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Projeto Arquitetônico
Eng. Thiago Rodrigues
Como deve ocorrer o
processo construtivo
dentro das normas e
legislações?
Ideia do projeto
Representação do
projeto
Aprovações nos
órgãos.
REPRESENTAÇÕES
 NORMAS TÉCNICAS DE REPRESENTAÇÃO
PARA DESENHO TÉCNICO
Abrangem o momento de representação
do projeto arquitetônico, incluindo-o dentro da
linguagem padrão do desenho técnico.
Como você representará graficamente os
elementos construtivos?
Com base em que?
Como o próximo profissional que
trabalhará tendo como base aquele desenho
fará para adivinhar o que cada simbologia quer
dizer?
Para resolver esses problemas, existem
as normas técnicas, que padronizam a
representação gráfica dos elementos.
NBR 6492/94 – Representação de projetos de
arquitetura;
 NBR8196/99 – Emprego deescalas;
NBR 8403/84 – Aplicações de linhas – tipos e larguras;
NBR10068/87 – Folha de desenho – leiaute e dimensões;
 NBR13142/99 – Dobramento ecópia.
NORMAS A CONSULTAR
 Fixar as condições exigíveis para representação
gráfica de projetos de arquitetura, visando à sua
boa compreensão.
Obs.: Naaplicação desta Norma é necessário consultar:
 NBR 10068 - Folha de desenho - Leiaute e dimensões -
Padronização
OBJETIVO DA NORMA NBR-6492/94
 Planta de situação;
 Planta de locação (ou implantação);
 Planta de edificação;
 Corte;
 Fachada - Representação gráfica de planos externos da edificação;
 Elevações- Representação gráfica de planos internos ou de elementos da edificação;
 Detalhes ou ampliações;
 Escala;
 Programa de necessidades;
 Memorial justificativo;
 Especificação;
 etc;
DEFINIÇÕES DA NORMA NBR-6492/94
 Papel
Os desenhos devem ser executados em papéis transparentes
ou opacos, de resistência e durabilidade apropriadas;
A escolha do tipo de papel deve ser feita em função dos
objetivos, do tipo do projeto e das facilidades de reprodução,
a saber:
CONDIÇÕES GERAIS
 Papel
 Papeltransparente
 Manteiga,vegetal,albanene,poliéster e cronaflex.
 Papelopaco
 Canson;schoeller ou sulfite grosso.
CONDIÇÕES GERAIS
 Formatosdopapel
 Devem ser utilizados os formatos de papel da série “A”, conforme
NBR 10068/87, formato A0 com o máximo e A4 com o mínimo, para
evitar problemas de manuseio e arquivamento.
CONDIÇÕES GERAIS
 Formatosdo papel
O formato básico para desenhos técnicos é o retângulo de área igual a 1 m² , e lados
medindo 841 mm x 1189 mm, guardando entre si a mesma relação que existe entre o lado
de um quadrado e suadiagonal :
Dimensões das folhas
 Formatosdo papel
 Cada folha na sequência possui dimensão igual a metade da folha anterior. A
folha A1 possui a metade do tamanho da folha A0, a folha A2 possui a metade
do tamanho da folha A1 e assim por diante.
Semelhança geométrica dos formatos da série "A"
 Margem
 Margens são limitadas pelo contorno externo da folha e quadro. O quadro limita o
espaço para o desenho;
 As margens esquerda e direita, bem como as larguras das linhas, devem ter as
dimensões da tabela abaixo;
 A margem esquerda serve para ser perfurada e utilizada no arquivamento.
 Configuraçãoda folha
A região acima da legenda é reservada para marcas de revisão, para observações,
convenções e carimbos de aprovação de órgãos públicos.
 Posiçãode leitura
Os desenhos devem ser lidos da base
da folha de desenho ou de sua direita.
As posições inversas a estas (leitura de
cima para baixo ou da esquerda para a
direita) são consideradas “de cabeça
para baixo”.
 Carimbo(ou quadro)
Conteúdo mínimo da legenda:
 Designação e emblema da empresa que está
elaborando o projeto ou a obra;
 Nome do responsável técnico pelo conteúdo do
desenho, com sua identificação (inscrição no
órgão de classe) e local para assinatura;
 Local e data;
 Nome ou conteúdo do projeto;
 Conteúdo da prancha ( quais desenhos estão
presentes na prancha)
 Escala(s) adotada(s) no desenho e unidade;
 Número da prancha;
 Áreas (construída, terreno).
CONDIÇÕES GERAIS
 Carimbo(ou quadro)
Conteúdo mínimo da legenda:
 O local de cada uma das informações da
legenda pode ser escolhido pelo projetista,
destacar as informações de maior relevância;
 O número da prancha deve ser posicionado
sempre no extremo inferior direito da legenda;
 O nome da empresa localiza-se na região
inferior esquerda da legenda.
CONDIÇÕES GERAIS
CONDIÇÕES GERAIS
 Carimbo(ou quadro)
Informações devem localizar-se próximas do carimbo :
 Planta-chave;
 Escalasgráficas;
 Descrição da revisão;
 Convençõesgráficas;
 Notas gerais;
 Desenhosde referência.
 Indicação do norte, regime de ventos,etc.
 Dobramentodecópiasde desenho
 O formato final deve ser o A4.
As folhas devem ser dobradas
levando em conta a fixação da
aba em pastas e deixando
visível o carimbo destinado à
legenda.
CONDIÇÕES GERAIS
 Dobramento de cópiasde desenho
 Doformato A3para o A4.
 De420 x 297 para 210 x 297 mm.
Fixaçãodaaba
Carimbovisível.
 Dobramento de cópiasde desenho
 Doformato A2para o A4.
 De594x420 para 210x297 mm.
Fixaçãodaaba
Carimbovisível.
 Dobramento de cópiasde desenho
 Doformato A1para o A4.
 De841x594 para 210x297 mm.
Fixaçãodaaba
Carimbovisível.
 Dobramento de cópiasde desenho
 Doformato A0para o A4.
 De1188x841 para 210x297 mm.
Fixaçãoda aba
Carimbovisível.
CONDIÇÕES GERAIS
 Desenhoa mão livre
Utilizado nasfases de:
 Croquis;
 Estudo preliminar.
 Desenhopor instrumentos
Utilizado nasfases de:
 Anteprojeto;
 Projeto executivo.
TÉCNICAS
• Nosdesenhosamãolivre, quanto nosdesenhos por instrumentos , podemser
usados lápis ou tinta, com as seguintes recomendações, para a escolha do tipo
depapel:
 Lápis ou mina de grafite papéis: manteiga, vegetal, albanene, canson,
schoeller,sulfite grosso;
 Minaplástica papéis:cronaflex,poliéster;
 Hidrográfica papel:manteiga;
 Nanquin papéis:manteiga,vegetal,poliéster,cronaflexeschoeller.
ANEXO – Representação gráfica de arquitetura
 Linhas de representação - Manual e por instrumentos
ANEXO – Representação gráfica de arquitetura
 Tiposdeletrasenúmeros- Manual
ANEXO – Representação gráfica de arquitetura
 Tiposdeletrasenúmeros- Manual
ANEXO – Representação gráfica de arquitetura
 Tiposdeletrasenúmeros– Por instrumentos
ANEXO – Representação gráfica de arquitetura
 Numeraçãoetítulosdosdesenhos
ANEXO – Representação gráfica de arquitetura
 Cotasemnível
ANEXO – Representação gráfica de arquitetura
Ascotas de nível sempre em metro(m). Indicar:
 N.A. - Nívelacabado
Representações:
 N.O.- Nível emosso.
 Marcaçãodoscortesgerais
ANEXO – Representação gráfica de arquitetura
 A marcação da linha de corte deve ser
suficientemente forte e clara para
evitar dúvidas e mostrar
imediatamente onde ele se encontra.
Nota: Quando o desenho indicado estiver na
mesmafolha, deixar em brancoo
local designado para o número dafolha.
 Marcaçãodedetalhes
ANEXO – Representação gráfica de arquitetura
 Inclinaçãodasfachadaseelevações
ANEXO – Representação gráfica de arquitetura
 Agrafite e a tinta
 Esquadrias
ANEXO – Representação gráfica de arquitetura
 Portasejanelas
 Escalas
ANEXO – Representação gráfica de arquitetura
 Agrafite e a tinta
 Escalas
ANEXO – Representação gráfica de arquitetura
 Norte
ANEXO – Representação gráfica de arquitetura
 Cotas
ANEXO – Representação gráfica de arquitetura
 Cotas
 COT
AS
Nos cortes, somente marcar
cotasverticais;
Evitar a duplicação cotas;
 Cotas
ANEXO – Representação gráfica de arquitetura
 Evitar cotar as fachadas.
 Designaçãodoslocaisparareferêncianatabelageraldeacabamentos
ANEXO – Representação gráfica de arquitetura
 Quadrogeraldeacabamentos
ANEXO – Representação gráfica de arquitetura
 Representaçãodosmateriaismais usados
Estatuto das Cidades
“Lei que estabelece normas de ordem
pública e interesse social que regulam
o uso da propriedade urbana em prol
do coletivo, da segurança e do bem-
estar dos cidadãos, bem como o
equilíbrio ambiental.”
(CARTILHA DO ESTATUTO DA CIDADE,
2001)
O plano diretor de desenvolvimento urbano
(PDDU)
É o mecanismo legal que visa orientar a ocupação do solo
urbano, tomando por base um lado de interesses coletivos e difusos
tais como a preservação da natureza e da memória, e de outro os
interesses particulares de seus moradores.
PLANEJAMENTO
Significa elaborar um plano de
ação para alcançar o que se deseja
obter.
Em relação ao Plano Diretor, que
está aliado ao Estatuto da Cidade, esse
ato de planejar é direcionado para qual
objetivo?
Tem como meta o desenvolvimento de ações integradas que garantam o
principal objetivo ditado pelo Estatuto da Cidade, o bem estar social. Na sua
concepção, são feitas audiências públicas para que a população possa
participar expondo as suas reinvindicações.
COMO É ELABORADO O PLANO DIRETOR?
Geralmente feito através da divisão da cidade em zonas, ou seja, faz-
se o zoneamento, onde serão implantadas ações de intervenção de acordo
com o seu perfil.
O plano diretor de desenvolvimento urbano
O mapa é dividido em diversas áreas de diversas cores, para
representar determinadas zonas. Os principais objetivos são:
a) Inibir o crescimento desordenado;
b) Propor crescimento urbano ordenado,
de acordo com as leis vigentes;
c) Controlar o uso do solo, tendo em
vista o tipo da edificação e seu porte;
d) Proteger as áreas de reservas
ambientais;
e) Impedir a ocupação de áreas
inadequadas para o ser humano;
f) Melhorar, ampliar e controlar o
sistema viário.
Suas disposições são estabelecidas pelos municípios, tem como
fundamento “pôr em ordem” o solo do município, legitimando e
ilustrando de forma organizada as determinações do Plano Diretor de
Desenvolvimento Urbano.
A Constituição de 1988 estabeleceu que as prefeituras têm o
poder de regular o controle e a ocupação do uso do solo, bem como as
construções de edificações residenciais, industriais e comerciais.
Essa lei, a depender de cada município, pode ser chamada por
denominações diferentes. Por exemplo:
 Salvador – Lei de Ordenamento do Uso e Ocupação do Solo (LOUOS);
 São Paulo – Legislação de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo
(LPUOS);
 Recife – Lei do Uso e Ocupação do Solo (LUOS);
Tem como finalidade os
objetivos listados pelo Estatuto das
Cidades. Consideram-se questões
quanto a:
a) Preservação do meio ambiente;
b) Áreas de preservação histórica;
c) Risco de segurança;
d) Levantamento arqueológico;
e) Poluição ambiental;
f) Impacto no sistema viário e na
densidade demográfica de
determinada região;
g) Impacto no conforto ambiental;
h) Impacto visual.
Lei de ordenamento do uso e da ocupação
do solo
Os diversos outros dados são analisados e fundamentam as
decisões do que é viável e apropriado para as áreas em foco, a fim de
determinar o que é possível e permitido em cada zona.
Nele, encontramos para cada zona, os critérios e restrições a serem
respeitados para que o projeto do empreendimento seja aprovado e,
por fim, possa ser construído.
Código de Obras
Cada município tem o seu; pode ser entendido como o conjunto
de Normas administrativas que norteiam a execução de toda e
qualquer obra dentro dos limites do município. Quem fiscaliza essas
normas é a prefeitura.
Código de Obras
Contém as normas
administrativas relativas aos
assuntos:
a) Habitação;
b) Licenças;
c) Projeto;
d) Obrigações;
e) Fiscalização;
f) Penalidade e recursos.
Código de obras
 Refere-se às responsabilidades do município, dos profissionais da
área de projetos e obras, bem como dos proprietários de bens
imóveis.
 Apresenta parâmetros do que é preciso ser respeitado e atendido
nos projetos de arquitetura para empreendimentos de qualquer
porte, a serem edificados ou já construídos no município.
 Fiscaliza as exigências citadas nas LOUOS para que sejam cumpridas,
assegurando condições dignas de higiene, segurança, conforto
ambiental, o correto emprego dos materiais construtivos, assim como
o adequado dimensionamento dos espaços.
Estatuto
da
Cidade
Plano
Diretor
Código de
Obras
Lei do Uso
e
Ocupação
de Solo
SOMOS TODOS IGUAIS?
Acessibilidade se tornou termo recorrente quando o assunto é
mobilidade urbana. Em termos práticos, a palavra, que significa “ter acesso”,
ganhou peso importante no ramo de arquitetura e urbanismo e faz parte da
política de inclusão social.
A partir de projetos elaborados por profissionais, pessoas com alguma
deficiência física, visual ou com mobilidade reduzida conseguem ter garantido o
direito de ir e vir nos espaços de uso público.
Já ouviram falar em acessibilidade?
Para entender o que é acessibilidade na arquitetura, basta
lembrar da obrigatoriedade que os hospitais, prédios e demais espaços
passaram a ter após a lei da acessibilidade.
Por exemplo: cadeirantes e outras pessoas deficientes devem ter
livre acesso a lugares mais altos por meio de rampas, corrimãos e
outros suportes especiais instalados na construção.
Há casos em que a saída encontrada são elevadores exclusivos.
Considera-se pessoa com deficiência ou de mobilidade reduzida
aquela que temporariamente ou permanentemente apresenta limitações em
suas capacidades de se relacionar e locomover-se, gerando redução efetiva
do uso de instalações em seu cotidiano.
Mas quem
deve ser
considerado
uma pessoa
com
deficiência ou
mobilidade
reduzida?
Esta Lei estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da
acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade
reduzida, mediante a supressão de barreiras e de obstáculos nas vias e espaços
públicos, no mobiliário urbano, na construção e reforma de edifícios e nos
meios de transporte e de comunicação.
Lei 10.098, de 19 de novembro de 2000.
Decreto n° 5.296, de
2 de dezembro de
2004.
Regulamentou essa
lei, ou seja, especificou
condições para tornar real a
acessibilidade com “Enfoque
na modalidade urbana, na
construção dos espaços e nos
edifícios de uso público e
legislação urbanística.”
(BRASIL, 2006)
O estatuto das cidades e o Plano Diretor passam a ter como uma das
diretrizes a acessibilidade, tomando como base a legislação e as normas
vigentes.
ACESSIBILIDADE
Criada em 1985 pela
Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT) a Norma
Brasileira Regulamentadora 9050
define os aspectos relacionados às
condições de acessibilidade no
meio urbano.
Por meio dela é que são
estabelecidos critérios e
parâmetros técnicos que devem
ser observados quando da
construção, instalação e adaptação
de mobiliários, espaços e
equipamentos urbanos às
condições de inclusão.
NBR 9050/2015
O objetivo de NBR 9050
é proporcionar à maior
quantidade possível de
pessoas segurança no
uso de equipamentos.
Independente de idade,
estatura ou limitação de
mobilidade, a NBR 9050
preconiza o trabalho em
um ambiente seguro.
Entre as determinações estabelecidas
na NBR 9050 estão:
 Desenho universal;
 Barreira arquitetônica;
 Tecnologia assistiva;
 Espaço para circulação de cadeiras
de rodas;
 Sinalização vertical e horizontal;
 Rampas de acesso;
 Plataforma elevatória;
 Características de piso;
 Informações em Braile;
 Banheiros acessíveis;
 Estacionamento.
Não é direcionada
especificamente a pessoas
com deficiência. Embora esse
público corresponde a uma
parcela de mais de 27
milhões de brasileiros, ela
também foi desenvolvida
para atender a gestantes,
pessoas com mobilidade
reduzida e, claro, idosos.
O principal responsável pelo atendimento às exigências da Norma é
quem assina o projeto arquitetônico da edificação ou obra. A princípio,
espera-se que esse profissional siga os preceitos do texto regulamentador
por vontade própria. Entretanto, há casos em que o responsável pelo projeto
arquitetônico – por má fé ou desconhecimento – desrespeita os princípios
de acessibilidade universal.
5 PASSOS PARA TORNAR SUA CONSTRUÇÃO
ACESSÍVEL
1. Entenda o que adaptar
Projeto acessível não é apenas o
que atende à NBR 9050. No caso de um
condomínio, por exemplo, o Decreto
Federal n° 5.926 lista oito itens que
merecem atenção. São eles: calçadas,
acessos, sinalização visual e tátil,
sanitários, balcão de atendimento,
vagas e rotas acessíveis.
É importante lembrar que a
acessibilidade se baseia em três
elementos principais que devem ser
observados em projetos novos ou
antigos: autonomia, conforto e
segurança.
2. Contrate um profissional
especializado em
acessibilidade
Nem sempre é simples adaptar
um projeto de uma nova edificação ou
um empreendimento já existente aos
princípios que sustentam o desenho
universal.
A NBR não atinge apenas o
arquiteto. O texto da Norma envolve
projetos civis, de elétrica, hidráulica etc.
É preciso considerar que interruptores,
interfones, quadros, registros, válvulas
de descarga, lavatórios e pias, comando
de janelas, maçanetas de portas,
torneiras, dentre outros, precisam estar
adaptados.
3. Pense no mobiliário
A NBR 9050 também
regulamenta os mobiliários coletivos.
Ou seja, bancos, vasos, lixeiras, jardins,
mesas, dentre outros. É importante que
o espaçamento entre esses elementos
atenda à NBR 9050, garantindo o
acesso de cadeirantes, por exemplo.
4. Não esqueça dos
equipamentos
Da mesma maneira que
portadores de necessidades especiais
precisam circular pelos espaços
também precisam poder usar os
equipamentos de maneira autônoma.
Assim, equipamentos como elevadores,
torneiras, interruptores, interfones,
alarmes, maçanetas, dentre outros,
precisam atender à NBR 9050.
A Norma orienta quanto à altura
em que cada elemento deve estar, bem
como sobre o acesso a eles. Também
indica a necessidade de dispositivos de
acionamento adaptados.
5. Atente para rampas e
escadas
Quem não é portador de
necessidade especial pode pensar que
rampas resolvem todos os problemas,
não é mesmo? Pois muito se engana.
Rampas, quando projetadas de acordo
com a NBR 9050, são boas para
cadeirantes, mas podem complicar a
vida de quem usa muletas, por exemplo.
Por isso, é importante seguir as
orientações da norma de acessibilidade
não apenas com relação às dimensões
exigidas para cada um desses elementos.
A NBR 9050 indica também os locais
onde devem haver rampas ou escadas.
O que não pode
faltar em um
projeto de
acessibilidade?
Mapa tátil
Auxilia a pessoa deficiente
visual, com alguma ou nenhuma visão,
sobre o caminho a percorrer em uma
rota.
Combina braile, alto relevo e
informações não táteis a partir de cores
em contraste.
Isso possibilita a leitura “sem
ruídos”.
Entre os materiais mais usados
para mapas táteis na acessibilidade na
arquitetura estão o acrílico, PVC, ACM
ou policarbonato para pisos horizontais
ou inclinados (até 15% em relação ao
piso).
Piso tátil
Pisos de superfície, diferentes
do chão, que aparentam cor e textura
diferenciada.
Sua função é alertar sobre novas
direções em vias públicas, bem como
obstáculos e até mesmo servir de guia.
Placas sinalizadoras
Destinadas a pessoas com baixa
capacidade visual, isto é, aquelas que
possuem pequena porcentagem da
visão e, portanto, podem enxergar
informações escritas em letras com
fontes maiores e em braile.
Praça Robson Square é um marco cívico
na cidade de Vancouver, Canadá.
Praça Robson Square é um
marco cívico na cidade de
Vancouver, Canadá.
https://www.youtube.com/watch?v=D40j5D87EjE
https://www.youtube.com/watch?v=ilUVuhDJ8Xs
https://www.youtube.com/watch?v=czloFgwA5sc
https://www.youtube.com/watch?v=2gvViTxrCC8&t=2s
https://www.youtube.com/watch?v=ZHt7OlVX-fk&t=189s
https://www.youtube.com/watch?v=PBL-C6yga1c&t=88s
https://www.youtube.com/watch?v=d3la1cTOJFQ&t=89s
https://www.youtube.com/watch?v=MvmfX9zO93E
https://www.youtube.com/watch?v=hr7UtxN3KDU
Bons estudos!
Eng. Thiago Rodrigues
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT
. NBR 6492:
Representaçãodeprojetosdearquitetura. Riode Janeiro, 1994.
. NBR10068 - Folhadedesenho– leiaute edimensões.
Riode Janeiro,1987.
. NBR13142 - Dobramentoe cópia.Riode Janeiro,1999.
. NBR8403 –Aplicaçãode linhasemdesenhos– tipos de linhas – larguras daslinhas.
Riode Janeiro,1984.
. NBR10067 – Princípios gerais de representação em desenhotécnico. Riode
Janeiro,1995.
. NBR8196 – Desenhotécnico– empregode escalas.Rio de Janeiro,1999.
. NBR10126 – Cotagememdesenhotécnico.Riode Janeiro,1987.
MONTENEGRO, GILDO. Desenho Arquitetônico. São Paulo: Edgard Blücher,1978.

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Normas técnicas projeto arquitetônico

  • 2. Como deve ocorrer o processo construtivo dentro das normas e legislações?
  • 3. Ideia do projeto Representação do projeto Aprovações nos órgãos.
  • 4. REPRESENTAÇÕES  NORMAS TÉCNICAS DE REPRESENTAÇÃO PARA DESENHO TÉCNICO Abrangem o momento de representação do projeto arquitetônico, incluindo-o dentro da linguagem padrão do desenho técnico. Como você representará graficamente os elementos construtivos? Com base em que? Como o próximo profissional que trabalhará tendo como base aquele desenho fará para adivinhar o que cada simbologia quer dizer? Para resolver esses problemas, existem as normas técnicas, que padronizam a representação gráfica dos elementos.
  • 5. NBR 6492/94 – Representação de projetos de arquitetura;  NBR8196/99 – Emprego deescalas; NBR 8403/84 – Aplicações de linhas – tipos e larguras; NBR10068/87 – Folha de desenho – leiaute e dimensões;  NBR13142/99 – Dobramento ecópia. NORMAS A CONSULTAR
  • 6.  Fixar as condições exigíveis para representação gráfica de projetos de arquitetura, visando à sua boa compreensão. Obs.: Naaplicação desta Norma é necessário consultar:  NBR 10068 - Folha de desenho - Leiaute e dimensões - Padronização OBJETIVO DA NORMA NBR-6492/94
  • 7.  Planta de situação;  Planta de locação (ou implantação);  Planta de edificação;  Corte;  Fachada - Representação gráfica de planos externos da edificação;  Elevações- Representação gráfica de planos internos ou de elementos da edificação;  Detalhes ou ampliações;  Escala;  Programa de necessidades;  Memorial justificativo;  Especificação;  etc; DEFINIÇÕES DA NORMA NBR-6492/94
  • 8.  Papel Os desenhos devem ser executados em papéis transparentes ou opacos, de resistência e durabilidade apropriadas; A escolha do tipo de papel deve ser feita em função dos objetivos, do tipo do projeto e das facilidades de reprodução, a saber: CONDIÇÕES GERAIS
  • 9.  Papel  Papeltransparente  Manteiga,vegetal,albanene,poliéster e cronaflex.  Papelopaco  Canson;schoeller ou sulfite grosso. CONDIÇÕES GERAIS
  • 10.  Formatosdopapel  Devem ser utilizados os formatos de papel da série “A”, conforme NBR 10068/87, formato A0 com o máximo e A4 com o mínimo, para evitar problemas de manuseio e arquivamento. CONDIÇÕES GERAIS
  • 11.  Formatosdo papel O formato básico para desenhos técnicos é o retângulo de área igual a 1 m² , e lados medindo 841 mm x 1189 mm, guardando entre si a mesma relação que existe entre o lado de um quadrado e suadiagonal : Dimensões das folhas
  • 12.  Formatosdo papel  Cada folha na sequência possui dimensão igual a metade da folha anterior. A folha A1 possui a metade do tamanho da folha A0, a folha A2 possui a metade do tamanho da folha A1 e assim por diante. Semelhança geométrica dos formatos da série "A"
  • 13.  Margem  Margens são limitadas pelo contorno externo da folha e quadro. O quadro limita o espaço para o desenho;  As margens esquerda e direita, bem como as larguras das linhas, devem ter as dimensões da tabela abaixo;  A margem esquerda serve para ser perfurada e utilizada no arquivamento.
  • 14.  Configuraçãoda folha A região acima da legenda é reservada para marcas de revisão, para observações, convenções e carimbos de aprovação de órgãos públicos.
  • 15.  Posiçãode leitura Os desenhos devem ser lidos da base da folha de desenho ou de sua direita. As posições inversas a estas (leitura de cima para baixo ou da esquerda para a direita) são consideradas “de cabeça para baixo”.
  • 16.  Carimbo(ou quadro) Conteúdo mínimo da legenda:  Designação e emblema da empresa que está elaborando o projeto ou a obra;  Nome do responsável técnico pelo conteúdo do desenho, com sua identificação (inscrição no órgão de classe) e local para assinatura;  Local e data;  Nome ou conteúdo do projeto;  Conteúdo da prancha ( quais desenhos estão presentes na prancha)  Escala(s) adotada(s) no desenho e unidade;  Número da prancha;  Áreas (construída, terreno). CONDIÇÕES GERAIS
  • 17.  Carimbo(ou quadro) Conteúdo mínimo da legenda:  O local de cada uma das informações da legenda pode ser escolhido pelo projetista, destacar as informações de maior relevância;  O número da prancha deve ser posicionado sempre no extremo inferior direito da legenda;  O nome da empresa localiza-se na região inferior esquerda da legenda. CONDIÇÕES GERAIS
  • 18. CONDIÇÕES GERAIS  Carimbo(ou quadro) Informações devem localizar-se próximas do carimbo :  Planta-chave;  Escalasgráficas;  Descrição da revisão;  Convençõesgráficas;  Notas gerais;  Desenhosde referência.  Indicação do norte, regime de ventos,etc.
  • 19.  Dobramentodecópiasde desenho  O formato final deve ser o A4. As folhas devem ser dobradas levando em conta a fixação da aba em pastas e deixando visível o carimbo destinado à legenda. CONDIÇÕES GERAIS
  • 20.  Dobramento de cópiasde desenho  Doformato A3para o A4.  De420 x 297 para 210 x 297 mm. Fixaçãodaaba Carimbovisível.
  • 21.  Dobramento de cópiasde desenho  Doformato A2para o A4.  De594x420 para 210x297 mm. Fixaçãodaaba Carimbovisível.
  • 22.  Dobramento de cópiasde desenho  Doformato A1para o A4.  De841x594 para 210x297 mm. Fixaçãodaaba Carimbovisível.
  • 23.  Dobramento de cópiasde desenho  Doformato A0para o A4.  De1188x841 para 210x297 mm. Fixaçãoda aba Carimbovisível.
  • 24. CONDIÇÕES GERAIS  Desenhoa mão livre Utilizado nasfases de:  Croquis;  Estudo preliminar.  Desenhopor instrumentos Utilizado nasfases de:  Anteprojeto;  Projeto executivo.
  • 25. TÉCNICAS • Nosdesenhosamãolivre, quanto nosdesenhos por instrumentos , podemser usados lápis ou tinta, com as seguintes recomendações, para a escolha do tipo depapel:  Lápis ou mina de grafite papéis: manteiga, vegetal, albanene, canson, schoeller,sulfite grosso;  Minaplástica papéis:cronaflex,poliéster;  Hidrográfica papel:manteiga;  Nanquin papéis:manteiga,vegetal,poliéster,cronaflexeschoeller.
  • 26. ANEXO – Representação gráfica de arquitetura
  • 27.  Linhas de representação - Manual e por instrumentos ANEXO – Representação gráfica de arquitetura
  • 28.  Tiposdeletrasenúmeros- Manual ANEXO – Representação gráfica de arquitetura
  • 29.  Tiposdeletrasenúmeros- Manual ANEXO – Representação gráfica de arquitetura
  • 30.  Tiposdeletrasenúmeros– Por instrumentos ANEXO – Representação gráfica de arquitetura
  • 31.  Numeraçãoetítulosdosdesenhos ANEXO – Representação gráfica de arquitetura
  • 32.  Cotasemnível ANEXO – Representação gráfica de arquitetura Ascotas de nível sempre em metro(m). Indicar:  N.A. - Nívelacabado Representações:  N.O.- Nível emosso.
  • 33.  Marcaçãodoscortesgerais ANEXO – Representação gráfica de arquitetura  A marcação da linha de corte deve ser suficientemente forte e clara para evitar dúvidas e mostrar imediatamente onde ele se encontra. Nota: Quando o desenho indicado estiver na mesmafolha, deixar em brancoo local designado para o número dafolha.
  • 34.  Marcaçãodedetalhes ANEXO – Representação gráfica de arquitetura
  • 35.  Inclinaçãodasfachadaseelevações ANEXO – Representação gráfica de arquitetura  Agrafite e a tinta
  • 36.  Esquadrias ANEXO – Representação gráfica de arquitetura  Portasejanelas
  • 37.  Escalas ANEXO – Representação gráfica de arquitetura  Agrafite e a tinta
  • 38.  Escalas ANEXO – Representação gráfica de arquitetura
  • 39.  Norte ANEXO – Representação gráfica de arquitetura
  • 40.  Cotas ANEXO – Representação gráfica de arquitetura
  • 42.  COT AS Nos cortes, somente marcar cotasverticais; Evitar a duplicação cotas;
  • 43.  Cotas ANEXO – Representação gráfica de arquitetura  Evitar cotar as fachadas.
  • 45.  Quadrogeraldeacabamentos ANEXO – Representação gráfica de arquitetura
  • 47.
  • 48. Estatuto das Cidades “Lei que estabelece normas de ordem pública e interesse social que regulam o uso da propriedade urbana em prol do coletivo, da segurança e do bem- estar dos cidadãos, bem como o equilíbrio ambiental.” (CARTILHA DO ESTATUTO DA CIDADE, 2001)
  • 49.
  • 50.
  • 51.
  • 52.
  • 53. O plano diretor de desenvolvimento urbano (PDDU) É o mecanismo legal que visa orientar a ocupação do solo urbano, tomando por base um lado de interesses coletivos e difusos tais como a preservação da natureza e da memória, e de outro os interesses particulares de seus moradores.
  • 54. PLANEJAMENTO Significa elaborar um plano de ação para alcançar o que se deseja obter. Em relação ao Plano Diretor, que está aliado ao Estatuto da Cidade, esse ato de planejar é direcionado para qual objetivo?
  • 55. Tem como meta o desenvolvimento de ações integradas que garantam o principal objetivo ditado pelo Estatuto da Cidade, o bem estar social. Na sua concepção, são feitas audiências públicas para que a população possa participar expondo as suas reinvindicações.
  • 56. COMO É ELABORADO O PLANO DIRETOR? Geralmente feito através da divisão da cidade em zonas, ou seja, faz- se o zoneamento, onde serão implantadas ações de intervenção de acordo com o seu perfil.
  • 57.
  • 58.
  • 59.
  • 60.
  • 61.
  • 62. O plano diretor de desenvolvimento urbano O mapa é dividido em diversas áreas de diversas cores, para representar determinadas zonas. Os principais objetivos são: a) Inibir o crescimento desordenado; b) Propor crescimento urbano ordenado, de acordo com as leis vigentes; c) Controlar o uso do solo, tendo em vista o tipo da edificação e seu porte; d) Proteger as áreas de reservas ambientais; e) Impedir a ocupação de áreas inadequadas para o ser humano; f) Melhorar, ampliar e controlar o sistema viário.
  • 63.
  • 64.
  • 65.
  • 66.
  • 67.
  • 68.
  • 69. Suas disposições são estabelecidas pelos municípios, tem como fundamento “pôr em ordem” o solo do município, legitimando e ilustrando de forma organizada as determinações do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano. A Constituição de 1988 estabeleceu que as prefeituras têm o poder de regular o controle e a ocupação do uso do solo, bem como as construções de edificações residenciais, industriais e comerciais.
  • 70. Essa lei, a depender de cada município, pode ser chamada por denominações diferentes. Por exemplo:  Salvador – Lei de Ordenamento do Uso e Ocupação do Solo (LOUOS);  São Paulo – Legislação de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo (LPUOS);  Recife – Lei do Uso e Ocupação do Solo (LUOS);
  • 71. Tem como finalidade os objetivos listados pelo Estatuto das Cidades. Consideram-se questões quanto a: a) Preservação do meio ambiente; b) Áreas de preservação histórica; c) Risco de segurança; d) Levantamento arqueológico; e) Poluição ambiental; f) Impacto no sistema viário e na densidade demográfica de determinada região; g) Impacto no conforto ambiental; h) Impacto visual.
  • 72. Lei de ordenamento do uso e da ocupação do solo Os diversos outros dados são analisados e fundamentam as decisões do que é viável e apropriado para as áreas em foco, a fim de determinar o que é possível e permitido em cada zona. Nele, encontramos para cada zona, os critérios e restrições a serem respeitados para que o projeto do empreendimento seja aprovado e, por fim, possa ser construído.
  • 73.
  • 74. Código de Obras Cada município tem o seu; pode ser entendido como o conjunto de Normas administrativas que norteiam a execução de toda e qualquer obra dentro dos limites do município. Quem fiscaliza essas normas é a prefeitura.
  • 75. Código de Obras Contém as normas administrativas relativas aos assuntos: a) Habitação; b) Licenças; c) Projeto; d) Obrigações; e) Fiscalização; f) Penalidade e recursos.
  • 76. Código de obras  Refere-se às responsabilidades do município, dos profissionais da área de projetos e obras, bem como dos proprietários de bens imóveis.  Apresenta parâmetros do que é preciso ser respeitado e atendido nos projetos de arquitetura para empreendimentos de qualquer porte, a serem edificados ou já construídos no município.  Fiscaliza as exigências citadas nas LOUOS para que sejam cumpridas, assegurando condições dignas de higiene, segurança, conforto ambiental, o correto emprego dos materiais construtivos, assim como o adequado dimensionamento dos espaços.
  • 79.
  • 80. Acessibilidade se tornou termo recorrente quando o assunto é mobilidade urbana. Em termos práticos, a palavra, que significa “ter acesso”, ganhou peso importante no ramo de arquitetura e urbanismo e faz parte da política de inclusão social. A partir de projetos elaborados por profissionais, pessoas com alguma deficiência física, visual ou com mobilidade reduzida conseguem ter garantido o direito de ir e vir nos espaços de uso público. Já ouviram falar em acessibilidade?
  • 81. Para entender o que é acessibilidade na arquitetura, basta lembrar da obrigatoriedade que os hospitais, prédios e demais espaços passaram a ter após a lei da acessibilidade. Por exemplo: cadeirantes e outras pessoas deficientes devem ter livre acesso a lugares mais altos por meio de rampas, corrimãos e outros suportes especiais instalados na construção. Há casos em que a saída encontrada são elevadores exclusivos.
  • 82. Considera-se pessoa com deficiência ou de mobilidade reduzida aquela que temporariamente ou permanentemente apresenta limitações em suas capacidades de se relacionar e locomover-se, gerando redução efetiva do uso de instalações em seu cotidiano. Mas quem deve ser considerado uma pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida?
  • 83.
  • 84.
  • 85. Esta Lei estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, mediante a supressão de barreiras e de obstáculos nas vias e espaços públicos, no mobiliário urbano, na construção e reforma de edifícios e nos meios de transporte e de comunicação. Lei 10.098, de 19 de novembro de 2000.
  • 86. Decreto n° 5.296, de 2 de dezembro de 2004. Regulamentou essa lei, ou seja, especificou condições para tornar real a acessibilidade com “Enfoque na modalidade urbana, na construção dos espaços e nos edifícios de uso público e legislação urbanística.” (BRASIL, 2006)
  • 87.
  • 88.
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  • 90.
  • 91. O estatuto das cidades e o Plano Diretor passam a ter como uma das diretrizes a acessibilidade, tomando como base a legislação e as normas vigentes. ACESSIBILIDADE
  • 92. Criada em 1985 pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) a Norma Brasileira Regulamentadora 9050 define os aspectos relacionados às condições de acessibilidade no meio urbano. Por meio dela é que são estabelecidos critérios e parâmetros técnicos que devem ser observados quando da construção, instalação e adaptação de mobiliários, espaços e equipamentos urbanos às condições de inclusão.
  • 93. NBR 9050/2015 O objetivo de NBR 9050 é proporcionar à maior quantidade possível de pessoas segurança no uso de equipamentos. Independente de idade, estatura ou limitação de mobilidade, a NBR 9050 preconiza o trabalho em um ambiente seguro.
  • 94. Entre as determinações estabelecidas na NBR 9050 estão:  Desenho universal;  Barreira arquitetônica;  Tecnologia assistiva;  Espaço para circulação de cadeiras de rodas;  Sinalização vertical e horizontal;  Rampas de acesso;  Plataforma elevatória;  Características de piso;  Informações em Braile;  Banheiros acessíveis;  Estacionamento.
  • 95. Não é direcionada especificamente a pessoas com deficiência. Embora esse público corresponde a uma parcela de mais de 27 milhões de brasileiros, ela também foi desenvolvida para atender a gestantes, pessoas com mobilidade reduzida e, claro, idosos.
  • 96. O principal responsável pelo atendimento às exigências da Norma é quem assina o projeto arquitetônico da edificação ou obra. A princípio, espera-se que esse profissional siga os preceitos do texto regulamentador por vontade própria. Entretanto, há casos em que o responsável pelo projeto arquitetônico – por má fé ou desconhecimento – desrespeita os princípios de acessibilidade universal.
  • 97. 5 PASSOS PARA TORNAR SUA CONSTRUÇÃO ACESSÍVEL
  • 98. 1. Entenda o que adaptar Projeto acessível não é apenas o que atende à NBR 9050. No caso de um condomínio, por exemplo, o Decreto Federal n° 5.926 lista oito itens que merecem atenção. São eles: calçadas, acessos, sinalização visual e tátil, sanitários, balcão de atendimento, vagas e rotas acessíveis. É importante lembrar que a acessibilidade se baseia em três elementos principais que devem ser observados em projetos novos ou antigos: autonomia, conforto e segurança.
  • 99. 2. Contrate um profissional especializado em acessibilidade Nem sempre é simples adaptar um projeto de uma nova edificação ou um empreendimento já existente aos princípios que sustentam o desenho universal. A NBR não atinge apenas o arquiteto. O texto da Norma envolve projetos civis, de elétrica, hidráulica etc. É preciso considerar que interruptores, interfones, quadros, registros, válvulas de descarga, lavatórios e pias, comando de janelas, maçanetas de portas, torneiras, dentre outros, precisam estar adaptados.
  • 100. 3. Pense no mobiliário A NBR 9050 também regulamenta os mobiliários coletivos. Ou seja, bancos, vasos, lixeiras, jardins, mesas, dentre outros. É importante que o espaçamento entre esses elementos atenda à NBR 9050, garantindo o acesso de cadeirantes, por exemplo.
  • 101. 4. Não esqueça dos equipamentos Da mesma maneira que portadores de necessidades especiais precisam circular pelos espaços também precisam poder usar os equipamentos de maneira autônoma. Assim, equipamentos como elevadores, torneiras, interruptores, interfones, alarmes, maçanetas, dentre outros, precisam atender à NBR 9050. A Norma orienta quanto à altura em que cada elemento deve estar, bem como sobre o acesso a eles. Também indica a necessidade de dispositivos de acionamento adaptados.
  • 102. 5. Atente para rampas e escadas Quem não é portador de necessidade especial pode pensar que rampas resolvem todos os problemas, não é mesmo? Pois muito se engana. Rampas, quando projetadas de acordo com a NBR 9050, são boas para cadeirantes, mas podem complicar a vida de quem usa muletas, por exemplo. Por isso, é importante seguir as orientações da norma de acessibilidade não apenas com relação às dimensões exigidas para cada um desses elementos. A NBR 9050 indica também os locais onde devem haver rampas ou escadas.
  • 103. O que não pode faltar em um projeto de acessibilidade?
  • 104. Mapa tátil Auxilia a pessoa deficiente visual, com alguma ou nenhuma visão, sobre o caminho a percorrer em uma rota. Combina braile, alto relevo e informações não táteis a partir de cores em contraste. Isso possibilita a leitura “sem ruídos”. Entre os materiais mais usados para mapas táteis na acessibilidade na arquitetura estão o acrílico, PVC, ACM ou policarbonato para pisos horizontais ou inclinados (até 15% em relação ao piso).
  • 105. Piso tátil Pisos de superfície, diferentes do chão, que aparentam cor e textura diferenciada. Sua função é alertar sobre novas direções em vias públicas, bem como obstáculos e até mesmo servir de guia.
  • 106. Placas sinalizadoras Destinadas a pessoas com baixa capacidade visual, isto é, aquelas que possuem pequena porcentagem da visão e, portanto, podem enxergar informações escritas em letras com fontes maiores e em braile.
  • 107. Praça Robson Square é um marco cívico na cidade de Vancouver, Canadá.
  • 108. Praça Robson Square é um marco cívico na cidade de Vancouver, Canadá.
  • 109.
  • 110.
  • 111.
  • 112.
  • 113.
  • 115. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT . NBR 6492: Representaçãodeprojetosdearquitetura. Riode Janeiro, 1994. . NBR10068 - Folhadedesenho– leiaute edimensões. Riode Janeiro,1987. . NBR13142 - Dobramentoe cópia.Riode Janeiro,1999. . NBR8403 –Aplicaçãode linhasemdesenhos– tipos de linhas – larguras daslinhas. Riode Janeiro,1984. . NBR10067 – Princípios gerais de representação em desenhotécnico. Riode Janeiro,1995. . NBR8196 – Desenhotécnico– empregode escalas.Rio de Janeiro,1999. . NBR10126 – Cotagememdesenhotécnico.Riode Janeiro,1987. MONTENEGRO, GILDO. Desenho Arquitetônico. São Paulo: Edgard Blücher,1978.