Poesia

1. Luzia
16-12-2015

2. O diplomata e poeta
pernambucano
João Cabral de Melo Neto
(1920-1999), que tinha dores
de cabeça crônicas, em seu
“Poema de Desintoxicação”,
fala sobre o que se passa com
ele, quando é apenas o vulto
de um homem dormindo.

3. Em densas noites
com medo de tudo:
de um anjo que é cego
de um anjo que é mudo.

4. Raízes de árvores
enlaçam-me os sonhos
no ar sem aves
vagando tristonhos.

5. Eu penso o poema
da face sonhada,
metade de flor
metade apagada.

6. O poema inquieta
o papel e a sala.
Ante a face sonhada
o vazio se cala.

7. Ó face sonhada
de um silêncio de lua,
na noite da lâmpada
pressinto a tua.

8. Ó nascidas manhãs
que uma fada vai rindo,
sou o vulto longínquo
de um homem dormindo.

9. Grupo
Nossos Poetas
de Ontem, de Hoje,
de Sempre...

10. O Natal existe
Então peçamos uma magia
Que neste ano haja alegria
Que a tristeza seja despedida
A saudade recolhida
A maldade extinguida.

11. FORMATAÇÃO: LUZIA GABRIELE
EMAIL: luziagabriele@hotmail.com
POETA: JOÃO CABRAL MELO NETO-
O HOMEM DORMINDO
COLABORAÇÃO: ZÉLIA BAUER
COLABORAÇÃO: GILENO BEZERRA
FOTOS: INTERNET
MÚSICA: PAUL MAURIAT - AQUARIUS
DATA : 16 DE DEZEMBRO DE 2015
Eu só posso estar na vida do outro para fazer o bem,
para acrescentar, caso contrário, eu sou perfeitamente
dispensável.
Padre Fábio de Melo