Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Buzzmedia Junho 2015
1. http://www.buzzmedia.pt/artigos-‐de-‐opiniao/159/luis-‐rasquilha/de-‐fora-‐para-‐dentro.-‐portugal-‐nao-‐aprende
LUÍS
RASQUILHA
-‐
CEO
|
AYR
CONSULTING
WORLDWIDE
+
INOVA
BUSINESS
SCHOOL
De
Fora
para
Dentro.
Portugal
não
aprende.
Quem
me
conhece
sabe
que
tenho
bastantes
restrições
a
emitir
opiniões
de
índole
política,
religiosa
ou
mesmo
desportista
quando
falamos
de
negócios.
Sou
dos
que
acredita
que
não
são
governos
que
fazem
mercados
e
não
são
políticos
ou
politicas
que
fazem
empresas
de
sucesso.
Acredito
que
empresas
de
sucesso
são
as
que
conseguem
construir
com
seus
clientes
uma
proposta
de
valor
diferente
e
inesquecível.
Claro
que
as
condições
económicas
e
politicas
(entre
outras)
do
país
influenciam
e
muito
os
negócios.
As
desportivas
e
religiosas
também.
Mas
não
são
chamadas
a
este
caso.
Vejo
de
fora,
por
estar
há
já
4
anos
a
viver
em
outro
Continente,
Portugal
afundar
as
suas
competências
como
país
e,
mais
uma
vez
na
história,
deitar
por
terra
tudo
o
que
poderia
ser
como
potência
(que
em
tempos
já
foi).
Porquê?
Porque
continuamos
a
sofrer
da
miopia
de
mercado
e
continuamos
a
ver
de
dentro
para
fora
e
não
de
fora
para
dentro.
Não
é
necessário
ser
muito
evoluído
ou
viajado
para
perceber
quais
são
os
nossos
diferenciais
competitivos,
ou
parafraseando
o
sempre
brilhante
Carlos
Coelho,
as
nossas
National
Equities.
Basta
trocar
algumas
palavras
com
pessoas
pelo
mundo
para
percebermos
que
o
que
vai
salvar
Portugal
não
são
os
Planos
Tecnológicos,
os
Computadores
Magalhães,
a
Troika,
as
Obras
Públicas
e
muito
menos
os
Bancos
(coitados
esses,
com
os
que
lhe
tem
acontecido
já
não
salvam
nada).
Vemos
o
descrédito
dos
políticos
(os
que
estão
presos
e
os
que
deveriam
estar),
das
instituições
que
falham
no
controlo
e
depois
na
punição
daqueles
que
não
cumprem
a
lei
e
pior
a
distorcem.
Temos
casos
de
sobra
em
Portugal.
Longe
de
condenações
em
praça
pública
o
que
quero
focar
é:
estamos
a
perder
a
oportunidade
de
virar
o
rumo
dos
acontecimentos
e
deixarmos
de
ser
o
lixo
que
as
empresas
de
rating
costumam
classificar
a
nossa
economia.
Como?
Sou
daqueles
que
acredita
que
as
Equities
de
Portugal
se
sobrepõem
a
todo
e
qualquer
político,
empresa
ou
mercado.
Acredito
mais
nos
Pastéis
de
Belém,
no
Azeite,
nos
Doces
de
Ovos,
no
Queijo
e
na
Murcela,
no
Sol,
Mar
e
Pescado,
no
Bacalhau,
na
Posta
Tirolesa,
na
Ginja
de
Óbidos
e
no
Atum.
Sou
dos
que
acredita
na
Diversidade
Cultural,
Histórica
e
Geográfica
deste
pequeno
pedaço
de
terra
e
grande
pedaço
de
mar.
Acredito
no
Artesanato,
no
Design,
na
Música
Tradicional
e
Contemporânea
(nos
Madredeus
da
vida),
no
Turismo
e
na
Juventude.
Acredito
no
Vinho
(de
Norte
a
Sul),
na
Arte
de
Bem
Receber,
no
Empreendedorismo
Jovem,
na
Criatividade
e
Irreverência,
na
Capacidade
de
Trabalho
de
Improviso
e
de
Solucionar
dos
Portugueses.
Acredito
que
alguns
têm
essa
capacidade:
de
arrastar
outros
para
nos
focarmos
no
que
Portugal
tem
de
único,
diferenciador
e
de
real
valor,
deixando
para
trás
as
âncoras
que
nos
puxam
para
baixo.
Continuamos
à
espera
que
um
qualquer
D.
Sebastião,
Coelho,
Costa,
Lagarde
ou
outro
que
tal,
nos
resgate
do
lixo
em
que
mergulhámos,
quando
somos
nós
que
temos
dentro
da
nossa
casa
tudo
para
2. mostrar
ao
mundo
porque
fomos
o
país
mais
importante
da
história.
Enquanto
isso
não
acontecer
continuo
tristemente
a
ver
Portugal
de
Fora
para
Dentro.
E
que
raiva
que
isso
dá.