O documento descreve a política educacional brasileira a partir dos anos 1990, quando o Estado passou por um processo de redução de seu papel. Isso incluiu a criação de novas leis e sistemas de financiamento, avaliação e parâmetros curriculares, visando uma maior descentralização e qualidade do ensino. O texto também discute os diferentes pensamentos que influenciaram essa reformulação do papel do Estado.
1. A especificidade do Estado
Brasileiro a partir dos anos de
1990. Política Educacional e papel
do Estado
Objetivo: Tentar demonstrar as
consequências, para a
educação, da redefinição do
papel do Estado nos anos de
1990.
2. Criação da Lei de Diretrizes e
bases para a educação / LDB
lei n.9.394/96;
Implementaçao de planos
setoriais e decretos do
executivo.
3. •Três pilares da política educacional: financiamento,
avaliação institucional e parâmetros curriculares
nacionais.
•Constatações: 1º- esses pilares coincidem com os
adotados na Argentina, no mesmo período.
2º- as ações que ora caracterizavam o Estado
brasileiro como “mínimo” ora como “Maximo” em
relação à intervenção nas políticas educacionais.
4. Dentro do financiamento destacamos o Fundo de
Desenvolvimento do Ensino Fundamental e Valorização
do Magistério (Fundef). Que foi instituído pela Emenda
Constitucional n.º 14, de setembro de 1996. Sua
principal função é redistribuir recursos destinados ao
ensino fundamental. A Constituição de 1988 vincula
25% das receitas dos Estados e Municípios à Educação.
Com a Emenda Constitucional nº 14/96, 60% desses
recursos (o que representa 15% da arrecadação global
de Estados e Municípios) ficam reservados ao Ensino
Fundamental. Além disso, introduz novos critérios de
distribuição e utilização de 15% dos principais impostos
de Estados e Municípios, promovendo a sua partilha de
recursos entre o Governo Estadual e seus municípios,
de acordo com o número de alunos atendidos em cada
5. Dentro da avaliação institucional, no que
tange a educação básica destacamos:
Saeb- Sistema de avaliaçao da educaçao
básica, que é composto pelos avaliadores;
Aneb;
Anresc que também é conhecido como
Prova Brasil (avalia o rendimento escolar);
ANA (Avaliação Nacional de Alfabetização)
que foi incorporada ao Saeb em 2013.
6. Dentro do ensino superior, verificamos o
Sinaes. Um avaliador criado pela lei número
10.861/2004. Formado pela: avaliação das
instituições, dos cursos e do desempenho
dos estudantes. Sendo complementados
com:
Auto-avaliação;
Avaliação externa;
Enade;
Avaliação dos cursos de graduação e;
Instrumentos de informação
Estes são cordenados e supervisionados
pela comissão Nacional de avaliação da
educação superior ( Conaes).
7. ◦ Os parâmetros curriculares Nacionais (
PCN’s), são referências para a
elaboração das matrizes (português,
matemática e ciências), orientando os
professores nas abordagens e
metodologias, traçando novos perfis
para o currículo quanto à
interdisciplinaridede.
8. As orientações para a implantação
desta reforma, foi baseada em
documentos politicos como:
Declaração mundial sobre educação
para todos de Jomtien;
Declaração de Nova Delhi.
9. Fazendo surgir aqui no Brasil através
destes documentos o Plano decenal de
educação para todos ( 1993). Um plano
para recuperar a educação, objetivando
assuntos como:
Profissionalização do magistério;
Qualidade do ensino;
Autonomia da escola;
Equidade na aplicação dos recursos;
Engajamento.
10. O movimento que resultou no Plano...mostra de
forma clara o papel de alguns de
nossos intelectuais na legitimação dessa nova cultura
política caracterizada pela
legitimação de uma ciência mercantil e uma redução
instrumental e não reflexiva
de sua identidade. Afirma-se isso porque se trata da
ciência que não faz crítica de
forma distanciada, mas da ciência engajada em um
projeto político, portanto,
instrumental e produzida para o fim desse projeto
político. (SILVA JÚNIOR, 2002, p. 79)
11. Os projetos de política educacional
apontavam para um processo de:
Centralidade do governo Federal.
Descentralidade de recursos.
12. Periodização dos ciclos, segundo Fiori.
1820 a 1870- A consolidação do Império.
Momento de centralização, defesa pela
escravidão.
1870 a 1914- “Politica dos governadores”.
São Paulo e Minas Gerais, descentralização
do poder.
1914 a 1980- Ampliação do papel do
econômico do Estado. Centralização do
poder.
13. Redefinição do papel do Estado crise
do capitalismo.
“O Estado não pode ser entendido por si
mesmo, mas nas relações materiais de
existência. Isso porque os modos de vida
material, ainda conforme Marx, determina
os processos social, político e espiritual.”
14. A crise do Estado de bem estar -
social, pois, haviam muitas
desigualdades o que resultavam
em tensões e movimentos em
meio aos excluídos, o Estado
tenta controlar a crise com o
salário social e com a ofensiva
neo-liberal.
15. CONCEITOS PARA HAYEK DE:
Liberdade no pensamento neoliberal
Democracia ilimitada
16. A TEORIA DA ESCOLHA PÚBLICA
(Escola de Virgínia)
Faz uma análise econômica da política
Os defensores da teoria têm as
instituições de mercado e as relações de
troca como modelo
BUCHANAN Contratualista
17. O que causou a crise no capitalismo
atualmente?
Para Hayek - a inflação
Para Pereira - o Estado
Para Buchanan - A legislação e as
instituições democráticas contemporâneas
18. A formação do Estado Nacional.
Como no Brasil houve uma
industrialização tardia, cabe ao Estado
“promover o crescimento, administrar o
ciclo econômico, disciplinar a distribuição
social da riqueza e comandar a inserção
mundial dos interesses nacionais”. (FIORI,
1995, p.59).
19. (Explicar a transição da sociedade colonial
para à sociedade nacional e as
implicações disto para o Brasil)
O Estado nacional como instrumento de
dominação e a ideologia do favor. P. 38.
21. UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO
DE JANEIRO
Políticas Públicas na Educação
Alunas: Beatriz Guirra, Jennifer Silveira,
Raquel Santana, Shirley Gama.
A especificidade no Brasil
22. Referências Bibliográficas:
Galvani, Beatriz. Hórus: revista de humanidades
e ciências sociais aplicadas. 2005. São Paulo.
n°03.
Locatelli, Cleomar. A política de
descentralização na educação brasileira:
resultados e consequências.
Ministerio da educação e do desporto. O que é
o plano decenal de educação para todos.
Brasília. 1993.
23. Peroni, Vera. Politica Educacional e Papel so
Estado. 2003. São Paulo: Expedito Correia, P.
14-41.
SILVA JUNIOR, João dos Reis. Reforma do
Estado e da Educação no Brasil de FHC – São
Paulo: Xamã, 2002
www.Portal.inep.gov.br <acesso em 01 de
nov. de 2014>
www.mec.gov.br <acesso em 01 de nov.
de 2014>