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JUVENTUDE E POLÍTICAS PÚBLICAS: O DESCOBRIMENTO DO

PAPEL DO JOVEM NA TRANSFORMAÇÃO DE SUA REALIDADE

SOCIAL E EDUCACIONAL.



Sheyla Rosana Oliveira Moraes

Pet/GT/CS

Universidade Federal do Pará

Discente do Curso Ciências Sociais

UFPA

TecnoCenter




RESUMO



                     O presente artigo pretende traçar um perfil da juventude

brasileira e estabelecer a relação entre a participação política juvenil,

principalmente   no   que   tange   a   educação.   A   análise   dos   jovens

quanto suas principais demandas e aspirações no que se refere à

políticas públicas para tais  segmentos e seu entendimento sobre a

relação entre o Estado e a sociedade também se fazem necessárias

com   o   intuito   de   levantar   dados   para   estabelecer   as   principais

demandas por políticas públicas e o entendimento dos jovens sobre

a influência destes mecanismos para a melhoria de sua educação e

sua vida.



PALAVRAS­CHAVE
Educação, Estado, Juventude, Políticas Públicas, Participação.



RÉSUMÉ  



que   l'article   actuel   prévoit   pour   tracer   un   profil   de   la   jeunesse

brésilienne   et   pour   établir   la   relation   entre   la   politique   jeune   de

participation, principalement dans ce qu'il se rapporte à l'éducation.

L'analyse de la jeune combien sa force exige et les aspirations quant

à la politique publique pour de tels segments et à son accord sur la

relation entre l'état et la société deviennent également nécessaires

avec   l'intention   d'augmenter   donnée   pour   établir   les   demandes

principales   de   la   politique   publique   et   de   l'accord   des   jeunes   sur

l'influence de ces mécanismes pour l'amélioration de son éducation

et de sa vie.    Éducation 



 CLEF DE MOT

, état, jeunesse publique, la politique, participation.



APRESENTAÇÂO


O olhar da sociedade sobre essa juventude ainda é carregado de mi­

tos e preconceitos. Se não nos despirmos deste modo de olhar pou­

ca mudança será possível. É hora de entender melhor e ouvir o que

os próprios jovens querem e pensam sobre seu futuro, para que pos­

samos construir um novo referencial de sociedade. Para isto, a iden­

tificação do jovem como sujeito participativo do processo político é

necessário e o estabelecimento de alguns conceitos básicos também

que  vão elucidar o desenvolvimento do presente artigo.
O primeiro passo é entender o que é política pública, e para tanto,

recorremos a nosso conhecimento acadêmico a respeito de tal con­

ceito: políticas públicas são formas de políticas implementadas pelo

Estado que pretendem garantir o consenso social, através de iniciati­

vas que contribuam para a redução de desigualdades e controle das

esferas da vida pública para garantir os direitos dos cidadãos. É pre­

ciso entendermos, ainda que as políticas públicas enquanto um con­

junto de ações  são coordenadas com o objetivo público e, por isso,

faz­se necessário não confundirmos políticas públicas com políticas

governamentais. Cada vez mais a sociedade civil tem desenvolvido e

executado políticas públicas; os Poderes Legislativo e Judiciário tam­

bém implementam estas políticas. Entendê­la enquanto a expressão

do trânsito das relações entre Estado e Sociedade, é compreendê­la

como algo em construção e em permanente disputa entre os atores

sociais que os fazem e conseqüentemente,os  constroem.



Assimilar esta mobilidade é fundamental para entrar no mundo das

Políticas Públicas com as juventudes. Esta é uma política em cons­

trução e, portanto, temos que superar este concenso superficial que

a tem pautado. Estamos falando de um projeto de nação, da constru­

ção do futuro e, desta forma, da necessidade de estar articulado com

um conceito de desenvolvimento civilizatório que aprofunde a demo­

cracia, distribua renda e encare os jovens enquanto cidadãos capa­

zes e detentores de direitos, portanto, protagonistas de seus próprios

sonhos. Uma Política Pública contemporânea ao nosso tempo tem

que discutir as questões de raça, credo, gênero, classe social, não

se restringindo a discutir a forma e sim ir além, construindo social­

mente o seu conteúdo e conceito estratégico de sociedade.. Contu­

do, na prática, é a pressão de setores da sociedade sobre o gover­
no, seja de forma organizada ou não, que dá origem às Políticas Pú­

blicas. Nos últimos anos, observa­se ainda o aumento no número de

iniciativas que são resultado de uma cooperação entre governo e so­

ciedade. Nas melhores iniciativas, muitas vezes experiência bem­su­

cedidas de ONGs( Organização Não Governamental) são absorvidas

como Políticas Públicas.




             O   segundo   ponto   a   ser   considerado   é   que   estas   políticas

públicas só surtem efeitos esperados quando é levado em conta a

opinião   do   seu   público­alvo,   ou   seja,   os   sujeitos   para   os   quais   o

benefício será propiciado, neste caso a juventude brasileira. Mas é

preciso que sejam políticas públicas propositivas, e não reativas. Na

maioria dos casos, a juventude só se torna objeto de uma quando

associada a estereótipos negativos, como a delinqüência, a violência

e   o   abuso   de   drogas.Assim   a   forma   mais   viável   de   garantir   sua

implementação   é   através   da   participação   dos   jovens   em   sua

gestação   discutindo   as   problemáticas   para   o   alcance   das

potencialidades que tal mecanismo pode gerar ao corpo da categoria

social, pois, neste sentido, o que o jovem o precisa é de políticas que

lhe   assegurem   uma   escola   acessível   e   de   qualidade,   formação

profissional   adequada,   oportunidades   dignas   de   trabalho   e   renda,

alternativas de lazer saudável e aconselhamento sobre reprodução e

saúde sexual. O jovem necessita de apoio, atenção e perspectivas

de auto­realização.



 O terceiro ponto é a inserção do jovem como sujeito que merece a

atenção do Estado, o que acontece a partir das ultimas décadas do

século   XX   com   os   grandes   movimentos   de   contestação   e
reivindicação juvenis, em especial o movimento que ficou conhecido

como “Diretas Já”. Esse é o marco inicial para a percepção deste

grupo   social   como   relevante   no   sentido   político   sobre   o   qual   o

Estado   deveria   tecer   preocupação,   principalmente   quando

consideramos que o Brasil possui uma população jovem que ocupa

uma parcela considerável do contingente total de habitantes do país.

Por isso, a ausência de políticas públicas específicas para esta faixa

da  população  é  um   antigo  problema,   pois   mais   do que nunca,   os

jovens   brasileiros   mostram­se   vulneráveis   a   questões   como

desemprego,   violência   e   drogas,   que   vêm   somar­se   às   mazelas

decorrentes da falta de investimentos em educação e em programas

de complementação de renda.



                     O   documento   da  câmara   dos   deputados   aponta  dados

estatísticos que traçam o perfil da juventude brasileira, composta por

34.092.224   milhões   de   jovens   na   faixa   etária   de   15   a   24   anos,

número que somado aos jovens com faixa etária de 25 a 29 anos

resulta   num   total   de   47.939.723   milhões   de   jovens   no   Brasil

(IBGE/2002). Esse é o público para o qual tais políticas devem ser

pensadas, considerando­se também que o país é o quinto do mundo

com   maior   percentual   de   jovens   em   sua   população   (segundo   o

Fundo de População da Organização das  Nações  Unidas­ ONU ).

Para isto,  o  jovem  deve ser  encarado como  sujeito,  como pessoa

capaz de participar, ampliar, influir e transformar projetos, programas

e atividades implementados pelo governo ou pela sociedade civil. O

primeiro passo, neste processo, é mobilizar o adolescente. A seguir,

é   necessário   oferecer­lhe   as   condições   para   uma   atuação

construtiva.   Pois,   o   contexto   nacional   exige,   portanto,   a   urgente

elaboração   de   políticas   transformadoras   sociais   –   ações  que
trabalhem   diretamente   o   potencial   do   jovem   e   desenvolvam   seu

conceito de cidadania e participação ativa na sociedade.



As políticas públicas elaboradas pelo governo brasileiro , em geral,

são   o   oposto   disso:   são   políticas   compensatórias,   que

essencialmente   procuram   corrigir   as   desigualdades   e   demandas

mais gritantes ou urgentes. Entretanto, a partir de 2004 foi dada uma

maior atenção para a população jovem pelo Governo federal, com a

criação   da   Secretaria   Executiva   de   Políticas   Públicas   para   a

Juventude   (SEPPJ)   vinculada   ao   Gabinete   da   Presidência   da

República e pelo Congresso Nacional com a criação da Comissão

Especial destinada a acompanhar e estudar propostas de políticas

públicas para a juventude. Identificou­se aí o início estudos e ações

sobre juventude que repercutiram nos Governos Estaduais ­ no caso

do Pará através do Pro­Paz ­ Juventude, iniciado em 2005­ e que

através da educação faz os jovens refletirem sobre seu papel e suas

necessidades sociais.



                     A pesquisa realizada pelo IBASE (Instituto Brasileiro de

Análises Sociais e Econômicas) em 2005 nas regiões metropolitanas

do país e no Distrito  federal apontou que essas  políticas de bem­

estar   para   a   juventude   levam   em   consideração   o   perfil   sócio­

econômico dos jovens, observando o agravamento das condições de

vidas   que   incidem   diretamente   no   aumento   da   sensação   de

insegurança no presente e nas incertezas quanto ao futuro destes

próprios jovens, portanto, os entraves da vida cotidiana devem ser

levados em conta para a formulação de tais políticas que visam o

estímulo   a  participação   da  juventude.   Estímulo   este  que  só  opera

através de investimento na educação e qualificação destes jovens.
Uma vez que jovens sem educação e trabalho estão condenados ao

subemprego, à sub­cidadania e, por tabela, a uma espécie de sub­

vida   marcada   pela   ausência   de   perspectivas   e   de   ambições

positivas.  São o que a ONU chama de uma "cultura impulsionada

pela mídia", não podem aspirar aos bens e valores cultuados   por

essa mesma mídia e, o que é mais grave, acabam perdendo um dos

mais nobres direitos relacionados à natureza humana  ­  o direito de

sonhar.



Em relação a pesquisa acima mencionada, nota­se um certo grau de

insegurança em relação à classe política tradicional e a emergência

de outras esferas de participação política dos jovens como coletivos

juvenis, movimento estudantil, esfera pública básica  (voluntariado),

grupos de orientação religiosa, esportiva e artística, pois quanto mais

instrução   os   jovens   tiverem   maiores   produções   terão   e   ,

conseqüentemente,   maior   desenvolvimento   do   país,   maiores   as

chances para a prática política  e educacional dos  jovens.



JUVENTUDE E EDUCAÇÃO



Historicamente,   a   educação   ocupa   o   setor   de   gestão   pública   que

mais centralizou a formulação de políticas. Hoje, os jovens possuem

mais  acesso  à  escolarização formal   e permanecem   nela  por  mais

tempo, mostrando que a juventude tem condições   e preparo para

alcançar novos objetivos afim de melhorar sua vida e de sua família.

Mas, apesar de serem relativamente altas as taxas de escolarização

no   país   —   de   acordo   com   a   Pesquisa   Nacional   por   Amostra   de

Domicílios (PNAD) de 1985, cerca de 88% dos jovens e 93% das

jovens,   na   faixa   de   15   aos   19   anos,   eram   alfabetizados   —,   a
situação   educacional   dos   jovens   brasileiros   ainda   é   bastante

precária.   Alta   incidência   de   repetência   e   de   evasão   e   a   grande

defasagem   entre   a   situação   escolar   nas   áreas   urbanas   e   rurais

mostram que, no Brasil, a possibilidade de que a educação seja um

instrumento   para   atingir   níveis   mais   elevados   de   desenvolvimento

econômico   e   bem­estar   social,   está   seriamente   comprometida.   A

escola não está garantindo a todos um mínimo de instrumentação

que torne as chances sociais menos desiguais. É bom lembrar que o

índice de analfabetismo, entre crianças e adolescentes de 10 a 17

anos, é de 28,6 %, quase 10% somente de adolescentes (Crianças

&   Adolescentes,   Volumes   I,   II   e   III,   Indicadores   Sociais,   Unicef   e

IBGE, 1989).Neste sentido, para garantir a continuação do ensino de

qualidade   é   necessário   que   jovem   seja   participativo   no   debates

sobre   seu   cotidiano   escolar   e   estimule   a   participação   de   outros

jovens   para   que     assim   ,conjuntamente   possam   buscar   soluções

através de políticas públicas para a melhoria do ensino  e qualidade

da educação no país ,principalmente na escola pública.




Portanto,  para ampliar as oportunidades educacionais;  aumentar  o

nível educacional da juventude participante, considerando seu nível

inicial; e, dar continuidade ao processo de escolarização, facilitando,

desta forma, melhor inserção do jovem nas atuais demandas da so­

ciedade e do mundo trabalho que necessitam de  políticas públicas

educacionais que contribua para a  formação do jovem como agente

transformador de sua realidade social.Entretanto, para serem efeti­

vas, as políticas públicas necessitam da participação dos sujeitos be­

neficiários em sua discussão, e se a maior parte dos jovens encon­

tram dificuldades para se inserirem em grupos que discutam sua rea­
lidade pelas condições sócio­econômicas, é preciso, neste sentido,

criar   mecanismos   que  diminuam   essas   diferenças   e   estimulem     a

participação e a integração dos jovens como atores e atrizes desse

processo  para que as políticas públicas atendam efetivamente suas

demandas e garantam a inclusão destes no contexto de   participa­

ção política da sociedade.



CONCLUSÃO



O objetivo deste trabalho é mostrar um pouco como anda a situação

do   jovem   no   Brasil   ,   país   com   tamanhas   desigualdades   sociais   e

com   uma   juventude   com   pouca   oportunidade   de   realizar   seu

trabalho,   e     mostrar     que   há   uma   proposta   de   mudança   desta

realidade, através de políticas públicas para a juventude no âmbito

da   educação,   pois   acredita­se   que   somente   com   educação   pode

garantir   um   futuro   promissor   para   esta   juventude   que   almeja

resultados positivos no campo sócio­econõmico, o que também  vem

a contribui para o desenvolvimento do país, como por exemplo, no

campo   político,abre   oportunidade   de   participação   para   novas

camadas sociais,na educação, diminuem o índice de analfabetismo e

incentiva  cada vez mais a inclusão dos jovens nos cursos superiores

o   que   leva   o   país   a   garantir   saltos   positivos   no   IDH   (Índice   de

Desenvolvimento   Humano)   o   que   não   acontece   de   maneira

surpreendente   para   o   país   a   tempos,   e   entre   outros   índices   que

elevam e qualificam  a estrutura de um país em desenvolvimento.  



As políticas sociais universais,  ainda precisam ser  trabalhadas em

num  campo  mais  profundo  em   nosso país,   afim  de  que  garantam

alguns direitos emergentes relativos  a esta camada da sociedade: a
juventude.camada que precisa de investimento na sua educação e

segurança pra o futuro promissor, pois se encontra na juventude o

futuro do Brasil.



Referencial Bibliográfico



ABAD,M. Las politicas de juventud desde la perspectiva de la re­

lacion   entre   convivencia,   ciudadania   y  nuevacondicion   juvenil

en Colombia.DAVILA,O. (ed.).  Políticas de juventud en America

Latina: politicas nacionales.Viña del Mar, CIPDA, 2003.



(_________________)   “Crítica   política   das  políticas   de   juventu­

de”. In: FREITAS, M.V.; PAPA, F. C. (orgs.).  Políticas públicas de

juventude. Juventude em pauta.  São Paulo: Cortez/Ação Educati­

va/Fundação Friedrich Ebert Stiftung, 2003.



ABRAMO, H. Cenas juvenis: punks e darks no espetáculo urba­

no. São Paulo: Scritta, 1994.

(_________________). Considerações sobre a tematização social

da juventude no Brasil. Juventude e contemporaneidade.



Revista Brasileira de Educação. São Paulo, Anped, n. 5­6, 1997.



(________________)  INSTITUTO   BRASILEIRO   DE   ANÁLISES

SOCIAIS E ECONOMICAS (IBASE); INSTITUTO OLIS. Juventude

Brasileira   e  Democracia:   participação,   esferas   e  políticas   públicas.

Rio de Janeiro. IBASE. 2005. 103 p.



CRIANÇAS   &   ADOLESCENTES,   Volumes   I,   II   e   III,   Indicadores
Sociais, Unicef e IBGE, 1989.



REVISTA DEMOCRACIA VIVA. Especial Juventude e Política. Rio

de Janeiro: IBASE, Jn/ Mar de 2006.99 p.



CÂMARA   DOS   DEPUTADOS.  Comissão   Especial   destinada   a

acompanhar   e   estudar   propostas   de   Políticas   Públicas   para   a

Juventude. Relatório Preliminar –  Brasília : Câmara dos Deputados,

Coordenação de Publicações 2004.160 p.




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