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FOUCAULT E A
NORMA
Karla Saraiva
NORMA
Tipo e forma de produção
de regras. Jogo de valor:
normal/anormal;
normal/patológico
Não existe exterioridade à
norma: nada lhe escapa.
Todos estão na norma. O
anormal está na norma.
Estudo transversal
da obra de Foucault
Disciplinas: produção de
corpos dóceis – panóptico
Segurança: controle de
populações – probabilidade
Medida comum adotada por
um grupo, autorreferente, sem
nenhuma exterioridade
Norma iguala: indivíduos
comparáveis
Norma desiguala: cada
indivíduo um caso
Não existe norma isolada: ordem
normativa (sociedade moderna)
Constituição de
campo homogêneo
de positividades
Não decisão do
soberano:
naturalização
Autor-
referente
Transitoriedade:
sensível às
transformações
históricas
Datada e
localizada.
NORMA
Disciplinas: produção de corpos dóceis,
nível microfísico, panóptico
Segurança: gestão populacional, nível
biopolítico, probabilidade
NORMA DISCIPLINAR
Norma: princípio de
comunicação, de comparação
dos indivíduos, instituída na
pura referência de um grupo
em relação a si próprio.
Norma: princípio de
comunicação, de comparação
dos indivíduos, instituída na
pura referência de um grupo em
relação a si próprio.
Norma individualiza e torna
comparável. Comparação
necessita a visibilidade dos
indivíduos.
Indivíduos objetivados
por uma lógica de
individualização
NORMA DE SEGURANÇA
Risco  Perigo
Risco: forma de tratar certos
acontecimentos possíveis
Segurança como técnica
do risco: ciências atuariais
Nada é um risco, tudo é um
risco
Construção do risco:
princípio de objetivação
Categoria: coleção de fatos
sem identidade – princípio
de classificação
Individualização em função do grupo
– probabilidade de risco individual
Acontecimento: individual
Risco: social
Unifica a população e
identifica o indivíduo
Norma Lei
Disciplina Seguridade
Criar norma – observar – classificar Observar – determinar a norma – intervir
Binária
Saberes prática
Perfeição
Tornar normal
Separa, fixa
Regulamenta
Norma  normal
Privilégio da
normatização
Normal  norma
Privilégio da
normalização
Gradiente
Estatística
Otimização
Reduzir risco
Mantém junto
Regula
Risco e Biopoder
De em Estado gestor de
mecanismos de segurança
mútuos para um Estado
conselheiro do gestor de
riscos individual
Proliferação do risco na
Contemporaneidade
Gradativa valorização do
cálculo atuarial – O'Malley
Modernidade: Estado cria
mecanismos compulsórios
para reduzir risco da
população.
Contemporaneidade: Estado se
retira da gestão do risco
populacional e coloca em
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tornar cada um ciente, capaz e
decidido a gerir os riscos..

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Foucault e a norma: disciplina, segurança e biopoder

  • 2. NORMA Tipo e forma de produção de regras. Jogo de valor: normal/anormal; normal/patológico Não existe exterioridade à norma: nada lhe escapa. Todos estão na norma. O anormal está na norma. Estudo transversal da obra de Foucault Disciplinas: produção de corpos dóceis – panóptico Segurança: controle de populações – probabilidade Medida comum adotada por um grupo, autorreferente, sem nenhuma exterioridade Norma iguala: indivíduos comparáveis Norma desiguala: cada indivíduo um caso
  • 3. Não existe norma isolada: ordem normativa (sociedade moderna) Constituição de campo homogêneo de positividades Não decisão do soberano: naturalização Autor- referente Transitoriedade: sensível às transformações históricas Datada e localizada. NORMA Disciplinas: produção de corpos dóceis, nível microfísico, panóptico Segurança: gestão populacional, nível biopolítico, probabilidade
  • 4. NORMA DISCIPLINAR Norma: princípio de comunicação, de comparação dos indivíduos, instituída na pura referência de um grupo em relação a si próprio. Norma: princípio de comunicação, de comparação dos indivíduos, instituída na pura referência de um grupo em relação a si próprio. Norma individualiza e torna comparável. Comparação necessita a visibilidade dos indivíduos. Indivíduos objetivados por uma lógica de individualização
  • 5. NORMA DE SEGURANÇA Risco  Perigo Risco: forma de tratar certos acontecimentos possíveis Segurança como técnica do risco: ciências atuariais Nada é um risco, tudo é um risco Construção do risco: princípio de objetivação Categoria: coleção de fatos sem identidade – princípio de classificação Individualização em função do grupo – probabilidade de risco individual Acontecimento: individual Risco: social Unifica a população e identifica o indivíduo
  • 6. Norma Lei Disciplina Seguridade Criar norma – observar – classificar Observar – determinar a norma – intervir Binária Saberes prática Perfeição Tornar normal Separa, fixa Regulamenta Norma  normal Privilégio da normatização Normal  norma Privilégio da normalização Gradiente Estatística Otimização Reduzir risco Mantém junto Regula
  • 7. Risco e Biopoder De em Estado gestor de mecanismos de segurança mútuos para um Estado conselheiro do gestor de riscos individual Proliferação do risco na Contemporaneidade Gradativa valorização do cálculo atuarial – O'Malley Modernidade: Estado cria mecanismos compulsórios para reduzir risco da população. Contemporaneidade: Estado se retira da gestão do risco populacional e coloca em funcionamento estratégias para tornar cada um ciente, capaz e decidido a gerir os riscos..