O documento resume as visões de Sir Arthur Conan Doyle sobre espiritualismo versus espiritismo e sua própria jornada como um defensor do espiritualismo. Ele inicialmente se interessou pelo assunto na década de 1880 e dedicou os últimos anos de sua vida a promover o conhecimento sobre espiritualismo. Enquanto reconhecia diferenças regionais entre espiritualismo e espiritismo, ele via ambos como parte de uma filosofia espiritual maior.
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Conan Doyle – Espírita ou Espiritualista?
1. Sir Arthur
Conan Doyle
Espírita ou Espiritualista?
Palestra proferida no centro Sir Arthur Conan Doyle Spirtist Society
(Londres) em junho de 2011. Conan Doyle é o patrono do grupo espírita.
Contato: info@sirconandoyle.org – Mais informações:
http://sirconandoyle.org/
2. Nasceu em 22 de maio de 1859, em Edimburgo, o segundo dos
10 filhos de Mary e Charles Doyle (7 irmãos sobreviveram).
Casou-se duas vezes, teve 5 filhos (dois de Louise e três de
Arthur Ignatius
Jean), sendo que perdeu um deles em 1918, em consequência
Conan Doyle
da 1ª Guerra Mundial, momento em que perdeu também um
irmão e outros membros da família.
Como médico oftalmologista, foi um dos mais bem pagos
escritores de sua época. Desde o primeiro conto publicado em
1879 até o fim de sua vida, foram mais de 60 livros.
Em 1887 publicou A Study in Scarlet, o primeiro conto de
Sherlock Holmes. Em 1891 abandonou a carreira de médico.
Em 1893 matou Sherlock Holmes nas Cataratas de
Reichenbach na história The Final Problem, alegando que “ele
priva minha mente de coisas melhores”.
Em 1902 foi nomeado cavaleiro pela sua participação na
Guerra Boer, onde serviu como médico das tropas britânicas.
3. Família católica apostólica romana fervorosa, estudou em
escola jesuíta mas abandonou a religião, tornando-se agnóstico
e materialista. Em 1916 abraçou de vez o Espiritualismo, que
havia conhecido em 1880 e convertido-se em 1887.
Arthur Ignatius
Conan Doyle
Foi membro do The Ghost Club, Presidente Honorário da
International Spiritualist Federation, foi membro da British
Society for Psychical Research e Presidente da London
Spiritualist Alliance, sendo que abandonou as duas últimas.
Até 1930, viajou para fazer palestras na Austrália, Nova
Zelândia, EUA, Canadá, África do Sul, Rodésia, Uganda,
Tanzânia, Quênia, Escandinávia, Holanda, Inglaterra.
Faleceu em 7 de julho de 1930, em Crowborough (Sussex), aos
71 anos, pouco depois de escrever que “The reader will judge
that I have had many adventures. The greatest and most
glorious of all awaits me now”.
Voltou a aparecer em mesas espíritas e em 1937 previu a
Segunda Guerra Mundial.
8. Qual é a diferença afinal?
Espiritualismo
Espiritismo X
Conan Doyle, History of Spiritualism, capítulo FRENCH,
GERMAN, AND ITALIAN SPIRITUALISM
“O Espiritualismo na França e nas raças latinas
concentra-se em torno de Allan Kardec, que prefere
o termo Espiritismo, e sua feição predominante é a
crença na reencarnação.”
Espiritualismo
Espiritismo
9. Qual é a diferença afinal?
Espiritualismo
Espiritismo X
Conan Doyle, History of Spiritualism, capítulo FRENCH,
GERMAN, AND ITALIAN SPIRITUALISM
O Espiritualismo na França e nas culturas latinas
concentra-se em torno de Allan Kardec, que prefere
o termo Espiritismo, e sua feição predominante é a
crença na reencarnação.
Os espiritualistas ingleses não
chegaram a uma conclusão no
que se refere à reencarnação.
Alguns a aceitam, outros não.
A atitude geral é que, como a
doutrina não pode ser provada,
o melhor seria excluí-la da
política ativa do Espiritualismo.
10. Qual é a diferença afinal?
Espiritualismo
Espiritismo X
Conan Doyle, History of Spiritualism, capítulo FRENCH,
GERMAN, AND ITALIAN SPIRITUALISM
Explanando essa atitude, senhorita Anna Blackwell
sugere que, sendo a mente continental mais
receptiva a teorias, aceitou Allan Kardec, enquanto a
mente inglesa, “geralmente recusa-se a considerar
qualquer teoria enquanto não se tiver provas dos
fatos admitidos por tal teoria”.
De um modo geral, ao autor se afigura que o
balanço das provas mostra que a reencarnação
é um fato, mas não necessariamente universal.
Quanto à ignorância dos nossos amigos espíritos
sobre o assunto, concerne ao seu próprio futuro; e
se não somos esclarecidos quanto ao nosso, é
possível que eles sofram as mesmas limitações.
11. Quando se apresenta a questão: “Onde estávamos
antes do nosso nascimento?” temos uma resposta
Espiritualismo
Espiritismo X definitiva no sistema do lento desenvolvimento pela
reencarnação, com longos intervalos de repouso
espiritual; enquanto de outra maneira não temos
resposta, embora tenhamos que admitir que é
inconcebível que tenhamos nascido em tempo para
a eternidade. Existência posterior parece postular
existência anterior.
Quanto à pergunta natural: “Por que, então, não nos
recordamos de tais existências?” podemos indicar
que tais lembranças poderiam complicar
enormemente a vida presente e que tais existências
podem bem vir a formar um ciclo que talvez se torne
muito claro quando chega-se ao seu final e pode-se
ver um rosário completo de vidas costuradas por
uma única personalidade.
Conan Doyle, History of Spiritualism, capítulo FRENCH,
GERMAN, AND ITALIAN SPIRITUALISM
12. “Sendo assim, sobre a questão da reencarnação
existe uma segmentação distinta, e embora eu
reencarnação mesmo seja da opinião de que as provas em geral
são contra essa doutrina oriental, é, entretanto, um
Sobre a
fato inegável que o assunto tem sido abordado em
algumas mensagens que parecem ser autênticas, e,
portanto, é preciso manter a mente aberta sobre o
assunto”
The Vital Message - 1919
"Certamente a concordância de testemunhas deve ser
contabilizada aqui, como em todos os casos, como um
teste de verdade. Ao que me parece, elas discordam
principalmente quando falam do seu próprio futuro,
incluindo especulações sobre a reencarnação, etc, o
que pode ser tão nebuloso para elas como para nós, ou
quanto a sistemas de filosofia nos quais a opinião
individual é novamente aparente”
13. "O próximo espírito parece ter sido mais inteligente e
de uma qualidade superior à todos os outros. Fez
reencarnação
algumas profecias aparentemente bastante precisas.
Em seguida, vem o seguinte:
Sobre a
P: "É agradável, onde você está?"
R: "Muito. Sou feliz. Tenho companhia interessante."
P: "Você espera evoluir mais?"
R: "Com toda a certeza".
P: "Existe reencarnação?"
R: "Sim"(enfático).
DOYLE: É este o tipo de informação vital que
queremos. Quanto à reencarnação, está evidente que
ocorre apenas a longos intervalos, uma vez que nos
últimos três séculos ele próprio não a experienciou.”
The Edge of the Unknown (1930)
14. Doyle: Espírita ou “O ponto principal da investigação psíquica é
Espiritualista?
eliminar e expor a fraude e o engano, para deixar
apenas o que pode ser cientificamente confirmado.
Se você elimina o impossível, o que resta, embora
improvável, deve ser a verdade. O Espiritismo não
lhe pede para dar um salto no escuro, nem
atravessar uma ponte onde você ainda não chegou”.
'Connie, você é uma grande racionalista, e esse
Fonte: Arthur & George – Julian Barnes
é o primeiro passo para tornar-se espírita”.
“Se você está preparado para se abrir para o mundo
do Espiritismo, também deve estar pronto para
suportar o sarro e o paradoxo com os quais a imprensa
induz o público. Mas o que são os gozadores, cínicos
e “penny-a-liner” quando você joga no time de
Crookes and Myers and Lodge e Alfred Russel
Wallace?”
15. Doyle: Espírita ou “Espiritismo é o termo que prefiro, mas
Espiritualista?
parece estar saindo de voga.
O corpo é uma mera casca, um recipiente que
perdemos. (...) Um verdadeiro espírita que entenda o
processo passará facilmente e sem angústia. E
também será capaz de se comunicar mais rapidamente
com o mundo que deixou para trás.
Espíritas, os espíritas verdadeiros, são homens e
mulheres de elevado calibre moral. Eu poderia citar-
lhe diversos. E a sua moralidade é a maior porque
estão mais perto de uma compreensão da verdade
espiritual.”
Fonte: Arthur & George – Julian Barnes, escrito
com base em citações de jornais, cartas e os escritos
de Sir Arthur Conan Doyle
17. [transcrição]
“O outro ponto, que é para mim, claro, o mais
sério dos dois temas, é sobre eu ter abraçado
assuntos psíquicos. Minhas primeiras
experiências naquela direção começaram mais ou
menos na época em que Sherlock Holmes estava
sendo construído em minha mente, entre 1886 e
1887, então ninguém pode dizer que eu formei
minha opinião em assuntos psíquicos de forma
apressada. São agora 41 anos desde que eu
escrevi um artigo sobre o assunto, publicado em
uma revista chamada Light. Portanto eu me
coloco com experiência de 41 anos, onde nunca
perdi nenhuma oportunidade de ler, estudar e
testar o assunto.”
18. [transcrição]
“As pessoas me perguntam se voltarei a escrever
mais alguma história de Sherlock Holmes, o que
certamente não acho que seja provável, pois a
medida que envelheci, os assuntos espirituais
também cresceram em intensidade, comecei a
levar mais a sério e acredito que nos anos que me
restam eu provavelmente me devotarei mais,
seguindo mais naquela direção do que na direção
da literatura, a menos, claro, que precise voltar a
escrever. Mas minha ideia principal é estender, se
puder o conhecimento que já tenho de assuntos
psíquicos e espalhar o máximo que puder esse
conhecimento para que o mundo seja menos
desventurado.”
19. [transcrição]
“Não creia por um momento sequer, claro, que os
estou tomando para mim, nem que quero dizer
que sou o inventor do espiritualismo, eu sou
apenas o principal exponente dele. Conheci
vários grandes médiuns, muitos receptores de
fenômenos psíquicos, muitos investigadores de
todos os tipos, o máximo que posso fazer é ser
um amplificador do assunto, saindo e conhecendo
pessoas cara a cara, para tentar fazê-las entender
que não é a besteira que é normalmente
apresentada, onde as pessoas não sabem o que é
de fato: uma grande filosofia, e acho eu, a base de
todos os aprimoramentos religiosos do futuro da
raça humana.”
20. [transcrição] Suponho, como já disse, que haja mais médiuns, bons
e ruins e medíocres, do que qualquer outro ser vivo,
conheço uma grande diversidade pois viajo muito, e
em todo o mundo, onde quer que eu vá, na Austrália,
América, África do Sul, os melhores salões de
conferência são colocados à minha disposição.Quando
pessoas que não têm experiência nenhuma, ou muito
pouca, ou talvez nunca tenham frequentado uma
seance, vêm me contradizer, não levo a oposição delas
muito a sério, como se pode imaginar. Quando eu falo
deste assunto, não falo sobre que eu acredito, nem
sobre o que acho. Falo sobre o que sei – entre
acreditar e achar, há o saber. Falo de coisas com as
quais lido todo o tempo, que há anos vejo, ouço, e
sempre na presença de testemunhas, nunca arrisco
alucinações. Geralmente, na na maioria dos meus
experimentos há 6, 8 ou 10 testemunhas, todas vendo
e ouvindo as mesmas coisas.
21. [transcrição]
“Gradualmente, fui ficando mais e mais
convencido sobre o fenômeno, à medida que
estudei, ano após ano. Mas foi apenas durante os
tempos de guerra, quando todos esses esplêndidos
jovens companheiros estavam desaparecendo de
nossas vistas, e o mundo inteiro se perguntando 'o
que aconteceu com eles? Onde estão? Que estão
fazendo agora? Dissiparam-se no nada, ou ainda
são os grandes companheiros que conhecíamos?'.
Foi apenas naquela época que eu me dei conta da
grande importância que era para a raça humana
saber mais sobre esse assunto. Foi então que
mergulhei me dedicando mais a isso tudo e
encontrei o maior propósito ao qual eu poderia me
dedicar os anos que restam de minha vida, que
seria tentar trazer para outras pessoas algo como o
conhecimento e a certeza que eu mesmo obtive.”
22. [transcrição]
“Certamente que não foi algo injustificado para
mim. Eu tenho certeza que posso encher uma
sala de minha casa com as cartas que recebi de
pessoas me contando sobre a consolação que
minhas palestras e escritos sobre o assunto
trouxeram para elas. Tudo o que eles têm, mais
uma vez, como eu tive, é o som de uma voz
desaparecida ou o toque de uma mão que
sumiu.”
Tradução nossa do que Sir Arthur Conan Doyle disse no raro
vídeo gravou em outubro de 1928 para testar uma "nova
invenção", a câmara cinematográfica. A gravação foi feita no
jardim de sua casa em Windlesham e nela aparece também o
cãozinho Paddy, da raça Terrier irlandês. [Fonte: "The
Adventures of Arthur Conan Doyle" de Russell Miller, 2008,
Thomas Dunne Books, ISBN-13: 978-1-61523-180-5]
24. [obtuário] Sir Arthur Conan Doyle, criador de Sherlock Holmes e
espírita notável, morreu hoje em sua casa, Windlesham, em
Crowborough, Sussex. Ele tinha 71 anos. (...)
Ao seu lado quando faleceu estava Lady Doyle, seus dois
filhos e filha. A doença de Sir Arthur era atribuída ao
trabalho na Escandinávia em outubro passado, quando deu
uma série de palestras sobre o espiritismo.(...)
Não havia nenhuma dúvida na mente de Sir Arthur sobre a
existência dos espíritos. Uma de suas provas da existência
dos espíritos era uma enorme fotografia de si mesmo que
mostrava o rosto de seu filho morto olhando por cima do
ombro. Ele mostrou essa imagem para o correspondente e
disse, simplesmente:
"Eu mesma controlei a placa da foto. Ninguém mais a tocou.
Como as pessoas podem duvidar quando se tem uma prova
como essa?"
Pouco tempo atrás, Sir Arthur disse:
"Comprometo a minha honra na veracidade do espiritismo, e
eu sei que o espiritismo é infinitamente mais importante do
que a literatura, arte, política, ou em qualquer fato no
mundo."
25. [obtuário] (...) Mas de todos os seus vários trabalhos, Sir Arthur
considerou sua devoção ao espiritismo, que ocupou a maior
parte do seu tempo após a guerra, como o esforço mais
importante de sua vida. (...)
Seu filho da primeira esposa, foi morto na Segunda Guerra
Mundial, e foi essa tragédia a grande responsável para o
interesse quase exclusivo de Sir Arthur no espiritismo,
durante seus últimos anos. (...)
Nos últimos anos, ele dedicou praticamente todo seu tempo à
propagação do espiritismo, e foi reconhecido como um dos
grandes líderes da crença do mundo. Por causa de sua
associação com esta cruzada que ele próprio caracterizou
como um impopular, ele gradualmente perdeu alguns de seus
velhos amigos do tempo da literatura, que não viam nenhuma
força no espiritismo e tendiam a vê-lo como um excêntrico.
(...)
Ele até abriu uma "livraria psíquica" e um museu espírita em
Victoria Street, à sombra da Abadia de Westminster. Lá ele
criou um centro para a literatura espírita e distribuía em boa
parte do mundo.
Publicado na Time Magazine, segunda-feira, 31 de março de 1930
27. Elementar, meus caros
amigos:
ISSO NÃO IMPORTA!
"Uma crença mais simples e mais universal
substituirá [as religiões], quando a mente do
homem estiver pronta para tanto; acredito que será
uma crença fundada sob essas linhas de verdade
absoluta e possível de ser provada que eu indiquei"
(Conan Doyle, The Stark Munro Letters – 1895)
28. Bibliografia Espiritualista
The New Revelation, Toronto, 1919
The Vital Message, London, 1919. (also here.)Our Reply to
the Cleric, 1920
A Public Debate on the Truth of Spiritualism, 1920 (with
Joseph McCabe)
The Gods Came Through, 1920
Spiritualism and Rationalism (short transcript of a debate),
1920
Fairies Photographed, 1921
The Evidence for Fairies, 1921
The Wanderings of a Spiritualist. New York: 1921
The Coming of the Fairies, 1922 (with others)
The Case for Spirit Photography. New York: 1922
Our American Adventure. London: 1923
Our Second American Adventure, 1923
The Spiritualists' Reader (sayings). Manchester: [UK] 1924
Memories and Adventures, 1924
29. Bibliografia Espiritualista
Bibliografia Espiritualista
Jeanne D'Arc Medium (Paris: Librairie des Sciences
Psychiques, 1910), written by Leon Denis and translated
into English by Arthur Conan Doyle in 1924
The Early Christian Church and Modern Spiritualism, 1925
The History of Spiritualism.Vol. 1 & Vol. 2, 1926.
(Bibliography)
My Religion (with Arnold Bennett, Hugh Walpole and
others) 1926
Pheneas Speaks: Direct Spirit Communications in the Family
Circle. 1927
What does Spiritualism actually Teach and Stand For, 1929
The Roman Catholic Church, 1929
Our African Winter, 1929
An open letter to those of my generation, 1929
The Edge of the Unknown 1930.
30. Bibliografia Espiritualista
Bibliografia Espiritualista
Letters to the press : the unknown Conan Doyle, compiled
with an introduction by John Michael Gibson and Richard
Lancelyn Green 1986
Cooke, Ivan. The Return of Arthur Conan Doyle, 1956
(posthumous channeled work)
Cooke, Ivan. Arthur Conan Doyle's Book of the Beyond,
1975 (posthumous channeled work)
Beyond the City. 1893
The Stark Munro Letters. 1895
A Duet With an Occasional Chorus. 1899
The Great Keinplatz Experiment and Other Tales of Twilight
and the Unseen. 1919
The Land of Mist, 1926
31. Obrigado pela sua
atenção!
A Sociedade Espírita Sir Arthur Conan Doyle
agradece a sua visita a esse slide, criado em junho de
2011 e fruto de pesquisas de nossa equipe. Fique à
vontade para usar essa obra para contar um lado
pouco conhecido da história de nosso patrono.
Agradeceríamos se pudesse dar crédito à nossa casa,
e entrar em contato nos avisando que usou esse
trabalho e contando como foi a experiência. Nosso
e-mail é info@sirconandoyle.org. Visite o nosso
site: www.sirconandoyle.org.