2. Sociedades Recoletoras Doc. 1 - Lucy (Australopithecus) no Museu Nacional de Antropologia da Cidade do México.

3. As Primeiras Conquistas do Homem Há cerca de oito milhões de anos, o continente africano sofreu profundas alterações climáticas e, por isso, as florestas transformaram-se em savanas. Doc. 2 – Os vários hominídeos no Mundo.

4. Com estas alterações desenvolveram-se novas espécies , que se adaptavam melhor ao solo, adquirindo uma posição vertical e marchando sobre os pés, desenvolvendo-se assim a bipedia . Doc. 3 – A bipedia do Australopiteco ao Homem.

5. Locomoção Bípede Posição Vertical Desenvolvimento do cérebro Aumento da caixa craniana Desenvolvimento da linguagem Libertação da mão Habilidade Manual Oponência do polegar

6. Doc. 4 – O Polegar do Homem, mais longo do que o Chimpanzé, permiti-lhe agarrar melhor os objectos.

7. Assim, começou a desenvolver-se o processo de Hominização , isto é, a evolução do Australopiteco até ao Homo Sapiens Sapiens . Doc. 5 – O processo de hominização.

8. O Fabrico de Instrumentos O Homem do Paleolítico , a fim de assegurar a sua sobrevivência, teve necessidade de aprender a utilizar as mãos para poder criar instrumentos que o ajudassem a defender-se dos seus inimigos e a aproveitar os recursos naturais. Doc. 6 – Principais instrumentos fabricados pelo Homem do Paleolítico.

9. O Homo Habilis foi o primeiro antepassado do Homem a fabricar instrumentos, embora estes não fossem mais do que simples seixos lascados . Doc. 7 – O chopper . A pedra era a principal matéria-prima utilizada no fabrico destes utensílios, mas também o osso , o marfim e as peles .

10. O Domínio do Fogo Coube ao Homo Erectus , sucessor do Homo Habilis , o domínio da primeira fonte de energia: o fogo . Doc. 8 – O domínio do fogo constituiu uma das grandes conquistas do Homem do Paleolítico.

11. Doc. 9 – As vantagens da descoberta do fogo. O fogo foi uma fonte de calor, de alegria, de segurança. Serviu para assustar os predadores. O fogo, enfim, vai proporcionar a criação da culinária. Este novo método de preparar e cozinhar os alimentos, esta passagem do cru ao cozinhado, é um acontecimento importante (…) teve consequências essenciais sobre a utilização da carne e dos legumes (…). O homem adquire com o fogo um poder novo: o de transformar as coisas (…) endireitar as varas (…), amolecer os dentes de mamutes e fazer estalar as pedras. Robert Clarcke, O Nascimento do Homem , Gradiva, 1980

12. Os Grandes Caçadores O Homem do Paleolítico praticava uma economia recoletora , o que o obrigava a ser nómada . Doc. 10 – Acampamento do Paleolítico Superior.

13. Os Novos Instrumentos O Homo Sapiens foi desenvolvendo cada vez mais os seus instrumentos para dar resposta às necessidades do quotidiana: a caça, o fabrico de vestuário e a montagem de tendas. Doc. 11 – Representação do Homo Sapiens .

16. O alargamento das áreas habitadas Os progressos realizados pelos grandes caçadores melhoraram a alimentação, provocando um crescimento populacional que impulsionou o alargamento das áreas habitadas . Doc. 13 – As migrações e a colonização da Terra.

17. A arte e os ritos Arte Rupestre - Pinturas e gravuras feitas sobre pedra, quer no interior quer no exterior das grutas (representavam, sobretudo, cenas de caça e do quotidiano . Doc. 14 – Gravura rupestre - Vila Nova de Foz Côa – Portugal.

18. Arte Móvel – Objectos que se podiam transportar, como pequenas esculturas (geralmente associadas ao culto da fertilidade, da terra e da mulher) . Doc. 15 – Vénus de Willendorf.

19. O Homem do Paleolítico estava muito dependente da Natureza para a sua subsistência. Todos os fenómenos naturais para os quais não encontrava explicação eram por ele temidos. Para tentar dominar essas forças desconhecidas o Homem primitivo praticava uma série de ritos mágicos . Doc. 16 – O feiticeiro (gruta dos Três Irmãos, França).

20. A morte foi outra preocupação do Homem desta época. Os cadáveres eram enterrados em sepulturas protegidas com pedras ou ossadas de mamute, e faziam-se acompanhar de alimentos e objetos do uso pessoal. Doc. 17 – Representação de um enterramento.