o índice que determina a área de construção que
permanecerá vinculada ao imóvel, para assegurar o exercício do direito de uso da propriedade,
e que não poderá ser objeto de Transferência do Direito de Construir;
III - Coeficiente de Utilização Básico: é o índice que determina a área de construção permitida
para cada zona da cidade, sem acréscimos decorrentes de importação de potenciais através
da Transferência do Direito de Construir ou da Outorga Onerosa;
IV - Coeficiente de Utilização de Exportação: é o índice que determina a parcela do coeficiente
de utilização básico que pode ser exportada, mediante a Transferência do Direito de Construir;
V - Coeficiente de Utilização de Importação: é o índice que, acima do coeficiente de utilização
básico, determina a área máxima de construção a ser adquirida através da Transferência do
Direito de Construir ou através da Outorga Onerosa;
VI - Coeficiente de Utilização Máximo: é o índice que determina a área total de construção
permitida em cada zona da cidade, sendo o resultado do somatório entre o coeficiente básico e
as áreas de construção, acrescidas a partir da transferência do direito de construir e da
outorga onerosa;
DESMEMBRAMENTO DE LOTE
Lei 6766
Dispõe sobre o Parcelamento do Solo Urbano e dá outras Providências.
O parcelamento do solo urbano poderá ser feito
mediante loteamento ou desmembramento,
observadas as disposições desta Lei e as das
legislações estaduais e municipais pertinentes.
§ 1º - Considera-se loteamento a subdivisão de gleba em
lotes destinados a edificação, com abertura de novas
vias de circulação, de logradouros públicos ou
prolongamento, modificação ou ampliação das vias
existentes.
§ 2º- considera-se desmembramento a subdivisão de
gleba em lotes destinados a edificação, com
aproveitamento do sistema viário existente, desde que
não implique na abertura de novas vias e logradouros
públicos, nem no prolongamento, modificação ou
ampliação dos já existentes.
Os lotes terão área mínima de 125m² (cento e vinte e
cinco metros quadrados) e frente mínima de 5 (cinco)
metros, salvo quando o loteamento se destinar a
urbanização específica ou edificação de conjuntos
habitacionais de interesse social, previamente
aprovados pelos órgãos públicos competentes;
Ao longo das águas correntes e dormentes e das faixas de
domínio público das rodovias e ferrovias, será obrigatória a
reserva de uma faixa não-edificável de 15 (quinze) metros
de cada lado, salvo maiores exigências da legislação
específica;
ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA - EIV
Empreendimentos de impacto são aqueles, públicos ou privados, que podem
causar impacto no ambiente natural ou construído, sobrecarga na capacidade de
atendimento da infra-estrutura básica, na mobilidade urbana ou ter repercussão
ambiental significativa.
I - as edificações não-habitacionais situadas em terrenos com área igual ou
superior a 2,0 ha (dois hectare) ou com área construída igual ou superior a 15.000
m² (quinze mil metros quadrados);
II - as edificações habitacionais situadas em terrenos com área igual ou superior a
3,0 ha (três hectares) ou cuja área construída ultrapasse 20.000 m2 (vinte mil
metros quadrados);
III - as escolas de qualquer modalidade, colégios, universidades e templos
religiosos em terrenos acima de 1.000m2 (mil metros quadrados), mesmo que não
se enquadrem nas condições do inciso I; e,
IV - os usos que, por sua natureza ou condições, requeiram análise ou tratamento
específico por parte do Poder Executivo Municipal, conforme dispuser a Lei de
Uso e Ocupação do Solo.
a) shopping center;
b) centrais de cargas;
c) centrais de abastecimento;
d) estações de tratamento de água e esgoto;
e) estações de energia elétrica e similares;
f) terminais de transportes rodoviários, ferroviários e aeroviários;
g) garagens de veículos de transportes de passageiros;
h) transportadoras;
i) terminais de carga;
j) centros de diversões;
k) cemitérios;
l) necrotérios;
m) matadouros, abatedouros e similares;
n) presídios;
o) quartéis;
p) aterros sanitários e usinas de reciclagem de resíduos sólidos;
q) autódromos, hipódromos e similares;
r) estádios esportivos;
s) Corpo de Bombeiros;
t) jardim zoológico, jardim botânico e similares;
u) hipermercados;
v) centro cultural e academias para a prática de esportes;
w) depósitos de inflamáveis, tóxicos e similares; e,
x) teatros, casas de espetáculos, cinemas e similares.
O Estudo de Impacto de Vizinhança deverá analisar os efeitos positivos e
negativos do empreendimento ou atividade quanto à qualidade de vida da
população residente na área e em suas proximidades, incluindo, de acordo
com o nível de impacto, a análise das seguintes questões:
I - meio ambiente;
II - sistema de transportes;
III - sistema de circulação;
IV - infra-estrutura básica;
V - estrutura sócio-econômica;
VI - uso e ocupação do solo;
VII - adensamento populacional;
VIII - equipamentos urbanos e comunitários;
IX - valorização imobiliária;
X - ventilação e iluminação;
I - paisagem urbana e patrimônio natural e cultural;
XII - definição das medidas mitigadoras dos impactos negativos, bem como
daquelas potencializadoras dos impactos positivos;
XIII - impactos do empreendimento no sistema de saneamento e abastecimento
de água; e,
XIV - proteção acústica e outros procedimentos que minimizem incômodos da
atividade à vizinhança;
A planta de situação visa situar a edificação na cidade, pela localização do
lote em relação aos lotes vizinhos e logradouros públicos.
Esse desenho deve conter: o norte geográfico, os nomes dos logradouros
públicos, as dimensões do lote, o número do lote, as curvas de nível, as
cotas de localização da edificação dentro do lote e as cotas de ruas e
avenidas.
Faixa exclusiva de circulação de pedestres - faixa
contínua na calçada ou passeio, livre de obstáculo,
destinada ao pedestre, com largura mínima de 1,50m
em calçadas com largura igual ou superior a 2,50m, e
de 0,90m em calçada com largura inferior a 2,50m.
ÁREA INSTITUCIONAL: são as áreas públicas destinadas à implantação de
equipamentos
Sociais e comunitários, reservadas no processo de parcelamento do solo.
ÁREA DE RECREAÇÃO: é a área reservada a atividades culturais, cívicas,
esportivas e contemplativas da população, tais como praças, bosques e parques.
ARRUAMENTO: é a abertura de via composta, no mínimo, de pista de rolamento
e passeio público
HABITAÇÃO MULTIFAMILIAR: compreende edificações correspondentes
a mais de uma habitação por lote.
HABITAÇÃO UNIFAMILIAR: compreende edificações correspondentes a
uma única habitação por lote.
DESDOBRO: é a subdivisão de área já loteada que não implica em
abertura de via pública.
LOTE: é a porção de terreno lindeiro a uma via pública, resultante de um
loteamento, desmembramento ou desdobro.
LOTEAMENTO: é a subdivisão de área ainda não parcelada, em lotes,
vias públicas, áreas institucionais e de recreação pública.
Nos lotes de esquina, no encontro de
dois alinhamentos, é obrigatório deixar
um espaço mínimo sem construção,
da seguinte forma:
Será de inteira responsabilidade do autor do projeto, a exatidão da
indicação de todos os elementos apresentados como existentes, nas
plantas submetidas à aprovação.
Art. 189. Os projetos que estiverem em desacordo com as normas legais e
regulamentares pertinentes, contiverem erros ou estiverem incompletos,
não serão aceitos, devendo a Prefeitura comunicar aos interessados a
norma legal ou regulamentar infringida, os erros ou omissões constatados,
dando-lhes prazo para fazer as correções necessárias.
Parágrafo Único. Esgotado o prazo referido no "caput" deste artigo, sem
que sejam feitas as devidas correções, a Prefeitura indeferirá os projetos,
devolvendo-os aos interessados.
Art. 190. Aprovado o projeto, poderá ser requerido o alvará de construção,
até 12 (doze) meses, após a data de sua aprovação
Independerão de apresentação de projeto:
I - A construção de muro de alinhamento;
II - Consertos, desde que não descaracterizem seus elementos
geométricos essenciais;
III - Elevação de pisos e cobertas em residências unifamiliares;
IV - Construção de lajes de forros;
V - Abertura de vãos;
VI - Construção ou demolição de paredes, desde que sua superfície não
exceda a 15,00m( ( quinze metros quadrados) de área;
VII - Construção de abrigo para vigilância em terrenos não edificados, de
até no máximo 6,00m( ( seis metros quadrados) de área;
ESQUADRIAS
As esquadrias são componentes
da edificação que asseguram a
proteção quando a penetração de
intrusos, da luz natural e da água.
Com a sua evolução, as
esquadrias deixaram apenas de
proteger e adquiriram também o
lugar de decoração de fachadas.
Os primeiros edifícios empregavam
esquadrias de madeira, dado que a
mão de obra era barata e o
material abundante. Com a
revolução industrial apareceram as
esquadrias metálicas.
Elemento vertical utilizado para
afastar e posicionar os dispositivos
de fixação de uma porta ou janela.
Batente: peça fixada na alvenaria, onde será colocada a folha por meio de
dobradiças.
Folha é a parte móvel que veda o vão deixado pelo batente.
Guarnição ( alizar), que é um acabamento colocado entre o batente e a alvenaria
para esconder as falhas existentes entre o batente e a alvenaria.
Ferragens: Além das dobradiças, temos as fechaduras que podem ser
- tipo gorge;
- de cilindro;
- de w.c; e,
- p/ portas de correr.
Altura mínima livre 2,00 m
Uso privativo para acesso a unidade 0,80 m
Uso comum/coletivo ou de acordo com
norma da ABNT
1,20 m
Acesso a gabinetes sanitários, banheiros
e armários privativos
0,60 m
0,90 m p/ def. físico
Demais 0,70 m
TABELA DE DIMENSIONAMENTO MÍNIMO PARA VÃOS DE PORTAS
As janelas sempre devem comunicar o meio
interno com o externo, exceto nas varandas. O
modelo da esquadria deve ser adequado ao
clima da região e os materiais que as compõe
deverão ser de pouca absorção de calor.
Nas janelas, caso haja necessidade, poderão
ser projetas de forma a promover
isolamento sonoro do ruído externo, utilizando
vidros duplos.
Uma vez instalada, as janelas estarão sujeitas
às condições ambientais, portanto os materiais
que as constituem deverão ser cuidadosamente
escolhidos visando a manutenção
Caixilhos
Parte da esquadria que sustenta e guarnece os vidros de portas e janelas.
Podem ser de abrir, de correr, basculantes ou guilhotina
Assim, como as portas, as janelas podem assumir vários tipos de aberturas em
função das ferragens: abrir, correr, guilhotina, basculante, pivotante.
Venezianas
Permite a ventilação mesmo quando fechada. Cada folha de
veneziana é composta de dois montantes e duas travessas:
superior e inferior, e as palhetas que preenchem o quadro
As janelas de madeira podem
ser compostas de: caixilhos
(ambientes sociais);
janelas com venezianas e
caixilhos (ambientes íntimos);
batentes com diversas
seções e as guarnições.
As janelas de madeira podem ser compostas apenas de caixilhos (ambientes
sociais), ou ainda janelas com venezianas e caixilhos (ambientes íntimos), os
batentes com diversas seções e as guarnições.
Caixilhos: Podem ser de abrir, de correr, basculantes ou guilhotina.
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
A Eficiência Energética é definida como a busca de
redução do consumo de energia elétrica, sem prejuízo
`a atividade de uso desta.
A eficiência energética na
arquitetura possibilita conforto
térmico, acústico e visual.
Portanto, uma edificação é mais
eficiente energeticamente em
relação a o outro quando
proporciona as mesmas condições
ambientais.
Com menor consumo de energia.
Conceitos Antigos de bioclimatica podem ser encontrados
na arquitetura Vernacular.
Ensina muitas técnicas e conceitos aplicados em uma
edificação para aumentar o potencial relacionado a alta
eficiência energética.
Foi em Roma que surgiu o primeiro sistema de
aquecimento residencial chamado de Calidarium,
posteriormente criaram a técnica de ipocausto e
frigidarium.
Para diminuir o consumo de madeira nas estratégias de aquecimento
interno, O Imperador Justiniano no Século VI, formulou uma lei para
valorizar o aproveitamento de luz do sol nas construções
(Heloucaminus).
O conforto térmico é um atributo necessário em edificações e a
radiação solar é uma de suas importantes variáveis, influindo no
ganho de calor do edifício, além de promover iluminação natural.
Principais variáveis climáticas de conforto térmico: a temperatura, a umidade,
a velocidade do ar e a radiação solar.
Cores, materiais, dispositivos podem variar, mas o método
de aplicação é válido em qualquer localidade. Por
exemplo: cores claras refletem parte significativa da
intensa radiação solar e cores escuras solar absorvem
grande parte dessa radiação.
INSOLAÇÃO NAS EDIFICAÇÕES
“O Sol, importante fonte de calor, incide sobre o edifício representando
sempre um certo ganho de calor (energia), que será função da intensidade
da radiação incidente e das características térmicas dos paramentos do
edifício” (FROTA ; SCHIFFER, 2000, p.41).
Radiação solar
A orientação do edifício influi sensivelmente na
quantia de calor por ele recebida e o uso adequado
da orientação em função da radiação solar implica
em conforto para a edificação e menores consumos
de energia (MASCARÓ, 1991).
Cartas Solares e Geometria da Insolação
De acordo com Frota; Schiffer (2000), para proteger o edifício da excessiva
radiação, deve-se determinar a posição do Sol para o local em questão e a época
do ano em que se deseja barrar seus raios diretos.
Para que isso possa ser feito deve-se recorrer à geometria da insolação que
possibilitará determinar graficamente os ângulos de incidência do sol em função
da latitude, hora e época do ano.
Fechamentos
Fechamentos opacos
Fechamentos opacos não transmitem radiação solar para o ambiente na
forma de luz, mas transmitem na forma de calor. A transmissão de calor
acontece quando há uma diferença de temperatura entre as superfícies
interior e exterior.
Fechamentos transparentes
A radiação solar incidente no vidro é
absorvida em uma parcela, outra
parcela é refletida e a maioria
restante é transmitida diretamente ao
ambiente interno, causando em
alguns casos o aquecimento
excessivo.
Por permitirem um alto fluxo de
calor, tornam-se vulneráveis à
grande insolação.
Pode-se evitar esse efeito utilizando
vidros com melhores propriedades
refletivas e desempenho térmico,
como é o caso do vidro refletivo
que tem a função de filtrar os raios
solares através da reflexão da
radiação em todas as suas
frequências de forma seletiva,
podendo ser grande aliado do
conforto ambiental e da eficiência
energética, pois além de controlar a
insolação proporciona maior
conforto(CASTRO, 2006).
Dispositivos de Sombreamento
Vários são os tipos de dispositivos de controle da radiação solar ou
quebra-sóis como também são chamados. Além de proteger e
direcionar a luz solar eles podem se tornar elementos arquitetônicos
interessantes. Os brises são os mais utilizados, entretanto existem
outros como toldos, pérgulas, venezianas, etc.
Espécie de galeria, para passear, construída em forma de
ramada.
Passeio ou abrigo, em jardins, feito de duas séries.
De colunas paralelas e que serve de suporte a
plantas trepadeiras.
VENTILAÇÃO
A ventilação nos espaços arquitetônicos pode ser
produzida por meios mecânicos (ventiladores,
exaustores etc.), também conhecida como ventilação
mecânica; e por meios naturais, sendo denominada
ventilação natural.
A ventilação natural pode ser usada com três finalidades
complementares:
• .Manter a qualidade do ar nos ambientes internos;
• .Remover a carga térmica adquirida pela edificação, em decorrência dos
ganhos de calor externos e internos;
• .Promover o resfriamento fisiológico dos usuários.
Ventilação para manutenção da qualidade do ar nos
ambientes.
A manutenção da qualidade do ar nos ambientes
internos e obtida através da adequada renovação do ar
de tais espaços,. conforme determina a NBR 15.220-3:
2005 (ABNT, 2005).
Ventilação para resfriamento das edificações
Uma das finalidades da ventilação e resfriar o edifício
propriamente dito, retirando a carga térmica absorvida
pelas construções em decorrência da exposição do edifício
a radiação solar, assim como dos ganhos térmicos
produzidos no interior das edificações (devido a presença
dos usuários, existência de equipamentos elétricos, de
iluminação artificial, etc).
Ventilação para resfriamento dos usuários
Tal resfriamento refere-se ao efeito refrescante
provocado pela evaporação do suor da pele e pelas
trocas de calor por convecção, que ocorrem quando o
fluxo de ar entra em contato com o corpo humano
(ASHLEY; SHERMAN, 1984).
O vento pode se tornar indesejavel quando a
temperatura do ar estiver acima de 34°C (BOWEN,
1981).
Camada limite urbana
Quando uma corrente livre choca-se
com a aresta de um obstáculo, a
aerodinâmica que governa o
escoamento, faz com que este se
separe do obstáculo.
O escoamento torna-se instável e uma
camada limite e gerada. Dependendo
da geometria, do obstáculo, a camada
limite encosta-se ou afasta-se
Para ventilar bem o espaço as posições de portas e janelas tem papel
fundamental.
As aberturas que estiverem na direção do vento predominante farão
com que a ventilação seja muito mais eficiente.
A ventilação cruzada acontece quando o ar entra no comodo e sai por uma
outra abertura. Conseguimos perceber a ventilação cruzada facilmente, ela
forma uma corrente de ar constante.
Uma maneira eficiente de evitar o calor no interior da casa é fazer aberturas no teto
ou na parte superior das paredes. Isso funciona porque o ar quente tende a subir
e quando encontra uma abertura ele é expulsado do ambiente, funciona da mesma
forma que uma chaminé.
Para uma edificação ser energeticamente eficiente a iluminação deve permitir
reduzir ou substituir a iluminação artificial. No entanto, grandes aberturas
podem aumentar o calor, com a entrada excessiva de radiação solar,
principalmente no nosso clima tropical.
Fatores que fazem a diferença na iluminação natural de
um espaço:
A)O tamanho da janela, uma regra simples para determinar a
medida mínima de uma esquadria é :
 Para iluminação, a esquadria deve ter no mínimo 15% da área do ambiente.
 Para ventilação, a esquadria deve ter no mínimo 8% da área do ambiente.
B)A forma do cômodo: um quarto com pouca profundidade receberá mais luz que
um cômodo profundo.
C) A orientação da casa, no nosso hemisfério sul as casas voltadas para o norte
recebem mais luz.
C) O reflexo do sol dentro e fora da casa, a luz solar pode refletir em um chão de
concreto fora da casa e entrar no quarto ou a luz pode ser absorvida em um piso de
grama.
As cores claras refletem muito mais que as cores escuras.
Quando não é possível iluminar fazendo aberturas nas paredes uma alternativa é
usar a iluminação ZENITAL.
Iluminação zenital é uma técnica bastante utilizada com a intenção de fazer com que
a luz natural penetre no ambiente através de pequenas ou grandes aberturas criadas
na cobertura de uma edificação.
Vantagens: Oferece maior uniformidade e iluminação sobre o local. A ventilação do
espaço ocorre naturalmente pela facilidade de propiciar o efeito chaminé.
Desvantagens: É mais complicada a manutenção em relação à janelas.
Há uma dificuldade maior para proteger os objetos da luz solar e da ventilação.
SHEDS
O shed é muito utilizado em fábricas, especialmente quando não é possível obter
luz lateral, ou está deficiente pela excessiva largura do corpo do edifício.
Caracteriza-se por telhados em forma de dentes de serra (faces de pouca
inclinação alternadas com outras quase verticais). Essas últimas são envidraçadas.
LANTERNINS
O lanternim, abertura na parte superior do telhado, ideal
para se conseguir boa ventilação, já que, permite a
renovação contínua do ar.
CLARABÓIAS
Clarabóia: Esta tipologia requer maior manutenção devido à posição mais
horizontal da superfície iluminante. Deve-se ter cautela quanto à questão
térmica, pois essas podem promover um aumento desagradável da
temperatura do ambiente construído.
ÁTRIO
Átrio é o espaço central de uma edificação, aberto na
cobertura muito utilizado como estratégia de iluminação
para captação de luz em edifícios com múltiplos
andares.
As frações que representam as relações entre as áreas dos
pisos e de esquadrias são mínimas.
Para cálculo de janela de banheiro, As janelas devem ter no
mínimo 1/6 da área do piso.
Os vãos de janelas deverão ter:
A. DORMITÓRIOS (local de permanência prolongada, noturna)
As áreas das aberturas não deverá ser inferior a 1/5 da área do piso,quando
derem para áreas abertas ou diretamente para o exterior.
Pôr exemplo: uma sala de 2,50 m x 4,80 m, tem 12,00 m², logo não poderá
ter janelas cuja área seja menor que 1/5 de 12,00 m², ou seja 2,40 m².
II. SALAS DE ESTAR, REFEITÓRIOS, COPA, COZINHA,
BANHEIRO, WC etc. ( local de permanência transitória
diurna )
A área das aberturas não deverá ser inferior a 1/6 da área
do piso de cada compartimento quando derem para áreas
abertas ou diretamente para o exterior.
Pôr exemplo: uma cozinha de 2,00 m x 3,00 m, tem 6,00
m², logo não poderá ter janelas cuja área seja menor que
1/6 de 6,00 m², ou seja 1,00 m².
III. Em hipótese alguma serão permitidas aberturas destinadas a ventilar e iluminar
compartimentos com menos de:
 1,20 m2 para áreas de utilização prolongada
 0,60 m2 para áreas de utilização transitória
IV. As janelas devem, se possível, ficar situadas no centro das paredes,
por uma questão de equilíbrio na composição interior.
V. Quando houver mais de uma janela em uma mesma parede, a distância
recomendável entre elas deve ser menor ou igual a ¼ (um quarto) da largura da
janela, a fim de que a iluminação se torne uniforme.
VI. Com janelas altas consegue-se iluminar melhor as partes mais afastadas da
abertura.
VII. - A iluminação e ventilação por meio de clarabóias serão toleradas em
compartimentos destinados a escadas, copa, despensa, oficina, e armazém para
depósito, desde que a área de iluminação e ventilação efetiva seja igual à metade da
área total do compartimento.
- Quando houver mais de uma janela em uma mesma parede, a distância
recomendável entre elas deve ser menor ou igual a ¼ (um quarto) da
largura da janela, a fim de que a iluminação se torne uniforme.
1- Um quarto tem ( 3.00 x 4.00 ) m , possui pé direito de
2.80 m . Calcular a área de iluminação e ventilação
mínima, sabendo - se que a altura máxima da janela
deverá ser a mesma da altura da porta ( 0.80 x 2.10 )m.
2- Calcular as aberturas de iluminação e ventilação
segundo o m² dos cômodos da casa
a) Cozinha = 5,28 m²
b) Sala = 12,8 m²
c) Quarto1= 7.69 m²
d) Quarto1= 10.69 m²
e) Banheiro = 2.58 m²
Como projetar uma casa?
Concepção do espaço arquitetônicos, levando em consideração os
graus de privacidade e segurança adequados às atividades exercidas
por cada pessoa, ou grupo de pessoas, dentro da habitação
Lei Nº 07427 CÓDIGO DE
URBANISMO E OBRAS
Tradicionalmente, em termos de habitação,
observamos que a configuração espacial se dá
através da utilização de malhas prismáticas, que
partem o espaço para gerar casas e edifícios e os
repartem, para gerar os ambientes habitáveis.
Ao construir o ideal é setorizar os
ambientes, dividindo-os em social, serviço e
privado.
Corredores
Art. 264. A largura mínima dos
corredores internos será de noventa
centímetros (0,90m).
único. Quando os corredores tiverem
mais de dez metros (10,00m) de
comprimento deverão receber luz
direta e ter garantida ventilação
permanente.
Art. 266. O pé direito mínimo para
corredores será de dois metros e
quarenta centímetros (2,40m).
Das salas e dormitórios
Art. 267. Nos edifícios residenciais e comerciais, os quartos e as salas
deverão ter:
I - área mínima de oito metros quadrados (8,00m²);
II - forma tal que permita traçar em seu piso um círculo com raio
mínimo de um metro e vinte centímetros (1,20m);
III - pé direito mínimo de dois metros e sessenta centímetros (2,60m).
§ 3º Para cada grupo de dois (2) dormitórios
em uma habitação, poderá ser tolerado um
outro com área mínima de cinco metros
quadrados (5,00m²) com forma tal que
permita a inscrição de um círculo de raio
mínimo de um metro (1,00m),
§ 4º Todos os dormitórios deverão ter
aberturas exteriores providas de venezianas
ou de dispositivos próprios para assegurar a
renovação de ar.
cozinha
Art. 268. As cozinhas deverão, quanto
às dimensões, área e forma satisfazer
às seguintes condições:
I - ter área mínima de quatro metros
quadrados (4,00m²);
II - ter forma tal que permita traçar em
seu piso um círculo de raio mínimo de
oitenta centímetros (0,80m);
III - ter o pé direito mínimo de dois
metros e quarenta centímetros
(2,40m).
Art. 269. Nos apartamentos
que dispuserem de apenas
uma sala, um dormitório e
banheiro, será permitida a
existência de um
compartimento destinado à
cozinha (kitnet), com área
mínima de trás metros
quadrados (3,00m²).
Art. 270. As cozinhas deverão ainda satisfazer às seguintes condições
peculiares:
I - não terem comunicação direta com compartimentos que possam
servir como dormitórios, bem como WC e banheiros;
II - o piso deverá ser liso, impermeável, incombustível e dotado de ralo,
de modo a permitir fácil lavagem;
III - as paredes deverão ser revestidas de azulejos ou material
equivalente até a altura mínima de um metro e cinqüenta centímetros
(1,50m);
IV - o forro será de material incombustível;
DICAS
Art. 271. As copas, quanto às dimensões, áreas e forma, deverão
satisfazer às seguintes condições:
I - ter área mínima de quatro metros quadrados (4,00m²);
II - ter forma tal que permita traçar um círculo de raio mínimo igual a
oitenta centímetros (0,80m);
III - ter o pé direito mínimo de dois metros e quarenta centímetros
(2,40m).
Copa
Art. 272. As despensas deverão observar as seguintes condições:
I - ter área mínima de dois metros quadrados (2,00m²);
II - ter forma tal que permita traçar-se um círculo com quarenta
centímetros (0,40m) de raio mínimo;
III - no caso de dimensões menores, a despensa deverá ter
obrigatoriamente, as características de um armário, e, em caso de
dimensões maiores, devera satisfazer às condições de copa;
IV - a despensa não poderá ter comunicação direta com os dormitórios e
os WC.
Art. 273. Os banheiros, WC e mictórios
§ 1º Será tolerado nos compartimentos de que trata este artigo, o pé
direito mínimo de dois metros e vinte e cinco centímetros (2,25m).
§ 2º Será tolerada a comunicação direta dos banheiros e WC com os
compartimentos dormitórios quando se destinarem ao uso exclusivo
dos moradores destas compartimentos.
Das garagens e depósitos
Art. 274. As garagens, em residências, deverão satisfazer às seguintes condições:
I - pé direito mínimo de dois metros e vinte e cinco
centímetros (2,25m);
II - não ter comunicação com dormitórios;
III - ter o piso revestido de camada resistente, lisa e impermeável;
IV - ser dotadas de abertura que garantam a ventilação permanente.
Dos tanques de lavagem
Art. 299. Os tanques de lavagem, deverão ser colocados debaixo de
abrigo que proteja contra o sol as pessoas que deles se utilizarem, ser
providos de água corrente e de ralo convenientemente ligado à rede
de esgotos.
Art. 300. Não havendo canalização de esgotos, os tanques deverão
escoar para sumidouro, não sendo permitida sua descarga nas fossas
biológicas.
Art. 301. Os tanques deverão ser perfeitamente impermeabilizados.
1) Para os compartimentos de área superior a 100,00m² (cem metros
quadrados) o pé direito mínimo será de 3.00m (três metros).
2) Nos estacionamentos internos, deverão ser preservadas vagas
para veículos de portadores de deficiência de locomoção, de
acordo com a seguinte proporção:
I - de 11 (onze) a 100 (cem) vagas .....01 vaga;
II - acima de 100 (cem) vagas ..........1% (um por cento) do total das
vagas
Toda edificação, com área igual ou superior a 1.000m2 (um mil metros
quadrados), deverá conter, em lugar de destaque, obra de arte executada em
escultura, pintura, mural ou relevo escultórico.
Será de inteira responsabilidade do autor do projeto, a exatidão da indicação de
todos os elementos apresentados como existentes, nas plantas submetidas à
aprovação.
Art. 189. Os projetos que estiverem em desacordo com as normas legais e
regulamentares pertinentes, contiverem erros ou estiverem incompletos, não
serão aceitos, devendo a Prefeitura comunicar aos interessados a norma legal ou
regulamentar infringida, os erros ou omissões constatados, dando-lhes prazo para
fazer as correções necessárias.
Parágrafo Único. Esgotado o prazo referido no "caput" deste artigo, sem que
sejam feitas as devidas correções, a Prefeitura indeferirá os projetos, devolvendo-
os aos interessados.
Art. 190. Aprovado o projeto, poderá ser requerido o alvará de construção, até 12
(doze) meses, após a data de sua aprovação
Pisos e
Revestimentos
Circulação Vertical:
Escadas
A escada é um elemento arquitetônico que visa proporcionar a
circulação
vertical entre dois ou mais pisos de diferentes níveis. Devem-se
considerar no projeto de uma escada os seguintes elementos:
degrau, piso, espelho, bocel, corrimão, montante, guarda-corpo,
lanço, patamar e largura.
a) Degrau é o conjunto de dois elementos: piso e espelho.
b) O lanço de uma escada é uma sequência ininterrupta de
degraus.
c) O guarda-corpo é formado pelos montantes e corrimão.
Recomenda-se que a altura do corrimão varie entre 80 e 92
cm.
d) O bocel é a borda saliente do degrau (mínimo: 1,5 cm e
máximo: 2,5 cm).
e) O patamar é um trecho horizontal para descanso intermediário.
As escadas podem ser soltas ou engastadas. A escada engastada é a que
se encontra entre duas paredes paralelas. Em relação à forma, as escadas
podem ser de lanço reto, curvo ou misto
A escada helicoidal (ou caracol) é
um tipo de escada curva que se
desenvolve em hélice em torno de
um eixo. O vão central de uma
escada helicoidal é chamado de
bomba. Quando o núcleo central
for maciço, ele recebe o nome de
pião.
Dimensões
a) Largura da escada
Segundo Neufert (2004), para a passagem de uma pessoa, recomenda-se a
largura de 80 cm entre corrimãos, para a passagem de duas pessoas, 1,00 m
a 1,25 m, e para a passagem de três pessoas: 1,87 m.
b) Dimensão dos degraus
A altura ideal do espelho de uma escada é igual a 18 cm. Recomenda-se que
os espelhos tenham altura mínima de 17 cm e máxima de 19 cm. A largura
ideal do piso varia entre 25 e 35 cm. Recomenda-se que os pisos tenham
largura mínima de 25 cm e máxima de 30 cm.
As portas que abrem sobre o patamar não devem ocupar a
superfície útil do mesmo.
As escadas ainda deverão ser dispostas, de tal forma que
assegurem a passagem com altura livre igual ou superior a
2,00 m.
As escadas de uso comum ou coletivo terão obrigatoriamente:
Corrimãos de ambos os lados, obedecidos os requisitos seguintes:
a) Altura constante, situada entre 0,80 m e 0,92 m, acima do nível da borda do
piso dos degraus.
b) Serão fixados pela sua face inferior.
c) Estarão afastados das paredes no mínimo 4 cm.
d) Largura máxima de 6 cm
Após o cálculo de NE e NP, utiliza-se a fórmula de Blodell (Equação 7.2) para
determinar a largura dos pisos.
CÁLCULO DE ESCADAS
Quantidade de degraus
Deve-se considerar:
• Altura do pé-direito;
• Espessura do piso superior (laje).
Etapa 1: Saber medida de Piso a Piso
Soma-se a altura do pé-direito + a espessura da laje do
piso superior = piso-à-piso
Etapa 2:
Divide-se o resultado encontrado por 0,18 m (altura
máxima permitida para espelho)
Por exemplo, considerando:
Altura do pé-direito = 2,70 m
Espessura da laje do piso superior = 0,10 m
A) Etapa 1: 2,70 m + 0,10 m = 2,80 m (piso-à-piso)
B) Etapa2:
DEGRAUS= 2,80 m : 0,18 m (máximo permitido para h) =
15,5 (arredondar SEMPRE para mais) = 16 degraus
ESPELHO = 2,80 m (piso-à-piso) : 16 degraus = 0,175m
(NUNCA arredondar esse valor) = h (altura do espelho)
C) Etapa 3:
Calcula-se em seguida, pela fórmula de Blondel, a largura
do piso do degrau (p).
2H + P = 0,64 M
Onde:
h = altura do espelho
P = piso, pista ou passo
0,64 = constante de Blondel
2 x 0,175 + p = 0,64
0,356 + p = 0,64
p = 0,64 – 0,356
p = 0,284 m
Finalizando temos uma escada com:
DEGRAUS : 16
ESPELHO (h) = 0,178 m
PISO (p) = 0,284 m
Telhado
Entende-se por cobertura a parte
superior da edificação, protetora das
intempéries, constituída por um elemento
de suporte resistente (laje, estrutura de
madeira, estrutura metálica) e conjunto de
componentes com função de vedação
(telhado), podendo apresentar ainda
isolação térmica, acústica, forro e
impermeabilização.
SUPERFÍCIES: PLANAS / CURVAS
SUPERFÍCIES PLANAS
FONTE: FAZFACIL 2013
SUPERFÍCIES TELHADO
Cerâmico
Fibrocimento
Vidro
Telhado Fotovoltaico
Telhado Verde
As coberturas compõe-se dos seguintes elementos:
- A estrutura: é o elemento de apoio da cobertura, que
pode ser: de madeira, metálica, etc...
- As telhas: é o elemento de proteção, que pode ser:
cerâmico, de fibrocimento, alumínio, de chapa
galvanizada, etc...
- Os condutores: são para o escoamento conveniente
das águas de chuva e constituem se de: calhas, coletores,
rufos e rincões, são de chapas galvanizadas de PVC
A tesoura é o elemento estrutural
principal dos telhados.
As tesouras podem estar assentadas
sobre a laje, sobre as paredes
externas com uma cinta de
coroamento de concreto (berço) ou
sobre uma peça de madeira
(contrafrechal).
As dimensões limites usuais em estruturas de madeira de lei são:
a) vão = 10 m;
b) distância entre tesouras = 3,50 m;
c) distância entre terças = 2,50 m e entre caibros = 0,50 m.
Os telhados são constituídos por linhas (vincos) que
lhes confere as diversas formas As principais linhas
são:
- cumeeiras
- espigões
- águas-furtadas ou rincões
Os telhados são formados pelas telhas, estrutura e sistema de escoamento
de águas pluviais (calhas e condutores). Cada plano do telhado é denominado
água do telhado. Conforme o tipo e o número de águas, os telhados
classificam-se em:
Declividade
A declividade ou inclinação da cobertura pode ser expressa em percentagem;
ex.: i = 30%. Os planos do telhado têm inclinações iguais e sua declividade
depende do tipo da telha. A altura do telhado (h) é calculada considerando
a declividade e a metade do vão (L/2) a ser coberto.
A projeção da marquise
sobre o passeio avance,
no máximo, até 2/3 (dois
terços) da sua largura e,
em qualquer caso, não
exceda 3.00m (três
metros)
Tiverem altura
mínima de 2,80m
(dois metros e oitenta
centímetros) acima
de qualquer ponto do
meio fio;
As águas do telhado ou os panos, tem seu caimento ou
inclinação de acordo com o tipo de telha utilizada.
Calculo de caimento de telhado.
a)Etapa 1- Assim, sempre que for construir um telhado, ou
reformar um telhado que tenha a substituição das telhas, ou
projetar um telhado e for especificar a inclinação, verifique as
inclinações recomendadas pelo fabricante da telha.
b)A inclinação dos telhados é medida em porcentagem ou
percentual. Estamos acostumados a ouvir: “O telhado tem
inclinação de 10%” ou “O telhado tem inclinação de 30%”.
0% é igual a 10/100, ou, 10 dividido por 100. Colocando-se a
unidade centímetro (cm), temos:
10% = 10cm/100cm ou seja: a cada 100cm (1 metro) na
horizontal, o telhado sobe 10cm na vertical, vejam a figura:
O mesmo raciocínio serve para o telhado com 30% de inclinação:
30% é igual a 30/100, ou, 30 dividido por 100. Colocando-se a
unidade centímetro (cm), temos:
30% = 30cm/100cm ou seja: a cada 100cm (1 metro) na horizontal,
o telhado sobe 30cm na vertical
Calcular a altura da cumeeira de um telhado duas águas com 8,0 metros
de largura ( beiral + largura do prédio)e inclinação de 30%, indicada pelo
fabricante da telha.
Passo 1: Se o telhado terá 8,0m de largura e é duas águas, sua cumeeira
estará no meio, a 4,0m da largura;
Passo 2: Se o telhado tem inclinação de 30% = 30/100 = 30cm de altura a
cada 1,0m de largura, logo, a cada 4,0 de largura temos: 120cm nos 4,0m
de largura.
Resposta: a cumeeira estará a uma altura de 120cm ou 1,20m
9
Dados:
Beiral de 0.50 m
Vão Total: 9 m
Escolher tipo de telha: ?
Ergonomia
O que é Ergonomia ?
Etimologia:
ERGOS = TRABALHO
NOMOS = LEI, REGRA
"Conjunto de conhecimentos
científicos relativos ao homem e necessários
para conceber as ferramentas, as máquinas e
os dispositivos que podem ser utilizados com o
máximo de conforto, segurança e eficiência”
Alain Wisner
“ A ergonomia é o estudo do relacionamento entre o
homem e o seu trabalho, equipamento e ambiente, e
particularmente a aplicação dos conhecimentos de
anatomia, fisiologia e psicologia na solução surgida
neste relacionamento”.
Conceito da Ergonomics Research Society
“A ergonomia é o estudo da adaptação do
trabalho às características fisiológicas e
psicológicas do ser humano”.
Conceito da Associação Brasileira de Ergonomia
(ABERGO)
Através dos problemas e relações do
homem com a máquina; a relação do
homem com o ambiente físico de
trabalho; e a produtividade desejada a
fim de que o homem produza cada vez
mais, fazem da ergonomia um termo
relevante visando promover
melhoramentos quanto às respostas
motoras, conforto, fadiga, esforço e bem-
estar.
Em 1946 o arquiteto Le Corbusier, dentro dos mesmos princípios de Vitruvio,
cria o modelo antropométrico conhecido como “O modulo” com dimensões
para a escala humana, aplicável universalmente na arquitetura. Em seu
trabalho, o arquiteto afirma que a natureza é a matemática.
Objetivo da Ergonomia
a) Adaptar o trabalho ao homem (não o contrário)
a) Estuda o complexo formado pelo operador humano e seu trabalho
Abordagem Ergonômica
Analisa as exigências das tarefas e os diferentes fatores
que influenciam a RELAÇÃO: Homem x trabalho
Analisa as exigências das tarefas e os diferentes fatores
que influenciam a RELAÇÃO:
HOMEM X TRABALHO
Abordagem Ergonômica
Norma Regulamentadora
NR 17 - ERGONOMIA
(Portaria 3.751/90): (Portaria 3.751/90)
A ergonomia é a aplicação dos conhecimentos científicos relativos ao
homem e necessários para conceber instrumentos, máquina e dispositivos
que possam ser utilizados pelo maior numero de pessoas, com o máximo
de conforto, segurança e eficácia. As condições ambientais como
dimensão, iluminação, ventilação, ruídos e equipamentos interferem
diretamente nos hábitos dos usuários da residência.
Abordagem Ergonômica
Considera as capacidades humanas e seus limites:
 capacidade física;
 força muscular;
 dimensões corporais;
 possibilidades de interpretação das informações pelo
aparelho sensorial (visão, audição);
 capacidade de tratamento das informações em
termos de rapidez e de complexidade.
No planejamento de interiores , a ergonomia pode ser aplicada nos
seguintes aspectos:
A - Iluminação
- Para evitar reflexos, as superfícies de trabalho, paredes e pisos,
devem ser foscas e o monitor deve possuir uma tela anti-reflexiva. Evite
posicionar o computador perto de janelas e use luminárias com
proteção adequada.
B - Cores
- Equilibre as luminâncias usando cores suaves em tons mate. Os
coeficientes de reflexão das superfícies do ambiente devem estar em
torno de: 80% para o teto; 15 a 20% para o piso; 60% para a parede
(parte alta); 40% para as divisórias, para a parede (parte baixa) e para o
mobiliário.
C - Temperatura
- Como regra geral, temperaturas confortáveis, para ambientes
informatizados, são entre 20 e 22 graus centígrados, no inverno e entre 25 e
26 graus centígrados no verão (com níveis de umidade entre 40 a 60%).
D - Acústica
- É recomendável para ambientes de trabalho em que exista solicitação
intelectual e atenção constantes, índices de pressão sonora inferiores a 65
dB(A). Por esse motivo recomenda-se o adequado tratamento do teto e
paredes, através de materiais acústicos e a adoção de divisórias
especiais.
E - Humanização do ambiente
- Sempre que possível humanize o ambiente (plantas, quadros e, quando
possível, som ambiente). Estimule a convivência social entre os
funcionários. Muitas empresas que estão adotando políticas neste sentido
vêm obtendo um aumento significativo de produtividade.
Lembre-se que o processo de socialização é muito importante para a saúde
psíquica de quem irá trabalhar nele.
Para que haja o planejamento da Ergonomia com a Edificação faz
necessário medidas referentes a os usuários.
ANTROPOMETRIA
A antropologia física ou biológica estuda a natureza física do homem,
origem, evolução, estrutura anatômica, processos fisiológicos e as
diferenças raciais das populações antigas e modernas. Nesta situa-se a
com o objetivo de levantar dados das diversas dimensões dos segmentos
corporais.
Uma das grandes aplicabilidade das medidas
antropométricas na ergonomia é no dimensionamento do
Espaço de trabalho.
Define espaço de trabalho como sendo o espaço imaginário
necessário para realizar os movimentos requeridos NO
TRABALHO
DOENÇAS OCUPACIONAIS
Mobiliario
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DESENHO DE ARQUITETURA II_AULA.pdf

  • 2. Estrutura da Disciplina 1- O que é Arquitetura 2- Importância e função da arquitetura 3- Estilos Arquitetônicos – Contexto Histórico geral 4- Estilo Arquitetônico em Pernambuco 5- Antropologia e Arquitetura 6- Etapas de um projeto arquitetônico 7- Fundamentos do zoneamento Urbano 8- Estruturas de Paredes 9- Esquadrias ( portas e janelas) 10- Planejamento de ambientes 11- Escadas 12-Telhados Fonte: http://aprumando.blogspot.com.br/
  • 3. "Para mim, enfim, a qualidade de uma boa arquitetura não depende tanto do talento, mas da formulação correta do problema a ser resolvido." (Alejandro Aravena) Abordagem Geral
  • 4. "Arquitetura é antes de mais nada construção, mas, construção concebida com o propósito primordial de ordenar e organizar o espaço para determinada finalidade e visando a determinada intenção.” COSTA, Lúcio(1940) O que é Arquitetura? Fonte: http://aprumando.blogspot.com.br/
  • 5.
  • 6.
  • 7. O espaço arquitetônico tem como função, não apenas atender as necessidades físicas da população (1), mas, também aos aspectos econômicos(2)e psicológicos (3)de quem os utiliza. Decorre de vários pensamentos, sociedades e culturas, tempo e lugar. 2
  • 8. As formas Arquitetônicas Como consequência dos materiais e processos empregados
  • 9. A habitação é, via de regra, uma estrutura artificial e serve em termos práticos para providenciar abrigo contra intempéries, tais como a chuva, o vento, o calor e o frio; e como refúgio contra ataques de animais (ou de outros seres humanos). Fonte: https://www.youtube.com/watch ?t=21&v=PaPeLBxGfaI
  • 10. Os materiais aplicados nas edificações, ao longo do tempo, comunicaram maneiras diferentes de projetar e construir em cada época, país e região. A técnica construtiva foi sempre um produto direto da manipulação e aplicação dos materiais de construção, geralmente locais. As primeira formas construtivas derivaram das técnicas de amaração, encordoamento, entrançado e tecelagem
  • 11. Arquitetura Vernacular A todo o tipo de arquitetura em que se empregam materiais e recursos do próprio ambiente em que a edificação é construída. Desse modo, ela apresenta caráter local ou regional.
  • 12.
  • 13.
  • 14.
  • 15.
  • 16. Forma de madeira para confecção de um arco de meia volta cerâmico, à moda romana.
  • 17.
  • 18.
  • 19.
  • 20.
  • 21. NOVAS TECNOLOGIAS A revolução Industrial trouxe um novo elenco de materiais. Aço, concreto armado e o Vidro. Desafiando as antigas e grandes arquiteturas de alvenaria de pedra.
  • 22. No período entre guerras surgiu o estilo internacional revolucionando o conceito de arquitetura. O arquiteto Le Corbusier lançou novas idéias: • O esqueleto estrutural; • Terraço jardim; • Planta Livre; • Pilotis; • Modulor ( Proporções do homem relacionado a o espaço ).
  • 23. No século XXI. Surgiram estilos como o pós modernismo, High-tec, construtivismo e desconstrutivismo voltados para os aspectos de conforto ambiental e térmico.
  • 24.
  • 25.
  • 26.
  • 27.
  • 28.
  • 29.
  • 30.
  • 31.
  • 32.
  • 34.
  • 35.
  • 36.
  • 37.
  • 38.
  • 39.
  • 40.
  • 41.
  • 42.
  • 47.
  • 48.
  • 52.
  • 53.
  • 54.
  • 55.
  • 56.
  • 57. Etapas de um projeto arquitetônico
  • 58.
  • 59. 1. Levantamento de dados: O cliente demonstra seus objetivos e necessidades. As características do terreno são estudadas (dimensões, solo, escritura, ventos etc). 2. Estudo preliminar: Através das informações obtidas no "Levantamento de dados", o Desenhista de edificação já tem condições para fazer um esboço inicial do projeto. Deve ser acompanhado de perto pelo cliente, já que trata-se do início da elaboração da planta; antes de continuar o projeto, o técnico nesta fase deve receber a aprovação do cliente.
  • 60.
  • 61. 3. Anteprojeto: Nesta etapa, as dimensões e características da obra serão definidas. Será desenvolvido o projeto com a elaboração da planta-baixa de cada pavimento, contendo informações de cada ambiente, pilares, cálculo das áreas e etc. A volumetria, estrutura, planta de cobertura e instalações gerais serão definidas. O cliente deve aprovar o anteprojeto, para que o arquiteto passe para a próxima etapa.
  • 62. 4. Projeto legal: Nesta etapa, a configuração do projeto deve estar de acordo com as normas indicadas pelos órgãos competentes, com o objetivo de ser aprovada pela prefeitura municipal. 5. Projeto executivo: Muito mais técnico, consiste no desenvolvimento detalhado do anteprojeto. Integra o projeto aos projetos complementares (elétrico, hidráulico, estrutural, telefônico etc), dando plenas condições à execução da obra, conforme o detalhamento do projeto.
  • 63.
  • 64.
  • 65.
  • 66.
  • 67.
  • 68.
  • 70. ISO - Organização Internacional de Normalização. DIN — Deutsches Institut für Normung.O DIN (Instituto Alemão para Normalização) AFNOR - Associação Francesa de Normalização.
  • 71. Alguns padrões ISO foram criados a partir de padrões DIN anteriores, como DIN 476 para tamanhos de papéis, de 1922, que introduziu o tamanho A4, e que foi adoptado como padrão internacional ISO 216 em 1975.
  • 72.
  • 73.
  • 74. Detalhes da legenda consiste de : 1 - título do desenho 2 - número 3 - escala 4 – firma 5 - data e nome 6 - descrição dos componentes e quantidades
  • 75.
  • 76.
  • 77.  Planta(s) baixa(s)  Cortes  Fachadas  Planta de Localização  Planta de Cobertura  Planta de Situação Na representação dos projetos de edificações são utilizados os seguintes desenhos:
  • 79. A Planta baixa é, genericamente, uma vista ortográfica seccional do tipo corte, feita em cada pavimento através de um plano projetante secante horizontal imaginário, posicionado de maneira a seccionar o maior número possível de elementos, normalmente em uma altura entre as vergas das portas e os peitoris das janelas (média 1.50m).
  • 80. Os elementos de uma planta baixa podem ser divididos em: a) Elementos Construtivos: Paredes e elementos estruturais; aberturas (portas, janelas, portões, etc.); pisos e seus componentes (degraus, rampas, escadas, etc.); equipamentos de construção (aparelhos sanitários, armários, lareiras, etc.); aparelhos elétricos de porte (fogões, geladeiras, máquinas de lavar, etc.) e elementos de importância não visíveis (dutos de ventilação, reservatórios, etc.). b) Informações: Nome dos compartimentos, áreas úteis dos compartimentos, níveis, posições dos planos de corte vertical, dimensões das aberturas, cotas, e outras informações.
  • 81.
  • 82. Existem diversos tipos de paredes utilizadas na construção civil, tais como: tijolos, cerâmicas, blocos de cimento, gesso, madeira, cical, alvenaria estrutural, etc. Normalmente são construídas de tijolos cerâmicos assentados e revestidos com argamassa.
  • 83. Normalmente as paredes internas são representadas com espessura de 15 cm , mesmo que na realidade a parede tenha 14 cm ou até menos . Nas parede externas o uso de paredes de 20 cm de espessura é o recomendado mas não brigatório. É no entanto obrigatório o uso de paredes de 20cm de espessura quando esta se situa entre dois vizinhos ( de apartamento , salas comerciais ... ). Paredes baixas (menor do que 1.50m de altura) não são cortadas pelo plano e por consequência são representadas em vista, com linhas de espessura média, conforme exemplo abaixo.
  • 84.
  • 85.
  • 86.
  • 87.
  • 88.
  • 89.
  • 90.
  • 91.
  • 92. Os níveis são representações que indicam a que altura está um determinado pavimento de uma edificação. Mas como começamos a definir os níveis? para isso precisamos começar definindo qual é o nível 0.00, ou seja, de onde estamos começando a contar os desviveis da edificação.
  • 93. uma construção com dois pavimentos, o pavimento térreo terá o nível 0.00 e o pavimento superior terá o nível do pé direito projetado (distância do piso até o teto) mais a espessura da laje. EXEMPLO DE APLICAÇÃO 1
  • 94. Pode acontecer também de o profissional definir que o nível do terreno é o nível 0.00 e neste caso o nível da edificação começa a contar a partir do piso do pavimento térreo, com a espessura da laje EXEMPLO DE APLICAÇÃO 2
  • 95. Dentro da construção podemos ter rebaixos nos pisos do banheiro, varandas e áreas molhadas. Neste caso, temos que indicar em planta e corte esta diferença de nível. Se, por exemplo, temos um banheiro no pavimento térreo e temos um rebaixo de piso na área do box, para que não escape a água, então teremos neste ponto um nível negativo. EXEMPLO DE APLICAÇÃO 3 : Outros modos de representações
  • 96. Já se tivermos o mesmo desnível no pavimento superior temos que descontar do nível do piso os 5cm da área do box EXEMPLO DE APLICAÇÃO 3 : Outros modos de representações
  • 97.
  • 98.
  • 99. • Traçar a projeção do beiral. • Traçar as linhas tracejadas que representam os elementos que estão acima do plano de corte. • Inserir as linhas de cota e cotar. • Escrever os nomes dos compartimentos com a respectiva área e cota de piso. • Fazer as referências para portas e janelas (P1, J1, etc.). • Indicar as linhas de corte, o acesso principal e o norte geográfico. • Escrever o título do desenho e sua escala.
  • 100.
  • 101. Ao término da planta baixa, fazer um quadro com as dimensões das portas e janelas.
  • 102. Planta baixa também pode ser acompanhada por um quadro geral de acabamentos (facultativo) conforme exemplo.
  • 103.
  • 104.
  • 106.
  • 107.
  • 108.
  • 109.
  • 110.
  • 111.
  • 112. Art. 114. Qualquer construção, reforma, reconstrução, demolição, instalação pública ou particular, só poderá ter início depois de expedida pela Prefeitura a licença e o respectivo alvará, e desde que sejam observadas as disposições do presente. Art. 116. A licença para construção, demolição, reforma, modificação ou acréscimo de edifícios ou de suas dependências, instalações industriais ou comerciais, gradis ou balaustradas, estes últimos no alinhamento do logradouro público, só será concedida depois de prévia aprovação dos projetos das referidas
  • 113. Art. 117. Não depende de apresentação e aprovação de projeto a licença para: I - construção de simples cobertas, com área máxima de quinze metros quadrados (15,00m²) desde que fiquem afastadas do alinhamento, no mínimo dez metros (l0m) e satisfaçam às condições de higiene e de segurança; a requerimento de licença indicará a localização e o destino das mesmas; II - construção de muros de alinhamento do logradouro público sendo entretanto, necessários alinhamentos e nivelamento feitos pele Prefeitura; III - consertos de edifícios, quando não descaracterizem os elementos arquitetônicos existentes; IV - pinturas externas de edifícios quando não exigirem andaime e tapume; V - construção de muros divisórios.
  • 114. Art. 134. Se o projeto não estiver completo ou apresentar inexatidões ou equívocos, o interessado será chamado para completá-lo ou corrigi-lo dentro de 20 (vinte) dias. Não o fazendo dentro desse prazo, será o requerimento arquivado. Art. 135. O prazo máximo para a aprovação dos projetos é de vinte (20) dias contados da data da entrada do requerimento na Prefeitura. Se, findo esse prazo o requerimento não houver recebido despacho, o interessado poderá dar início à construção, mediante comunicação à Prefeitura, com obediência aos dispositivos deste Código, sujeitando-se a demolir a que fizer em desacordo com os mesmos.
  • 115. Art. 142. O cancelamento da aprovação de um projeto ou de uma licença para construção dar-se-á automaticamente; I - quando decorridos sessenta (60) dias do despacho que tiver deferido o requerimento da aprovação do projeto ou de licença para construção não tenha sido feito pagamento dos emolumentos e taxas respectivos; II - quando tenha sido expedido o documentado de licença sessenta (60) dias após o prazo fixado para terminação desta licença, se a obra não tiver sido realizada ou tiver sido iniciada e interrompida.
  • 116. Art. 237. As edificações sem estrutura de sustentação em concreto armado ou metálica não poderio termais de dez metros (10,00m) de altura. OUTRAS OBSERVAÇÕES: Os pisos e paredes que estiverem em contato direto com o solo deverão ser impermeabilizados. Os pavimentos acima do solo, que não forem vedados por paredes no seu perímetro. Deverão dispor de guarda-corpo de proteção contra queda com altura mínima de 0.90 cm. Resistentes a impacto e pressões.
  • 117. Não serão aceitas divergências superiores a 5% entre as medidas de escritura e real. Havendo divergência superior a 5% deverá ser apresentado, para a emissão do Alvará de Execução, o título de propriedade retificado nos termos do subitem 3.6.2.2 do COE. Nesse caso poderá ser expedido somente o Alvará de Aprovação.
  • 119. Os materiais mais usados devem ter sua convenção representada, conforme exemplos:
  • 120.
  • 121.
  • 122.
  • 123.
  • 124.
  • 125.
  • 126.
  • 127.
  • 128.
  • 129.
  • 130.
  • 131.
  • 132.
  • 133.
  • 134.
  • 135.
  • 136.
  • 137.
  • 139.
  • 140.
  • 141. O corte resulta da passagem de um plano vertical através da edificação. Em um projeto arquitetônico deverão existir pelo menos dois cortes:
  • 142.
  • 143.
  • 144.
  • 145.
  • 146.
  • 147.
  • 148.
  • 149.
  • 150.
  • 151.
  • 152.
  • 153.
  • 154.
  • 155.
  • 156.
  • 157. Desenhar o embasamento – laje (10 cm); aterro (20 cm); terreno (20 cm) e a fundação (dimensão variável).
  • 158. • Traçar o revestimento da parede. • Desenhar as texturas dos materiais.
  • 159.
  • 160.
  • 161. Onde: N.A. – nível acabado N.O. – nível em osso
  • 162. Fachadas A fachada é a representação gráfica vertical do exterior da edificação. No projeto arquitetônico, deve-se representar pelo menos a fachada principal. As fachadas são desenhadas a partir da planta baixa e do corte. Se a fachada for desenhada na mesma escala da planta e do corte, a partir da planta podem-se obter as medidas horizontais e, a partir do corte, as dimensões verticais.
  • 163. As fachadas são rotuladas em relação aos pontos cardeais (Ex.: fachada sul; fachada norte, etc.).
  • 164.
  • 165.
  • 166.
  • 167.
  • 168. A cobertura e a planta de locação podem estar contidas no mesmo desenho. A planta de cobertura é uma vista obtida olhando-se a edificação de cima para baixo e deve conter a inclinação e sentido de caimento das águas do telhado e a dimensão do beiral. A planta de locação compreende a forma que a edificação é implantada no terreno e deve conter: dimensões do terreno, amarrações do projeto, orientação, calçadas, acessos, áreas cobertas, afastamentos e árvores existentes.
  • 169.
  • 170.
  • 171.
  • 172.
  • 173.
  • 174. Traçado das linhas do telhado Existem vários processos para se determinarem, por construções geométricas, cumeeiras, rincões e espigões de uma cobertura em projeção horizontal. Estudaremos o processo da inscrição do retângulo cujo lado menor é maior do que o lado menor de qualquer outro retângulo inscritível.
  • 175. Determinam-se os retângulos inscritíveis na superfície dada
  • 176. Traçam-se as bissetrizes de todos os ângulos. Resolve-se o retângulo cujo lado menor é o maior possível, em relação aos lados menores dos outros retângulos inscritíveis. A seguir, resolve-se os retângulos menores.
  • 177. No caso da interseção de telhados sobre plantas com ângulos diferentes de 90° entre paredes, os problemas de interseção entre os planos também são resolvidos por meio dos prolongamentos das bissetrizes.
  • 178. AFASTAMENTO: é a menor distância entre duas edificações, ou entre uma edificação e divisórias do lote onde ela se situa.
  • 180.
  • 181. ZONEAMENTO URBANO Caracterizado pela aplicação de um sistema legislativo (normalmente em nível municipal) que procura regular o Uso e ocupação do Solo Urbano Normalmente, as leis de zoneamento restringem o tipo de estrutura a ser construída em um dado local com base em: a) Função: as diferentes zonas limitam uma dada área da cidade para certo tipo de estrutura; b) Taxa de ocupação e Coeficiente de Utilização: diferentes zonas limitam o número de pavimentos que as estruturas a serem construídas podem vir a ter; c) Gabarito: corresponde à limitação efetiva do tamanho das construções (expressa, normalmente, em números absolutos); d) Número de ocupantes: as várias zonas limitam a construção de estruturas baseado no número de habitantes ou trabalhadores a ocupar a área.
  • 182. GABARITO Recife Em Recife, o Plano Diretor foi revisado através da Lei Municipal 17.511/2008, onde foi conceituado o “gabarito de altura” como “a altura máxima permitida, medida a partir da cota de piso fornecida pelo órgão competente até o ponto máximo da edificação, desconsiderando o pavimento restrito à casa de máquinas e reservatórios d'água” (art. 144) e estabelecido o gabarito provisório apenas para o Bairro de Boa Viagem em 48 metros (art. 223)
  • 183. Como consequência desta ausência de restrição no restante do município, podem ser encontrados diversos arranha-céus em Recife com até 136 metros de altura e mais de 40 andares. Como exemplo, os Edifícios Pier Muricio de Nassau e Pier Duarte Coelho, objetos de ação do MPF que questionava a afetação da visibilidade de imóveis de valor histórico da região e a harmonia do conjunto urbano local.
  • 184. A Lei Municipal 18.112/2015 foi sancionada no dia 13/04 (segunda-feira) e prevê o plantio de gramas, hortaliças, arbustos, arbusto e árvores de pequeno porte nas lajes dos edifícios. O objetivo do projeto é aumentar as áreas verdes e diminuir os efeitos do calor, já que um prédio com telhado verde pode chegar a uma temperatura até seis graus mais baixa do que no seu entorno.
  • 185. Telhado verde do Bar Central/Recife.
  • 186.
  • 187. Terraço do Prédio Softex de uma empresa de tecnologia/Recife.
  • 188. Além disso, o projeto de lei prevê a construção de reservatórios para captação de água da chuva, em novos imóveis residenciais e comerciais, com área de solo acima de 500 metros quadrados e que tenha 25% do terreno impermeabilizado. A água da chuva obtida através do reservatório de acúmulo pode ser utilizada para regar as plantas ou lavar calçadas, por exemplo. O reservatório de retardo ajuda a drenagem da cidade, para diminuir alagamentos nas ruas.
  • 189. A prefeitura também sancionou a lei nº 18.111/2015, para ampliar as áreas verdes ao redor de parques e praças. Os novos empreendimentos para terrenos, ao redor de 340 praças e parques de Recife, terão que manter um recuo de dois metros na parte da frente dos edifícios para arborização.
  • 190. Zonas de Ambiente Construído – ZAC Zonas de Ambiente Natural - ZAN LEI Nº 17.511/2008 PROMOVE A REVISÃO DO PLANO DIRETOR DO MUNICÍPIO DO RECIFE. Fonte: https://www.leismunicipais.com.br/plano-diretor-recife-pe.html
  • 191. SUBSEÇÃO I DAS ZONAS DE AMBIENTE CONSTRUÍDO – ZAC As Zonas de Ambiente Construído - ZAC são agrupadas de acordo com as especificidades quanto aos padrões paisagísticos e urbanísticos de ocupação, as potencialidades urbanas de cada área e a intensidade de ocupação desejada.
  • 192. I - Zona de Ambiente Construído de Ocupação Restrita - ZAC Restrita Caracterizada pela presença predominante de relevo acidentado com restrições quanto à ocupação, objetivando adequar a tipologia edilícia à geomorfologia da área. II - Zona de Ambiente Construído de Ocupação Controlada - ZAC Controlada Caracterizada pela ocupação intensiva, pelo comprometimento da infra- estrutura existente, objetivando controlar o seu adensamento. III - Zona de Ambiente Construído de Ocupação Moderada - ZAC Moderada, caracterizada por ocupação diversificada e facilidade de acessos, objetivando moderar a ocupação, com potencialidade para novos padrões de adensamento, observando-se a capacidade das infra-estruturas locais.
  • 193. SUBSEÇÃO II DAS ZONAS DE AMBIENTE NATURAL As Zonas de Ambiente Natural - ZAN encontram-se definidas em função dos cursos e corpos d`água formadores das bacias hidrográficas do Beberibe, do Capibaribe, do Jiquiá, do Jordão e do Tejipió e pela orla marítima, desde a faixa de praia até as águas com 10 metros de profundidade, incluindo os recifes costeiros.
  • 194. I - Zona de Ambiente Natural Beberibe - ZAN Beberibe, composta por cursos e corpos d`água formadores da bacia hidrográfica do Rio Beberibe, caracterizada pela concentração da Mata Atlântica e de seus ecossistemas associados e pela presença de nascentes, mananciais, sítios, granjas e chácaras e de áreas potenciais para implantação de parques públicos urbanos; II - Zona de Ambiente Natural Capibaribe - ZAN Capibaribe, composta pelos cursos e corpos d`água formadores da bacia hidrográfica do Rio Capibaribe, caracterizada pela concentração da Mata Atlântica e de seus ecossistemas associados e pelos parques públicos urbanos;
  • 195. III - Zona de Ambiente Natural Tejipió - ZAN Tejipió, composta por cursos e corpos d`água formadores da bacia hidrográfica do Rio Tejipió, caracterizada pela concentração da Mata Atlântica e de seus ecossistemas associados e pela presença de áreas potenciais para implantação de parques públicos urbanos; IV - Zona de Ambiente Natural Orla - ZAN Orla, composta pela faixa litorânea, que vai do eixo das avenidas Boa Viagem e Brasília Formosa até as águas com 10 metros de profundidade, incluindo os recifes costeiros, situada entre o limite do município de Jaboatão dos Guararapes e o município de Olinda e caracterizada pela faixa de praia, incluindo as ocupações ribeirinhas e os imóveis de preservação histórica existentes nas margens das Bacias do Pina, Portuária e de Santo Amaro.
  • 196. SUBSEÇÃO III DAS ZONAS ESPECIAIS, IMÓVEIS ESPECIAIS E UNIDADES PROTEGIDAS I - Zonas Especiais de Interesse Social - ZEIS; II - Zonas Especiais de Preservação do Patrimônio Histórico-Cultural - ZEPH; III - Zonas Especiais de Dinamização Econômica - ZEDE; e IV - Zona Especial do Aeroporto – ZEA.
  • 197. DOS PARÂMETROS URBANÍSTICOS O Plano Diretor do Recife, em função da diversidade das Zonas, estabelece os seguintes parâmetros urbanísticos reguladores da ocupação do solo: I - coeficientes de utilização; II - gabarito de altura; III - taxa de solo natural; e IV - afastamentos.
  • 198. n = Número de pavimentos; Af = Afastamento frontal; Al = Afastamento lateral; Afi = Afastamento frontal inicial; Ali = Afastamento lateral inicial; e, Afu = Afastamento de fundos. AFASTAMENTOS
  • 199. II - Relativamente aos afastamentos das edificações, adotar-se-ão as seguintes fórmulas: a) para ZAC Controlada: 1. Af = Afi + (n-3) 0,25; 2. Al = Ali + (n-3) 0,35; 3. Afu = Al. b) para as demais Zonas do Ambiente Construído - ZAC, Zonas do Ambiente Natural - ZAN e Zonas Especiais - ZE, exceto ZEIS: 1. Af = Afi + (n-4) 0,25; 2. Al = Ali + (n-4) 0,25; 3. Afu = Al. Para a ZAC Controlada: 1. Afi = 7,00 m; 2. Ali = 3,00 m; 3. Afu = Al. Para as demais Zonas do Ambiente Construído - ZAC, Zonas do Ambiente Natrural - ZAN e Zonas Especiais - ZE, exceto ZEIS: 1. Afi = 5,00 m; 2. Ali = 3,00 m; 3. Afu = Al
  • 200.
  • 201. - Coeficiente de Utilização Mínimo: determina a área mínima de construção para se estabelecerem as condições de aplicação dos instrumentos urbanísticos do parcelamento, edificação ou utilização compulsórios, do IPTU progressivo no tempo e da desapropriação com pagamento em títulos da dívida pública. II - Coeficiente de Utilização Permanente: é o índice que determina a área de construção que permanecerá vinculada ao imóvel, para assegurar o exercício do direito de uso da propriedade, e que não poderá ser objeto de Transferência do Direito de Construir; III - Coeficiente de Utilização Básico: é o índice que determina a área de construção permitida para cada zona da cidade, sem acréscimos decorrentes de importação de potenciais através da Transferência do Direito de Construir ou da Outorga Onerosa; IV - Coeficiente de Utilização de Exportação: é o índice que determina a parcela do coeficiente de utilização básico que pode ser exportada, mediante a Transferência do Direito de Construir; V - Coeficiente de Utilização de Importação: é o índice que, acima do coeficiente de utilização básico, determina a área máxima de construção a ser adquirida através da Transferência do Direito de Construir ou através da Outorga Onerosa; VI - Coeficiente de Utilização Máximo: é o índice que determina a área total de construção permitida em cada zona da cidade, sendo o resultado do somatório entre o coeficiente básico e as áreas de construção, acrescidas a partir da transferência do direito de construir e da outorga onerosa;
  • 202. DESMEMBRAMENTO DE LOTE Lei 6766 Dispõe sobre o Parcelamento do Solo Urbano e dá outras Providências.
  • 203. O parcelamento do solo urbano poderá ser feito mediante loteamento ou desmembramento, observadas as disposições desta Lei e as das legislações estaduais e municipais pertinentes.
  • 204. § 1º - Considera-se loteamento a subdivisão de gleba em lotes destinados a edificação, com abertura de novas vias de circulação, de logradouros públicos ou prolongamento, modificação ou ampliação das vias existentes.
  • 205. § 2º- considera-se desmembramento a subdivisão de gleba em lotes destinados a edificação, com aproveitamento do sistema viário existente, desde que não implique na abertura de novas vias e logradouros públicos, nem no prolongamento, modificação ou ampliação dos já existentes.
  • 206. Os lotes terão área mínima de 125m² (cento e vinte e cinco metros quadrados) e frente mínima de 5 (cinco) metros, salvo quando o loteamento se destinar a urbanização específica ou edificação de conjuntos habitacionais de interesse social, previamente aprovados pelos órgãos públicos competentes;
  • 207. Ao longo das águas correntes e dormentes e das faixas de domínio público das rodovias e ferrovias, será obrigatória a reserva de uma faixa não-edificável de 15 (quinze) metros de cada lado, salvo maiores exigências da legislação específica;
  • 208. ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA - EIV Empreendimentos de impacto são aqueles, públicos ou privados, que podem causar impacto no ambiente natural ou construído, sobrecarga na capacidade de atendimento da infra-estrutura básica, na mobilidade urbana ou ter repercussão ambiental significativa.
  • 209.
  • 210. I - as edificações não-habitacionais situadas em terrenos com área igual ou superior a 2,0 ha (dois hectare) ou com área construída igual ou superior a 15.000 m² (quinze mil metros quadrados); II - as edificações habitacionais situadas em terrenos com área igual ou superior a 3,0 ha (três hectares) ou cuja área construída ultrapasse 20.000 m2 (vinte mil metros quadrados); III - as escolas de qualquer modalidade, colégios, universidades e templos religiosos em terrenos acima de 1.000m2 (mil metros quadrados), mesmo que não se enquadrem nas condições do inciso I; e, IV - os usos que, por sua natureza ou condições, requeiram análise ou tratamento específico por parte do Poder Executivo Municipal, conforme dispuser a Lei de Uso e Ocupação do Solo.
  • 211. a) shopping center; b) centrais de cargas; c) centrais de abastecimento; d) estações de tratamento de água e esgoto; e) estações de energia elétrica e similares; f) terminais de transportes rodoviários, ferroviários e aeroviários; g) garagens de veículos de transportes de passageiros; h) transportadoras; i) terminais de carga; j) centros de diversões; k) cemitérios; l) necrotérios; m) matadouros, abatedouros e similares;
  • 212. n) presídios; o) quartéis; p) aterros sanitários e usinas de reciclagem de resíduos sólidos; q) autódromos, hipódromos e similares; r) estádios esportivos; s) Corpo de Bombeiros; t) jardim zoológico, jardim botânico e similares; u) hipermercados; v) centro cultural e academias para a prática de esportes; w) depósitos de inflamáveis, tóxicos e similares; e, x) teatros, casas de espetáculos, cinemas e similares.
  • 213. O Estudo de Impacto de Vizinhança deverá analisar os efeitos positivos e negativos do empreendimento ou atividade quanto à qualidade de vida da população residente na área e em suas proximidades, incluindo, de acordo com o nível de impacto, a análise das seguintes questões: I - meio ambiente; II - sistema de transportes; III - sistema de circulação; IV - infra-estrutura básica; V - estrutura sócio-econômica; VI - uso e ocupação do solo; VII - adensamento populacional;
  • 214.
  • 215.
  • 216.
  • 217.
  • 218. VIII - equipamentos urbanos e comunitários; IX - valorização imobiliária; X - ventilação e iluminação; I - paisagem urbana e patrimônio natural e cultural; XII - definição das medidas mitigadoras dos impactos negativos, bem como daquelas potencializadoras dos impactos positivos; XIII - impactos do empreendimento no sistema de saneamento e abastecimento de água; e, XIV - proteção acústica e outros procedimentos que minimizem incômodos da atividade à vizinhança;
  • 219. A planta de situação visa situar a edificação na cidade, pela localização do lote em relação aos lotes vizinhos e logradouros públicos. Esse desenho deve conter: o norte geográfico, os nomes dos logradouros públicos, as dimensões do lote, o número do lote, as curvas de nível, as cotas de localização da edificação dentro do lote e as cotas de ruas e avenidas.
  • 220.
  • 221.
  • 222.
  • 223.
  • 224. Faixa exclusiva de circulação de pedestres - faixa contínua na calçada ou passeio, livre de obstáculo, destinada ao pedestre, com largura mínima de 1,50m em calçadas com largura igual ou superior a 2,50m, e de 0,90m em calçada com largura inferior a 2,50m.
  • 225.
  • 226. ÁREA INSTITUCIONAL: são as áreas públicas destinadas à implantação de equipamentos Sociais e comunitários, reservadas no processo de parcelamento do solo. ÁREA DE RECREAÇÃO: é a área reservada a atividades culturais, cívicas, esportivas e contemplativas da população, tais como praças, bosques e parques. ARRUAMENTO: é a abertura de via composta, no mínimo, de pista de rolamento e passeio público
  • 227. HABITAÇÃO MULTIFAMILIAR: compreende edificações correspondentes a mais de uma habitação por lote. HABITAÇÃO UNIFAMILIAR: compreende edificações correspondentes a uma única habitação por lote. DESDOBRO: é a subdivisão de área já loteada que não implica em abertura de via pública. LOTE: é a porção de terreno lindeiro a uma via pública, resultante de um loteamento, desmembramento ou desdobro. LOTEAMENTO: é a subdivisão de área ainda não parcelada, em lotes, vias públicas, áreas institucionais e de recreação pública.
  • 228. Nos lotes de esquina, no encontro de dois alinhamentos, é obrigatório deixar um espaço mínimo sem construção, da seguinte forma:
  • 229.
  • 230. Será de inteira responsabilidade do autor do projeto, a exatidão da indicação de todos os elementos apresentados como existentes, nas plantas submetidas à aprovação. Art. 189. Os projetos que estiverem em desacordo com as normas legais e regulamentares pertinentes, contiverem erros ou estiverem incompletos, não serão aceitos, devendo a Prefeitura comunicar aos interessados a norma legal ou regulamentar infringida, os erros ou omissões constatados, dando-lhes prazo para fazer as correções necessárias. Parágrafo Único. Esgotado o prazo referido no "caput" deste artigo, sem que sejam feitas as devidas correções, a Prefeitura indeferirá os projetos, devolvendo-os aos interessados. Art. 190. Aprovado o projeto, poderá ser requerido o alvará de construção, até 12 (doze) meses, após a data de sua aprovação
  • 231. Independerão de apresentação de projeto: I - A construção de muro de alinhamento; II - Consertos, desde que não descaracterizem seus elementos geométricos essenciais; III - Elevação de pisos e cobertas em residências unifamiliares; IV - Construção de lajes de forros; V - Abertura de vãos; VI - Construção ou demolição de paredes, desde que sua superfície não exceda a 15,00m( ( quinze metros quadrados) de área; VII - Construção de abrigo para vigilância em terrenos não edificados, de até no máximo 6,00m( ( seis metros quadrados) de área;
  • 233. As esquadrias são componentes da edificação que asseguram a proteção quando a penetração de intrusos, da luz natural e da água. Com a sua evolução, as esquadrias deixaram apenas de proteger e adquiriram também o lugar de decoração de fachadas. Os primeiros edifícios empregavam esquadrias de madeira, dado que a mão de obra era barata e o material abundante. Com a revolução industrial apareceram as esquadrias metálicas.
  • 234. Elemento vertical utilizado para afastar e posicionar os dispositivos de fixação de uma porta ou janela.
  • 235. Batente: peça fixada na alvenaria, onde será colocada a folha por meio de dobradiças. Folha é a parte móvel que veda o vão deixado pelo batente. Guarnição ( alizar), que é um acabamento colocado entre o batente e a alvenaria para esconder as falhas existentes entre o batente e a alvenaria.
  • 236.
  • 237. Ferragens: Além das dobradiças, temos as fechaduras que podem ser - tipo gorge; - de cilindro; - de w.c; e, - p/ portas de correr.
  • 238.
  • 239.
  • 240.
  • 241.
  • 242.
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  • 256.
  • 257.
  • 258.
  • 259.
  • 260.
  • 261.
  • 262. Altura mínima livre 2,00 m Uso privativo para acesso a unidade 0,80 m Uso comum/coletivo ou de acordo com norma da ABNT 1,20 m Acesso a gabinetes sanitários, banheiros e armários privativos 0,60 m 0,90 m p/ def. físico Demais 0,70 m TABELA DE DIMENSIONAMENTO MÍNIMO PARA VÃOS DE PORTAS
  • 263. As janelas sempre devem comunicar o meio interno com o externo, exceto nas varandas. O modelo da esquadria deve ser adequado ao clima da região e os materiais que as compõe deverão ser de pouca absorção de calor. Nas janelas, caso haja necessidade, poderão ser projetas de forma a promover isolamento sonoro do ruído externo, utilizando vidros duplos. Uma vez instalada, as janelas estarão sujeitas às condições ambientais, portanto os materiais que as constituem deverão ser cuidadosamente escolhidos visando a manutenção
  • 264.
  • 265.
  • 266. Caixilhos Parte da esquadria que sustenta e guarnece os vidros de portas e janelas. Podem ser de abrir, de correr, basculantes ou guilhotina Assim, como as portas, as janelas podem assumir vários tipos de aberturas em função das ferragens: abrir, correr, guilhotina, basculante, pivotante. Venezianas Permite a ventilação mesmo quando fechada. Cada folha de veneziana é composta de dois montantes e duas travessas: superior e inferior, e as palhetas que preenchem o quadro
  • 267.
  • 268.
  • 269. As janelas de madeira podem ser compostas de: caixilhos (ambientes sociais); janelas com venezianas e caixilhos (ambientes íntimos); batentes com diversas seções e as guarnições.
  • 270.
  • 271.
  • 272. As janelas de madeira podem ser compostas apenas de caixilhos (ambientes sociais), ou ainda janelas com venezianas e caixilhos (ambientes íntimos), os batentes com diversas seções e as guarnições. Caixilhos: Podem ser de abrir, de correr, basculantes ou guilhotina.
  • 273.
  • 274.
  • 275.
  • 276.
  • 277.
  • 278.
  • 279.
  • 281. A Eficiência Energética é definida como a busca de redução do consumo de energia elétrica, sem prejuízo `a atividade de uso desta.
  • 282. A eficiência energética na arquitetura possibilita conforto térmico, acústico e visual. Portanto, uma edificação é mais eficiente energeticamente em relação a o outro quando proporciona as mesmas condições ambientais. Com menor consumo de energia.
  • 283. Conceitos Antigos de bioclimatica podem ser encontrados na arquitetura Vernacular. Ensina muitas técnicas e conceitos aplicados em uma edificação para aumentar o potencial relacionado a alta eficiência energética.
  • 284. Foi em Roma que surgiu o primeiro sistema de aquecimento residencial chamado de Calidarium, posteriormente criaram a técnica de ipocausto e frigidarium.
  • 285. Para diminuir o consumo de madeira nas estratégias de aquecimento interno, O Imperador Justiniano no Século VI, formulou uma lei para valorizar o aproveitamento de luz do sol nas construções (Heloucaminus).
  • 286.
  • 287.
  • 288. O conforto térmico é um atributo necessário em edificações e a radiação solar é uma de suas importantes variáveis, influindo no ganho de calor do edifício, além de promover iluminação natural. Principais variáveis climáticas de conforto térmico: a temperatura, a umidade, a velocidade do ar e a radiação solar.
  • 289. Cores, materiais, dispositivos podem variar, mas o método de aplicação é válido em qualquer localidade. Por exemplo: cores claras refletem parte significativa da intensa radiação solar e cores escuras solar absorvem grande parte dessa radiação.
  • 290. INSOLAÇÃO NAS EDIFICAÇÕES “O Sol, importante fonte de calor, incide sobre o edifício representando sempre um certo ganho de calor (energia), que será função da intensidade da radiação incidente e das características térmicas dos paramentos do edifício” (FROTA ; SCHIFFER, 2000, p.41).
  • 291. Radiação solar A orientação do edifício influi sensivelmente na quantia de calor por ele recebida e o uso adequado da orientação em função da radiação solar implica em conforto para a edificação e menores consumos de energia (MASCARÓ, 1991).
  • 292. Cartas Solares e Geometria da Insolação De acordo com Frota; Schiffer (2000), para proteger o edifício da excessiva radiação, deve-se determinar a posição do Sol para o local em questão e a época do ano em que se deseja barrar seus raios diretos. Para que isso possa ser feito deve-se recorrer à geometria da insolação que possibilitará determinar graficamente os ângulos de incidência do sol em função da latitude, hora e época do ano.
  • 293.
  • 294.
  • 295. Fechamentos Fechamentos opacos Fechamentos opacos não transmitem radiação solar para o ambiente na forma de luz, mas transmitem na forma de calor. A transmissão de calor acontece quando há uma diferença de temperatura entre as superfícies interior e exterior.
  • 296. Fechamentos transparentes A radiação solar incidente no vidro é absorvida em uma parcela, outra parcela é refletida e a maioria restante é transmitida diretamente ao ambiente interno, causando em alguns casos o aquecimento excessivo.
  • 297.
  • 298. Por permitirem um alto fluxo de calor, tornam-se vulneráveis à grande insolação. Pode-se evitar esse efeito utilizando vidros com melhores propriedades refletivas e desempenho térmico, como é o caso do vidro refletivo que tem a função de filtrar os raios solares através da reflexão da radiação em todas as suas frequências de forma seletiva, podendo ser grande aliado do conforto ambiental e da eficiência energética, pois além de controlar a insolação proporciona maior conforto(CASTRO, 2006).
  • 299. Dispositivos de Sombreamento Vários são os tipos de dispositivos de controle da radiação solar ou quebra-sóis como também são chamados. Além de proteger e direcionar a luz solar eles podem se tornar elementos arquitetônicos interessantes. Os brises são os mais utilizados, entretanto existem outros como toldos, pérgulas, venezianas, etc.
  • 300. Espécie de galeria, para passear, construída em forma de ramada. Passeio ou abrigo, em jardins, feito de duas séries. De colunas paralelas e que serve de suporte a plantas trepadeiras.
  • 301.
  • 302.
  • 303.
  • 304.
  • 305.
  • 307. A ventilação nos espaços arquitetônicos pode ser produzida por meios mecânicos (ventiladores, exaustores etc.), também conhecida como ventilação mecânica; e por meios naturais, sendo denominada ventilação natural.
  • 308. A ventilação natural pode ser usada com três finalidades complementares: • .Manter a qualidade do ar nos ambientes internos; • .Remover a carga térmica adquirida pela edificação, em decorrência dos ganhos de calor externos e internos; • .Promover o resfriamento fisiológico dos usuários.
  • 309. Ventilação para manutenção da qualidade do ar nos ambientes. A manutenção da qualidade do ar nos ambientes internos e obtida através da adequada renovação do ar de tais espaços,. conforme determina a NBR 15.220-3: 2005 (ABNT, 2005).
  • 310. Ventilação para resfriamento das edificações Uma das finalidades da ventilação e resfriar o edifício propriamente dito, retirando a carga térmica absorvida pelas construções em decorrência da exposição do edifício a radiação solar, assim como dos ganhos térmicos produzidos no interior das edificações (devido a presença dos usuários, existência de equipamentos elétricos, de iluminação artificial, etc).
  • 311. Ventilação para resfriamento dos usuários Tal resfriamento refere-se ao efeito refrescante provocado pela evaporação do suor da pele e pelas trocas de calor por convecção, que ocorrem quando o fluxo de ar entra em contato com o corpo humano (ASHLEY; SHERMAN, 1984). O vento pode se tornar indesejavel quando a temperatura do ar estiver acima de 34°C (BOWEN, 1981).
  • 312. Camada limite urbana Quando uma corrente livre choca-se com a aresta de um obstáculo, a aerodinâmica que governa o escoamento, faz com que este se separe do obstáculo. O escoamento torna-se instável e uma camada limite e gerada. Dependendo da geometria, do obstáculo, a camada limite encosta-se ou afasta-se
  • 313. Para ventilar bem o espaço as posições de portas e janelas tem papel fundamental. As aberturas que estiverem na direção do vento predominante farão com que a ventilação seja muito mais eficiente. A ventilação cruzada acontece quando o ar entra no comodo e sai por uma outra abertura. Conseguimos perceber a ventilação cruzada facilmente, ela forma uma corrente de ar constante.
  • 314. Uma maneira eficiente de evitar o calor no interior da casa é fazer aberturas no teto ou na parte superior das paredes. Isso funciona porque o ar quente tende a subir e quando encontra uma abertura ele é expulsado do ambiente, funciona da mesma forma que uma chaminé.
  • 315. Para uma edificação ser energeticamente eficiente a iluminação deve permitir reduzir ou substituir a iluminação artificial. No entanto, grandes aberturas podem aumentar o calor, com a entrada excessiva de radiação solar, principalmente no nosso clima tropical.
  • 316. Fatores que fazem a diferença na iluminação natural de um espaço: A)O tamanho da janela, uma regra simples para determinar a medida mínima de uma esquadria é :  Para iluminação, a esquadria deve ter no mínimo 15% da área do ambiente.  Para ventilação, a esquadria deve ter no mínimo 8% da área do ambiente. B)A forma do cômodo: um quarto com pouca profundidade receberá mais luz que um cômodo profundo. C) A orientação da casa, no nosso hemisfério sul as casas voltadas para o norte recebem mais luz.
  • 317. C) O reflexo do sol dentro e fora da casa, a luz solar pode refletir em um chão de concreto fora da casa e entrar no quarto ou a luz pode ser absorvida em um piso de grama. As cores claras refletem muito mais que as cores escuras. Quando não é possível iluminar fazendo aberturas nas paredes uma alternativa é usar a iluminação ZENITAL. Iluminação zenital é uma técnica bastante utilizada com a intenção de fazer com que a luz natural penetre no ambiente através de pequenas ou grandes aberturas criadas na cobertura de uma edificação.
  • 318. Vantagens: Oferece maior uniformidade e iluminação sobre o local. A ventilação do espaço ocorre naturalmente pela facilidade de propiciar o efeito chaminé. Desvantagens: É mais complicada a manutenção em relação à janelas. Há uma dificuldade maior para proteger os objetos da luz solar e da ventilação.
  • 319. SHEDS O shed é muito utilizado em fábricas, especialmente quando não é possível obter luz lateral, ou está deficiente pela excessiva largura do corpo do edifício. Caracteriza-se por telhados em forma de dentes de serra (faces de pouca inclinação alternadas com outras quase verticais). Essas últimas são envidraçadas.
  • 320. LANTERNINS O lanternim, abertura na parte superior do telhado, ideal para se conseguir boa ventilação, já que, permite a renovação contínua do ar.
  • 321. CLARABÓIAS Clarabóia: Esta tipologia requer maior manutenção devido à posição mais horizontal da superfície iluminante. Deve-se ter cautela quanto à questão térmica, pois essas podem promover um aumento desagradável da temperatura do ambiente construído.
  • 322. ÁTRIO Átrio é o espaço central de uma edificação, aberto na cobertura muito utilizado como estratégia de iluminação para captação de luz em edifícios com múltiplos andares.
  • 323. As frações que representam as relações entre as áreas dos pisos e de esquadrias são mínimas. Para cálculo de janela de banheiro, As janelas devem ter no mínimo 1/6 da área do piso. Os vãos de janelas deverão ter: A. DORMITÓRIOS (local de permanência prolongada, noturna) As áreas das aberturas não deverá ser inferior a 1/5 da área do piso,quando derem para áreas abertas ou diretamente para o exterior. Pôr exemplo: uma sala de 2,50 m x 4,80 m, tem 12,00 m², logo não poderá ter janelas cuja área seja menor que 1/5 de 12,00 m², ou seja 2,40 m².
  • 324. II. SALAS DE ESTAR, REFEITÓRIOS, COPA, COZINHA, BANHEIRO, WC etc. ( local de permanência transitória diurna ) A área das aberturas não deverá ser inferior a 1/6 da área do piso de cada compartimento quando derem para áreas abertas ou diretamente para o exterior. Pôr exemplo: uma cozinha de 2,00 m x 3,00 m, tem 6,00 m², logo não poderá ter janelas cuja área seja menor que 1/6 de 6,00 m², ou seja 1,00 m².
  • 325. III. Em hipótese alguma serão permitidas aberturas destinadas a ventilar e iluminar compartimentos com menos de:  1,20 m2 para áreas de utilização prolongada  0,60 m2 para áreas de utilização transitória IV. As janelas devem, se possível, ficar situadas no centro das paredes, por uma questão de equilíbrio na composição interior. V. Quando houver mais de uma janela em uma mesma parede, a distância recomendável entre elas deve ser menor ou igual a ¼ (um quarto) da largura da janela, a fim de que a iluminação se torne uniforme. VI. Com janelas altas consegue-se iluminar melhor as partes mais afastadas da abertura. VII. - A iluminação e ventilação por meio de clarabóias serão toleradas em compartimentos destinados a escadas, copa, despensa, oficina, e armazém para depósito, desde que a área de iluminação e ventilação efetiva seja igual à metade da área total do compartimento.
  • 326. - Quando houver mais de uma janela em uma mesma parede, a distância recomendável entre elas deve ser menor ou igual a ¼ (um quarto) da largura da janela, a fim de que a iluminação se torne uniforme.
  • 327. 1- Um quarto tem ( 3.00 x 4.00 ) m , possui pé direito de 2.80 m . Calcular a área de iluminação e ventilação mínima, sabendo - se que a altura máxima da janela deverá ser a mesma da altura da porta ( 0.80 x 2.10 )m. 2- Calcular as aberturas de iluminação e ventilação segundo o m² dos cômodos da casa a) Cozinha = 5,28 m² b) Sala = 12,8 m² c) Quarto1= 7.69 m² d) Quarto1= 10.69 m² e) Banheiro = 2.58 m²
  • 328.
  • 329. Como projetar uma casa? Concepção do espaço arquitetônicos, levando em consideração os graus de privacidade e segurança adequados às atividades exercidas por cada pessoa, ou grupo de pessoas, dentro da habitação Lei Nº 07427 CÓDIGO DE URBANISMO E OBRAS
  • 330. Tradicionalmente, em termos de habitação, observamos que a configuração espacial se dá através da utilização de malhas prismáticas, que partem o espaço para gerar casas e edifícios e os repartem, para gerar os ambientes habitáveis.
  • 331.
  • 332.
  • 333. Ao construir o ideal é setorizar os ambientes, dividindo-os em social, serviço e privado.
  • 334.
  • 335. Corredores Art. 264. A largura mínima dos corredores internos será de noventa centímetros (0,90m). único. Quando os corredores tiverem mais de dez metros (10,00m) de comprimento deverão receber luz direta e ter garantida ventilação permanente. Art. 266. O pé direito mínimo para corredores será de dois metros e quarenta centímetros (2,40m).
  • 336. Das salas e dormitórios Art. 267. Nos edifícios residenciais e comerciais, os quartos e as salas deverão ter: I - área mínima de oito metros quadrados (8,00m²); II - forma tal que permita traçar em seu piso um círculo com raio mínimo de um metro e vinte centímetros (1,20m); III - pé direito mínimo de dois metros e sessenta centímetros (2,60m).
  • 337. § 3º Para cada grupo de dois (2) dormitórios em uma habitação, poderá ser tolerado um outro com área mínima de cinco metros quadrados (5,00m²) com forma tal que permita a inscrição de um círculo de raio mínimo de um metro (1,00m), § 4º Todos os dormitórios deverão ter aberturas exteriores providas de venezianas ou de dispositivos próprios para assegurar a renovação de ar.
  • 338. cozinha Art. 268. As cozinhas deverão, quanto às dimensões, área e forma satisfazer às seguintes condições: I - ter área mínima de quatro metros quadrados (4,00m²); II - ter forma tal que permita traçar em seu piso um círculo de raio mínimo de oitenta centímetros (0,80m); III - ter o pé direito mínimo de dois metros e quarenta centímetros (2,40m).
  • 339. Art. 269. Nos apartamentos que dispuserem de apenas uma sala, um dormitório e banheiro, será permitida a existência de um compartimento destinado à cozinha (kitnet), com área mínima de trás metros quadrados (3,00m²).
  • 340. Art. 270. As cozinhas deverão ainda satisfazer às seguintes condições peculiares: I - não terem comunicação direta com compartimentos que possam servir como dormitórios, bem como WC e banheiros; II - o piso deverá ser liso, impermeável, incombustível e dotado de ralo, de modo a permitir fácil lavagem; III - as paredes deverão ser revestidas de azulejos ou material equivalente até a altura mínima de um metro e cinqüenta centímetros (1,50m); IV - o forro será de material incombustível; DICAS
  • 341. Art. 271. As copas, quanto às dimensões, áreas e forma, deverão satisfazer às seguintes condições: I - ter área mínima de quatro metros quadrados (4,00m²); II - ter forma tal que permita traçar um círculo de raio mínimo igual a oitenta centímetros (0,80m); III - ter o pé direito mínimo de dois metros e quarenta centímetros (2,40m). Copa
  • 342. Art. 272. As despensas deverão observar as seguintes condições: I - ter área mínima de dois metros quadrados (2,00m²); II - ter forma tal que permita traçar-se um círculo com quarenta centímetros (0,40m) de raio mínimo; III - no caso de dimensões menores, a despensa deverá ter obrigatoriamente, as características de um armário, e, em caso de dimensões maiores, devera satisfazer às condições de copa; IV - a despensa não poderá ter comunicação direta com os dormitórios e os WC.
  • 343. Art. 273. Os banheiros, WC e mictórios § 1º Será tolerado nos compartimentos de que trata este artigo, o pé direito mínimo de dois metros e vinte e cinco centímetros (2,25m). § 2º Será tolerada a comunicação direta dos banheiros e WC com os compartimentos dormitórios quando se destinarem ao uso exclusivo dos moradores destas compartimentos.
  • 344. Das garagens e depósitos Art. 274. As garagens, em residências, deverão satisfazer às seguintes condições: I - pé direito mínimo de dois metros e vinte e cinco centímetros (2,25m); II - não ter comunicação com dormitórios; III - ter o piso revestido de camada resistente, lisa e impermeável; IV - ser dotadas de abertura que garantam a ventilação permanente.
  • 345. Dos tanques de lavagem Art. 299. Os tanques de lavagem, deverão ser colocados debaixo de abrigo que proteja contra o sol as pessoas que deles se utilizarem, ser providos de água corrente e de ralo convenientemente ligado à rede de esgotos. Art. 300. Não havendo canalização de esgotos, os tanques deverão escoar para sumidouro, não sendo permitida sua descarga nas fossas biológicas. Art. 301. Os tanques deverão ser perfeitamente impermeabilizados.
  • 346. 1) Para os compartimentos de área superior a 100,00m² (cem metros quadrados) o pé direito mínimo será de 3.00m (três metros). 2) Nos estacionamentos internos, deverão ser preservadas vagas para veículos de portadores de deficiência de locomoção, de acordo com a seguinte proporção: I - de 11 (onze) a 100 (cem) vagas .....01 vaga; II - acima de 100 (cem) vagas ..........1% (um por cento) do total das vagas
  • 347.
  • 348. Toda edificação, com área igual ou superior a 1.000m2 (um mil metros quadrados), deverá conter, em lugar de destaque, obra de arte executada em escultura, pintura, mural ou relevo escultórico. Será de inteira responsabilidade do autor do projeto, a exatidão da indicação de todos os elementos apresentados como existentes, nas plantas submetidas à aprovação. Art. 189. Os projetos que estiverem em desacordo com as normas legais e regulamentares pertinentes, contiverem erros ou estiverem incompletos, não serão aceitos, devendo a Prefeitura comunicar aos interessados a norma legal ou regulamentar infringida, os erros ou omissões constatados, dando-lhes prazo para fazer as correções necessárias. Parágrafo Único. Esgotado o prazo referido no "caput" deste artigo, sem que sejam feitas as devidas correções, a Prefeitura indeferirá os projetos, devolvendo- os aos interessados. Art. 190. Aprovado o projeto, poderá ser requerido o alvará de construção, até 12 (doze) meses, após a data de sua aprovação
  • 349.
  • 350.
  • 351.
  • 352.
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  • 355.
  • 356.
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  • 366.
  • 368.
  • 369. A escada é um elemento arquitetônico que visa proporcionar a circulação vertical entre dois ou mais pisos de diferentes níveis. Devem-se considerar no projeto de uma escada os seguintes elementos: degrau, piso, espelho, bocel, corrimão, montante, guarda-corpo, lanço, patamar e largura.
  • 370. a) Degrau é o conjunto de dois elementos: piso e espelho. b) O lanço de uma escada é uma sequência ininterrupta de degraus. c) O guarda-corpo é formado pelos montantes e corrimão. Recomenda-se que a altura do corrimão varie entre 80 e 92 cm. d) O bocel é a borda saliente do degrau (mínimo: 1,5 cm e máximo: 2,5 cm). e) O patamar é um trecho horizontal para descanso intermediário.
  • 371.
  • 372. As escadas podem ser soltas ou engastadas. A escada engastada é a que se encontra entre duas paredes paralelas. Em relação à forma, as escadas podem ser de lanço reto, curvo ou misto
  • 373. A escada helicoidal (ou caracol) é um tipo de escada curva que se desenvolve em hélice em torno de um eixo. O vão central de uma escada helicoidal é chamado de bomba. Quando o núcleo central for maciço, ele recebe o nome de pião.
  • 374. Dimensões a) Largura da escada Segundo Neufert (2004), para a passagem de uma pessoa, recomenda-se a largura de 80 cm entre corrimãos, para a passagem de duas pessoas, 1,00 m a 1,25 m, e para a passagem de três pessoas: 1,87 m. b) Dimensão dos degraus A altura ideal do espelho de uma escada é igual a 18 cm. Recomenda-se que os espelhos tenham altura mínima de 17 cm e máxima de 19 cm. A largura ideal do piso varia entre 25 e 35 cm. Recomenda-se que os pisos tenham largura mínima de 25 cm e máxima de 30 cm.
  • 375. As portas que abrem sobre o patamar não devem ocupar a superfície útil do mesmo. As escadas ainda deverão ser dispostas, de tal forma que assegurem a passagem com altura livre igual ou superior a 2,00 m.
  • 376.
  • 377. As escadas de uso comum ou coletivo terão obrigatoriamente: Corrimãos de ambos os lados, obedecidos os requisitos seguintes: a) Altura constante, situada entre 0,80 m e 0,92 m, acima do nível da borda do piso dos degraus. b) Serão fixados pela sua face inferior. c) Estarão afastados das paredes no mínimo 4 cm. d) Largura máxima de 6 cm
  • 378.
  • 379. Após o cálculo de NE e NP, utiliza-se a fórmula de Blodell (Equação 7.2) para determinar a largura dos pisos.
  • 380.
  • 381.
  • 382.
  • 383.
  • 384. CÁLCULO DE ESCADAS Quantidade de degraus Deve-se considerar: • Altura do pé-direito; • Espessura do piso superior (laje). Etapa 1: Saber medida de Piso a Piso Soma-se a altura do pé-direito + a espessura da laje do piso superior = piso-à-piso
  • 385. Etapa 2: Divide-se o resultado encontrado por 0,18 m (altura máxima permitida para espelho) Por exemplo, considerando: Altura do pé-direito = 2,70 m Espessura da laje do piso superior = 0,10 m A) Etapa 1: 2,70 m + 0,10 m = 2,80 m (piso-à-piso) B) Etapa2: DEGRAUS= 2,80 m : 0,18 m (máximo permitido para h) = 15,5 (arredondar SEMPRE para mais) = 16 degraus ESPELHO = 2,80 m (piso-à-piso) : 16 degraus = 0,175m (NUNCA arredondar esse valor) = h (altura do espelho)
  • 386. C) Etapa 3: Calcula-se em seguida, pela fórmula de Blondel, a largura do piso do degrau (p). 2H + P = 0,64 M Onde: h = altura do espelho P = piso, pista ou passo 0,64 = constante de Blondel 2 x 0,175 + p = 0,64 0,356 + p = 0,64 p = 0,64 – 0,356 p = 0,284 m
  • 387. Finalizando temos uma escada com: DEGRAUS : 16 ESPELHO (h) = 0,178 m PISO (p) = 0,284 m
  • 388.
  • 389.
  • 390.
  • 391.
  • 393. Entende-se por cobertura a parte superior da edificação, protetora das intempéries, constituída por um elemento de suporte resistente (laje, estrutura de madeira, estrutura metálica) e conjunto de componentes com função de vedação (telhado), podendo apresentar ainda isolação térmica, acústica, forro e impermeabilização. SUPERFÍCIES: PLANAS / CURVAS
  • 397. Vidro
  • 400. As coberturas compõe-se dos seguintes elementos: - A estrutura: é o elemento de apoio da cobertura, que pode ser: de madeira, metálica, etc... - As telhas: é o elemento de proteção, que pode ser: cerâmico, de fibrocimento, alumínio, de chapa galvanizada, etc... - Os condutores: são para o escoamento conveniente das águas de chuva e constituem se de: calhas, coletores, rufos e rincões, são de chapas galvanizadas de PVC
  • 401. A tesoura é o elemento estrutural principal dos telhados. As tesouras podem estar assentadas sobre a laje, sobre as paredes externas com uma cinta de coroamento de concreto (berço) ou sobre uma peça de madeira (contrafrechal).
  • 402. As dimensões limites usuais em estruturas de madeira de lei são: a) vão = 10 m; b) distância entre tesouras = 3,50 m; c) distância entre terças = 2,50 m e entre caibros = 0,50 m.
  • 403.
  • 404. Os telhados são constituídos por linhas (vincos) que lhes confere as diversas formas As principais linhas são: - cumeeiras - espigões - águas-furtadas ou rincões
  • 405.
  • 406.
  • 407.
  • 408.
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  • 410.
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  • 413. Os telhados são formados pelas telhas, estrutura e sistema de escoamento de águas pluviais (calhas e condutores). Cada plano do telhado é denominado água do telhado. Conforme o tipo e o número de águas, os telhados classificam-se em:
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  • 419. Declividade A declividade ou inclinação da cobertura pode ser expressa em percentagem; ex.: i = 30%. Os planos do telhado têm inclinações iguais e sua declividade depende do tipo da telha. A altura do telhado (h) é calculada considerando a declividade e a metade do vão (L/2) a ser coberto.
  • 420.
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  • 424.
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  • 427.
  • 428. A projeção da marquise sobre o passeio avance, no máximo, até 2/3 (dois terços) da sua largura e, em qualquer caso, não exceda 3.00m (três metros) Tiverem altura mínima de 2,80m (dois metros e oitenta centímetros) acima de qualquer ponto do meio fio;
  • 429. As águas do telhado ou os panos, tem seu caimento ou inclinação de acordo com o tipo de telha utilizada. Calculo de caimento de telhado. a)Etapa 1- Assim, sempre que for construir um telhado, ou reformar um telhado que tenha a substituição das telhas, ou projetar um telhado e for especificar a inclinação, verifique as inclinações recomendadas pelo fabricante da telha. b)A inclinação dos telhados é medida em porcentagem ou percentual. Estamos acostumados a ouvir: “O telhado tem inclinação de 10%” ou “O telhado tem inclinação de 30%”.
  • 430. 0% é igual a 10/100, ou, 10 dividido por 100. Colocando-se a unidade centímetro (cm), temos: 10% = 10cm/100cm ou seja: a cada 100cm (1 metro) na horizontal, o telhado sobe 10cm na vertical, vejam a figura:
  • 431. O mesmo raciocínio serve para o telhado com 30% de inclinação: 30% é igual a 30/100, ou, 30 dividido por 100. Colocando-se a unidade centímetro (cm), temos: 30% = 30cm/100cm ou seja: a cada 100cm (1 metro) na horizontal, o telhado sobe 30cm na vertical
  • 432. Calcular a altura da cumeeira de um telhado duas águas com 8,0 metros de largura ( beiral + largura do prédio)e inclinação de 30%, indicada pelo fabricante da telha. Passo 1: Se o telhado terá 8,0m de largura e é duas águas, sua cumeeira estará no meio, a 4,0m da largura; Passo 2: Se o telhado tem inclinação de 30% = 30/100 = 30cm de altura a cada 1,0m de largura, logo, a cada 4,0 de largura temos: 120cm nos 4,0m de largura. Resposta: a cumeeira estará a uma altura de 120cm ou 1,20m
  • 433.
  • 434.
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  • 443. 9 Dados: Beiral de 0.50 m Vão Total: 9 m Escolher tipo de telha: ?
  • 445. O que é Ergonomia ? Etimologia: ERGOS = TRABALHO NOMOS = LEI, REGRA
  • 446. "Conjunto de conhecimentos científicos relativos ao homem e necessários para conceber as ferramentas, as máquinas e os dispositivos que podem ser utilizados com o máximo de conforto, segurança e eficiência” Alain Wisner
  • 447. “ A ergonomia é o estudo do relacionamento entre o homem e o seu trabalho, equipamento e ambiente, e particularmente a aplicação dos conhecimentos de anatomia, fisiologia e psicologia na solução surgida neste relacionamento”. Conceito da Ergonomics Research Society
  • 448.
  • 449. “A ergonomia é o estudo da adaptação do trabalho às características fisiológicas e psicológicas do ser humano”. Conceito da Associação Brasileira de Ergonomia (ABERGO)
  • 450.
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  • 452.
  • 453.
  • 454.
  • 455.
  • 456. Através dos problemas e relações do homem com a máquina; a relação do homem com o ambiente físico de trabalho; e a produtividade desejada a fim de que o homem produza cada vez mais, fazem da ergonomia um termo relevante visando promover melhoramentos quanto às respostas motoras, conforto, fadiga, esforço e bem- estar.
  • 457. Em 1946 o arquiteto Le Corbusier, dentro dos mesmos princípios de Vitruvio, cria o modelo antropométrico conhecido como “O modulo” com dimensões para a escala humana, aplicável universalmente na arquitetura. Em seu trabalho, o arquiteto afirma que a natureza é a matemática.
  • 458. Objetivo da Ergonomia a) Adaptar o trabalho ao homem (não o contrário) a) Estuda o complexo formado pelo operador humano e seu trabalho Abordagem Ergonômica Analisa as exigências das tarefas e os diferentes fatores que influenciam a RELAÇÃO: Homem x trabalho
  • 459. Analisa as exigências das tarefas e os diferentes fatores que influenciam a RELAÇÃO: HOMEM X TRABALHO Abordagem Ergonômica Norma Regulamentadora NR 17 - ERGONOMIA (Portaria 3.751/90): (Portaria 3.751/90)
  • 460. A ergonomia é a aplicação dos conhecimentos científicos relativos ao homem e necessários para conceber instrumentos, máquina e dispositivos que possam ser utilizados pelo maior numero de pessoas, com o máximo de conforto, segurança e eficácia. As condições ambientais como dimensão, iluminação, ventilação, ruídos e equipamentos interferem diretamente nos hábitos dos usuários da residência.
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  • 466. Abordagem Ergonômica Considera as capacidades humanas e seus limites:  capacidade física;  força muscular;  dimensões corporais;  possibilidades de interpretação das informações pelo aparelho sensorial (visão, audição);  capacidade de tratamento das informações em termos de rapidez e de complexidade.
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  • 470. No planejamento de interiores , a ergonomia pode ser aplicada nos seguintes aspectos: A - Iluminação - Para evitar reflexos, as superfícies de trabalho, paredes e pisos, devem ser foscas e o monitor deve possuir uma tela anti-reflexiva. Evite posicionar o computador perto de janelas e use luminárias com proteção adequada. B - Cores - Equilibre as luminâncias usando cores suaves em tons mate. Os coeficientes de reflexão das superfícies do ambiente devem estar em torno de: 80% para o teto; 15 a 20% para o piso; 60% para a parede (parte alta); 40% para as divisórias, para a parede (parte baixa) e para o mobiliário.
  • 471. C - Temperatura - Como regra geral, temperaturas confortáveis, para ambientes informatizados, são entre 20 e 22 graus centígrados, no inverno e entre 25 e 26 graus centígrados no verão (com níveis de umidade entre 40 a 60%). D - Acústica - É recomendável para ambientes de trabalho em que exista solicitação intelectual e atenção constantes, índices de pressão sonora inferiores a 65 dB(A). Por esse motivo recomenda-se o adequado tratamento do teto e paredes, através de materiais acústicos e a adoção de divisórias especiais. E - Humanização do ambiente - Sempre que possível humanize o ambiente (plantas, quadros e, quando possível, som ambiente). Estimule a convivência social entre os funcionários. Muitas empresas que estão adotando políticas neste sentido vêm obtendo um aumento significativo de produtividade. Lembre-se que o processo de socialização é muito importante para a saúde psíquica de quem irá trabalhar nele.
  • 472. Para que haja o planejamento da Ergonomia com a Edificação faz necessário medidas referentes a os usuários. ANTROPOMETRIA
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  • 474. A antropologia física ou biológica estuda a natureza física do homem, origem, evolução, estrutura anatômica, processos fisiológicos e as diferenças raciais das populações antigas e modernas. Nesta situa-se a com o objetivo de levantar dados das diversas dimensões dos segmentos corporais.
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  • 477. Uma das grandes aplicabilidade das medidas antropométricas na ergonomia é no dimensionamento do Espaço de trabalho. Define espaço de trabalho como sendo o espaço imaginário necessário para realizar os movimentos requeridos NO TRABALHO
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