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NO VENTRE MATERNO: GÉMEOS, TRIGÉMEOS E QUADRIGÉMEOS
O que determina a diferença entre uma gravidez simples e uma gravidez dupla?
Os gémeos são irmãos que se desenvolvem simultaneamente na mesma gravidez.
Existem dois tipos de gémeos: falsos gémeos, dizigóticos ou gémeos bivitelinos (B) e gémeos verdadeiros ou
monozigóticos ou univitelinos (A).
A B
O óvulo fecundado, que desceu pelas trompas de Falópio até ao útero, divide-se pela primeira vez durante o
primeiro dia. As duas células convertem-se em quatro durante o segundo dia, em oito durante o terceiro e assim
sucessivamente. Ao quinto dia, as células (entre 70 e 120) do embrião, agora denominado blastocisto, já se
encontram organizadas no que será o corpo do futuro bebé, por um lado, e na placenta, por outro. Cerca de uma
semana após a fecundação, o blastocisto adere às paredes do útero. Ali permanecerá durante 37 semanas.
Em casos especiais, contudo, o embrião incipiente faz uma coisa extraordinária: divide-se em dois, duplicando-
se e, como resultado, dá origem a dois embriões independentes e idênticos. Serão futuros gémeos, denominados
monozigóticos (provenientes de um único oócito) ou idênticos. E em casos ainda mais excepcionais, a duplicação
repete-se, dando lugar a quatro embriões: quadrigémeos, também monozigóticos.
Não há certezas sobre as causas deste comportamento, mas já foi possível comprovar que, numa elevada
percentagem de mulheres, ele ocorre no princípio ou fim da vida fértil. Os gémeos monozigóticos partilham uma
estreita relação biológica e características físicas semelhantes. São sempre do mesmo sexo e têm o mesmo
grupo sanguíneo. Embora muito parecidos entre si, nunca são cópias exactas uns dos outros.
A origem dos gémeos e dos quadrigémeos nada tem a ver com o outro caso de gravidez múltipla: a dos falsos
gémeos, também chamados gémeos dizigóticos ou fraternos. Por vezes, a mulher liberta dois óvulos, em vez de
um. Fecundados por dois espermatozóides distintos, resultarão em duas gravidezes independentes e
simultâneas. As semelhanças entre gémeos falsos não serão maiores do que as existentes entre dois irmãos
nascidos do mesmo pai e da mesma mãe. A estatística revela que os falsos gémeos são mais frequentes do que
os múltiplos monozigóticos. Nas últimas décadas, o número de partos de gémeos e trigémeos cresceu, como
consequência do aumento dos tratamentos de fertilidade e das técnicas de reprodução assistida.
Hoje, mais do que nunca, a aritmética da concepção pode causar surpresas aos futuros progenitores. Os
progressos no diagnóstico e no exame pré-natal são acompanhados por imagens impressionantes da vida humana
nas primeiras etapas. O invisível torna-se gradualmente visível.
Pep Cabello e Ana Lluch, Nationa! Geographic Portugal, Maio de 2007 (adaptado)
ESCOLA SECUNDÁRIA de BOCAGE
SETÚBAL
Ficha de Trabalho nº 3 Novembro 2010
NOME:____________________ Número:____ Turma: _____
Prof. Gabriela Bruno ______________________
TEMA: Transmissão de Vida
Questões:
1. Uma gravidez múltipla pode originar gémeos monozigóticos ou gémeos dizigóticos.
Explica a diferença da sua origem.
2. Caracteriza os gémeos monozigóticos e os gémeos dizigóticos.
3. Quais são os casos de gémeos mais abundantes?
4. Justifica a afirmação: «Nas últimas décadas, o número de partos de gémeos e trigémeos
cresceu.»
5. Em Portugal, segundo os dados publicados pelo Instituto Nacional de Estatística, nasceram 1439
gémeos em 2005, de um total de 108 431 gravidezes. Estes partos concentraram-se entre os 32 e os
36 anos (667 casos) e os 37 e 41 anos (618 casos) ; houve apenas a registar 150 partos de gémeos
em mulheres com menos de 32 anos.
5.1 Qual foi a percentagem de gémeos nascidos no nosso país, em 2005, relativamente ao número
total de gravidezes?
5.2 De acordo com os dados referidos, que relação se pode estabelecer entre a idade da mulher e a
gravidez múltipla?
6. O desenvolvimento de novas tecnologias, a partir da década de 1980, proporcionou um melhor
conhecimento do corpo humano, nomeadamente durante o período de gravidez. A partir desta data
passou a usar-se a ecografia.
6.1. Qual foi o seu grande contributo a nível da gestação?
7. Interpreta a figura 2:
7.1. Quantas placentas em cada exemplo?
7.2. Quantos âmnios?
7.3. A placenta e o âmnio são anexos
embrionários com as seguintes funções:
- a primeira permite a troca de alimento,
gases e resíduos entre o sangue materno e
o sangue do feto;
- o segundo é uma membrana protectora
que emvolve o embrião e o feto,
protegendo-o dos choques e da
dessecação, graças também à presença do
líquido amniótico.
7.3.1. Quais são os fetos que correm
mais riscos durante a gestação? Justifica.
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B, C e D – três situações diferentes de
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FT3 - Gémeos

  • 1. NO VENTRE MATERNO: GÉMEOS, TRIGÉMEOS E QUADRIGÉMEOS O que determina a diferença entre uma gravidez simples e uma gravidez dupla? Os gémeos são irmãos que se desenvolvem simultaneamente na mesma gravidez. Existem dois tipos de gémeos: falsos gémeos, dizigóticos ou gémeos bivitelinos (B) e gémeos verdadeiros ou monozigóticos ou univitelinos (A). A B O óvulo fecundado, que desceu pelas trompas de Falópio até ao útero, divide-se pela primeira vez durante o primeiro dia. As duas células convertem-se em quatro durante o segundo dia, em oito durante o terceiro e assim sucessivamente. Ao quinto dia, as células (entre 70 e 120) do embrião, agora denominado blastocisto, já se encontram organizadas no que será o corpo do futuro bebé, por um lado, e na placenta, por outro. Cerca de uma semana após a fecundação, o blastocisto adere às paredes do útero. Ali permanecerá durante 37 semanas. Em casos especiais, contudo, o embrião incipiente faz uma coisa extraordinária: divide-se em dois, duplicando- se e, como resultado, dá origem a dois embriões independentes e idênticos. Serão futuros gémeos, denominados monozigóticos (provenientes de um único oócito) ou idênticos. E em casos ainda mais excepcionais, a duplicação repete-se, dando lugar a quatro embriões: quadrigémeos, também monozigóticos. Não há certezas sobre as causas deste comportamento, mas já foi possível comprovar que, numa elevada percentagem de mulheres, ele ocorre no princípio ou fim da vida fértil. Os gémeos monozigóticos partilham uma estreita relação biológica e características físicas semelhantes. São sempre do mesmo sexo e têm o mesmo grupo sanguíneo. Embora muito parecidos entre si, nunca são cópias exactas uns dos outros. A origem dos gémeos e dos quadrigémeos nada tem a ver com o outro caso de gravidez múltipla: a dos falsos gémeos, também chamados gémeos dizigóticos ou fraternos. Por vezes, a mulher liberta dois óvulos, em vez de um. Fecundados por dois espermatozóides distintos, resultarão em duas gravidezes independentes e simultâneas. As semelhanças entre gémeos falsos não serão maiores do que as existentes entre dois irmãos nascidos do mesmo pai e da mesma mãe. A estatística revela que os falsos gémeos são mais frequentes do que os múltiplos monozigóticos. Nas últimas décadas, o número de partos de gémeos e trigémeos cresceu, como consequência do aumento dos tratamentos de fertilidade e das técnicas de reprodução assistida. Hoje, mais do que nunca, a aritmética da concepção pode causar surpresas aos futuros progenitores. Os progressos no diagnóstico e no exame pré-natal são acompanhados por imagens impressionantes da vida humana nas primeiras etapas. O invisível torna-se gradualmente visível. Pep Cabello e Ana Lluch, Nationa! Geographic Portugal, Maio de 2007 (adaptado) ESCOLA SECUNDÁRIA de BOCAGE SETÚBAL Ficha de Trabalho nº 3 Novembro 2010 NOME:____________________ Número:____ Turma: _____ Prof. Gabriela Bruno ______________________ TEMA: Transmissão de Vida
  • 2. Questões: 1. Uma gravidez múltipla pode originar gémeos monozigóticos ou gémeos dizigóticos. Explica a diferença da sua origem. 2. Caracteriza os gémeos monozigóticos e os gémeos dizigóticos. 3. Quais são os casos de gémeos mais abundantes? 4. Justifica a afirmação: «Nas últimas décadas, o número de partos de gémeos e trigémeos cresceu.» 5. Em Portugal, segundo os dados publicados pelo Instituto Nacional de Estatística, nasceram 1439 gémeos em 2005, de um total de 108 431 gravidezes. Estes partos concentraram-se entre os 32 e os 36 anos (667 casos) e os 37 e 41 anos (618 casos) ; houve apenas a registar 150 partos de gémeos em mulheres com menos de 32 anos. 5.1 Qual foi a percentagem de gémeos nascidos no nosso país, em 2005, relativamente ao número total de gravidezes? 5.2 De acordo com os dados referidos, que relação se pode estabelecer entre a idade da mulher e a gravidez múltipla? 6. O desenvolvimento de novas tecnologias, a partir da década de 1980, proporcionou um melhor conhecimento do corpo humano, nomeadamente durante o período de gravidez. A partir desta data passou a usar-se a ecografia. 6.1. Qual foi o seu grande contributo a nível da gestação? 7. Interpreta a figura 2: 7.1. Quantas placentas em cada exemplo? 7.2. Quantos âmnios? 7.3. A placenta e o âmnio são anexos embrionários com as seguintes funções: - a primeira permite a troca de alimento, gases e resíduos entre o sangue materno e o sangue do feto; - o segundo é uma membrana protectora que emvolve o embrião e o feto, protegendo-o dos choques e da dessecação, graças também à presença do líquido amniótico. 7.3.1. Quais são os fetos que correm mais riscos durante a gestação? Justifica. A – falsos gémeos B, C e D – três situações diferentes de gémeos verdadeiros Placenta Âmnio