SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 16
Baixar para ler offline
Figura 7.1 - PERCEPÇÕES DE VALOR DO COMPRADOR
Fonte: Princípios de Marketing de Serviços - 3ª Edição / Autor: Bateson, John E. G.; Hoffman, K. Douglas / Editora: Cengage Learning
DETERMINAÇÃO DE PREÇO DE SERVIÇOS
Valor do produto
Valor do serviço
Valor do pessoal
Valor da imagem
Curso monetário
Curso de tempo
Curso de energia
Curso psíquico
Valor
total para
o cliente
Custo
total do
cliente
Percepção de valor
do comprador
O total de custos do cliente inclui mais do que o preço monetário
pago pelo serviço.
Há custo de tempo, custo de energia e custos psíquicos, os quais
refletem o tempo e as dificuldades que o cliente tem de enfrentar
para adquirir o serviço.
Fonte: Princípios de Marketing de Serviços - 3ª Edição / Autor: Bateson, John E. G.; Hoffman, K. Douglas / Editora: Cengage Learning
DETERMINAÇÃO DE PREÇO DE SERVIÇOS
De modo semelhante, o valor total ao cliente se estende para
além do valor do produto e inclui valor do serviço, valor pessoal e
valor da imagem.
Por exemplo, um cliente que deseja comprar um sistema de tevê
por satélite com antena parabólica de 45 centímetros deve pagar
o preço em dinheiro pela antena e pelo receptor mais os custos
mensais pelos serviços de vídeo.
Nesse exemplo, o cliente escolheu um sistema Sony por suas
vantagens de hardware e software (valor do produto) e pela
qualidade associada ao nome Sony (valor da imagem) em
comparação com a dos concorrentes.
Fonte: Princípios de Marketing de Serviços - 3ª Edição / Autor: Bateson, John E. G.; Hoffman, K. Douglas / Editora: Cengage Learning
DETERMINAÇÃO DE PREÇO DE SERVIÇOS
Além disso, a garantia da Sony (valor do serviço) era competitiva
em relação às alternativas das marcas líderes.
O cliente comprou o sistema na Sears por causa do maior
conhecimento do produto por parte do vendedor (valor pessoal)
quando comparado com a deplorável qualidade das informações
fornecidas em outros locais.
Além do custo em dinheiro, o cliente incorreu em custos de tempo
e energia ao pesquisar em várias lojas e questionar os
representantes se vendas sobre as várias marcas de sistemas de
satélite.
Fonte: Princípios de Marketing de Serviços - 3ª Edição / Autor: Bateson, John E. G.; Hoffman, K. Douglas / Editora: Cengage Learning
DETERMINAÇÃO DE PREÇO DE SERVIÇOS
Custos adicionais de tempo ocorreram na esfera pelo instalador do
sistema.
A instalação, que deveria ter levado duas horas, levou seis.
Vazou muito óleo do caminhão do instalador na entrada da
residência do cliente, a escada dele raspou a parede da casa e,
acidentalmente, ele deixou cair o receptor de satélite da tevê no
chão.
Fonte: Princípios de Marketing de Serviços - 3ª Edição / Autor: Bateson, John E. G.; Hoffman, K. Douglas / Editora: Cengage Learning
DETERMINAÇÃO DE PREÇO DE SERVIÇOS
Cada um desses eventos somou-se ao custo psíquico (por
exemplo, preocupação irritação) da experiência inteira.
No geral, se o custo total do cliente for um indicador do sacrifício
relativo ao valor, então, o preço terá efeito negativo ou de
rejeição, podendo reduzir a demanda.
Se a percepção do preço for um indicador do benefício ou valor,
então, o preço será um atrativo e poderá aumentar a demanda.
Fonte: Princípios de Marketing de Serviços - 3ª Edição / Autor: Bateson, John E. G.; Hoffman, K. Douglas / Editora: Cengage Learning
DETERMINAÇÃO DE PREÇO DE SERVIÇOS
Por causa da conexão percebida entre custo e benefício, os
compradores têm limiares inferiores e superiores.
Por exemplo, compradores podem ser desencorajados a comprar
quando o preço é percebido como sendo muito baixo,
simplesmente porque eles veem o preço baixo como indicador de
qualidade inferior.
Clientes trocam, tempo e esforço pelo pacote de benefícios que o
provedor de serviços oferece.
A teoria econômica sugere que os clientes tenham um preço de
referência, que expresse o valor que eles dão a esses benefícios.
Fonte: Princípios de Marketing de Serviços - 3ª Edição / Autor: Bateson, John E. G.; Hoffman, K. Douglas / Editora: Cengage Learning
DETERMINAÇÃO DE PREÇO DE SERVIÇOS
Desde que o custo total para o cliente seja menor do que o preço
de referência, ele estará preparado para comprar.
Se o cliente puder comprar o serviço por menos do que o preço de
referência, existirá um excedente para o cliente.
As oito dimensões de valor descritas anteriormente direcionam
como as empresas de serviços podem se diferenciar das
concorrentes.
Fonte: Princípios de Marketing de Serviços - 3ª Edição / Autor: Bateson, John E. G.; Hoffman, K. Douglas / Editora: Cengage Learning
DETERMINAÇÃO DE PREÇO DE SERVIÇOS
CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS SOBRE PREÇOS DE SERVIÇOS
O supremo desafio que as empresas enfrentam na determinação
de preços estabelecer um preço que venda os serviços e ao
mesmo tempo ofereça um retorno lucrativo.
Fonte: Princípios de Marketing de Serviços - 3ª Edição / Autor: Bateson, John E. G.; Hoffman, K. Douglas / Editora: Cengage Learning
DETERMINAÇÃO DE PREÇO DE SERVIÇOS
Ao determinar o preço de serviços no varejo, muitos dos mesmos
fatores considerados para os preços de bens devem ser
examinados.
“A diferença entre determinação de preços e preços estratégicos é
a mesma diferença entra reagir às condições de mercado e
administrá-las ativamente.”
A literatura sugere que a determinação do preço de varejo deve
ser baseada em demanda, custo, cliente, concorrência, lucro,
produto e aspectos legais.
Embora as considerações sejam as mesmas para bens e serviços, o
conteúdo delas é diferente.
Fonte: Princípios de Marketing de Serviços - 3ª Edição / Autor: Bateson, John E. G.; Hoffman, K. Douglas / Editora: Cengage Learning
DETERMINAÇÃO DE PREÇO DE SERVIÇOS
A discussão a seguir destaca essas importantes diferenças (ver
Tabela 7.1) .
CONSIDERAÇÕES SOBRE A DEMANDA
Uma série de considerações sobre a demanda diferencia o preço
de serviços do preço de bens.
Fonte: Princípios de Marketing de Serviços - 3ª Edição / Autor: Bateson, John E. G.; Hoffman, K. Douglas / Editora: Cengage Learning
DETERMINAÇÃO DE PREÇO DE SERVIÇOS
Em primeiro lugar, a demanda por serviços tende a ser mais
inelástica.
Aumentos de custo, no geral, são repassados para os
consumidores.
Segundo, os clientes de serviços muitas vezes implicitamente,
fazem um pacote dos preços.
Por exemplo, a demanda por serviços de refeições em um parque
de diversões sofre influência do preço do hotel e dos ingressos
para o parque.
Consequentemente, a elasticidade cruzada de preços deve ser
levada em consideração.
Fonte: Princípios de Marketing de Serviços - 3ª Edição / Autor: Bateson, John E. G.; Hoffman, K. Douglas / Editora: Cengage Learning
DETERMINAÇÃO DE PREÇO DE SERVIÇOS
Por último, devido às flutuações de oferta e demanda inerentes
aos serviços, as estratégias de discriminação de preços devem ser
investigadas.
A demanda por serviços tende a ser mais inelástica.
De modo geral, os clientes de serviços estão mais dispostos a
pagar preços mais altos se isso reduzir o nível de risco percebido.
Fonte: Princípios de Marketing de Serviços - 3ª Edição / Autor: Bateson, John E. G.; Hoffman, K. Douglas / Editora: Cengage Learning
DETERMINAÇÃO DE PREÇO DE SERVIÇOS
O risco percebido é uma função de consequência (o grau de
importância e, ou perigo relacionado com a compra) e da
incerteza (a variabilidade no desempenho do serviço, de cliente
para cliente ou de um dia para outro).
As características de intangibilidade, inseparabilidade,
heterogeneidade e perecibilidade do serviço contribuem bastante
para níveis elevados de risco percebido.
Especialistas da área sugerem dez fatores que influenciam a
sensibilidade do cliente ao preço.
Em resumo, a sensibilidade ao preço diminui quando:
Fonte: Princípios de Marketing de Serviços - 3ª Edição / Autor: Bateson, John E. G.; Hoffman, K. Douglas / Editora: Cengage Learning
DETERMINAÇÃO DE PREÇO DE SERVIÇOS
1. O número percebido de substitutos diminui;
2. O valor único percebido do serviço aumenta;
3. Os custos de troca aumentam;
4. A dificuldade de comparar com substitutos aumenta;
5. A extensão em que o preço é usado como indicador de
qualidade aumenta;
6. A despesa é relativamente pequena no que se refere
dinheiro ou como uma porcentagem da receita familiar;
Fonte: Princípios de Marketing de Serviços - 3ª Edição / Autor: Bateson, John E. G.; Hoffman, K. Douglas / Editora: Cengage Learning
DETERMINAÇÃO DE PREÇO DE SERVIÇOS
7. Quão mais próximos os clientes sensíveis a preço estão do
benefício final;
8. Os custos compartilhados aumentam;
9. O preço é percebido como justo quando comparado com
serviços semelhantes adquiridos sob circunstâncias
semelhantes;
10. A capacidade do cliente para manter estoque diminui.

Mais conteúdo relacionado

Mais de PreOnline

Mais de PreOnline (20)

Portugues morfologia 01
Portugues morfologia 01Portugues morfologia 01
Portugues morfologia 01
 
Classes de palavras
Classes de palavrasClasses de palavras
Classes de palavras
 
Esquema geral gramatica_01
Esquema geral gramatica_01Esquema geral gramatica_01
Esquema geral gramatica_01
 
Direito do Trabalho - Princípios Específicos do Direito do Trabalho
Direito do Trabalho - Princípios Específicos do Direito do TrabalhoDireito do Trabalho - Princípios Específicos do Direito do Trabalho
Direito do Trabalho - Princípios Específicos do Direito do Trabalho
 
Direito do Trabalho - Fontes
Direito do Trabalho - FontesDireito do Trabalho - Fontes
Direito do Trabalho - Fontes
 
Direito do Trabalho - Poderes do Empregado
Direito do Trabalho - Poderes do EmpregadoDireito do Trabalho - Poderes do Empregado
Direito do Trabalho - Poderes do Empregado
 
Direito do Trabalho - Empregador
Direito do Trabalho - EmpregadorDireito do Trabalho - Empregador
Direito do Trabalho - Empregador
 
Direito do Trabalho - Emprego
Direito do Trabalho - EmpregoDireito do Trabalho - Emprego
Direito do Trabalho - Emprego
 
Direito do Trabalho - Distinção de Trabalho e Emprego
Direito do Trabalho - Distinção de Trabalho e EmpregoDireito do Trabalho - Distinção de Trabalho e Emprego
Direito do Trabalho - Distinção de Trabalho e Emprego
 
Direito do Trabalho - Aviso Prévio
Direito do Trabalho - Aviso PrévioDireito do Trabalho - Aviso Prévio
Direito do Trabalho - Aviso Prévio
 
Direito do Trabalho - Jornada de Trabalho
Direito do Trabalho - Jornada de TrabalhoDireito do Trabalho - Jornada de Trabalho
Direito do Trabalho - Jornada de Trabalho
 
Direito do Trabalho - Rescisão Contratual
Direito do Trabalho - Rescisão ContratualDireito do Trabalho - Rescisão Contratual
Direito do Trabalho - Rescisão Contratual
 
Direito do Trabalho - Repouso Semanal Remunerado e Descanso em Feriados
Direito do Trabalho - Repouso Semanal Remunerado e Descanso em FeriadosDireito do Trabalho - Repouso Semanal Remunerado e Descanso em Feriados
Direito do Trabalho - Repouso Semanal Remunerado e Descanso em Feriados
 
Direito do Trabalho - Remuneração e Salário
Direito do Trabalho - Remuneração e SalárioDireito do Trabalho - Remuneração e Salário
Direito do Trabalho - Remuneração e Salário
 
Direito do Trabalho - Extinção do Contrato de Trabalho
Direito do Trabalho - Extinção do Contrato de TrabalhoDireito do Trabalho - Extinção do Contrato de Trabalho
Direito do Trabalho - Extinção do Contrato de Trabalho
 
Direito do Trabalho - Contrato de Trabalho
Direito do Trabalho - Contrato de TrabalhoDireito do Trabalho - Contrato de Trabalho
Direito do Trabalho - Contrato de Trabalho
 
Direito do Trabalho - Suspensão e Interrupção do Contrato de Trabalho
Direito do Trabalho - Suspensão e Interrupção do Contrato de TrabalhoDireito do Trabalho - Suspensão e Interrupção do Contrato de Trabalho
Direito do Trabalho - Suspensão e Interrupção do Contrato de Trabalho
 
Direito do Trabalho - Alteração do Contrato de Trabalho
Direito do Trabalho - Alteração do Contrato de TrabalhoDireito do Trabalho - Alteração do Contrato de Trabalho
Direito do Trabalho - Alteração do Contrato de Trabalho
 
Direito do Trabalho - Atividades Insalubres e Perigosas
Direito do Trabalho - Atividades Insalubres e PerigosasDireito do Trabalho - Atividades Insalubres e Perigosas
Direito do Trabalho - Atividades Insalubres e Perigosas
 
Direito do Trabalho - Comissões de Conciliação Prévia
Direito do Trabalho - Comissões de Conciliação PréviaDireito do Trabalho - Comissões de Conciliação Prévia
Direito do Trabalho - Comissões de Conciliação Prévia
 

Último

Artigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.pptArtigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
RogrioGonalves41
 
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
azulassessoria9
 
QUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geral
QUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geralQUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geral
QUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geral
AntonioVieira539017
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
PatriciaCaetano18
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
TailsonSantos1
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
AntonioVieira539017
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
Autonoma
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
sh5kpmr7w7
 

Último (20)

Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .pptAula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
 
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
 
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.pptArtigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
 
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
 
Cópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptx
Cópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptxCópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptx
Cópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptx
 
QUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geral
QUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geralQUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geral
QUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geral
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
 
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
 
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de LedAula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
 

Técnicas de Vendas - Determinação de Preço de Serviços

  • 1.
  • 2. Figura 7.1 - PERCEPÇÕES DE VALOR DO COMPRADOR Fonte: Princípios de Marketing de Serviços - 3ª Edição / Autor: Bateson, John E. G.; Hoffman, K. Douglas / Editora: Cengage Learning DETERMINAÇÃO DE PREÇO DE SERVIÇOS Valor do produto Valor do serviço Valor do pessoal Valor da imagem Curso monetário Curso de tempo Curso de energia Curso psíquico Valor total para o cliente Custo total do cliente Percepção de valor do comprador
  • 3. O total de custos do cliente inclui mais do que o preço monetário pago pelo serviço. Há custo de tempo, custo de energia e custos psíquicos, os quais refletem o tempo e as dificuldades que o cliente tem de enfrentar para adquirir o serviço. Fonte: Princípios de Marketing de Serviços - 3ª Edição / Autor: Bateson, John E. G.; Hoffman, K. Douglas / Editora: Cengage Learning DETERMINAÇÃO DE PREÇO DE SERVIÇOS De modo semelhante, o valor total ao cliente se estende para além do valor do produto e inclui valor do serviço, valor pessoal e valor da imagem.
  • 4. Por exemplo, um cliente que deseja comprar um sistema de tevê por satélite com antena parabólica de 45 centímetros deve pagar o preço em dinheiro pela antena e pelo receptor mais os custos mensais pelos serviços de vídeo. Nesse exemplo, o cliente escolheu um sistema Sony por suas vantagens de hardware e software (valor do produto) e pela qualidade associada ao nome Sony (valor da imagem) em comparação com a dos concorrentes. Fonte: Princípios de Marketing de Serviços - 3ª Edição / Autor: Bateson, John E. G.; Hoffman, K. Douglas / Editora: Cengage Learning DETERMINAÇÃO DE PREÇO DE SERVIÇOS Além disso, a garantia da Sony (valor do serviço) era competitiva em relação às alternativas das marcas líderes.
  • 5. O cliente comprou o sistema na Sears por causa do maior conhecimento do produto por parte do vendedor (valor pessoal) quando comparado com a deplorável qualidade das informações fornecidas em outros locais. Além do custo em dinheiro, o cliente incorreu em custos de tempo e energia ao pesquisar em várias lojas e questionar os representantes se vendas sobre as várias marcas de sistemas de satélite. Fonte: Princípios de Marketing de Serviços - 3ª Edição / Autor: Bateson, John E. G.; Hoffman, K. Douglas / Editora: Cengage Learning DETERMINAÇÃO DE PREÇO DE SERVIÇOS Custos adicionais de tempo ocorreram na esfera pelo instalador do sistema.
  • 6. A instalação, que deveria ter levado duas horas, levou seis. Vazou muito óleo do caminhão do instalador na entrada da residência do cliente, a escada dele raspou a parede da casa e, acidentalmente, ele deixou cair o receptor de satélite da tevê no chão. Fonte: Princípios de Marketing de Serviços - 3ª Edição / Autor: Bateson, John E. G.; Hoffman, K. Douglas / Editora: Cengage Learning DETERMINAÇÃO DE PREÇO DE SERVIÇOS Cada um desses eventos somou-se ao custo psíquico (por exemplo, preocupação irritação) da experiência inteira.
  • 7. No geral, se o custo total do cliente for um indicador do sacrifício relativo ao valor, então, o preço terá efeito negativo ou de rejeição, podendo reduzir a demanda. Se a percepção do preço for um indicador do benefício ou valor, então, o preço será um atrativo e poderá aumentar a demanda. Fonte: Princípios de Marketing de Serviços - 3ª Edição / Autor: Bateson, John E. G.; Hoffman, K. Douglas / Editora: Cengage Learning DETERMINAÇÃO DE PREÇO DE SERVIÇOS Por causa da conexão percebida entre custo e benefício, os compradores têm limiares inferiores e superiores. Por exemplo, compradores podem ser desencorajados a comprar quando o preço é percebido como sendo muito baixo, simplesmente porque eles veem o preço baixo como indicador de qualidade inferior.
  • 8. Clientes trocam, tempo e esforço pelo pacote de benefícios que o provedor de serviços oferece. A teoria econômica sugere que os clientes tenham um preço de referência, que expresse o valor que eles dão a esses benefícios. Fonte: Princípios de Marketing de Serviços - 3ª Edição / Autor: Bateson, John E. G.; Hoffman, K. Douglas / Editora: Cengage Learning DETERMINAÇÃO DE PREÇO DE SERVIÇOS Desde que o custo total para o cliente seja menor do que o preço de referência, ele estará preparado para comprar.
  • 9. Se o cliente puder comprar o serviço por menos do que o preço de referência, existirá um excedente para o cliente. As oito dimensões de valor descritas anteriormente direcionam como as empresas de serviços podem se diferenciar das concorrentes. Fonte: Princípios de Marketing de Serviços - 3ª Edição / Autor: Bateson, John E. G.; Hoffman, K. Douglas / Editora: Cengage Learning DETERMINAÇÃO DE PREÇO DE SERVIÇOS
  • 10. CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS SOBRE PREÇOS DE SERVIÇOS O supremo desafio que as empresas enfrentam na determinação de preços estabelecer um preço que venda os serviços e ao mesmo tempo ofereça um retorno lucrativo. Fonte: Princípios de Marketing de Serviços - 3ª Edição / Autor: Bateson, John E. G.; Hoffman, K. Douglas / Editora: Cengage Learning DETERMINAÇÃO DE PREÇO DE SERVIÇOS Ao determinar o preço de serviços no varejo, muitos dos mesmos fatores considerados para os preços de bens devem ser examinados. “A diferença entre determinação de preços e preços estratégicos é a mesma diferença entra reagir às condições de mercado e administrá-las ativamente.”
  • 11. A literatura sugere que a determinação do preço de varejo deve ser baseada em demanda, custo, cliente, concorrência, lucro, produto e aspectos legais. Embora as considerações sejam as mesmas para bens e serviços, o conteúdo delas é diferente. Fonte: Princípios de Marketing de Serviços - 3ª Edição / Autor: Bateson, John E. G.; Hoffman, K. Douglas / Editora: Cengage Learning DETERMINAÇÃO DE PREÇO DE SERVIÇOS A discussão a seguir destaca essas importantes diferenças (ver Tabela 7.1) .
  • 12. CONSIDERAÇÕES SOBRE A DEMANDA Uma série de considerações sobre a demanda diferencia o preço de serviços do preço de bens. Fonte: Princípios de Marketing de Serviços - 3ª Edição / Autor: Bateson, John E. G.; Hoffman, K. Douglas / Editora: Cengage Learning DETERMINAÇÃO DE PREÇO DE SERVIÇOS Em primeiro lugar, a demanda por serviços tende a ser mais inelástica. Aumentos de custo, no geral, são repassados para os consumidores. Segundo, os clientes de serviços muitas vezes implicitamente, fazem um pacote dos preços.
  • 13. Por exemplo, a demanda por serviços de refeições em um parque de diversões sofre influência do preço do hotel e dos ingressos para o parque. Consequentemente, a elasticidade cruzada de preços deve ser levada em consideração. Fonte: Princípios de Marketing de Serviços - 3ª Edição / Autor: Bateson, John E. G.; Hoffman, K. Douglas / Editora: Cengage Learning DETERMINAÇÃO DE PREÇO DE SERVIÇOS Por último, devido às flutuações de oferta e demanda inerentes aos serviços, as estratégias de discriminação de preços devem ser investigadas.
  • 14. A demanda por serviços tende a ser mais inelástica. De modo geral, os clientes de serviços estão mais dispostos a pagar preços mais altos se isso reduzir o nível de risco percebido. Fonte: Princípios de Marketing de Serviços - 3ª Edição / Autor: Bateson, John E. G.; Hoffman, K. Douglas / Editora: Cengage Learning DETERMINAÇÃO DE PREÇO DE SERVIÇOS O risco percebido é uma função de consequência (o grau de importância e, ou perigo relacionado com a compra) e da incerteza (a variabilidade no desempenho do serviço, de cliente para cliente ou de um dia para outro). As características de intangibilidade, inseparabilidade, heterogeneidade e perecibilidade do serviço contribuem bastante para níveis elevados de risco percebido.
  • 15. Especialistas da área sugerem dez fatores que influenciam a sensibilidade do cliente ao preço. Em resumo, a sensibilidade ao preço diminui quando: Fonte: Princípios de Marketing de Serviços - 3ª Edição / Autor: Bateson, John E. G.; Hoffman, K. Douglas / Editora: Cengage Learning DETERMINAÇÃO DE PREÇO DE SERVIÇOS 1. O número percebido de substitutos diminui; 2. O valor único percebido do serviço aumenta; 3. Os custos de troca aumentam; 4. A dificuldade de comparar com substitutos aumenta; 5. A extensão em que o preço é usado como indicador de qualidade aumenta;
  • 16. 6. A despesa é relativamente pequena no que se refere dinheiro ou como uma porcentagem da receita familiar; Fonte: Princípios de Marketing de Serviços - 3ª Edição / Autor: Bateson, John E. G.; Hoffman, K. Douglas / Editora: Cengage Learning DETERMINAÇÃO DE PREÇO DE SERVIÇOS 7. Quão mais próximos os clientes sensíveis a preço estão do benefício final; 8. Os custos compartilhados aumentam; 9. O preço é percebido como justo quando comparado com serviços semelhantes adquiridos sob circunstâncias semelhantes; 10. A capacidade do cliente para manter estoque diminui.