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Há um papel para os adventistas na

política?
Implicações da participação adventista na
administração pública
por Leandro Dakel
Qual a responsabilidade dos ASD para
com o meio político em que vivemos?
• Para responder essa pergunta, devemos fazer
outras três:
• 1) O que a Bíblia diz?
• 2) O que EGW diz?
• 3) Qual o papel da IASD na política?
Origem Etimológica do Termo
“Política”
• Termo grego “politkê” – traz a idéia dos discursos de
sabedorias gregos.
• Consiste na arte de apresentar normas de conduta para
uma representação objetivando o bem estar da mesma
• A Bíblia – norma cristã de “conduta” – por isso estamos
envolvidos na política
• A Bíblia oferece princípios, leis, e normas exemplificadas
em Cristo
O que a Bíblia fala sobre política?
• AT – a ordem política é a crença no monoteísmo
• Gn 1:26-31 – Deus é o governador, mas outorgou
ao homem esse direito, em âmbito limiado
• Gn 3:16 – O homem governa a mulher
• Dn 4:25 – Deus dá o governo a quem quer
O que a Bíblia fala sobre política?
• NT – a ordem política deixa de ser a teocracia para dar
lugar ao autoritarismo absolutista
• Rm 13:1-4 – Autoridades instituídas por Deus
• Jo 19:10-11 – Deus deu a autoridade para Pilatos governar
• 1 Pe 2:13-14 – Deus institui reis e autoridades
• Mc 12:17 – Nunca entrar em choque com a política
• At 5:29 – Mas importa obedecer a Deus do que aos homens
Personagens bíblicas na política
•
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•

José – Primeiro Ministro do Egito
Moisés – Príncipe do Egito
Ester – Rainha da Pérsia
Daniel – Governador de Babilônia e Superintendente dos
sábios da província
Sadraque, Mesaque e Abdenego – Superintendentes em
Babilônia
Esdras – Primeiro Ministro do Império Medo-Persa
Neemias – Conselheiro do Rei Artaxerxes
Zaqueu – Cobrador de impostos para o Império Romano
Influência do povo de Deus sobre
as autoridades políticas
José – elaborou com a inspiração divina um plano para pôr
a salvo a nação egípcia durante o tempo da fome.
“[Deus] desejou fazer de José uma luz, e colocou-o no palácio
do rei, a fim de que a iluminação celeste pudesse estender-se
Longe e perto (PP, 368-69)
Moisés – uma luz no reino do egito, “a fim de que todos que
quizessem pudessem aprender acerca do Deus verdadeiro
e vivo” (Idem)
Influência do povo de Deus sobre
as autoridades políticas
Esdras – “foi tão excepcional que atraiu a favorável atenção
do Rei Artaxerxes, com que ele falou livremente sobre o
Deus do céu... Era tão grande a confiança do rei na
integridade de Esdras, que lhe mostrou marcado favor,
aceitando o seu oedido, e outorgando-lhe ricos dons para o
serviço do templo” (Ibid., 607-10)
Ester – escolhida para ser rainha pela presciência divina,
frustrou os planos de Hamã de destruir o povo de Deus.
Mardoqueu, tio de Ester, foi recompensado pelo rei, e
assumiu “uma posição mais elevada do que a de todos os
Demais nobres (Ester 3:1)” (Ibid., 601-02)
Influência do povo de Deus sobre
as autoridades políticas
Jonh Wycliffe – um crstão de tempos mais antigos que
mantinha vários cargos governamentais. Influenciou o
monarca inglês a não mais entregar tributos financeiros ao
Papa. Foi designado como embaixador real. Logo depois,
recebeu o cargo da reitoria de Lutterworth.
“A influência de Wycliffe foi sentida no moldar a ação da
Corte, bem como a crença da nação”
Através das eras, os seguidores de Cristo têm influenciado
as autoridades. Sua vida exemplar põe em relevo o valor dos
cristãos que ocupam cargos públicos.
Evitar extremos
• Temos que rejeitar a idéia de banir a política de
nossos interesses. Não se pode ter repulsa
teológica pela política.
• Temos que ter responsabilidade de participar na
vida social, pois ainda temos a responsabilidade
de fazer bem aos outros, praticar cidadania e
votar.
Dois extremos
• Testemunhas de Jeová – desassociam-se de qualquer
realidade política. Não votam, não servem no serviço
militar, não possuem qualquer cargo público.
• Igreja Católica – regularmente apresenta posições sobre
justiça social e política, designando o Gabinete de ligação
com o governo para representar a posição da Igreja
perante o Congresso Norte-Americano. Mantém um site
na internet que fornece informações sobre as posições
mantidas pela igreja em várias questões
Equilíbrio
• Igreja Adventista do Sétimo Dia – mantém postura
apolítica, não se envolvendo oficialmente em questões em
questões políticas e nem dando o seu parecer, para não
haver divisão de opiniões dentro da própria Igreja. Ao
mesmo tempo, a Igreja incentiva a representação cristã
mediante o ingresso de seus membros no quadro político a
fim de defender o interesse social
Conselhos de Ellen White
“Querida juventude, qual é o alvo e propósito de sua
vida? tendes a ambição de educar-vos para poderdes
ter nome e posição no mundo? Tendes pensamentos
que não ousais exprimir, de poderdes um dia
alcançar as alturas da grandeza intelectual; de
poderdes assentar-vos em conselhos deliberativos e
legislativos, cooperando na elaboração de leis para a
nação? Nada há de errado nestas aspirações”
Fundamentos da Educação Cristã, p. 607-10
Conselhos de Ellen White
Mas, naturalmente, há proibições específicas feitas aos
adventistas com relação a política. Abaixo está sistematizado
as conselhos de EGW sobre o assunto:
1) Aqueles que “ensinam a Bíblia” (professores e lideres da
igreja), não devem manifestar parcialidade.
2) Membros não devem se filiar a filosofias partidárias e nem
tomar parte em esquema político e/ou parceria política.
3) Não alinhar-se com políticos que não apóiem a liberdade
religiosa.
Conselhos de Ellen White
4) Não podem ter “distintivos políticos” que produzam
divisão dentro da igreja.
5) Dízimos e ofertas não devem ser usados para alguém que
“discorra sobre questões políticas”.
6) As publicações da igreja não devem exaltar indivíduos
influentes.
(ver Fundamentos da Educação Cristã, p. 457-84)
Tentações de um candidato
• Envolvimento Imoral
• Enriquecimento Ilícito
• Forçar apoio da igreja e gerar divisionismo no
corpo de Cristo
• Abuso de poder
Conclusão
• Os ASD têm um importante papel a
desempenhar na política de seu país
• Segundo David Easton, quando os cristãos
deixam a política ,ela fica nas mãos dos
incrédulos
• Nossos governantes poderiam interpretar nosso
silêncio como uma ausência de opinião sobre as
questões, o que não é e nem deveria ser o caso!
Conclusão
• Os ASD são chamados a brilhar, e Deus cobrará
de todo aquele que toma uma posição de
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testemunho sólido e decidido para com a causa
da verdade

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Adventistas na política

  • 1. Há um papel para os adventistas na política? Implicações da participação adventista na administração pública por Leandro Dakel
  • 2. Qual a responsabilidade dos ASD para com o meio político em que vivemos? • Para responder essa pergunta, devemos fazer outras três: • 1) O que a Bíblia diz? • 2) O que EGW diz? • 3) Qual o papel da IASD na política?
  • 3. Origem Etimológica do Termo “Política” • Termo grego “politkê” – traz a idéia dos discursos de sabedorias gregos. • Consiste na arte de apresentar normas de conduta para uma representação objetivando o bem estar da mesma • A Bíblia – norma cristã de “conduta” – por isso estamos envolvidos na política • A Bíblia oferece princípios, leis, e normas exemplificadas em Cristo
  • 4. O que a Bíblia fala sobre política? • AT – a ordem política é a crença no monoteísmo • Gn 1:26-31 – Deus é o governador, mas outorgou ao homem esse direito, em âmbito limiado • Gn 3:16 – O homem governa a mulher • Dn 4:25 – Deus dá o governo a quem quer
  • 5. O que a Bíblia fala sobre política? • NT – a ordem política deixa de ser a teocracia para dar lugar ao autoritarismo absolutista • Rm 13:1-4 – Autoridades instituídas por Deus • Jo 19:10-11 – Deus deu a autoridade para Pilatos governar • 1 Pe 2:13-14 – Deus institui reis e autoridades • Mc 12:17 – Nunca entrar em choque com a política • At 5:29 – Mas importa obedecer a Deus do que aos homens
  • 6. Personagens bíblicas na política • • • • • • • • José – Primeiro Ministro do Egito Moisés – Príncipe do Egito Ester – Rainha da Pérsia Daniel – Governador de Babilônia e Superintendente dos sábios da província Sadraque, Mesaque e Abdenego – Superintendentes em Babilônia Esdras – Primeiro Ministro do Império Medo-Persa Neemias – Conselheiro do Rei Artaxerxes Zaqueu – Cobrador de impostos para o Império Romano
  • 7. Influência do povo de Deus sobre as autoridades políticas José – elaborou com a inspiração divina um plano para pôr a salvo a nação egípcia durante o tempo da fome. “[Deus] desejou fazer de José uma luz, e colocou-o no palácio do rei, a fim de que a iluminação celeste pudesse estender-se Longe e perto (PP, 368-69) Moisés – uma luz no reino do egito, “a fim de que todos que quizessem pudessem aprender acerca do Deus verdadeiro e vivo” (Idem)
  • 8. Influência do povo de Deus sobre as autoridades políticas Esdras – “foi tão excepcional que atraiu a favorável atenção do Rei Artaxerxes, com que ele falou livremente sobre o Deus do céu... Era tão grande a confiança do rei na integridade de Esdras, que lhe mostrou marcado favor, aceitando o seu oedido, e outorgando-lhe ricos dons para o serviço do templo” (Ibid., 607-10) Ester – escolhida para ser rainha pela presciência divina, frustrou os planos de Hamã de destruir o povo de Deus. Mardoqueu, tio de Ester, foi recompensado pelo rei, e assumiu “uma posição mais elevada do que a de todos os Demais nobres (Ester 3:1)” (Ibid., 601-02)
  • 9. Influência do povo de Deus sobre as autoridades políticas Jonh Wycliffe – um crstão de tempos mais antigos que mantinha vários cargos governamentais. Influenciou o monarca inglês a não mais entregar tributos financeiros ao Papa. Foi designado como embaixador real. Logo depois, recebeu o cargo da reitoria de Lutterworth. “A influência de Wycliffe foi sentida no moldar a ação da Corte, bem como a crença da nação” Através das eras, os seguidores de Cristo têm influenciado as autoridades. Sua vida exemplar põe em relevo o valor dos cristãos que ocupam cargos públicos.
  • 10. Evitar extremos • Temos que rejeitar a idéia de banir a política de nossos interesses. Não se pode ter repulsa teológica pela política. • Temos que ter responsabilidade de participar na vida social, pois ainda temos a responsabilidade de fazer bem aos outros, praticar cidadania e votar.
  • 11. Dois extremos • Testemunhas de Jeová – desassociam-se de qualquer realidade política. Não votam, não servem no serviço militar, não possuem qualquer cargo público. • Igreja Católica – regularmente apresenta posições sobre justiça social e política, designando o Gabinete de ligação com o governo para representar a posição da Igreja perante o Congresso Norte-Americano. Mantém um site na internet que fornece informações sobre as posições mantidas pela igreja em várias questões
  • 12. Equilíbrio • Igreja Adventista do Sétimo Dia – mantém postura apolítica, não se envolvendo oficialmente em questões em questões políticas e nem dando o seu parecer, para não haver divisão de opiniões dentro da própria Igreja. Ao mesmo tempo, a Igreja incentiva a representação cristã mediante o ingresso de seus membros no quadro político a fim de defender o interesse social
  • 13. Conselhos de Ellen White “Querida juventude, qual é o alvo e propósito de sua vida? tendes a ambição de educar-vos para poderdes ter nome e posição no mundo? Tendes pensamentos que não ousais exprimir, de poderdes um dia alcançar as alturas da grandeza intelectual; de poderdes assentar-vos em conselhos deliberativos e legislativos, cooperando na elaboração de leis para a nação? Nada há de errado nestas aspirações” Fundamentos da Educação Cristã, p. 607-10
  • 14. Conselhos de Ellen White Mas, naturalmente, há proibições específicas feitas aos adventistas com relação a política. Abaixo está sistematizado as conselhos de EGW sobre o assunto: 1) Aqueles que “ensinam a Bíblia” (professores e lideres da igreja), não devem manifestar parcialidade. 2) Membros não devem se filiar a filosofias partidárias e nem tomar parte em esquema político e/ou parceria política. 3) Não alinhar-se com políticos que não apóiem a liberdade religiosa.
  • 15. Conselhos de Ellen White 4) Não podem ter “distintivos políticos” que produzam divisão dentro da igreja. 5) Dízimos e ofertas não devem ser usados para alguém que “discorra sobre questões políticas”. 6) As publicações da igreja não devem exaltar indivíduos influentes. (ver Fundamentos da Educação Cristã, p. 457-84)
  • 16. Tentações de um candidato • Envolvimento Imoral • Enriquecimento Ilícito • Forçar apoio da igreja e gerar divisionismo no corpo de Cristo • Abuso de poder
  • 17. Conclusão • Os ASD têm um importante papel a desempenhar na política de seu país • Segundo David Easton, quando os cristãos deixam a política ,ela fica nas mãos dos incrédulos • Nossos governantes poderiam interpretar nosso silêncio como uma ausência de opinião sobre as questões, o que não é e nem deveria ser o caso!
  • 18. Conclusão • Os ASD são chamados a brilhar, e Deus cobrará de todo aquele que toma uma posição de responsabilidade social e espiritual um testemunho sólido e decidido para com a causa da verdade