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A FORTUNA CRÍTICA DA COLETÂNEA TREMOR DE TERRA, DE LUIZ VILELA
Igor Iuri Dimitri Nakamura1
& Kelcilene Grácia Rodrigues2
1
Aluno do Curso de Letras da UFMS, bolsista de Iniciação Científica CNPq – PIBIC 2015/16
2
Professor da UFMS, campus de Três Lagoas; e-mail: kelcilenegracia@gmail.com
Resumo: O objetivo deste trabalho é a elaboração da fortuna crítica da coletânea de contos
Tremor de terra, de Luiz Vilela, tendo como fundamentação teórica os modelos de estudos
bibliográficos de literatura brasileira. Para tanto, fez-se necessário a realização de um
levantamento de itens bibliográficos, sucedido pela catalogação de um banco de dados
sistematizado. Deste modo, encontraram-se, ao todo, 42 itens bibliográficos de teor crítico do
âmbito acadêmico-científico que versam sobre a coletânea e asseguram a divulgação
científica e cultural da contística do autor. O material bibliográfico atesta a itemporalidade da
tessitura temático-narrativa da prosa do contista, amalgamada ao seu reconhecimento no
cenário da literatura brasileira. Conclui-se, portanto, que o livro Tremor de terra é a obra
inicial que delineia o fio condutor do projeto estético de Luiz Vilela e o lança à carreira de
escritor, figurando-o entre os maiores contistas da contemporaneidade.
Palavras-chave: recepção, crítica literária, Luiz Vilela.
INTRODUÇÃO
Luiz Vilela nasceu em Ituiutaba, no interior de Minas Gerais, em 31 de dezembro de
1942, graduou-se em filosofia na atual Universidade Federal de Minas Gerais, onde lecionou
estética por alguns anos e trabalhou como redator e repórter do Jornal da Tarde, em São
Paulo, durante os anos 60, participando do International Writing Program em Iowa City. Já a
propósito da sua carreira literária, Luiz Vilela escrevia no jornal literário Estória, criado por
ele e um grupo de escritores, quando estreou, formalmente, na literatura com a publicação do
seu primeiro livro. A partir daí, publicou inúmeras obras, entre as quais, o romance Graça
(1989), e acumulou inúmeros prêmios, como o Prêmio Jabuti de Literatura, em 1974, com o
livro de contos O fim de tudo (1973).
De todas as publicações de Luiz Vilela, Tremor de terra é uma das mais conhecidas,
uma vez que, na noite de seu lançamento, em 1967, levou o contista mineiro, com apenas 24
anos, à conquista do Prêmio Nacional de Ficção, em Brasília, frente a concorrentes
renomados e de longa carreira literária. Tamanho sucesso rendeu a Luiz Vilela, não só o
reconhecimento no cenário da literatura nacional, como também uma ampla produção crítica
sobre sua obra no âmbito acadêmico.
Assim, Tremor de terra, sucedido pelas demais obras do escritor arrancam elogios da
crítica literária brasileira. Assis Brasil (1979), por exemplo, observa que Luiz Vilela é “(...)
um dos poucos ficcionistas brasileiros que têm recebido o aplauso unânime da crítica desde a
sua estreia.” (ASSIS BRASIL, 1979). Por sua vez, Majadas (2000, p. 20) destaca que “os
aspectos humanos, e por serem humanos, universais, povoam a narrativa de Luiz Vilela de
uma forma tão natural e verdadeira, que se torna difícil detectá-la à primeira vista. Parece tudo
tão óbvio e despretensioso.”. Candido, por sua vez, ressalta:
Muitos autores mantêm uma linha que se poderia chamar de mais tradicional, sem
dizer com isto que seja convencional, pois na verdade operam dentro dela com
audácia – no tema, na violação dos usos literários, na procura de uma naturalidade
coloquial (...). Pode-se mencionar neste rumo a obra discreta de Luiz Vilela, escritor
bastante fecundo que estreou em 1967 com um volume de contos (CANDIDO,
1989, p. 211-2)
Já no que tange à estruturação interna, o livro Tremor de terra (2003) constitui-se de
20 contos, sendo eles: Confissão, Júri, O buraco, Por toda a vida, Imagem, Chuva, Nosso dia,
O violino, Dois homens, Espetáculo de fé, Velório, Deus sabe o que faz, Solidão, Um dia
igual aos outros, Ninguém, O fantasma, Enquanto dura a festa, Meu amigo, Vazio e Tremor
de terra.
Os contos do livro se apresentam com estruturas narrativas diversas e originais, como
Confissão, elaborado apenas em diálogos, isto é, sem a interferência do narrador, e Júri,
construído por um único parágrafo em que o foco narrativo aproxima-se ao de uma câmera,
sob o fluxo de consciência da personagem „réu‟. Já os temas do livro Tremor de terra, todos
universais, perpassam ora o detrimento da vida conjugal como em Por toda a vida, ora frieza
humana como em O fantasma, e dialogam com a metamorfose kafkiana do „eu‟ em O buraco
e com o espelho machadiano de Imagem pelo qual a identidade se dilui.
Ponderando tais observações sobre a tessitura temático-narrativa da obra de Luiz
Vilela, realizou-se um estudo bibliográfico da recepção crítica ao livro Tremor de terra, de
sua primeira publicação, em 1967, aos dias atuais, visando à elaboração da fortuna crítica
sistematizada de tal obra, com ênfase nas pesquisas efetuadas no âmbito acadêmico-científico.
Ressalta-se, pois, que uma fortuna crítica é “o acervo de críticas sobre obra publicada”
(AULETE, s. d.) ou, em outras palavras, um estudo da recepção crítica de um fenômeno
literário ou extraliterário do qual resulta um banco de dados de itens bibliográficos
catalogados. Não obstante, um banco de dados fornecido por uma fortuna crítica, conforme
observa Rauer (2013), objetiva responder às questões “– onde encontrar? – o que vou
encontrar? – para que serve o que vou encontrar? – por que e para quê esse documento é
necessário a essa pesquisa? – como localizar o que se mostra necessário?”. Partindo disso,
faz-se a seguinte ressalva:
Há eu termos, pois, bancos de dados que agilizem o trabalho do pesquisador; mas,
para isso, há que termos, antes, pesquisadores que elaborem o banco de dados – e há
que ter pesquisadores (...) que atualizem com novas informações e eventualmente
corrijam dados anteriores que se mostrarem incompletos ou equivocados; e há de
ter, para todos esses pesquisadores, um modelo a partir do qual possam catalogar
toda a produção recolhida, informando o que consta em cada documento, sua
dimensão, seus objetivos, seus resultados. (RAUER, 2013).
Deste modo, este trabalho visa não só responder aos questionamentos do pesquisador,
no caso um estudioso da contística de Luiz Vilela, durante a fase inicial do seu exercício, mas
também agilizar todo o percurso teórico-metodológico desse exercício, concernente à
coletânea de contos Tremor de terra, por meio de um banco de dados objetivamente
sistematizado.
METODOLOGIA
A elaboração de um estudo bibliográfico sobre a recepção crítica em literatura
brasileira delineia-se teórica e metodologicamente a partir de etapas sucessivas que, de acordo
com a primeira recepção crítica de Luiz Vilela, anexada em Faces do conto de Luiz Vilela
(RAUER, 2006), envolvem o tradicional levantamento bibliográfico, a qualificação e
categorização dos itens bibliográficos e, por fim, a normatização de cada item.
Assim, a fortuna crítica de Tremor de terra, de Luiz Vilela, realizou-se a partir de um
levantamento bibliográfico com base em textos de teor crítico, advindos de diversos meios de
divulgação científica, dentre os quais os bancos de teses e trabalhos afins da Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), os repositórios institucionais das
principais universidades brasileiras, os currículos cadastrados no sistema de currículos da
Plataforma Lattes do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
(CNPQ), a recepção crítica à obra de Luiz Vilela realizada há alguns anos (RAUER, 2006) e
os trabalhos catalogados pelo blog do Grupo de Pesquisa Luiz Vilela (GPLV).
Findada a etapa de coleta bibliográfica, categorizaram-se e qualificaram-se os itens por
meio de uma taxonomia em que se consideraram os seus respectivos gêneros textuais,
conforme o método adotado por Rauer (2013), que, no tocante aos textos recolhidos, “não
exclui, mas procura definir pelo suporte ou mídia, por qualificação do texto, conciliando de
certo modo o universo acadêmico ao jornalístico”. Portanto, as categorias para a qualificação
da fortuna crítica, com base no arcabouço teórico (idem, ibidem), foram: artigo, capítulo de
livro (acréscimo nosso), dissertação, livro, monografia, resumo, trabalho de conclusão de
curso (acréscimo nosso) e tese.
Feita a categorização do material bibliográfico sob a qualificação do gênero textual,
sistematizaram-se os itens, com base nas normas de referência da Associação Brasileira de
Normas Técnicas, em ordem alfabética, de modo a construir uma bibliografia crítica ou
comentada do livro Tremor de terra, de Luiz Vilela, reunida em um banco de dados
bibliográficos.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Ao todo foram catalogados 42 itens bibliográficos da fortuna crítica acadêmico-
científica da coletânea de contos Tremor de terra, de Luiz Vilela, no formato de um banco de
dados, em que cada item recebeu a devida referência bibliográfica normatizada, a
classificação da categoria textual e, por fim, um comentário pertinente a respeito do seu teor
crítico. Deste modo, listou-se todo material bibliográfico de acordo com tal modelo, como se
segue abaixo:
AMARAL, Pauliane; SOUZA, Eunice Prudenciano de. O tema da evasão em contos de Luiz
Vilela. Letras & Letras, v. 31, n. 1, p. 187-205, jan./jun. 2015. Disponível em:
<http://www.seer.ufu.br/index.php/letraseletras/article/view/30832/16798>. Acesso em: 09
dez. 2015.
Categoria: Artigo
As estudiosas analisam o tema „evasão‟ na contística vileliana, tendo como corpus narrativas
de vários livros, entre as quais, o conto Vazio, da coletânea Tremor de terra.
ARCEGA, Francielle Aparecida Miquilini de; DALLA PALMA, Moacir. O espetáculo da
violência no conto “Júri” de Luiz Vilela. In: I SEMINÁRIO BRASILEIRO DE POÉTICAS
ORAIS: VOZES PERFORMANCES E SONORIDADES, 2010, Londrina. Anais... Londrina,
Universidade Estadual de Londrina, 2010, p. 189-203. Disponível em:
<http://www.uel.br/revistas/boitata/Anais/Anais%20parte%201.pdf>. Acesso em: 04 out.
2015.
Categoria: Artigo
Francielle Arcega e Dalla Palma discutem a estrita relação entre os temas “violência” e
“espetáculo”, configurados no conto Júri, de Luiz Vilela.
BISINOTTO, Allyne Garcia; OLIVEIRA, Juliana de. O posicionamento do narrador face ao
plano da fraseologia e seu percurso gerativo de sentido: análise do conto “O violino” de Luiz
Vilela. 2005. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Letras) Universidade do
Estado de Minas Gerais, Ituiutaba – MG.
Categoria: Trabalho de Conclusão de Curso
Análise semiótica de O violino, de Luiz Vilela.
CARVALHO, Giuliana Ribeiro; OLIVEIRA, Juliana de; MACIEL, Sonia Maria Pereira;
BISINOTTO, Allyne Garcia. O posicionamento do narrador face ao plano da fraseologia e
seu percurso gerativo de sentido: análise do conto “O violino”, de Luiz Vilela. In: VII
SEMINÁRIO D PESQUISA E EXTENSÃO DA UEMG, 2005, Diamantina. Resumos...
Diamantina, Universidade do Estado de Minas Gerais, 2005.
Categoria: Resumo
Análise semiótica de O violino, de Luiz Vilela.
CEREZOLLI, Jaqueline. A morte em Luiz Vilela: “Enquanto dura a festa”. Akrópolis,
Umuarama, v. 20, n. 1, p. 03-10, jan./mar. 2012. Disponível em:
<http://revistas.unipar.br/akropolis/article/view/4448/2692>. Acesso em: 04 out. 2014.
Categoria: Artigo
Neste artigo, Jaqueline Cerezolli analisa o conto Enquanto dura a festa, de Luiz Vilela, com o
viés sociológico da unicidade entre literatura e sociedade, visando uma discussão acerca da
pornografia da morte.
DELGADO, Laura Eliane Magalhães Alvarez; RAUER [Rauer Ribeiro Rodrigues]. A figura
do estrangeiro em contos de Luiz Vilela. In: IX ENCONTRO REGIONAL DA ANPUH,
2008, Corumbá. Anais... Corumbá, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, 2008.
Categoria: Artigo
Análise da figura do estrangeiro em contos de Luiz Vilela, entre os quais, a narrativa Meu
amigo, do livro Tremor de terra.
DELGADO, Laura Eliane Magalhães Alvarez. A alteridade em narrativas de Luiz Vilela.
2012. 182 f. Dissertação (Mestrado em Estudos da Linguagem) – Universidade Federal de
Mato Grosso do Sul, Centro de Ciências Humanas e Sociais, Campo Grande. Disponível em:
<http://repositorio.cbc.ufms.br:8080/jspui/handle/123456789/1819>. Acesso em: 04 out.
2015.
Categoria: Dissertação
Laura Delgado analisa, no subcapítulo 2.2.2 Meu amigo, um conto homônimo da obra Tremor
de terra, de Luiz Vilela, com viés semiótico na alteridade e na categoria eu/outro, na
configuração do estrangeiro.
FERREIRA, Elioenai Padilha. “Nunca mais”: a morte nos contos de Luiz Vilela. 2008. 128 f.
Dissertação (Mestrado em Estudos Literários) – Universidade Federal do Paraná, Curitiba –
PR, 2008. Disponível em:
<http://dspace.c3sl.ufpr.br/dspace/bitstream/handle/1884/36998/R%20-%20T%20-
%20ELIOENAI%20PADILHA%20FERREIRA.pdf?sequence=3&isAllowed=y>. Acesso
em: 04 out. 2015.
Categoria: Dissertação
A estudiosa apresenta, no subcapítulo 1.3.1. Jornais e revistas: crítica ligeira, a recepção
crítica de jornais da época acerca do sucesso da publicação de Tremor de terra, de Luiz
Vilela. Além disso, no capítulo 3. A morte nos contos de Luiz Vilela, discute a temática da
morte em vários contos do escritor mineiro, entre os quais, Ninguém, Enquanto dura a festa,
Espetáculo de fé, Júri, todos de Tremor de terra.
FERREIRA, Emanuela Quélis Alves; SOUZA, Fernanda das Graças. Análise literária do
conto “Vazio”, de Luiz Vilela. 2004. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Letras)
– Universidade do Estado de Minas Gerais, Ituiutaba – MG.
Categoria: Trabalho de Conclusão de Curso
Análise do conto Vazio, de Luiz Vilela.
FEREIRA, Yvonélio. Aspectos relevantes sobre memória e identidade no conto “O buraco”,
de Luiz Vilela. Evidência (Araxá), v. 5, n. 2, p. 157-174, 2009. Disponível em:
<http://www.uniaraxa.edu.br/ojs/index.php/evidencia/article/view/347/329>. Acesso em: 28
dez. 2015.
Categoria: Artigo
Análise da construção temática da memória e da identidade em O buraco, de Luiz Vilela.
FERREIRA, Yvonélio Nery. A tentativa de apagamento da identidade das personagens dos
contos de “Tremor de terra”, de Luiz Vilela. 2006. Monografia (Especialização em
Linguística) – Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia – MG.
Categoria: Monografia
Análise do apagamento identitário das personagens do livro Tremor de terra, de Luiz Vilela.
FERREIRA, Yvonélio Nery. Humanismo e ironia nos contos de Luiz Vilela. 2008. 2 v., 124 f.
Dissertação (Mestrado em Teoria Literária) – Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia
– MG. Disponível em:
<http://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/2018/1/HumanismoIroniaContos_parte%201.p
df> e em
<http://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/2018/2/HumanismoIroniaContos_parte%202.p
df>. Acesso em: 09 dez. 2015.
Categoria: Dissertação
O pesquisador analisa a configuração do humanismo e da ironia em contos de Luiz Vilela e
ressalta, no capítulo 2.2 – O conto de Luiz Vilela, o afastamento do sujeito e os problemas de
comunicabilidade em O buraco, no capítulo 5.2 – A inócua metamorfose de José, observando
o processo de metamorfose do narrador-protagonista. Yvonélio ainda analisa Dois homens, no
capítulo 5.4 – Completude e incompletude no silêncio de “Dois homens”.
LEITE, Sylvia Helena Telarolli de Almeida; FERRI, Débora; SANTINI, Juliana; RAUER
[Rauer Ribeiro Rodrigues]; ROCHA, Rejane Cristina. Nuances do humor na moderna
literatura brasileira. In: 51º GRUPO E ESTUDOS LINGUÍSTICOS, 2003, Taubaté. Anais...
Taubaté, Universidade de Taubaté, 2003. Disponível em:
<http://www.gel.org.br/estudoslinguisticos/edicoesanteriores/4publica-estudos-
2004/4publica-estudos2004-pdfs-grupos/nuances_humor.pdf>. Acesso em: 14 dez. 2015.
Categoria: Artigo
Análise panorâmica do humor na literatura brasileira contemporânea, desde Guimarães Rosa,
e que perpassa o conto Velório, de Luiz Vilela.
MACHADO, Karina Torres; RAUER [Rauer Ribeiro Rodrigues]. Carnavalização e grotesco
em dois contos de Luiz Vilela. In: 3º COLÓQUIO INTERNACIONAL DE ESTUDOS
LINGUÍSTICOS E LITERÁRIOS, 2014, Maringá. Resumos... Maringá, Universidade
Estadual de Maringá, 2014. Disponível em:
<http://gpluizvilela.blogspot.com.br/2014/09/membros-do-gplv-no-cielli-membrosdo.html>.
Acesso em: 12 dez. 2015.
Categoria: Resumo
Discussão da configuração do grotesco concernente à religião, no viés bakhtiniano, nos
contos Feiras em férias e Espetáculo de fé, sendo este último pertencente ao Tremor de terra,
de Luiz Vilela.
MAJADAS, Wania de Sousa. Diálogo da compaixão na obra de Luiz Vilela. Uberlândia:
Rauer Livros, 2000.
Categoria: Livro
A estudiosa analisa a obra de Luiz Vilela, do primeiro livro do autor ao romance Graça,
discorrendo acerca de algumas temáticas (velhice, solidão, autoconsciência...) dos contos de
Tremor de terra, entre os quais, O violino (no capítulo 1.3 – O cerceamento do sonho: a
velhice), O buraco (no capítulo 1.6 – Solidão: o calvário do homem), Confissão, Um dia igual
aos outros e O fantasma (no capítulo 1.5 – Graça e os telhados... os sonhos... a compaixão).
MEDEIROS, Ana Paula Borges; AUGUSTINHO, Tatiana Amaro. A construção do lugar
feminino na sociedade em Por toda a vida, de Luiz Vilela. 2009. Trabalho de Conclusão de
Curso (Graduação em Letras) – Universidade do Estado de Minas Gerais, Ituiutaba – MG.
Categoria: Trabalho de Conclusão de Curso
Análise da configuração da mulher e seu respectivo papel no conto Por toda a vida, de Luiz
Vilela.
OLIVEIRA, Fabiano Sorrequia. O fantástico nos contos de Luiz Vilela. 2012. 45 f. Trabalho
de Conclusão de Curso (Licenciatura em Letras) – Universidade Católica de Brasília, Brasília
– DF. Disponível em:
<http://twingo.ucb.br:8080/jspui/bitstream/10869/3843/1/Fabiano%20Sorrequia%20Oliveira.
pdf>. Acesso em: 13 dez. 2015.
Categoria: Trabalho de Conclusão de Curso
Monografia que trata da análise do „fantástico‟ nos contos Tarde da noite, O buraco e
Fantasma, sendo estes últimos pertencentes à coletânea Tremor de terra, de Luiz Vilela.
OLIVEIRA, Josilene Lopes de. Análise do conto Tremor de terra, de Luiz Vilela: narrador e
ponto de vista. 2011. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Letras) – Faculdades
Integradas de Paranaíba, Paranaíba – MS.
Categoria: Trabalho de Conclusão de Curso
Estudo do conto Tremor de terra, de Luiz Vilela, com base nas teorias da narrativa
concernentes ao narrador e ao ponto de vista.
OLIVEIRA, Veridiana Chagas de. “Cárceres da emoção”: uma analogia entre as obras “A
metamorfose” de Franz Kafka e “O buraco” de Luiz Vilela. 2008. Trabalho de Conclusão de
Curso (Graduação em Letras) – Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras de
Paranaguá, Paranaguá – PR.
Categoria: Trabalho de Conclusão de Curso
Estudo comparativo entre o conto O buraco, de Luiz Vilela e A metamorfose, de Franz Kafka.
PASSOS, Lavínia Resende; LARA, Glaucia Muniz Proença. Uma análise semiótica dos
contos de Luiz Vilela “Dois homens” e “Rua da amargura” e de suas adaptações para o
cinema. Revista Verbo de Minas, n. 2, 18 ago. 2009, p. 83-97.
Disponível em: <http://seer.cesjf.br/index.php/verboDeMinas/article/view/373/261>. Acesso
em: 28 dez. 2015.
Categoria: Artigo
Análise semiótica greimasiana da adaptação de dois contos de Luiz Vilela para o cinema,
entre eles, a narrativa Dois homens.
PEREIRA, Edgard. Luiz Vilela: um abalo na ficção brasileira. In: ______. Mosaico insólito:
ensaios e resenhas de literatura brasileira. Rio de Janeiro: Editora 7 Letras, 2006, p. 103-109.
Disponível em:
<https://books.google.com.br/books?id=s2zhhW6MuCUC&pg=PA103&lpg=PA103&dq=res
enha%2Btremor%2Bde%2Bterra%2Bluiz%2Bvilela&source=bl&ots=ntcOS2qD3V&sig=JJl
VWg2qqKLV_Yim4mBFNnmP5kA&hl=pt-
BR&sa=X&ved=0ahUKEwjSp7PVgsjJAhVKCpAKHZDaChEQ6AEITDAI#v=onepage&q=
resenha%2Btremor%2Bde%2Bterra%2Bluiz%2Bvilela&f=false>. Acesso em: 06 dez. 2015.
Categoria: Capítulo de livro
O estudioso Edgard Pereira discute o sucesso da estreia literária de Luiz Vilela e analisa os
contos de Tremor de terra, ressaltando algumas questões, como os títulos irônicos de
Enquanto dura a festa e Deus sabe o que faz, o “moralismo camuflado” em Meu amigo, a
extensão e uma quase novela de O buraco e Velório, a rotina da vida conjugal de Por toda a
vida e demais temáticas de Imagem, Chuva, Ninguém, O violino, Confissão, Júri, Nosso dia e
Solidão.
PEREIRA, Rodrigo Andrade. Tormenta e resignação: traços do bildungsroman em contos de
Luiz Vilela. 2009. Dissertação (Mestrado em Estudos Literários) - Universidade Federal de
Mato Grosso do Sul, Três Lagoas-MS. Disponível em:
<http://repositorio.cbc.ufms.br:8080/jspui/handle/123456789/2157>. Acesso em: 17 nov.
2015.
Categoria: dissertação
Rodrigo Andrade Pereira analisa a configuração do bildungsroman na contística de Luiz
Vilela, sobretudo, nos contos Tremor de terra, no subcapítulo 3.4. A confusa descoberta do
amor, e Imagem, no subcapítulo 3.3. A auto-negação e tormenta. Embora o corpus da
dissertação – no que tange ao livro Tremor de terra – seja os referidos contos, o pesquisador
exemplifica o bildungsroman no conto O buraco.
RAUER [Rauer Ribeiro Rodrigues]; MARCHEZAN, Luiz Gonzaga. Dois momentos na
contística de Luz Vilela: da narrativa ao discurso, da recepção à história. In: IV SEMINÁRIO
DE PESQUISA DO PPG-EL – FCLAR, 2003, Araraquara. Anais... Araraquara, Universidade
Estadual Paulista, 2005.
Categoria: Artigo
Subdivisão da contística de Luiz Vilela em dois momentos históricos, com base na recepção
crítica e na semiótica, de modo que Tremor de terra se enquadre no primeiro.
RAUER [Rauer Ribeiro Rodrigues]. “Nosso dia”: um conto de Luiz Vilela. In: V
SEMINÁRIO DE PESQUISA DO PPG-EL – FCLAR, 2005, Araraquara. Anais... Araraquara,
Universidade Estadual Paulista, 2005.
Categoria: Artigo
Análise do conto Nosso dia, do livro Tremor de terra, de Luiz Vilela.
RAUER [Rauer Ribeiro Rodrigues]. “Nosso dia”: um conto de Luiz Vilela. In: V
SEMINÁRIO DE PESQUISA DO PPG-EL – FCLAR, 2005, Araraquara. Resumos...
Araraquara, Universidade Estadual Paulista, 2005.
Categoria: Resumo
Análise do conto Nosso dia, de Luiz Vilela.
RAUER [Rauer Ribeiro Rodrigues]. As muitas formas do riso. In: 50º GRUPO DE
ESTUDOS LINGUÍSTICOS, 2002, São Paulo. Anais... São Paulo, Universidade de São
Paulo, 2002. Disponível em:
<http://www.gel.org.br/estudoslinguisticos/volumes/32/htm/comunica/ci196.htm>. Acesso
em: 14 dez. 2015.
Categoria: Artigo
Análise da configuração do riso em obras de Luiz Vilela, entre as quais, os contos Velório, O
fantasma e Nosso dia, do livro Tremor de terra.
RAUER [Rauer Ribeiro Rodrigues]. Dois momentos na contística de Luiz Vilela. In: III
SEMINÁRIO DE PESQUISA DO PPG-EL – FCLAR, 2002, Araraquara. Anais... Araraquara,
Universidade Estadual Paulista, 2002.
Categoria: Artigo
Análise literária e semiótica dos contos de Luiz Vilela, do qual se subdivide a obra em dois
momentos históricos.
RAUER [Rauer Ribeiro Rodrigues]. Faces do conto de Luiz Vilela. 2006. 2 v., xiv, 547 f.
Tese (Doutorado em Estudos Literários) – Universidade Estadual Paulista, Faculdade de
Ciências e Letras, Campus de Araraquara, Araraquara – SP. Disponível em:
<http://www.athena.biblioteca.unesp.br/exlibris/bd/bar/33004030016P0/2006/rodrigues_rr_dr
_arafcl.pdf>. Acesso em: 04 out. 2015.
Categoria: Tese
Em um trabalho de referência sobre a obra de Luiz Vilela, Rauer esmiúça, por meio de um
estudo comparativo amalgamado ao percurso gerativo de sentido, as faces da contística do
escritor mineiro, como a literariedade, o autor-explícito, o narrador-ausente, a recepção, a
intertextualidade, o riso, entre outros mecanismos narrativo-discursivos e literários. Deste
modo, Rauer subdivide a contística de Luiz Vilela em dois momentos, sendo o primeiro
momento composto pelas cinco coletâneas de contos Tremor de terra (1967), No bar (1968),
Tarde da noite (1970), O fim de tudo (1973) e Lindas pernas (1979), e o segundo, composto
pelas demais coletâneas, A cabeça (2002) e Você verá (2013). Os contos e Tremor de terra,
analisados na tese são Confissão e Nosso dia. Além disso, Rauer reserva um capítulo de sua
tese para uma sucinta recepção jornalística aos contos de Tremor de terra, em 1.1.3. Um
tremor na literatura.
RAUER [Rauer Ribeiro Rodrigues]. O canônico e o anticanônico. SEMINÁRIO
INTERNACIONAL: INTERCÂMBIOS HISTORIOGRÁFICOS, 2015, São Cristóvão.
Anais... São Cristóvão, Universidade Federal do Sergipe, 2015, p. 368-373. Disponível em:
<https://pt.scribd.com/doc/316116482/Anais-Eletronicos-Intercambios-Historiograficos-
2016-pdf>. Acesso em: 21 ago. 2016.
Categoria: Artigo
Artigo em que se aborda a subversão da metamorfose kafkiana no conto O buraco, de Luiz
Vilela, num jogo comparativo envolvendo as obras do prosador tcheco e do contista
brasileiro.
RAUER [Rauer Ribeiro Rodrigues]. O motivo do espelho em contos de Aluísio de Azevedo,
Machado de Assis, Guimarães Rosa e Luiz Vilela. In: NUÑEZ, Carlinda Fragale Pate; Sales,
Germana; RAUER [Rauer Ribeiro Rodrigues]; SOUZA, Roberto Acízelo de; BARBOSA,
Socorro de Fátima Pacífico. História da literatura: práticas analíticas. Rio de Janeiro:
Makunaima, 2012, v. 2, p. 154-162. Disponível em:
<http://edicoesmakunaima.com.br/images/livros/historia-da-literatura_praticas-
analiticasv2.pdf>. Acesso em: 14 dez. 2014.
Categoria: Capítulo de livro
Rauer analisa o tema „espelho‟ em vários autores da literatura brasileira, resvalando no conto
Imagem, e Luiz Vilela.
SENA, Aline de Jesus; RAUER [Rauer Ribeiro Rodrigues]. O profano e o divino em
Espetáculo de fé, um conto de Luiz Vilela. In: III SIMPÓSIO INTERNACIONAL SOBRE
RELIGIOSIDADES, DIÁLOGOS CULTURAIS E HIBRIDAÇÕES, 2009, Campo Grande.
Anais... Campo Grande, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, 2009.
Categoria: Artigo
Análise da dicotomia /profano/ versus /divino/, presente no Espetáculo de fé, de Luiz Vilela.
SENA, Aline de Jesus. Da submissão à dominação: as mulheres na obra de Luiz Vilela. 2010.
146 f. Dissertação (Mestrado em Estudos da Linguagem) – Centro de Ciências Humanas e
Sociais, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campo Grande – MS. Disponível em:
<https://sistemas.ufms.br/sigpos/portal/trabalhos/download/.../cursoId:82>. Acesso em: 12
dez. 2015.
Categoria: Dissertação
Análise da configuração da mulher na obra de Luiz Vilela, tendo como corpus quatro
personagens femininas, dentre elas, dos contos Nosso dia, no capítulo 2.1. O valor de Nosso
dia, e Vazio, no capítulo 2. 2. Vazio: um trágico silêncio.
SILVA, Janaína Paula Malvezzi Torraca da; RAUER [Rauer Ribeiro Rodrigues]. O tatu e o
albatroz: o insólito metafórico em “O buraco”, conto de Luiz Vilela. Disponível em:
<http://gpluizvilela.blogspot.com.br/2011/12/evento-na-ufrj-com-participacao-de.html>.
Acesso em: 09 dez. 2015.
Categoria: Resumo
Neste resumo, exposto no blog do Grupo de Pesquisa Luiz Vilela, os autores observam a
metaforização do insólito em O buraco, de Luiz Vilela, ressaltando o diálogo que esse conto
mantém com a figura do albatroz baudelairiano.
SILVA, Thiago Fagundes. Inadequados e incomunicáveis: um passeio pelas ruínas da
modernidade nos contos de Luiz Vilela. 2015. 125 f. Dissertação (Mestrado em Estudos
Literários) – Universidade Estadual de Montes Claros, Montes Claros – MG. Disponível em:
<http://www.4shared.com/web/preview/pdf/TVhDb-7hce?>. Acesso em: 12 dez. 2015.
Categoria: Dissertação
O pesquisador observa a tessitura temática da trama de O violino sob o viés dos operadores da
narrativa, no capítulo 3.2 – Civilização e mal-estar: entre renúncia e adesão, pequenas
mortes e renascimentos provisórios; discute o mal-estar da metrópole em Meu amigo, no
capítulo 3.3 – Por trás dos edifício: sorvendo o insípido da metrópole moderna; destaca o
caráter rotineiro em torno do narrador-personagem de Um dia igual aos outros, no capítulo
3.4 – Mais vale um canguçu do que mil Canarinhos ou a lógica desafectada dos cubículos;
destaca a incomunicação e a solidão presente em Por toda a vida, Nosso dia e Vazio, no
capítulo 3.5 – Apenas por uma questão de temperamento: os laços familiares e o mundo do
trabalho; aponta a experiência sob fluxo de consciência das personagens em Solidão e Chuva,
no capítulo 4.3 – Solidão líquida: da desertificação no campo da intersubjetividade.
SOUZA, Eunice Prudenciano; LOPES, Ângela Nubiato. O mundo carnavalizado de Luiz
Vilela. In: 3º COLÓQUIO INTERNACIONAL DE ESTUDOS LINGUÍSTICOS E
LITERÁRIOS, 2014, Maringá. Anais... Maringá, Universidade Estadual de Maringá, 2014.
Categoria: Artigo
Eunice Prudenciano e Ângela Lopes discutem a carnavalização nos contos No bar e O
buraco, este último da coletânea Tremor de terra, de Luiz Vilela.
SOUZA, Fabrina Martinez de; RAUER [Rauer Ribeiro Rodrigues]. Amor e Mônada nos
contos “No bar” e “Tremor de terra” de Luiz Vilela. In: II ENCONTRO REGIONAL DO
GELCO, 2011, Três Lagoas. Anais... Três Lagoas, 2011. Disponível em: <
http://www.gelco2014.ueg.br/anais_gelco_2011.pdf>. Acesso em: 13 dez. 2015.
Categoria: Artigo
Fabrina Martinez e Rauer fundamentam-se nos conceitos de mônada, de Leibniz, e “amour-
paisson” (amor apaixonado), de Anthony Giddens, para analisar as narrativas que dão título
às duas primeiras coletâneas de contos de Luiz Vilela, isto é, Tremor de terra e No bar.
TAMURA, Celia Mitie. Amor e erotismo em contos de Luiz Vilela. Universidade Estadual
de Campinas, 2006. Disponível em:
<http://www.unicamp.br/iel/site/alunos/publicacoes/textos/a00008.htm>. Acesso em: 09 dez.
2015.
Categoria: Artigo
Tamura analisa a configuração do „amor‟ e do „erotismo‟ nos contos de Luiz Vilela, entre os
quais, Tremor de terra.
TAMURA, Celia Mitie. A “pornografia da morte” nos contos de Luiz Vilela. 2006. 153 f.
Dissertação (Mestrado em Teoria e História Literária) - IEL-UNICAMP. Disponível em:
<http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?code=vtls000401323&fd=y>. Acesso
em: 07 out. 2015.
Categoria: Dissertação
Tamura estuda a temática da morte, associada à pornografia, na contística vileliana e perpassa
uma descrição do conto O violino e uma análise da tessitura de Velório.
TOLEDO, Rilza Rodrigues; DAL-SASSO, Sônia Maria. A diegese em Confissão de Luiz
Vilela. Revista Científica da FAMINAS, v. 3, 2007, p. 35-44. Disponível em:
<http://www.4shared.com/web/preview/pdf/4sBaVdqRce>. Acesso em: 07 out. 2015.
Categoria: Artigo
As autoras discutem a diegese presente no conto Confissão, de Luiz Vilela, apontando a
possibilidade de interpretação do leitor nas lacunas configuradas no diálogo. Além disso, as
autoras analisam a questão do amor, do erotismo e da sexualidade no conto Tremor de terra.
TORRE, Felipe Santos de. A animalidade e a condição humana: aspectos zooliterários em
contos de Luiz Vilela. 2015. 152 f. Dissertação (Mestrado em Letras) – Centro de Letras e
Ciências Humanas, Universidade Estadual de Londrina, Londrina – PR. Disponível em:
<http://www.bibliotecadigital.uel.br/document/?code=vtls000202912>. Acesso em 28 dez.
2015.
Categoria: Dissertação
Análise de contos de Luiz Vilela sob o viés da zooliteratura, sobretudo, da zoocrítica, através
da qual disserta sobre o conto O buraco, no capítulo 3.5 O homem-tatu e a carapaça da
individualidade.
VAZ, Paula Gerez Robles Campos. Configurações do amor: as afetividades em Luiz Vilela.
2008. 237 f. Dissertação (Mestrado em Letras) – Centro e Letras e Ciências Humanas,
Universidade Estadual de Londrina, Londrina – PR. Disponível em:
<http://www.bibliotecadigital.uel.br/document/?code=vtls000130054>. Acesso em 29 dez.
2015.
Categoria: Dissertação
Análise da configuração temática do amor em contos de Luiz Vilela, através de diversas
perspectivas, inclusive a conjugal, presente no conto Nosso dia, do livro Tremor de terra, e
esmiuçada no capítulo 4.2.2. A clausura do cotidiano conjugal da dissertação.
ZOTESSO, Lígia Ribeiro de Souza. A “confissão” polifônica de Luiz Vilela. In: 3º
COLÓQUIO INTERNACIONAL DE ESTUDOS LINGUÍSTICOS E LITERÁRIOS, 2014,
Maringá. Anais... Maringá, Universidade Estadual de Maringá, 2014.
Categoria: Artigo
Lígia Zotesso analisa, sob um clive bakhtiniano, a polifonia configurada nos diálogos de
Confissão, de Luiz Vilela, e a respectiva recepção deste conto, com base na estética da
recepção.
CONCLUSÕES
A produção acadêmico-científica sobre a obra Tremor de terra, mesmo quase quatro
décadas após a sua publicação, intensifica-se ano após ano e atesta a itemporalidade da
contística vileliana, quer seja a respeito das temáticas (identidade, incomunicabilidade,
degradação da vida conjugal, solidão, a figura da mulher na sociedade patriarcal, entre
outras), quer seja no domínio da narrativa (o diálogo, o foco narrativo, o fluxo de consciência,
por exemplo). Portanto, a fortuna crítica de Luiz Vilela assegura a maestria do autor na
tessitura de sua obra e faz jus aos epítetos de „um dos maiores contistas brasileiros‟ e „mestre
do diálogo‟, conferidos ao contista.
No que tange à configuração temático-narrativa, os contos vilelianos se voltam à
internalização e à profundidade do „eu‟, desde os problemas identitários da relação eu / outro
à solidão em plena modernidade. Partindo disso, pode-se afirmar, em tese, que o objeto do
fazer literário de Luiz Vilela é o homem em sua complexidade subjetiva, ou em síntese, a
própria condição humana, de modo que Tremor de terra delineia-se, segundo a fortuna crítica,
como um fio condutor de todo o projeto estético do autor, da sua estreia em meados da década
de 60 aos dias atuais.
REFERÊNCIAS
BRASIL, Assis. Dicionário prático de literatura brasileira. Rio de Janeiro: Edições de Ouro,
1979.
AULETE. Fortuna crítica. Disponível em: <http://www.aulete.com.br/fortuna>. Acesso em:
13 dez. 2015.
BRASIL, Assis. Dicionário prático de literatura brasileira. Rio de Janeiro: Edições de Ouro,
1979.
CANDIDO, Antonio. A educação pela noite e outros ensaios. São Paulo: Ática, 1989.
CAPES. Banco de teses. Disponível em: <http://bancodeteses.capes.gov.br/>. Acesso em: 21
dez. 2015.
CNPQ. Sistema de Currículos Lattes. Disponível em:
<http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/busca.do?metodo=apresentar>. Acesso em: 21 dez.
2015.
GPLV. Fortuna crítica. Disponível em: <http://gpluizvilela.blogspot.com.br/p/fortuna-
critica.html>. Acesso em: 21 dez. 2015.
MAJADAS, Wania de Souza. O diálogo da compaixão na obra de Luiz Vilela. Uberlândia:
Rauer Livros, 2000.
RAUER [Rauer Ribeiro Rodrigues]. Faces do conto de Luiz Vilela. 2006. 2 v., xvi, 547 f.
Tese (Doutorado em estudos Literários) – Universidade Estadual Paulista, Faculdade de
Ciência e Letras, Campus de Araraquara.
______. Estudo preliminar para elaboração de fortuna crítica de autor brasileiro
contemporâneo. In: POJO, Eliana Campos; RIBEIRO, Joyce Otânia Seixas. A pesquisa no
Baixo Tocantins: contradições teórico-metodológicas. Curitiba: CVR, 2013, p. 25-37.
VILELA, Luiz. Tremor de terra. 8. ed. São Paulo: Publifolha, 2003.

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Análise da recepção crítica da coletânea de contos Tremor de terra de Luiz Vilela

  • 1. A FORTUNA CRÍTICA DA COLETÂNEA TREMOR DE TERRA, DE LUIZ VILELA Igor Iuri Dimitri Nakamura1 & Kelcilene Grácia Rodrigues2 1 Aluno do Curso de Letras da UFMS, bolsista de Iniciação Científica CNPq – PIBIC 2015/16 2 Professor da UFMS, campus de Três Lagoas; e-mail: kelcilenegracia@gmail.com Resumo: O objetivo deste trabalho é a elaboração da fortuna crítica da coletânea de contos Tremor de terra, de Luiz Vilela, tendo como fundamentação teórica os modelos de estudos bibliográficos de literatura brasileira. Para tanto, fez-se necessário a realização de um levantamento de itens bibliográficos, sucedido pela catalogação de um banco de dados sistematizado. Deste modo, encontraram-se, ao todo, 42 itens bibliográficos de teor crítico do âmbito acadêmico-científico que versam sobre a coletânea e asseguram a divulgação científica e cultural da contística do autor. O material bibliográfico atesta a itemporalidade da tessitura temático-narrativa da prosa do contista, amalgamada ao seu reconhecimento no cenário da literatura brasileira. Conclui-se, portanto, que o livro Tremor de terra é a obra inicial que delineia o fio condutor do projeto estético de Luiz Vilela e o lança à carreira de escritor, figurando-o entre os maiores contistas da contemporaneidade. Palavras-chave: recepção, crítica literária, Luiz Vilela. INTRODUÇÃO Luiz Vilela nasceu em Ituiutaba, no interior de Minas Gerais, em 31 de dezembro de 1942, graduou-se em filosofia na atual Universidade Federal de Minas Gerais, onde lecionou estética por alguns anos e trabalhou como redator e repórter do Jornal da Tarde, em São Paulo, durante os anos 60, participando do International Writing Program em Iowa City. Já a propósito da sua carreira literária, Luiz Vilela escrevia no jornal literário Estória, criado por ele e um grupo de escritores, quando estreou, formalmente, na literatura com a publicação do seu primeiro livro. A partir daí, publicou inúmeras obras, entre as quais, o romance Graça (1989), e acumulou inúmeros prêmios, como o Prêmio Jabuti de Literatura, em 1974, com o livro de contos O fim de tudo (1973). De todas as publicações de Luiz Vilela, Tremor de terra é uma das mais conhecidas, uma vez que, na noite de seu lançamento, em 1967, levou o contista mineiro, com apenas 24 anos, à conquista do Prêmio Nacional de Ficção, em Brasília, frente a concorrentes renomados e de longa carreira literária. Tamanho sucesso rendeu a Luiz Vilela, não só o
  • 2. reconhecimento no cenário da literatura nacional, como também uma ampla produção crítica sobre sua obra no âmbito acadêmico. Assim, Tremor de terra, sucedido pelas demais obras do escritor arrancam elogios da crítica literária brasileira. Assis Brasil (1979), por exemplo, observa que Luiz Vilela é “(...) um dos poucos ficcionistas brasileiros que têm recebido o aplauso unânime da crítica desde a sua estreia.” (ASSIS BRASIL, 1979). Por sua vez, Majadas (2000, p. 20) destaca que “os aspectos humanos, e por serem humanos, universais, povoam a narrativa de Luiz Vilela de uma forma tão natural e verdadeira, que se torna difícil detectá-la à primeira vista. Parece tudo tão óbvio e despretensioso.”. Candido, por sua vez, ressalta: Muitos autores mantêm uma linha que se poderia chamar de mais tradicional, sem dizer com isto que seja convencional, pois na verdade operam dentro dela com audácia – no tema, na violação dos usos literários, na procura de uma naturalidade coloquial (...). Pode-se mencionar neste rumo a obra discreta de Luiz Vilela, escritor bastante fecundo que estreou em 1967 com um volume de contos (CANDIDO, 1989, p. 211-2) Já no que tange à estruturação interna, o livro Tremor de terra (2003) constitui-se de 20 contos, sendo eles: Confissão, Júri, O buraco, Por toda a vida, Imagem, Chuva, Nosso dia, O violino, Dois homens, Espetáculo de fé, Velório, Deus sabe o que faz, Solidão, Um dia igual aos outros, Ninguém, O fantasma, Enquanto dura a festa, Meu amigo, Vazio e Tremor de terra. Os contos do livro se apresentam com estruturas narrativas diversas e originais, como Confissão, elaborado apenas em diálogos, isto é, sem a interferência do narrador, e Júri, construído por um único parágrafo em que o foco narrativo aproxima-se ao de uma câmera, sob o fluxo de consciência da personagem „réu‟. Já os temas do livro Tremor de terra, todos universais, perpassam ora o detrimento da vida conjugal como em Por toda a vida, ora frieza humana como em O fantasma, e dialogam com a metamorfose kafkiana do „eu‟ em O buraco e com o espelho machadiano de Imagem pelo qual a identidade se dilui. Ponderando tais observações sobre a tessitura temático-narrativa da obra de Luiz Vilela, realizou-se um estudo bibliográfico da recepção crítica ao livro Tremor de terra, de sua primeira publicação, em 1967, aos dias atuais, visando à elaboração da fortuna crítica sistematizada de tal obra, com ênfase nas pesquisas efetuadas no âmbito acadêmico-científico. Ressalta-se, pois, que uma fortuna crítica é “o acervo de críticas sobre obra publicada” (AULETE, s. d.) ou, em outras palavras, um estudo da recepção crítica de um fenômeno literário ou extraliterário do qual resulta um banco de dados de itens bibliográficos
  • 3. catalogados. Não obstante, um banco de dados fornecido por uma fortuna crítica, conforme observa Rauer (2013), objetiva responder às questões “– onde encontrar? – o que vou encontrar? – para que serve o que vou encontrar? – por que e para quê esse documento é necessário a essa pesquisa? – como localizar o que se mostra necessário?”. Partindo disso, faz-se a seguinte ressalva: Há eu termos, pois, bancos de dados que agilizem o trabalho do pesquisador; mas, para isso, há que termos, antes, pesquisadores que elaborem o banco de dados – e há que ter pesquisadores (...) que atualizem com novas informações e eventualmente corrijam dados anteriores que se mostrarem incompletos ou equivocados; e há de ter, para todos esses pesquisadores, um modelo a partir do qual possam catalogar toda a produção recolhida, informando o que consta em cada documento, sua dimensão, seus objetivos, seus resultados. (RAUER, 2013). Deste modo, este trabalho visa não só responder aos questionamentos do pesquisador, no caso um estudioso da contística de Luiz Vilela, durante a fase inicial do seu exercício, mas também agilizar todo o percurso teórico-metodológico desse exercício, concernente à coletânea de contos Tremor de terra, por meio de um banco de dados objetivamente sistematizado. METODOLOGIA A elaboração de um estudo bibliográfico sobre a recepção crítica em literatura brasileira delineia-se teórica e metodologicamente a partir de etapas sucessivas que, de acordo com a primeira recepção crítica de Luiz Vilela, anexada em Faces do conto de Luiz Vilela (RAUER, 2006), envolvem o tradicional levantamento bibliográfico, a qualificação e categorização dos itens bibliográficos e, por fim, a normatização de cada item. Assim, a fortuna crítica de Tremor de terra, de Luiz Vilela, realizou-se a partir de um levantamento bibliográfico com base em textos de teor crítico, advindos de diversos meios de divulgação científica, dentre os quais os bancos de teses e trabalhos afins da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), os repositórios institucionais das principais universidades brasileiras, os currículos cadastrados no sistema de currículos da Plataforma Lattes do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ), a recepção crítica à obra de Luiz Vilela realizada há alguns anos (RAUER, 2006) e os trabalhos catalogados pelo blog do Grupo de Pesquisa Luiz Vilela (GPLV). Findada a etapa de coleta bibliográfica, categorizaram-se e qualificaram-se os itens por meio de uma taxonomia em que se consideraram os seus respectivos gêneros textuais,
  • 4. conforme o método adotado por Rauer (2013), que, no tocante aos textos recolhidos, “não exclui, mas procura definir pelo suporte ou mídia, por qualificação do texto, conciliando de certo modo o universo acadêmico ao jornalístico”. Portanto, as categorias para a qualificação da fortuna crítica, com base no arcabouço teórico (idem, ibidem), foram: artigo, capítulo de livro (acréscimo nosso), dissertação, livro, monografia, resumo, trabalho de conclusão de curso (acréscimo nosso) e tese. Feita a categorização do material bibliográfico sob a qualificação do gênero textual, sistematizaram-se os itens, com base nas normas de referência da Associação Brasileira de Normas Técnicas, em ordem alfabética, de modo a construir uma bibliografia crítica ou comentada do livro Tremor de terra, de Luiz Vilela, reunida em um banco de dados bibliográficos. RESULTADOS E DISCUSSÃO Ao todo foram catalogados 42 itens bibliográficos da fortuna crítica acadêmico- científica da coletânea de contos Tremor de terra, de Luiz Vilela, no formato de um banco de dados, em que cada item recebeu a devida referência bibliográfica normatizada, a classificação da categoria textual e, por fim, um comentário pertinente a respeito do seu teor crítico. Deste modo, listou-se todo material bibliográfico de acordo com tal modelo, como se segue abaixo: AMARAL, Pauliane; SOUZA, Eunice Prudenciano de. O tema da evasão em contos de Luiz Vilela. Letras & Letras, v. 31, n. 1, p. 187-205, jan./jun. 2015. Disponível em: <http://www.seer.ufu.br/index.php/letraseletras/article/view/30832/16798>. Acesso em: 09 dez. 2015. Categoria: Artigo As estudiosas analisam o tema „evasão‟ na contística vileliana, tendo como corpus narrativas de vários livros, entre as quais, o conto Vazio, da coletânea Tremor de terra. ARCEGA, Francielle Aparecida Miquilini de; DALLA PALMA, Moacir. O espetáculo da violência no conto “Júri” de Luiz Vilela. In: I SEMINÁRIO BRASILEIRO DE POÉTICAS ORAIS: VOZES PERFORMANCES E SONORIDADES, 2010, Londrina. Anais... Londrina, Universidade Estadual de Londrina, 2010, p. 189-203. Disponível em:
  • 5. <http://www.uel.br/revistas/boitata/Anais/Anais%20parte%201.pdf>. Acesso em: 04 out. 2015. Categoria: Artigo Francielle Arcega e Dalla Palma discutem a estrita relação entre os temas “violência” e “espetáculo”, configurados no conto Júri, de Luiz Vilela. BISINOTTO, Allyne Garcia; OLIVEIRA, Juliana de. O posicionamento do narrador face ao plano da fraseologia e seu percurso gerativo de sentido: análise do conto “O violino” de Luiz Vilela. 2005. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Letras) Universidade do Estado de Minas Gerais, Ituiutaba – MG. Categoria: Trabalho de Conclusão de Curso Análise semiótica de O violino, de Luiz Vilela. CARVALHO, Giuliana Ribeiro; OLIVEIRA, Juliana de; MACIEL, Sonia Maria Pereira; BISINOTTO, Allyne Garcia. O posicionamento do narrador face ao plano da fraseologia e seu percurso gerativo de sentido: análise do conto “O violino”, de Luiz Vilela. In: VII SEMINÁRIO D PESQUISA E EXTENSÃO DA UEMG, 2005, Diamantina. Resumos... Diamantina, Universidade do Estado de Minas Gerais, 2005. Categoria: Resumo Análise semiótica de O violino, de Luiz Vilela. CEREZOLLI, Jaqueline. A morte em Luiz Vilela: “Enquanto dura a festa”. Akrópolis, Umuarama, v. 20, n. 1, p. 03-10, jan./mar. 2012. Disponível em: <http://revistas.unipar.br/akropolis/article/view/4448/2692>. Acesso em: 04 out. 2014. Categoria: Artigo Neste artigo, Jaqueline Cerezolli analisa o conto Enquanto dura a festa, de Luiz Vilela, com o viés sociológico da unicidade entre literatura e sociedade, visando uma discussão acerca da pornografia da morte. DELGADO, Laura Eliane Magalhães Alvarez; RAUER [Rauer Ribeiro Rodrigues]. A figura do estrangeiro em contos de Luiz Vilela. In: IX ENCONTRO REGIONAL DA ANPUH, 2008, Corumbá. Anais... Corumbá, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, 2008. Categoria: Artigo
  • 6. Análise da figura do estrangeiro em contos de Luiz Vilela, entre os quais, a narrativa Meu amigo, do livro Tremor de terra. DELGADO, Laura Eliane Magalhães Alvarez. A alteridade em narrativas de Luiz Vilela. 2012. 182 f. Dissertação (Mestrado em Estudos da Linguagem) – Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Centro de Ciências Humanas e Sociais, Campo Grande. Disponível em: <http://repositorio.cbc.ufms.br:8080/jspui/handle/123456789/1819>. Acesso em: 04 out. 2015. Categoria: Dissertação Laura Delgado analisa, no subcapítulo 2.2.2 Meu amigo, um conto homônimo da obra Tremor de terra, de Luiz Vilela, com viés semiótico na alteridade e na categoria eu/outro, na configuração do estrangeiro. FERREIRA, Elioenai Padilha. “Nunca mais”: a morte nos contos de Luiz Vilela. 2008. 128 f. Dissertação (Mestrado em Estudos Literários) – Universidade Federal do Paraná, Curitiba – PR, 2008. Disponível em: <http://dspace.c3sl.ufpr.br/dspace/bitstream/handle/1884/36998/R%20-%20T%20- %20ELIOENAI%20PADILHA%20FERREIRA.pdf?sequence=3&isAllowed=y>. Acesso em: 04 out. 2015. Categoria: Dissertação A estudiosa apresenta, no subcapítulo 1.3.1. Jornais e revistas: crítica ligeira, a recepção crítica de jornais da época acerca do sucesso da publicação de Tremor de terra, de Luiz Vilela. Além disso, no capítulo 3. A morte nos contos de Luiz Vilela, discute a temática da morte em vários contos do escritor mineiro, entre os quais, Ninguém, Enquanto dura a festa, Espetáculo de fé, Júri, todos de Tremor de terra. FERREIRA, Emanuela Quélis Alves; SOUZA, Fernanda das Graças. Análise literária do conto “Vazio”, de Luiz Vilela. 2004. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Letras) – Universidade do Estado de Minas Gerais, Ituiutaba – MG. Categoria: Trabalho de Conclusão de Curso Análise do conto Vazio, de Luiz Vilela. FEREIRA, Yvonélio. Aspectos relevantes sobre memória e identidade no conto “O buraco”, de Luiz Vilela. Evidência (Araxá), v. 5, n. 2, p. 157-174, 2009. Disponível em:
  • 7. <http://www.uniaraxa.edu.br/ojs/index.php/evidencia/article/view/347/329>. Acesso em: 28 dez. 2015. Categoria: Artigo Análise da construção temática da memória e da identidade em O buraco, de Luiz Vilela. FERREIRA, Yvonélio Nery. A tentativa de apagamento da identidade das personagens dos contos de “Tremor de terra”, de Luiz Vilela. 2006. Monografia (Especialização em Linguística) – Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia – MG. Categoria: Monografia Análise do apagamento identitário das personagens do livro Tremor de terra, de Luiz Vilela. FERREIRA, Yvonélio Nery. Humanismo e ironia nos contos de Luiz Vilela. 2008. 2 v., 124 f. Dissertação (Mestrado em Teoria Literária) – Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia – MG. Disponível em: <http://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/2018/1/HumanismoIroniaContos_parte%201.p df> e em <http://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/2018/2/HumanismoIroniaContos_parte%202.p df>. Acesso em: 09 dez. 2015. Categoria: Dissertação O pesquisador analisa a configuração do humanismo e da ironia em contos de Luiz Vilela e ressalta, no capítulo 2.2 – O conto de Luiz Vilela, o afastamento do sujeito e os problemas de comunicabilidade em O buraco, no capítulo 5.2 – A inócua metamorfose de José, observando o processo de metamorfose do narrador-protagonista. Yvonélio ainda analisa Dois homens, no capítulo 5.4 – Completude e incompletude no silêncio de “Dois homens”. LEITE, Sylvia Helena Telarolli de Almeida; FERRI, Débora; SANTINI, Juliana; RAUER [Rauer Ribeiro Rodrigues]; ROCHA, Rejane Cristina. Nuances do humor na moderna literatura brasileira. In: 51º GRUPO E ESTUDOS LINGUÍSTICOS, 2003, Taubaté. Anais... Taubaté, Universidade de Taubaté, 2003. Disponível em: <http://www.gel.org.br/estudoslinguisticos/edicoesanteriores/4publica-estudos- 2004/4publica-estudos2004-pdfs-grupos/nuances_humor.pdf>. Acesso em: 14 dez. 2015. Categoria: Artigo Análise panorâmica do humor na literatura brasileira contemporânea, desde Guimarães Rosa, e que perpassa o conto Velório, de Luiz Vilela.
  • 8. MACHADO, Karina Torres; RAUER [Rauer Ribeiro Rodrigues]. Carnavalização e grotesco em dois contos de Luiz Vilela. In: 3º COLÓQUIO INTERNACIONAL DE ESTUDOS LINGUÍSTICOS E LITERÁRIOS, 2014, Maringá. Resumos... Maringá, Universidade Estadual de Maringá, 2014. Disponível em: <http://gpluizvilela.blogspot.com.br/2014/09/membros-do-gplv-no-cielli-membrosdo.html>. Acesso em: 12 dez. 2015. Categoria: Resumo Discussão da configuração do grotesco concernente à religião, no viés bakhtiniano, nos contos Feiras em férias e Espetáculo de fé, sendo este último pertencente ao Tremor de terra, de Luiz Vilela. MAJADAS, Wania de Sousa. Diálogo da compaixão na obra de Luiz Vilela. Uberlândia: Rauer Livros, 2000. Categoria: Livro A estudiosa analisa a obra de Luiz Vilela, do primeiro livro do autor ao romance Graça, discorrendo acerca de algumas temáticas (velhice, solidão, autoconsciência...) dos contos de Tremor de terra, entre os quais, O violino (no capítulo 1.3 – O cerceamento do sonho: a velhice), O buraco (no capítulo 1.6 – Solidão: o calvário do homem), Confissão, Um dia igual aos outros e O fantasma (no capítulo 1.5 – Graça e os telhados... os sonhos... a compaixão). MEDEIROS, Ana Paula Borges; AUGUSTINHO, Tatiana Amaro. A construção do lugar feminino na sociedade em Por toda a vida, de Luiz Vilela. 2009. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Letras) – Universidade do Estado de Minas Gerais, Ituiutaba – MG. Categoria: Trabalho de Conclusão de Curso Análise da configuração da mulher e seu respectivo papel no conto Por toda a vida, de Luiz Vilela. OLIVEIRA, Fabiano Sorrequia. O fantástico nos contos de Luiz Vilela. 2012. 45 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Letras) – Universidade Católica de Brasília, Brasília – DF. Disponível em: <http://twingo.ucb.br:8080/jspui/bitstream/10869/3843/1/Fabiano%20Sorrequia%20Oliveira. pdf>. Acesso em: 13 dez. 2015. Categoria: Trabalho de Conclusão de Curso
  • 9. Monografia que trata da análise do „fantástico‟ nos contos Tarde da noite, O buraco e Fantasma, sendo estes últimos pertencentes à coletânea Tremor de terra, de Luiz Vilela. OLIVEIRA, Josilene Lopes de. Análise do conto Tremor de terra, de Luiz Vilela: narrador e ponto de vista. 2011. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Letras) – Faculdades Integradas de Paranaíba, Paranaíba – MS. Categoria: Trabalho de Conclusão de Curso Estudo do conto Tremor de terra, de Luiz Vilela, com base nas teorias da narrativa concernentes ao narrador e ao ponto de vista. OLIVEIRA, Veridiana Chagas de. “Cárceres da emoção”: uma analogia entre as obras “A metamorfose” de Franz Kafka e “O buraco” de Luiz Vilela. 2008. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Letras) – Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras de Paranaguá, Paranaguá – PR. Categoria: Trabalho de Conclusão de Curso Estudo comparativo entre o conto O buraco, de Luiz Vilela e A metamorfose, de Franz Kafka. PASSOS, Lavínia Resende; LARA, Glaucia Muniz Proença. Uma análise semiótica dos contos de Luiz Vilela “Dois homens” e “Rua da amargura” e de suas adaptações para o cinema. Revista Verbo de Minas, n. 2, 18 ago. 2009, p. 83-97. Disponível em: <http://seer.cesjf.br/index.php/verboDeMinas/article/view/373/261>. Acesso em: 28 dez. 2015. Categoria: Artigo Análise semiótica greimasiana da adaptação de dois contos de Luiz Vilela para o cinema, entre eles, a narrativa Dois homens. PEREIRA, Edgard. Luiz Vilela: um abalo na ficção brasileira. In: ______. Mosaico insólito: ensaios e resenhas de literatura brasileira. Rio de Janeiro: Editora 7 Letras, 2006, p. 103-109. Disponível em: <https://books.google.com.br/books?id=s2zhhW6MuCUC&pg=PA103&lpg=PA103&dq=res enha%2Btremor%2Bde%2Bterra%2Bluiz%2Bvilela&source=bl&ots=ntcOS2qD3V&sig=JJl VWg2qqKLV_Yim4mBFNnmP5kA&hl=pt- BR&sa=X&ved=0ahUKEwjSp7PVgsjJAhVKCpAKHZDaChEQ6AEITDAI#v=onepage&q= resenha%2Btremor%2Bde%2Bterra%2Bluiz%2Bvilela&f=false>. Acesso em: 06 dez. 2015.
  • 10. Categoria: Capítulo de livro O estudioso Edgard Pereira discute o sucesso da estreia literária de Luiz Vilela e analisa os contos de Tremor de terra, ressaltando algumas questões, como os títulos irônicos de Enquanto dura a festa e Deus sabe o que faz, o “moralismo camuflado” em Meu amigo, a extensão e uma quase novela de O buraco e Velório, a rotina da vida conjugal de Por toda a vida e demais temáticas de Imagem, Chuva, Ninguém, O violino, Confissão, Júri, Nosso dia e Solidão. PEREIRA, Rodrigo Andrade. Tormenta e resignação: traços do bildungsroman em contos de Luiz Vilela. 2009. Dissertação (Mestrado em Estudos Literários) - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Três Lagoas-MS. Disponível em: <http://repositorio.cbc.ufms.br:8080/jspui/handle/123456789/2157>. Acesso em: 17 nov. 2015. Categoria: dissertação Rodrigo Andrade Pereira analisa a configuração do bildungsroman na contística de Luiz Vilela, sobretudo, nos contos Tremor de terra, no subcapítulo 3.4. A confusa descoberta do amor, e Imagem, no subcapítulo 3.3. A auto-negação e tormenta. Embora o corpus da dissertação – no que tange ao livro Tremor de terra – seja os referidos contos, o pesquisador exemplifica o bildungsroman no conto O buraco. RAUER [Rauer Ribeiro Rodrigues]; MARCHEZAN, Luiz Gonzaga. Dois momentos na contística de Luz Vilela: da narrativa ao discurso, da recepção à história. In: IV SEMINÁRIO DE PESQUISA DO PPG-EL – FCLAR, 2003, Araraquara. Anais... Araraquara, Universidade Estadual Paulista, 2005. Categoria: Artigo Subdivisão da contística de Luiz Vilela em dois momentos históricos, com base na recepção crítica e na semiótica, de modo que Tremor de terra se enquadre no primeiro. RAUER [Rauer Ribeiro Rodrigues]. “Nosso dia”: um conto de Luiz Vilela. In: V SEMINÁRIO DE PESQUISA DO PPG-EL – FCLAR, 2005, Araraquara. Anais... Araraquara, Universidade Estadual Paulista, 2005. Categoria: Artigo Análise do conto Nosso dia, do livro Tremor de terra, de Luiz Vilela.
  • 11. RAUER [Rauer Ribeiro Rodrigues]. “Nosso dia”: um conto de Luiz Vilela. In: V SEMINÁRIO DE PESQUISA DO PPG-EL – FCLAR, 2005, Araraquara. Resumos... Araraquara, Universidade Estadual Paulista, 2005. Categoria: Resumo Análise do conto Nosso dia, de Luiz Vilela. RAUER [Rauer Ribeiro Rodrigues]. As muitas formas do riso. In: 50º GRUPO DE ESTUDOS LINGUÍSTICOS, 2002, São Paulo. Anais... São Paulo, Universidade de São Paulo, 2002. Disponível em: <http://www.gel.org.br/estudoslinguisticos/volumes/32/htm/comunica/ci196.htm>. Acesso em: 14 dez. 2015. Categoria: Artigo Análise da configuração do riso em obras de Luiz Vilela, entre as quais, os contos Velório, O fantasma e Nosso dia, do livro Tremor de terra. RAUER [Rauer Ribeiro Rodrigues]. Dois momentos na contística de Luiz Vilela. In: III SEMINÁRIO DE PESQUISA DO PPG-EL – FCLAR, 2002, Araraquara. Anais... Araraquara, Universidade Estadual Paulista, 2002. Categoria: Artigo Análise literária e semiótica dos contos de Luiz Vilela, do qual se subdivide a obra em dois momentos históricos. RAUER [Rauer Ribeiro Rodrigues]. Faces do conto de Luiz Vilela. 2006. 2 v., xiv, 547 f. Tese (Doutorado em Estudos Literários) – Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências e Letras, Campus de Araraquara, Araraquara – SP. Disponível em: <http://www.athena.biblioteca.unesp.br/exlibris/bd/bar/33004030016P0/2006/rodrigues_rr_dr _arafcl.pdf>. Acesso em: 04 out. 2015. Categoria: Tese Em um trabalho de referência sobre a obra de Luiz Vilela, Rauer esmiúça, por meio de um estudo comparativo amalgamado ao percurso gerativo de sentido, as faces da contística do escritor mineiro, como a literariedade, o autor-explícito, o narrador-ausente, a recepção, a intertextualidade, o riso, entre outros mecanismos narrativo-discursivos e literários. Deste modo, Rauer subdivide a contística de Luiz Vilela em dois momentos, sendo o primeiro momento composto pelas cinco coletâneas de contos Tremor de terra (1967), No bar (1968),
  • 12. Tarde da noite (1970), O fim de tudo (1973) e Lindas pernas (1979), e o segundo, composto pelas demais coletâneas, A cabeça (2002) e Você verá (2013). Os contos e Tremor de terra, analisados na tese são Confissão e Nosso dia. Além disso, Rauer reserva um capítulo de sua tese para uma sucinta recepção jornalística aos contos de Tremor de terra, em 1.1.3. Um tremor na literatura. RAUER [Rauer Ribeiro Rodrigues]. O canônico e o anticanônico. SEMINÁRIO INTERNACIONAL: INTERCÂMBIOS HISTORIOGRÁFICOS, 2015, São Cristóvão. Anais... São Cristóvão, Universidade Federal do Sergipe, 2015, p. 368-373. Disponível em: <https://pt.scribd.com/doc/316116482/Anais-Eletronicos-Intercambios-Historiograficos- 2016-pdf>. Acesso em: 21 ago. 2016. Categoria: Artigo Artigo em que se aborda a subversão da metamorfose kafkiana no conto O buraco, de Luiz Vilela, num jogo comparativo envolvendo as obras do prosador tcheco e do contista brasileiro. RAUER [Rauer Ribeiro Rodrigues]. O motivo do espelho em contos de Aluísio de Azevedo, Machado de Assis, Guimarães Rosa e Luiz Vilela. In: NUÑEZ, Carlinda Fragale Pate; Sales, Germana; RAUER [Rauer Ribeiro Rodrigues]; SOUZA, Roberto Acízelo de; BARBOSA, Socorro de Fátima Pacífico. História da literatura: práticas analíticas. Rio de Janeiro: Makunaima, 2012, v. 2, p. 154-162. Disponível em: <http://edicoesmakunaima.com.br/images/livros/historia-da-literatura_praticas- analiticasv2.pdf>. Acesso em: 14 dez. 2014. Categoria: Capítulo de livro Rauer analisa o tema „espelho‟ em vários autores da literatura brasileira, resvalando no conto Imagem, e Luiz Vilela. SENA, Aline de Jesus; RAUER [Rauer Ribeiro Rodrigues]. O profano e o divino em Espetáculo de fé, um conto de Luiz Vilela. In: III SIMPÓSIO INTERNACIONAL SOBRE RELIGIOSIDADES, DIÁLOGOS CULTURAIS E HIBRIDAÇÕES, 2009, Campo Grande. Anais... Campo Grande, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, 2009. Categoria: Artigo Análise da dicotomia /profano/ versus /divino/, presente no Espetáculo de fé, de Luiz Vilela.
  • 13. SENA, Aline de Jesus. Da submissão à dominação: as mulheres na obra de Luiz Vilela. 2010. 146 f. Dissertação (Mestrado em Estudos da Linguagem) – Centro de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campo Grande – MS. Disponível em: <https://sistemas.ufms.br/sigpos/portal/trabalhos/download/.../cursoId:82>. Acesso em: 12 dez. 2015. Categoria: Dissertação Análise da configuração da mulher na obra de Luiz Vilela, tendo como corpus quatro personagens femininas, dentre elas, dos contos Nosso dia, no capítulo 2.1. O valor de Nosso dia, e Vazio, no capítulo 2. 2. Vazio: um trágico silêncio. SILVA, Janaína Paula Malvezzi Torraca da; RAUER [Rauer Ribeiro Rodrigues]. O tatu e o albatroz: o insólito metafórico em “O buraco”, conto de Luiz Vilela. Disponível em: <http://gpluizvilela.blogspot.com.br/2011/12/evento-na-ufrj-com-participacao-de.html>. Acesso em: 09 dez. 2015. Categoria: Resumo Neste resumo, exposto no blog do Grupo de Pesquisa Luiz Vilela, os autores observam a metaforização do insólito em O buraco, de Luiz Vilela, ressaltando o diálogo que esse conto mantém com a figura do albatroz baudelairiano. SILVA, Thiago Fagundes. Inadequados e incomunicáveis: um passeio pelas ruínas da modernidade nos contos de Luiz Vilela. 2015. 125 f. Dissertação (Mestrado em Estudos Literários) – Universidade Estadual de Montes Claros, Montes Claros – MG. Disponível em: <http://www.4shared.com/web/preview/pdf/TVhDb-7hce?>. Acesso em: 12 dez. 2015. Categoria: Dissertação O pesquisador observa a tessitura temática da trama de O violino sob o viés dos operadores da narrativa, no capítulo 3.2 – Civilização e mal-estar: entre renúncia e adesão, pequenas mortes e renascimentos provisórios; discute o mal-estar da metrópole em Meu amigo, no capítulo 3.3 – Por trás dos edifício: sorvendo o insípido da metrópole moderna; destaca o caráter rotineiro em torno do narrador-personagem de Um dia igual aos outros, no capítulo 3.4 – Mais vale um canguçu do que mil Canarinhos ou a lógica desafectada dos cubículos; destaca a incomunicação e a solidão presente em Por toda a vida, Nosso dia e Vazio, no capítulo 3.5 – Apenas por uma questão de temperamento: os laços familiares e o mundo do trabalho; aponta a experiência sob fluxo de consciência das personagens em Solidão e Chuva, no capítulo 4.3 – Solidão líquida: da desertificação no campo da intersubjetividade.
  • 14. SOUZA, Eunice Prudenciano; LOPES, Ângela Nubiato. O mundo carnavalizado de Luiz Vilela. In: 3º COLÓQUIO INTERNACIONAL DE ESTUDOS LINGUÍSTICOS E LITERÁRIOS, 2014, Maringá. Anais... Maringá, Universidade Estadual de Maringá, 2014. Categoria: Artigo Eunice Prudenciano e Ângela Lopes discutem a carnavalização nos contos No bar e O buraco, este último da coletânea Tremor de terra, de Luiz Vilela. SOUZA, Fabrina Martinez de; RAUER [Rauer Ribeiro Rodrigues]. Amor e Mônada nos contos “No bar” e “Tremor de terra” de Luiz Vilela. In: II ENCONTRO REGIONAL DO GELCO, 2011, Três Lagoas. Anais... Três Lagoas, 2011. Disponível em: < http://www.gelco2014.ueg.br/anais_gelco_2011.pdf>. Acesso em: 13 dez. 2015. Categoria: Artigo Fabrina Martinez e Rauer fundamentam-se nos conceitos de mônada, de Leibniz, e “amour- paisson” (amor apaixonado), de Anthony Giddens, para analisar as narrativas que dão título às duas primeiras coletâneas de contos de Luiz Vilela, isto é, Tremor de terra e No bar. TAMURA, Celia Mitie. Amor e erotismo em contos de Luiz Vilela. Universidade Estadual de Campinas, 2006. Disponível em: <http://www.unicamp.br/iel/site/alunos/publicacoes/textos/a00008.htm>. Acesso em: 09 dez. 2015. Categoria: Artigo Tamura analisa a configuração do „amor‟ e do „erotismo‟ nos contos de Luiz Vilela, entre os quais, Tremor de terra. TAMURA, Celia Mitie. A “pornografia da morte” nos contos de Luiz Vilela. 2006. 153 f. Dissertação (Mestrado em Teoria e História Literária) - IEL-UNICAMP. Disponível em: <http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?code=vtls000401323&fd=y>. Acesso em: 07 out. 2015. Categoria: Dissertação Tamura estuda a temática da morte, associada à pornografia, na contística vileliana e perpassa uma descrição do conto O violino e uma análise da tessitura de Velório.
  • 15. TOLEDO, Rilza Rodrigues; DAL-SASSO, Sônia Maria. A diegese em Confissão de Luiz Vilela. Revista Científica da FAMINAS, v. 3, 2007, p. 35-44. Disponível em: <http://www.4shared.com/web/preview/pdf/4sBaVdqRce>. Acesso em: 07 out. 2015. Categoria: Artigo As autoras discutem a diegese presente no conto Confissão, de Luiz Vilela, apontando a possibilidade de interpretação do leitor nas lacunas configuradas no diálogo. Além disso, as autoras analisam a questão do amor, do erotismo e da sexualidade no conto Tremor de terra. TORRE, Felipe Santos de. A animalidade e a condição humana: aspectos zooliterários em contos de Luiz Vilela. 2015. 152 f. Dissertação (Mestrado em Letras) – Centro de Letras e Ciências Humanas, Universidade Estadual de Londrina, Londrina – PR. Disponível em: <http://www.bibliotecadigital.uel.br/document/?code=vtls000202912>. Acesso em 28 dez. 2015. Categoria: Dissertação Análise de contos de Luiz Vilela sob o viés da zooliteratura, sobretudo, da zoocrítica, através da qual disserta sobre o conto O buraco, no capítulo 3.5 O homem-tatu e a carapaça da individualidade. VAZ, Paula Gerez Robles Campos. Configurações do amor: as afetividades em Luiz Vilela. 2008. 237 f. Dissertação (Mestrado em Letras) – Centro e Letras e Ciências Humanas, Universidade Estadual de Londrina, Londrina – PR. Disponível em: <http://www.bibliotecadigital.uel.br/document/?code=vtls000130054>. Acesso em 29 dez. 2015. Categoria: Dissertação Análise da configuração temática do amor em contos de Luiz Vilela, através de diversas perspectivas, inclusive a conjugal, presente no conto Nosso dia, do livro Tremor de terra, e esmiuçada no capítulo 4.2.2. A clausura do cotidiano conjugal da dissertação. ZOTESSO, Lígia Ribeiro de Souza. A “confissão” polifônica de Luiz Vilela. In: 3º COLÓQUIO INTERNACIONAL DE ESTUDOS LINGUÍSTICOS E LITERÁRIOS, 2014, Maringá. Anais... Maringá, Universidade Estadual de Maringá, 2014. Categoria: Artigo
  • 16. Lígia Zotesso analisa, sob um clive bakhtiniano, a polifonia configurada nos diálogos de Confissão, de Luiz Vilela, e a respectiva recepção deste conto, com base na estética da recepção. CONCLUSÕES A produção acadêmico-científica sobre a obra Tremor de terra, mesmo quase quatro décadas após a sua publicação, intensifica-se ano após ano e atesta a itemporalidade da contística vileliana, quer seja a respeito das temáticas (identidade, incomunicabilidade, degradação da vida conjugal, solidão, a figura da mulher na sociedade patriarcal, entre outras), quer seja no domínio da narrativa (o diálogo, o foco narrativo, o fluxo de consciência, por exemplo). Portanto, a fortuna crítica de Luiz Vilela assegura a maestria do autor na tessitura de sua obra e faz jus aos epítetos de „um dos maiores contistas brasileiros‟ e „mestre do diálogo‟, conferidos ao contista. No que tange à configuração temático-narrativa, os contos vilelianos se voltam à internalização e à profundidade do „eu‟, desde os problemas identitários da relação eu / outro à solidão em plena modernidade. Partindo disso, pode-se afirmar, em tese, que o objeto do fazer literário de Luiz Vilela é o homem em sua complexidade subjetiva, ou em síntese, a própria condição humana, de modo que Tremor de terra delineia-se, segundo a fortuna crítica, como um fio condutor de todo o projeto estético do autor, da sua estreia em meados da década de 60 aos dias atuais. REFERÊNCIAS BRASIL, Assis. Dicionário prático de literatura brasileira. Rio de Janeiro: Edições de Ouro, 1979. AULETE. Fortuna crítica. Disponível em: <http://www.aulete.com.br/fortuna>. Acesso em: 13 dez. 2015. BRASIL, Assis. Dicionário prático de literatura brasileira. Rio de Janeiro: Edições de Ouro, 1979. CANDIDO, Antonio. A educação pela noite e outros ensaios. São Paulo: Ática, 1989. CAPES. Banco de teses. Disponível em: <http://bancodeteses.capes.gov.br/>. Acesso em: 21 dez. 2015. CNPQ. Sistema de Currículos Lattes. Disponível em: <http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/busca.do?metodo=apresentar>. Acesso em: 21 dez. 2015. GPLV. Fortuna crítica. Disponível em: <http://gpluizvilela.blogspot.com.br/p/fortuna- critica.html>. Acesso em: 21 dez. 2015.
  • 17. MAJADAS, Wania de Souza. O diálogo da compaixão na obra de Luiz Vilela. Uberlândia: Rauer Livros, 2000. RAUER [Rauer Ribeiro Rodrigues]. Faces do conto de Luiz Vilela. 2006. 2 v., xvi, 547 f. Tese (Doutorado em estudos Literários) – Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciência e Letras, Campus de Araraquara. ______. Estudo preliminar para elaboração de fortuna crítica de autor brasileiro contemporâneo. In: POJO, Eliana Campos; RIBEIRO, Joyce Otânia Seixas. A pesquisa no Baixo Tocantins: contradições teórico-metodológicas. Curitiba: CVR, 2013, p. 25-37. VILELA, Luiz. Tremor de terra. 8. ed. São Paulo: Publifolha, 2003.