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  • 1. C lç o T n né oe ã eo d P raa e oJ N t n z I vro 2 1 nen 03
  • 2.               FORMAS  INDUSTRIAIS   TECIDOS  ROMÂNTICOS   STYLE  SELVAGEM  
  • 3.
  • 4.
  • 5. Coleção Tenondé As  “ñe’e  porã  tenondé”  –  palavras  formosas  primeiras  –  foram   registradas  no  começo  do  século  XX,  livres  de  influência  científica  ou   religiosa  desde  a  época  de  Colombo,  livres  da  “civilização  e  seus   preconceitos”;  vindas  de  um  povo  qualificado  pela  aparência,   preferencialmente  nua  e  pintada,  pelo  exotismo  e  sobretudo  pela   dificuldade  de  comunicação  com  a  sociedade  vigente.     Os  cantos  e  mantras  que  compoem  esse  hino  sagrado,  denominados   “porã-­hei”,  ganham  forma  de  verso  na  transposição  para  a  escrita  e   chegam  a  nós  como  que  para  cumprir  a  profecia  Guarani,  segundo  a   qual     “quando  o  espaço  abraçar  o  círculo  do  novo  tempo,   Tupã  renascerá  no  coração  dos  estrangeiros  e  os   ensinamentos  sagrados  serão,  enfim,  divulgados”.       Nãnde  Ru  Tenondé,  embora  seja  uma  expressão  que  significa   literalmente  “Nosso  pai  primeiro”,  é  um  dos  vários  nomes  que  se   atribuem  a  Suprema  Consciência,  cujo  corpo  é  o  espaço  imanifestado   e  cuja  essência  manifestada  é  o  ritmo,  o  Espírito-­‐Música,  ou  Grande   Som  Primeiro.    
  • 6.       No  mundo-­‐céu,  o  ser  e  o  todo  manifestam-­‐se  como  unidade;  no   mundo-­‐terra,  o  ser  e  o  todo  manifestam-­‐se  como  unidade;  no  mundo-­‐ intermediário,  o  ser  e  o  todo  manifestam-­‐se  expressando  a  marca  do   masculino  (jeguaka)  e  a  marca  do  feminino  (jasuka)  e  colocando  a   vida  em  movimento.  Esses  três  mundos  acontecem  de  modo   interdependente  e  fundamentam  o  ser.     O  valor  da  tradição  do  povo  chamado  índio  está  no  fato  de  mostrar  à   atual  sociedade  que  uma  cultura  ancestral  destes  lados  da  América   teceu  sistemas  de  vida  e  relações  fundados  na  perspectiva  de   desenvolvimento  e  progresso  de  corações  valorosos.     Assim,  as  palavras  do  sábio  tibetano  encontram  ressonância  nas   práticas  indígenas.       Muitas  culturas  dessa  diversidade  étnica  nativa  podem  contribuir   para  o  desenvolvimento  de  corações  brilhantes,  por  meio  de  valores   e  conceitos  expressos  em  seus  ritos  e  modos  de  vida.     A  atual  geração  tem  o  desafio  de  reequilibrar  a  natureza,  sobretudo,   redescobrir  a  arte  de  viver  em  tribo,  a  arte  de  viver  suas  afeições  e   expressões  sagradas.  Para  isso,  ela  deve  buscar  entender  a  natureza,   o  universo  e,  consequentemente,  o  ser.     Fonte  -­    Livro  Tupã  Tenondé   A  criação  do  universo,  da  terra  e  do  homem  segundo  a  tradição  oral  Guarani.   Kaka  Werá  jecupé  
  • 7. “ ãd R P - aT n né N n e u a p eo d g eer o o jr u t ã mb -ea pt y g i yu ma u. ” “ os P i r e o N s aPi i o m r co- pri e o r us o sm s i e m n vz ni iiaa a ai o enc d. a t i ” V sd e T l et o m u i e t np rni r saê c a a Peo rt
  • 8. “ ’ rmokt , vp a o e Ae a au yyo mb a k éyt p rmoo v’ ã ur u ã a ó a r; e eoi jg aaatn néyy k v ,eu kv eo d v a r p jv i eo uãv’ ã u a ae r p ’ a r. e ” “un os ao tcr Q ad io cnee s Tp rnseá o oaã d et n e o u ãe acrn cr o o sag i ; ç r r e s r i s d rao n vme t o pi r aond s oa ne me o s eg eã n moaaern e ru r a r tr a o d e p ro a sa x nã. o td a u et so e ” R g te tl e aa m ue T A SA Ê CA R N P RN I S B EO IÃ O RP S O Ç C l eto nai a a slmo tr ç i a E MA H N O R N m L A E PE E o MA H D N E WEL u LA ES T L
  • 9. “ yu j, r k r’ i P t a U u u ea , N neR K aa, ad u u ry k ’ j” oe a. ” sn oa a o e a ou , a e h rd n i é crj t a r ee sb d r d n s p i e t a a e oi o os a a o , slo ma h cr od a n ee” V sd et o i d sd e u e e a tle ls í l á
  • 10. V sd et o i e j sy sd m e e e ea r cm aa a no o cb me t e v ze ei m i d ct é m “vr p p t, Yáa y ye a yaa uai pk p ’ , p t y mb t r yu ma ye e o u r -ea g eo jr.” A sga a pa ts o p s sa rd s l a d s é, n o e u n asno r d n a o p q e o s t ar o d d e e d vz ic l o ai n i o ia e ri u e d so rr oee) na o su ed ba( rcr z .
  • 11. Sie a u t a Jq ea a e ma a m l h n o rn e pe e Nd ue T P ei o ao O ct p c m +tlt np rne u r saê t ea Peo rt
  • 12. A v rp t yu a ya O fn a no d sr su d me ts o e m t na O i u z et u a e C l o g r V sd cmp s p r et o o ot o i o F r lo m ct o tf á or i e ei u a t os m e S be oi o e ra z pa o rp s ã d og na r ç f e a o re r r e i a r d ba cao ft z i eo d t np s . e r sas a e C rs oe
  • 13. MA A Ã CCO A F IT R E C EE LAA A I M R P A T p T n néa rs na s c mo C l r u ã eo d pe et- e o oi i b -o q ev at tl aeap ri d s u ê o ai d d at o r mu d s s t d e pr o no u i o s ít . s i .mes gi d i -a u l q evm d . n ae o in . r v o q ee u e a mo aad T p -q ad q e rd e u ã u no u r tas t u o i tç o e pr u l rn mir ma r na ã s it a i e i i o tne o u snl epo e ã , e mp rat, u m i d r tç o d a i íi d c mi o c reo n co e a n d h o rt .
  • 14. C sc aa tr aao li ai fa a cm z e peo e na e o í r rt d e ci p x Tc o -aq a B at e pn ei Jcur i ni Sa d d z n Cr ue oN d - gad miéo o r e sr n ti - i net o omais d f a -u om
  • 15. “ocupyi ,” evzo A é r mac ai, r i r és o a meo e on en oin l i ro r i v ga AfaaiJq ea cl li r a u t e a a at a ç e ma a E P E E m l N O RN h Cna sl i mec z a R g td sd pea e aa e e a rt
  • 16. TN D E ON É Pi i , ío r r ic me o n i d tl e ea e m h og na ra z R g te tl e aa m ue e ea sd aa a no m v s cb me t e i é H ta t oPns Jr y oa es R s e