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Profª. Isabel Henriques
Mudanças ambientais na História da Terra e evolução
da espécie humana
   As mudanças ambientais, sobretudo geológicas, exerceram uma
    grande influência na evolução da espécie humana.

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Profª. Isabel Henriques   3
Profª. Isabel Henriques
   O Homem é o resultado de uma longa história.
   A história da Vida tornou-se uma extensa caminhada.
   Esta história começou há cerca de 3800 M.a., quando
    aparecem as primeiras formas de vida.
   Existe um fio condutor entre a primeira célula e a
    espécie humana.




                 Profª. Isabel Henriques        5
   A história da Humanidade começou com o aparecimento
    dos primeiros hominídeos à cerca de 4 ou 5 M.a., no
    continente africano, no decurso do Pliocénico.
   Pensa-se que esta evolução esteve associada a variações
    ambientais resultantes de processos tectónicos.
   A evolução humana deve-se a importantes modificações
    paleogeográficas e climáticas, associadas a variações do
    nível dos oceanos, contribuíram para a definição de
    rotas migratórias que condicionaram todo o processo
    evolutivo.




                  Profª. Isabel Henriques         6
   O Homem é um produto da evolução
    da mesma forma que todos os seres
    vivos.

   O aparecimento do Homem foi um
    sucesso único na história da Vida.

   O estudo e a pesquisa das origens do
    Homem tem ainda muito por
    descobrir. Ainda são muitas as
    dúvidas e suposições.

   As mudanças climatéricas foram
    importantes no aparecimento dos
    hominídeos.
                 Profª. Isabel Henriques   7
Actividade 1 pag. 189

  Porque é que os primeiros hominídeos evoluíram
                no leste de África?
Os hominídeos evoluíram a partir de
outras espécies de primatas
abundantes em África.
Para além desta condicionante, é
necessário analisar o contexto
geológico:
Na região Este de África instalou-se,
há vários milhões de anos, um rifte
continental;
É nesta região que se encontram os
principais vestígios dos primeiros
hominídeos;
Alguns fósseis descobertos em
cavernas na África do Sul.
                 Profª. Isabel Henriques               8
Aproximadamente a 8 milhões de anos
                    verifica-se uma reactivação de


       Fenómenos tectónicos
                     no


        Continente africano
             (Miocénico)
                    Origina



    Formação do “rift africano”

                                                     Rift do Leste Africano



                  Profª. Isabel Henriques                      9
Formação do “rift
       africano”
             Provocou



Alterações na topografia
        e no clima
             Formação



  Barreira geográfica


      Especiação


               Profª. Isabel Henriques   10
Grande Vale do Rift Africano
                 Causou
 A instalação de vários rifts e a
 consequente elevação da região
                 Originou
           Planaltos
                 Bloquearam
Passagem de massas de ar húmido
        do Oceano Índico
                 Reduzindo
        A precipitação
                 Causando
 Desaparecimento das florestas
 húmidas por savanas e o aumento
        da desertificação

                Profª. Isabel Henriques   11
Estas alteração climatéricas
                       Estiveram


   Origem dos Hominídeos
                       No decurso do

            Pliocénico
                (4 a 5 M.a.)
                     Permite divisão em África


Região de Floresta       Região de Savana

    Grandes                Ancestrais
    macacos                 da linha
    africanos               humana



                     Profª. Isabel Henriques     12
Plistocénio
                                        (4 a 5 M.a.)

   Região de                                              Região de
    Floresta                                               Savana

                                                        Clima mais seco
Tropical e Húmida
                                                       Regiões de Savana
Florestas Tropicais
                                                          Zona Oeste
    Zona Este


                                                         Ancestrais da
   Gorilas e
                                                        Linha Humanas
  Chimpanzés



                      Profª. Isabel Henriques               13
   Existe polémica na determinação da
    primeira espécie de primatas a
    adaptar-se ao bipedismo, mas dados
    recentes apontam para o Orrorin
    tugenensis.
   Os fósseis deste primata foram
    encontrados no Quénia, no ano de
    2000, e datam de há 6 M.a.
   A sua estrutura indica que seriam
    capazes de se deslocar suportados
    apenas por dois membros, mas
    mantinha muitas características dos
    indivíduos adaptados à vida nas
    árvores.          Actividade 2 pag. 191
                    Profª. Isabel Henriques   14
   A estrutura da anca do Orrorin
    tugenensis é semelhante à das
    espécies do género
    Australopithecus.
   O estudo fóssil indica que existiram
                                                 Orrorin tugenensis
    várias espécies deste género, e que
    os primeiros indivíduos podem ter
    surgido há aproximadamente 4,1
    M.a., durante a transição de
    floresta húmida para savana.
   Foram os primeiros totalmente
    bípedes, embora mantivessem a
    capacidade de treparem às árvores.
                                             Australopithecus afarensis
                   Profª. Isabel Henriques              15
Gorilas e                            Ancestrais da
   Chimpanzés                           Linha Humanas

     Zona Este                             Zona Oeste



Não sofrem pressões                     Sofrem pressões
     selectivas                            selectivas


                                        Formação da linha
                                        evolutiva humana




              Profª. Isabel Henriques           16
2 M.a.
                                    Coexistem




  Austrolopithecus                                  Homo


  Volume craniano                               Volume craniano
semelhante aos símios                                maior




          Profª. Isabel Henriques                          17
   A passagem para as espécies
    do género Homo é pouco
    clara.
   Uma das hipóteses mais
    aceites defende que o
    Australopithecus afarensis
                                            Australopithecus afarensis
    terá originado por evolução
    o Homo habilis.
   Os primeiros vestígios
    conhecidos datam de há 2,4
    M.a.,e prolongam-se até aos
    1,5 M.a.
                                                  Homo habilis
                  Profª. Isabel Henriques                    18
O fóssil de Australopithecus mais
famoso pertence aos vestígios ósseos
de Lucy, uma fêmea descoberta na
Etiópia, com 3,8 a 3,2 M.a., com 1,07
m de altura, pertencendo à espécie
Australopithecus afarensis.




                Profª. Isabel Henriques   19
A - Reconstituição do paleoambiente do Australopithecus africanus no
Pliocénico (entre 3,3 a 2,4 M.a.).
B - Identificação dos locais com registos fósseis de Australopithecus.

                      Profª. Isabel Henriques              20
Homo hábilis:
   Vestígios de 2,4 à 1,5 M.a.
   Oriundo da África Oriental.
   Baixa estatura e braços
    longos.
   Com muitas características
    dos Austrolopithecus, mas
    com face e maxilares mais
    evoluídos.
   Utilizava utensílios em
    pedra.
   Imigrou de África para a
    Europa e Ásia.

                 Profª. Isabel Henriques   21
Homo erectus:
   Aparece no Quénia há 1,9 M.a.
   Vestígios muitos completos
    (Rapaz de Turkana).
   Fabricou ferramentas de um
    modo sistemático aumentando a
    suas capacidades de caça.
   Aprendeu a dominar o fogo.
   Adoptou uma postura bípide
    permanente, mais favorável
    para a recolha de alimentos.


                 Profª. Isabel Henriques   22
Homo erectus:
   Com o Fogo, o Homo erectus
    já poderia resistir a climas
    frios.
   Desta forma, o descoberta do
    fogo torna possível ao
    Homem abandonar o berço
    africano (1,5 M.a.) e
    deslocar-se para norte,
    realizando desta forma a
    primeira grande viagem
    intercontinental da
    Humanidade.

                 Profª. Isabel Henriques   23
Homo erectus:




A - Reconstituição do paleoambiente e do estilo de vida do Homo erectus.
B - Locais colonizados.
                     Profª. Isabel Henriques               24
A passagem do Homo erectus
 para o Homo sapiens divide os
         investigadores
                        Pois existem



 Fósseis de crânios datados de
  há 400 000 a 200 000 anos
         (Europa, Ásia e África)


                        Apresentam


Misturas das características de
 Homo erectus e Homo sapiens


                        Profª. Isabel Henriques   25
Homo sapiens heidelbergensis
(arcaico):
Descoberto   por trabalhadores
cascalheira, em 1907, perto de
Heidelberg, na Alemanha.
Idade estimada é de entre 400.000 e
700.000 anos.
A mandíbula é extremamente grande e
robusta, como a do Homo erectus, mas os
dentes são pequenos.


                                            Homo heidelbergensis
                                           encontrado na Espanha.

                 Profª. Isabel Henriques           26
Homo sapiens neanderthalensis:
   Viveu entre os 230 000 e 30 000
    anos mais conhecido pelo “Homem
    de Neandertal”.
   A designação provém do vale de
    Neander (Alemanha).




                Profª. Isabel Henriques   27
Homo sapiens neanderthalensis:
   Adaptado a condições ambientais
    frias.
   Estatura mais reduzida (braços e
    pernas curtos) que permitia reduzir
    as perdas de calor.
   A maior projecção da cavidade nasal
    permitia-lhe aquecer o ar que
    inspirava de forma mais eficiente.
   As ferramentas que usava já eram
    mais avançadas e os vestígios
    indicam que se dedicava a caçar
    grandes presas.
                    Profª. Isabel Henriques   28
Homo sapiens neanderthalensis:
   Foram encontradas diversas
    sepulturas, sugerindo que enterrava
    os mortos, símbolo de uma unidade
    social muito forte.
   Geograficamente, esta espécie
    encontrava-se na Euroásia,
    principalmente na região próxima do
    Mediterrâneo.
   Eles floresceram tanto em períodos
    interglaciais mornos quanto nas
    condições desafiadoras do avanço
    glacial.
   Exemplar encontrado no norte de                     Menino de Lapedo
                                                    reconstituição fotográfica
    Portugal (Menino de Lapedo).
                                              Actividade Pesquisa pag. 187
                    Profª. Isabel Henriques                       29
Homo sapiens neanderthalensis:

Como determinadas
características do Homem
de Neandertal não se
encontram no Homem
moderno, alguns cientistas
defendem que corresponde
a uma linhagem truncada
na evolução dos hominídeos
e que deve constituir uma
espécie à parte o Homo
neanderthalensis.

                Profª. Isabel Henriques   30
Homo sapiens neanderthalensis:

   De acordo com o registo
    fóssil, a extinção do Homem
    de Neandertal iniciou-se há
    50 000 anos, no Oeste da
    Euroásia, e os últimos núcleos
    populacionais terão
    desaparecido entre 32 000 a
    28 000 anos atrás na
    Península Ibérica e em
    Gibraltar.


                   Profª. Isabel Henriques   31
Homo sapiens neanderthalensis:

   A extinção do Homem de
    Neandertal poderá ser
    explicada pela última vaga
    de migração para fora de
    África, o que permitiu que
    o Homo sapiens sapiens
    substituísse as populações
    de Neandertal.
   Os vestígios do Homem
    moderno encontram-se
                                                  Reconstituição do Homem de
    por todo o globo.                         Neandertal, com um utensílio de pedra.

    Actividade CTS&A 1 pag. 194
                    Profª. Isabel Henriques                          32
Homo sapiens:
Datados de há cerca de 40 mil anos,
durante a Idade Glaciar, começaram
a aparecer vestígios de indivíduos
de características inteiramente
modernas, os Homo sapiens
sapiens vivendo, aparentemente, a
par do primitivo Homo
neanderthalensis.




                 Profª. Isabel Henriques   33
Homo sapiens:
   O crânio de Cro-Magnon foi encontrado em Les Eysie,
    França e datado em 28 000 anos.
   Esta espécie evoluiu a partir de uma pequena população
    africana a aproximadamente 200 000 anos atrás.
   Sendo assim os Humanos Modernos são datados a partir
    dos 130 000 anos.
   Entre as principais características
    temos o aumento do tamanho da caixa
    craniana.



                  Profª. Isabel Henriques       34
Homo sapiens:
   Manifestavam hábitos relacionados às actividades de
    caça dos na idade do gelo na Europa.
   Os europeus puderam se adaptaram às condições severas
    do ambiente competindo com os carnívoros e
    predadores.
   Com a ajuda dos recursos culturais e tecnológicos
    avançados, puderam especializar e adaptar a condições
    locais severas se alimentando dos caribus, renas e até
    animais mais perigosos como o Mamute.




                  Profª. Isabel Henriques       35
Profª. Isabel Henriques   36
Mas como foi possível atravessar o oceano
 Mediterrâneo e transitar do continente
  africano para o continente europeu?




          Profª. Isabel Henriques    37
Saída do Homem de África
  Do litoral do Sul de Espanha, existem depósitos de
praias antigas que provam que há cerca de 1 M.a.
estávamos perante um período de regressão marinha,
isto é, recuo da linha de costa em consequência de um
período glaciário (Período Gunz).
A área continental emersa aumentou
             Como parecer ter ocorrido no


    Estreito de Gibraltar
              Permitindo a passagem de


    África para a Europa

                   Profª. Isabel Henriques     38
Disseminação do Homo erectus




     Profª. Isabel Henriques   39
Há cerca de 20 000 anos, populações inteiramente
modernas encontravam-se já totalmente estabelecidas
e começaram a espelhar-se por zonas do Mundo
anteriormente desabitadas.



                                          Legenda:
                                          1. Australopitecidos Homo
                                          habilis
                                          2. Arcantropido Homo erectus
                                          3. Paleontropido Homo
                                          sapiens primigenius
                                          4. Neantropido Homo sapiens




                Profª. Isabel Henriques                  40
Na ultima época glaciária

          Grande parte dos oceanos da Terra
                                           Foi


       Congelada em Glaciares e campos de gelo

                Descida do nível do mar

Muitas ilhas entre o sudoeste da Ásia e Austrália ficaram
                          ligadas
                                           Facilitou

     Deslocação em jangadas e troncos de árvores


                 Profª. Isabel Henriques               41
Há 20 000 anos


     O gelo começou a recuar


Abriu o corredor de gelo do Canadá


As Américas foram colonizadas por
       povos vindos da Ásia


 Através do istmo terrestre que o
     Estreito de Bering então
              constituía
                Profª. Isabel Henriques   42
Há 8 000 anos                              Depois num
 (Final da última Idade Glaciar)
                                             período interglaciário


    Gelo foi recuando                       Súbida do nível do mar
                                                        Permite


Ficou a descoberto um solo                 Novas adaptações no estilo
   mais fértil dando origem                de vida de caça e recolha
  vida vegetal mais variada                       de alimentos

                                             Isolou os habitantes da
                                           Austrália, algumas ilhas da
                                                  Ásia e América



                 Profª. Isabel Henriques                   43
   A evolução física da espécie
    humana em todo o Mundo
    terminou há 20 mil anos.

   Desde essa altura, não se
    observam quaisquer outras
    alterações significativas nos
    crânios ou esqueletos dos
    seres humanos.




                  Profª. Isabel Henriques   44
Profª. Isabel Henriques   45
Profª. Isabel Henriques   46
Profª. Isabel Henriques   47
Profª. Isabel Henriques   48
As mudanças do nível médio da
água dos oceanos ocorreram de
forma cíclica ao longo da
História da Terra.

O nível da água pode sofrer
variações na ordem das centenas
de metros, criando mares pouco
profundos que cobrem parte das
regiões continentais durante as
transgressões e expondo as
plataformas continentais
durante as regressões.


                 Profª. Isabel Henriques   49
As mudanças do nível médio da água
dos oceanos podem ser agrupadas
em:
 Variações locais - podem resultar
  da actividade tectónica, que
  provoca a ascensão ou subsidência
  de determinadas áreas, e da
  compactação dos sedimentos
  resultando no afundamento das
  regiões costeiras;
 Variações globais (eustáticas) -
  resultantes principalmente de
  alterações climáticas que afectam
  o gelo-degelo dos glaciares
  (variações glácio-eustáticas).
                                            Actividade 3 pag. 197
                  Profª. Isabel Henriques                 50
Variações locais :

Quando ocorre colisão de
     continentes


   A área continental
        diminui
                                          http://www.see.leeds.ac.uk/structure/dynamicearth/
                                          himalayas/deformation/collide/

                                          http://www.wwnorton.com/college/geo/animations/c
Aumenta a capacidade das                  ollisional_mountains.htm
   bacias oceânicas                       http://www.wwnorton.com/college/geo/animations/e
                                          arth3e/11.htm

                                          http://www.classzone.com/books/earth_science/terc/
                                          content/visualizations/es1105/es1105page01.cfm?chap
 Descida do nível do mar                  ter_no=visualization
                Profª. Isabel Henriques                                     51
Variações locais :

                                                       Processos de rifting e a
                                                        elevação dos fundos
                                                             oceânicos


                                                    Diminuição da capacidade dos
                                                              oceanos

http://www.wwnorton.com/college/geo/
egeo/flash/2_11.swf                                   Aumento do nível do mar
http://svt.ac-rouen.fr/tice/rift/rift1.htm


                          Profª. Isabel Henriques                      52
Variações eustáticas:
Aquecimento da temperatura
          da Terra

Expansão da água dos oceanos

  Subida do nível das águas
    entre 0,3 a 0,7 mm




                   Profª. Isabel Henriques   53
 Transgressão
Subida do nível médio da água
dos oceanos, que pode resultar
do degelo acentuado
(transgressão glácio-eustática) ou
subsidência da bacia sedimentar.
 Regressão
Descida do nível médio da água
dos oceanos, que pode resultar
da acumulação de gelo nos
glaciares (regressão glácio-
eustática ou da actividade
tectónica).


                   Profª. Isabel Henriques   54
Estudo de sequências de estratos
                                            Torna possível



  Estabelecer os períodos de avanço e recuo do
  nível do mar
                                            Transgressões

                                                             Regressões




Desta forma podemos relacionar as variações da linha de
costa com períodos glaciações e inter-glaciações.

                  Profª. Isabel Henriques                         55
Transgressão
  O nível dos oceanos sobe e a
costa migra para o interior do
continente.
 Os sedimentos que formavam a
praia passam a ser cobertos por
sedimentos mais finos,
depositados em ambientes de água
mais profunda.
 A sequência estratigráfica onde
na base temos sedimentos mais
grosseiros, e sedimentos mais
finos no topo -sequência positiva,
revelando a deposição em
ambiente marinho sucessivamente
mais profundo.
                   Profª. Isabel Henriques   56
Quando o mar invade a terra

   A sedimentação nas zonas costeiras
                              Ocorre


Base: depositam-se grão mais grosseiros
          (Calhaus, seixos e areias grossas)



Topo:  depositam-se os grãos mais finos
         (Areias finas, silte ou limo e argilas)



   Sequência Transgressiva Marinha
             ou Positiva


                           Profª. Isabel Henriques   57
Variações eustáticas:

   Durante um período
     Inter-glaciario


O gelo nas regiões polares e
   glaciares sofre fusão


Aumento do nível das águas

       Transgressão


                Profª. Isabel Henriques   58
Regressão
   O nível dos oceanos desce, a
    plataforma continental pode
    ficar exposta e a linha de
    costa regride no sentido do
    oceano.
   Os sedimentos mais
    grosseiros passam a
    depositar-se por cima de
    sedimentos mais finos -
    sequência negativa,
    indicando uma mudança para
    ambientes de deposição
    aquáticos menos profundos.

                    Profª. Isabel Henriques   59
Quando o mar se retira do continente

   A sedimentação nas zonas costeiras
                              Ocorre


Base:  depositam-se os grãos mais finos
         (Areias finas, silte ou limo e argilas)




Topo: depositam-se grão mais grosseiros
          (Calhaus, seixos e areias grossas)




     Sequência Regressiva Marinha
             ou Negativa


                          Profª. Isabel Henriques   60
Variações eustáticas:
   Durante um período
     Inter-glaciario


O gelo nas regiões polares e
   glaciares sofre fusão


Aumento do nível das águas

         Regressão



                 Profª. Isabel Henriques   61
Regressão
   Quando a linha de costa regride
    pode deixar terraços marinhos ou
    terraços fluviais.
   Os terraços marinhos constituem
    plataformas planares e fornecem
    indicações sobre o nível máximo
    do mar e sobre as condições de
    sedimentação.
   Estes aspectos são essenciais na
    reconstituição das linhas de costa
    ancestrais.
   Os terraços fluviais localizados
    nas proximidades das planícies de
    inundação actuais.

                     Profª. Isabel Henriques   62
Profª. Isabel Henriques   63
Profª. Isabel Henriques   64
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              Profª. Isabel Henriques                65
Profª. Isabel Henriques   66
Profª. Isabel Henriques   67
Actualmente, é possível observar, em
alguns locais, depósitos de
sedimentos formando terraços
marinhos ou fluviais, que ocorrem a
altitudes relativamente elevadas
quando comparadas com o nível
actual do mar.

Por vezes, estes terraços constituem
paleoformas (formas antigas)
localizadas a longa distância da linha
de costa.



Prova das regressões e transgressões

                  Profª. Isabel Henriques   68
Mudanças
                         ambientais na
                       História da Terra e
                      evolução da espécie
                            humana
 Disciplina: Geologia 12º ano

Professora Mª Isabel Henriques

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Evolução Humana e Mudanças Ambientais

  • 2. Mudanças ambientais na História da Terra e evolução da espécie humana  As mudanças ambientais, sobretudo geológicas, exerceram uma grande influência na evolução da espécie humana. Profª. Isabel Henriques 2
  • 5. O Homem é o resultado de uma longa história.  A história da Vida tornou-se uma extensa caminhada.  Esta história começou há cerca de 3800 M.a., quando aparecem as primeiras formas de vida.  Existe um fio condutor entre a primeira célula e a espécie humana. Profª. Isabel Henriques 5
  • 6. A história da Humanidade começou com o aparecimento dos primeiros hominídeos à cerca de 4 ou 5 M.a., no continente africano, no decurso do Pliocénico.  Pensa-se que esta evolução esteve associada a variações ambientais resultantes de processos tectónicos.  A evolução humana deve-se a importantes modificações paleogeográficas e climáticas, associadas a variações do nível dos oceanos, contribuíram para a definição de rotas migratórias que condicionaram todo o processo evolutivo. Profª. Isabel Henriques 6
  • 7. O Homem é um produto da evolução da mesma forma que todos os seres vivos.  O aparecimento do Homem foi um sucesso único na história da Vida.  O estudo e a pesquisa das origens do Homem tem ainda muito por descobrir. Ainda são muitas as dúvidas e suposições.  As mudanças climatéricas foram importantes no aparecimento dos hominídeos. Profª. Isabel Henriques 7
  • 8. Actividade 1 pag. 189 Porque é que os primeiros hominídeos evoluíram no leste de África? Os hominídeos evoluíram a partir de outras espécies de primatas abundantes em África. Para além desta condicionante, é necessário analisar o contexto geológico: Na região Este de África instalou-se, há vários milhões de anos, um rifte continental; É nesta região que se encontram os principais vestígios dos primeiros hominídeos; Alguns fósseis descobertos em cavernas na África do Sul. Profª. Isabel Henriques 8
  • 9. Aproximadamente a 8 milhões de anos verifica-se uma reactivação de Fenómenos tectónicos no Continente africano (Miocénico) Origina Formação do “rift africano” Rift do Leste Africano Profª. Isabel Henriques 9
  • 10. Formação do “rift africano” Provocou Alterações na topografia e no clima Formação Barreira geográfica Especiação Profª. Isabel Henriques 10
  • 11. Grande Vale do Rift Africano Causou A instalação de vários rifts e a consequente elevação da região Originou Planaltos Bloquearam Passagem de massas de ar húmido do Oceano Índico Reduzindo A precipitação Causando Desaparecimento das florestas húmidas por savanas e o aumento da desertificação Profª. Isabel Henriques 11
  • 12. Estas alteração climatéricas Estiveram Origem dos Hominídeos No decurso do Pliocénico (4 a 5 M.a.) Permite divisão em África Região de Floresta Região de Savana Grandes Ancestrais macacos da linha africanos humana Profª. Isabel Henriques 12
  • 13. Plistocénio (4 a 5 M.a.) Região de Região de Floresta Savana Clima mais seco Tropical e Húmida Regiões de Savana Florestas Tropicais Zona Oeste Zona Este Ancestrais da Gorilas e Linha Humanas Chimpanzés Profª. Isabel Henriques 13
  • 14. Existe polémica na determinação da primeira espécie de primatas a adaptar-se ao bipedismo, mas dados recentes apontam para o Orrorin tugenensis.  Os fósseis deste primata foram encontrados no Quénia, no ano de 2000, e datam de há 6 M.a.  A sua estrutura indica que seriam capazes de se deslocar suportados apenas por dois membros, mas mantinha muitas características dos indivíduos adaptados à vida nas árvores. Actividade 2 pag. 191 Profª. Isabel Henriques 14
  • 15. A estrutura da anca do Orrorin tugenensis é semelhante à das espécies do género Australopithecus.  O estudo fóssil indica que existiram Orrorin tugenensis várias espécies deste género, e que os primeiros indivíduos podem ter surgido há aproximadamente 4,1 M.a., durante a transição de floresta húmida para savana.  Foram os primeiros totalmente bípedes, embora mantivessem a capacidade de treparem às árvores. Australopithecus afarensis Profª. Isabel Henriques 15
  • 16. Gorilas e Ancestrais da Chimpanzés Linha Humanas Zona Este Zona Oeste Não sofrem pressões Sofrem pressões selectivas selectivas Formação da linha evolutiva humana Profª. Isabel Henriques 16
  • 17. 2 M.a. Coexistem Austrolopithecus Homo Volume craniano Volume craniano semelhante aos símios maior Profª. Isabel Henriques 17
  • 18. A passagem para as espécies do género Homo é pouco clara.  Uma das hipóteses mais aceites defende que o Australopithecus afarensis Australopithecus afarensis terá originado por evolução o Homo habilis.  Os primeiros vestígios conhecidos datam de há 2,4 M.a.,e prolongam-se até aos 1,5 M.a. Homo habilis Profª. Isabel Henriques 18
  • 19. O fóssil de Australopithecus mais famoso pertence aos vestígios ósseos de Lucy, uma fêmea descoberta na Etiópia, com 3,8 a 3,2 M.a., com 1,07 m de altura, pertencendo à espécie Australopithecus afarensis. Profª. Isabel Henriques 19
  • 20. A - Reconstituição do paleoambiente do Australopithecus africanus no Pliocénico (entre 3,3 a 2,4 M.a.). B - Identificação dos locais com registos fósseis de Australopithecus. Profª. Isabel Henriques 20
  • 21. Homo hábilis:  Vestígios de 2,4 à 1,5 M.a.  Oriundo da África Oriental.  Baixa estatura e braços longos.  Com muitas características dos Austrolopithecus, mas com face e maxilares mais evoluídos.  Utilizava utensílios em pedra.  Imigrou de África para a Europa e Ásia. Profª. Isabel Henriques 21
  • 22. Homo erectus:  Aparece no Quénia há 1,9 M.a.  Vestígios muitos completos (Rapaz de Turkana).  Fabricou ferramentas de um modo sistemático aumentando a suas capacidades de caça.  Aprendeu a dominar o fogo.  Adoptou uma postura bípide permanente, mais favorável para a recolha de alimentos. Profª. Isabel Henriques 22
  • 23. Homo erectus:  Com o Fogo, o Homo erectus já poderia resistir a climas frios.  Desta forma, o descoberta do fogo torna possível ao Homem abandonar o berço africano (1,5 M.a.) e deslocar-se para norte, realizando desta forma a primeira grande viagem intercontinental da Humanidade. Profª. Isabel Henriques 23
  • 24. Homo erectus: A - Reconstituição do paleoambiente e do estilo de vida do Homo erectus. B - Locais colonizados. Profª. Isabel Henriques 24
  • 25. A passagem do Homo erectus para o Homo sapiens divide os investigadores Pois existem Fósseis de crânios datados de há 400 000 a 200 000 anos (Europa, Ásia e África) Apresentam Misturas das características de Homo erectus e Homo sapiens Profª. Isabel Henriques 25
  • 26. Homo sapiens heidelbergensis (arcaico): Descoberto por trabalhadores cascalheira, em 1907, perto de Heidelberg, na Alemanha. Idade estimada é de entre 400.000 e 700.000 anos. A mandíbula é extremamente grande e robusta, como a do Homo erectus, mas os dentes são pequenos. Homo heidelbergensis encontrado na Espanha. Profª. Isabel Henriques 26
  • 27. Homo sapiens neanderthalensis:  Viveu entre os 230 000 e 30 000 anos mais conhecido pelo “Homem de Neandertal”.  A designação provém do vale de Neander (Alemanha). Profª. Isabel Henriques 27
  • 28. Homo sapiens neanderthalensis:  Adaptado a condições ambientais frias.  Estatura mais reduzida (braços e pernas curtos) que permitia reduzir as perdas de calor.  A maior projecção da cavidade nasal permitia-lhe aquecer o ar que inspirava de forma mais eficiente.  As ferramentas que usava já eram mais avançadas e os vestígios indicam que se dedicava a caçar grandes presas. Profª. Isabel Henriques 28
  • 29. Homo sapiens neanderthalensis:  Foram encontradas diversas sepulturas, sugerindo que enterrava os mortos, símbolo de uma unidade social muito forte.  Geograficamente, esta espécie encontrava-se na Euroásia, principalmente na região próxima do Mediterrâneo.  Eles floresceram tanto em períodos interglaciais mornos quanto nas condições desafiadoras do avanço glacial.  Exemplar encontrado no norte de Menino de Lapedo reconstituição fotográfica Portugal (Menino de Lapedo). Actividade Pesquisa pag. 187 Profª. Isabel Henriques 29
  • 30. Homo sapiens neanderthalensis: Como determinadas características do Homem de Neandertal não se encontram no Homem moderno, alguns cientistas defendem que corresponde a uma linhagem truncada na evolução dos hominídeos e que deve constituir uma espécie à parte o Homo neanderthalensis. Profª. Isabel Henriques 30
  • 31. Homo sapiens neanderthalensis:  De acordo com o registo fóssil, a extinção do Homem de Neandertal iniciou-se há 50 000 anos, no Oeste da Euroásia, e os últimos núcleos populacionais terão desaparecido entre 32 000 a 28 000 anos atrás na Península Ibérica e em Gibraltar. Profª. Isabel Henriques 31
  • 32. Homo sapiens neanderthalensis:  A extinção do Homem de Neandertal poderá ser explicada pela última vaga de migração para fora de África, o que permitiu que o Homo sapiens sapiens substituísse as populações de Neandertal.  Os vestígios do Homem moderno encontram-se Reconstituição do Homem de por todo o globo. Neandertal, com um utensílio de pedra. Actividade CTS&A 1 pag. 194 Profª. Isabel Henriques 32
  • 33. Homo sapiens: Datados de há cerca de 40 mil anos, durante a Idade Glaciar, começaram a aparecer vestígios de indivíduos de características inteiramente modernas, os Homo sapiens sapiens vivendo, aparentemente, a par do primitivo Homo neanderthalensis. Profª. Isabel Henriques 33
  • 34. Homo sapiens:  O crânio de Cro-Magnon foi encontrado em Les Eysie, França e datado em 28 000 anos.  Esta espécie evoluiu a partir de uma pequena população africana a aproximadamente 200 000 anos atrás.  Sendo assim os Humanos Modernos são datados a partir dos 130 000 anos.  Entre as principais características temos o aumento do tamanho da caixa craniana. Profª. Isabel Henriques 34
  • 35. Homo sapiens:  Manifestavam hábitos relacionados às actividades de caça dos na idade do gelo na Europa.  Os europeus puderam se adaptaram às condições severas do ambiente competindo com os carnívoros e predadores.  Com a ajuda dos recursos culturais e tecnológicos avançados, puderam especializar e adaptar a condições locais severas se alimentando dos caribus, renas e até animais mais perigosos como o Mamute. Profª. Isabel Henriques 35
  • 37. Mas como foi possível atravessar o oceano Mediterrâneo e transitar do continente africano para o continente europeu? Profª. Isabel Henriques 37
  • 38. Saída do Homem de África Do litoral do Sul de Espanha, existem depósitos de praias antigas que provam que há cerca de 1 M.a. estávamos perante um período de regressão marinha, isto é, recuo da linha de costa em consequência de um período glaciário (Período Gunz). A área continental emersa aumentou Como parecer ter ocorrido no Estreito de Gibraltar Permitindo a passagem de África para a Europa Profª. Isabel Henriques 38
  • 39. Disseminação do Homo erectus Profª. Isabel Henriques 39
  • 40. Há cerca de 20 000 anos, populações inteiramente modernas encontravam-se já totalmente estabelecidas e começaram a espelhar-se por zonas do Mundo anteriormente desabitadas. Legenda: 1. Australopitecidos Homo habilis 2. Arcantropido Homo erectus 3. Paleontropido Homo sapiens primigenius 4. Neantropido Homo sapiens Profª. Isabel Henriques 40
  • 41. Na ultima época glaciária Grande parte dos oceanos da Terra Foi Congelada em Glaciares e campos de gelo Descida do nível do mar Muitas ilhas entre o sudoeste da Ásia e Austrália ficaram ligadas Facilitou Deslocação em jangadas e troncos de árvores Profª. Isabel Henriques 41
  • 42. Há 20 000 anos O gelo começou a recuar Abriu o corredor de gelo do Canadá As Américas foram colonizadas por povos vindos da Ásia Através do istmo terrestre que o Estreito de Bering então constituía Profª. Isabel Henriques 42
  • 43. Há 8 000 anos Depois num (Final da última Idade Glaciar) período interglaciário Gelo foi recuando Súbida do nível do mar Permite Ficou a descoberto um solo Novas adaptações no estilo mais fértil dando origem de vida de caça e recolha vida vegetal mais variada de alimentos Isolou os habitantes da Austrália, algumas ilhas da Ásia e América Profª. Isabel Henriques 43
  • 44. A evolução física da espécie humana em todo o Mundo terminou há 20 mil anos.  Desde essa altura, não se observam quaisquer outras alterações significativas nos crânios ou esqueletos dos seres humanos. Profª. Isabel Henriques 44
  • 49. As mudanças do nível médio da água dos oceanos ocorreram de forma cíclica ao longo da História da Terra. O nível da água pode sofrer variações na ordem das centenas de metros, criando mares pouco profundos que cobrem parte das regiões continentais durante as transgressões e expondo as plataformas continentais durante as regressões. Profª. Isabel Henriques 49
  • 50. As mudanças do nível médio da água dos oceanos podem ser agrupadas em:  Variações locais - podem resultar da actividade tectónica, que provoca a ascensão ou subsidência de determinadas áreas, e da compactação dos sedimentos resultando no afundamento das regiões costeiras;  Variações globais (eustáticas) - resultantes principalmente de alterações climáticas que afectam o gelo-degelo dos glaciares (variações glácio-eustáticas). Actividade 3 pag. 197 Profª. Isabel Henriques 50
  • 51. Variações locais : Quando ocorre colisão de continentes A área continental diminui http://www.see.leeds.ac.uk/structure/dynamicearth/ himalayas/deformation/collide/ http://www.wwnorton.com/college/geo/animations/c Aumenta a capacidade das ollisional_mountains.htm bacias oceânicas http://www.wwnorton.com/college/geo/animations/e arth3e/11.htm http://www.classzone.com/books/earth_science/terc/ content/visualizations/es1105/es1105page01.cfm?chap Descida do nível do mar ter_no=visualization Profª. Isabel Henriques 51
  • 52. Variações locais : Processos de rifting e a elevação dos fundos oceânicos Diminuição da capacidade dos oceanos http://www.wwnorton.com/college/geo/ egeo/flash/2_11.swf Aumento do nível do mar http://svt.ac-rouen.fr/tice/rift/rift1.htm Profª. Isabel Henriques 52
  • 53. Variações eustáticas: Aquecimento da temperatura da Terra Expansão da água dos oceanos Subida do nível das águas entre 0,3 a 0,7 mm Profª. Isabel Henriques 53
  • 54.  Transgressão Subida do nível médio da água dos oceanos, que pode resultar do degelo acentuado (transgressão glácio-eustática) ou subsidência da bacia sedimentar.  Regressão Descida do nível médio da água dos oceanos, que pode resultar da acumulação de gelo nos glaciares (regressão glácio- eustática ou da actividade tectónica). Profª. Isabel Henriques 54
  • 55. Estudo de sequências de estratos Torna possível Estabelecer os períodos de avanço e recuo do nível do mar Transgressões Regressões Desta forma podemos relacionar as variações da linha de costa com períodos glaciações e inter-glaciações. Profª. Isabel Henriques 55
  • 56. Transgressão  O nível dos oceanos sobe e a costa migra para o interior do continente.  Os sedimentos que formavam a praia passam a ser cobertos por sedimentos mais finos, depositados em ambientes de água mais profunda.  A sequência estratigráfica onde na base temos sedimentos mais grosseiros, e sedimentos mais finos no topo -sequência positiva, revelando a deposição em ambiente marinho sucessivamente mais profundo. Profª. Isabel Henriques 56
  • 57. Quando o mar invade a terra A sedimentação nas zonas costeiras Ocorre Base: depositam-se grão mais grosseiros (Calhaus, seixos e areias grossas) Topo:  depositam-se os grãos mais finos (Areias finas, silte ou limo e argilas) Sequência Transgressiva Marinha ou Positiva Profª. Isabel Henriques 57
  • 58. Variações eustáticas: Durante um período Inter-glaciario O gelo nas regiões polares e glaciares sofre fusão Aumento do nível das águas Transgressão Profª. Isabel Henriques 58
  • 59. Regressão  O nível dos oceanos desce, a plataforma continental pode ficar exposta e a linha de costa regride no sentido do oceano.  Os sedimentos mais grosseiros passam a depositar-se por cima de sedimentos mais finos - sequência negativa, indicando uma mudança para ambientes de deposição aquáticos menos profundos. Profª. Isabel Henriques 59
  • 60. Quando o mar se retira do continente A sedimentação nas zonas costeiras Ocorre Base:  depositam-se os grãos mais finos (Areias finas, silte ou limo e argilas) Topo: depositam-se grão mais grosseiros (Calhaus, seixos e areias grossas) Sequência Regressiva Marinha ou Negativa Profª. Isabel Henriques 60
  • 61. Variações eustáticas: Durante um período Inter-glaciario O gelo nas regiões polares e glaciares sofre fusão Aumento do nível das águas Regressão Profª. Isabel Henriques 61
  • 62. Regressão  Quando a linha de costa regride pode deixar terraços marinhos ou terraços fluviais.  Os terraços marinhos constituem plataformas planares e fornecem indicações sobre o nível máximo do mar e sobre as condições de sedimentação.  Estes aspectos são essenciais na reconstituição das linhas de costa ancestrais.  Os terraços fluviais localizados nas proximidades das planícies de inundação actuais. Profª. Isabel Henriques 62
  • 68. Actualmente, é possível observar, em alguns locais, depósitos de sedimentos formando terraços marinhos ou fluviais, que ocorrem a altitudes relativamente elevadas quando comparadas com o nível actual do mar. Por vezes, estes terraços constituem paleoformas (formas antigas) localizadas a longa distância da linha de costa. Prova das regressões e transgressões Profª. Isabel Henriques 68
  • 69. Mudanças ambientais na História da Terra e evolução da espécie humana Disciplina: Geologia 12º ano Professora Mª Isabel Henriques