1) O prefeito de Montes Claros decidiu construir uma casa de velórios no local de um antigo posto de saúde em retaliação aos moradores que protestaram contra isso.
2) O prefeito também quer tomar parte da calçada de uma igreja para ampliar uma rua, o que preocupou o padre local.
3) O Ministério Público se reúne com prefeitos para decidir como aplicar R$8 milhões devolvidos por um empresário acusado de corrupção em obras públicas.
Como o mundo digital pode ajudar sua empresa a chegar ao sucesso
Especialista alerta que estratégias de última hora não devem impactar eleitor nem garantir sucesso nas urnas
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Montes Claros, terça-feira, 5 de Abril de 2016 Ano XVI | Nº 4.919
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CIANO MAGENTA AMARELO PRETO
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Prefeito retalia moradores
e anuncia casa de velórios
O prefeito Ruy Muniz colocou
em prática o seu lado revanchis-
ta e decidiu retaliar os morado-
res do Renascença: anunciou que
construirá uma Casa de Velório e
Centro Comunitário no local onde
existia anteriormente o Posto de
Saúde do bairro. Ele concedeu en-
trevista ao programa Ronda Gera-
es, da TV Geraes, quando explicou
que as manifestações realizadas
na sexta-feira foram organizadas
por cinco adversários polí�ticos, e
que o atendimento de saúde con-
tinuará no Caic Renascença, que
tem atualmente somente 300 alu-
nos e com muito espaço para fun-
cionar a unidade de saúde. A de-
cisão do prefeito surpreendeu até
mesmo sua assessoria. CIDADE 6
O prefeito Ruy Muniz decidiu
comprar mais uma briga com a
Igreja Católica, com o agravan-
te de mais uma causa em defesa
dos seus interesses: quer tomar
grande parte da calçada da Igreja
de São Marcelino Champagnat, no
bairro Jardim Brasil, no Grande
Santos Reis, para, com isso, am-
pliar a rua Plí�nio Ribeiro, que dá
acesso ao campus Amazonas da
Funorte, e ao Hospital das Clí�ni-
cas da Soebras. O padre Antônio
Avilmar Souza, pároco da Paroquia
São Francisco, que tem jurisdição
no local, alertou aos moradores
durante a missa celebrada na noi-
te de domingo, de que uma nuvem
negra ameaça a comunidade cató-
lica do bairro. CIDADE 6
A frente da Igreja São Marcelino, desejada pelo prefeito
GIRLENO ALENCAR
Prefeito quer parte de Igreja
para ampliar rua
MP discute como devolver
R$ 8 milhões de corrupção
GIRLENO ALENCAR
Os promotores Guilherme Roedel e Paulo Márcio
O Ministério Público realiza
hoje, às 13 horas, uma reunião
com os prefeitos e lideranças de
Cônego Marinho, Itacarambi, Patis
e São João da Ponte, para discutir
como aplicar oito dos R$ 10 mi-
lhões devolvidos pelo empresário
Marcos Vinicius Crispim, o Cor-
by, acusado de atos de corrupção
em obras nesses municí�pios. O
promotor Paulo Márcio Dias, da
Curadoria Regional do Patrimônio
Público, coordena os trabalhos. Foi
criada uma fundação para admi-
nistrar os recursos. O municí�pio de
São Romão, que fazia parte da lista,
não será incluí�do nessa etapa. Des-
de maio de 2015 que o Ministério
Público articulou essa negociação.
CIDADE 6
Servidora
cumpre
horário na
porta de
biblioteca
A professora Maria Sônia Fa-
gundes, de 58 anos, está passando
por um constrangimento e assé-
dio moral muito grande: cumpre
o seu horário de trabalho na área
externa da Biblioteca Municipal
de Mato Verde, no Norte de Minas,
pois, desde sexta-feira passada,
quando retornou das férias prê-
mios, encontrou o local fechado
e ainda foi impedida de trabalhar
em outro setor. Ela entrará com
ação judicial, hoje, pois alega que
está sendo ví�tima de perseguição
polí�tica. A assessoria jurí�dica da
Prefeitura de Mato Verde nega
qualquer perseguição e afirma
que ela corre risco de perder o
emprego, por abandono de servi-
ço. CIDADE 7
Fórum técnico mostra
cultura de pires nas mãos
O Encontro Regional do Fó-
rum Técnico do Plano Estadual
de Cultura, realizado em Montes
Claros, mostrou a triste realidade
do setor: a falta de recursos, o que
deixa os agentes culturais sempre
de pires nas mãos. O evento, reali-
zado na manhã de ontem, para os
120 municí�pios do Norte de Minas
e Baixo Jequitinhonha, atraiu ape-
nas sete municí�pios no auditório
da Associação dos Municí�pios da
Á� rea Mineira da Sudene (Amams).
E ainda mais grave: apenas o pre-
feito Vinicius Versiane, de Patis,
compareceu. Nenhum deputado
do Norte de Minas compareceu e,
com isso, as duas regiões perde-
ram a oportunidade de apresentar
seus pedidos. CIDADE 7
Diabéticos são orientados
sobre corte de unhas
Teve inicio ontem, em Mon-
tes Claros, a Semana de Saúde
organizada pelo Serviço Social
do Comércio, que nesse ano, co-
locou o diabetes como principal
foco. Os portadores dessa doen-
ça receberam várias instruções,
principalmente de como devem
cortar as unhas, por causa da
doença e ainda da necessidade
de fazer a hidratação. A popu-
lação de forma geral recebeu
orientações de como prevenir a
doença. Porém, outros proble-
mas foram abordados no even-
to, como o combate ao mosquito
Aedes aegypti e ainda a saúde
bucal. A Semana da Saude pros-
segue até o dia 8, com várias ati-
vidades. CIDADE 7
Abertas as inscrições para o 3º Prêmio Sesi de Literatura
Criado pelo Serviço Social da
Indústria (Sesi) há três anos, o
Prêmio SESI de Literatura incen-
tiva o empresário e o trabalhador
da indústria a soltar o seu talento
literário e ainda concorrer a prê-
mios.
E já estão abertas as inscrições
para a terceira edição do Prêmio
SESI de Literatura. Podem parti-
cipar trabalhadores da indústria
e empresários do setor industrial
e seus dependentes. A premiação
é dividida em duas categorias:
Prosa, para textos narrativos li-
vres eVerso, para poesias. Além da
premiação em dinheiro (1º Lugar:
R$ 6.000 / 2º Lugar: R$ 4.000 / 3º
Lugar: R$ 3.000 – Menção Honro-
sa ENCEL: R$2.500,00) para cada
categoria, os vencedores terão a
oportunidade de ver seus textos
publicados no livro “SESI Literatu-
ra em Prosa e Verso”. CIDADE 5
Especialista alerta
que estratégias de
última hora não
devem impactar
eleitor nem garantir
sucesso nas urnas
EMPRESARIAL 9
2016, o ano do
marketing eleitoral
Acusado de
pedofilia, ex-
prefeito de
Taiobeiras é
capturado
SEGURANÇA PÚBLICA 8
GIRLENO ALENCAR
2. Montes Claros, sexta-feira, 5.4.2016
GAZETA NORTE MINEIRA
16 ANOS
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EDITORA
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COLABORADOR
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O ex-ministro da Educação Cid Gomes (PDT) protocolou na tarde
desta sexta-feira (1°), na Câmara dos Deputados, um pedido de impe-
achment do vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB). A
denúncia cita seis ocasiões em que, na avaliação de Cid Gomes, Temer
teria praticado crimes de responsabilidade, pessoalmente ou como
presidentenacionaldoPMDB.Odocumentofundamentaopedidonas
delações do ex-lí�der do governo no Senado, Delcí�dio do Amaral (sem
partido-MS), e do doleiro Alberto Yousseff. “Há, em depoimentos, em
delações premiadas, em testemunhos de diversos personagens da
Operação Lava Jato, depoimentos que falam que o PMDB, através de
seu presidente Michel Temer, negociou a ida de diretores para a Petro-
brasequeessesdiretorestinhamcompromissoderepassarrecursos”,
disse Gomes. Segundo ele, Temer também tem responsabilidade pelo
envolvimento de membros do PMDB em escândalos de corrupção, já
que ele preside o partido desde 2001.
‘Comícios’ no Planalto podem configurar crime
Oscomí�ciosdeapoioàDilma,realizadosnoPaláciodoPlanalto,sob
o pretexto de lançar programa social ou empossar ministros, podem
configurar crime de improbidade administrativa. A Lei veda “vanta-
gens indevidas” a agentes públicos, como o presidente da República,
utilizando-sedeprópriospúblicos,comooPaláciodoPlanalto,eatédo
trabalhodeservidores,comissionadosouatémesmoterceirizados.Os
crimes, dos quais Dilma pode ser acusada, estão previstos nos artigos
9°,10e11daLeideImprobidadeAdministrativa,nº8.429/92.Segun-
do a lei, o uso indevido da estrutura pública pode gerar a cassação dos
direitos polí�ticos e o impeachment da presidente Dilma.
Planalto não bota muita fé na lealdade de Renan
O Palácio do Planalto não aposta um tostão furado na sinceridade
das declarações do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB
-AL), insinuando que não apoia o impeachment. Assessores descon-
fiados, com acesso aos ouvidos de Dilma Rousseff, acham que Renan
combinou o script com o vice Michel Temer, para, na “hora H”, dar as
costas à presidente alegando o seu “dever de lealdade” ao partido.
“Dependendo do interlocutor”, diz um aspone com sala no 3º andar do
Planalto, Renan anima ou desaponta quem é a favor ou contra Dilma.
Após receber a oposição, dias atrás, Renan afirmou que o Senado não
mudaria eventual decisão dos deputados, aprovando o impeachment.
Manifestantes desaprovam visita de
Lula à Fortaleza
Com bandeiras e roupas nas cores verde e amarela, apitos e bu-
zinas, manifestantes ocuparam, no fim da tarde, a Praça Portugal, no
bairro Aldeota, em Fortaleza, para protestar contra o PT e em repúdio
à visita do ex-presidente Lula à capital cearense, que participou de um
ato, pela manhã, na Praça do Ferreira, no centro. Um boneco represen-
tandoapresidenteDilmaRousseffeoutrodoex-presidenteLulaforam
inflados pelos manifestantes, na parte central da praça. As palavras de
ordem e o barulho dos apitos se juntaram com o barulho de buzinas
de carros cujos condutores apoiavam a manifestação. “Nós não repu-
diamossóavindadele[Lula]aoCeará.Nósrepudiamosogovernoque
elefez”,disseadonadecasa,Lí�giaPassos,umadaspessoasquepartici-
param da manifestação. No cartaz que ela segurava, havia uma foto de
Lula e a frase: “A pior praga do Brasil”. No mesmo tom, outros cartazes
e faixas estavam fixados na praça.
AGU ameaça revista que trouxe a público problema psi-
quiátrico de Dilma
O Palácio do Planalto informou que a Advocacia-Geral da
União (AGU) acionará o Ministério da Justiça para que deter-
mine a abertura de inquérito, a fim de apurar “crime de ofensa
contra a honra da presidenta Dilma Rousseff”, supostamente
cometido pela revista ‘IstoÉ� ’. Em uma reportagem na edição
desta semana, a revista diz que a presidente “está fora de si”
e com “problemas emocionais” e tem tomado remédio contra
esquizofrenia. O chefe da AGU, José Eduardo Cardozo, é citado
como uma das ví�timas das grosserias e destempero de Dilma. A
irritação, neste caso, derivou das revelações feitas pelo empre-
sário Ricardo Pessoa, da UTC, sobre as doações a sua campanha
à reeleição em 2014. Participaram dessa reunião convocada
pela presidente, além de Cardozo, os ministros Aloizio Merca-
dante, Edinho Silva e o assessor especial Giles Azevedo.
Setores do PT avaliam propor novas eleições gerais
Segundo fontes do Planalto e do PT, o processo seria lidera-
do pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na condição de
ministro da Casa Civil, e passaria por um entendimento com
setores da oposição. A ideia de Dilma enviar ao Congresso um
projeto para abreviar seu mandato e convocar novas eleições
para presidente, deputados e senadores voltou a ganhar for-
ça entre setores do PT e do governo. Aliados da presidente
consideram um novo pleito como uma alternativa viável pela
retomada da estabilidade. “Do jeito que está, ninguém ganha”,
argumentou um parlamentar. A ferramenta legal para convocar
novas eleições seria uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC)
de iniciativa do Executivo que precisa de aprovação do Congresso. Al-
gumas lideranças petistas sugerem que Dilma apresente a PEC em al-
gum momento entre a decisão da Comissão Especial do impeachment
e a votação do afastamento na Câmara. A proposta não foi bem vista
no Planalto por passar a impressão de que Dilma entregou os pontos.
Pedido de impeachment de
Temer é protocolado na Câmara
Temer também teria praticado crimes de responsabilidade
DIVULGAÇÃ�O
Pô, gente. Um apezinho de
estrume no Guarujá mais um
sitiozinho idem e um par de
pedalinhos de estrume? Que
mesquinharia! Quanto vale
esse estrumezinho todo? U$
1 milhão? U$ 2 milhões? U$
10 milhões? Dividam isso aí�
por 200 milhões de brasilei-
ros e por 8 anos. Não é nada.
Centavos. E vocês ficam se
escandalizando com isso? Pa-
ram o paí�s por uma merreca
dessas? Onde é que vocês es-
tão com a cabeça?
No fundo é isso aí� o que di-
zem/pensam os defensores
do regime.
Pois bem: ou são idiotas
completos ou acham que nós
é que somos.
Digamos que um sujeito
é pago pra administrar uma
companhia aérea. Os aviões
estão envelhecendo. Preci-
sam de mais reparos, manu-
tenção, peças novas. Alguns
já precisam ser trocados.
A companhia é rentável.
Tem dinheiro em caixa. E o
administrador faz o orça-
mento disso tudo. Mas ele
também conhece gente que
trabalha com aviões. Eles
não mexem na mecânica,
mas fazem assentos. Os da
companhia não precisam ser
trocados, mas o conhecido
oferece uma porcentagem
para trocar todos os de todos
os aviões da companhia. Ob-
viamente por um preço aci-
ma do mercado. O adminis-
trador topa e usa a grana que
serviria para reparar, diga-
mos, os lemes. Ninguém nota
nem reclama. E há até quem
gosta dos novos assentos.
… Tudo isso é destruí�do
junto com os indiví�duos. E
a companhia aérea poderia
ter auxiliado todos eles e po-
deria ter sido uma peça im-
portante na realização disso
tudo…
E assim a coisa continua,
com toda a grana da manu-
tenção, reparo, trocas, novos
aviões, sendo usada para
obras cosméticas e desne-
cessárias.
Talvez um piloto ou outro,
algum comissário de bordo
etc. comece a se preocupar.
Isso se resolve com aumen-
tos de salário, acordos com o
sindicato etc.
Aí� os aviões começam
a cair um depois do outro.
Além disso, num dos voos
fatais estava metade das te-
las de Caravaggio sendo tra-
zidas para uma exposição.
Um outro acidente mata todo
pessoal do principal con-
gresso de oncologia. Famí�-
lias, firmas, projetos, obras
existentes ou futuras, ideias,
investimentos, novos remé-
dios e tratamentos etc. Tudo
isso é destruí�do junto com os
indiví�duos. E a companhia
aérea poderia ter auxiliado
todos eles e poderia ter sido
uma peça importante na rea-
lização disso tudo. Há, enfim,
um prejuí�zo calculável em bi-
lhões ou trilhões e mais ou-
tro incalculável.
O que pensar do adminis-
trador responsável por tudo
isso, se ele causou esse preju-
í�zo inteiro em troca de um si-
tiozinho de estrume com dois
pedalinhos e de um apezinho
de praia idem?
Chamamos isso de corrup-
ção por falta de um termo pre-
cisoeadequado.Mascabemui-
ta coisa nesse trissí�labo.
O Que é a Corrupção
Vendas em queda e a previsão não é boa! JAQUES GRINBERG
Coach Financeiro
Vendas em queda, empre-
sas fechando, empresários
endividados e um paí�s sem
expectativas de mudanças no
cenário econômico. Estamos
vivenciando uma situação
que os jovens desconheciam,
algo novo para os universitá-
rios por exemplo – eles não
sabem o que é crise. É� como
explicar para uma criança
que antigamente existia uma
máquina que ao digitar o
texto já saia no papel auto-
maticamente, sem precisar
mandar imprimir (chama-se
máquina de escrever).
Asvendascaemeodesem-
prego aumenta ou as vendas
caem por causa do aumento
do desemprego? Sim, o de-
semprego é um dos princi-
pais fatores que fazem as
vendas caí�rem, sem empre-
go, as pessoas economizam.
As restrições aumentam, os
créditos ficam mais difí�ceis
por causa dos riscos e as em-
presas precisam inovar para
continuar vendendo.
Inovar quer dizer traba-
lhar mais? Também! Inovar
é fazer diferente para fazer a
diferença. Se você continuar
fazendo as mesmas coisas
com o mesmo foco, em um
momento de crise, o resul-
tado será menor. É� preciso
fazer mais para aumentar
ou manter os resultados em
vendas.
E muitos empresários co-
metem um grande erro, na
momento de corte de despe-
sas, dispensam vendedores
por causa dos salários altos
que muitas vezes são de co-
missões. E as comissões são
resultados em vendas, então,
imagine ficar sem estes re-
sultados?
Agora, sete dicas podero-
sas para maximizar as ven-
das até na crise:
1ª Trabalhe mais, não em
horas, mas sim com foco,
persistência e dedicação.
2ª Organize-se e faça um
planejamento estratégico de
vendas.
3ª Mantenha uma equipe
preparada e motivada para
render mais. Lembre-se, a
desmotivação do gestor re-
flete nos resultados da equi-
pe.
4ª O que você nunca fez
e que pode fazer agora para
potencializar os resultados?
5ª Guerra de preços ofere-
cendo descontos jamais! Ofe-
reça soluções para os seus
clientes e o preço não será o
problema.
6ª Ofereça um atendimen-
to gourmet, um atendimento
diferenciado para fidelizar
clientes e aumentar o ticket
médio por venda.
7ª Faça perguntas que
vendem, técnica do coaching
de vendas, para conhecer o
cliente, levantar as suas ne-
cessidades e desenvolver ar-
gumentações eficazes.
E se você acha que a crise
realmente é culpada de tudo,
eu deixo uma pergunta de
coaching para sua reflexão:
existe alguma empresa do
seu segmento no Brasil ga-
nhando dinheiro na crise? Se
a resposta for sim, o proble-
ma não é só a crise, é falta de
inovar. Com certeza essa em-
presa que está ganhando di-
nheiro e vendendo o mesmo
que você vende, faz algo dife-
rente para fazer a diferença.
Pense nisso!
Nelson Archer
Jornalista e Crí�tico Literário
Carta aos considerados MARLI GONÇALVES
Jornalista
Escrevo porque considero
muito os meus considerados. E
vi muitos deles postando ima-
gens de dentro da manifestação
em que se vestiu vermelho e,
portanto, em apoio ao atual go-
verno. Se for o seu caso e estiver
lendo esta, saiba do meu respei-
to – não deve estar nada fácil se
manter neste apoio, dia após
dia. Mas não me chame nem de
longe, nem em pensamento, de
golpista. E também não vire sua
cara comigo, que daqui a pouco,
todos juntos, espero: vamos rir
muito de tudo isso
Estamos respirando polí�tica.
E polí�tica aqui no Brasil não é
muito saudável, cheirosa, nem
oxigenada, muito menos confiá-
vel.Momentotenso,muitotenso,
desequilibrado mesmo. Bambo-
lê. Até aqui creio que todos con-
cordamos. É� o mí�nimo.
Isso dito,deixoclaroquetam-
bém quero ver o Eduardo Cunha
pelas costas, e que é um absurdo
ser ele o condutor do processo
de impeachment. Mas está lá. A
mesma Justiça que bate em Luiz,
baterá um dia talvez quem sabe
logo logo nele. Mas ainda não
bateu. Não consigo digerir o es-
gar irônico de Renan Calheiros.
E, cá entre nós, o que é o Aécio?
Que é aquilo? Onde foi que ele
se perdeu dessa forma? Só fala
coisas óbvias, repetitivas, como
se ensacasse vento, trêmulo,
sem convicção. Ficaria páginas
listando alguns outros que se
revezam diante de nós nos noti-
ciários. Pauderney. Pauderney!
Sibá.Obisonhoirmãoparabaixo
do Genoí�no, da triste lembrança
dos dólares na cueca. Caiado.
Bolsonaro. Jaquinho, o baiano, o
que diz que quer ser até carrega-
dor, atarracado no saco do chefe.
Tem coisa mais degradante do
que a subserviência? O “rapaz”,
como chamado nos telefonemas,
o Cardozo, que algo me diz estar
em intensas manobras. O tenso
Mercadante aloprado trapalhão.
A lista é gigantesca.
Mas, meu considerado, por
favor! Não fica aí� batendo pé,
fazendo biquinho, mimimi, repe-
tindobordõesefalsidadessenão
estiver muito ligado, ganhando,
ou ainda se for mesmo um apai-
xonado ainda não desiludido
(ainda, né?). Se está aí� acreditan-
do até que deram Metrô grátis
para os que protestaram contra
o Governo, e você bem sabe que
isso não aconteceu, mas conti-
nua no transe do social-golpe-
direita-esquerda-etc, posso fazer
o quê? Adianta mostrar fotos de
como teve, sim, trabalhadores
de vermelho na manifestação, e
também nas faces, rubras, sim,
mas por receber dinheiros, caro-
na, uma camiseta e bandeirinha?
Promessa de shows. Aliás, show-
mí�cio.
Ó� bvio que achei o horror a
tal lista de artistas para serem
boicotados, assim como, por
outro lado, achei o horror a lista
negra que foi feita de jornalistas
que batem no Governo. Acho
simplesmente ridí�cula essa coi-
sa boba contra a TV Globo – até
parecequeétudoporcausadela,
ou da Veja! – e os argumentos de
vir comparar a corrupção quase
trilionáriaquenosassolaacami-
setas da Seleção, tirar o pirulito
da criança, pisar na grama, não
dar esmola e ter babá. Ridí�culo,
gente, arrumem coisa melhor.
O que vocês chamam de coxi-
nhas e outras palavras mais pe-
sadas que paneladas se trata de
todo um mundo com pressa de
olharofuturo,virarapágina,vol-
tar a falar de outras coisas como
esperança, parar de passar dias
comnósnoestômago,amargado
com as notí�cias que não param
de chegar. Com as coisas que não
param de subir. Com os sonhos
adiados como castelo de cartas.
Com as dificuldades e falta de as-
sistência. Com a paradeira geral
e o soluço dos desempregados,
endividados. São os verdadeiros
estarrecidos esses que se movi-
mentam confusamente em ver-
de e amarelo. São seus amigos,
poupe-se de destratá-los. Sou
eu, seu vizinho, seu cliente, seu
aluno, seu professor. Não são
fascistas. Fascista é a …! Claro,
primeiro, se aprender a escrever
certo para xingar, o que é raro,
rarí�ssimo.
Quem protesta? Quem está
sentindo na pele. No geral, gente
que quer que essa polí�tica que
tanto envolve vocês em brigui-
nhasdelécomcrésimplesmente
exploda,boom, daí� o rancor. São
alguns dos milhões de desem-
pregados. Gente que não está
podendo suportar mais o desgo-
verno, o governo malfeito, trapa-
lhão, despreparado. É� de baixo a
cima.É� total,estásempénemca-
beça, sem projeto, sem ministros
(?!?) sérios, tudo negociado, sem
açõespositivas,comascasasque
dá, caindo, enquanto se constro-
em arranjos de sí�tios e triplex.
Estradas parecendo campos de
guerra. Um mosquito faz zuei-
ra e espalha o terror. O conceito
cidadão é desvirtuado, trocado
por apupos. As obras paradas, as
cidades se deteriorando a olhos
vistos.
Querem o quê? Aparece um
candidato a imperador romano
tentando atrapalhar as investi-
gações – e, portanto, assinando
com firma reconhecida a culpa
no cartório. Com a mesma cane-
ta, assina, promovido a ministro.
Uma esculhambação geral, Casa
da Mãe Joana – se já era esqui-
sito ter um presidente dentro e
um fora, dois dentro só pode ter
sido ideia de um gênio do Mal,
coisa que grassa nesse governo
que confunde o tempo inteiro o
Estado com as suas gavetas de
roupas í�ntimas, quer usar a nos-
sa escova de dentes. Vocês não
podem não estar vendo isso.
Eles, esses que batem no pei-
to se agarrando no galho, muda-
ram; talvez, se você for jovem,
não saiba, mas eles mudaram
muito do tempo quando apare-
ceram com propostas de mudan-
ças,eeutambémosapoiei.Agora
estão sambando na corda bamba
porque temem apenas deixar o
Poder no qual se atarracaram
para sugar tal qual carrapatos.
Olha bem. Perceba que a situa-
ção chegou a um ponto insusten-
tável. Deixaram digitais em todos
os lugares, que são muitos, e que
se encontram numa pororoca
que estourou foi o paí�s de nós
todos.
A proposta é #vamosnosu-
niroparanaotergolpenenhum.
Bandeira branca, amor.
Quer ficar nessa, fica, mas
repito, sem me virar a cara nem
torcer o nariz que daqui estou só
assistindo. Mas uma hora vocês
precisarão trocar de lí�deres se
quiserem voltar a ser respeita-
dos.Essesaí�têmpésdebarro,ea
água já passou da canela. Nós,
juntos, precisaremos encon-
trar novos homens de bem,
de bem mesmo, se é que me
entendem. Digo o mesmo aos
exaltados do lado de cá: pa-
rem de ignorâncias, por favor,
querer atear fogo na caldeira
e se mostrando piores do que
o que combatem. Sejam mais
razoáveis, que os fatos já são
bem claros, não precisam sa-
livar.
Considerado, usando uma
expressão cativada pelo que-
rido Moacir Japiassu, que a
todos chamava de conside-
rado. Considerado é uma da-
quelas palavras completas
em sentido, gorda de signifi-
cados.
Considerado, considere con-
siderar que todos nós temos al-
guma boa dose de razão.
Sem mais, cordialmente, eu
juro, um forte abraço,
3. Montes Claros, sexta-feira, 5.4.2016
GAZETA NORTE MINEIRA
16 ANOS
gazetanortemineira.com.br 3Política
Pé de galo dá sorte?
Agora mesmo é que vi a coisa
feder, de uma vez por todas... Es-
pia só: um grande polí�tico está
circulando pelas ruas da cidade e,
pela câmara, com um chaveiro no
mí�nimo feio e inusitado... É� um pé
de galinha, e ele jura que um dia
aquele pé sustentou um galo... As
unhas estão ainda com esmalte
rosa, o que leva a crer que o galo
erameiogalinhaoumetrossexual,
e que tem um nominho engraça-
do que eu esqueci agora... Mas ele
disse que é para dar sorte, mas
todos estão apostando que é um
galinho excessivamente alegre e
quenãoofendeninguémmesmo...
Acrendicepopular,acadadia,fica
mais doidona... Se desse sorte, o
galo ainda estava pé, né?
Falta merenda na
escola do Estado por cá
Espia só, seu menino... Na
pressa de tentar ajudar as crian-
ças,euouvionobrepresidentedi-
zer que as crianças estavam com
um bilhetinho para que todos le-
vassem merenda, pois não tinha
nadica de nada para comer, a não
ser um tiquinho de bolacha e ksu-
quinho... Até aí� está tudo certinho,
o nome da escola é Augusta Vale e
também está correto... O que está
equivocado é que a escola não é
Municipal, nesse caso, não tem
culpa de nadica de nada e mere-
ce que Cotoquinho e eu peçamos
desculpas pela falha, que não po-
dia ter acontecido. No municí�pio
tem tido muita comida para as
crianças... Tenho que observar
melhor da próxima vez, viu?
O que é loteamento
político?
Eu não estou falando, seu me-
nino... Eu já falei e vou repetir: eu
vou ter que proibir o meu ami-
guinho malinha, que atende pelo
nominho de Cotoquinho, de ficar
assistindo a TV Câmara, pois tem
alguns edis que não falam uma
linguagem simplesinha, a qual
ele pode entender... Por exemplo:
alguém sabe me dizer o que é
realmente ‘loteamento polí�tico’?
Quanto custa um lote desses? Ou
isso é apenas uma forma de falar?
Ai... Ai... Ai... Eu não consigo mais
aguentar os pití�s desse menino,
que está ficando chato... Eu quero
pedir aos nobres vereadores que
não façam mais isso, quando fa-
larem de alguma coisa, que falem
no sentido literal, aquele que Co-
toco possa entender, viu?
Testinho ou historinha
cretininha xonadinha
Pois muito que bem, minha
gente mais doce do que doce de
abóbora doce... Uai, a abóbora é
minha e pronto... Eu, nesse mo-
mento, estou deixando de lado
todas as notí�cias meio que tristes
eestoupartindoparaonossobes-
teirol,queémaischiquedoquefi-
carouvindolamuriasdaoposição,
que vive chorando as pitangas
que nunca plantaram.
Entra um casal no elevador e
o ascensorista, sem querer, solta
um tremendo peido fedorento...
O cara olha com raiva, para o me-
nino e sapeca: “como você pode
fazer uma coisa dessas, seu ma-
landro,enafrentedaminhaespo-
sa... Tu não tens vergonha não?”
O menino responde ligeirinho:
“desculpesenhor...Seeusoubesse
que era a vez dela peidar, eu bem
que podia esperar...” Cruz credo...
Que doido, sô...
Asfalto farinha
continua por cá?
Eita, que cada discurso muda
de acordo com o amor que sente
pelo homem forte do Paço... Eu
vou explicar, para que tu possas
entender direitinho, caso não
entendas, eu vou pedir ao mago
das artes plásticas, o internacio-
nal Márcio Leite, para desenhar,
e assim, tu entenderas... Na ad-
ministração passada, tinha um
edil que vivia miudando o pau do
homem forte do Paço da época, e
o acusava de fazer asfalto farinha,
que desmanchava com a chuva.
Aí� o tempo passou e mudou o
comando da cidade, e o asfalto
farinha continua em larga escala,
mas, agora, ele não fala nada. E
tem outro denunciando? Ué, só
muda nome! Os discursos são os
mesmos?
Ué, querem agora passagem
de graça para desempregado?
Espia só, minha gente mais
que biita: todos vocês sabem que
estou igual cadeado, fechadinho
com todos vocês, e estou ao lado
dos nossos irmãozinhos brazu-
quinhas... Mas também, sou a fa-
vor de quem produz e de quem
luta para sobreviver... Espia só:
dar passagem de lotação para os
idosos, meia passagem para es-
tudantes e deficientes está certo,
está certí�ssimo, e é mais do que
justo...Mas,agora,quererdarpas-
sagem de graça para quem per-
deu o emprego é um tiquinho de-
mais...Euseiqueodesempregado
tem que sair para caçar emprego,
mas e o seguro desemprego serve
exatamenteparaisso...Semabuso
né, gente?! Xô!
Médicos terão que fazer
provas igual a OAB
Há! Há! Há! Agora que eu que-
ro ver o que as faculdades estão
ensinando de verdade... E estou
dizendo isso com referência às
faculdades de medicina, que es-
tão formando médicos a rodo,
aos quilos, iguais às de jornalis-
mo, sem nenhum critério, e os
formandos saem de lá sem saber
exatamentecomoéqueconsegui-
ram o diploma... Agora foi criada
uma norma federal, que a partir
do ano que vem, todos os forman-
dosdemedicinaterãoqueobriga-
toriamente fazer uma prova igual
adaOAB,parapoderexercer,caso
contrário, terão que voltar para
cursinho e estudar... Está certo... E
já deveriam ter essa exigência há
muitos anos... Teria salvado vidas!
Ué, cadê a exigência do
desfibrilador?
Há muitos anos atrás a House
do Povo, que é conhecida mun-
dialmente como Câmara Munici-
pal, tinha uma guerreira edil, que
erapauparatodaobraenãotinha
medo de nada, e tinha uma visão
polí�tica muito acima da média.
Estou falando de Fátima Pereira,
que sempre tinha um discurso
forte e apresentava projetos le-
gais e aplicáveis para melhorar as
condições de vida de todos nós,
brazuquinhas... Ela conseguiu
que fosse aprovado um proje-
to que obriga ter um desfibri-
lador, e uma pessoa que saiba
manejá-lo, em locais onde ti-
ver mais de mil pessoas... Eu
não estou vendo essa lei ser
aplicada e, um dia desses, uma
estudante passou mal, não ti-
nha um, e ela se foi.
Montei no Porco
Pois muito que bem, minha
gente adocicada feito doce de
jiló... Nesse momento, eu es-
tou picando a mula, capando
o gato, caindo no capinado e
deitando o cabelo, enfim, tudo
isso para te dizer que estou
indo embora mesmo, e só vol-
to amanhã, se Deus quiser... E
não adianta fazer pirraça ou
macaquice, que não estarei
por perto para te acudir de
jeito maneira nenhuma. E, por
favor, lembre-se: “Em Cristo,
somos mais do que vence-
dores”. Bí�blia Sagrada... Para
pensar mesmo...
O Fuso do dia é – Os res-
ponsáveis pela polí�tica de in-
centivo do homem do campo...
Mas não estou falando dos ile-
gais e famigerados MST não...
Esses são terroristas urbanos
de menor potencial... Os tra-
balhadores de verdade e que
produzem... Estão completa-
mente abandonados... Oh dó,
tadinhos... Xô, coisa ruim...
Fora!
O Xonado do dia é – A
equipe de assessores do mais
combativo edil da House do
Povo, conhecida mundialmen-
te como Câmara Municipal,
Gera do Chica... São meninas
joiadas, inteligentes, educa-
das e, sem contar, que nos
recebem magistralmente bem
e com um chazinho da hora...
Sucesso, nobres e biitas guer-
reiras... Fui!
Última
A presidente Dilma Rousse-
ff enfrenta graves problemas
emocionais, com explosões de
destempero e irritação e, inclusi-
ve, é medicada com Olanzapina,
remédiotarjapretacontraesqui-
zofrenia. A revelação é da revista
semanal ‘Isto É�’, em reportagem
de Sérgio Pardellas e Débora
Bergamasco. Leia a í�ntegra da
reportagem: Os últimos dias no
Planalto têm sido marcados por
momentos de extrema tensão
e absoluta desordem, com uma
presidente da República domi-
nada por sucessivas explosões
nervosas, quando, além de des-
tempero, exibe total desconexão
com a realidade do Paí�s. Não
bastassem as crises moral, polí�-
tica e econômica, Dilma Rousseff
perdeu também as condições
emocionais para conduzir o go-
verno. Assessores palacianos,
mesmo os já acostumados com
a descompostura presidencial,
andam aturdidos com o seu
comportamento, às vésperas da
votação do impeachment, pelo
Congresso. Segundo relatos, a
mandatária está irascí�vel, fora de
si e mais agressiva do que nun-
ca. Lembra o Lula dos grampos
em seus impropérios. Na última
semana, a presidente mandou
eliminar jornais e revistas do
seu gabinete. Agora, contenta-
se com o clipping resumido por
um de seus subordinados. Mes-
mo assim, dispara palavrões
aos borbotões, a cada nova e
frequente má notí�cia recebida.
Por isso, os mais próximos da
presidente têm evitado tecer co-
mentários sobre a evolução do
processo de impeachment. Nem
com Lula as conversas têm sido
amenas. Num de seus acessos
recentes, Dilma reclamou dos
que classificou de “traido-
res” e prometeu “vingança”.
Numa conversa com um as-
sessor, na semana passada,
a presidente investiu pesado
contra o juiz Sérgio Moro, da
Lava Jato. “Quem esse meni-
no pensa que é? Um dia ele
ainda vai pagar pelo quem
vem fazendo”, disse. Há duas
semanas, ao receber a infor-
mação da chamada “delação
definitiva” em negociação
por executivos da Odebrecht,
Dilma teria, segundo o teste-
munho de um integrante do
primeiro escalão do governo,
avariado um móvel de seu ga-
binete, depois de emitir uma
série de xingamentos. Para
tentar aplacar as crises, cada
vez mais recorrentes, a presi-
dente tem sido medicada com
dois remédios ministrados a
ela desde a eclosão do seu pro-
cesso de afastamento: rivotril e
olanzapina, este último, usado
para esquizofrenia, mas com
efeito calmante. A medicação
nem sempre apresenta eficácia,
como é possí�vel notar.
‘Isto É’ revela que Dilma toma remédio contra esquizofrenia
Parlamentar denuncia: moradores da Vila Atlântida
II sofrem com abandono do poder público
“Como boa parte dos PSF da cidade, este funciona em uma casa
alugada, de forma improvisada, longe do ideal, e sequer atende
às normas básicas para uma estrutura com esses fins”
Valdemar Soares
Em seu papel de fiscalizador
dos serviços públicos e investi-
mentos do Poder Executivo, o
vereador, professor André Ri-
cardo (PPS), deu seguimento a
uma demanda que recebeu, em
seu gabinete, sobre os serviços
da saúde no bairro Vila Atlânti-
da II. Pessoalmente, na unidade
do Jatobá, os rostos cansados e
oprimidos do povo, que aguar-
dava um atendimento médico
no local, já diziam muito ao par-
lamentar. Bem recebido pelos
funcionários da unidade, André
externou as reclamações que
chegaram ao seu gabinete, jun-
to à coordenadora da unidade,
e confirmou as demandas: os
moradores ficaram cerca de 10
diassemmédico.Adoutora,que
atendia na unidade, teria sido
aprovada em um concurso e se
afastou. Um médico, então, foi
contratado para trabalhar em
seu lugar, mas só atenderá duas
vezes por semana no PSF, o que
nãoseráosuficienteparacobrir
a demanda da sua antecesso-
ra, que atendia todos os dias. O
Lixo biológico é outra cobrança.
A unidade precisa de uma cole-
ta desse material. Atualmente
os materiais contaminados têm
sido estocados, e só depois, são
encaminhados à outra unidade,
para serem coletados.
O parlamentar disse ainda
que: “a falta de estrutura está
entre as principais carências do
lugar. Como boa parte dos PSF
dacidade,estefuncionaemuma
casa alugada, de forma improvi-
sada, longe do ideal, e sequer
atende as normas básicas para
uma estrutura com esses fins”.
Ao concluir, disse ainda que: “ao
chegar naquela unidade, logo se
percebe o tanque em são feitos
os procedimentos de higiene
e esterilização. Segundo infor-
mações, o municí�pio vive um
problema com número de cotas
de exames matematicamen-
te difí�cil, pois são 100 cotas de
exames para 140 unidades de
saúde desse tipo”. O parlamen-
tar colheu todas as demandas
e já encaminhou ofí�cios para le-
vantar todas as demais realida-
des e solicitar providências da
secretaria de saúde. “Indepen-
dentedequalsejaoargumento,
ofatoéqueasaúdeéumdireito
do povo e o Executivo tem que
garanti-la a todos. Não pode fal-
tar o médico e nem os exames”,
finalizou André Ricardo.
ASCOM/ C� MARA
Vereador defende programa estruturador
com ações de combate às drogas
O presidente da Comissão
de Segurança Pública, da As-
sembleia Legislativa de Minas
Gerais, Sargento Rodrigues
(PDT), reforçou a gravidade do
problemadasdrogasnoEstado,
constatada nas 20 audiências
públicasrealizadasnasdiversas
regiões do Estado, no ano pas-
sado. O parlamentar defendeu
que a Assembleia apresentasse
um programa estruturador na
revisão do Plano Plurianual de
Ação Governamental (PPAG),
voltado para essa situação com
foco, sobretudo, no atendimen-
to ao usuário de drogas. “A me-
dida teria um caráter curativo,
uma vez que a prevenção viria
por meio de outras ações, como
o incentivo ao esporte, por
exemplo”, argumentou.
Para o vereador Idelfonso
Araújo (PMDB), que milita na
área da saúde, o fortalecimen-
to da ação preventiva é mesmo
necessário. Além dos investi-
mentos na área de esporte, ele
acrescentou a escola em tempo
integral, que funcione de verda-
deenãocomosproblemasveri-
ficados em Montes Claros, além
do acompanhamento das famí�-
lias vulnerabilizadas. O verea-
dor peemedebista manifestou a
esperança de que o diagnóstico
colhidonapreparaçãodofórum
contribua para a superação da
violência. O parlamentar muni-
cipal disse ainda que, é necessá-
rio maior apoio aos municí�pios,
para que se concretize o suces-
so das polí�ticas de segurança
pública já que, segundo ele, o
problema das drogas hoje, no
Brasil,édecompetênciadetoda
sociedade, além de ser um pro-
blema grave de saúde pública;
“se não houver uma união e um
enfrentamento direto de todos
os setores, o problema não será
jamais resolvido, já que muitas
famí�lias estão sendo destruí�-
das. No momento em que um
adolescente entra para o mun-
do das drogas, ele não acaba
somente com sua vida, mas
sim de toda famí�lia que passa
por um processo desagregador
cruel. Por isso é preciso a união
de todos, pois droga, hoje, na
vida dos jovens em geral, não é
um problema unicamente po-
licial, mas social”. Ao finalizar,
Idelfonso elogiou a postura da
Assembleia Legislativa, princi-
palmente da Comissão de se-
gurança pública, que resolveu
atacar o problema de frente,
não momentaneamente e, que
o mesmo deve ser feito pelas
Câmaras Municipais de todo
Estado já que o problema das
drogas não são privilégios das
grandes cidades, mas problema
generalizado, concluiu.
Gestor do SUS apresentará dados e gastos do
sistema em MG
A Comissão de Saúde da As-
sembleia Legislativa de Minas
Gerais (ALMG) recebeu, em
reunião extraordinária, o secre-
tário de Estado de Saúde de Mi-
nas Gerais, Fausto Pereira dos
Santos. O objetivo do encontro
foi ouvir do gestor informações
sobre o desempenho financei-
ro e orçamentário da Secreta-
ria de Estado de Saúde (SES),
no terceiro quadrimestre de
2015 e, também, colher dados
sobre o desenvolvimento e a
execução dos programas e ini-
ciativas coordenados pela SES.
O presidente da Comissão de
Saúde e autor do requerimento
da audiência pública, deputado
estadualArlenSantiago,cobrou
do Secretário o pagamento e a
continuidade de convênios fir-
mados com entidades e hospi-
tais que estariam com parcelas
pendentes de pagamento, bem
como, o cronograma dos paga-
mentos e a data de finalização
dos mesmos.
Entre os problemas que o
Deputado apontou, está o en-
dividamento dos hospitais em
razão do não pagamento pe-
los governos dos custos que
os mesmos têm pelos proce-
dimentos realizados. Outro
ponto questionado foi a baixa
execução de alguns programas
e projetos da SES. Segundo o
Deputado, “além de ouvir e
entender os dados, cobramos
a aplicação de recursos para a
área e também reivindicamos
do governo mais investimentos
e melhorias para a saúde públi-
ca dos mineiros. Não podemos
mais permitir que hospitais se-
jam fechados da maneira como
vem acontecendo, que os aten-
dimentos sejam restritos por
falta de médicos, que as condi-
ções de trabalho e de atendi-
mento se tornem cada vez mais
precárias, entre tantas outras
questões que estamos vendo
ocorrer e que estão levando a
saúde pública ao caos”, desta-
cou Arlen Santiago.
A Lei Complementar nº 141,
de 2012, traz, em seu artigo 36,
que o gestor do SUS no Estado
tem que apresentar, na Casa Le-
gislativa, relatório detalhado de
“Cobramos a aplicação de recursos para a área e também
reivindicamos do governo mais investimentos e melhorias para a
saúde pública dos mineiros”
DIVULGAÇÃ�O
informações sobre o Sistema.
Os dados deverão abordar os
montantes e as fontes de recur-
sos aplicados no perí�odo, o de-
senvolvimento de programas,
oferta e produção de serviços
públicos na rede assistencial
própria, contratada e convenia-
da,entreoutrospontos.Essafoi
a quarta vez que o Secretário
participou de uma reunião da
Comissão de Saúde na ALMG.
Em março do ano passado, o
Secretário apresentou informa-
ções sobre o último quadrimes-
tre de 2014, em agosto, falou
sobre os números do primeiro
quadrimestre de 2015 e, em
outubro,referenteaosdadosdo
segundo quadrimestre.
4. Montes Claros, sexta-feira, 5.4.2016
GAZETA NORTE MINEIRA
16 ANOS
gazetanortemineira.com.br4 Cidade
CIANO MAGENTA AMARELO PRETO
CIANO MAGENTA AMARELO PRETO
Instituto Conexão conta com você para construção de sede própria
O desafio foi lançado:
após doação de terreno pela
prefeitura de Montes Claros,
o Instituto Conexão, organi-
zação sem fins lucrativos
que atua executando proje-
tos sociais há cerca de três
anos, agora inicia a constru-
ção da sede própria. O pré-
dio ficará no bairro Canelas,
região Sul da cidade, e signi-
ficará a ampliação dos ser-
viços oferecidos pela ONG.
A obra está orçada em
R$600 mil e não conta com
recursos públicos. Por isso,
o instituto conta com a aju-
da da sociedade montes-
clarense nessa importante
etapa para a história da en-
tidade e da cidade. Para al-
cançar essa meta, serão dis-
ponibilizadas duas formas
de doação: pessoas fí�sicas
poderão comprar cotas no
valor de R$30. Já para pes-
soas jurí�dicas, o valor será
de R$3.000.
Para as empresas, espe-
cificamente, há uma con-
trapartida de veiculação
de marca no material de
divulgação da campanha
da nova sede. A logomarca
da empresa parceira será
aplicada nos tapumes em
torno da construção, no site
e nas mí�dias sociais oficiais
do instituto, além de todo
o material gráfico produzi-
do. Isso ocorrerá durante o
perí�odo de construção: 18
meses.
A construção da sede
própria do Instituto Cone-
xão começa na próxima se-
mana. No local haverá, por
exemplo, cozinha indus-
trial, salão multiuso com
capacidade para 200 pesso-
as e quatro salas para rea-
lização de cursos. “Esse es-
paço será uma plataforma
para conectar ideias, deman-
das, pessoas e recursos, trazen-
do soluções práticaspara pro-
blemas e conflitos encontrados
em nossa cidade”, explica Paulo
César Landim, presidente do
instituto.
Como doar
Os interessados em contri-
buir com a campanha podem
fazer depósito ou transferência
bancária na conta do institu-
to: Caixa Econômica Federal,
Agência 0132, Conta 4006-4.
Para mais informações, aces-
se o site institutoconexao.org.
br ou fale conosco pelo (38)
3083-1570.
“Vamos supor que nós sonhamos ou in-
ventamos aquilo tudo - árvores, relva, sol,
lua, estrelas e até Aslam. Ora, nesse caso, as
coisasinventadasparecemumbocadomais
importantes do que as coisas reais. Vamos
suporentãoqueestafossa,essemundo,seja
oúnicoexistente.Pois,paramim,essemun-
do não basta. E vale muito pouco. Estou do
lado de Aslam, mesmo que não haja Aslam.
Querovivercomoumnarniano,mesmoque
Nárnia não exista.” (As Crônicas de Nárnia-
C.S. Lewis)
Por Alice Nogueira
Constantemente pesso-
as tentam lhe mostrar que
é uma utopia acreditar que
existe um Deus que te criou
e que ainda tem um Reino
esperando por você? Como
temos lidado com os questio-
namentos quanto a nossa fé?
Você tem sido influenciado
ou, assim como o menino do
livro ‘As Crônicas de Nárnia’,
tem plena convicção de que
esse mundo aqui não basta?
Vivemos em um paí�s lai-
co, convivemos com pessoas
de diferentes crenças, com
os ateus e também com os
questionadores de plantão.
A crise de transição da nossa
era nos atinge diretamente,
podendo nos tornar pessoas
individualistas, hedonistas
e céticas. Como permane-
cer firmes e sem nos abalar?
Lembre-se: A F� � O NOSSO
ESCUDO! “Porque vivemos
por fé e não pelo que vemos.
” II Corí�ntios 5:7
A Nova Era nos diz que
todos os caminhos levam a
Deus. A Bí�blia, em João 14:6,
diz que Jesus é o Ú� NICO ca-
minho. A Nova Era também
diz que devemos descobrir
a nossa divindade, mas em I
Timóteo 2:5 diz: “Porque há
um só Deus, e um só Media-
dor entre Deus e os homens.”
Desde a antiguidade, o ser
humano sente a necessidade
de descobrir de onde veio e
para onde vai; muitas teo-
rias foram criadas, mas lhe
digo com toda convicção: só
há uma verdade! DEUS NOS
CRIOU (Gênesis 1:26-27).
E ele promete a vida eterna
para todos que nele creem
(João 11:25-26).
Ele preparou um Reino
para aqueles que o amam e
andam conforme o Teu que-
rer. “Se a nossa casa terrestre
se desfizer, temos de Deus
um edifí�cio, uma casa não
feita por mãos, mas eterna,
nos céus.” (II Corí�ntios 5:1).
As coisas deste mundo são
muito pequenas se compara-
das ao que Deus nos reser-
vou. Ele nos escolheu! “A pa-
lavra da cruz é loucura para
os que perecem; mas para
nós é o poder de Deus.” (I
Corí�ntios 1:18) Te convido a
estar ao lado de Jesus, a viver
como um cidadão do Reino e a
andar na contramão do mun-
do, independentemente se isso
pareça um sonho ou não.
A fé é o nosso escudo
Voluntária do Instituto Conexão parti-
cipa da ‘Brazil Conference’, nos EUA
Maria Clara Borém ainda fará um roteiro de visitas a ONGs
americanas e terá aulas sobre empreendedorismo social.
‘Brazil Conference’ é um
evento internacional, realiza-
do na Universidade de Har-
vard, cuja ideia é discutir o
futuro do Brasil e o seu papel
no mundo. Entre os pales-
trantes estarão autoridades
comoRodrigoJanot,procura-
dor-geral da República, Car-
men Lucia, vice-presidente
do Supremo Tribunal Federal
e Otaviano Canuto, diretor
executivo pelo Brasil no Fun-
do Monetário Internacional
(FMI).
Para aprender sobre as
plataformas que podem ser usadas para materializar esse fu-
turo, Maria Clara Borém parte de Montes Claros rumo aos Es-
tados Unidos no dia 15 deste mês e retorna somente no dia 24
com muitas anotações e conhecimento. A voluntária do Insti-
tuto Conexão, que também é estudante de Administração na
Universidade Estadual de Montes Claros, acredita que o evento
vai ajudar a potencializar aquilo que já desenvolve.
“Souinquietaeinconformadacomarealidadesocialemque
vivo e vejo isso como uma oportunidade de encontrar novas
ideiaspararealizaraçõeseprojetosmaishumanos,inovadores
e que sejam de fato aplicáveis aqui no Norte de Minas”, explica
Maria Clara Borém.
A voluntária, que coordena o setor financeiro do instituto,
ainda fará um roteiro de visitas a ONGs americanas que traba-
lhamcomcriançasemsituaçãodevulnerabilidadesocialecom
Meio Ambiente. Ela também terá aulas sobre empreendedoris-
mo social e captação de recursos em organizações não gover-
namentais, em Nova Iorque e Boston.
5. Montes Claros, sexta-feira, 5.4.2016
GAZETA NORTE MINEIRA
16 ANOS
gazetanortemineira.com.br 5Cidade
Abertas as inscrições para o 3º Prêmio
Sesi de Literatura
Evento é destinado aos empresários, industriários e seus dependentes
Criado pelo Serviço Social
da Indústria (SESI) há três
anos, o Prêmio SESI de Li-
teratura incentiva o empre-
sário e o trabalhador da in-
dústria a soltar o seu talento
literário e ainda concorrer a
prêmios.
E já estão abertas as ins-
crições para a terceira edição
do Prêmio SESI de Literatu-
ra. Podem participar traba-
lhadores da indústria e em-
presários do setor industrial
e seus dependentes. A pre-
miação é dividida em duas
categorias: Prosa, para tex-
tos narrativos livres eVerso,
para poesias. Além da pre-
miação em dinheiro (1º Lu-
gar: R$ 6.000 / 2º Lugar: R$
4.000 / 3º Lugar: R$ 3.000
– Menção Honrosa ENCEL:
R$2.500,00) para cada cate-
goria, os vencedores terão
a oportunidade de ver seus
textos publicados no livro
“SESI Literatura em Prosa e
Verso”.
Em 2015, Montes Claros
foi destaque em número de
inscritos para o 2º Prêmio
Sesi de Literatura.Foram53
inscritos, o maior número
de inscrições no Estado, à
frente, inclusive, de Belo Ho-
rizonte. Dois funcionários da
Coteminas estiveram entre
os três primeiros premiados.
Para o Gerente de Cultura
do SESI-MG, Thiago Maia, o
acesso à cultura é fundamen-
talaodesenvolvimentodaso-
ciedade, tornando-se agente
transformador. Segundo ele,
no caso das indústrias, ela é
responsável pelo aumento
da qualidade de vida dos em-
pregados, do crescimento da
produção industrial com res-
ponsabilidade e competitivida-
de e é uma forma de ir além do
incentivo à leitura: “O SESI-MG
tem dezenas de ações que in-
centivam a leitura em todo o
estado, sejam por meio de suas
bibliotecas, de seus programas
itinerantes, oficinas, encontros
de profissionais, palestras e
cursos, a literatura deve sem-
pre estar próxima de todos.
Com o Prêmio SESI de Litera-
tura vamos além. Queremos
também fomentar a produção
literária, que faz a diferença no
própriodesempenhodoindus-
triário, que se torna mais mo-
tivado, produtivo e com maior
qualidade de vida”, destaca.
O mediador cultural Maurí�-
cio Trindade é quem vai anun-
ciar o prêmio nas indústrias
de Montes Claros, de maneira
divertida, nestas terça e quar-
ta-feiras (05 e 06 /04).
Mauricio Trindade é conta-
dor de histórias, músico e ani-
mador cultural. Com 30 anos
de carreira seu trabalho pro-
cura uma ponte entre a arte e
a educação.Em seu portfólio
destacam-se projetos como O
Brasil, Villa Lobos e o Violão, as
rodas Da História para as His-
tórias em museus e ruas das
cidadeshistóricasmineiras,Sa-
rau da Indústria e Itatiaia con-
tada e cantada ( prêmio Inte-
rações Estéticas Funarte). Com
formaçãotécnicanaáreadere-
cursos humanos, desenvolve
dinâmicas de grupos apli-
cada ao desenvolvimento
de equipes de trabalho, com
foco na Cultura organizacio-
nal. Atualmente é consultor
da Gerência de Cultura do
SESI Minas Gerais atuando
em programas de incentivo
à leitura e à escrita.
DIVULGAÇÃ�O
Associações recebem recursos de emendas parlamentares
No último sábado (02), um
carro no valor de R$ 30 mil
para contribuir com as ações
sociais desenvolvidas pela
Associação dos Pequenos
Produtores e Trabalhadores
Rurais Vicente Ferreira Lima,
da comunidade rural de Jato-
bá, em São João do Pacuí�. Os
recursos são do Governo do
Estado, indicados por meio
de emenda parlamentar do
deputado Tadeu Martins Lei-
te.
O veí�culo foi uma solici-
tação dos moradores por in-
termédio do vereador Caio
Cunha para uso das famí�lias
atendidas pela associação.
“Para nós, é motivo de ale-
gria, pois agora temos um
transporte digno e de grande
valia para a comunidade, e
vai nos ajudar nas demandas
de saúde, agricultura familiar
e para quem não tem condi-
ções de se deslocar até mes-
mo para outros municí�pios
quando necessário”, come-
mora o presidente da asso-
ciação, Joaquim da Conceição
de Jesus. “O apoio do deputa-
do foi essencial e todas estas
ações tem o objetivo de aten-
der principalmente a popula-
ção carente, como é a de São
João do Pacuí�”, complementa
o vereador Caio Cunha.
Presente à entrega do veí�-
culo, o deputado Tadeu Mar-
tins Leite fez o compromisso
de continuar intermediando
junto ao Governo de Minas
Gerais outros recursos para
o municí�pio. “Quero ajudar
ainda mais São João do Pacuí�,
assim como já destinamos
outros recursos, como para
a compra de equipamentos
de uma academia ao ar livre,
que agora só depende da ins-
talação pela Prefeitura”, lem-
brou.
Urucuia
Outra emenda parlamen-
tar do deputado Tadeuzinho
beneficiou a Associação dos
Carreiros e Moedores nos
Carros de Bois e Engenhos
de Bonito, em Urucuia. A soli-
citação foi intermediada pela
liderança polí�tica Ailsão e
pelo vereador Edvaldo. A en-
trega do carro também ocor-
reu no último sábado. Tadeu
Martins Leite ainda indicou,
junto ao Governo do Estado,
a destinação de outro veí�culo
para atendimento do Conse-
lho Comunitário de Poções,
no mesmo municí�pio.
Plano de revitalização do di será apresentado hoje
O Programa de Revitalização e Modernização de Distritos Industriais atenderá a cidade de Montes Claros e outras 11
GIRLENO ALENCAR
DA REDAÇÃO
A Companhia de De-
senvolvimento Econômi-
co de Minas Gerais (Co-
demig) e a Fiemg-Norte
apresenta hoje, às 15
horas, o projeto de revi-
talização do Distrito In-
dustrial de Montes Cla-
ros, que está inserido no
plano de revitalização de
13 Distritos Industriais.
Flávio Gomes, gerente da
Codemig, e Carlos Mag-
no, Analista de Informa-
ção Tecnológica do IEL/
Fiemg, discutirão com os
empresários o projeto.
O Programa de Revita-
lização e Modernização
de Distritos Industriais
atenderá as cidades de
Montes Claros, Belo Ho-
rizonte (Distrito do Jato-
bá), Betim, Divinópolis,
Governador Valadares,
Ipatinga, Ituiutaba, Juiz
de Fora, Pouso Alegre,
Sete Lagoas, Uberaba
e Uberlândia, além de
Contagem, que já ha-
via sido escolhido como
projeto piloto mediante
sua complexidade e por
ter sido o primeiro DI
do paí�s, implantado em
1941.
O Programa de Revita-
lização e Modernização
de Distritos Industriais
é considerado inédito
e estratégico e foi lan-
çado em maio de 2015,
em parceria com a Fede-
ração das Indústrias do
Estado de Minas Gerais
(Fiemg) e o Serviço Bra-
sileiro de Apoio às Micro
e Pequenas Empresas
(Sebrae-MG), com o ob-
jetivo de fomentar o de-
senvolvimento industrial
em Minas Gerais, tornan-
do o Estado cada vez
mais atrativo e dotado
de melhores condições
de competitividade para
a indústria. Os principais
objetivos estratégicos do
Programa de Revitaliza-
ção e Modernização de
Distritos Industriais são
organizar a infraestrutu-
ra de ponta, aumentar a
atratividade do distrito
em relação ao mercado
e promover a visão sistê-
mica do desenvolvimen-
to e da competitividade
industrial, bem como es-
truturar um ambiente de
cooperação.
Para isso, o trabalho
irá avaliar as princi-
pais potencialidades e
os setores produtivos,
além da adequação da
infraestrutura do DI às
necessidades das em-
presas. O programa pre-
vê ainda a realização de
diagnóstico em 22 em-
presas instaladas no DI
local, visando avaliar sua
competitividade. A Lei
Estadual nº 20.020, de
05/01/2012, estabele-
ce que a Codemig deve
prestar assistência e
cooperação técnica aos
Municí�pios do Estado
de Minas Gerais para o
planejamento, a cons-
trução e a administração
de Distritos Industriais
e de áreas destinadas à
implantação de empre-
sas que contribuam para
a geração de emprego e
renda no âmbito local ou
regional. Essa Lei também
autorizou a transferência
da administração de Distri-
tos Industriais, pela Code-
mig, aos Municí�pios em que
estão localizados, mediante
celebração de Convênio.
Consagrando o compro-
misso entre a Codemig e
os Municí�pios, em prol do
desenvolvimentodoEstado
e do fomento da economia
mineira, alguns convênios
de cooperação técnica já
foram celebrados, trans-
ferindo à esfera municipal
a administração das áreas
industriais. Montes Claros
está entre os municí�pios
que celebraram esse convê-
nio com a Codemig.
6. Montes Claros, sexta-feira, 5.4.2016
GAZETA NORTE MINEIRA
16 ANOS
gazetanortemineira.com.br6
CIANO MAGENTA AMARELO PRETO
Cidade
Prefeito retalia moradores e
anuncia casa de velórios
GIRLENO ALENCAR
O prefeito Ruy Muniz co-
locou em prática o seu lado
revanchista e decidiu retaliar
os moradores do Renascen-
ça: anunciou que construirá
uma Casa de Velório e Centro
Comunitário no local onde
existia anteriormente o Pos-
to de Saúde do bairro. Ele
concedeu entrevista ao pro-
grama Ronda Geraes, da TV
Geraes, quando explicou que
as manifestações realizadas
na sexta-feira foramorgani-
zadas por cinco adversários
polí�ticos, e que o atendimen-
to de saúde continuará no
Caic Renascença, que tem
atualmente somente 300
alunos e com muito espaço
para funcionar a unidade de
saúde. A decisão do prefeito
surpreendeu até mesmo sua
assessoria.
O anúncio do prefeito não
preocupa as lideranças, pois
a obra de reconstrução está
sendo feita com recursos
do Ministério da Saúde, que
em maio de 2013 liberou
R$ 214.892,32 para serem
aplicados nesse empreendi-
mento. Se ocorrer mudança
de foco, o municí�pio terá que
devolver o dinheiro recebi-
do, que corrigido, está em
aproximadamente R$ 500
mil. Além disso, o posto de
saúde que foi construí�do na
década de 80 foi com verba
federal. O telhado foi retira-
do e as dependências fí�sicas
parcialmente demolidas. A
conclusão estava programa-
da para maio de 2014, o que
ainda não ocorreu.
A reação foi imediata: na
manhã de ontem os morado-
res informaram que não ad-
mitirão a construção da casa
de velório no local. A lí�der
comunitária Maria Edna dos
Santos, que ajudou na cons-
trução do Posto de Saúde,
afirma que já existe uma casa
velório a poucos metros do
local e não há necessidade
de outra. Ela provocou o pre-
feito Ruy Muniz a construir a
casa velório ao lado da casa
dele. “Queremos a reativação
do posto de saúde, pois ele
foi criado com esse objetivo”
– afirma a lí�der, que no mo-
mento foi apoiada por vários
moradores. Hoje às 20 horas
será realizada nova manifes-
tação.
A decisão de não recons-
truir o Posto de Saúde acaba
constrangendo os secretá-
rios municipais Farley So-
ares Menezes e Ana Paula
Nascimento, de Governo e
Saúde, que no dia 4 de no-
vembro se reuniram com
os moradores e anunciaram
a retomada das obras. O
agravante é que vários ve-
readores participaram da
reunião. O presidente da
Comissão de Saúde da Câ-
mara Municipal, o vereador
Fernando Andrade, tam-
bém está silencioso.
GIRLENO ALENCAR
Antigo Posto de Saúde do bairro.
Prefeito quer parte de Igreja
para ampliar rua
O prefeito Ruy Muniz deci-
diu comprar mais uma briga
com a Igreja Católica, com o
agravante de mais uma cau-
sa em defesa dos seus inte-
resses: quer tomar grande
parte da calçada da Igreja
de São Marcelino Champag-
nat, no bairro Jardim Brasil,
no Grande Santos Reis, para,
com isso, ampliar a rua Plí�-
nio Ribeiro, que dá acesso ao
campus Amazonas da Funor-
te, e ao Hospital das Clí�nicas
da Soebras. O padre Antônio
Avilmar Souza, pároco da
Paroquia São Francisco, que
tem jurisdição no local, aler-
tou aos moradores durante a
missa celebrada na noite de
domingo, de que uma nuvem
negra ameaça a comunidade
católica do bairro.
A GAZETA esteve no local
na manhã de ontem, quando
a dona de casa Maria de Lour-
des Martins lamentou que
o prefeito estivesse usando
o cargo polí�tico para se be-
neficiar, e mostra que várias
ruas do Jardim Brasil estão
há vários anos aguardando o
asfaltamento. Porém, desde
junho do ano passado que
o prefeito mandou asfaltar
todas as ruas que ficam nas
imediações da sua faculda-
de e hospital. “Agora ele vem
perseguir a igreja católica,
pensando apenas em ampliar
o acesso à suas empresas.
Está usando a Prefeitura em
beneficio próprio” – salienta
a dona de casa.
Porém, o prefeito tem
apoio de alguns segmentos:
duas moradoras que residem
nas proximidades da Igreja
São Marcelino Champgnat
entendem que o problema
é de ordem polí�tica, e que
a ampliação da rua Plinio
Ribeiro atenderá todos mo-
radores, mesmo que direta-
mente beneficie as empre-
sas de Ruy Muniz. As duas
explicam que a rixa entre a
Igreja Católica e Ruy Muniz
é antiga: o terreno para a
Igreja foi doado pela empre-
sa Vilma Alimentos, apenas
verbalmente. Muniz com-
prou o imóvel, sem saber
da doação. O assunto gerou
muita polêmica, até que ele
oficializou a doaçãodoterre-
no. Agora, quer recuar a frente
e já recuou a cerca em torno da
sua faculdade. (GA)
MP discute como devolver
R$ 8 milhões de corrupção
O Ministério Público re-
aliza hoje, às 13 horas, uma
reunião com os prefeitos e
lideranças de Cônego Mari-
nho, Itacarambi, Patis e São
João da Ponte, para discu-
tir como aplicar oito dos R$
10 milhões devolvidos pelo
empresário Marcos Vinicius
Crispim, o Corby, acusado de
atos de corrupção em obras
nesses municí�pios. O pro-
motor Paulo Márcio Dias, da
Curadoria Regional do Pa-
trimônio Público, coordena
os trabalhos. Foi criada uma
fundação para administrar
os recursos. O municí�pio de
São Romão, que fazia par-
te da lista, não será incluí�do
nessa etapa. Desde maio de
2015 que o Ministério Públi-
co articulou essa negociação.
Entre os bens devolvidos
pelo empresário e que foram
entregues, consta o estádio
Monte Castelo, o Castelão,
de Januária, várias casas e
apartamentos e ainda 18
veí�culos. Corby ficou de
2013 a 2014, acusado de
corrupção e aceitou fazer a
delação premiada, relatan-
do os casos de corrupção,
além de compensar pelos
danos causados. Ele foi co-
locado em liberdade e se
beneficiando com a redução
da pena. A Fundação de Re-
cuperação de Ativos é geri-
da por um gerente nomea-
do pelo Ministério Público.
O ressarcimento a cada mu-
nicí�pio será proporcional
ao rombo com o desvio em
corrupção. Patis receberá
a menor parcela, que é de
R$ 1,2 milhão e São João da
Ponte e Itacarambi, com a
maior parcela, de R$ 2,5 mi-
lhões cada.
O Ministério Público es-
tabeleceu a regra de não
repassar os valores em es-
pécie e, por isso, cada mu-
nicí�pio define como pre-
tende aplicar os recursos,
desde que seja nas áreas de
educação, saúde, infância e
juventude e segurança pú-
blica. Depois disso, a obra
será iniciada e o pagamento
de acordo com o cronogra-
ma de atividades. O gestor
da fundação é quem fará
o pagamento. O Departa-
mento de Engenharia da
Universidade Estadual de
Montes Claros fará o acompa-
nhamento técnico dos proje-
tos e fiscalizará a execução das
obras. Seis carros apreendidos
foram doados a Policia Militar,
para serem usado somente no
policiamento desses cinco mu-
nicí�pios. (GA)
7. Montes Claros, sexta-feira, 5.4.2016
GAZETA NORTE MINEIRA
16 ANOS
gazetanortemineira.com.br
CIANO MAGENTA AMARELO PRETO
Cidade 7
Fórum técnico mostra cultura
de pires nas mãos
“Nenhum deputado do Norte de Minas compareceu e, com isso, as duas regiões perderam a
oportunidade de apresentar seus pedidos”
GIRLENO ALENCAR
O ‘Encontro Regional do
Fórum Técnico do Plano Es-
tadual de Cultura’, realizado
em Montes Claros, mostrou
a triste realidade do setor: a
falta de recursos, o que deixa
os agentes culturais sempre
de pires nas mãos. O even-
to, realizado na manhã de
ontem, para os 120 muni-
cí�pios do Norte de Minas e
Baixo Jequitinhonha, atraiu
apenas sete municí�pios no
auditório da Associação dos
Municí�pios da Á� rea Mineira
da Sudene (Amams). E ainda
mais grave: apenas o prefeito
Vinicius Versiane, de Patis,
compareceu. Nenhum depu-
tado do Norte de Minas com-
pareceu e, com isso, as duas
regiões perderam a oportu-
nidade de apresentar seus
pedidos.
O secretário municipal de
Cultura, Carlos Muniz, na sua
exposição, fez questão de fri-
sar que Montes Claros criou
a Lei de Incentivo a Cultura,
e que teve projetos patroci-
nados com R$ 15 mil cada no
primeiro ano. Entretanto, os
de 2016 receberão R$ 5 mil.
Deixou de apresentar as de-
mandas da cidade. O poeta
Aroldo Pereira pediu apoio
para comemorar os 30 anos
do Psiu Poético, que, nesse
ano, pretende trazer um ar-
tista de cada Estado. Recebeu
a promessa do Ministério da
Cultura e da Secretaria Es-
tadual de Cultura para esse
projeto. A diretora do Centro
Cultural, Berta Ribeiro, indu-
zida pela GAZETA, pediu ao
secretário estadual Â� ngelo
Osvaldo o apoio para refor-
mar o auditório do Centro
Cultural.
O vice-presidente do Con-
selho Estadual de Cultura,
Rubens Reis, foi mais incisivo
em sua exposição, destacan-
do que os artistas são pidões,
e sempre a fundo perdido,
por isso, sempre andam com
pires nas mãos. Lamentou
que alguns procurem deto-
nar os projetos dos outros,
quando, na verdade, toda
classe deveria se unir para
obter mais espaço e recur-
sos. Denunciou que 80% dos
recursos do Fundo Estadual
de Cultura ficam na Região
Metropolitana de Belo Hori-
zonte e os 20% restantes são
distribuí�dos para o interior
mineiro. Sua proposta é pro-
mover a descentralização e
aumentar o bolo para obter
melhores resultados.
O secretário estadual de
Cultura, � ngelo Osvaldo,
ex-prefeito de Ouro Preto,
ficou surpreso com a infor-
mação passada pela GAZETA
de que Montes Claros está de
fora do ICMS do Patrimônio
Cultural, pois deixou de se
inscrever nos últimos anos.
Ele afirma que participou da
restauração do Casarão da
Fafil, depois da campanha
aberta pelo jornalista Theo-
domiro Paulino, com apoio
do empresário Walduck Wa-
nderley, e acompanhou a li-
beração dos recursos para a
aquisição e restauração do
Casarão dos Maurí�cios. Os-
valdo prometeu visitar o Mu-
seu da Fafil.
Na sua mensagem, salien-
tou a força cultural de Mon-
tes Claros, seja por causa de
Darcy Ribeiro e Ciro dos An-
jos e mesmo pelos traços de
Konstantin Christoff, e mais
ainda pelas telas de Raimun-
do Colares, que alcançaram
projeção internacional. Por
sinal, pediu à curadoria do
artista que faça uma expo-
sição no Palácio das Artes.
Citou a força do Conserva-
tório Lorenzo Fernandez e
de Zezé Colares, a frente do
Banzé. O secretário esta-
dual criticou a atitude dos
prefeitos em contratarem
shows sertanejos, que des-
qualificam e atrofia a cultu-
ra das cidades, quando po-
deriam apostar no acervo
cultural de cada municí�pio.
O Projeto de Lei (PL)
2.805/15, do governador,
foi recebido em Plenário
em agosto de 2015. As pro-
postas do Plano Estadual de
Cultura poderão ser aper-
feiçoadas durante a trami-
tação do projeto, que será
analisado pelas Comissões
de Constituição e Justiça
(CCJ), de Cultura e de Fis-
calização Financeira e Or-
çamentária (FFO), antes de
ser votado em dois turnos
no Plenário. O plano traz
um conjunto de metas e es-
tratégias para a cultura no
Estado, e tem por objetivo
o planejamento e a imple-
mentação de polí�ticas cultu-
rais pelo prazo de dez anos,
visando ao desenvolvimen-
to de ações na área para o
perí�odo de 2015 a 2025.
Diabéticos orientados sobre corte de unhas
A estudante Caroline Soares, de São João da Vereda, recebeu
instruções de Givanildo Passos sobre os peixes que comem o
aedesaegypti Muitas pessoas foram medir a pressão arterial
O fisioterapeuta Wagner Luiz Coutinho orientou sobre o corte de
unhas
Teve iní�cio ontem, em
Montes Claros, a Semana de
Saúde organizada pelo Ser-
viço Social do Comércio, que
nesse ano, colocou o diabe-
tes como principal foco. Os
portadores dessa doença re-
ceberam várias instruções,
principalmente de como
devem cortar as unhas, por
causa da doença, e ainda, da
necessidade de fazer a hidra-
tação. A população de forma
geral recebeu orientações de
como prevenir a doença. Po-
rém, outros problemas foram
abordados no evento, como o
combate ao mosquito Aedes
aegypti e, ainda, a saúde bu-
cal. A Semana da Saúde pros-
segue até o dia 8, com várias
atividades.
A abertura ocorreu na
praça Doutor Carlos. O fi-
sioterapeuta Wagner Luiz
Coutinho chamou a atenção,
quando junto com os seus
alunos, orientou aos diabé-
ticos sobre algumas medi-
das que precisavam adotar,
como lavar os pés sem per-
mitir frieiras ou coceiras;
fazer a hidratação correta
para permitir que o sangue
circule. Uma das novidades é
sobre o corte das unhas das
mãos e dos pés, que inicial-
mente devem ser realizados
em forma reta, para não cau-
sar nenhum ferimento. De-
pois, com uso de lixa, é que
arredonda as unhas. Ele cha-
mou a atenção que nesse cli-
ma seco do Norte de Minas,
a saúde do diabético sempre
agrava.
Na banca do Aedes aegyp-
ti, a estudante Carolina So-
ares, de São João da Vereda,
ficou interessada em saber
como ocorre o processo de
criação de peixes para comer
o mosquito, pois coloca isso
em prática em sua residência.
Porém, foi informada pelo
técnico sanitário Givanildo
Passos, do Centro de Contro-
le de Zoonose, que essa água
onde existem os alevinos,
nunca pode ser usada para
beber ou tomar banho, pois
como os peixes defecam nela,
pode comprometer a saúde
dos moradores. Caroline des-
conhecia essa situação, mas
afirma que na sua residência,
a água dos tanques, na qual
cria os alevinos, é usada ape-
nas para molhar as plantas.
O coordenador de Servi-
ço Social do Sesc, Adão Soa-
res dos Santos, explica que
essa Semana de Saúde está
sendo realizada simultane-
amente em todas unidades
do Sesc, em Minas Gerais, e
que, desde 2013, tem ocor-
rido em Montes Claros. O
foco é a prevenção à diabe-
tes, pois há 12 milhões de
pessoas com essa doença no
Brasil. Os dados em Montes
Claros são desconhecidos.
Estimativas da Organização
Mundial da Saúde (OMS)
sugerem que aproximada-
mente 180 milhões de pes-
soas no mundo apresentam
diabetes e, provavelmente,
esse número será mais que
o dobro em 2030. A pro-
posta é a adoção de um es-
tilo de vida saudável e isso
é possí�vel com hábitos de
praticar exercí�cios fí�sicos,
investir em uma viagem,
ter um tempo de qualidade
com amigos e famí�lia.
O diabetes é uma sí�ndro-
me metabólica de origem
múltipla decorrente da falta
de insulina e/ou da inca-
pacidade deste hormônio
exercer adequadamente
seus efeitos, causando um
aumento da glicose, açúcar,
no sangue. A doença aconte-
ce porque o pâncreas não é
capaz de produzir a insulina
em quantidade suficiente
para suprir as necessidades
do organismo, ou porque
este hormônio não é capaz
de agir de maneira adequa-
da. O portador do diabetes
tipo 1 é dependente de do-
ses de insulina ao longo da
vida. O tipo 2 normalmente
se manifesta depois dos 40
anos em decorrência, na
maioria dos casos, por con-
ta da obesidade, sedenta-
rismo e histórico familiar. O
paciente precisa submeter-
se a dietas restritivas e/ou
medicação.
GIRLENO ALENCARGIRLENO ALENCARGIRLENO ALENCAR
Servidora cumpre horário na porta de biblioteca
A professora Maria Sô-
nia Fagundes, de 58 anos,
está passando por um
constrangimento e assé-
dio moral muito grande:
cumpre o seu horário de
trabalho na área externa
da Biblioteca Municipal de
Mato Verde, no Norte de
Minas, pois, desde sexta-
feira passada, quando re-
tornou das férias prêmios,
encontrou o local fechado
e ainda foi impedida de
trabalhar em outro se-
tor. Ela entrará com ação
judicial, hoje, pois alega
que está sendo ví�tima de
perseguição polí�tica. A as-
sessoria jurí�dica da Prefei-
tura de Mato Verde nega
qualquer perseguição e
afirma que ela corre risco
de perder o emprego, por
abandono de serviço.
A denúncia do caso é
formulada por Leonardo
Fagundes, filho de Ma-
ria Sônia, que lembra ser
sua mãe, uma professora
efetivada, com 19 anos de
profissão e salário de R$
1,3 mil. Explica que a mãe
estava sempre trabalhan-
do na Biblioteca Municipal,
mas decidiu gozar de férias
prêmios. Quando retornou,
na sexta-feira, encontrou o
local fechado. Foi até o Ser-
viço Municipal de Ensino e
foi informada que deveria
trabalhar na comunidade
rural de Brejão, a 22 qui-
lômetros da cidade, sem
qualquer tipo de acesso
de transporte. A sua mãe
decidiu cumprir o horário
na Biblioteca Municipal e,
por isso, fica na área exter-
na, sentada, mesmo com o
forte sol. Leonardo acusa
o Prefeito de perseguição
a sua mãe, apesar dela ter
votado nele.
Na tarde de ontem, o
advogado Elson Xavier, as-
sessor jurí�dico da Prefei-
tura, explicou que Sônia é
servidora pública lotada
na secretaria Municipal
de Educação, no cargo de
Professora e, nessa con-
dição, submeteu-se, como
todos os demais servi-
dores, à designação anu-
al, como determina a Lei
Complementar Municipal
nº 0214 e, Resolução
nº 0116. “Assim, por ter
sido avaliada aquém dos
demais, restou a ela uma
Escola na Zona Rural. O
ato de designação obser-
vou fielmente o principio
da impessoalidade, legali-
dade e, publicidade tendo
a servidora aquiescido ao
mesmo”.
Informa ainda que “de-
pois de passados meses e,
dos pais, alunos e profes-
sores já terem se adaptado
uns aos outros, vem a ser-
vidora buscar a anulação
do ato de designação e,
ainda pretende sua desig-
nação para uma escola da
Zona Urbana. O sistema
de ensino não pode sub-
sumir-se à vontade singu-
lar de um servidor, pois o
interesse privado há sem-
pre que ceder lugar ao
interesse público. Razão
pela qual, não pode um
professor cuja avaliação é
pí�fia pretender a melhor
colocação, em detrimen-
to doutros tantos que se
esforçam pelo sistema de
educação”.
Ele informa ainda que
acaso a servidora se sinta
limitada ou impossibili-
tada de exercer as atri-
buições do seu cargo em
virtude de moléstia, que
se socorra, na forma legal
e, busque benefí�cio previ-
denciário, eis que mês a
mês são recolhidas contri-
buições ao INSS. O advoga-
do salienta que “não existe
qualquer ato administra-
tivo que impôs à servidora
cumprir horário, eis que à ela
compete,sobpenadeterseus
dias "cortados", cumprir com
seus deveres funcionais de
assiduidade e zelo”.
Maria Sônia Fagundes cumprindo o horário.
Leonardo Fagundes
8. Montes Claros, sexta-feira, 5.4.2016
GAZETA NORTE MINEIRA
16 ANOS
gazetanortemineira.com.br8 Segurança Pública
CIANO MAGENTA AMARELO PRETO
“EDITAL DE CONVOCAÇÃO:
Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas do Norte de Minas – SINDI-
NOR -. Edital de Convocação. Antônio Henrique Sapori, Presidente do Sindicato das
Empresas de Transportes de Cargas do Norte de Minas – SINDINOR, em pleno exer-
cí�cio do cargo e no uso da atribuição que lhe confere o Artigo 24, “b”, do Estatuto da
Entidade, resolve convocar as empresas associadas e toda a categoria econômica do
transporte rodoviário de cargas dos municí�pios de Á� guas Vermelhas, Berizal, Bocai-
úva, Bonito de Minas, Botumirim, Brasí�lia de Minas, Buritizeiro, Campo Azul, Capitão
Enéas, Catuti, Chapada Gaúcha, Claro dos Poções, Cônego Marinho, Coração de Jesus,
Cristália, Curral de Dentro, Divisa Alegre, Engenheiro Navarro, Espinosa, Francisco
Dumont, Francisco Sá, Fruta de Leite, Gameleiras, Glaucilândia, Grão Mogol, Gua-
raciama, Ibiaí�, Ibiracatu, Icaraí� de Minas, Indaiabira, Itacambira, Itacarambi, Jaí�ba,
Janaúba, Januária, Japonvar, Jequitaí�, Josenópolis, Juramento, Juvení�lia, Lagoa dos
Patos, Lassance, Lontra, Luislândia, Mamonas, Manga, Matias Cardoso, Mato Verde,
Mirabela, Miravânia, Montalvânia, Monte Azul, Montes Claros, Montezuma, Ninheira,
Nova Porteirinha, Novorizonte, Olhos-d'Á� gua, Padre Carvalho, Pai Pedro, Patis, Pe-
dras de Maria da Cruz, Pintópolis, Pirapora, Ponto Chique, Porteirinha, Riachinho,
Riacho dos Machados, Rio Pardo de Minas, Rubelita, Salinas, Santa Cruz de Salinas,
Santa Fé de Minas, Santo Antônio do Retiro, São Francisco, São João da Lagoa, São
João da Ponte, São João das Missões, São João do Pacuí�, São João do Paraí�so, São Ro-
mão, Serranópolis de Minas, Taiobeiras, Ubaí�, Urucuia, Vargem Grande do Rio Pardo,
Várzea da Palma, Varzelândia e Verdelândia para Assembleia Geral Extraordinária,
que será realizada em primeira convocação, às 10:00 horas, do dia 08 de abril de
2016, sexta-feira, na sede social do Sindicato, na Av. Cula Mangabeira, 320 sala 103,
no bairro Cândida Cãmara, na cidade de Montes Claros/MG, para deliberarem so-
bre a seguinte ordem do dia: a) Prorrogação do mandato da atual Diretoria para o
dia 11/07/2016; b) Alterações no Estatuto Social; c) Deliberações sobre o processo
eleitoral para escolha dos membros da Diretoria e do Conselho Fiscal para o perio-
do de 11/07/2016 até 19/10/2018. Não havendo quórum legal, a Assembléia será
realizada 30 minutos após, ou seja, às 10:30 horas, no mesmo local e com qualquer
número de participantes. Montes Claros, 05 de abril de 2016. (a) Antônio Henrique
Sapori – Presidente”.
Acusado de pedofilia, ex-prefeito de
Taiobeiras é capturado no Pará
Após a coletiva, Joel da Cruz, à direita, foi levado para a cadeia em Montes Claros, onde permanecerá à disposição da Justiça
JÚ� NIOR MENDONÇA JÚ� NIOR MENDONÇA
JÚNIOR MENDONÇA
A Polí�cia Civil (PC) apre-
sentou, na manhã de ontem
(4), durante uma coletiva de
imprensa na sede da 11ª Re-
gião Integrada de Segurança
Pública (RISP), o ex-prefeito
de Taiobeiras, Joel da Cruz,
que é acusado de abusar se-
xualmente de crianças e ado-
lescentes. Foragido da Justi-
ça desde outubro de 2015,
quando um mandado de pri-
são preventiva havia sido ex-
pedido contra ele, o suspeito
foi capturado no último dia
31, em uma fazenda usada
como esconderijo no Estado
do Pará. A propriedade rural,
situada em Parauapebas, se-
ria um dos bens do acusado,
onde estariam sendo manti-
das mais de 2 mil cabeças de
gado.
De acordo com Alessan-
dro Lopes, delegado respon-
sável pelas investigações, o
ex-prefeito teria feito pelo
menos seis ví�timas, sendo
que parte delas era obriga-
da, pelas próprias mães, a ter
relações com o suspeito em
troca de dinheiro e presen-
tes. � a segunda que vez Joel
é preso por estupro e abuso
sexual. Na primeira vez, ele
chegou a ser absolvido das
acusações, porém, teria vol-
tado a praticar os mesmos
atos ilí�citos. Duas mulheres
também foram presas no
Norte de Minas por envolvi-
mento com os casos.
Segundo a PC, as suspei-
tas seriam as responsáveis
por aliciar as ví�timas, que
eram levadas até uma resi-
dência usada pelo suspeito.
Uma das presas, inclusive,
segundo as investigações, é
envolvida com o tráfico de
drogas em Taiobeiras e força-
va a filha, de apenas 13 anos,
a usar crack e cocaí�na antes
dos encontros com o ex-pre-
feito. Para supostamente
atrair suas ví�timas, Joel da
Cruz as presenteava até com
alimentos, refrigerantes e do-
ces variados.
Na dinâmica das ações,
ainda segundo a polí�cia, o
suspeito repassava dinheiro
para as duas cúmplices, que
usavam os baixos valores
para ‘agenciar’ novas ví�timas.
As ví�timas descobertas até a
agora pela polí�cia passaram
por exames que comprova-
ram os abusos. Além disso,
as autoridades contam com
testemunhos que confirmam
as suspeitas. Agora a Polí�cia
Civil vai investigar se entre
outubro do ano passado e o
dia de sua prisão Joel não fez
novas ví�timas. Para o delega-
do, o fato de Joel ter sido ab-
solvido há alguns anos pode
tê-lo encorajado a seguir
abusando de menores.
ONG
Nesse caso, a PC recebeu
uma ajuda diferente. Uma
ONG, denominada Meni-
na Dança, encabeçou uma
campanha para que cartas
fossem escritas à polí�cia pe-
dindo providências quanto
à captura do suspeito. Os re-
presentantes da organização,
que atua no Norte de Minas
com ví�timas de abusos se-
xuais através de projetos so-
ciais, também participaram
da coletiva de imprensa. Se-
gundo eles, foram escritas
aproximadamente 800 car-
tas de pessoas e personali-
dades da Inglaterra, Suí�ça,
Austrália, Canadá e Estados
Unidos.
O presidente da ONG, um
jornalista britânico, já ha-
via escrito matérias sobre
casos de abuso sexual no
Norte de MG. Em nota ofi-
cial, a organização afirmou
que há indí�cios de que o
acusado pratica abusos ao
longo das últimas décadas.
“Sonhamos com a atuação
reta e justa das instituições
do Estado, que tem como
objetivo a manutenção da
ordem social. Caso se con-
firme os crimes que o ex
-prefeito está sendo acusa-
do, mesmo sabendo que os
danos causados às suas ví�-
timas sejam irreparáveis, a
sua condenação é uma for-
ma de dizer a sociedade e
principalmente as crianças
e adolescentes, muitas hoje,
mulheres adultas e mães de
famí�lia – que ainda há Justi-
ça”, disse a nota.
DEFESA
O advogado de defesa de
Joel da Cruz, Herbert Alcân-
tara Ferreira, acredita na
inocência do cliente. “Todos
os fatos imputados ao Joel
tem vinculação polí�tica,
por ele ter sido gestor mu-
nicipal por muitos anos na
cidade de Taiobeiras. Todos
os fatos serão provados con-
trariamente e buscaremos a
absolvição dele”, afirmou.
Atiradores, que balearam dois homens
em bar, são procurados pela PM
A Polí�cia Militar busca in-
formações que levem à loca-
lização e prisão de suspeitos
de uma tentativa de assassi-
nato registrada em Janaúba,
na manhã do domingo (3).
Segundo a PM, militares fo-
ram chamados para averi-
guar um tiroteio na rua 5,
bairro Conjunto Residencial
Dona Lindu. Segundo teste-
munhas, uma das ví�timas, de
20 anos, jogava baralho em
frente a um estabelecimento
comercial, quando dois ho-
mens armados chegaram ao
local e atiraram seis vezes.
Um adolescente, de apenas
15 anos, estava nas proxi-
midades da mesa de jogo e
acabou atingido por um tiro
na mão.
O alvo dos tiros acabou
baleado no braço direito e
na região do tórax. Mesmo
baleada, a ví�tima ainda cor-
reu e conseguiu se esconder
na casa de uma testemunha
vizinha ao estabelecimento.
Uma equipe do Samu socor-
reu a ví�tima de 20 anos e a
levou ao Hospital Regional.
Já o adolescente baleado
foi socorrido por testemu-
nhas até a mesma unidade
de saúde. Para os militares
que atenderam a ocorrên-
cia as ví�timas revelaram
desconhecer a motivação
do crime. Nenhum dos dois
suspeitos foi preso.
MONTES CLAROS
Também no último do-
mingo (3), porém em Mon-
tes Claros, a Polí�cia Militar
registrou uma lesão corpo-
ral com caracterí�sticas de
tentava de assassinato na
praça São Vicente de Paula,
bairro Santos Reis. Segundo
a PM, dois adolescentes, de
15 e 17 anos, estavam sen-
tados num banco, quando
foram surpreendidas por
quatro suspeitos, que usa-
vam duas motocicletas. Os
suspeitos teriam passado
pelo local atirando várias
vezes. O adolescente de 15
anos acabou atingido uma
vez na coxa direita e o outro
menor, de 17, uma vez na
mão direita. A Polí�cia Mili-
tar chegou a receber infor-
mações sobre a localização
de suspeitos durante os tra-
balhos de rastreamento, po-
rém ninguém foi preso. Os
motivos para o crime ainda
são desconhecidos. (JM)
Vítima de acidente fica desorientada e
se perde em matagal da LMG-603
Foi encontrado no final da ma-
drugada de ontem (4) um homem,
de 35 anos, que se perdeu num
matagal às margens da LMG-603,
no Norte de Minas, depois de so-
frer um acidente de trânsito entre
Cônego Marinho e Januária, na
altura do quilômetro 61. De acor-
do com informações do Corpo de
Bombeiros, a ví�tima estava num
carro de passeio que capotou de-
pois de o condutor, de 43 anos,
perdeu o controle da direção, na
noite do domingo (3). O motorista,
identificado como Sidnei Mendes
Rodrigues, morreu ainda no local
do acidente.
Depois do capotamento, o ho-
mem saiu do veí�culo perambulan-
do desorientado e tentava buscar
ajuda. Testemunhas que passavam
pela rodovia no momento do aci-
dente chegaram a relatar para as
equipes de socorro que o homem
havia sido visto caminhando perto
do carro com a mão no peito. As
buscas foram iniciadas ainda na
noite do acidente e envolveram
bombeiros, homens do 30º Ba-
talhão da Polí�cia Militar (BPM) e
familiares do homem, que foram
divididos em diversas pequenas
equipes para realizar a varredura
na mata.
Segundo o Corpo de Bombei-
ros, foram realizadas seis horas
ininterruptas de buscas pelo ho-
mem. Os trabalhos foram finaliza-
dos por volta das 2h00, já que não
havia condições seguras para con-
tinuar. As buscas recomeçariam
por volta das 5h00, porém não
houve necessidade. Conforme
os bombeiros, depois de pas-
sar a noite na mata fechada, o
homem conseguiu encontrar
uma saí�da e pedir ajuda já pela
manhã, quando pegou uma
carona até o municí�pio de Cô-
nego Marinho. Após a localiza-
ção da ví�tima, uma equipe dos
bombeiros realizou acompa-
nhamento dela até um hospital
daquela região para realização
atendimento médico, já que o
homem teria reclamado de do-
res no peito. (JM)
Casos de homicídio tem alta de
1,49% em MG, diz secretaria
OEstadoteve749ví�timasdeho-
micí�dioconsumadonasomadopri-
meirobimestre,11amaisdoqueas
738domesmoperí�odode2015,re-
sultando numa variação positiva de
1,49%. Comparando iguais meses
de 2016 e de 2015, a alta ocorreu
tanto em janeiro, com 410 a 401
ví�timas, quanto em fevereiro, com
339 a 337, com um dia a mais (29)
do que em fevereiro de 2015 (28).
Minas Gerais fechou o ano de 2015
com queda de 2,59% no número de
ví�timas de homicí�dios em relação a
2014.
Entre os municí�pios do Estado
com resultados expressivos de re-
dução dos homicí�dios no primeiro
bimestre de 2016, destacam-se
Betim, com 37 ví�timas, 18 a menos
doqueas55dejaneiro-fevereirode
2015; Santa Luzia, com 8 ví�timas
contra 16 (-50%); e Nova Serrana,
com 3 contra 8 (-62,5%). Também
houve queda em Varginha, 1 a 3; e
em Juiz de Fora, 22 a 23. Entre os
municí�pios mineiros, as principais
contribuições para o aumento de
ví�timas de homicí�dios no Es-
tado, na comparação entre os
primeiros bimestres de 2016
e de 2015, vieram de Sete La-
goas, com 21 mortes contra 10
(+110%); Ribeirão das Neves,
33 contra 22 (+50%); Conta-
gem, 49 a 44 (+11,36%); Ubera-
ba, 15 a 12 (+25%); e Governador
Valadares,19a17(+11,76%).Tam-
bém tiveram elevação no perí�odo
MontesClaros,8a5;ePoçosdeCal-
das, com duas ví�timas no primeiro
bimestre de 2016, contra uma em
igual intervalo de 2015.
Apresentaram estabilidade no
número de ví�timas de homicí�dios
consumados os municí�pios de
Uberlândia, com 13 pessoas mor-
tas em cada bimestre; Ipatinga,
com cinco ví�timas, e Divinópolis,
com 3. Esta estatí�stica de homicí�-
dios de Minas Gerais é produ-
zida pelo Centro Integrado de
Informações de Defesa Social
(Cinds) da Secretaria de Esta-
do de Defesa Social (Seds). A
base de dados são os Registros
de Eventos de Defesa Social
(Reds), como são chamados no
Estado os antigos boletins de
ocorrência. (Seds)
9. Montes Claros, sexta-feira, 5.4.2016
GAZETA NORTE MINEIRA
16 ANOS
gazetanortemineira.com.br 9
CIANO MAGENTA AMARELO PRETO
Empresarial
PICKLES SOBRE A CRISE
João Baptista Vilhena, coordenador do MBA em Gestão Comercial
da FGV/Faculdade IBS
FGV/FACULDADE IBS
A crise atual me faz recordar ponderações que já
tenho feito ao longo dos mais de 20 anos de experi-
ência em consultoria e treinamento. Dizer que vive-
mos um mundo em que a única coisa previsí�vel são as
mudanças já virou lugar comum há muito tempo. Até
hoje "gurus" ganham dinheiro repetindo obviedades
do tipo: "Temos de estar alertas às mudanças, pois os
sinais de mudança são de baixa frequência e alta in-
tensidade; só os paranoicos sobreviverão". Também
não aguento mais ouvir o batido “tire o ‘S’ da crise”.
Na verdade, o que pouca gente explica é como sobre-
viver às mudanças provocadas pelas crises. Como ti-
rar proveito delas ao invés de se deixar contagiar ou
eliminar por elas?
Talvez fosse importante refletir que, além das ób-
vias questões polí�ticas e seus reflexos econômicos,
muito da crise brasileira tem a ver com o fato de não
termos absorvido cinco imensas transformações
muito recentes, que são as transformações tecnológi-
cas, a ruptura do paradigma da mobilidade, o telescó-
pio Hubble, a espacial estacionária e o mapeamento
do genoma humano.
Se tivéssemos nos preparado adequadamente para
receber a tecnologia e dela desfrutar, hoje estarí�amos
em melhores condições para enfrentar qualquer cri-
se. Mas, como de hábito, perdemos o trem da história
e nos embolamos em uma série de discussões esté-
reis e sem sentido sobre o bem e o mal da tecnologia.
Paí�ses que foram mais pragmáticos surfaram na onda
e estão tirando proveito disso.
Em relação à mobilidade, acontece a mesma coi-
sa. Se ao invés de eleger empresas campeãs, alimen-
tadas com farto dinheiro público, tivéssemos posto
as agências reguladoras para regular, não para criar
dificuldades para depois vender, literalmente, facili-
dades, hoje terí�amos o paí�s inteiramente integrado
com uma rede de transmissão de dados, e não esse
monstrengo vergonhoso que temos que aturar dia-
riamente.
Caso tivéssemos entendido que o espaço é a pró-
xima fronteira a ser conquistada, terí�amos aceitado
parceiros para nos ajudar a explorar as atuais ri-
quezas naturais. Terí�amos atraí�do capital de investi-
mento, ao invés do meramente especulativo e talvez
estivéssemos de ombros cerrados com paí�ses como
a China, que estão se preparando para conquistar o
universo.
Tivéssemos compreendido a importância do de-
senvolvimento da medicina e não serí�amos reféns da
Zika, da Dengue e de outras febres africanas que hoje
tanto nos aterrorizam.
Mas nada disso aconteceu, então vamos refletir
sobre o mundo que temos. O que fazer para vencer
a crise que bate às nossas portas? Uma primeira res-
posta - óbvia - está no planejamento. Quanto melhor
pudermos antecipar potenciais situações de crise,
melhor nos sairemos quando elas acontecerem. Mas
nem todas as situações de crise são previsí�veis. O que
puderam fazer as empresas que operavam no World
Trade Center no dia 12 de setembro (um dia após o
atentado às torres gêmeas)? Chorar os mortos? Con-
tinuar operando? Pedir ajuda às empresas parceiras?
Mesmo nas situações previsí�veis, nem sempre se
tem a resposta sobre como atuar. Alguém poderia
imaginar que quase todas as empresas do Grupo Eike
Batista iriam para o buraco? Os investidores pode-
riam adivinhar a profundidade do Petrolão? Como?
O Lehman Brothers deveria ter denunciado que seus
diretores estavam gerenciando recursos de forma
pouco ortodoxa? Será que alguém vaticinou que Sér-
gio Moro, um Juiz Federal, se tornaria um dos bra-
sileiros mais admirados neste iní�cio de século? Essa
breve reflexão serve para nos alertar que, mesmo
planejando muito, crises nos pegam de surpresa.
2016, o ano do marketing eleitoral
Especialista alerta que estratégias de última hora não
devem impactar eleitor nem garantir sucesso nas urnas
Poucas vezes, anterior-
mente, o cenário foi tão ad-
verso para os profissionais
que trabalham cotidiana-
mente o marketing polí�-
tico. Apesar da revolução
que ocorre nas redes so-
ciais e na mí�dia tradicional
sobre o processo de impe-
achment da presidente da
república, estamos em ano
de eleições e os profissio-
nais das campanhas preci-
sam trabalhar a “fórmula”
O professor da FGV/Faculdade IBS, Nino carvalho, acredita que
esse sentimento em relação ao eleitor é bastante proliferado
FGV/FACULDADE IBS
do sucesso que determi-
nará o caminho eleições
neste cenário de descon-
fiança do eleitor. Afinal, o
paí�s tem hoje quase dez
milhões de desemprega-
dos, a economia sofre vi-
sivelmente os reflexos da
crise polí�tica e a corrupção
está desmascarada. Aliada
a esses fatores, há ainda a
constatação de que o elei-
tor não tem a percepção de
que a polí�tica, mesmo pre-
cisando de mudanças, é um
bem necessário no proces-
so democrático.
O professor da FGV/Fa-
culdade IBS, Nino carvalho,
acredita que esse senti-
mento em relação ao elei-
tor é bastante proliferado.
E mais: “neste momento de
crise polí�tica, econômica,
financeira e social, eu não
acredito em nenhuma fór-
mula de sucesso baseada
em atalhos”, avisa o espe-
cialista.
Nino carvalho explica
que bem sucedidos serão
os profissionais que fazem
bem o seu trabalho de co-
municação e marketing há
mais tempo. Ou seja, não
dá para imaginar que numa
situação de crise, sensí�vel,
haja uma receita mágica
para as coisas funciona-
rem. Pelo contrário. “O su-
cesso será de quem pratica
o relacionamento com o
seu eleitor, faz as entregas
para o seu público, man-
tém um canal de comunica-
ção aberto, de mão dupla,
com esse eleitor – ou seja,
os que praticam os funda-
mentos de marketing, de
comunicação, de relacio-
namento de gestão de mar-
ca e de análise de cenário
para colecionar mais inte-
ligência e saber como agir
em algumas situações mais
especí�ficas, mas justamen-
te por causa desse cenário
instável não vai adiantar
fórmula.” Não há dúvidas,
segundo o especialista, de
que haverá um movimento
até padronizado dos po-
lí�ticos, em relação ao dis-
curso: cada um terá a sua
própria fórmula para sair
da crise, gerar empregos
para a cidade, para melhor
o setor tal, para ajudar a
associação tal. Mas o pro-
fessor da FGV reconhe-
ce que “as pessoas estão
muito propensas a acredi-
tar em milagres e aceitar
soluções miraculosas. No
entanto, adverte que isso
não vai funcionar ou vai
ter um preço muito caro
lá na frente. “Eu acho que
o público brasileiro estará
mais atento”, insiste. Por
conta disso, não adianta
candidatos que não te-
nham um histórico de re-
alizações cair de paraque-
das em uma campanha que
prometa ações mirabolan-
tes, mesmo porque a in-
ternet está expondo muito
as mentiras e mais do que
nunca, “o segredo é traba-
lhar o marketing como ele
sempre deveria ter sido
trabalhado”, finaliza Nino
Carvalho.
Inflação cai, mas economia continua tímida
Fatores políticos e econômicos refletem na geração de emprego e renda, o que contribui
para a queda de preços, mas não ajuda a aquecer o consumo
O professor observa que, para a economia voltar afinal a crescer
e para que esse controle da inflação seja regular, será necessária
uma definição do quadro político
Os economistas já aler-
tavam, desde o ano passa-
do, e os números recentes
só confirmaram: a inflação
iniciou sua curva descen-
dente. Foi o que sinalizou,
na quarta-feira da semana
passada, o �ndice Nacio-
nal de Preços ao Consu-
midor Amplo – IPCA-15,
que apontou forte desa-
celeração na passagem de
fevereiro para março. A
taxa foi de 0,43%, contra
1,42% registrada em feve-
reiro. Seria ingenuidade,
no entanto, acreditar que
essa curva será regular co-
nhecendo os desafios eco-
nômicos e polí�ticos que o
paí�s tem pela frente. E não
se pode ignorar, também,
que essa queda deve ser
atribuí�da, em parte, pela
crise que reflete direta-
mente no consumo. Afi-
nal, com a alta dos juros,
o emprego em queda e as
corda bamba da economia,
há quase consenso entre
os setores de que praticar
preços menores e buscar
alternativas para fisgar o
consumidor viraram ques-
tão de sobrevivência dos
negócios.
O professor da FGV/Fa-
culdade IBS, Claudio Nas-
cimento Alfradique, alerta
que “a queda da inflação
em março é uma boa notí�-
cia para a economia brasi-
leira, tendo em vista que o
aumento dos produtos que
compõem a cesta de bens
utilizada para medir o í�n-
dice está menor. Mas ele
alerta também que “essa
diminuição pode estar
ocorrendo por conta de
uma demanda menor por
estes produtos, agravada
pela queda no consumo
das famí�lias, que é desin-
centivado pela ameaça do
desemprego”.
O especialista reflete
que todos (famí�lias e em-
presas) estão segurando
os gastos nesse momento
de incerteza na economia.
“Acredito que alguns fato-
res possam manter essa
tendência de queda da in-
flação nos próximos me-
ses, dentre eles a expecta-
tiva de reajustes menores
dos preços administrados
(energia elétrica e tarifas
públicas), além dos efei-
tos da diminuição no ní�vel
de atividade da economia
brasileira, o que pode anu-
lar a pressão inflacionária
causada pelo aumento do
dólar e o posterior repasse
para os produtos importa-
dos.
O professor observa
que, para a economia vol-
tar afinal a crescer e para
que esse controle da in-
flação seja regular, será
necessária uma definição
do quadro polí�tico, já que
os grandes investidores
realmente ficam temero-
sos de aplicar recursos em
um paí�s onde não se tem
certeza de várias coisas,
onde há grave quadro de
instabilidade polí�tica e o
panorama geral é uma in-
cógnita.
FGV/FACULDADE IBS