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“Abre as portas do espírito à luz do
amor para que o amor te auxilie a
entender a linguagem da vida”
SÓCRATES E PLATÃO,
PRECURSORES DA IDÉIA CRISTÃ E DO
ESPIRITISMO
Evangelho Segundo o
Espiritismo
Introdução – Item IV
Ciência Indagar, conhecer.
Filosofia Compreensão e apreensão da
realidade.Razão, sabedoria.
Religião Ética, moral, Evangelho
BASE DE SUSTENTAÇÃO DO ESPIRITISMOBASE DE SUSTENTAÇÃO DO ESPIRITISMO
O Espiritismo é apoiado em uma base de
conhecimento, sustentação teórica e
experimentação constituída de três “pilares” :
CAMINHO do conhecimento
Caminho, Verdade e Vida
Aspecto Tríplice da Doutrina Espírita
Busca da VERDADE
Iluminação,amor,consolo VIDA
Ciência
Filosofia
Religião
A separação dos “pilares” da Doutrina Espírita
em três segmentos é mais didática do que
prática, pois seus fundamentos se
interpenetram e interagem entre si.
CAP.X- A GRÉCIA E A MISSÃO DE SÓCRATES
•NAS VÉSPERAS DA MAIORIDADE TERRESTRE
•Examinando a maioridade espiritual das criaturas
humanas, enviou-lhes o Cristo, antes de sua vinda ao
mundo, numerosa coorte de Espíritos sábios e
benevolentes, aptos a consolidar, de modo definitivo,
essa maturação do pensamento terrestre.
•As cidades populosas do globo enchem-se, então, de
homens cultos e generosos, de filósofos e de
artistas, que renovam, para melhor, todas as
tendências da Humanidade.Grandes mestres do
cérebro e do coração formam escolas numerosas na
Grécia que assumia a direção intelectual do orbe
inteiro.
•A maioria desses pensadores, que eram os enviados do
Cristo às coletividades terrestres, trazem, do círculo
retraído e isolado dos templos,os ensinamentos dos
grandes iniciados para as praças públicas, pregando a
verdade às multidões.
•Assim como a organização do homem físico exigira as
mais amplas experiências da natureza, antes de se
fixarem os seus caracteres biológicos definitivos, a
lição de Jesus, que representa o roteiro seguro para a
edificação do homem espiritual, deveria ser precedida
pelas experiências mais vastas no campo social.
•É por essa razão que observamos, nos cinco séculos
anteriores à vinda do Cordeiro, uma aglomeração de
inúmeras escolas políticas,religiosas e filosóficas dos
mais diversos matizes,em todos os ambientes do
mundo.
•Muitas teorias científicas,que provocam o
sensacionalismo dos vossos dias como inovações
ultramodernas, foram conhecidas da Grécia,em cujos
mestres têm o legítimos fundamentos.
•Lá começou o verdadeiro regime de consulta à
vontade do povo, que decidia, em assembléias
numerosas, todos os problemas da cidade venerável. E
é fácil reconhecer aí o início das democracias
modernas, que agora se organizam, nas transições do
século XX, para a repressão de todas as doutrinas
nefastas da força e da violência.
•Semelhantes experiências,no campo sociológico,foram
incentivadas e acompanhadas de perto pelos prepostos
de Jesus,respeitadas as grandes leis da liberdade
individual e coletiva.
•Ao influxo do coração misericordioso do Cristo, toda
a Grécia se povoa de artistas e pensadores eminentes,
no quadro das filosofias e das ciências.
•O Salvador contempla,das Alturas, essa época de
elevadas conquistas morais, cheio de amor e de
esperança.
O planeta terrestre aproximava-se da sua maioridade
espiritual quando, então, poderia Ele nutrir o coração
humano com a sementeira bendita da sua palavra.
•Envia,então, às sociedades do globo o esforço de
auxiliares valorosos, nas figuras de Ésquilo,Eurípedes,
Heródoto e Tucídides, e por fim a extraordinária
personalidade de Sócrates, no intuito de realizar o
coroamento do esforço decidido de tantos
mensageiros.
•É por isso que, de todas as grandes figuras daqueles
tempos longínquos, somos compelidos a destacar a
grandiosa figura de Sócrates,na Atenas antiga.
•As grandes idéias jamais irrompem de súbito. As que assentam
sobre a verdade sempre têm precursores que lhes preparam
parcialmente os caminhos. Depois, em chegando o tempo, envia
Deus um homem com a missão de resumir, coordenar e
completar os elementos esparsos, de reuni-los em corpo de
doutrina.
• Desse modo, não surgindo bruscamente, a idéia, ao aparecer,
encontra espíritos dispostos a aceitá-la. Tal o que se deu com a
idéia cristã, que foi pressentida muitos séculos antes de Jesus
e dos essênios, tendo por principais precursores SÓCRATES E
PLATÃO.
- Evang. Seg. Espiritismo -
•Filósofo grego, ateniense
Nasceu em 470 a.C.
Desencarnou em 399 a.C.
•filho de uma parteira chamada
Fenarete, e de um escultor,
chamado Sofronisco.
•Foi casado com Xantipa, Teve
três filhos.
•Sócrates Conhecia o
pensamento anterior e
contemporâneo dos
filósofos gregos e
interessava-se pela
conversa em locais
públicos. Fazia muitas
andanças conversando
nas praças e mercados.
Participou do
movimento de
renovação da cultura e
foi um educador
popular.
•Sócrates usava nas
suas conversas com os
cidadãos um método
chamado maiêutica,
que consiste em
forçar o interlocutor
a desenvolver seu
pensamento sobre
uma questão que ele
pensa conhecer, e po-
lo em contradição.
"Só sei que nada sei". Frase famosa de Sócrates.
O verdadeiro filósofo sabe que sabe muito pouco, e
ele se autodenominava assim.
•Para Sócrates a sabedoria dependia do conhecimento e do
controle dos seus próprios limites, o reconhecimento de sua
própria ignorância,
• Defendia que existem valores e virtudes permanentes e que
precisavam ser conhecidos para serem seguidos em defesa do
bem de todos.
•Sócrates é o grande filósofo do auto-conhecimento.
A frase "Conhece-te a ti mesmo", apesar de muitas
vezes a ele atribuída, era um dos pilares da sabedoria
grega, sendo por isso inscrita no pórtico do Oráculo
de Delfos.
Sócrates não se preocupava com os costumes e
cultura de cada povo. Apontava a importância que há
dentro dos homens, a sua alma.
Aos setenta e tantos anos foi Sócrates condenado à morte,
embora inocente.
Enquanto aguardava no cárcere o dia da execução, seus amigos
e discípulos moviam céus e terra para o preservar da morte.
O filósofo, porém não moveu um dedo para esse fim; com
perfeita tranqüilidade e paz de espírito aguardou o dia em que
ia beber o veneno mortífero.
 
Prisão de Sócrates
Na véspera da execução, conseguiram seus amigos subornar o
carcereiro (desde daquela época já existia essa prática...), que
abriu a porta da prisão.
Críton, o mais ardente dos discípulos de Sócrates, entrou na
cadeia e disse ao mestre:
- Foge depressa, Sócrates!
- Fugir, por que? - perguntou o preso.
- Ora, não sabes que amanhã te vão matar?
- Matar-me? A mim? Ninguém me pode matar!
- Sim, amanhã terás de beber a taça de cicuta mortal -
insistiu Críton.
- Vamos, mestre, foge depressa para escapares à morte!
- Meu caro amigo Críton - respondeu o condenado - que mau
filósofo és tu! Pensar que um pouco de veneno possa dar cabo
de mim ...
 
Depois puxando com os dedos a pele da mão, Sócrates
perguntou:
 
Críton, achas que isto aqui é Sócrates?
E, batendo com o punho no osso do crânio, acrescentou:
- Achas que isto aqui é Sócrates? ... Pois é isto que eles vão
matar, este invólucro material; mas não a mim. EU SOU A
MINHA ALMA. Ninguém pode matar Sócrates! ...
E ficou sentado na cadeia aberta, enquanto Críton se retirava,
chorando, sem compreender o que ele considerava teimosia ou
estranho idealismo do mestre.
No dia seguinte, quando o sentenciado já bebera o veneno
mortal e seu corpo ia perdendo aos poucos a sensibilidade,
Críton perguntou-lhe, entre soluços: 
- Sócrates, onde queres que te enterremos?
Ao que o filósofo, semiconsciente, murmurou:
- Já te disse, amigo, ninguém pode enterrar Sócrates ...
Quanto a esse invólucro, enterrai-o onde quiserdes. Não sou
eu... EU SOU MINHA ALMA...
E assim expirou esse homem, que tinha descoberto o
segredo da FELICIDADE, que nem a morte lhe pôde roubar.
CONHECIA-SE A SI MESMO, O SEU VERDADEIRO EU
DIVINO. ETERNO. IMORTAL..."
•A filosofia de Sócrates mostra que Kardec tinha absoluta
razão quando o enquadrou na condição de precursor, da idéia
Cristã e do Espiritismo.
•Kardec diz que a base da Doutrina Espírita não é a
manifestação mediúnica. Ele coloca que a base, a força da
Doutrina espírita é justamente a força da sua filosofia. A
força do seu apelo é a razão. E faz com que cada pessoa
através dessa filosofia encontre a Deus.
SÓCRATES / PLATÃO DOUTRINA ESPÍRITA
DEUS : Inteligente, onipresente,DEUS : Inteligente, onipresente,
onisciente, invisível ao homem e aonisciente, invisível ao homem e a
existência do mundo é a prova de suaexistência do mundo é a prova de sua
existência.existência.
Inteligência suprema, causa primária deInteligência suprema, causa primária de
todas as coisas Eterno, imutável, imaterialtodas as coisas Eterno, imutável, imaterial
e outros atributos.e outros atributos.
ALMA: Participa da natureza Divina, é
dada por Deus ao homem e a vida não
depende do corpo, mas da alma.
O homem é a união da alma e do corpo;
é a essência do Corpo; é imortal.
É o espírito encarnado;
une-se ao corpo;
é a sede da inteligência;
é imortal
O homem é a alma encarnada, antes da
sua encarnação, ela existia.
É a doutrina da preexistência da alma, de
sua saída do mundo espiritual para se
encarnar, e de sua reentrada no mesmo
mundo depois da morte.
RESUMO DA DOUTRINA DE SÓCRATES E DE PLATÃO
SÓCRATES / PLATÃO DOUTRINA ESPÍRITA
A alma se extravia e se perturba, porque
se liga as coisas que estão sujeitas a
mudanças; ao passo que, quando
contempla sua essência, ela se dirige para
o que é puro, eterno, imortal.
Assim se ilude o homem que considera as
coisas do ponto de vista apenas material;
para apreciá-las com justeza, é preciso vê-
las de cima, ou seja, do ponto de vista
espiritual.
Enquanto a alma se encontre mergulhada
no corpo físico, jamais possuiremos o
objeto dos nossos desejos: a verdade. O
corpo suscita em nós os cuidados diários,
ele nos enche de desejos, apetites e
temores, com ele é impossível ser sábio
um instante.Livres do corpoconheceremos
a essência das coisas.
Eis aí o princípio das faculdaes da alma
obscurecidas por intermédio dos órgão
corporais, e da expansão dessas
faculdades depois da morte.
As almas impuras que são as almas dos
maus erram ao redor dos mausoléus e dos
túmulos(...) são conduzidas de novo a um
novo corpo, no mundo visível. E então elas
retornam aos mesmos costumes que,
durante a primeira vida.
O princípio da reencarnação , claramente
exposto. O estado das almas ainda sob o
império da matéria, está descrito tal como
no espiritismo .
SÓCRATES / PLATÃO DOUTRINA ESPÍRITA
Após a nossa morte, o gênio (daimon,
demônio), que nos fora designado durante
a vida, leva-nos a um lugar onde se
reúnem todos os que têm de ser
conduzidas ao Hades, para serem
julgados. As almas,depois de haverem
estado no Hades o tempo necessário, são
reconduzidas a esta vida em múltiplos e
longos períodos
É a doutrina dos Anjos guardiães, ou
Espíritos protetores, e das reencarnações
sucessivas, em seguida a intervalos mais
ou menos longos de erraticidade.
Os demônios ocupam o espaço que
separa o céu da Terra; constituem o laço
que une o Grande Todo a si mesmo. Não
entrando nunca a divindade em
comunicação direta com o homem, é por
intermédio dos demônios que os deuses
entram em comércio e se entretêm com
ele, quer durante a vigília,
quer durante o sono
A palavra daimon, da qual fizeram o termo
demônio, não era, na antigüidade, tomada
à má parte, como nos tempos modernos.
Não designava exclusivamente seres
malfazejos, mas todos os Espíritos, dentre
os quais os Espíritos superiores,
chamados deuses, e os menos elevados,
ou demônios propriamente ditos, que
comunicavam com os homens. Também o
Espiritismo diz que os Espíritos povoam o
espaço; que Deus só se comunica com os
homens por intermédio dos Espíritos
puros.
SÓCRATES / PLATÃO DOUTRINA ESPÍRITA
A preocupação constante desses filósofos
é, a do cuidado com a alma, menos pelo
que respeita a esta vida, que não dura
mais que um instante, do que tendo em
vista a eternidade. Desde que a alma é,
imortal, não será prudente viver visando a
eternidade?
O Cristianismo e o Espiritismo ensinam a
mesma coisa.
O corpo conserva bem os vestígios dos
cuidados de que foi objeto e dos acidentes
que sofreu. Dá-se o mesmo com a alma.
Quando despida do corpo, ela guarda,
evidentes, os traços do seu caráter, de
suas afeições e as marcas que lhe
deixaram todos os atos de sua visa. Assim,
a maior desgraça que pode acontecer ao
homem é ir para o outro mundo com a
alma carregado de crimes.
A alma não depurada conserva as idéias,
as tendências, o caráter e as paixões que
teve na Terra.
A morte é apenas uma mudança de
morada, a passagem para o lugar onde os
mortos se têm de reunir, que felicidade a
de encontrarmos lá aqueles a quem
Mostra o Espiritismo que continuam as
relações que entre eles se estabeleceram,
de tal maneira que a morte não é nem uma
interrupção, nem a cessação da vida, mas
uma transformação, sem solução de
SÓCRATES / PLATÃO DOUTRINA ESPÍRITA
Nunca se deve retribuir com outra uma
injustiça, nem fazer mal a ninguém, seja
qual for o dano que nos hajam causado.
Está aí o princípio de caridade, que
prescreve não s retribuir o mal com o mal e
sim o perdão aos inimigos.
É pelos frutos que se conhece a árvore.
Toda ação deve ser qualificada pelo que
produz: qualificá-la de má, quando dela
provenha mal; de boa, quando dê origem
ao bem.
Esta máxima: "Pelos frutos é que se
conhece a árvore", se encontra muitas
vezes repetida textualmente no Evangelho.
A riqueza é um grande perigo. Todo
homem que ama a riqueza não ama a si
mesmo, nem ao que é seu; ama a uma
coisa que lhe é ainda mais estranha do
que o que lhe pertence.
Cap. XVI – ESSE ( Não se pode servir a
Deus e a Mamon
SÓCRATES / PLATÃO DOUTRINA ESPÍRITA
É disposição natural em todos nós a de
nos apercebermos muito menos dos
nossos defeitos, do que dos de outrem.
Diz o Evangelho: "Vedes a palha que está
no olho do vosso próximo e não vedes a
trave que está no vosso." (Cap. X, nº 9 e nº
10.)
Se os médicos são malsucedidos,
tratando da maior parte das moléstias, é
que tratam do corpo,sem tratarem da
alma. Ora, não se achando o todo em
bom estado, impossível é que uma parte
dele passe bem.
O Espiritismo fornece a chave das relações
existentes entre a alma e o corpo e prova
que um reage incessantemente sobre o
outro. Abre, assim, nova senda para a
Ciência.
Foi por haver professado
esses princípios que Sócrates
se viu ridicularizado, depois
acusado de impiedade e
condenado a beber cicuta.
Tão certo é que, levantando
contra si os interesses e os
preconceitos que elas ferem,
as grandes verdades novas
não se podem firmar sem luta
e sem fazer mártires.
Filósofo grego, atenienseFilósofo grego, ateniense
Nasceu entre 427 e 428Nasceu entre 427 e 428
a.C.a.C.
Desencarnou em 347 a.C.Desencarnou em 347 a.C.
Discípulo de SócratesDiscípulo de Sócrates
Assim como Jesus, Sócrates não deixou nada
escrito. Platão seu discípulo, foi quem documentou
todo o seu pensamento. Mostrou sua semelhança
ao buscar o conhecimento verdadeiro, como
caminho para solução da vida humana. Mas
também, Platão acredita que para esse auto-
conhecimento, era preciso um trabalho árduo do
homem.
O MITO DA CAVERNA se encontra no Livro
VII de A República. Possui a forma de um
diálogo imaginário,do qual participam o filósofo
Sócrates e os irmãos de Platão, Glauco e
Adimanto. No livro VII Sócrates conta a Glauco
o famoso mito da caverna como um retrato da
ignorância humana.
O Mito da Caverna de Platão
Atitude crítica, o reconhecimento da ignorância,
através da Filosofia, do saber racional ( auto-
conhecimento), nos possibilita tirar o véu da cegueira
espiritual, libertando-nos das nossas prisões.
Recorda-te de que a vida é curta;
esforça-te, pois, por conquistar,
enquanto o podes, aquilo que vieste
aqui realizar: o verdadeiro
aperfeiçoamento. Possa teu espírito
partir desta Terra mais puro do que
quando nela entrou! Pensa que a Terra
é um campo de batalha, onde a
matéria e os sentidos assediam
continuamente a alma; corrige teus
defeitos, modifica teu caráter,
reforça a tua vontade; eleva-te pelo
pensamento, acima das vulgaridades
da Terra e contempla o espetáculo
luminoso do céu..”
Léon Denis - livro Depois da Morte.
Referências Bibliográficas:
•O Evangelho Segundo O Espiritismo – Allan Kardec
• A Caminho da Luz – Emmanuel – Francisco C. Xavier
•Imagens e vídeos: Internet
MUITA PAZ E LUZ À TODOS
Vera Lúcia de Souza Apolinário
vera.apolinario@hotmail.com.br

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Sócrates e Platão, precursores da idéia cristã e do Espiritismo

  • 1.
  • 2. “Abre as portas do espírito à luz do amor para que o amor te auxilie a entender a linguagem da vida”
  • 3. SÓCRATES E PLATÃO, PRECURSORES DA IDÉIA CRISTÃ E DO ESPIRITISMO Evangelho Segundo o Espiritismo Introdução – Item IV
  • 4. Ciência Indagar, conhecer. Filosofia Compreensão e apreensão da realidade.Razão, sabedoria. Religião Ética, moral, Evangelho BASE DE SUSTENTAÇÃO DO ESPIRITISMOBASE DE SUSTENTAÇÃO DO ESPIRITISMO O Espiritismo é apoiado em uma base de conhecimento, sustentação teórica e experimentação constituída de três “pilares” :
  • 5. CAMINHO do conhecimento Caminho, Verdade e Vida Aspecto Tríplice da Doutrina Espírita Busca da VERDADE Iluminação,amor,consolo VIDA Ciência Filosofia Religião
  • 6. A separação dos “pilares” da Doutrina Espírita em três segmentos é mais didática do que prática, pois seus fundamentos se interpenetram e interagem entre si.
  • 7. CAP.X- A GRÉCIA E A MISSÃO DE SÓCRATES •NAS VÉSPERAS DA MAIORIDADE TERRESTRE
  • 8. •Examinando a maioridade espiritual das criaturas humanas, enviou-lhes o Cristo, antes de sua vinda ao mundo, numerosa coorte de Espíritos sábios e benevolentes, aptos a consolidar, de modo definitivo, essa maturação do pensamento terrestre. •As cidades populosas do globo enchem-se, então, de homens cultos e generosos, de filósofos e de artistas, que renovam, para melhor, todas as tendências da Humanidade.Grandes mestres do cérebro e do coração formam escolas numerosas na Grécia que assumia a direção intelectual do orbe inteiro.
  • 9. •A maioria desses pensadores, que eram os enviados do Cristo às coletividades terrestres, trazem, do círculo retraído e isolado dos templos,os ensinamentos dos grandes iniciados para as praças públicas, pregando a verdade às multidões. •Assim como a organização do homem físico exigira as mais amplas experiências da natureza, antes de se fixarem os seus caracteres biológicos definitivos, a lição de Jesus, que representa o roteiro seguro para a edificação do homem espiritual, deveria ser precedida pelas experiências mais vastas no campo social.
  • 10. •É por essa razão que observamos, nos cinco séculos anteriores à vinda do Cordeiro, uma aglomeração de inúmeras escolas políticas,religiosas e filosóficas dos mais diversos matizes,em todos os ambientes do mundo. •Muitas teorias científicas,que provocam o sensacionalismo dos vossos dias como inovações ultramodernas, foram conhecidas da Grécia,em cujos mestres têm o legítimos fundamentos.
  • 11. •Lá começou o verdadeiro regime de consulta à vontade do povo, que decidia, em assembléias numerosas, todos os problemas da cidade venerável. E é fácil reconhecer aí o início das democracias modernas, que agora se organizam, nas transições do século XX, para a repressão de todas as doutrinas nefastas da força e da violência. •Semelhantes experiências,no campo sociológico,foram incentivadas e acompanhadas de perto pelos prepostos de Jesus,respeitadas as grandes leis da liberdade individual e coletiva.
  • 12. •Ao influxo do coração misericordioso do Cristo, toda a Grécia se povoa de artistas e pensadores eminentes, no quadro das filosofias e das ciências. •O Salvador contempla,das Alturas, essa época de elevadas conquistas morais, cheio de amor e de esperança.
  • 13. O planeta terrestre aproximava-se da sua maioridade espiritual quando, então, poderia Ele nutrir o coração humano com a sementeira bendita da sua palavra.
  • 14. •Envia,então, às sociedades do globo o esforço de auxiliares valorosos, nas figuras de Ésquilo,Eurípedes, Heródoto e Tucídides, e por fim a extraordinária personalidade de Sócrates, no intuito de realizar o coroamento do esforço decidido de tantos mensageiros. •É por isso que, de todas as grandes figuras daqueles tempos longínquos, somos compelidos a destacar a grandiosa figura de Sócrates,na Atenas antiga.
  • 15. •As grandes idéias jamais irrompem de súbito. As que assentam sobre a verdade sempre têm precursores que lhes preparam parcialmente os caminhos. Depois, em chegando o tempo, envia Deus um homem com a missão de resumir, coordenar e completar os elementos esparsos, de reuni-los em corpo de doutrina. • Desse modo, não surgindo bruscamente, a idéia, ao aparecer, encontra espíritos dispostos a aceitá-la. Tal o que se deu com a idéia cristã, que foi pressentida muitos séculos antes de Jesus e dos essênios, tendo por principais precursores SÓCRATES E PLATÃO. - Evang. Seg. Espiritismo -
  • 16. •Filósofo grego, ateniense Nasceu em 470 a.C. Desencarnou em 399 a.C. •filho de uma parteira chamada Fenarete, e de um escultor, chamado Sofronisco. •Foi casado com Xantipa, Teve três filhos.
  • 17. •Sócrates Conhecia o pensamento anterior e contemporâneo dos filósofos gregos e interessava-se pela conversa em locais públicos. Fazia muitas andanças conversando nas praças e mercados. Participou do movimento de renovação da cultura e foi um educador popular.
  • 18. •Sócrates usava nas suas conversas com os cidadãos um método chamado maiêutica, que consiste em forçar o interlocutor a desenvolver seu pensamento sobre uma questão que ele pensa conhecer, e po- lo em contradição.
  • 19. "Só sei que nada sei". Frase famosa de Sócrates. O verdadeiro filósofo sabe que sabe muito pouco, e ele se autodenominava assim.
  • 20. •Para Sócrates a sabedoria dependia do conhecimento e do controle dos seus próprios limites, o reconhecimento de sua própria ignorância, • Defendia que existem valores e virtudes permanentes e que precisavam ser conhecidos para serem seguidos em defesa do bem de todos.
  • 21. •Sócrates é o grande filósofo do auto-conhecimento. A frase "Conhece-te a ti mesmo", apesar de muitas vezes a ele atribuída, era um dos pilares da sabedoria grega, sendo por isso inscrita no pórtico do Oráculo de Delfos.
  • 22. Sócrates não se preocupava com os costumes e cultura de cada povo. Apontava a importância que há dentro dos homens, a sua alma.
  • 23. Aos setenta e tantos anos foi Sócrates condenado à morte, embora inocente. Enquanto aguardava no cárcere o dia da execução, seus amigos e discípulos moviam céus e terra para o preservar da morte. O filósofo, porém não moveu um dedo para esse fim; com perfeita tranqüilidade e paz de espírito aguardou o dia em que ia beber o veneno mortífero.   Prisão de Sócrates
  • 24. Na véspera da execução, conseguiram seus amigos subornar o carcereiro (desde daquela época já existia essa prática...), que abriu a porta da prisão. Críton, o mais ardente dos discípulos de Sócrates, entrou na cadeia e disse ao mestre: - Foge depressa, Sócrates! - Fugir, por que? - perguntou o preso. - Ora, não sabes que amanhã te vão matar? - Matar-me? A mim? Ninguém me pode matar! - Sim, amanhã terás de beber a taça de cicuta mortal - insistiu Críton. - Vamos, mestre, foge depressa para escapares à morte!
  • 25. - Meu caro amigo Críton - respondeu o condenado - que mau filósofo és tu! Pensar que um pouco de veneno possa dar cabo de mim ...   Depois puxando com os dedos a pele da mão, Sócrates perguntou:   Críton, achas que isto aqui é Sócrates? E, batendo com o punho no osso do crânio, acrescentou: - Achas que isto aqui é Sócrates? ... Pois é isto que eles vão matar, este invólucro material; mas não a mim. EU SOU A MINHA ALMA. Ninguém pode matar Sócrates! ...
  • 26. E ficou sentado na cadeia aberta, enquanto Críton se retirava, chorando, sem compreender o que ele considerava teimosia ou estranho idealismo do mestre. No dia seguinte, quando o sentenciado já bebera o veneno mortal e seu corpo ia perdendo aos poucos a sensibilidade, Críton perguntou-lhe, entre soluços:  - Sócrates, onde queres que te enterremos?
  • 27. Ao que o filósofo, semiconsciente, murmurou: - Já te disse, amigo, ninguém pode enterrar Sócrates ... Quanto a esse invólucro, enterrai-o onde quiserdes. Não sou eu... EU SOU MINHA ALMA...
  • 28. E assim expirou esse homem, que tinha descoberto o segredo da FELICIDADE, que nem a morte lhe pôde roubar. CONHECIA-SE A SI MESMO, O SEU VERDADEIRO EU DIVINO. ETERNO. IMORTAL..."
  • 29. •A filosofia de Sócrates mostra que Kardec tinha absoluta razão quando o enquadrou na condição de precursor, da idéia Cristã e do Espiritismo. •Kardec diz que a base da Doutrina Espírita não é a manifestação mediúnica. Ele coloca que a base, a força da Doutrina espírita é justamente a força da sua filosofia. A força do seu apelo é a razão. E faz com que cada pessoa através dessa filosofia encontre a Deus.
  • 30. SÓCRATES / PLATÃO DOUTRINA ESPÍRITA DEUS : Inteligente, onipresente,DEUS : Inteligente, onipresente, onisciente, invisível ao homem e aonisciente, invisível ao homem e a existência do mundo é a prova de suaexistência do mundo é a prova de sua existência.existência. Inteligência suprema, causa primária deInteligência suprema, causa primária de todas as coisas Eterno, imutável, imaterialtodas as coisas Eterno, imutável, imaterial e outros atributos.e outros atributos. ALMA: Participa da natureza Divina, é dada por Deus ao homem e a vida não depende do corpo, mas da alma. O homem é a união da alma e do corpo; é a essência do Corpo; é imortal. É o espírito encarnado; une-se ao corpo; é a sede da inteligência; é imortal O homem é a alma encarnada, antes da sua encarnação, ela existia. É a doutrina da preexistência da alma, de sua saída do mundo espiritual para se encarnar, e de sua reentrada no mesmo mundo depois da morte. RESUMO DA DOUTRINA DE SÓCRATES E DE PLATÃO
  • 31. SÓCRATES / PLATÃO DOUTRINA ESPÍRITA A alma se extravia e se perturba, porque se liga as coisas que estão sujeitas a mudanças; ao passo que, quando contempla sua essência, ela se dirige para o que é puro, eterno, imortal. Assim se ilude o homem que considera as coisas do ponto de vista apenas material; para apreciá-las com justeza, é preciso vê- las de cima, ou seja, do ponto de vista espiritual. Enquanto a alma se encontre mergulhada no corpo físico, jamais possuiremos o objeto dos nossos desejos: a verdade. O corpo suscita em nós os cuidados diários, ele nos enche de desejos, apetites e temores, com ele é impossível ser sábio um instante.Livres do corpoconheceremos a essência das coisas. Eis aí o princípio das faculdaes da alma obscurecidas por intermédio dos órgão corporais, e da expansão dessas faculdades depois da morte. As almas impuras que são as almas dos maus erram ao redor dos mausoléus e dos túmulos(...) são conduzidas de novo a um novo corpo, no mundo visível. E então elas retornam aos mesmos costumes que, durante a primeira vida. O princípio da reencarnação , claramente exposto. O estado das almas ainda sob o império da matéria, está descrito tal como no espiritismo .
  • 32. SÓCRATES / PLATÃO DOUTRINA ESPÍRITA Após a nossa morte, o gênio (daimon, demônio), que nos fora designado durante a vida, leva-nos a um lugar onde se reúnem todos os que têm de ser conduzidas ao Hades, para serem julgados. As almas,depois de haverem estado no Hades o tempo necessário, são reconduzidas a esta vida em múltiplos e longos períodos É a doutrina dos Anjos guardiães, ou Espíritos protetores, e das reencarnações sucessivas, em seguida a intervalos mais ou menos longos de erraticidade. Os demônios ocupam o espaço que separa o céu da Terra; constituem o laço que une o Grande Todo a si mesmo. Não entrando nunca a divindade em comunicação direta com o homem, é por intermédio dos demônios que os deuses entram em comércio e se entretêm com ele, quer durante a vigília, quer durante o sono A palavra daimon, da qual fizeram o termo demônio, não era, na antigüidade, tomada à má parte, como nos tempos modernos. Não designava exclusivamente seres malfazejos, mas todos os Espíritos, dentre os quais os Espíritos superiores, chamados deuses, e os menos elevados, ou demônios propriamente ditos, que comunicavam com os homens. Também o Espiritismo diz que os Espíritos povoam o espaço; que Deus só se comunica com os homens por intermédio dos Espíritos puros.
  • 33. SÓCRATES / PLATÃO DOUTRINA ESPÍRITA A preocupação constante desses filósofos é, a do cuidado com a alma, menos pelo que respeita a esta vida, que não dura mais que um instante, do que tendo em vista a eternidade. Desde que a alma é, imortal, não será prudente viver visando a eternidade? O Cristianismo e o Espiritismo ensinam a mesma coisa. O corpo conserva bem os vestígios dos cuidados de que foi objeto e dos acidentes que sofreu. Dá-se o mesmo com a alma. Quando despida do corpo, ela guarda, evidentes, os traços do seu caráter, de suas afeições e as marcas que lhe deixaram todos os atos de sua visa. Assim, a maior desgraça que pode acontecer ao homem é ir para o outro mundo com a alma carregado de crimes. A alma não depurada conserva as idéias, as tendências, o caráter e as paixões que teve na Terra. A morte é apenas uma mudança de morada, a passagem para o lugar onde os mortos se têm de reunir, que felicidade a de encontrarmos lá aqueles a quem Mostra o Espiritismo que continuam as relações que entre eles se estabeleceram, de tal maneira que a morte não é nem uma interrupção, nem a cessação da vida, mas uma transformação, sem solução de
  • 34. SÓCRATES / PLATÃO DOUTRINA ESPÍRITA Nunca se deve retribuir com outra uma injustiça, nem fazer mal a ninguém, seja qual for o dano que nos hajam causado. Está aí o princípio de caridade, que prescreve não s retribuir o mal com o mal e sim o perdão aos inimigos. É pelos frutos que se conhece a árvore. Toda ação deve ser qualificada pelo que produz: qualificá-la de má, quando dela provenha mal; de boa, quando dê origem ao bem. Esta máxima: "Pelos frutos é que se conhece a árvore", se encontra muitas vezes repetida textualmente no Evangelho. A riqueza é um grande perigo. Todo homem que ama a riqueza não ama a si mesmo, nem ao que é seu; ama a uma coisa que lhe é ainda mais estranha do que o que lhe pertence. Cap. XVI – ESSE ( Não se pode servir a Deus e a Mamon
  • 35. SÓCRATES / PLATÃO DOUTRINA ESPÍRITA É disposição natural em todos nós a de nos apercebermos muito menos dos nossos defeitos, do que dos de outrem. Diz o Evangelho: "Vedes a palha que está no olho do vosso próximo e não vedes a trave que está no vosso." (Cap. X, nº 9 e nº 10.) Se os médicos são malsucedidos, tratando da maior parte das moléstias, é que tratam do corpo,sem tratarem da alma. Ora, não se achando o todo em bom estado, impossível é que uma parte dele passe bem. O Espiritismo fornece a chave das relações existentes entre a alma e o corpo e prova que um reage incessantemente sobre o outro. Abre, assim, nova senda para a Ciência.
  • 36. Foi por haver professado esses princípios que Sócrates se viu ridicularizado, depois acusado de impiedade e condenado a beber cicuta. Tão certo é que, levantando contra si os interesses e os preconceitos que elas ferem, as grandes verdades novas não se podem firmar sem luta e sem fazer mártires.
  • 37. Filósofo grego, atenienseFilósofo grego, ateniense Nasceu entre 427 e 428Nasceu entre 427 e 428 a.C.a.C. Desencarnou em 347 a.C.Desencarnou em 347 a.C. Discípulo de SócratesDiscípulo de Sócrates
  • 38. Assim como Jesus, Sócrates não deixou nada escrito. Platão seu discípulo, foi quem documentou todo o seu pensamento. Mostrou sua semelhança ao buscar o conhecimento verdadeiro, como caminho para solução da vida humana. Mas também, Platão acredita que para esse auto- conhecimento, era preciso um trabalho árduo do homem.
  • 39. O MITO DA CAVERNA se encontra no Livro VII de A República. Possui a forma de um diálogo imaginário,do qual participam o filósofo Sócrates e os irmãos de Platão, Glauco e Adimanto. No livro VII Sócrates conta a Glauco o famoso mito da caverna como um retrato da ignorância humana.
  • 40. O Mito da Caverna de Platão
  • 41. Atitude crítica, o reconhecimento da ignorância, através da Filosofia, do saber racional ( auto- conhecimento), nos possibilita tirar o véu da cegueira espiritual, libertando-nos das nossas prisões.
  • 42. Recorda-te de que a vida é curta; esforça-te, pois, por conquistar, enquanto o podes, aquilo que vieste aqui realizar: o verdadeiro aperfeiçoamento. Possa teu espírito partir desta Terra mais puro do que quando nela entrou! Pensa que a Terra é um campo de batalha, onde a matéria e os sentidos assediam continuamente a alma; corrige teus defeitos, modifica teu caráter, reforça a tua vontade; eleva-te pelo pensamento, acima das vulgaridades da Terra e contempla o espetáculo luminoso do céu..” Léon Denis - livro Depois da Morte.
  • 43. Referências Bibliográficas: •O Evangelho Segundo O Espiritismo – Allan Kardec • A Caminho da Luz – Emmanuel – Francisco C. Xavier •Imagens e vídeos: Internet
  • 44. MUITA PAZ E LUZ À TODOS Vera Lúcia de Souza Apolinário vera.apolinario@hotmail.com.br

Notas do Editor

  1. As vezes temos a tendência de ficarmos presos as diferenças das pessoas e não procuramos nelas as semelhanças. Muitas vezes ficamos divididos, ou seja, eu sou de tal crença, acredito em tal coisa.E na essência mais profunda, o conhecimento e a verdade é uma só. Ela pode até se modificar pela roupagem que veste, pleos caminhos que se trilha, mas a ess~encia é uma só.