1. Epistemologia: 1. Conhecimento e Epistemologia 2. Problemas fundamentais da teoria do conhecimento, 3. Conhecimento objetivo e subjetivo (neurose e ideologia), 4. Processo de conhecer, 5. Conhecimento e ciência. Miranda-Sá, LS Jr.
6. C. Filos ófico A Filosofia é um ramo superior do conheci-mento que estabelece as diretrizes e o con-trole sobre a estrutura de obtenção do conhecimento e sobre seu emprego e intresse social, através da ontologia, da metodologia, da lógica, da epistemologia e das disciplinas axiológicas (principalmente a ética).
7. C. Filos ófico Cosmologia e Sócio-Antropologia Ontologia, Gnosiologia, Lógica, Metodologia, Axiologia
8. C. Científico D enomina-se conhecimento científico ao conheci-mento estruturado e verificado acerca de um objeto cognitivo definido, adquirido sistematica-mente, voltado para avançar para além das carac-terísticas da sua aparência, buscando os elementos essenciais dos objetos para os quais se dirige; nas ciências, o estabelecimento da causalidade deve fugir a toda explicação aparente e superficial; mas também é assinalado pela capacidade cada vez mais critica e autocrítica.
9. Ciência A ciência pode ser definida como um conjunto organizado de conhecimentos verificáveis, relativos a certa categoria de objetos, obtidos através de metodologia confiável, dentro das possibilidades tecnológicas e metodológicas de cada momento do processo histórico . As instituições científicas como formas superiores de organização social incumbidas da construção e da aplicação dos conhecimentos científicos.
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11. Ci ência: Princípios Ontológicos 2 2. As formas das coisas do mundo são propriedades, em sentido amplo) daquelas coisas (não existem independentes delas e não existem autonomamente em relação a elas). .
12. Ci ência: Princípios Ontológicos 3 3. Os componentes do mundo se agrupam em sistemas ou em grupos sistematizados de componentes que interagem entre si e obedecem às mesmas leis.
13. 4. Todo sistema (seja ele natural, social, lógico ou psicológico), exceto o universo, porque este reúne todos os outros, interage em alguns aspectos com outros sistemas e está isolado de outros em outros aspectos, havendo a possibi-lidade de objetos ou fenômenos muito distantes entre si (no espaço ou no tempo) interagirem de maneira mais ou menos perceptível. Ci ência: Princípios Ontológicos 4
14. 5.Tudo o que existe no mundo muda com o passar do tempo (mudanças que podem ser quantitativas ou qualitativas, havendo possibilidade de mudanças quantitativas ocasionarem qualitativas). . Ci ência: Princípios Ontológicos 5
15. 6. Nada provém de nada e coisa alguma se reduz a nada. 7. Todas as coisas obedecem a leis (expressões de relações invariáveis entre suas proprie-dades) que são apropriadas para cada nível de organização da natureza ou da sociedade. Ci ência: Princípios Ontológicos 6
16. 8. Há diversos tipos de lei que dependem da natureza do objeto e de seu nível de organização. 9. Há diversos níveis de organização das coisas no mundo (e os objetos e os aconteci-mentos de cada um destes níveis de organi-zação obedecem às suas próprias leis). Ci ência: Princípios Ontológicos 7
17. 10. Há diversos níveis de organização das coisas no mundo (e os objetos e os acontecimentos de cada um destes níveis de organização obedecem às suas próprias leis). 11. U niversalidade da ciência. Ci ência: Princípios Ontológicos 8
18. Evoluç ão do Conceito O primeiro sentido atribuído à expressão ciência , característico da Antigüidade pré-clássica, significava qualquer conhe-cimento (como ainda hoje se pretende na linguagem burocrática, quando se diz: tomar ciência de algo );
19. 2. na Antigüidade clássica, o termo ciência passou a significar conhecimento mais elabo-rado, sobretudo, conjunto mais ou menos or-ganizado de conhecimentos, saber advindo da prática e da experiência ou conjunto de conhecimentos que possam contribuir com o progresso, mas incluía o saber fazer, a maior habilidade com que se realizava uma tarefa prática (como se vê, no início, a palavra ciência se confundia com o conhecimento comum, mas fundamentava a tecknê );
20. 3. outro sentido que apareceu bem mais tarde (típico da Antigüidade tardia, da Idade Média e do Renascimento) refere-se ao saber adquirido pelo estudo prolongado, refletido, cuidadoso e atento de um conhecimento ou conjunto de conhecimentos que se tenha sobre certos assuntos ou objetos determinados (esta noção incluía a alquimia, a teologia, a astrologia, as ciências ocultas);
21. 4. no Renascimento, o termo ciência passou a significar conhecimento com certeza, qualquer que tenha sido sua origem ou processo de sua aquisição, desde que experimentado subjetivamente como uma convicção; neste sentido específico, ciência, signi-fica o oposto de opinião (o que, por esta época, queria dizer conhecimento provável, sem certeza), tal como instrução ou erudição, mas se referia principalmente a conhecimentos práticos, àqueles que têm uma finalidade determinada (ciência do mundo) ou todo conhecimento que possa ser reduzido a regras e preceitos;
22. 5. mais tarde, no Romantismo e no Ilumi-nismo, o termo ciência já significava qualquer conhecimento, mas desde que obtido da observação ou da experiência mais ou menos sistemáticas ou, mesmo assistemática, mas sujeita a alguma programação prévia (homeo-patia, agricultura, música, equitação, esgrima, mas também a bruxaria e a ciência astroló-gica) -- ciência é experiência , dizia-se então, e até hoje se repete mais ou menos auto-maticamente);
23. 6. depois, pelo século XIX, ciência passou a querer dizer conjunto organizado e mais ou menos sistemático de informações e noções ideológicas sobre um aspecto mais ou menos definido do mundo do conhecimento, mas que possibilitasse elevada credibilidade (ciência astrológica, ciência cristã, bruxaria, ciência espiritual, kardecismo, homeopatia, materialismo histórico, psicoanálise);
24. 7. concepção atual - o estudo sistemático, orientado para um fim determinado,de um objeto definido, no qual se utilizam meios e métodos adequados e que se dirige para a obtenção de conhecimentos cada vez mais amplos e profundos acerca de seu objeto, sendo que tais conheci-mentos devem ser formu-lados em uma linguagem rigorosa e tão exata quanto possível (de prefe-rência matemática), acompanhados de algum grau de convicção de que esses conhecimentos são verdadeiros e de meca-nismos de aferição dos métodos, processos e procedimentos e de seus resultados;
25. 8. atualmente o termo ciência também significa adicionalmente o acervo deter-minado e estruturado de conhecimentos obtidos com o estudo e a metodologia mencionados no ítem anterior (conceitos, categorias, juízos e leis) resultantes desse estudo sistemático mencionado no item anterior ( as ciências como acervo de conhecimento científico).
26. Classificaç ão das Ciências Ciencias Formais (Filosofia, Matem áticas) Ciência Fáticas (da natureza, da sociedade, do Homem
27. Caracter ísticas das Ciências 1. a ciência é factual, sempre se refere a se limita aos fatos (qualquer atividade científica se inicia no estabelecimento dos fatos e está limitada ao estudo destes fatos como acontecimentos ou objetos reais, ainda que possam ser objetivos ou subjetivos (mas, neste último caso, devem ser objetiváveis), e dos fenômenos que se dão nos fatos ou nas relações entre eles), e sua elaboração e suas conclusões não devem ultrapassar os fatos;
28. Caracter ísticas das Ciências 2. a atividade científica transcende os fatos, as ape-nas em suas conclusões (porque, por sua própria natureza, o resultado da atividade científica se dirige sempre para além dos fatos e objetos estudados e, com isto, cria novos fatos e se orienta para além dos fenômenos que lhes acontecem, as ciências vão sempre em busca da explicação, origem e conse-qüências dos objetos e fenômenos que estuda, que são anteriores e posteriores a aos fatos nos quais se originaram, buscando suas relações no universo factual);
29. Caracter ísticas das Ciências 3. A ciência consiste em um corpo de conhecimento fundamental e inicialmente analítico de seu objeto de investigação (conhecimento que se inicia na ev-idenciação e nominação, segue pela descrição ob-jetivando a explicação, percorrendo uma trajetória lógica que vai do mais simples para o complexo, do particular para o geral, da forma para o conteúdo, da aparência para a essência, mas sempre buscando meios de quantificar e registrar fielmente os fatos porque a exatidão da descrição influi mais ou menos positivamente na qualidade da explicação);
30. Caracter ísticas das Ciências 3. A ciência consiste em um corpo de conhecimento fundamental e inicialmente analítico de seu objeto de investigação (conhecimento que se inicia na ev-idenciação e nominação, segue pela descrição ob-jetivando a explicação, percorrendo uma trajetória lógica que vai do mais simples para o complexo, do particular para o geral, da forma para o conteúdo, da aparência para a essência, mas sempre buscando meios de quantificar e registrar fielmente os fatos porque a exatidão da descrição influi mais ou menos positivamente na qualidade da explicação);
31. Caracter ísticas das Ciências 4. todo conhecimento científico é especia-lizado, porque se refere sempre a um objeto especial a um segmento especial da natureza, da sociedade ou do pensamento humano (apenas no sentido de que o conhecimento científico e a investigação da ciência se referem a um objeto específico e sempre especificado, nunca a um método especial ou, muito menos, a um especialista);
32. Caracter ísticas das Ciências 5. todo conhecimento científico deve ser comunicável de forma clara e precisa, de maneira a mais exata possível, tanto no que diz respeito aos seus enunciados, seus problemas, quanto à solução destes problemas e às conclusões permitidas por sua atividade;
33. Caracter ísticas das Ciências 6. para isto, a ciência necessita criar sua própria linguagem inventando símbolos para expressar seus conceitos mais importantes e, muitas vezes, criar uma sintaxe que lhe seja própria (mas estes símbolos devem ser simples e ter significado exato, preciso e universalmente entendido);
34. Caracter ísticas das Ciências 7. toda ciência ou conhecimento científico deve ser poder ser reproduzido e verificável empi-ricamente e criticável na prática e em teoria (suas conclusões devem poder ser submetidas a verificação ou comprovação mediante expe-rimentais ou lógicas que sejam suficientes para comprovar seu teor de verdade que, geralmente, se refere à sua sintonia com a realidade);
35. Caracter ísticas das Ciências 8. o conhecimento científico é metódico, siste-mático e geral (isto significa que seus proce-dimentos de investigação devem atender às exigências da metodologia científica, devem ser organizados como um sistema teórico suficien-temente consistente e devem estar voltados para descobrir o que há de geral e essencial nos diversos níveis de complexidade dos fenômenos que estuda e suas conexões com os demais);
36. Caracter ísticas das Ciências 9. a ciência é legal (se concretiza na descoberta das leis que regem seu objeto e permitam generalizar, seja este um grande campo da natureza, do homem ou da sociedade ou se resuma a um único objeto ou fenômeno natural, humano ou sócio-cultural);
37. Caracter ísticas das Ciências 10. o conhecimento científico é explicativo e preditivo (não se contenta com descrever, mas visa explicar e prever, ainda que sua explicabilidade e previsbilidade sejam relativas);
38. Caracter ísticas das Ciências 11. toda ciência é aberta, um conhecimento público (não reconhecendo barreiras "a priori") e, pode-se acrescentar,deve ser uni-versalmente possível de ser adquirido e aceito (não dependendo de iniciação ou ca-pacitação sistemática, ao contrário das pro-fissões, podendo ser estudado, conhecido, verificado e praticado por todos, como um conhecimento público e um sistema de saber aberto que a ciência é); e, finalmente , ;
39. Caracter ísticas das Ciências 12. toda ciência é útil, porque busca a verdade e a emprega não apenas para explicar o mundo, mas para modificá-lo, de modo a atender às necessidades humanas.