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Administração e Planejamento Financeiro 
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ADMINISTRAÇÃO e 
PLANEJAMENTO FINANCEIRO 
DOCENTE: Ms JAIR ANTONIO FAGUNDES 
DISCENTE: ............................................................................................. 
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Unidade I – Introdução a Administração Orçamentária 
1.1 – Definições Previsão, Planejamento e Orçamento 
Previsão – Antevisão de fatos futuros mediante premissas técnicas ou intuitivas. 
Planejamento – Definição de objetivos, estratégias, políticas e diretrizes para gerir fatos 
futuros previstos. Desdobra-se em planos de ação 
Orçamento – expressão quantitativa de planos de ação. 
1.2 – Níveis de Planejamento: Estratégico, Tático e Operacional 
Planejamento Estratégico – definição por parte da Assembléia dos donos, dos objetivos 
que desejam ver alcançados, quanto ao retorno do investimento, não só nos aspectos 
financeiros, mas também seu posicionamento ético, moral, político-social, mercadológico 
e de recursos humanos, de forma a expressar claramente a missão que deseja ver 
cumprida. 
Planejamento Tático – definição do conjunto de políticas e diretrizes por parte da 
Direção Executiva, quanto a forma como deverão ser alcançados os objetivos dos 
proprietários, regiões de atuação, as pessoas responsáveis por cada etapa, o período de 
tempo necessário e o estudo da viabilidade econômico-financeira do que se pretende 
atingir. 
Planejamento Operacional – definição por parte do corpo gerencial das ações de 
marketing, de produção, de suprimentos de materiais e serviços, de recursos humanos 
necessários e de captação e aplicação de recursos financeiros, a serem desenvolvidas 
conforme as políticas e diretrizes traçadas em busca dos objetivos fixados. 
1.3 – Tipos de Planejamento: Período e Projeto 
Planejamento por Período – elaboração de planos de ação dentro de um determinado 
período de tempo, podendo ser de curto, médio e longo prazo. Geralmente segue a 
freqüência ou periodicidade que a Entidade divulga sua demonstrações financeiras ou 
declara seus rendimentos tributáveis. 
Planejamento por Projeto – tem por finalidade definir para cada plano de ação as etapas 
que compõem do início até a conclusão do empreendimento planejado. 
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1.4 – Objetivos, Características e Vantagens de um Orçamento 
1.4.1 – Objetivos 
a) Demonstrar necessidade de mão-de-obra e formas de recrutamento, seleção, 
registro, treinamento, avaliação e benefícios sociais para o corpo funcional; 
b) Determinar volume de compras de matérias-primas e materiais secundários; 
c) Fixar estoques mínimos e volume de produção em função de venda 
pretendida; 
d) Projetar níveis de liquidez, endividamento, lucratividade sobre vendas e 
rentabilidade sobre investimentos; 
e) Mensurar volume de investimentos fixos necessários para manutenção do 
nível atual ou futura expansão de atividades; 
1.4.2 – Características 
a) Engloba todas as atividades da Entidade; 
b) Estabelece de forma detalhada, relações entre receitas, custos e despesas; 
c) Predetermina operações a serem realizadas na consecução de um determinado 
objetivo definido pelos donos. 
d) Procura analisar possibilidades futuras, mostrando oportunidades e ameaças; 
e) Materializa em números físicos e financeiros cenários projetados; 
1.4.3 - Vantagens 
a) Introduz o hábito do exame prévio e cuidadoso dos fatores relevantes que 
envolvem decisões importantes. 
b) Mantém a Alta Direção da Entidade com atenção adequada aos efeitos 
eventualmente causados pelo surgimento de novas condições externas; 
c) A integração dos orçamentos de diversas áreas, força todos os membros da 
administração a fazerem planos de acordo com os planos de outras unidades 
da Entidade, aumentando o grau de participação e de envolvimento nos 
objetivos gerais. 
d) Obriga administradores a quantificarem e datarem as atividades pelas quais 
serão responsáveis, em lugar de se limitarem a compromissos com metas ou 
alvos vagos e imprecisos; 
e) Possibilita delegação de poderes e de autoridade por parte dos altos 
administradores para os níveis de gerência abaixo. 
f) Identifica pontos de eficiência ou ineficiência no desempenho das unidades da 
Entidade e permite acompanhar em progressos ou retrocessos na execução 
das atividades diárias. 
g) Possibilita evitar desperdícios, dando visão global do negócio, mensurando 
em números situações prioritárias e aspectos relevantes, minimizando 
subjetivismos e todo tipo de “chutometria”. 
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1.5 Distinções Orçamento Público e Orçamento Empresarial 
Orçamento Público Orçamento Empresarial 
– Objetiva o equilíbrio orçamentário, 
aplicando Superavits e cobrindo Deficits; 
– Define primeiro os gastos a serem efetuados, 
que podem ser: Despesas Correntes e 
Despesas de Capital. 
– Despesas Correntes são todos os gastos 
necessários para manter em funcionamento a 
prestação de serviços à população, tais 
como: Despesas com Pessoal Próprio, 
Despesas com Materiais, Luz, Gás, Água e 
Esgoto, Telefonia e Comunicações, 
Aluguéis, Limpeza e Conservação, 
Terceirizados, Juros e Encargos da Dívida 
Pública, Administração e Serviços Gerais. 
– Despesas de Capital são todos os gastos 
necessários para formação ou aquisição de 
um bem ou direito permanente 
( investimentos e imobilizados ) e os 
pagamentos de amortizações de dívidas. 
– Com base nas Despesas orçadas, 
estabelecem-se o volume de Receitas a 
serem obtidas, que podem ser: Receitas 
Correntes e Receitas de Capital; 
– Receitas Correntes são os valores 
arrecadados das Receitas Tributárias 
( Impostos e Taxas), de Contribuições 
Sociais e de Melhorias), Patrimoniais, 
Agropecuárias, Industriais e de Serviços. 
– Receitas de Capital são as recebidas em 
decorrência de operações de crédito ( tomada 
de recursos), alienação de bens, dividendos e 
bonificações de estatais, amortização de 
empréstimos ( retorno de empréstimos 
efetuados a terceiros) e doações recebidas. 
- Objetiva estabelecer nível de lucros futuros; 
- Define primeiro as vendas que pode realizar; 
- Define a margem operacional bruta, que 
determina o limite dos custos operacionais. 
- Custos Operacionais são todos os gastos 
diretos e indiretos, necessários para produzir e 
distribuir os produtos e/ou serviços que se 
pretende vender. 
- Define a margem operacional líquida, que 
determina as despesas operacionais. 
- Despesas Operacionais são todos os gastos 
com a comercialização e administração do 
negócio, para dotar a Entidade da infra-estrutura 
necessária a produzir e distribuir os 
produtos e serviços vendáveis. 
- Apura o resultado após a quitação de impostos 
e avalia a rentabilidade do capital investido. 
- Retoma o processo continuamente até obter a 
viabilidade econômico-financeira do negócio, 
com taxa de retorno adequada ao volume de 
recursos em risco. 
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Representação gráfica analítica da composição do Orçamento Público 
Orçamento Público 
Despesas 
Correntes 
Pessoal 
Receitas 
Correntes 
Tributárias 
Materiais 
Serviços 
Administração Contribuições 
Serviços Gerais Patrimoniais 
Juros e Encargos 
da Dívida Pública 
Agropecuárias 
Industriais 
Despesas 
de 
Capital 
Investimentos Serviços 
Receitas 
de 
Capital 
Financiamentos Recebidos 
Imobilizados Alienação de Bens 
Empréstimos para Terceiros Dividendos e Bonificações 
Retorno de Empréstimos 
Amortização de Dívidas Doações 
Representação gráfica analítica da composição do Orçamento Empresarial 
Orçamento Empresarial 
Custos 
Operacionais 
Matérias-Primas 
Receitas 
Operacionais 
Vendas de Produtos 
Materiais Auxiliares 
Mão-de-Obra 
Despesas Indiretas de Fabricação 
Impostos sobre Vendas 
Despesas 
Operacionais 
Administrativas 
Comerciais 
Financeiras 
Tributos sobre 
Resultado 
Provisão para Imposto de Renda 
Provisão para Contribuição Social Vendas de Serviços 
Lucro 
Esperado 
Dividendos Receitas 
Extra- 
Operacionais 
Receitas de Dividendos 
Reservas 
Receitas de Aplicações Financeiras 
Alienação de Bens 
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Representação Gráfica Sintética das distinções 
entre Orçamento Público e Orçamento Empresarial 
Orçamento Público Orçamento Empresarial 
Despesas Correntes Receitas Correntes 
Custos 
Operacionais 
Receitas 
Operacionais 
Despesas 
Operacionais 
Tributos sobre Resultado 
Despesas de Capital Receitas de Capital Lucro Desejado Receitas 
Extra-Operacionais 
1.6 – Tipos de Orçamento 
a) Orçamento Contínuo – é o orçamento que é refeito a cada término de período de orçamento 
anterior, pela adição de um mês, trimestre ou ano, a medida que um mês, trimestre ou ano se 
encerram. 
Exemplos: Orçamento mensal de fevereiro é refeito ao término do mês substituído pelo 
orçamento de março e por aí em diante. Orçamento do 1º trimestre será substituído pelo 
orçamento do 2º trimestre, que será substituído pelo orçamento do 3º trimestre, que será 
substituído pelo orçamento do 4º trimestre, que será substituído pelo orçamento do 1º 
trimestre do ano seguinte e assim continuamente sendo elaborado. 
b) Orçamento Incremental – orçamento baseado na experiência anterior, tomando-se como 
base dados de períodos passados, ajustados conforme mudanças esperadas em preços, custos e 
níveis de atividade econômica. 
c) Orçamento Base Zero (OBZ) – orçamento que ignora experiências anteriores e começa do 
zero. 
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d) Orçamento Flexível – também chamado de orçamento variável, ajustado pelas mudanças no 
volume, baseando-se no conhecimento de como receitas e despesas deverão variar em 
determinado nível de atividade. 
e) Orçamento Estático – elaborado com base em um único nível de produção e não é alterado 
ou ajustado após ter sido estabelecido, mesmo em divergência com o nível de produção real. 
f) Orçamento Participativo – método orçamentário em que os indivíduos envolvidos 
participam da fixação do orçamento global. 
g) Orçamento Autoritário – metodologia orçamentária em que a alta administração impõe o 
orçamento a todos os gerentes sem a aprovação dos mesmos. 
h) Orçamento Geral – é o orçamento que consolida e resume as projeções financeiras de todos 
os planos e orçamentos de todos os departamentos da Entidade. Deverá exprimir, de forma 
abrangente, os planos operacionais, os investimentos a serem efetuados e a forma de captação 
e de aplicação de recursos que possibilitem viabilidade financeira de tudo que se objetiva 
alcançar. 
i) Orçamento de Caixa – programação de entradas e saídas de recursos monetários. 
j) Orçamento de Capital – proposta de gastos com bens e direitos permanentes e as suas fontes 
de recursos. 
k) Orçamento Operacional – detalhamento de valores das Receitas de Vendas, bem como dos 
valores de Custos Operacionais, Despesas Operacionais, Tributos e Lucro ou Superávit 
Esperado pela operação das atividades da Entidade no período. 
l) Orçamento Kaizen – orçamento que incorpora o conceito de melhoramento contínuo, 
mediante aprimoramentos futuros, a serem implantados, em vez de simplesmente orçar com 
base em práticas e métodos atuais. 
m) Orçamento por Atividade – orçamento elaborados por cada tipo de atividade exercida. 
1.7 – Processo Orçamentário 
A elaboração do orçamento deverá envolver todos os níveis de decisão da organização. 
Quanto maior a participação, maior a probabilidade de obter-se uma visão mais aproximada das 
ações futuras necessárias para alcançar os resultados desejados. 
O processo orçamentário deve seguir um roteiro de procedimentos encadeados, interativos e 
ordenados da seguinte forma: 
1º - Definição de uma carta estratégica emitida pela Alta Direção que sintetiza os objetivos a 
serem alcançados, definindo as políticas e diretrizes gerais para toda a Entidade, clarificando seus 
posicionamentos político, social, econômico, financeiro e operacional que nortearão todos os seus 
Dirigentes, Gerentes, Empregados e demais colaboradores para o cumprimento de sua missão 
perante Proprietários, Investidores, Financiadores, Governo, Mercado, Clientes, Fornecedores, 
Concorrentes e demais interessados. 
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2º - Com base na Carta Estratégica, caberá ao corpo gerencial elaborar a planificação das políticas 
e diretrizes específicas de cada departamento ou setor, que se transformarão em unidades 
orçamentárias, detalhando a forma de agir no futuro ( respondendo a pergunta : como?), os 
locais onde se desenvolverão os projetos ( respondendo a pergunta: onde?) , o período de tempo 
que será necessário para cumprir as metas desejadas ( respondendo a pergunta: quando?) , 
determinando os responsáveis pela execução e cumprimento das tarefas ( respondendo a pergunta: 
quem?). 
Nessa etapa é fundamental que os gerentes tenham pleno conhecimento dos cenários de diversos 
aspectos que possam afetar, no futuro, as atividades da Organização, como o cenário político, o 
cenário econômico, o cenário social, o cenário legal, o cenário fiscal, o cenário demográfico, o 
cenário mercadológico, com as novas tecnologias, movimentos dos concorrentes, situação de 
fornecedores, procurando antever oportunidades e ameaças no transcurso do tempo do período a 
ser orçado. 
3º Após definição de como, onde, quando e quem, como elementos básicos e essenciais para o 
detalhamento e fechamento de um planejamento, cada unidade orçamentária deverá orçar as 
quantidades físicas e os valores monetárias que demonstrarão a viabilidade econômico-financeira 
dos objetivos esperados a serem alcançados com base nas políticas e diretrizes definidas. Nesse 
estágio utilizar-se de métodos quantitativos para projetar valores no tempo, de forma a 
materializar numericamente previsões que antevejam fatos futuros que possam vir a envolver a 
participação da Entidade. 
4º Consolidam-se os números físicos e financeiros de todas as unidades orçamentárias para 
avaliação da viabilidade do planejado. Refaz-se o processo de cada etapa anterior até obter-se o 
resultado adequado e possível ao desejado pela Alta Direção. 
5º Com base no Orçamento Geral consolidado divulgam-se os orçamentos específicos de cada 
unidade orçamentária aprovados pela Alta Direção e que orientarão os gerentes na execução das 
tarefas no período orçado, para que toda a Organização possa agir de forma integrada e orientada 
no mesmo sentido de atingir os objetivos fixados. 
6º Todos os níveis gerenciais deverão dispor de mecanismos de controle da execução dos 
orçamentos, avaliando as aproximações e os afastamentos dos valores orçados, para manutenção 
ou correção dos rumos e em tempo de fazer ajustamentos necessários que possibilitem atingir o 
esperado. 
Exemplo de Carta Estratégica 
Rocha Pereira Consultoria e Serviços Ltda. 
Carta Estratégica 
Missão 
A missão da Rocha Pereira Consultoria e Serviços Ltda., é tornar-se reconhecida pelo Mercado 
Brasileiro em geral, como uma empresa de prestação de serviços, de qualidade, flexível, ágil, cobrando 
preços justos, que remunere adequadamente o capital investido e o esforço despendido, nas 
atividades de consultoria de negócios e de organização financeira, especializada no atendimento a 
médias e pequenas empresas e a pessoas físicas, em especial profissionais liberais. 
Deverá exercer suas operações dentro dos princípios éticos e morais, zelando pelo meio—ambiente, 
voltada para o aprimoramento de seus serviços e processos, utilizando tecnologias de ponta, 
estimulando empregados e colaboradores com a participação nos resultados obtidos, reinvestindo 
parte e distribuindo lucros aos proprietários na proporção de suas realizações financeiras em 
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disponíveis. 
Objetivo Principal 
Orientação de negócios, de planejamento tributário, de organização financeira, execução de serviços 
de assistência técnica contábil e de assessoria de departamento de pessoal, especializada para 
Empresas de Pequeno e Médio Porte, Pessoas Físicas e em especial para Profissionais Liberais, tais 
como: Médicos, Dentistas, Veterinários, Advogados, Engenheiros, Arquitetos e Outros. 
Serviços para todo o Brasil 
- Consultoria on-line, via portal próprio na Internet, para Planejamento Tributário, com resumos 
sintetizados do Imposto de Renda de Pessoas Jurídicas e Físicas, do Imposto de Renda Retido na 
Fonte, do PIS, da COFINS e da Contribuição Social, visando redução de carga tributária, 
estritamente dentro dos princípios legais. 
- Consultoria Trabalhista on-line, via portal próprio na Internet, mediante orientação através de 
resumos sintetizados da legislação e dos principais procedimentos sobre Encargos Sociais e 
Encargos Trabalhistas incidentes sobre remunerações de Assalariados, Empregadas(os) 
Domésticas(os), Estagiários, Autônomos, Diretores e Sócios. 
Serviços apenas no Grande Rio (Rio de Janeiro e Baixada Fluminense) 
- Serviços informatizados de registros contábeis e fiscais, com apresentação mensal de Balancete de 
Verificação e demais demonstrativos de controle gerencial e tributário, e apresentação anual de 
Balanço Patrimonial e de Declaração de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica. 
- Serviços de orientações no preenchimento e entrega de Declaração de Ajuste Anual de Imposto de 
Renda Pessoa Física e para recolhimentos de Carnê-Leão, Ganhos de Capital e de Renda Variável. 
- Legalizações de aberturas e alterações contratuais, certidões negativas e serviços de despachante. 
- Assessoria de Departamento de Pessoal para registro e pagamento de assalariados, empregados 
domésticos, empregados rurais e autônomos. 
-Consultoria de Organização Financeira completa, para elaboração de Fluxo de Caixa (Cash-Flow), de 
Controles de Faturamento, de Contas a Receber, de Contas a Pagar e de Tesouraria. 
- Auditoria de Controles Operacionais e Financeiros, com emissão de Relatórios e Pareceres. 
- Perícia Contábil, Judicial e Administrativa. 
- Arbitragens de Negócios, com avaliações patrimonial, financeira e econômica, para negociações e 
acordos. 
1.8 – Controle Orçamentário 
Controlar é essencialmente acompanhar a execução de atividades da maneira mais rápida possível, 
e comparar o desempenho efetivo com o planejado. 
O Controle Orçamentário vai além disso, por que deverá avaliar, analiticamente para cada unidade 
orçamentária e sinteticamente sobre o todo da Organização, as diferenças encontradas, verificar a 
relevâncias das distorções, localizar as causas e gerar informações precisas e atualizadas para dar 
alternativas de tomadas de decisões pelos diversos níveis gerenciais e de Alta Direção. 
Em resumo, controle orçamentário é um sistema de feedback ao Planejamento, que possibilita 
comparar desempenho com objetivos almejados. 
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Observe o exemplo a seguir, de um controle orçamentário de uma Projeção de Resultados que é um 
Orçamento Sintético de Vendas, Custos, Despesas, Tributos e Lucro Esperado. 
Controle Orçamentário da Projeção de Resultados - Empresa X - Mês de xxxxxxxx de 20xx 
Previsto Executado Diferenças 
R$ % R$ % R$ % 
Discriminação 
Receitas de Vendas 500.000,00 100,00% 538.526,55 100,00% 38.526,55 7,71% 
(-) Impostos sobre Vendas (115.000,00) (23,00%) (133.877,70) (24,86%) 18.877,70 16,42% 
= Receita Operacional Líquida 385.000,00 77,00% 404.648,85 75,14% 19.648,85 5,10% 
(-) Custos Operacionais (154.000,00) (30,80%) (187.191,83) (34,76%) 33.191,83 21,55% 
= Margem Operacional Bruta 231.000,00 46,20% 217.457,02 40,38% (13.542,98) (5,86%) 
(-) Despesas Operacionais (75.000,00) (15,00%) (68.123,61) (12,65%) (6.876,39) (9,17%) 
= Resultado antes de I.de Renda 156.000,00 31,20% 149.333,41 27,73% (6.666,59) (4,27%) 
(-) I.Renda e Contribuição Social (53.040,00) (10,61%) (47.592,56) (8,84%) (5.447,44) (10,27%) 
= Resultado Líquido Final 102.960,00 20,59% 101.740,85 18,89% (1.219,15) (1,18%) 
Avaliação do Aprendizado 
1 – Enumere os conceitos da segunda coluna conforme a ordenação numérica das nomenclaturas 
da primeira coluna: 
1.Previsão ( ) Despesas Indiretas de Fabricação 
2.Planejamento ( ) Dividendos 
3. Orçamento ( ) Receitas de Aplicações Financeiras 
4. Planejamento Estratégico ( ) Orçamento incorporando aprimoramentos futuros 
5. Planejamento Tático ( ) O Orçamento materializa os cenários em números 
6. Planejamento Operacional ( ) Expressão quantitativa de planos de ação 
7. Planejamento por projeto ( ) Receitas Tributárias 
8. Objetivo de Orçamento ( ) Gastos para aquisição de bens e direitos permanentes 
9. Característica de Orçamento ( ) Antevisão de fatos futuros 
10. Vantagem de Orçamento ( ) Feedback do planejado 
11. Orçamento Público ( ) Etapa em que é divulgada a Carta Estratégica 
12. Orçamento Empresarial ( ) Orçamento que ignora experiências anteriores 
13. Receitas Correntes ( ) Proposta de gastos com bens e direitos permanentes 
14. Receitas de Capital ( ) Provisão para Contribuição Social 
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15. Despesas Correntes ( ) Definição do conjunto de políticas e diretrizes 
16. Despesas de Capital ( ) Orçamento que visa o equilíbrio. 
17. Receitas Operacionais ( ) Orçamento baseado na experiência anterior 
18. Receitas Extra-Operacionais ( ) Definição de objetivos, políticas e diretrizes 
19. Custos Operacionais ( ) Definição dos objetivos dos donos 
20. Despesas Operacionais ( ) Detalhamento das Receitas de Vendas. 
21. Tributos sobre Resultado ( ) Documento divulgado pela Alta Direção 
22. Lucro Esperado ( ) Definições de ações de marketing, produção e etc... 
23. Orçamento Incremental ( ) Determinar volume de compras de matérias-primas 
24. Orçamento Base Zero ( ) Define do início ao fim, etapas de cada plano de ação 
25. Orçamento de Capital ( ) Tomada de recursos por operações de crédito 
26. Orçamento Operacional ( ) Venda de Serviços 
27. Orçamento Kaizen ( ) Define primeiro as vendas que pode realizar 
28. Processo Orçamentário ( ) Gastos com a administração do Negócio 
29. Carta estratégica ( ) Gastos para manter funcionando o atendimento. 
30. Controle Orçamentário ( ) Possibilita evitar desperdícios 
2 – Com base na Planilha de Controle Orçamentário apresentada, resuma em breves palavras, sua 
avaliação sobre os principais aspectos nos quais o desempenho na execução é relevantemente 
divergente do esperado. 
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Unidade II – Orçamento Empresarial 
Conceito: Orçamento Empresarial é a expressão quantitativa dos planos de ação de uma Entidade 
visando a obtenção de resultados na exploração de uma atividade econômica de venda de bens e/ou 
serviços. 
2.1 – Previsões e Planejamentos Empresariais 
Previsão Empresarial é a antevisão de fatos futuros que poderão influenciar os resultados da 
Entidade, no período a ser orçado, seus efeitos nos campos político, social, meio ambiente, 
macroeconômico, mercadológico, operacional e financeiro. 
Planejamento Empresarial é a definição pela Administração Superior da Entidade, dos 
objetivos, estratégias, metas, políticas e diretrizes que nortearão as ações de todos os 
dirigentes, empregados e demais colaboradores durante o período orçado, de forma a integrar 
os esforços e recursos de todos para obtenção dos resultados desejados pelos proprietários. 
Base de dados 
do 
desempenho 
Expectativas 
dos interesses 
internos 
Expectativas 
dos 
interesses 
externos 
Fonte: Figura desenvolvida por George A. Steiner ( 1979) 
30- 12 
Avaliação 
prévia: 
Riscos, 
Forças, 
Oportunidades 
, Ameaças 
Missão, 
objetivos, 
estratégias, 
metas, 
políticas e 
Planos de 
curto, 
médio e 
longo prazo 
Orçamento 
Empresarial 
Controle 
Orçamentário 
Sistema de 
Informações 
Gerenciais 
Realizado
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Elementos da Visão Estratégica do Negócio 
Fonte: Figura desenvolvida por Fábio Frezatti ( 2000) 
Negócio da 
Organização 
Missão – é a primeira diretriz estratégica, que define o que se espera da Entidade, delimitando 
expectativas de longo prazo e orientando as operações. Tem como característica fundamental 
expressar o desejo do proprietário imposto para cumprimento por todos em seu âmbito interno. 
Deve ser simples, clara, concisa e não deve ser alterada com freqüência. 
Basicamente responde às seguintes perguntas: 
· Que atividades serão exercidas? 
· Que tipo de produto/ serviço oferece ao Mercado? 
· Em que Mercado pretende atuar? 
· Qual o perfil do cliente que deseja atender? 
· Que retorno deseja como proprietário ? 
Objetivos de curto, médio e longo prazo – definição dos períodos em que devem ser alcançados 
os objetivos definidos pelos proprietários. Têm como características: 
30- 13 
Missão 
Objetivos de curto, médio e 
longo prazo 
Estratégias 
Análise do Ambiente 
Externo 
Análise do Ambiente 
Interno 
Filosofia 
Empresarial
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· Serem negociados entre proprietários e executivos; 
· Terem uma delimitação temporal para cada período, definindo o que seja curto, médio e longo 
prazo; 
· Dividem-se em: 
· Atributos – é o elemento escolhido para medir desempenho. Exemplos: retorno sobre 
investimento, geração de caixa, distribuição de lucro e etc.; 
· Padrão – é a escala com que se mede o atributo. Exemplos: retorno médio sobre 
investimento; geração mensal de caixa, distribuição trimestral de lucro e etc.; 
· Meta – é o valor específico que se deseja medir. Exemplos: retorno médio de investimento 
de 15% a.a., geração mensal de caixa de R$ 1.000.000,00, distribuição trimestral de 30% do 
lucro e etc. 
Análise do ambiente externo – é a maneira pela qual a organização avalia no ambiente externo 
identificando oportunidades que pode conquistar e ameaças que deve enfrentar. Baseia-se em 
cenários, em previsões, em projeções e visões empresariais para definir o espaços existentes 
ocupados, espaços existentes vazios e novos espaços a ocupar, para definição de um 
posicionamento estratégico. Deve-se considerar então: 
· Cenário Político – o quanto pode afetar os negócios, de forma favorável ou desfavorável. 
· Cenário Econômico – os ciclos previstos para crescimento ou para recessão no setor 
específico que a Entidade está inserida. 
· Cenário social – tendências esperadas, quanto a participação das mulheres, dos idosos, 
ascendência de classes antes excluídas, impactos sobre os negócios de movimentos sociais. 
Avaliar o peso do crescimento demográfico na composição da pirâmide social. 
· Cenário legal – existência de perspectivas de mudanças nas leis e normas de direito que 
possam afetar a Entidade. 
· Cenário fiscal – alteração na tributação que possam influenciar no resultados finais para 
retorno dos investimentos. 
· Tecnologia – mudanças tecnológicas que possam trazer oportunidades ou possam tornar 
obsoletos os produtos e serviços atuais. 
· Concorrência – movimentos dos concorrentes que possam tornar a organização vulnerável. 
· Ecologia – movimentos ecológicos que possam provocar aumentos ou reduções na 
rentabilidade. 
· Fornecedores – como serão afetados pelos cenários estudados. 
Análise do ambiente interno – avaliação dos pontos fortes e pontos fracos da organização na 
situação atual e frente aos cenários apontados no ambiente externo. Definir as formas de 
preservação dos pontos fortes e eliminação de pontos fracos. 
Estratégias – Definição de ações a serem implementadas no futuro de forma a obter o máximo 
proveito das oportunidades e dos pontos fortes da organização e minimizar os efeitos de seus 
pontos fracos além de proteger-se das ameaças que possam tornar a Entidade vulnerável às suas 
conseqüências. 
Segundo Mintzberg (2000), as estratégias podem ser classificadas em 10 escolas: 
· Escola do Design – formulação de estratégias como um processo de concepção; 
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...................................... .......................................................................................... 
· Escola do Planejamento – formulação de estratégias como um processo formal; 
· Escola do Posicionamento – formulação de estratégias como um processo analítico; 
· Escola Empreendedora – formulação de estratégias como um processo visionário; 
· Escola Cognitiva - formulação de estratégias como um processo mental; 
· Escola do Aprendizado - formulação de estratégias como um processo emergente; 
· Escola do Poder - formulação de estratégias como um processo de negociação; 
· Escola Cultural - formulação de estratégias como um processo coletivo; 
· Escola Ambiental - formulação de estratégias como um processo reativo; 
· Escola de Configuração - formulação de estratégias como um processo de transformação; 
Posicionamento Estratégico – Modelo das 5 forças – (Porter, 1980) 
Determinantes da Rivalidade entre Empresas 
· Crescimento econômico lento 
· Altos Custos fixos ou de armazenamento 
· Excesso de capacidade ociosa 
· Pouca diferenciação entre os produtos concorrentes 
· Falta de identidade da marca 
· Alterações de custo 
· Concentração regional ou 
· Complexidade informacional 
· Diversidade de concorrentes 
· Barreiras à saída 
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Posicionamento Estratégico 
Modelo das 5 Forças 
( Porter, 1980) 
Ameaças de Entrantes Potenciais 
Poder de Barganha Rivalidade entre Empresas Poder de Barganha 
de Fornecedores de Clientes 
Ameaças de Produtos Substitutos
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...................................... .......................................................................................... 
Determinantes de ameaças de Novos Entrantes 
· Inexistência de barreiras à entrada 
· Economias de escala 
· Acesso a canais de distribuição 
· Política Governamental 
Determinantes de ameaças de Produtos Substitutos 
· Vantagens tecnológicas 
· Downsizing 
· Upgrade 
Determinantes do poder de barganha de Fornecedores 
· Fornecedores mais concentrados que compradores 
· Inexistência de produtos substitutos 
· Produto do fornecedor é importante para o comprador 
· Comprador não é importante para o fornecedor 
Determinantes do poder de barganha dos Clientes 
· Clientes que compram em grande volume 
· Produtos padronizados ou facilmente substituídos 
· Pequenos custos de mudança para outro produto ou concorrente 
· Baixa lucratividade dos clientes 
· Clientes concentrados ou integrados com intercâmbio de informações 
Estratégias Genéricas de Porter 
( abordagens para enfrentar as cinco forças competitivas básicas) 
· Liderança em Custo 
·Estratégia que visa tornar a Empresa conhecida pelo baixo preço de venda. 
·Precisa ter baixo custo de produção, através de: 
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· Maciços investimentos em instalações e equipamentos industriais que possibilitem uso de 
produção em grande escala, com grandes volumes para cada tipo de produto. 
( Economia de escala); 
· Ganhos na experiência, na repetibilidade eficiente de processos, na monitoração cuidadosa 
de custos variáveis e fixos, em constante downsizing, reduções de quadro, e permanente 
gerenciamento de qualidade total; 
· Diferenciação 
· Estratégia com base na imagem, na marca e na lealdade do cliente , mediante 
desenvolvimento de produtos e/ ou serviços únicos, com alta qualidade, melhor desempenho 
ou características de exclusividade. 
· O Cliente precisa identificar essas características, de forma clara e entendê-las como 
vantajosas para si, dispondo-se a pagar um preço maior para obtê-las. 
· Custo é importante, mas não é o aspecto principal. 
· Enfoque 
· Estratégia que procura atender segmentos de mercado, estreitos. 
· Tende a focalizar determinados tipos de clientes, linhas de produtos ou mercados 
geográficos. 
· Pode ser foco na liderança de custo para determinado Mercado que deseja dominar. 
· Pode ser foco na diferenciação pela qual as ofertas são diferenciadas para o Mercado 
almejado. 
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Fluxograma de Elaboração de um Orçamento Empresarial 
(adaptado do original de Glenn A. Welsch, 1983) 
Plano Amplo de Operações 
Objetivos Gerais 
Objetivos Específicos 
Estratégias 
Políticas e Diretrizes 
Plano de resultados a médio e longo prazo 
· Projeção de Receitas, Custos e Despesas de médio e longo prazo; 
· Detalhamento de investimentos permanentes; 
· Fluxos de Captações e Aplicações de médio e longo prazo; 
· Políticas e Diretrizes; 
Plano Anual ( Plano de resultados de curto prazo) 
· Plano Operacional 
· Orçamento de Vendas 
· Orçamento de Produção 
· Orçamento Administrativo 
· Plano de Investimentos 
Anuais 
· Orçamento de Investimentos Permanentes 
· Orçamento de Imobilizações Permanentes 
· Orçamento de Gastos Pré-Operacionais 
· Plano Financeiro · Orçamento de Entradas de Recursos 
· Orçamento de Saídas de Recursos 
Projeção das Demonstrações Financeiras 
· Projeção da Demonstração de 
Resultados · Orçamentos do Plano Operacional 
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· Projeção do Balanço Patrimonial 
· Orçamentos do Plano Financeiro 
· Orçamentos de Contas a Receber 
· Orçamentos de Estoques 
· Orçamentos do Plano de Investimentos Anuais; 
· Orçamentos de Contas a Pagar 
· Orçamentos de Subscrição e Integralização de 
Capital 
Detalhamento de etapas para elaboração de um Orçamento Empresarial 
(adaptado do original de Glenn A. Welsch, 1983) 
1 – Plano Amplo de Operações da Empresa, detalhando: 
· Objetivos gerais da Empresa, definidos em sua Missão; 
· Objetivos específicos de curto, médio e longo prazo; 
· Estratégias: ações a serem implementadas no futuro; 
· Políticas e Diretrizes: formas de agir para cada área específica: 
· Políticas e Diretrizes para Marketing e Vendas; 
· Políticas e Diretrizes para Produção; 
· Políticas e Diretrizes de Estocagem; 
· Políticas e Diretrizes de Manutenção; 
· Políticas e Diretrizes de Recursos Humanos; 
· Políticas e Diretrizes de Compras; 
· Políticas e Diretrizes Financeiras; 
· Políticas e Diretrizes de Informática; 
· Políticas e Diretrizes de Planejamento e Controle; 
2 – Plano de Resultados a Médio e Longo Prazo 
· Projeção de Receitas, Custos e Despesas de longo prazo; 
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· Detalhamento de investimentos em projetos de Ativo Permanente; 
· Fluxos de Caixa e financiamentos; 
· Necessidades de recursos humanos; 
3 - Plano de Resultados a Curto Prazo ( Plano Anual de Resultados) 
3.1 - Plano Operacional 
· Plano de Vendas 
· Projeção de Vendas por quantidades ( Orçamento Físico de Vendas) e Projeção de 
Vendas em Moeda Corrente ( Orçamento de Vendas): 
· Projeção de Vendas por região; 
· Projeção de Vendas por produto; 
· Projeção de Vendas por período; 
· Orçamento de despesas com vendas ( comissões, impostos, publicidade, 
propaganda, descontos, inadimplências, devoluções e etc...) 
· Plano de Produção 
· Projeção de Produção por quantidades (Orçamento Físico de Produção) e Projeção de 
Produção em Moeda Corrente( Orçamento de Produção) composto de: 
· Demonstrativo de Estoques; 
· Orçamento de Matérias-Primas; 
· Orçamento de Mão-de-Obra Direta; 
· Orçamento de Custos Indiretos de Fabricação; 
· Orçamento de Produtos em Processo; 
· Orçamento de Produtos Acabados; 
· Plano Administrativo 
· Orçamento de Despesas Administrativas ( incluindo Pessoal, Materiais 
Administrativos, Serviços de Terceiros e Gastos Gerais de cada setor) 
· Orçamento de Despesas por Departamento Administrativo; 
· Orçamento do Departamento de Recursos Humanos; 
· Orçamento do Departamento de Suprimentos, Materiais e Compras; 
· Orçamento do Departamento de Informática 
· Orçamento do Departamento de Finanças; 
· Orçamento do Departamento de Planejamento e Controle; 
· Orçamento do Departamento de Serviços Gerais e Manutenção; 
· Orçamento das Gerências Administrativas; 
· Orçamento das Supervisorias Administrativas e de Apoio; 
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...................................... .......................................................................................... 
· Orçamento das Unidades Administrativas e de Apoio; 
3.2 – Plano de Investimentos Anuais 
· Plano de Investimentos Financeiros 
· Orçamento de Aquisições de Participações Societárias; 
· Plano de Imobilizações Permanentes 
· Orçamento de Aquisições de Terrenos; 
· Orçamento de Aquisições de Edifícios, Lojas, Salas; 
· Orçamento de Construções em Imóveis Próprios; 
· Orçamento de Benfeitorias em Imóveis de Terceiros; 
· Orçamento de Instalações Industriais; 
· Orçamento de Instalações Comerciais; 
· Orçamento de Instalações Administrativas; 
· Orçamento de Móveis e Utensílios; 
· Orçamento de Máquinas e Equipamentos de Produção; 
· Orçamento de Hardware; 
· Orçamento de Aquisição de Licenças de Uso de Softwares; 
· Orçamento de Aquisições de Veículos; 
· Orçamento de Aquisições e Licenciamentos de Marcas e Patentes; 
· Plano de Gastos Pré-Operacionais 
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...................................... .......................................................................................... 
· Orçamento de Gastos em Projetos de Pesquisa e Desenvolvimento; 
· Orçamento de Gastos em Projetos de Mudanças Operacionais; 
3.3 – Plano Financeiro 
· Projeção de Entradas de Recursos Financeiros ( Captações): 
· Orçamento de Contas a Receber de Vendas a Prazo; 
· Orçamento de Recebimentos Extra-Operacionais; 
· Orçamento de Dividendos de Participações Societárias; 
· Orçamento de Venda de Resíduos e Sucatas; 
· Orçamento de Receitas Financeiras 
· Orçamento de Juros Obtidos; 
· Orçamento de Rendimentos de Aplicações Financeiras; 
· Projeção de Saídas de Recursos Financeiros ( Aplicações): 
· Orçamento de Encargos Trabalhistas a Pagar: 
·Orçamento de Salários e Ordenados a Pagar; 
·Orçamento de Provisão de Férias a Pagar; 
·Orçamento de Provisão de 13º Salário a Pagar; 
·Orçamento de Provisão de Indenizações Trabalhistas a Pagar; 
· Orçamento de Contas a Pagar a Fornecedores: 
· Orçamento de Contas a Pagar a Fornecedores de Matérias-Primas; 
· Orçamento de Contas a Pagar a Fornecedores de Materiais Auxiliares; 
· Orçamento de Contas a Pagar a Fornecedores de Materiais de Consumo; 
· Orçamento de Contas a Pagar a Fornecedores de Imobilizações Permanentes; 
· Orçamento de Contas a Pagar a Fornecedores de Mão-de-Obra Direta ou 
Indireta Terceirizada; 
· Orçamento de Contas a Pagar a Fornecedores de Serviços Administrativos 
Terceirizados; 
· Orçamento de Contas a Pagar a Fornecedores Concessionários de Serviços 
Públicos; 
· Orçamento de Tributos a recolher 
· Orçamento de IPI a recolher; 
· Orçamento de ICMS a recolher; 
· Orçamento de ISS a recolher; 
· Orçamento de PIS a recolher; 
· Orçamento de COFINS a recolher; 
· Orçamento de Imposto de Renda – Pessoa Jurídica a recolher; 
· Orçamento de Contribuição Social a recolher; 
· Orçamento de INSS a recolher; 
· Orçamento de FGTS a recolher; 
· Orçamento de IPTU a recolher; 
· Orçamento de CPMF a recolher; 
· Orçamento de Empréstimos e Financiamentos a Pagar 
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...................................... .......................................................................................... 
· Orçamento de Juros sobre Empréstimos e Financiamentos a Vencer; 
· Orçamento de Amortizações de Empréstimos e Financiamentos a Vencer; 
· Orçamento de Prontos Pagamentos 
· Orçamento de Fundos Fixos e/ ou Orçamento de Caixa Pequeno 
3.4 – Projeções das Demonstrações Financeiras 
· Projeção da Demonstração de Resultados do Exercício 
· Projeção das Receitas Operacionais; 
· Projeção das Deduções sobre Receitas Operacionais; 
· Projeção dos Custos Operacionais; 
· Projeção das Despesas Operacionais; 
· Projeção das Receitas Extra-Operacionais; 
· Projeção das Despesas Extra-Operacionais; 
· Projeção de Tributos sobre Resultados; 
· Projeção de Dividendos; 
· Projeção do Balanço Patrimonial 
· Projeção do Ativo Circulante: 
· Orçamento de Disponibilidades ( Fluxo Financeiro - Cash-Flow); 
· Orçamento de Contas a Receber; 
· Orçamento de Estoques; 
· Projeção do Realizável de Longo Prazo; 
· Projeção do Ativo Permanente: 
· Orçamento de Investimentos Permanentes; 
· Orçamento de Imobilizações Permanentes; 
· Orçamento de Gastos Pré-Operacionais; 
· Projeção do Passivo Circulante: 
·Orçamento de Encargos Trabalhistas a Pagar; 
· Orçamento de Fornecedores a Pagar; 
· Orçamento de Tributos a Recolher; 
· Orçamento de Empréstimos e Financiamentos a Pagar; 
· Projeção do Exigível de Longo Prazo; 
· Projeção do Patrimônio Líquido: 
· Orçamento de Subscrições e Integralizações do Capital Social; 
· Orçamento de Resultados do Período ( Projeção da Demonstração de 
Resultados); 
· Orçamento de Constituição de Reservas de Lucros; 
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...................................... .......................................................................................... 
Avaliação do Aprendizado 
1 – Enumere os conceitos da segunda coluna conforme a ordenação numérica das nomenclaturas da 
primeira coluna: 
1. Planejamento Empresarial ( ) Escola Empreendedora 
2. Missão ( ) Cenários 
3. Objetivos ( ) Economia de escala 
4. Análise ambiente externo ( ) Definição dada pela Administração Superior. 
5 . Análise ambiente interno ( ) Custo é importante, mas não é o aspecto principal. 
6. Estratégias ( ) Rivalidade entre Empresas. 
7. Força Competitiva ( ) Segmentação de mercado. 
8. Liderança em Custo ( ) Atributos, Padrão e Meta. 
9. Diferenciação ( ) Primeira diretriz estratégica. 
10. Enfoque ( ) Pontos fortes e pontos fracos. 
2 – Complete as frases com as palavras mais apropriadas ao texto ( 0,15 pt para cada acerto – totalizando 
1,5 pt.): 
objetivos; ambiente interno; receitas; planejamento; estratégias; 
ambiente externo; público; despesas; previsão; empresarial; 
O orçamento ..........................se diferencia do orçamento.......................por que fixa primeiro 
as ......................................orçamentárias e depois estima as ....................................... orçamentárias. O 
orçamento empresarial é precedido pela ............................empresarial e pelo ........................empresarial, 
definindo primeiramente os..........................,as ......................., metas, políticas e diretrizes que nortearão as 
ações de todos durante o período orçado. Nesse ponto, é preciso ter uma visão estratégica do negócio que 
se compõe dos seguintes elementos: Missão, objetivos de curto, médio e longo prazo, análise 
do .........................................................., análise do ...................................................e fixação de estratégias. 
3) Com o mínimo de palavras sintetize o significado do conceito descrito na coluna da esquerda: 
1. É o elemento escolhido para medir desempenho; 
2. Estratégia que visa tornar a Empresa conhecida pelo baixo 
preço de venda; 
3. Definição dada pela Administração Superior da Entidade; 
4. Ciclos previstos para crescimento ou para recessão no setor 
específico que a Entidade está inserida; 
5. Tem como característica fundamental expressar o desejo do 
proprietário. 
6. Estratégia onde o custo é importante, mas não é o aspecto 
principal; 
7. Rivalidade entre Empresas,Barganha de Fornecedores,Barganha 
de Clientes,Ameaça de Entrantes e Ameaça de Substitutos; 
8. Pequenos custos de mudança para outro produto ou 
concorrente; 
9. Tendências esperadas, quanto à participação de mulheres, 
idosos e demais categorias de excluídos; 
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...................................... .......................................................................................... 
10. Inexistência de produtos substitutos; 
Questões de Pesquisa 
Estas questões deverão ser respondidas por todos os grupos, devendo ser 
entregue uma cópia ao professor, para fins de avaliação. 
a) Questões sobre Planejamento e controle de resultados e o processo de 
administração 
1) Defina em termos amplos os dois seguintes termos: (1.1) Administração; e 
(1.2) Processo de Administração. 
2) Por que todos os tipos de atividades empresariais (privadas ou não) 
possuem essencialmente os mesmos problemas de planejamento e 
controle? 
3) Defina em termos amplos o planejamento e controle de resultados. 
4) Explique a essência da comunicação no processo administrativo. Por que é 
particularmente importante? 
5) Comente a seguinte afirmação: “Uma administração sem direção definida é 
uma administração ineficiente”. 
b) questões sobre Princípios fundamentais do planejamento e controle de 
resultados. 
1) Tem sido afirmado que técnicas, modelos matemáticos e métodos de 
simulação não podem substituir administradores competentes. Em vista 
dessa afirmação, explique o papel desses instrumentos no processo de 
administração. 
2) Faça distinções entre o mecanismo, as técnicas e os princípios de 
planejamento e controle de resultados. Explique por que essas distinções 
são importantes. 
3) Discuta a seguinte afirmação no contexto do planejamento de resultados: 
“Os objetivos devem representar metas que possam ser alcançadas e ao 
mesmo tempo constituam desafios para os individuos.” 
4) Em termos gerais, explique como o planejamento e o controle de 
resultados ajudam a administração a avaliar alternativas. 
5) Indique os principais passos a serem dados por uma empresa que deseja 
estabelecer bases sólidas para a utilização de um programa de 
planejamento e controle de resultados. 
c) Questões sobre Descrição de um programa amplo de planejamento e 
controle de resultados 
1) Qual a finalidade de definir os objetivos específicos de uma empresa e de 
que modo devem estar relacionados a uma definição de objetivos gerais? 
2) Estabeleça uma distinção entre: objetivos X estratégias; premissas X 
planejamento. 
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...................................... .......................................................................................... 
3) Explique as implicações da afirmação: “Ao se usarem relatórios de 
desempenho é importante distinguir entre causa e efeito.” 
4) Qual deve ser o papel do comitê executivo no programa de planejamento e 
controle de resultados? 
5) Distinga entre os dois aspectos do planejamento: (5.1) o plano substantivo 
e (5.2) plano financeiro. 
d) Questões sobre Planejamento e controle de vendas. 
1) Explique dois fatores cruciais geralmente encontrados em empresas que 
atingem um alto grau de realismo no planejamento de vendas. 
2) Defina o plano de vendas e indique sua importância para o programa 
orçamentário geral. 
3) Faça uma distinção entre previsão e plano de vendas e, explique o por que 
é importante fazer uma distinção entre previsão e plano de vendas. 
4) Disserte sobre as etapas na preparação de um plano de vendas. 
5) Indique e comente os principais aspectos do controle das atividades 
refletidos num plano de vendas. 
e) Questões sobre Planejamento da Produção: estoques de produtos acabados 
e produtos em elaboração. 
1) Defina o orçamento de produção e explique por que é uma etapa 
necessária da elaboração do plano de resultados. 
2) Qual a relação entre estoques de produtos em elaboração e produtos 
acabados e o plano de produção? 
3) Que significa a expressão “política de estoques”? Quais os principais 
problemas do estabelecimento de políticas de estoques realistas, no que se 
refere aos seus efeitos sobre o plano de produção? 
4) Disserte sobre a relação entre o orçamento de produção e a disponibilidade 
de matérias-primas e mão-de-obra. 
5) Indique os aspectos de planejamento, coordenação e controle do plano de 
produção. 
f) Questões sobre Planejamento e controle de utilização e das compras de 
matérias-primas. 
1) Quais os principais orçamentos normalmente exigidos pelo planejamento 
de matérias-primas? Explique sucintamente cada um deles. 
2) Faça distinções entre matérias-primas diretas, e materiais indiretos. De que 
modo esta classificação afeta o planejamento e controle de resultados. 
3) Quais são os principais métodos utilizados para determinar as taxas de 
consumo de matérias-primas? 
4) Explique os conceitos de lote econômico de compra e ponto de 
encomenda. 
5) Há duas tarefas básicas no controle de matérias-primas. Indique-as e 
explique a abordagem do planejamento e controle de resultados para a sua 
execução. 
g) questões sobre Planejamento e controle de custo de mão-de-obra. 
1) Defina o orçamento de mão-de-obra direta e situe-o no contexto do plano 
anual de resultados. 
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...................................... .......................................................................................... 
2) Em geral, como deve ser estabelecido o número de horas de mão-de-obra 
e, as taxas médias estimadas de MOD? 
3) De que modo a preparação do orçamento de MOD contribui para o 
planejamento administrativo? 
4) Quais são as abordagens básicas que podem ser usadas para controlar a 
MOD? 
5) Quais os principais objetivos da preparação do orçamento de MOD? 
h) questões sobre Planejamento de despesas –custos indiretos de produção, 
despesas de vendas e administrativas. 
1) Qual deve ser o foco de atenção da administração ao planejar despesas? 
2) Disserte sobre a importância da classificação de custos por centro de 
responsabilidade. 
3) Quais as principais classificações de despesas que devem ser 
incorporadas a um programa de planejamento e controle? 
4) Discuta o problema do rateio de custos em relação: (4.1) ao custeio da 
produção e (4.2) ao controle de custos. 
5) Os custos de promoção de vendas e publicidade normalmente são 
planejados e controlados de maneira mais adequada com base em 
dotações definidas. Explique esta afirmação. 
i) Questões sobre Preparação e utilização de orçamentos variáveis de 
despesas. 
1) Por que são necessários orçamentos variáveis? Explique o principal 
conceito implícito nos orçamentos variáveis . 
2) Faça distinções entre custos controláveis e custos não-controláveis, custos 
fixos, custos variáveis e custos semivariáveis, custos graduados e custos 
curvos. 
3) Há três métodos principais de análise de custos semivariáveis. Indique 
cada um deles e descreva-os em termos genéricos. 
4) Enumere os três métodos de apresentação de orçamentos variáveis e 
explique, em termos genéricos, em que condições cada um deles é 
preferível. 
5) Enumere as três principais aplicações dos orçamentos variáveis e explique-as 
sucintamente. 
j) Questões sobre Planejamento e controle de Investimentos em Imobilizado 
1) Defina e indique a finalidade do plano de investimentos em imobilizado. 
2) Faça distinções entre investimentos importantes e secundários e indique 
por que as distinções são significativas. 
3) Explique o significado do conceito do conceito de valor de investimento e 
relacione-o ao planejamento e controle de despesas de capital 
4) Explique e avalie os métodos “payback”, métodos da taxa média de 
retorno, método de fluxo de caixa descontado, para examinar projetos de 
investimento. 
5) Explique porque a depreciação não é considerada como custo e por que a 
análise se baseia em conceito de fluxo de caixa na aplicação dos métodos 
de fluxo de caixa descontado. 
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...................................... .......................................................................................... 
k) Questões sobre Planejamento e controle de disponibilidades. 
1) Defina o orçamento de disponibilidades e indique a sua finalidade. 
2) Quais os dois métodos principais usados na preparação de projeções de 
fluxos de caixa? Descreva-os sucintamente. 
3) Ao projetar saídas de caixa, as despesas orçadas devem ser “ajustadas”. 
Explique o método geral e a natureza das projeções. 
4) O método do fluxo líquido de caixa envolve o “ajustamento” do lucro líquido 
determinado de acordo com o regime de exercício a um regime de caixa. 
Explique a natureza do ajustamento exigido para cada um dos seguintes 
itens: depreciação, amortização, variação de estoques, variações de contas 
a receber, variações de despesas pagas antecipadamente, e variações de 
despesas a pagar. 
5) Pressupondo a existência de planejamento adequado, o controle contínuo 
da posição de disponibilidades deve basear-se em dois procedimentos, 
identifique e explique cada um deles. 
l) Questões sobre Utilização do plano de resultados e conclusões. 
1) Por que é desejável que as demonstrações financeiras planejadas sejam 
preparadas como parte do plano anual de resultados? 
2) Que significa um teste de índices? Explicar sua utilidade em relação: (2.1) 
à preparação do plano anual de resultados e (2.2) ao planejamento a longo 
prazo. 
3) Esquematize a distribuição do plano anual de resultados em uma situação 
típica. 
4) Disserte sobre as vantagens de duas alternativas em relação à distribuição 
do plano anual de resultados: alternativa 1 – distribuir o plano pelo correio 
interno da empresa. Alternativa 2 – distribuir o plano através da hierarquia 
de comandos juntamente com reuniões. 
5) Por que é essencial para a administração utilizar o plano anual de 
resultados de maneira flexível? 
m) Questões sobre as técnicas de análise do ponto de equilíbrio e sua 
aplicação. 
1) Esquematize as relações entre a preparação de orçamentos e a análise do 
ponto de equilíbrio. 
2) Disserte sobre o conceito básico de análise da relação entre custo, volume 
e lucro. 
3) Enumere e explique as oito hipóteses implícitas na análise do ponto de 
equilíbrio. 
4) Por que a hipótese da variabilidade linear do custo em geral é considerado 
suficientemente válida para fins de análise do ponto de equilíbrio. 
5) Quais as principais aplicações da análise das relações entre custo, volume 
e lucro? 
n) questões sobre Relatório de desempenho para o controle administrativo. 
1) Esquematize e explique sucintamente uma classificação genérica da 
estrutura de relatórios de uma empresa média ou grande. 
2) Quais são os princípios fundamentais ligados aos relatórios de 
desempenho? 
30- 28
Administração e Planejamento Financeiro 
Prof. Ms JAIR ANTONIO FAGUNDES 
www.jair.fema.com.br 
...................................... .......................................................................................... 
3) Faça uma distinção entre relatórios internos para: (3.1) a alta 
administração; (3.2) a administração de nível médio; (3.3) os escalões 
administrativos inferiores. 
4) Explique o que se entende por defasagem entre a preparação e a 
apresentação de relatórios. Por que é um aspecto importante? 
5) Que significa a noção de integração no relatório mensal de desempenho? 
É importante? Por que? 
o) Questões sobre Análise de Variações Orçamentárias. 
1) Explique a relação entre a análise de variações em relação a valores 
orçados e o relatório mensal de desempenho. 
2) Quais são alguns dos enfoques mais importantes que podem ser usados 
para investigar as variações significativas e determinar as suas causas? 
3) Explique as variações de eficiência e da taxa de remuneração de MO. 
4) Defina: (4.1) variação em relação ao valor orçado ou variação de gastos; 
(4.2) variação em termos de capacidade ociosa; e (4.3) variação de 
eficiência. 
5) Por que a análise técnica de variações de acordo com os procedimentos, 
deve ser usada com cuidado? 
p) Questões sobre Planejamento e Controle de Resultados e Sistema Contábil. 
1) Por que o sistema contábil deve estar em harmonia com o programa de 
planejamento e controle de resultado? 
2) Defina custeio direto e indique as suas principais características; 
explicando também as suas relações com o planejamento e controle de 
resultados. 
3) Analise custo-padrão e custos históricos. 
4) Quais são as variações normalmente associadas aos padrões de custos 
indiretos de produção? 
5) Explique a integração de custos-padrão à preparação de orçamentos. 
q) Questões sobre Planejamento e Controle Orçamentário de Empresas Não- 
Industriais. 
1) Há dois aspectos básicos na preparação de orçamentos de lojas de 
departamentos que a distinguem das situações industriais, descreva-as . 
2) Descreva os procedimentos genéricos utilizados na preparação de um 
orçamento de vendas para uma típica loja de departamentos. 
3) Diferencie “markup”inicial e “markup”mantido. 
4) Um artigo que custou R$ 70 será vendido a R$ 100. qual será o seu 
“markup”sobre o preço de venda e sobre o custo? 
5) Por que o problema do controle de despesas é particularmente importante 
em empresas não-industriais? 
BIBLIOGRAFIA 
WELSCH, Glenn Albert. Orçamento Empresarial, Planejamento, e Controle de Lucro. São 
Paulo: Atlas, 1999. 
30- 29
Administração e Planejamento Financeiro 
Prof. Ms JAIR ANTONIO FAGUNDES 
www.jair.fema.com.br 
...................................... .......................................................................................... 
SANVICENTE, Antonio Zoratto & SANTOS, Celso da Costa. Orçamento na 
Administração das Empresas. São Paulo: Atlas, 2ª Edição, 1998. 
FREZATTI, Fábio. Orçamento Empresarial, Planejamento e Controle Gerencial. São 
Paulo: Atlas, 2ª Edição, 2000. 
FIGUEIREDO, Sandra & CAGGIANO, Paulo César. Controladoria: Teoria e Prática. São 
Paulo. Atlas, 2ª Edição, 1997. 
PADOVEZE, Clóvis Luís. Contabilidade Gerencial: um enfoque em Sistema de Informação 
Contábil. São Paulo; Atlas, 2ª Edição 1997. 
SOBANSKI, Jaert J. Prática de Orçamento Empresarial: Um exercício Programado. São 
Paulo: Atlas, 1999. 
30- 30

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  • 1. Administração e Planejamento Financeiro Prof. Ms JAIR ANTONIO FAGUNDES www.jair.fema.com.br ...................................... .......................................................................................... ADMINISTRAÇÃO e PLANEJAMENTO FINANCEIRO DOCENTE: Ms JAIR ANTONIO FAGUNDES DISCENTE: ............................................................................................. 30- 1
  • 2. Administração e Planejamento Financeiro Prof. Ms JAIR ANTONIO FAGUNDES www.jair.fema.com.br ...................................... .......................................................................................... Unidade I – Introdução a Administração Orçamentária 1.1 – Definições Previsão, Planejamento e Orçamento Previsão – Antevisão de fatos futuros mediante premissas técnicas ou intuitivas. Planejamento – Definição de objetivos, estratégias, políticas e diretrizes para gerir fatos futuros previstos. Desdobra-se em planos de ação Orçamento – expressão quantitativa de planos de ação. 1.2 – Níveis de Planejamento: Estratégico, Tático e Operacional Planejamento Estratégico – definição por parte da Assembléia dos donos, dos objetivos que desejam ver alcançados, quanto ao retorno do investimento, não só nos aspectos financeiros, mas também seu posicionamento ético, moral, político-social, mercadológico e de recursos humanos, de forma a expressar claramente a missão que deseja ver cumprida. Planejamento Tático – definição do conjunto de políticas e diretrizes por parte da Direção Executiva, quanto a forma como deverão ser alcançados os objetivos dos proprietários, regiões de atuação, as pessoas responsáveis por cada etapa, o período de tempo necessário e o estudo da viabilidade econômico-financeira do que se pretende atingir. Planejamento Operacional – definição por parte do corpo gerencial das ações de marketing, de produção, de suprimentos de materiais e serviços, de recursos humanos necessários e de captação e aplicação de recursos financeiros, a serem desenvolvidas conforme as políticas e diretrizes traçadas em busca dos objetivos fixados. 1.3 – Tipos de Planejamento: Período e Projeto Planejamento por Período – elaboração de planos de ação dentro de um determinado período de tempo, podendo ser de curto, médio e longo prazo. Geralmente segue a freqüência ou periodicidade que a Entidade divulga sua demonstrações financeiras ou declara seus rendimentos tributáveis. Planejamento por Projeto – tem por finalidade definir para cada plano de ação as etapas que compõem do início até a conclusão do empreendimento planejado. 30- 2
  • 3. Administração e Planejamento Financeiro Prof. Ms JAIR ANTONIO FAGUNDES www.jair.fema.com.br ...................................... .......................................................................................... 1.4 – Objetivos, Características e Vantagens de um Orçamento 1.4.1 – Objetivos a) Demonstrar necessidade de mão-de-obra e formas de recrutamento, seleção, registro, treinamento, avaliação e benefícios sociais para o corpo funcional; b) Determinar volume de compras de matérias-primas e materiais secundários; c) Fixar estoques mínimos e volume de produção em função de venda pretendida; d) Projetar níveis de liquidez, endividamento, lucratividade sobre vendas e rentabilidade sobre investimentos; e) Mensurar volume de investimentos fixos necessários para manutenção do nível atual ou futura expansão de atividades; 1.4.2 – Características a) Engloba todas as atividades da Entidade; b) Estabelece de forma detalhada, relações entre receitas, custos e despesas; c) Predetermina operações a serem realizadas na consecução de um determinado objetivo definido pelos donos. d) Procura analisar possibilidades futuras, mostrando oportunidades e ameaças; e) Materializa em números físicos e financeiros cenários projetados; 1.4.3 - Vantagens a) Introduz o hábito do exame prévio e cuidadoso dos fatores relevantes que envolvem decisões importantes. b) Mantém a Alta Direção da Entidade com atenção adequada aos efeitos eventualmente causados pelo surgimento de novas condições externas; c) A integração dos orçamentos de diversas áreas, força todos os membros da administração a fazerem planos de acordo com os planos de outras unidades da Entidade, aumentando o grau de participação e de envolvimento nos objetivos gerais. d) Obriga administradores a quantificarem e datarem as atividades pelas quais serão responsáveis, em lugar de se limitarem a compromissos com metas ou alvos vagos e imprecisos; e) Possibilita delegação de poderes e de autoridade por parte dos altos administradores para os níveis de gerência abaixo. f) Identifica pontos de eficiência ou ineficiência no desempenho das unidades da Entidade e permite acompanhar em progressos ou retrocessos na execução das atividades diárias. g) Possibilita evitar desperdícios, dando visão global do negócio, mensurando em números situações prioritárias e aspectos relevantes, minimizando subjetivismos e todo tipo de “chutometria”. 30- 3
  • 4. Administração e Planejamento Financeiro Prof. Ms JAIR ANTONIO FAGUNDES www.jair.fema.com.br ...................................... .......................................................................................... 1.5 Distinções Orçamento Público e Orçamento Empresarial Orçamento Público Orçamento Empresarial – Objetiva o equilíbrio orçamentário, aplicando Superavits e cobrindo Deficits; – Define primeiro os gastos a serem efetuados, que podem ser: Despesas Correntes e Despesas de Capital. – Despesas Correntes são todos os gastos necessários para manter em funcionamento a prestação de serviços à população, tais como: Despesas com Pessoal Próprio, Despesas com Materiais, Luz, Gás, Água e Esgoto, Telefonia e Comunicações, Aluguéis, Limpeza e Conservação, Terceirizados, Juros e Encargos da Dívida Pública, Administração e Serviços Gerais. – Despesas de Capital são todos os gastos necessários para formação ou aquisição de um bem ou direito permanente ( investimentos e imobilizados ) e os pagamentos de amortizações de dívidas. – Com base nas Despesas orçadas, estabelecem-se o volume de Receitas a serem obtidas, que podem ser: Receitas Correntes e Receitas de Capital; – Receitas Correntes são os valores arrecadados das Receitas Tributárias ( Impostos e Taxas), de Contribuições Sociais e de Melhorias), Patrimoniais, Agropecuárias, Industriais e de Serviços. – Receitas de Capital são as recebidas em decorrência de operações de crédito ( tomada de recursos), alienação de bens, dividendos e bonificações de estatais, amortização de empréstimos ( retorno de empréstimos efetuados a terceiros) e doações recebidas. - Objetiva estabelecer nível de lucros futuros; - Define primeiro as vendas que pode realizar; - Define a margem operacional bruta, que determina o limite dos custos operacionais. - Custos Operacionais são todos os gastos diretos e indiretos, necessários para produzir e distribuir os produtos e/ou serviços que se pretende vender. - Define a margem operacional líquida, que determina as despesas operacionais. - Despesas Operacionais são todos os gastos com a comercialização e administração do negócio, para dotar a Entidade da infra-estrutura necessária a produzir e distribuir os produtos e serviços vendáveis. - Apura o resultado após a quitação de impostos e avalia a rentabilidade do capital investido. - Retoma o processo continuamente até obter a viabilidade econômico-financeira do negócio, com taxa de retorno adequada ao volume de recursos em risco. 30- 4
  • 5. Administração e Planejamento Financeiro Prof. Ms JAIR ANTONIO FAGUNDES www.jair.fema.com.br ...................................... .......................................................................................... Representação gráfica analítica da composição do Orçamento Público Orçamento Público Despesas Correntes Pessoal Receitas Correntes Tributárias Materiais Serviços Administração Contribuições Serviços Gerais Patrimoniais Juros e Encargos da Dívida Pública Agropecuárias Industriais Despesas de Capital Investimentos Serviços Receitas de Capital Financiamentos Recebidos Imobilizados Alienação de Bens Empréstimos para Terceiros Dividendos e Bonificações Retorno de Empréstimos Amortização de Dívidas Doações Representação gráfica analítica da composição do Orçamento Empresarial Orçamento Empresarial Custos Operacionais Matérias-Primas Receitas Operacionais Vendas de Produtos Materiais Auxiliares Mão-de-Obra Despesas Indiretas de Fabricação Impostos sobre Vendas Despesas Operacionais Administrativas Comerciais Financeiras Tributos sobre Resultado Provisão para Imposto de Renda Provisão para Contribuição Social Vendas de Serviços Lucro Esperado Dividendos Receitas Extra- Operacionais Receitas de Dividendos Reservas Receitas de Aplicações Financeiras Alienação de Bens 30- 5
  • 6. Administração e Planejamento Financeiro Prof. Ms JAIR ANTONIO FAGUNDES www.jair.fema.com.br ...................................... .......................................................................................... Representação Gráfica Sintética das distinções entre Orçamento Público e Orçamento Empresarial Orçamento Público Orçamento Empresarial Despesas Correntes Receitas Correntes Custos Operacionais Receitas Operacionais Despesas Operacionais Tributos sobre Resultado Despesas de Capital Receitas de Capital Lucro Desejado Receitas Extra-Operacionais 1.6 – Tipos de Orçamento a) Orçamento Contínuo – é o orçamento que é refeito a cada término de período de orçamento anterior, pela adição de um mês, trimestre ou ano, a medida que um mês, trimestre ou ano se encerram. Exemplos: Orçamento mensal de fevereiro é refeito ao término do mês substituído pelo orçamento de março e por aí em diante. Orçamento do 1º trimestre será substituído pelo orçamento do 2º trimestre, que será substituído pelo orçamento do 3º trimestre, que será substituído pelo orçamento do 4º trimestre, que será substituído pelo orçamento do 1º trimestre do ano seguinte e assim continuamente sendo elaborado. b) Orçamento Incremental – orçamento baseado na experiência anterior, tomando-se como base dados de períodos passados, ajustados conforme mudanças esperadas em preços, custos e níveis de atividade econômica. c) Orçamento Base Zero (OBZ) – orçamento que ignora experiências anteriores e começa do zero. 30- 6
  • 7. Administração e Planejamento Financeiro Prof. Ms JAIR ANTONIO FAGUNDES www.jair.fema.com.br ...................................... .......................................................................................... d) Orçamento Flexível – também chamado de orçamento variável, ajustado pelas mudanças no volume, baseando-se no conhecimento de como receitas e despesas deverão variar em determinado nível de atividade. e) Orçamento Estático – elaborado com base em um único nível de produção e não é alterado ou ajustado após ter sido estabelecido, mesmo em divergência com o nível de produção real. f) Orçamento Participativo – método orçamentário em que os indivíduos envolvidos participam da fixação do orçamento global. g) Orçamento Autoritário – metodologia orçamentária em que a alta administração impõe o orçamento a todos os gerentes sem a aprovação dos mesmos. h) Orçamento Geral – é o orçamento que consolida e resume as projeções financeiras de todos os planos e orçamentos de todos os departamentos da Entidade. Deverá exprimir, de forma abrangente, os planos operacionais, os investimentos a serem efetuados e a forma de captação e de aplicação de recursos que possibilitem viabilidade financeira de tudo que se objetiva alcançar. i) Orçamento de Caixa – programação de entradas e saídas de recursos monetários. j) Orçamento de Capital – proposta de gastos com bens e direitos permanentes e as suas fontes de recursos. k) Orçamento Operacional – detalhamento de valores das Receitas de Vendas, bem como dos valores de Custos Operacionais, Despesas Operacionais, Tributos e Lucro ou Superávit Esperado pela operação das atividades da Entidade no período. l) Orçamento Kaizen – orçamento que incorpora o conceito de melhoramento contínuo, mediante aprimoramentos futuros, a serem implantados, em vez de simplesmente orçar com base em práticas e métodos atuais. m) Orçamento por Atividade – orçamento elaborados por cada tipo de atividade exercida. 1.7 – Processo Orçamentário A elaboração do orçamento deverá envolver todos os níveis de decisão da organização. Quanto maior a participação, maior a probabilidade de obter-se uma visão mais aproximada das ações futuras necessárias para alcançar os resultados desejados. O processo orçamentário deve seguir um roteiro de procedimentos encadeados, interativos e ordenados da seguinte forma: 1º - Definição de uma carta estratégica emitida pela Alta Direção que sintetiza os objetivos a serem alcançados, definindo as políticas e diretrizes gerais para toda a Entidade, clarificando seus posicionamentos político, social, econômico, financeiro e operacional que nortearão todos os seus Dirigentes, Gerentes, Empregados e demais colaboradores para o cumprimento de sua missão perante Proprietários, Investidores, Financiadores, Governo, Mercado, Clientes, Fornecedores, Concorrentes e demais interessados. 30- 7
  • 8. Administração e Planejamento Financeiro Prof. Ms JAIR ANTONIO FAGUNDES www.jair.fema.com.br ...................................... .......................................................................................... 2º - Com base na Carta Estratégica, caberá ao corpo gerencial elaborar a planificação das políticas e diretrizes específicas de cada departamento ou setor, que se transformarão em unidades orçamentárias, detalhando a forma de agir no futuro ( respondendo a pergunta : como?), os locais onde se desenvolverão os projetos ( respondendo a pergunta: onde?) , o período de tempo que será necessário para cumprir as metas desejadas ( respondendo a pergunta: quando?) , determinando os responsáveis pela execução e cumprimento das tarefas ( respondendo a pergunta: quem?). Nessa etapa é fundamental que os gerentes tenham pleno conhecimento dos cenários de diversos aspectos que possam afetar, no futuro, as atividades da Organização, como o cenário político, o cenário econômico, o cenário social, o cenário legal, o cenário fiscal, o cenário demográfico, o cenário mercadológico, com as novas tecnologias, movimentos dos concorrentes, situação de fornecedores, procurando antever oportunidades e ameaças no transcurso do tempo do período a ser orçado. 3º Após definição de como, onde, quando e quem, como elementos básicos e essenciais para o detalhamento e fechamento de um planejamento, cada unidade orçamentária deverá orçar as quantidades físicas e os valores monetárias que demonstrarão a viabilidade econômico-financeira dos objetivos esperados a serem alcançados com base nas políticas e diretrizes definidas. Nesse estágio utilizar-se de métodos quantitativos para projetar valores no tempo, de forma a materializar numericamente previsões que antevejam fatos futuros que possam vir a envolver a participação da Entidade. 4º Consolidam-se os números físicos e financeiros de todas as unidades orçamentárias para avaliação da viabilidade do planejado. Refaz-se o processo de cada etapa anterior até obter-se o resultado adequado e possível ao desejado pela Alta Direção. 5º Com base no Orçamento Geral consolidado divulgam-se os orçamentos específicos de cada unidade orçamentária aprovados pela Alta Direção e que orientarão os gerentes na execução das tarefas no período orçado, para que toda a Organização possa agir de forma integrada e orientada no mesmo sentido de atingir os objetivos fixados. 6º Todos os níveis gerenciais deverão dispor de mecanismos de controle da execução dos orçamentos, avaliando as aproximações e os afastamentos dos valores orçados, para manutenção ou correção dos rumos e em tempo de fazer ajustamentos necessários que possibilitem atingir o esperado. Exemplo de Carta Estratégica Rocha Pereira Consultoria e Serviços Ltda. Carta Estratégica Missão A missão da Rocha Pereira Consultoria e Serviços Ltda., é tornar-se reconhecida pelo Mercado Brasileiro em geral, como uma empresa de prestação de serviços, de qualidade, flexível, ágil, cobrando preços justos, que remunere adequadamente o capital investido e o esforço despendido, nas atividades de consultoria de negócios e de organização financeira, especializada no atendimento a médias e pequenas empresas e a pessoas físicas, em especial profissionais liberais. Deverá exercer suas operações dentro dos princípios éticos e morais, zelando pelo meio—ambiente, voltada para o aprimoramento de seus serviços e processos, utilizando tecnologias de ponta, estimulando empregados e colaboradores com a participação nos resultados obtidos, reinvestindo parte e distribuindo lucros aos proprietários na proporção de suas realizações financeiras em 30- 8
  • 9. Administração e Planejamento Financeiro Prof. Ms JAIR ANTONIO FAGUNDES www.jair.fema.com.br ...................................... .......................................................................................... disponíveis. Objetivo Principal Orientação de negócios, de planejamento tributário, de organização financeira, execução de serviços de assistência técnica contábil e de assessoria de departamento de pessoal, especializada para Empresas de Pequeno e Médio Porte, Pessoas Físicas e em especial para Profissionais Liberais, tais como: Médicos, Dentistas, Veterinários, Advogados, Engenheiros, Arquitetos e Outros. Serviços para todo o Brasil - Consultoria on-line, via portal próprio na Internet, para Planejamento Tributário, com resumos sintetizados do Imposto de Renda de Pessoas Jurídicas e Físicas, do Imposto de Renda Retido na Fonte, do PIS, da COFINS e da Contribuição Social, visando redução de carga tributária, estritamente dentro dos princípios legais. - Consultoria Trabalhista on-line, via portal próprio na Internet, mediante orientação através de resumos sintetizados da legislação e dos principais procedimentos sobre Encargos Sociais e Encargos Trabalhistas incidentes sobre remunerações de Assalariados, Empregadas(os) Domésticas(os), Estagiários, Autônomos, Diretores e Sócios. Serviços apenas no Grande Rio (Rio de Janeiro e Baixada Fluminense) - Serviços informatizados de registros contábeis e fiscais, com apresentação mensal de Balancete de Verificação e demais demonstrativos de controle gerencial e tributário, e apresentação anual de Balanço Patrimonial e de Declaração de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica. - Serviços de orientações no preenchimento e entrega de Declaração de Ajuste Anual de Imposto de Renda Pessoa Física e para recolhimentos de Carnê-Leão, Ganhos de Capital e de Renda Variável. - Legalizações de aberturas e alterações contratuais, certidões negativas e serviços de despachante. - Assessoria de Departamento de Pessoal para registro e pagamento de assalariados, empregados domésticos, empregados rurais e autônomos. -Consultoria de Organização Financeira completa, para elaboração de Fluxo de Caixa (Cash-Flow), de Controles de Faturamento, de Contas a Receber, de Contas a Pagar e de Tesouraria. - Auditoria de Controles Operacionais e Financeiros, com emissão de Relatórios e Pareceres. - Perícia Contábil, Judicial e Administrativa. - Arbitragens de Negócios, com avaliações patrimonial, financeira e econômica, para negociações e acordos. 1.8 – Controle Orçamentário Controlar é essencialmente acompanhar a execução de atividades da maneira mais rápida possível, e comparar o desempenho efetivo com o planejado. O Controle Orçamentário vai além disso, por que deverá avaliar, analiticamente para cada unidade orçamentária e sinteticamente sobre o todo da Organização, as diferenças encontradas, verificar a relevâncias das distorções, localizar as causas e gerar informações precisas e atualizadas para dar alternativas de tomadas de decisões pelos diversos níveis gerenciais e de Alta Direção. Em resumo, controle orçamentário é um sistema de feedback ao Planejamento, que possibilita comparar desempenho com objetivos almejados. 30- 9
  • 10. Administração e Planejamento Financeiro Prof. Ms JAIR ANTONIO FAGUNDES www.jair.fema.com.br ...................................... .......................................................................................... Observe o exemplo a seguir, de um controle orçamentário de uma Projeção de Resultados que é um Orçamento Sintético de Vendas, Custos, Despesas, Tributos e Lucro Esperado. Controle Orçamentário da Projeção de Resultados - Empresa X - Mês de xxxxxxxx de 20xx Previsto Executado Diferenças R$ % R$ % R$ % Discriminação Receitas de Vendas 500.000,00 100,00% 538.526,55 100,00% 38.526,55 7,71% (-) Impostos sobre Vendas (115.000,00) (23,00%) (133.877,70) (24,86%) 18.877,70 16,42% = Receita Operacional Líquida 385.000,00 77,00% 404.648,85 75,14% 19.648,85 5,10% (-) Custos Operacionais (154.000,00) (30,80%) (187.191,83) (34,76%) 33.191,83 21,55% = Margem Operacional Bruta 231.000,00 46,20% 217.457,02 40,38% (13.542,98) (5,86%) (-) Despesas Operacionais (75.000,00) (15,00%) (68.123,61) (12,65%) (6.876,39) (9,17%) = Resultado antes de I.de Renda 156.000,00 31,20% 149.333,41 27,73% (6.666,59) (4,27%) (-) I.Renda e Contribuição Social (53.040,00) (10,61%) (47.592,56) (8,84%) (5.447,44) (10,27%) = Resultado Líquido Final 102.960,00 20,59% 101.740,85 18,89% (1.219,15) (1,18%) Avaliação do Aprendizado 1 – Enumere os conceitos da segunda coluna conforme a ordenação numérica das nomenclaturas da primeira coluna: 1.Previsão ( ) Despesas Indiretas de Fabricação 2.Planejamento ( ) Dividendos 3. Orçamento ( ) Receitas de Aplicações Financeiras 4. Planejamento Estratégico ( ) Orçamento incorporando aprimoramentos futuros 5. Planejamento Tático ( ) O Orçamento materializa os cenários em números 6. Planejamento Operacional ( ) Expressão quantitativa de planos de ação 7. Planejamento por projeto ( ) Receitas Tributárias 8. Objetivo de Orçamento ( ) Gastos para aquisição de bens e direitos permanentes 9. Característica de Orçamento ( ) Antevisão de fatos futuros 10. Vantagem de Orçamento ( ) Feedback do planejado 11. Orçamento Público ( ) Etapa em que é divulgada a Carta Estratégica 12. Orçamento Empresarial ( ) Orçamento que ignora experiências anteriores 13. Receitas Correntes ( ) Proposta de gastos com bens e direitos permanentes 14. Receitas de Capital ( ) Provisão para Contribuição Social 30- 10
  • 11. Administração e Planejamento Financeiro Prof. Ms JAIR ANTONIO FAGUNDES www.jair.fema.com.br ...................................... .......................................................................................... 15. Despesas Correntes ( ) Definição do conjunto de políticas e diretrizes 16. Despesas de Capital ( ) Orçamento que visa o equilíbrio. 17. Receitas Operacionais ( ) Orçamento baseado na experiência anterior 18. Receitas Extra-Operacionais ( ) Definição de objetivos, políticas e diretrizes 19. Custos Operacionais ( ) Definição dos objetivos dos donos 20. Despesas Operacionais ( ) Detalhamento das Receitas de Vendas. 21. Tributos sobre Resultado ( ) Documento divulgado pela Alta Direção 22. Lucro Esperado ( ) Definições de ações de marketing, produção e etc... 23. Orçamento Incremental ( ) Determinar volume de compras de matérias-primas 24. Orçamento Base Zero ( ) Define do início ao fim, etapas de cada plano de ação 25. Orçamento de Capital ( ) Tomada de recursos por operações de crédito 26. Orçamento Operacional ( ) Venda de Serviços 27. Orçamento Kaizen ( ) Define primeiro as vendas que pode realizar 28. Processo Orçamentário ( ) Gastos com a administração do Negócio 29. Carta estratégica ( ) Gastos para manter funcionando o atendimento. 30. Controle Orçamentário ( ) Possibilita evitar desperdícios 2 – Com base na Planilha de Controle Orçamentário apresentada, resuma em breves palavras, sua avaliação sobre os principais aspectos nos quais o desempenho na execução é relevantemente divergente do esperado. 30- 11
  • 12. Administração e Planejamento Financeiro Prof. Ms JAIR ANTONIO FAGUNDES www.jair.fema.com.br ...................................... .......................................................................................... Unidade II – Orçamento Empresarial Conceito: Orçamento Empresarial é a expressão quantitativa dos planos de ação de uma Entidade visando a obtenção de resultados na exploração de uma atividade econômica de venda de bens e/ou serviços. 2.1 – Previsões e Planejamentos Empresariais Previsão Empresarial é a antevisão de fatos futuros que poderão influenciar os resultados da Entidade, no período a ser orçado, seus efeitos nos campos político, social, meio ambiente, macroeconômico, mercadológico, operacional e financeiro. Planejamento Empresarial é a definição pela Administração Superior da Entidade, dos objetivos, estratégias, metas, políticas e diretrizes que nortearão as ações de todos os dirigentes, empregados e demais colaboradores durante o período orçado, de forma a integrar os esforços e recursos de todos para obtenção dos resultados desejados pelos proprietários. Base de dados do desempenho Expectativas dos interesses internos Expectativas dos interesses externos Fonte: Figura desenvolvida por George A. Steiner ( 1979) 30- 12 Avaliação prévia: Riscos, Forças, Oportunidades , Ameaças Missão, objetivos, estratégias, metas, políticas e Planos de curto, médio e longo prazo Orçamento Empresarial Controle Orçamentário Sistema de Informações Gerenciais Realizado
  • 13. Administração e Planejamento Financeiro Prof. Ms JAIR ANTONIO FAGUNDES www.jair.fema.com.br ...................................... .......................................................................................... Elementos da Visão Estratégica do Negócio Fonte: Figura desenvolvida por Fábio Frezatti ( 2000) Negócio da Organização Missão – é a primeira diretriz estratégica, que define o que se espera da Entidade, delimitando expectativas de longo prazo e orientando as operações. Tem como característica fundamental expressar o desejo do proprietário imposto para cumprimento por todos em seu âmbito interno. Deve ser simples, clara, concisa e não deve ser alterada com freqüência. Basicamente responde às seguintes perguntas: · Que atividades serão exercidas? · Que tipo de produto/ serviço oferece ao Mercado? · Em que Mercado pretende atuar? · Qual o perfil do cliente que deseja atender? · Que retorno deseja como proprietário ? Objetivos de curto, médio e longo prazo – definição dos períodos em que devem ser alcançados os objetivos definidos pelos proprietários. Têm como características: 30- 13 Missão Objetivos de curto, médio e longo prazo Estratégias Análise do Ambiente Externo Análise do Ambiente Interno Filosofia Empresarial
  • 14. Administração e Planejamento Financeiro Prof. Ms JAIR ANTONIO FAGUNDES www.jair.fema.com.br ...................................... .......................................................................................... · Serem negociados entre proprietários e executivos; · Terem uma delimitação temporal para cada período, definindo o que seja curto, médio e longo prazo; · Dividem-se em: · Atributos – é o elemento escolhido para medir desempenho. Exemplos: retorno sobre investimento, geração de caixa, distribuição de lucro e etc.; · Padrão – é a escala com que se mede o atributo. Exemplos: retorno médio sobre investimento; geração mensal de caixa, distribuição trimestral de lucro e etc.; · Meta – é o valor específico que se deseja medir. Exemplos: retorno médio de investimento de 15% a.a., geração mensal de caixa de R$ 1.000.000,00, distribuição trimestral de 30% do lucro e etc. Análise do ambiente externo – é a maneira pela qual a organização avalia no ambiente externo identificando oportunidades que pode conquistar e ameaças que deve enfrentar. Baseia-se em cenários, em previsões, em projeções e visões empresariais para definir o espaços existentes ocupados, espaços existentes vazios e novos espaços a ocupar, para definição de um posicionamento estratégico. Deve-se considerar então: · Cenário Político – o quanto pode afetar os negócios, de forma favorável ou desfavorável. · Cenário Econômico – os ciclos previstos para crescimento ou para recessão no setor específico que a Entidade está inserida. · Cenário social – tendências esperadas, quanto a participação das mulheres, dos idosos, ascendência de classes antes excluídas, impactos sobre os negócios de movimentos sociais. Avaliar o peso do crescimento demográfico na composição da pirâmide social. · Cenário legal – existência de perspectivas de mudanças nas leis e normas de direito que possam afetar a Entidade. · Cenário fiscal – alteração na tributação que possam influenciar no resultados finais para retorno dos investimentos. · Tecnologia – mudanças tecnológicas que possam trazer oportunidades ou possam tornar obsoletos os produtos e serviços atuais. · Concorrência – movimentos dos concorrentes que possam tornar a organização vulnerável. · Ecologia – movimentos ecológicos que possam provocar aumentos ou reduções na rentabilidade. · Fornecedores – como serão afetados pelos cenários estudados. Análise do ambiente interno – avaliação dos pontos fortes e pontos fracos da organização na situação atual e frente aos cenários apontados no ambiente externo. Definir as formas de preservação dos pontos fortes e eliminação de pontos fracos. Estratégias – Definição de ações a serem implementadas no futuro de forma a obter o máximo proveito das oportunidades e dos pontos fortes da organização e minimizar os efeitos de seus pontos fracos além de proteger-se das ameaças que possam tornar a Entidade vulnerável às suas conseqüências. Segundo Mintzberg (2000), as estratégias podem ser classificadas em 10 escolas: · Escola do Design – formulação de estratégias como um processo de concepção; 30- 14
  • 15. Administração e Planejamento Financeiro Prof. Ms JAIR ANTONIO FAGUNDES www.jair.fema.com.br ...................................... .......................................................................................... · Escola do Planejamento – formulação de estratégias como um processo formal; · Escola do Posicionamento – formulação de estratégias como um processo analítico; · Escola Empreendedora – formulação de estratégias como um processo visionário; · Escola Cognitiva - formulação de estratégias como um processo mental; · Escola do Aprendizado - formulação de estratégias como um processo emergente; · Escola do Poder - formulação de estratégias como um processo de negociação; · Escola Cultural - formulação de estratégias como um processo coletivo; · Escola Ambiental - formulação de estratégias como um processo reativo; · Escola de Configuração - formulação de estratégias como um processo de transformação; Posicionamento Estratégico – Modelo das 5 forças – (Porter, 1980) Determinantes da Rivalidade entre Empresas · Crescimento econômico lento · Altos Custos fixos ou de armazenamento · Excesso de capacidade ociosa · Pouca diferenciação entre os produtos concorrentes · Falta de identidade da marca · Alterações de custo · Concentração regional ou · Complexidade informacional · Diversidade de concorrentes · Barreiras à saída 30- 15 Posicionamento Estratégico Modelo das 5 Forças ( Porter, 1980) Ameaças de Entrantes Potenciais Poder de Barganha Rivalidade entre Empresas Poder de Barganha de Fornecedores de Clientes Ameaças de Produtos Substitutos
  • 16. Administração e Planejamento Financeiro Prof. Ms JAIR ANTONIO FAGUNDES www.jair.fema.com.br ...................................... .......................................................................................... Determinantes de ameaças de Novos Entrantes · Inexistência de barreiras à entrada · Economias de escala · Acesso a canais de distribuição · Política Governamental Determinantes de ameaças de Produtos Substitutos · Vantagens tecnológicas · Downsizing · Upgrade Determinantes do poder de barganha de Fornecedores · Fornecedores mais concentrados que compradores · Inexistência de produtos substitutos · Produto do fornecedor é importante para o comprador · Comprador não é importante para o fornecedor Determinantes do poder de barganha dos Clientes · Clientes que compram em grande volume · Produtos padronizados ou facilmente substituídos · Pequenos custos de mudança para outro produto ou concorrente · Baixa lucratividade dos clientes · Clientes concentrados ou integrados com intercâmbio de informações Estratégias Genéricas de Porter ( abordagens para enfrentar as cinco forças competitivas básicas) · Liderança em Custo ·Estratégia que visa tornar a Empresa conhecida pelo baixo preço de venda. ·Precisa ter baixo custo de produção, através de: 30- 16
  • 17. Administração e Planejamento Financeiro Prof. Ms JAIR ANTONIO FAGUNDES www.jair.fema.com.br ...................................... .......................................................................................... · Maciços investimentos em instalações e equipamentos industriais que possibilitem uso de produção em grande escala, com grandes volumes para cada tipo de produto. ( Economia de escala); · Ganhos na experiência, na repetibilidade eficiente de processos, na monitoração cuidadosa de custos variáveis e fixos, em constante downsizing, reduções de quadro, e permanente gerenciamento de qualidade total; · Diferenciação · Estratégia com base na imagem, na marca e na lealdade do cliente , mediante desenvolvimento de produtos e/ ou serviços únicos, com alta qualidade, melhor desempenho ou características de exclusividade. · O Cliente precisa identificar essas características, de forma clara e entendê-las como vantajosas para si, dispondo-se a pagar um preço maior para obtê-las. · Custo é importante, mas não é o aspecto principal. · Enfoque · Estratégia que procura atender segmentos de mercado, estreitos. · Tende a focalizar determinados tipos de clientes, linhas de produtos ou mercados geográficos. · Pode ser foco na liderança de custo para determinado Mercado que deseja dominar. · Pode ser foco na diferenciação pela qual as ofertas são diferenciadas para o Mercado almejado. 30- 17
  • 18. Administração e Planejamento Financeiro Prof. Ms JAIR ANTONIO FAGUNDES www.jair.fema.com.br ...................................... .......................................................................................... Fluxograma de Elaboração de um Orçamento Empresarial (adaptado do original de Glenn A. Welsch, 1983) Plano Amplo de Operações Objetivos Gerais Objetivos Específicos Estratégias Políticas e Diretrizes Plano de resultados a médio e longo prazo · Projeção de Receitas, Custos e Despesas de médio e longo prazo; · Detalhamento de investimentos permanentes; · Fluxos de Captações e Aplicações de médio e longo prazo; · Políticas e Diretrizes; Plano Anual ( Plano de resultados de curto prazo) · Plano Operacional · Orçamento de Vendas · Orçamento de Produção · Orçamento Administrativo · Plano de Investimentos Anuais · Orçamento de Investimentos Permanentes · Orçamento de Imobilizações Permanentes · Orçamento de Gastos Pré-Operacionais · Plano Financeiro · Orçamento de Entradas de Recursos · Orçamento de Saídas de Recursos Projeção das Demonstrações Financeiras · Projeção da Demonstração de Resultados · Orçamentos do Plano Operacional 30- 18
  • 19. Administração e Planejamento Financeiro Prof. Ms JAIR ANTONIO FAGUNDES www.jair.fema.com.br ...................................... .......................................................................................... · Projeção do Balanço Patrimonial · Orçamentos do Plano Financeiro · Orçamentos de Contas a Receber · Orçamentos de Estoques · Orçamentos do Plano de Investimentos Anuais; · Orçamentos de Contas a Pagar · Orçamentos de Subscrição e Integralização de Capital Detalhamento de etapas para elaboração de um Orçamento Empresarial (adaptado do original de Glenn A. Welsch, 1983) 1 – Plano Amplo de Operações da Empresa, detalhando: · Objetivos gerais da Empresa, definidos em sua Missão; · Objetivos específicos de curto, médio e longo prazo; · Estratégias: ações a serem implementadas no futuro; · Políticas e Diretrizes: formas de agir para cada área específica: · Políticas e Diretrizes para Marketing e Vendas; · Políticas e Diretrizes para Produção; · Políticas e Diretrizes de Estocagem; · Políticas e Diretrizes de Manutenção; · Políticas e Diretrizes de Recursos Humanos; · Políticas e Diretrizes de Compras; · Políticas e Diretrizes Financeiras; · Políticas e Diretrizes de Informática; · Políticas e Diretrizes de Planejamento e Controle; 2 – Plano de Resultados a Médio e Longo Prazo · Projeção de Receitas, Custos e Despesas de longo prazo; 30- 19
  • 20. Administração e Planejamento Financeiro Prof. Ms JAIR ANTONIO FAGUNDES www.jair.fema.com.br ...................................... .......................................................................................... · Detalhamento de investimentos em projetos de Ativo Permanente; · Fluxos de Caixa e financiamentos; · Necessidades de recursos humanos; 3 - Plano de Resultados a Curto Prazo ( Plano Anual de Resultados) 3.1 - Plano Operacional · Plano de Vendas · Projeção de Vendas por quantidades ( Orçamento Físico de Vendas) e Projeção de Vendas em Moeda Corrente ( Orçamento de Vendas): · Projeção de Vendas por região; · Projeção de Vendas por produto; · Projeção de Vendas por período; · Orçamento de despesas com vendas ( comissões, impostos, publicidade, propaganda, descontos, inadimplências, devoluções e etc...) · Plano de Produção · Projeção de Produção por quantidades (Orçamento Físico de Produção) e Projeção de Produção em Moeda Corrente( Orçamento de Produção) composto de: · Demonstrativo de Estoques; · Orçamento de Matérias-Primas; · Orçamento de Mão-de-Obra Direta; · Orçamento de Custos Indiretos de Fabricação; · Orçamento de Produtos em Processo; · Orçamento de Produtos Acabados; · Plano Administrativo · Orçamento de Despesas Administrativas ( incluindo Pessoal, Materiais Administrativos, Serviços de Terceiros e Gastos Gerais de cada setor) · Orçamento de Despesas por Departamento Administrativo; · Orçamento do Departamento de Recursos Humanos; · Orçamento do Departamento de Suprimentos, Materiais e Compras; · Orçamento do Departamento de Informática · Orçamento do Departamento de Finanças; · Orçamento do Departamento de Planejamento e Controle; · Orçamento do Departamento de Serviços Gerais e Manutenção; · Orçamento das Gerências Administrativas; · Orçamento das Supervisorias Administrativas e de Apoio; 30- 20
  • 21. Administração e Planejamento Financeiro Prof. Ms JAIR ANTONIO FAGUNDES www.jair.fema.com.br ...................................... .......................................................................................... · Orçamento das Unidades Administrativas e de Apoio; 3.2 – Plano de Investimentos Anuais · Plano de Investimentos Financeiros · Orçamento de Aquisições de Participações Societárias; · Plano de Imobilizações Permanentes · Orçamento de Aquisições de Terrenos; · Orçamento de Aquisições de Edifícios, Lojas, Salas; · Orçamento de Construções em Imóveis Próprios; · Orçamento de Benfeitorias em Imóveis de Terceiros; · Orçamento de Instalações Industriais; · Orçamento de Instalações Comerciais; · Orçamento de Instalações Administrativas; · Orçamento de Móveis e Utensílios; · Orçamento de Máquinas e Equipamentos de Produção; · Orçamento de Hardware; · Orçamento de Aquisição de Licenças de Uso de Softwares; · Orçamento de Aquisições de Veículos; · Orçamento de Aquisições e Licenciamentos de Marcas e Patentes; · Plano de Gastos Pré-Operacionais 30- 21
  • 22. Administração e Planejamento Financeiro Prof. Ms JAIR ANTONIO FAGUNDES www.jair.fema.com.br ...................................... .......................................................................................... · Orçamento de Gastos em Projetos de Pesquisa e Desenvolvimento; · Orçamento de Gastos em Projetos de Mudanças Operacionais; 3.3 – Plano Financeiro · Projeção de Entradas de Recursos Financeiros ( Captações): · Orçamento de Contas a Receber de Vendas a Prazo; · Orçamento de Recebimentos Extra-Operacionais; · Orçamento de Dividendos de Participações Societárias; · Orçamento de Venda de Resíduos e Sucatas; · Orçamento de Receitas Financeiras · Orçamento de Juros Obtidos; · Orçamento de Rendimentos de Aplicações Financeiras; · Projeção de Saídas de Recursos Financeiros ( Aplicações): · Orçamento de Encargos Trabalhistas a Pagar: ·Orçamento de Salários e Ordenados a Pagar; ·Orçamento de Provisão de Férias a Pagar; ·Orçamento de Provisão de 13º Salário a Pagar; ·Orçamento de Provisão de Indenizações Trabalhistas a Pagar; · Orçamento de Contas a Pagar a Fornecedores: · Orçamento de Contas a Pagar a Fornecedores de Matérias-Primas; · Orçamento de Contas a Pagar a Fornecedores de Materiais Auxiliares; · Orçamento de Contas a Pagar a Fornecedores de Materiais de Consumo; · Orçamento de Contas a Pagar a Fornecedores de Imobilizações Permanentes; · Orçamento de Contas a Pagar a Fornecedores de Mão-de-Obra Direta ou Indireta Terceirizada; · Orçamento de Contas a Pagar a Fornecedores de Serviços Administrativos Terceirizados; · Orçamento de Contas a Pagar a Fornecedores Concessionários de Serviços Públicos; · Orçamento de Tributos a recolher · Orçamento de IPI a recolher; · Orçamento de ICMS a recolher; · Orçamento de ISS a recolher; · Orçamento de PIS a recolher; · Orçamento de COFINS a recolher; · Orçamento de Imposto de Renda – Pessoa Jurídica a recolher; · Orçamento de Contribuição Social a recolher; · Orçamento de INSS a recolher; · Orçamento de FGTS a recolher; · Orçamento de IPTU a recolher; · Orçamento de CPMF a recolher; · Orçamento de Empréstimos e Financiamentos a Pagar 30- 22
  • 23. Administração e Planejamento Financeiro Prof. Ms JAIR ANTONIO FAGUNDES www.jair.fema.com.br ...................................... .......................................................................................... · Orçamento de Juros sobre Empréstimos e Financiamentos a Vencer; · Orçamento de Amortizações de Empréstimos e Financiamentos a Vencer; · Orçamento de Prontos Pagamentos · Orçamento de Fundos Fixos e/ ou Orçamento de Caixa Pequeno 3.4 – Projeções das Demonstrações Financeiras · Projeção da Demonstração de Resultados do Exercício · Projeção das Receitas Operacionais; · Projeção das Deduções sobre Receitas Operacionais; · Projeção dos Custos Operacionais; · Projeção das Despesas Operacionais; · Projeção das Receitas Extra-Operacionais; · Projeção das Despesas Extra-Operacionais; · Projeção de Tributos sobre Resultados; · Projeção de Dividendos; · Projeção do Balanço Patrimonial · Projeção do Ativo Circulante: · Orçamento de Disponibilidades ( Fluxo Financeiro - Cash-Flow); · Orçamento de Contas a Receber; · Orçamento de Estoques; · Projeção do Realizável de Longo Prazo; · Projeção do Ativo Permanente: · Orçamento de Investimentos Permanentes; · Orçamento de Imobilizações Permanentes; · Orçamento de Gastos Pré-Operacionais; · Projeção do Passivo Circulante: ·Orçamento de Encargos Trabalhistas a Pagar; · Orçamento de Fornecedores a Pagar; · Orçamento de Tributos a Recolher; · Orçamento de Empréstimos e Financiamentos a Pagar; · Projeção do Exigível de Longo Prazo; · Projeção do Patrimônio Líquido: · Orçamento de Subscrições e Integralizações do Capital Social; · Orçamento de Resultados do Período ( Projeção da Demonstração de Resultados); · Orçamento de Constituição de Reservas de Lucros; 30- 23
  • 24. Administração e Planejamento Financeiro Prof. Ms JAIR ANTONIO FAGUNDES www.jair.fema.com.br ...................................... .......................................................................................... Avaliação do Aprendizado 1 – Enumere os conceitos da segunda coluna conforme a ordenação numérica das nomenclaturas da primeira coluna: 1. Planejamento Empresarial ( ) Escola Empreendedora 2. Missão ( ) Cenários 3. Objetivos ( ) Economia de escala 4. Análise ambiente externo ( ) Definição dada pela Administração Superior. 5 . Análise ambiente interno ( ) Custo é importante, mas não é o aspecto principal. 6. Estratégias ( ) Rivalidade entre Empresas. 7. Força Competitiva ( ) Segmentação de mercado. 8. Liderança em Custo ( ) Atributos, Padrão e Meta. 9. Diferenciação ( ) Primeira diretriz estratégica. 10. Enfoque ( ) Pontos fortes e pontos fracos. 2 – Complete as frases com as palavras mais apropriadas ao texto ( 0,15 pt para cada acerto – totalizando 1,5 pt.): objetivos; ambiente interno; receitas; planejamento; estratégias; ambiente externo; público; despesas; previsão; empresarial; O orçamento ..........................se diferencia do orçamento.......................por que fixa primeiro as ......................................orçamentárias e depois estima as ....................................... orçamentárias. O orçamento empresarial é precedido pela ............................empresarial e pelo ........................empresarial, definindo primeiramente os..........................,as ......................., metas, políticas e diretrizes que nortearão as ações de todos durante o período orçado. Nesse ponto, é preciso ter uma visão estratégica do negócio que se compõe dos seguintes elementos: Missão, objetivos de curto, médio e longo prazo, análise do .........................................................., análise do ...................................................e fixação de estratégias. 3) Com o mínimo de palavras sintetize o significado do conceito descrito na coluna da esquerda: 1. É o elemento escolhido para medir desempenho; 2. Estratégia que visa tornar a Empresa conhecida pelo baixo preço de venda; 3. Definição dada pela Administração Superior da Entidade; 4. Ciclos previstos para crescimento ou para recessão no setor específico que a Entidade está inserida; 5. Tem como característica fundamental expressar o desejo do proprietário. 6. Estratégia onde o custo é importante, mas não é o aspecto principal; 7. Rivalidade entre Empresas,Barganha de Fornecedores,Barganha de Clientes,Ameaça de Entrantes e Ameaça de Substitutos; 8. Pequenos custos de mudança para outro produto ou concorrente; 9. Tendências esperadas, quanto à participação de mulheres, idosos e demais categorias de excluídos; 30- 24
  • 25. Administração e Planejamento Financeiro Prof. Ms JAIR ANTONIO FAGUNDES www.jair.fema.com.br ...................................... .......................................................................................... 10. Inexistência de produtos substitutos; Questões de Pesquisa Estas questões deverão ser respondidas por todos os grupos, devendo ser entregue uma cópia ao professor, para fins de avaliação. a) Questões sobre Planejamento e controle de resultados e o processo de administração 1) Defina em termos amplos os dois seguintes termos: (1.1) Administração; e (1.2) Processo de Administração. 2) Por que todos os tipos de atividades empresariais (privadas ou não) possuem essencialmente os mesmos problemas de planejamento e controle? 3) Defina em termos amplos o planejamento e controle de resultados. 4) Explique a essência da comunicação no processo administrativo. Por que é particularmente importante? 5) Comente a seguinte afirmação: “Uma administração sem direção definida é uma administração ineficiente”. b) questões sobre Princípios fundamentais do planejamento e controle de resultados. 1) Tem sido afirmado que técnicas, modelos matemáticos e métodos de simulação não podem substituir administradores competentes. Em vista dessa afirmação, explique o papel desses instrumentos no processo de administração. 2) Faça distinções entre o mecanismo, as técnicas e os princípios de planejamento e controle de resultados. Explique por que essas distinções são importantes. 3) Discuta a seguinte afirmação no contexto do planejamento de resultados: “Os objetivos devem representar metas que possam ser alcançadas e ao mesmo tempo constituam desafios para os individuos.” 4) Em termos gerais, explique como o planejamento e o controle de resultados ajudam a administração a avaliar alternativas. 5) Indique os principais passos a serem dados por uma empresa que deseja estabelecer bases sólidas para a utilização de um programa de planejamento e controle de resultados. c) Questões sobre Descrição de um programa amplo de planejamento e controle de resultados 1) Qual a finalidade de definir os objetivos específicos de uma empresa e de que modo devem estar relacionados a uma definição de objetivos gerais? 2) Estabeleça uma distinção entre: objetivos X estratégias; premissas X planejamento. 30- 25
  • 26. Administração e Planejamento Financeiro Prof. Ms JAIR ANTONIO FAGUNDES www.jair.fema.com.br ...................................... .......................................................................................... 3) Explique as implicações da afirmação: “Ao se usarem relatórios de desempenho é importante distinguir entre causa e efeito.” 4) Qual deve ser o papel do comitê executivo no programa de planejamento e controle de resultados? 5) Distinga entre os dois aspectos do planejamento: (5.1) o plano substantivo e (5.2) plano financeiro. d) Questões sobre Planejamento e controle de vendas. 1) Explique dois fatores cruciais geralmente encontrados em empresas que atingem um alto grau de realismo no planejamento de vendas. 2) Defina o plano de vendas e indique sua importância para o programa orçamentário geral. 3) Faça uma distinção entre previsão e plano de vendas e, explique o por que é importante fazer uma distinção entre previsão e plano de vendas. 4) Disserte sobre as etapas na preparação de um plano de vendas. 5) Indique e comente os principais aspectos do controle das atividades refletidos num plano de vendas. e) Questões sobre Planejamento da Produção: estoques de produtos acabados e produtos em elaboração. 1) Defina o orçamento de produção e explique por que é uma etapa necessária da elaboração do plano de resultados. 2) Qual a relação entre estoques de produtos em elaboração e produtos acabados e o plano de produção? 3) Que significa a expressão “política de estoques”? Quais os principais problemas do estabelecimento de políticas de estoques realistas, no que se refere aos seus efeitos sobre o plano de produção? 4) Disserte sobre a relação entre o orçamento de produção e a disponibilidade de matérias-primas e mão-de-obra. 5) Indique os aspectos de planejamento, coordenação e controle do plano de produção. f) Questões sobre Planejamento e controle de utilização e das compras de matérias-primas. 1) Quais os principais orçamentos normalmente exigidos pelo planejamento de matérias-primas? Explique sucintamente cada um deles. 2) Faça distinções entre matérias-primas diretas, e materiais indiretos. De que modo esta classificação afeta o planejamento e controle de resultados. 3) Quais são os principais métodos utilizados para determinar as taxas de consumo de matérias-primas? 4) Explique os conceitos de lote econômico de compra e ponto de encomenda. 5) Há duas tarefas básicas no controle de matérias-primas. Indique-as e explique a abordagem do planejamento e controle de resultados para a sua execução. g) questões sobre Planejamento e controle de custo de mão-de-obra. 1) Defina o orçamento de mão-de-obra direta e situe-o no contexto do plano anual de resultados. 30- 26
  • 27. Administração e Planejamento Financeiro Prof. Ms JAIR ANTONIO FAGUNDES www.jair.fema.com.br ...................................... .......................................................................................... 2) Em geral, como deve ser estabelecido o número de horas de mão-de-obra e, as taxas médias estimadas de MOD? 3) De que modo a preparação do orçamento de MOD contribui para o planejamento administrativo? 4) Quais são as abordagens básicas que podem ser usadas para controlar a MOD? 5) Quais os principais objetivos da preparação do orçamento de MOD? h) questões sobre Planejamento de despesas –custos indiretos de produção, despesas de vendas e administrativas. 1) Qual deve ser o foco de atenção da administração ao planejar despesas? 2) Disserte sobre a importância da classificação de custos por centro de responsabilidade. 3) Quais as principais classificações de despesas que devem ser incorporadas a um programa de planejamento e controle? 4) Discuta o problema do rateio de custos em relação: (4.1) ao custeio da produção e (4.2) ao controle de custos. 5) Os custos de promoção de vendas e publicidade normalmente são planejados e controlados de maneira mais adequada com base em dotações definidas. Explique esta afirmação. i) Questões sobre Preparação e utilização de orçamentos variáveis de despesas. 1) Por que são necessários orçamentos variáveis? Explique o principal conceito implícito nos orçamentos variáveis . 2) Faça distinções entre custos controláveis e custos não-controláveis, custos fixos, custos variáveis e custos semivariáveis, custos graduados e custos curvos. 3) Há três métodos principais de análise de custos semivariáveis. Indique cada um deles e descreva-os em termos genéricos. 4) Enumere os três métodos de apresentação de orçamentos variáveis e explique, em termos genéricos, em que condições cada um deles é preferível. 5) Enumere as três principais aplicações dos orçamentos variáveis e explique-as sucintamente. j) Questões sobre Planejamento e controle de Investimentos em Imobilizado 1) Defina e indique a finalidade do plano de investimentos em imobilizado. 2) Faça distinções entre investimentos importantes e secundários e indique por que as distinções são significativas. 3) Explique o significado do conceito do conceito de valor de investimento e relacione-o ao planejamento e controle de despesas de capital 4) Explique e avalie os métodos “payback”, métodos da taxa média de retorno, método de fluxo de caixa descontado, para examinar projetos de investimento. 5) Explique porque a depreciação não é considerada como custo e por que a análise se baseia em conceito de fluxo de caixa na aplicação dos métodos de fluxo de caixa descontado. 30- 27
  • 28. Administração e Planejamento Financeiro Prof. Ms JAIR ANTONIO FAGUNDES www.jair.fema.com.br ...................................... .......................................................................................... k) Questões sobre Planejamento e controle de disponibilidades. 1) Defina o orçamento de disponibilidades e indique a sua finalidade. 2) Quais os dois métodos principais usados na preparação de projeções de fluxos de caixa? Descreva-os sucintamente. 3) Ao projetar saídas de caixa, as despesas orçadas devem ser “ajustadas”. Explique o método geral e a natureza das projeções. 4) O método do fluxo líquido de caixa envolve o “ajustamento” do lucro líquido determinado de acordo com o regime de exercício a um regime de caixa. Explique a natureza do ajustamento exigido para cada um dos seguintes itens: depreciação, amortização, variação de estoques, variações de contas a receber, variações de despesas pagas antecipadamente, e variações de despesas a pagar. 5) Pressupondo a existência de planejamento adequado, o controle contínuo da posição de disponibilidades deve basear-se em dois procedimentos, identifique e explique cada um deles. l) Questões sobre Utilização do plano de resultados e conclusões. 1) Por que é desejável que as demonstrações financeiras planejadas sejam preparadas como parte do plano anual de resultados? 2) Que significa um teste de índices? Explicar sua utilidade em relação: (2.1) à preparação do plano anual de resultados e (2.2) ao planejamento a longo prazo. 3) Esquematize a distribuição do plano anual de resultados em uma situação típica. 4) Disserte sobre as vantagens de duas alternativas em relação à distribuição do plano anual de resultados: alternativa 1 – distribuir o plano pelo correio interno da empresa. Alternativa 2 – distribuir o plano através da hierarquia de comandos juntamente com reuniões. 5) Por que é essencial para a administração utilizar o plano anual de resultados de maneira flexível? m) Questões sobre as técnicas de análise do ponto de equilíbrio e sua aplicação. 1) Esquematize as relações entre a preparação de orçamentos e a análise do ponto de equilíbrio. 2) Disserte sobre o conceito básico de análise da relação entre custo, volume e lucro. 3) Enumere e explique as oito hipóteses implícitas na análise do ponto de equilíbrio. 4) Por que a hipótese da variabilidade linear do custo em geral é considerado suficientemente válida para fins de análise do ponto de equilíbrio. 5) Quais as principais aplicações da análise das relações entre custo, volume e lucro? n) questões sobre Relatório de desempenho para o controle administrativo. 1) Esquematize e explique sucintamente uma classificação genérica da estrutura de relatórios de uma empresa média ou grande. 2) Quais são os princípios fundamentais ligados aos relatórios de desempenho? 30- 28
  • 29. Administração e Planejamento Financeiro Prof. Ms JAIR ANTONIO FAGUNDES www.jair.fema.com.br ...................................... .......................................................................................... 3) Faça uma distinção entre relatórios internos para: (3.1) a alta administração; (3.2) a administração de nível médio; (3.3) os escalões administrativos inferiores. 4) Explique o que se entende por defasagem entre a preparação e a apresentação de relatórios. Por que é um aspecto importante? 5) Que significa a noção de integração no relatório mensal de desempenho? É importante? Por que? o) Questões sobre Análise de Variações Orçamentárias. 1) Explique a relação entre a análise de variações em relação a valores orçados e o relatório mensal de desempenho. 2) Quais são alguns dos enfoques mais importantes que podem ser usados para investigar as variações significativas e determinar as suas causas? 3) Explique as variações de eficiência e da taxa de remuneração de MO. 4) Defina: (4.1) variação em relação ao valor orçado ou variação de gastos; (4.2) variação em termos de capacidade ociosa; e (4.3) variação de eficiência. 5) Por que a análise técnica de variações de acordo com os procedimentos, deve ser usada com cuidado? p) Questões sobre Planejamento e Controle de Resultados e Sistema Contábil. 1) Por que o sistema contábil deve estar em harmonia com o programa de planejamento e controle de resultado? 2) Defina custeio direto e indique as suas principais características; explicando também as suas relações com o planejamento e controle de resultados. 3) Analise custo-padrão e custos históricos. 4) Quais são as variações normalmente associadas aos padrões de custos indiretos de produção? 5) Explique a integração de custos-padrão à preparação de orçamentos. q) Questões sobre Planejamento e Controle Orçamentário de Empresas Não- Industriais. 1) Há dois aspectos básicos na preparação de orçamentos de lojas de departamentos que a distinguem das situações industriais, descreva-as . 2) Descreva os procedimentos genéricos utilizados na preparação de um orçamento de vendas para uma típica loja de departamentos. 3) Diferencie “markup”inicial e “markup”mantido. 4) Um artigo que custou R$ 70 será vendido a R$ 100. qual será o seu “markup”sobre o preço de venda e sobre o custo? 5) Por que o problema do controle de despesas é particularmente importante em empresas não-industriais? BIBLIOGRAFIA WELSCH, Glenn Albert. Orçamento Empresarial, Planejamento, e Controle de Lucro. São Paulo: Atlas, 1999. 30- 29
  • 30. Administração e Planejamento Financeiro Prof. Ms JAIR ANTONIO FAGUNDES www.jair.fema.com.br ...................................... .......................................................................................... SANVICENTE, Antonio Zoratto & SANTOS, Celso da Costa. Orçamento na Administração das Empresas. São Paulo: Atlas, 2ª Edição, 1998. FREZATTI, Fábio. Orçamento Empresarial, Planejamento e Controle Gerencial. São Paulo: Atlas, 2ª Edição, 2000. FIGUEIREDO, Sandra & CAGGIANO, Paulo César. Controladoria: Teoria e Prática. São Paulo. Atlas, 2ª Edição, 1997. PADOVEZE, Clóvis Luís. Contabilidade Gerencial: um enfoque em Sistema de Informação Contábil. São Paulo; Atlas, 2ª Edição 1997. SOBANSKI, Jaert J. Prática de Orçamento Empresarial: Um exercício Programado. São Paulo: Atlas, 1999. 30- 30