2. Conhecer (lat. Cognoscere)
Apreender diretamente algo:
“Conhecer designa um gênero cujas
espécies são constatar, compreender,
perceber, conceber etc.” (A. Lalande).
3. O SUJEITO E O OBJETO
DO CONHECIMENTO
Os organismos vivos adaptam-se às
imposições do meio ambiente
O homem convive com a realidade e
tem a capacidade de conhecê-la
4. O homem possui a capacidade especial
de pensar, o que lhe permite não
apenas conviver com a realidade, como
também conhecê-la.
Conhecer a realidade significa
compreendê-la e explicá-la.
5. O SUJEITO E O OBJETO
DO CONHECIMENTO
No conhecimento, envolvem-se dois
elementos básicos: o sujeito (o
homem) e o objeto (a realidade)
A ligação entre o sujeito e o objeto é a
imagem mental.
6. TIPOS DE CONHECIMENTO
Diferenciam-se pela forma como o sujeito
capta o objeto:
- pelos sentidos: conhecimento sensorial ou
empírico;
- pelo raciocínio: conhecimento lógico ou
intelectual;
- pela crença: conhecimento de fé.
7. O ALCANCE DO
CONHECIMENTO
O homem é limitado em sua
capacidade de captar as reais
propriedades dos objetos.
O acesso às reais propriedades dos
objetos é limitado pelo “ponto de
vista” do sujeito.
10. O ALCANCE DO
CONHECIMENTO
O conhecimento e a utilização da
realidade são processos lentos e
gradativos.
A filosofia nos ajuda a descobrir como
a realidade nos afeta, a diferenciar
conhecimento de sabedoria.
11. O mundo diante do homem: o entendimento dos
mecanismos da realidade possibilita melhorá-la
e modificá-la.
O homem age no mundo e sobre o mundo:
consciente, ele precisa saber como a realidade o
afeta – função da filosofia.
12. DISTORÇÕES DO
CONHECIMENTO
A validade do conhecimento depende
do raciocínio correto.
O raciocínio correto contém juízos
racionalmente fundamentados.
13. DISTORÇÕES DO
CONHECIMENTO
Raciocínio indutivo: parte do particular para o
universal (ou verdade geral); é amplamente
utilizado nas ciências positivas:
o ferro conduz eletricidade.
o ouro conduz eletricidade.
o cobre conduz eletricidade
Logo, todos os metais conduzem eletricidade.
14. DISTORÇÕES DO
CONHECIMENTO
Raciocínio dedutivo: parte do universal para o
particular; premissas verdadeiras implicam em
conclusão verdadeira:
Todos os homens são falíveis.
Einstein é homem.
Logo, Einstein é falível.
15. Distorções do conhecimento
Sofismas e falácias
Armadilhas intelectuais que podem
ser percebidas nos discursos e
evitadas com o senso crítico
16. A grandeza do conhecimento
Conhecer para satisfazer a curiosidade
* o espanto perante o novo desencadeia a
atividade intelectual, a necessidade de entender
* o direito a dados objetivos equivale ao direito
de livre escolha; o descaso pela educação e a
manipulação da informação são formas de
impedir o conhecimento
17. A grandeza do conhecimento
Conhecer para se sentir seguro
* o novo, o desconhecido, geram
angústia existencial
* a segurança psicológica depende da
posse de informações; a desinformação
causa angústia pessoal e social.
18. A grandeza do conhecimento
Conhecer para transformar
* conhecimento e sobrevivência: o
homem adapta-se e transforma o meio
* em geral, as transformações melhoram
a qualidade de vida, mas poucos tem
benefícios trazidos por elas
19. Nossa marca no mundo
Várias gerações de homens nos
deixaram sua marca interpretativa do
mundo:
- técnicos, artesãos, operários;
- cientistas;
- filósofos.
20. Nossa marca no mundo
Malefícios da aceitação passiva do
“mundo dos outros”: alienação,
sujeição às ideologias, indiferença,
que não é igual à ignorância