1. Carlos Fernando Rocha dos Santos
Biólogo
Especialista em Análises Clínicas
CCZ – Secretaria Municipal de Saúde
LACEN – Secretaria Estadual de Saúde
prof.carlosfernando@hotmail.com
2.
3. Portaria MS 2.616/98
Critérios diagnósticos (1)
s Infecção comunitária
- Constatada ou em incubação à admissão
- Complicação ou extensão de infecção prévia
» Exceto: novo agente ou nova infecção
- Via transplacentária (congênitas)
- Bolsa rota acima de 24 horas
4. Portaria MS 2.616/98
Critérios diagnósticos (2)
s Infecção hospitalar
- Piora de infecção comunitária (novo agente)
- Associada a procedimentos invasivos
- Diagnosticada após 72 horas
»Período de incubação desconhecido
»Ausência de procedimento invasivo associado
- Infecção em recém nascidos
»Exceto:
s Transplacentária
s Associada a bolsa rota acima de 24 horas
5. CADEIA EPIDEMIOLÓGICA
INFECÇÃO HOSPITALAR
D E S E Q U IL IB R IO
HO M EM
M IC R O B IO T A
P A T O L O G IA P R O C E D IM E N T O S E C O L O G IA
IN F E C Ç Ã O
AUTÓ G ENA
SECREÇ Õ ES EXCRETAS SANG UE
IN F E C Ç Ã O
CRUZADA
M Ã O S D IS S E M IN A D O R E S M E D IC A M E N T O S A R T IG O S F Ó M IT E S A M B IE N T E
SURTO S
(F O N T E C O M U M )
6. MICROBIOTA
HUMANA NORMAL
s COMPOSIÇÃO
- DIETA
- HIGIENE PESSOAL E AMBIENTAL
(POLUIÇÃO E SANEAMENTO)
- CONTATO COM DISSEMINADORES
- SAÚDE E IMUNIDADE DO HOSPEDEIRO
- ANTIMICROBIANOS
13. CISTITE
- CONCEITO
»Infecção bacteriana aguda da bexiga
» Flora semelhante de outras ITU – enterobactérias
s Escherichia coli
s Proteus sp
s Enterobacter
s Klebsiella pneumoniae
s Pseudomonas aeruginosa
s Staphylococcus saprophyticus
26. CISTITE
TRATAMENTO
s Sulfametoxazol + Trimetropin (400+80 mg, 7dias; 800+160 mg, 3 dias)
s Norfloxacina 400 mg 12/12 h, 3 dias
s Ciprofloxacina 250 mg 12/12h, 3 dias
s Levofloxacina 250 mg 1x/dia, por 3 dias
s Gatifloxacina 400 mg, dose única
s Amoxacilina + Ac. Clavulanico 500+125 mg, 8/8h, 3 dias
s Nitrofurantoína 100 mg 6/6h, 7 dias
s Ampicilina 500 mg 6/6h, 7 dias
s Fosfomicina trimetamina 3g, dose única.
27. PIELONEFRITE AGUDA
s 200.000 hospitalizações/ano nos EUA
s Mortalidade de 10 a 20%/internados
s Incidência 5 Mulheres:1 Homem
s 1 a 2% das gestantes
Foxman B, Klemstine KL, Brown PD. Acute pyelonephritis in US hospitals in
1997: hospitalization and in-hospital mortality. Ann Epidemiol.
2003;13:144- 50
Ramakrishnan K, et al. Diagnosis and Management of Acute Pyelonephritis in
Adults Am Fam Physician 2005;71:933-42.
28. PIELONEFRITE AGUDA
- CONCEITO
Invasão microbiana do
parênquima e pelve
renal levando a
sintomatologia
característica
33. PIELONEFRITE AGUDA
TRATAMENTO HOSPITALAR
s Quinolonas
s Aminoglicosídeos
s Cefalosporinas de 2a. Ou 3a.
Geração
s Ampicilina+Sulbactan
s Amoxacilina+Clavulanato
s Ampicilina + Aminoglicosídeo
34. PIELONEFRITE AGUDA
TRATAMENTO HOSPITALAR
s Quinolonas
s Aminoglicosídeos
s Cefalosporinas de 2a. Ou 3a. Geração
s CRITÉRIOS PARA ALTA:
» Afebril > 48 h + Leuco normal
35. URINÁRIA
PROFILAXIA (1)
s Medidas fundamentais
- Indicação criteriosa da sondagem vesical
- Técnica assépticas
- Lavagem das mãos (degermantes com anti-sépticos)
- Luvas ao contato com urina
- Treinamento da equipe
- Sistema de drenagem fechada
- Evitar troca periódica (obstrução, ITU ?)
- Evitar desconexão do sistema e obstrução do tubo coletor
- Higiene perineal
- Alternativas à sondagem vesical
» fraldas descartáveis, drenagem por condom, cateterismo
intermitente ou supra púbico
36. URINÁRIA
PROFILAXIA (2)
s Medidas complementares
- Descontaminação intestinal (norfloxacina e anfotericina)
- Novas tecnologias (hidrofílicos, biocompatíveis, impregnados)
s Medidas controvertidas ou em estudo
- Antibioticoprofilaxia (alto risco e até 4 dias)
- Irrigação vesical
- Anti-sépticos no meato uretral
- Prevenção da contaminação da bolsa coletora
- Monitorização bacteriológica
- Cateteres intra-uretrais
- Derivações urinárias
- Segregar pacientes infectados
37.
38. MICROBIOTA NORMAL
O corpo humano é continuamente habitado por vários
microrganismos diferentes, em sua maioria bactérias
que, em condições normais e em um indivíduo sadio, são
inofensivos e podem até ser benéficos.
Comensal: organismos que se alimentam juntos
Órgãos e sistemas internos são estéreis, incluindo o
baço, o pâncreas, o fígado, a bexiga, o SNC e o
sangue.
Récem-nascido sadio adquire sua microbiota normal a
partir da alimentação e do ambiente, incluindo outros
seres humanos.
53. s COLONIZAÇÃO EM UMA SEMANA
s ESTÉRIL APÓS CARTILAGEM CRICÓIDE
s PREDOMÍNIO DE ESTAFILOCOCOS E
CORINEBACTÉRIAS
s PATÓGENOS PRIMÁRIOS
- S. PYOGENES - 15 A 20%
- N. MENINGITIDIS - 5 A 45%
- S. PNEUMONIAE - 20 A 70%
s TROCA POR FLORA GRAM NEGATIVA
- PATOLOGIA DE BASE (ELASTASE X
FIBRONECTINA)
- Ph GÁSTRICO (BLOQUEADOR H2 X SUCRALFATO)
- SONDAS DIGESTIVAS
- DECÚBITO