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BOLETIM DE DESMATAMENTO E FOCOS
DE CALOR
Número 18 – Dezembro - 2012
Governo do Estado do Pará
Simão Robison Oliveira Jatene
Governador
Helenilson Cunha Pontes
Vice-Governador / Secretário Especial De Estado De Gestão – Seges
Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará
Maria Adelina Guglioti Braglia
Presidente
Cassiano Figueiredo Ribeiro
Diretor de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas e Análise Conjuntural
Sérgio Castro Gomes
Diretor de Estatística, Tecnologia e Gestão da Informação
Andréa dos Santos Coelho
Diretor de Pesquisas e Estudos Ambientais
Gracyette Raimunda Aguiar Ferreira Silva
Diretora de Planejamento, Administração e Finanças
BOLETIM DE DESMATAMENTO E FOCOS
DE CALOR
Expediente
Diretor de Pesquisas e Estudos Ambientais :
Andréa dos Santos Coelho
Elaboração Técnica:
Andréa dos Santos Coelho
Maicon Silva Farias
Colaboração:
Celeste Ferreira Lourenço e Sérgio Rodrigues Fernandes
Revisão:
Fernanda Graim
Normalização:
Glauber Ribeiro
BOLETIM DE DESMATAMENTO E FOCOS DE CALOR, 2012.
Belém: Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará,
2012.
Mensal
23 p. (Boletim de desmatamento e focos de calor, 18)
1. Focos de calor-queimadas. 2. Desmatamento. 3. Meio ambiente. 4. Pará
(Estado). 5. Instituto de Desenvolvimento Econômico Social e Ambiental do
Pará. I.Série
CDD 333.3357
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS
APA - Área de Proteção Ambiental
AQUA -
CBERS - China-Brazil Earth-Resources Satellite
DETER - Detecção do Desmatamento em Tempo Real
FE - Floresta Estadual
FLONA - Floresta Nacional
IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente dos Recursos Naturais Renováveis.
ICMBio – Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
IDESP – Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará
INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
MODIS - Moderate Resolution Imaging Spectroradiometer
NASA - National Aeronautics and Space Administration
NOAA - Nacional Oceanic and Atmospheric Administration
PARNA - Parque Nacional
REBIO - Reserva Biológica
RESEX - Reserva Extrativista
TI - Terra Indígena
UC - Unidade de Conservação
WFI - Wide Field Imager
Sumário
APRESENTAÇÃO............................................................................................................7
1 INFORMAÇÕES TÉCNICAS......................................................................................8
1.1 O SISTEMA DE DETECÇÃO DO DESMATAMENTO EM TEMPO REAL - DETER....8
1.2 O SISTEMA DE MONITORAMENTO DE FOCOS DE CALOR - QUEIMADAS............9
2 BOLETIM - DEZEMBRO DE 2012...........................................................................11
2.1 DESMATAMENTO ............................................................................................................12
2.2 FOCOS DE CALOR............................................................................................................15
REFERÊNCIAS ..............................................................................................................22
7
APRESENTAÇÃO
As questões ambientais têm sido de grande interesse nos círculos políticos e científicos
visando diminuir o impacto e/ou prever os cenários futuros resultantes da ação antrópica nos
recursos florestais do Estado. O processo de desmatamento está ligado às queimadas
necessárias para o plantio de pastagens ou cultivos agrícolas, tanto em áreas de vegetação
primária quanto secundária.
Os prejuízos causados são enormes e não se restringem apenas à vegetação, mas
também causando grandes danos sociais às populações local e regional.
Com o avanço da tecnologia de monitoramento por satélites, hoje é possível obter
informações, em tempo consideravelmente rápido, de processos dinâmicos como o
desmatamento, graças também à popularização do uso da internet. O Sistema de Detecção do
Desmatamento em Tempo Real - DETER e o Centro de Previsão de Tempo e Estudos
Climáticos - Queimada/Monitoramento de Focos, sob responsabilidade do Instituto Nacional
de Pesquisas Espaciais – INPE, ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia, monitoram
diariamente o desmatamento e os focos de calor na Amazônia brasileira.
Objetivando contribuir para um melhor conhecimento da dinâmica do desmatamento e
das queimadas no Estado do Pará, o Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e
Ambiental do Pará (IDESP) passa a divulgar mensalmente em seu site o Boletim de
Desmatamento e Focos de Calor utilizando os dados disponibilizados pelo INPE.
8
1 INFORMAÇÕES TÉCNICAS
1.1 O SISTEMA DE DETECÇÃO DO DESMATAMENTO EM TEMPO REAL -
DETER1
O DETER é um sistema de apoio à fiscalização e controle do desmatamento da
Amazônia. Com o DETER, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE divulga
mensalmente um mapa de alertas, com áreas maiores que 25 ha. Esses mapas indicam
áreas totalmente desmatadas (corte raso) e áreas em processo de desmatamento por
degradação florestal progressiva (quando há uma alta intensidade de perturbação). Áreas
de manejo florestal de baixo impacto, em geral, não são detectadas por esse sistema. Esse
sistema utiliza imagens dos sensores MODIS (Moderate Resolution Imaging
Spectroradiometer), a bordo do satélite TERRA, da NASA (National Aeronautics and
Space Administration) e WFI (Wide Field Imager), a bordo do satélite sino-brasileiro
CBERS-2B do INPE.
O objetivo do DETER é fornecer indicadores para fiscalização produzindo um
mapa digital com todas as ocorrências de desmatamento observadas. Dessa forma,
permite aos órgãos responsáveis pela fiscalização (IBAMA, Secretarias de Meio
Ambiente, Promotoria Pública, etc.) planejar suas ações de campo e operações de
combate ao desmatamento ilegal.
Ressalta-se que o DETER é uma ferramenta concebida para dar suporte à
fiscalização e não para fornecer um mapa fiel do desmatamento mensal da Amazônia.
Isso é devido à resolução pouco detalhada dos satélites utilizados e à cobertura de nuvens,
variável de um mês para outro. A vantagem desse sistema está na rapidez com que o
DETER é capaz de detectar novos desflorestamentos, possibilitando gerar em um curto
período de tempo, dados para a fiscalização.
A conversão de floresta primária até o estágio de corte raso pode levar de alguns
meses até vários anos para ser concluída. Os dados do DETER podem incluir áreas
cortadas em períodos anteriores ao do mês de mapeamento ou em processo de
desmatamento progressivo, mas cuja detecção não fora possível devido à cobertura de
nuvens.
1
INPE - Coordenação-Geral de Observação da Terra - OBT, Sistema DETER - Detecção de Desmatamento
em Tempo Real - Metodologia.
9
Ao analisar o dado de um determinado mês, é necessário considerar a área de
cobertura de nuvens. Assim, são disponibilizadas informações de cobertura de nuvens de
todas as imagens utilizadas para a avaliação.
Assim, as informações do DETER devem ser usadas apenas como um indicador
de tendência do desmatamento anual.
Para obter mais informações sobre a metodologia consulte:
http://www.obt.inpe.br/deter/metodologia_v2.pdf
1.2 O SISTEMA DE MONITORAMENTO DE FOCOS DE CALOR - QUEIMADAS2
O monitoramento dos focos de calor é realizado diariamente pelo INPE para
detectar focos de queima de vegetação. Para tanto, o INPE utiliza imagens de diversos
satélites (ex. imagens MODIS dos satélites polares, NASA TERRA e AQUA, as imagens
dos satélites geoestacionários GOES-12 e MSG-2, imagens AVHRR - Advanced Very
High Resolution Radiometer - e dos satélites polares NOAA-15, NOAA-16, NOAA-17,
NOAA-18 e NOAA-19).
Desde 22 de setembro de 2011, o INPE utiliza o satélite AQUA (sensor MODIS)
como “satélite de referência”. Os dados diários de focos detectados pelo “satélite de
referência” são usados para compor a série temporal ao longo dos anos, e assim permitir a
análise de tendências de focos em uma região em determinado período. Anteriormente
eram utilizadas imagens do satélite NOAA-15 e NOAA-12 como “satélite de referência”.
Mas de maneira geral, o número de focos nas imagens AQUA é maior que aquele nas
imagens NOAA-15.
Esta alteração para o AQUA decorreu de limitações e degradação na qualidade
das imagens do NOAA-15, que apresentam muito ruído devido a restrições em sua antena
transmissora, impedindo o monitoramento das regiões norte e noroeste do País.
Em termos de impacto nos dados de focos, com o AQUA o norte do Amazonas e
do Pará, Roraima e Acre passam a ter cobertura regular e, portanto, mais adequada nas
comparações temporais.
Mesmo indicando uma fração do número real de focos de queimadas e incêndios
florestais, por usarem o mesmo método e o mesmo horário de imageamento ao longo dos
2
INPE - Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos - Queimadas. Perguntas freqüentes e A
mudança do satélite de referencia. Disponível em: http://www.inpe.br/queimadas/faq.php.
10
anos, os resultados do "satélite de referência" permitem analisar as tendências espaciais e
temporais dos focos.
O sistema do INPE detecta a existência de fogo na vegetação, sem avaliar o
tamanho da área queimada ou o tipo de vegetação afetada. Os dados de focos de calor são
divulgados diariamente pelo INPE, através da internet, cerca de três horas após sua
geração.
Para análise temporal e a periodicidade dos dados, enfatiza-se que os dados de
focos de calor divulgados neste boletim referem-se ao “satélite de referência”.
Para obter mais informações sobre a metodologia consulte:
http://sigma.cptec.inpe.br/queimadas/
11
2 BOLETIM - DEZEMBRO DE 2012
No Estado do Pará, no mês de dezembro de 2012, foi detectado que o
desmatamento3
atingiu uma área equivalente a 29,02 km². Em relação aos focos4
de calor
registrou-se 1.812 no mesmo mês. A Figura 1 ilustra a localização dos pontos centrais de
desmatamento e focos de calor.
Figura 1 - Mapa de localização do desmatamento e focos de calor em dezembro de 2012.
Fonte: Queimadas /DETER /INPE
Elaboração: IDESP.
3
Fonte: DETER/INPE.
4
Fonte: Queimada/INPE - satélite de referência AQUA-Tarde.
12
2.1 DESMATAMENTO
Do total do desmatamento registrado no Estado do Pará, em dezembro de 2012,
verificou-se que o município de Altamira apresentou a maior área (14,06 km²), seguido por
Novo Progresso (6,74 km²). Juntos estes dois municípios foram responsáveis por 71,70%
do desmatamento ocorrido no Estado durante o mês em questão. Enquanto que Santana do
Araguaia apresentou a menor área desmatada, 0,37 km², conforme Tabela 1.
Tabela 1 - Distribuição do desmatamento por município no Estado do Pará - Dezembro de 2012.
Município Área (km²)
Altamira 14,06
Novo Progresso 6,74
Rurópolis 2,78
Jacareacanga 2,28
Santa Maria das Barreiras 0,91
Oriximiná 0,69
Aveiro 0,59
Óbidos 0,58
Santana do Araguaia 0,37
Total geral 29,02
Fonte: DETER/INPE.
Elaboração: IDESP.
Com relação ao desmatamento identificado no referido período, verificou-se que
29,46% ocorreu dentro de Unidades de Conservação, Zonas de Amortecimento de UC e
Terras Indígenas, correspondendo a uma área de 12,24 km².
O território mais afetado foi a FLONA do Jamaxim, com 3,02 km² de
desmatamento, em seguida a Terra Indígena Kayabi, com 2,28 km², no município de
Jacareacanga. O menor desmatamento foi observado na zona de amortecimento Buffer
Interno da FLONA do Jamanxim com 0,27 km² desmatados (Tabela 2). Ressalta-se que
mesmo estando legalmente protegidas, as unidades de conservação e Terras indígenas
continuam ameaçadas pelo desmatamento. É importante destacar que o desmatamento
ocorrido em áreas protegidas foram registrados em unidades que estão sob gestão do
governo federal por meio o ICMBio.
13
Tabela 2 - Distribuição do desmatamento em áreas protegidas e zona de amortecimento, por
município, do Estado do Pará, em dezembro de 2012.
Município UC e TI Área (km²)
Altamira
Buffer externo REBIO Nascentes da Serra do Cachimbo 1,46
Buffer interno REBIO Nascentes da Serra do Cachimbo 0,33
Novo Progresso
FLONA do Jamaxim 3,02
Buffer externo FLONA do Jamaxim 0,60
Buffer interno FLONA do Jamaxim 0,27
Jacareacanga TI Kayabi 2,28
Aveiro Buffer externo FLONA do Tapajós 0,59
Total Geral 8,55
Fonte: DETER/INPE/
Elaboração: IDESP
O desmatamento ocorrido em dezembro de 2012 (29,02 km²) foi 60,33% maior do
que o registrado no mesmo mês no ano de 2011 (18,10 km²) e apresentou a segunda maior
área considerando a série histórica a partir de 2008, quando foram desmatados 91,29 km².
É importante destacar que nos anos de 2009 e 2010 não foram identificados
desmatamentos no mês de dezembro, segundo dados do DETER. (Gráfico 1).
Gráfico 1 - Comparativo do desmatamento no mês de dezembro, de 2008 a 2012.
Fonte: DETER/INPE.
Elaboração: IDESP.
0,00
10,00
20,00
30,00
40,00
50,00
60,00
70,00
80,00
90,00
100,00
km²
Anos
2008 2009 2010 2011 2012
14
Na Figura 2, verifica-se que, de modo geral, o desmatamento ocorreu nas
proximidades e no interior de unidades de conservação, com maior concentração ao longo
da Rodovia BR-163 (Rodovia Santarém-Cuiabá) especificamente no município de
Altamira e Novo Progresso.
Figura 2 - Mapa de localização do desmatamento no Estado do Pará, em Dezembro de 2012.
Fonte: Desmatamento DETER/INPE
Elaboração: IDESP
15
2.2 FOCOS DE CALOR
Foram registrados 1.812 focos de calor durante o mês de dezembro de 2012,
distribuídos em 114 municípios do estado do Pará. A maior incidência de focos foi
verificada no município de Monte Alegre (98 focos), seguido por Acará (67), conforme
Tabela 3. Constatou-se que 56,14% dos municípios registraram entre 1 e 10 focos de calor.
É importante destacar que o município de Monte Alegre durante o último bimestre
apresentou a maior quantidade de focos de calor do Estado.
Tabela 3 - Distribuição dos focos de calor nos municípios do estado do Pará, em dezembro de
2012.
Município
Nº de
focos
Município
Nº de
focos
Município
Nº de
focos
Monte Alegre 98 Anapu 15 Breu Branco 5
Acará 67 Augusto Corrêa 14 Inhangapi 5
Santarém 65 Curuá 14 São João da Ponta 4
Viseu 64 Novo Repartimento 13 Melgaço 4
Chaves 60 Terra Santa 13 Gurupá 4
Garrafão do Norte 55 Medicilândia 13 Baião 4
Nova Esperança do
Piriá 54 Bonito 12 São Félix do Xingu 4
Prainha 53 Castanhal 12 Salinópolis 4
Moju 52 Igarapé-Açu 12 Breves 4
Paragominas 51 Goianésia do Pará 11 Magalhães Barata 4
Óbidos 49 Tracuateua 11 Vigia 4
Cachoeira do Piriá 48 Uruará 11 Barcarena 4
Capitão Poço 48 Brasil Novo 10 Santa Isabel do Pará 3
São Miguel do Guamá 40
Santo Antônio do
Tauá 10 Faro 3
Bragança 39 Muaná 10 Soure 3
Porto de Moz 36 Cametá 10 Primavera 3
Almeirim 35 Ourém 10 Santa Cruz do Arari 3
Tomé-Açu 34 Pacajá 10 Quatipuru 3
São Domingos do
Capim 30 Igarapé-Miri 9 Itaituba 2
Aurora do Pará 28 Curralinho 8 Limoeiro do Ajuru 2
Oriximiná 26 Salvaterra 8 Aveiro 2
Alenquer 26 Ponta de Pedras 8 Santana do Araguaia 2
Marapanim 24 Capanema 8 Marabá 2
Portel 23 Maracanã 8 Pau D'Arco 2
Irituia 23 Nova Timboteua 8 Jacareacanga 2
Bujaru 22 Altamira 8 Colares 2
Santa Luzia do Pará 22 Senador José Porfírio 8 Rurópolis 2
Cachoeira do Arari 21 Oeiras do Pará 7 Belém 2
Ulianópolis 20 Terra Alta 7 Santarém Novo 1
16
Abaetetuba 18 Afuá 7
São Geraldo do
Araguaia 1
Placas 17 Belterra 7 Abel Figueiredo 1
São João de Pirabas 17 Peixe-Boi 7
São Sebastião da Boa
Vista 1
Rondon do Pará 17 Dom Eliseu 7 Vitória do Xingu 1
Ipixuna do Pará 16
São Caetano de
Odivelas 6 Bagre 1
Santa Maria do Pará 16 Novo Progresso 6 Água Azul do Norte 1
Juruti 16 Concórdia do Pará 5 Santa Bárbara do Pará 1
Curuçá 16 Mocajuba 5 Mãe do Rio 1
Tailândia 15 São Francisco do Pará 5 Trairão 1
Total geral 1.812
Fonte: Queimadas/INPE.
Elaboração: IDESP.
Nas Unidades de Conservação (UC), Zona de amortecimento de UC, Terras
Indígenas (TI) e Áreas Especiais foram detectados 373 focos de calor, o que corresponde a
aproximadamente 20,58% do total identificado no Estado do Pará. A maior concentração
ocorreu na APA Arquipélago do Marajó, especificamente no município de Chaves, onde
foi registrado o total de 60 focos.
A segunda maior ocorrência (21 focos) foi observada também na APA Arquipélago
do Marajó, contudo localizado no município de Cachoeira do Arari. Em mais da metade
das unidades de conservação foram registrados de 1 a 10 focos de calor (Tabela 4).
Tabela 4 - Distribuição dos focos de calor em UC, zona de amortecimento, TI e áreas especiais nos
municípios do Estado do Pará, em dezembro de 2012.
Município UC, TI e Áreas especiais
Nº de
focos
Chaves APA Arquipélago do Marajó 60
Chaves Total 60
Porto de Moz
Buffer externo RESEX Verde para Sempre 2
RESEX Verde para Sempre 19
Porto de Moz Total 21
Cachoeira do Arari APA Arquipélago do Marajó 21
Cachoeira do Arari Total 21
Viseu
Buffer externo RESEX Marinha de Gurupi-Piriá 2
Buffer interno RESEX Marinha de Gurupi-Piriá 11
RESEX Marinha de Gurupi-Piriá 5
Viseu Total 18
Oriximiná
Buffer externo FLONA de Saracá-Taquera 2
Buffer interno FLONA de Saracá-Taquera 2
17
FLONA de Saracá-Taquera 2
REBIO do Rio Trombetas 3
T.I. Nhamundá-Mapuera 3
T.I. Tumucumaque 4
Oriximiná Total 16
Curuçá
Buffer externo RESEX de São João da Ponta 1
Buffer externo RESEX Mãe Grande de Curuçá 1
Buffer interno RESEX de São João da Ponta 10
Buffer interno RESEX Mãe Grande de Curuçá 2
RESEX Mãe Grande de Curuçá 2
Curuçá Total 16
Prainha
Buffer externo RESEX Renascer 2
Buffer interno RESEX Renascer 1
RESEX Renascer 11
Prainha Total 14
Nova Esperança do Piriá T.I. Alto Rio Guamá 12
Nova Esperança do Piriá Total 12
Santarém
Buffer externo FLONA do Tapajós 1
Buffer externo RESEX Tapajós-Arapiuns 2
Buffer interno RESEX Tapajós-Arapiuns 1
RESEX Tapajós-Arapiuns 7
Santarém Total 11
Santa Luzia do Pará T.I. Alto Rio Guamá 10
Santa Luzia do Pará Total 10
Muaná APA Arquipélago do Marajó 10
Muaná Total 10
Bragança
Buffer externo RESEX Marinha de Caeté-Taperaçu 2
Buffer interno RESEX Marinha de Caeté-Taperaçu 6
Buffer interno RESEX Marinha de Tracuateua 1
Bragança Total 9
Augusto Corrêa
Buffer externo RESEX Marinha de Caeté-Taperaçu 1
Buffer externo RESEX Marinha de Araí-Peroba 3
Buffer externo RESEX Marinha de Gurupi-Piriá 3
Buffer interno RESEX Marinha de Gurupi-Piriá 2
Augusto Corrêa Total 9
Curralinho
APA Arquipélago do Marajó 6
RESEX Terra Grande Pracuúba 2
Curralinho Total 8
Salvaterra
APA Arquipélago do Marajó 7
Buffer interno RESEX Marinha de Soure 1
Salvaterra Total 8
Ponta de Pedras APA Arquipélago do Marajó 8
Ponta de Pedras Total 8
Monte Alegre
APA Paytuna 5
FLOTA do Paru 1
PES Monte Alegre 1
18
Monte Alegre Total 7
Afuá APA Arquipélago do Marajó 7
Afuá Total 7
Maracanã
Buffer interno RESEX Maracanã 6
RESEX Maracanã 1
Maracanã Total 7
Belterra
Buffer externo FLONA do Tapajós 2
Buffer interno FLONA do Tapajós 3
FLONA do Tapajós 2
Belterra Total 7
Novo Progresso
Buffer interno FLONA do Jamaxim 1
FLONA do Jamaxim 4
Novo Progresso Total 5
Novo Repartimento APA do Lago de Tucuruí 5
Novo Repartimento Total 5
Marapanim
Buffer externo RESEX Mãe Grande de Curuçá 4
Buffer interno RESEX Mãe Grande de Curuçá 1
Marapanim Total 5
Oeiras do Pará
Buffer externo RESEX Arióca Pruanã 2
Buffer interno RESEX Arióca Pruanã 2
Oeiras do Pará Total 4
Salinópolis
Buffer externo RESEX Maracanã 3
Buffer interno RESEX Maracanã 1
Salinópolis Total 4
Breves
APA Arquipélago do Marajó 1
Buffer interno RESEX Terra Grande Pracuúba 2
Buffer interno RESEX Mapuá 1
Breves Total 4
Altamira
Buffer externo FLONA de Altamira 1
Buffer interno FLONA de Altamira 3
Altamira Total 4
São João da Ponta Buffer interno RESEX de São João da Ponta 4
São João da Ponta Total 4
Brasil Novo Buffer externo RESEX Verde para Sempre 4
Brasil Novo Total 4
Capanema Buffer externo RESEX Marinha de Tracuateua 4
Capanema Total 4
Moju T.I. Anambé 3
Moju Total 3
São João de Pirabas
Buffer externo RESEX Chocoaré-Mato Grosso 2
Buffer externo RESEX Maracanã 1
São João de Pirabas Total 3
Santa Cruz do Arari APA Arquipélago do Marajó 3
Santa Cruz do Arari Total 3
Igarapé-Açu
Buffer externo RESEX Maracanã 2
Buffer interno RESEX Maracanã 1
19
Igarapé-Açu Total 3
Soure
Buffer externo RESEX Marinha de Soure 2
Buffer interno RESEX Marinha de Soure 1
Soure Total 3
Magalhães Barata Buffer externo RESEX Maracanã 3
Magalhães Barata Total 3
Quatipuru Buffer interno RESEX Marinha de Tracuateua 3
Quatipuru Total 3
Gurupá RESEX Gurupá-Melgaço 2
Gurupá Total 2
Óbidos T.I. Tumucumaque 2
Óbidos Total 2
Aveiro
Buffer interno PARNA da Amazônia 1
PARNA da Amazônia 1
Aveiro Total 2
Almeirim
Buffer externo ESEC do Jari 1
Buffer externo RESEX Verde para Sempre 1
Almeirim Total 2
Terra Alta Buffer externo RESEX de São João da Ponta 2
Terra Alta Total 2
São Caetano de Odivelas Buffer interno RESEX de São João da Ponta 2
São Caetano de Odivelas Total 2
Nova Timboteua
Buffer externo RESEX Chocoaré-Mato Grosso 1
Buffer externo RESEX Maracanã 1
Nova Timboteua Total 2
Garrafão do Norte T.I. Alto Rio Guamá 1
Garrafão do Norte Total 1
Placas FLONA do Tapajós 1
Placas Total 1
Tomé-Açu T.I. Tembé 1
Tomé-Açu Total 1
Terra Santa Buffer externo FLONA de Saracá-Taquera 1
Terra Santa Total 1
Faro Buffer externo FLONA de Saracá-Taquera 1
Faro Total 1
Baião Buffer interno RESEX Ipaú-Anilzinho 1
Baião Total 1
São Sebastião da Boa Vista APA Arquipélago do Marajó 1
São Sebastião da Boa Vista Total 1
Marabá AEM ERM Brasil Ltda 1
Marabá Total 1
Tracuateua Buffer externo RESEX Marinha de Tracuateua 1
Tracuateua Total 1
Santarém Novo Buffer interno RESEX Maracanã 1
Santarém Novo Total 1
São Félix do Xingu T.I. Apyterewa 1
20
São Félix do Xingu Total 1
Jacareacanga T.I. Kayabi 1
Jacareacanga Total 1
Vigia Buffer Externo Resex de São João da Ponta 1
Vigia Total 1
Portel AEM Fazenda Jutaituba 1
Portel Total 1
Trairão Buffer Externo Parna do Jamanxim 1
Trairão Total 1
Primavera Buffer Externo Resex Marinha de Tracuateua 1
Primavera Total 1
Total geral 373
Fonte: Queimadas/INPE.
Elaboração: IDESP.
Ao se comparar o total de focos de calor do mês de dezembro, com o mesmo
período do ano anterior, verifica-se uma redução de 43,69%. Em 2011 foram registrados
3.218 focos, o maior número da série histórica desde o ano de 2008. Vale ressaltar que,
neste ano, registrou-se a menor quantidade de focos de calor do Estado, em torno de 684
focos. (Gráfico 2).
Fonte: Queimadas/INPE.
Elaboração: IDESP.
A Figura 3 mostra a localização dos focos de calor ocorridos no mês de dezembro
de 2012. É possível verificar que os focos estão em maior concentração na Região
Nordeste do Estado e nos municípios da Calha Norte do Rio Amazonas.
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
3.500
NºdeFocos
Anos
2008 2009 2010 2011 2012
21
Figura 3 - Mapa de localização dos focos de calor no Estado do Pará em dezembro de 2012
Fonte: Queimadas/INPE
Elaboração: IDESP
22
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério de Ciência e Tecnologia. Ministério do meio ambiente.
Monitoramento de queimadas e incêndios, dez. 2010. Disponível em
<http://www.inpe.br/queimadas/> Acesso em: 01 de dez. 2012
_______. Monitoramento de queimadas e incêndios, Nov.. 2012. Disponível em
<http://www.inpe.br/queimadas/> Acesso em: 01 de dez. 2012.
BRASIL. Ministério de Ciência e Tecnologia. Sistema Deter: detecção de desmatamento
em tempo real, dez. 2010. Disponível em <http://www.inpe.br/deter/> Acesso em: 09 de
outubro 2012.
_______. Sistema Deter: detecção de desmatamento em tempo real, nov. 2012. Disponível
em <http://www.inpe.br/deter/> Acesso em: 01 de dez. 2012.

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  • 1. BOLETIM DE DESMATAMENTO E FOCOS DE CALOR Número 18 – Dezembro - 2012
  • 2. Governo do Estado do Pará Simão Robison Oliveira Jatene Governador Helenilson Cunha Pontes Vice-Governador / Secretário Especial De Estado De Gestão – Seges Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará Maria Adelina Guglioti Braglia Presidente Cassiano Figueiredo Ribeiro Diretor de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas e Análise Conjuntural Sérgio Castro Gomes Diretor de Estatística, Tecnologia e Gestão da Informação Andréa dos Santos Coelho Diretor de Pesquisas e Estudos Ambientais Gracyette Raimunda Aguiar Ferreira Silva Diretora de Planejamento, Administração e Finanças
  • 3. BOLETIM DE DESMATAMENTO E FOCOS DE CALOR
  • 4. Expediente Diretor de Pesquisas e Estudos Ambientais : Andréa dos Santos Coelho Elaboração Técnica: Andréa dos Santos Coelho Maicon Silva Farias Colaboração: Celeste Ferreira Lourenço e Sérgio Rodrigues Fernandes Revisão: Fernanda Graim Normalização: Glauber Ribeiro BOLETIM DE DESMATAMENTO E FOCOS DE CALOR, 2012. Belém: Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará, 2012. Mensal 23 p. (Boletim de desmatamento e focos de calor, 18) 1. Focos de calor-queimadas. 2. Desmatamento. 3. Meio ambiente. 4. Pará (Estado). 5. Instituto de Desenvolvimento Econômico Social e Ambiental do Pará. I.Série CDD 333.3357
  • 5. LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS APA - Área de Proteção Ambiental AQUA - CBERS - China-Brazil Earth-Resources Satellite DETER - Detecção do Desmatamento em Tempo Real FE - Floresta Estadual FLONA - Floresta Nacional IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente dos Recursos Naturais Renováveis. ICMBio – Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade IDESP – Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais MODIS - Moderate Resolution Imaging Spectroradiometer NASA - National Aeronautics and Space Administration NOAA - Nacional Oceanic and Atmospheric Administration PARNA - Parque Nacional REBIO - Reserva Biológica RESEX - Reserva Extrativista TI - Terra Indígena UC - Unidade de Conservação WFI - Wide Field Imager
  • 6. Sumário APRESENTAÇÃO............................................................................................................7 1 INFORMAÇÕES TÉCNICAS......................................................................................8 1.1 O SISTEMA DE DETECÇÃO DO DESMATAMENTO EM TEMPO REAL - DETER....8 1.2 O SISTEMA DE MONITORAMENTO DE FOCOS DE CALOR - QUEIMADAS............9 2 BOLETIM - DEZEMBRO DE 2012...........................................................................11 2.1 DESMATAMENTO ............................................................................................................12 2.2 FOCOS DE CALOR............................................................................................................15 REFERÊNCIAS ..............................................................................................................22
  • 7. 7 APRESENTAÇÃO As questões ambientais têm sido de grande interesse nos círculos políticos e científicos visando diminuir o impacto e/ou prever os cenários futuros resultantes da ação antrópica nos recursos florestais do Estado. O processo de desmatamento está ligado às queimadas necessárias para o plantio de pastagens ou cultivos agrícolas, tanto em áreas de vegetação primária quanto secundária. Os prejuízos causados são enormes e não se restringem apenas à vegetação, mas também causando grandes danos sociais às populações local e regional. Com o avanço da tecnologia de monitoramento por satélites, hoje é possível obter informações, em tempo consideravelmente rápido, de processos dinâmicos como o desmatamento, graças também à popularização do uso da internet. O Sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real - DETER e o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos - Queimada/Monitoramento de Focos, sob responsabilidade do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE, ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia, monitoram diariamente o desmatamento e os focos de calor na Amazônia brasileira. Objetivando contribuir para um melhor conhecimento da dinâmica do desmatamento e das queimadas no Estado do Pará, o Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará (IDESP) passa a divulgar mensalmente em seu site o Boletim de Desmatamento e Focos de Calor utilizando os dados disponibilizados pelo INPE.
  • 8. 8 1 INFORMAÇÕES TÉCNICAS 1.1 O SISTEMA DE DETECÇÃO DO DESMATAMENTO EM TEMPO REAL - DETER1 O DETER é um sistema de apoio à fiscalização e controle do desmatamento da Amazônia. Com o DETER, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE divulga mensalmente um mapa de alertas, com áreas maiores que 25 ha. Esses mapas indicam áreas totalmente desmatadas (corte raso) e áreas em processo de desmatamento por degradação florestal progressiva (quando há uma alta intensidade de perturbação). Áreas de manejo florestal de baixo impacto, em geral, não são detectadas por esse sistema. Esse sistema utiliza imagens dos sensores MODIS (Moderate Resolution Imaging Spectroradiometer), a bordo do satélite TERRA, da NASA (National Aeronautics and Space Administration) e WFI (Wide Field Imager), a bordo do satélite sino-brasileiro CBERS-2B do INPE. O objetivo do DETER é fornecer indicadores para fiscalização produzindo um mapa digital com todas as ocorrências de desmatamento observadas. Dessa forma, permite aos órgãos responsáveis pela fiscalização (IBAMA, Secretarias de Meio Ambiente, Promotoria Pública, etc.) planejar suas ações de campo e operações de combate ao desmatamento ilegal. Ressalta-se que o DETER é uma ferramenta concebida para dar suporte à fiscalização e não para fornecer um mapa fiel do desmatamento mensal da Amazônia. Isso é devido à resolução pouco detalhada dos satélites utilizados e à cobertura de nuvens, variável de um mês para outro. A vantagem desse sistema está na rapidez com que o DETER é capaz de detectar novos desflorestamentos, possibilitando gerar em um curto período de tempo, dados para a fiscalização. A conversão de floresta primária até o estágio de corte raso pode levar de alguns meses até vários anos para ser concluída. Os dados do DETER podem incluir áreas cortadas em períodos anteriores ao do mês de mapeamento ou em processo de desmatamento progressivo, mas cuja detecção não fora possível devido à cobertura de nuvens. 1 INPE - Coordenação-Geral de Observação da Terra - OBT, Sistema DETER - Detecção de Desmatamento em Tempo Real - Metodologia.
  • 9. 9 Ao analisar o dado de um determinado mês, é necessário considerar a área de cobertura de nuvens. Assim, são disponibilizadas informações de cobertura de nuvens de todas as imagens utilizadas para a avaliação. Assim, as informações do DETER devem ser usadas apenas como um indicador de tendência do desmatamento anual. Para obter mais informações sobre a metodologia consulte: http://www.obt.inpe.br/deter/metodologia_v2.pdf 1.2 O SISTEMA DE MONITORAMENTO DE FOCOS DE CALOR - QUEIMADAS2 O monitoramento dos focos de calor é realizado diariamente pelo INPE para detectar focos de queima de vegetação. Para tanto, o INPE utiliza imagens de diversos satélites (ex. imagens MODIS dos satélites polares, NASA TERRA e AQUA, as imagens dos satélites geoestacionários GOES-12 e MSG-2, imagens AVHRR - Advanced Very High Resolution Radiometer - e dos satélites polares NOAA-15, NOAA-16, NOAA-17, NOAA-18 e NOAA-19). Desde 22 de setembro de 2011, o INPE utiliza o satélite AQUA (sensor MODIS) como “satélite de referência”. Os dados diários de focos detectados pelo “satélite de referência” são usados para compor a série temporal ao longo dos anos, e assim permitir a análise de tendências de focos em uma região em determinado período. Anteriormente eram utilizadas imagens do satélite NOAA-15 e NOAA-12 como “satélite de referência”. Mas de maneira geral, o número de focos nas imagens AQUA é maior que aquele nas imagens NOAA-15. Esta alteração para o AQUA decorreu de limitações e degradação na qualidade das imagens do NOAA-15, que apresentam muito ruído devido a restrições em sua antena transmissora, impedindo o monitoramento das regiões norte e noroeste do País. Em termos de impacto nos dados de focos, com o AQUA o norte do Amazonas e do Pará, Roraima e Acre passam a ter cobertura regular e, portanto, mais adequada nas comparações temporais. Mesmo indicando uma fração do número real de focos de queimadas e incêndios florestais, por usarem o mesmo método e o mesmo horário de imageamento ao longo dos 2 INPE - Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos - Queimadas. Perguntas freqüentes e A mudança do satélite de referencia. Disponível em: http://www.inpe.br/queimadas/faq.php.
  • 10. 10 anos, os resultados do "satélite de referência" permitem analisar as tendências espaciais e temporais dos focos. O sistema do INPE detecta a existência de fogo na vegetação, sem avaliar o tamanho da área queimada ou o tipo de vegetação afetada. Os dados de focos de calor são divulgados diariamente pelo INPE, através da internet, cerca de três horas após sua geração. Para análise temporal e a periodicidade dos dados, enfatiza-se que os dados de focos de calor divulgados neste boletim referem-se ao “satélite de referência”. Para obter mais informações sobre a metodologia consulte: http://sigma.cptec.inpe.br/queimadas/
  • 11. 11 2 BOLETIM - DEZEMBRO DE 2012 No Estado do Pará, no mês de dezembro de 2012, foi detectado que o desmatamento3 atingiu uma área equivalente a 29,02 km². Em relação aos focos4 de calor registrou-se 1.812 no mesmo mês. A Figura 1 ilustra a localização dos pontos centrais de desmatamento e focos de calor. Figura 1 - Mapa de localização do desmatamento e focos de calor em dezembro de 2012. Fonte: Queimadas /DETER /INPE Elaboração: IDESP. 3 Fonte: DETER/INPE. 4 Fonte: Queimada/INPE - satélite de referência AQUA-Tarde.
  • 12. 12 2.1 DESMATAMENTO Do total do desmatamento registrado no Estado do Pará, em dezembro de 2012, verificou-se que o município de Altamira apresentou a maior área (14,06 km²), seguido por Novo Progresso (6,74 km²). Juntos estes dois municípios foram responsáveis por 71,70% do desmatamento ocorrido no Estado durante o mês em questão. Enquanto que Santana do Araguaia apresentou a menor área desmatada, 0,37 km², conforme Tabela 1. Tabela 1 - Distribuição do desmatamento por município no Estado do Pará - Dezembro de 2012. Município Área (km²) Altamira 14,06 Novo Progresso 6,74 Rurópolis 2,78 Jacareacanga 2,28 Santa Maria das Barreiras 0,91 Oriximiná 0,69 Aveiro 0,59 Óbidos 0,58 Santana do Araguaia 0,37 Total geral 29,02 Fonte: DETER/INPE. Elaboração: IDESP. Com relação ao desmatamento identificado no referido período, verificou-se que 29,46% ocorreu dentro de Unidades de Conservação, Zonas de Amortecimento de UC e Terras Indígenas, correspondendo a uma área de 12,24 km². O território mais afetado foi a FLONA do Jamaxim, com 3,02 km² de desmatamento, em seguida a Terra Indígena Kayabi, com 2,28 km², no município de Jacareacanga. O menor desmatamento foi observado na zona de amortecimento Buffer Interno da FLONA do Jamanxim com 0,27 km² desmatados (Tabela 2). Ressalta-se que mesmo estando legalmente protegidas, as unidades de conservação e Terras indígenas continuam ameaçadas pelo desmatamento. É importante destacar que o desmatamento ocorrido em áreas protegidas foram registrados em unidades que estão sob gestão do governo federal por meio o ICMBio.
  • 13. 13 Tabela 2 - Distribuição do desmatamento em áreas protegidas e zona de amortecimento, por município, do Estado do Pará, em dezembro de 2012. Município UC e TI Área (km²) Altamira Buffer externo REBIO Nascentes da Serra do Cachimbo 1,46 Buffer interno REBIO Nascentes da Serra do Cachimbo 0,33 Novo Progresso FLONA do Jamaxim 3,02 Buffer externo FLONA do Jamaxim 0,60 Buffer interno FLONA do Jamaxim 0,27 Jacareacanga TI Kayabi 2,28 Aveiro Buffer externo FLONA do Tapajós 0,59 Total Geral 8,55 Fonte: DETER/INPE/ Elaboração: IDESP O desmatamento ocorrido em dezembro de 2012 (29,02 km²) foi 60,33% maior do que o registrado no mesmo mês no ano de 2011 (18,10 km²) e apresentou a segunda maior área considerando a série histórica a partir de 2008, quando foram desmatados 91,29 km². É importante destacar que nos anos de 2009 e 2010 não foram identificados desmatamentos no mês de dezembro, segundo dados do DETER. (Gráfico 1). Gráfico 1 - Comparativo do desmatamento no mês de dezembro, de 2008 a 2012. Fonte: DETER/INPE. Elaboração: IDESP. 0,00 10,00 20,00 30,00 40,00 50,00 60,00 70,00 80,00 90,00 100,00 km² Anos 2008 2009 2010 2011 2012
  • 14. 14 Na Figura 2, verifica-se que, de modo geral, o desmatamento ocorreu nas proximidades e no interior de unidades de conservação, com maior concentração ao longo da Rodovia BR-163 (Rodovia Santarém-Cuiabá) especificamente no município de Altamira e Novo Progresso. Figura 2 - Mapa de localização do desmatamento no Estado do Pará, em Dezembro de 2012. Fonte: Desmatamento DETER/INPE Elaboração: IDESP
  • 15. 15 2.2 FOCOS DE CALOR Foram registrados 1.812 focos de calor durante o mês de dezembro de 2012, distribuídos em 114 municípios do estado do Pará. A maior incidência de focos foi verificada no município de Monte Alegre (98 focos), seguido por Acará (67), conforme Tabela 3. Constatou-se que 56,14% dos municípios registraram entre 1 e 10 focos de calor. É importante destacar que o município de Monte Alegre durante o último bimestre apresentou a maior quantidade de focos de calor do Estado. Tabela 3 - Distribuição dos focos de calor nos municípios do estado do Pará, em dezembro de 2012. Município Nº de focos Município Nº de focos Município Nº de focos Monte Alegre 98 Anapu 15 Breu Branco 5 Acará 67 Augusto Corrêa 14 Inhangapi 5 Santarém 65 Curuá 14 São João da Ponta 4 Viseu 64 Novo Repartimento 13 Melgaço 4 Chaves 60 Terra Santa 13 Gurupá 4 Garrafão do Norte 55 Medicilândia 13 Baião 4 Nova Esperança do Piriá 54 Bonito 12 São Félix do Xingu 4 Prainha 53 Castanhal 12 Salinópolis 4 Moju 52 Igarapé-Açu 12 Breves 4 Paragominas 51 Goianésia do Pará 11 Magalhães Barata 4 Óbidos 49 Tracuateua 11 Vigia 4 Cachoeira do Piriá 48 Uruará 11 Barcarena 4 Capitão Poço 48 Brasil Novo 10 Santa Isabel do Pará 3 São Miguel do Guamá 40 Santo Antônio do Tauá 10 Faro 3 Bragança 39 Muaná 10 Soure 3 Porto de Moz 36 Cametá 10 Primavera 3 Almeirim 35 Ourém 10 Santa Cruz do Arari 3 Tomé-Açu 34 Pacajá 10 Quatipuru 3 São Domingos do Capim 30 Igarapé-Miri 9 Itaituba 2 Aurora do Pará 28 Curralinho 8 Limoeiro do Ajuru 2 Oriximiná 26 Salvaterra 8 Aveiro 2 Alenquer 26 Ponta de Pedras 8 Santana do Araguaia 2 Marapanim 24 Capanema 8 Marabá 2 Portel 23 Maracanã 8 Pau D'Arco 2 Irituia 23 Nova Timboteua 8 Jacareacanga 2 Bujaru 22 Altamira 8 Colares 2 Santa Luzia do Pará 22 Senador José Porfírio 8 Rurópolis 2 Cachoeira do Arari 21 Oeiras do Pará 7 Belém 2 Ulianópolis 20 Terra Alta 7 Santarém Novo 1
  • 16. 16 Abaetetuba 18 Afuá 7 São Geraldo do Araguaia 1 Placas 17 Belterra 7 Abel Figueiredo 1 São João de Pirabas 17 Peixe-Boi 7 São Sebastião da Boa Vista 1 Rondon do Pará 17 Dom Eliseu 7 Vitória do Xingu 1 Ipixuna do Pará 16 São Caetano de Odivelas 6 Bagre 1 Santa Maria do Pará 16 Novo Progresso 6 Água Azul do Norte 1 Juruti 16 Concórdia do Pará 5 Santa Bárbara do Pará 1 Curuçá 16 Mocajuba 5 Mãe do Rio 1 Tailândia 15 São Francisco do Pará 5 Trairão 1 Total geral 1.812 Fonte: Queimadas/INPE. Elaboração: IDESP. Nas Unidades de Conservação (UC), Zona de amortecimento de UC, Terras Indígenas (TI) e Áreas Especiais foram detectados 373 focos de calor, o que corresponde a aproximadamente 20,58% do total identificado no Estado do Pará. A maior concentração ocorreu na APA Arquipélago do Marajó, especificamente no município de Chaves, onde foi registrado o total de 60 focos. A segunda maior ocorrência (21 focos) foi observada também na APA Arquipélago do Marajó, contudo localizado no município de Cachoeira do Arari. Em mais da metade das unidades de conservação foram registrados de 1 a 10 focos de calor (Tabela 4). Tabela 4 - Distribuição dos focos de calor em UC, zona de amortecimento, TI e áreas especiais nos municípios do Estado do Pará, em dezembro de 2012. Município UC, TI e Áreas especiais Nº de focos Chaves APA Arquipélago do Marajó 60 Chaves Total 60 Porto de Moz Buffer externo RESEX Verde para Sempre 2 RESEX Verde para Sempre 19 Porto de Moz Total 21 Cachoeira do Arari APA Arquipélago do Marajó 21 Cachoeira do Arari Total 21 Viseu Buffer externo RESEX Marinha de Gurupi-Piriá 2 Buffer interno RESEX Marinha de Gurupi-Piriá 11 RESEX Marinha de Gurupi-Piriá 5 Viseu Total 18 Oriximiná Buffer externo FLONA de Saracá-Taquera 2 Buffer interno FLONA de Saracá-Taquera 2
  • 17. 17 FLONA de Saracá-Taquera 2 REBIO do Rio Trombetas 3 T.I. Nhamundá-Mapuera 3 T.I. Tumucumaque 4 Oriximiná Total 16 Curuçá Buffer externo RESEX de São João da Ponta 1 Buffer externo RESEX Mãe Grande de Curuçá 1 Buffer interno RESEX de São João da Ponta 10 Buffer interno RESEX Mãe Grande de Curuçá 2 RESEX Mãe Grande de Curuçá 2 Curuçá Total 16 Prainha Buffer externo RESEX Renascer 2 Buffer interno RESEX Renascer 1 RESEX Renascer 11 Prainha Total 14 Nova Esperança do Piriá T.I. Alto Rio Guamá 12 Nova Esperança do Piriá Total 12 Santarém Buffer externo FLONA do Tapajós 1 Buffer externo RESEX Tapajós-Arapiuns 2 Buffer interno RESEX Tapajós-Arapiuns 1 RESEX Tapajós-Arapiuns 7 Santarém Total 11 Santa Luzia do Pará T.I. Alto Rio Guamá 10 Santa Luzia do Pará Total 10 Muaná APA Arquipélago do Marajó 10 Muaná Total 10 Bragança Buffer externo RESEX Marinha de Caeté-Taperaçu 2 Buffer interno RESEX Marinha de Caeté-Taperaçu 6 Buffer interno RESEX Marinha de Tracuateua 1 Bragança Total 9 Augusto Corrêa Buffer externo RESEX Marinha de Caeté-Taperaçu 1 Buffer externo RESEX Marinha de Araí-Peroba 3 Buffer externo RESEX Marinha de Gurupi-Piriá 3 Buffer interno RESEX Marinha de Gurupi-Piriá 2 Augusto Corrêa Total 9 Curralinho APA Arquipélago do Marajó 6 RESEX Terra Grande Pracuúba 2 Curralinho Total 8 Salvaterra APA Arquipélago do Marajó 7 Buffer interno RESEX Marinha de Soure 1 Salvaterra Total 8 Ponta de Pedras APA Arquipélago do Marajó 8 Ponta de Pedras Total 8 Monte Alegre APA Paytuna 5 FLOTA do Paru 1 PES Monte Alegre 1
  • 18. 18 Monte Alegre Total 7 Afuá APA Arquipélago do Marajó 7 Afuá Total 7 Maracanã Buffer interno RESEX Maracanã 6 RESEX Maracanã 1 Maracanã Total 7 Belterra Buffer externo FLONA do Tapajós 2 Buffer interno FLONA do Tapajós 3 FLONA do Tapajós 2 Belterra Total 7 Novo Progresso Buffer interno FLONA do Jamaxim 1 FLONA do Jamaxim 4 Novo Progresso Total 5 Novo Repartimento APA do Lago de Tucuruí 5 Novo Repartimento Total 5 Marapanim Buffer externo RESEX Mãe Grande de Curuçá 4 Buffer interno RESEX Mãe Grande de Curuçá 1 Marapanim Total 5 Oeiras do Pará Buffer externo RESEX Arióca Pruanã 2 Buffer interno RESEX Arióca Pruanã 2 Oeiras do Pará Total 4 Salinópolis Buffer externo RESEX Maracanã 3 Buffer interno RESEX Maracanã 1 Salinópolis Total 4 Breves APA Arquipélago do Marajó 1 Buffer interno RESEX Terra Grande Pracuúba 2 Buffer interno RESEX Mapuá 1 Breves Total 4 Altamira Buffer externo FLONA de Altamira 1 Buffer interno FLONA de Altamira 3 Altamira Total 4 São João da Ponta Buffer interno RESEX de São João da Ponta 4 São João da Ponta Total 4 Brasil Novo Buffer externo RESEX Verde para Sempre 4 Brasil Novo Total 4 Capanema Buffer externo RESEX Marinha de Tracuateua 4 Capanema Total 4 Moju T.I. Anambé 3 Moju Total 3 São João de Pirabas Buffer externo RESEX Chocoaré-Mato Grosso 2 Buffer externo RESEX Maracanã 1 São João de Pirabas Total 3 Santa Cruz do Arari APA Arquipélago do Marajó 3 Santa Cruz do Arari Total 3 Igarapé-Açu Buffer externo RESEX Maracanã 2 Buffer interno RESEX Maracanã 1
  • 19. 19 Igarapé-Açu Total 3 Soure Buffer externo RESEX Marinha de Soure 2 Buffer interno RESEX Marinha de Soure 1 Soure Total 3 Magalhães Barata Buffer externo RESEX Maracanã 3 Magalhães Barata Total 3 Quatipuru Buffer interno RESEX Marinha de Tracuateua 3 Quatipuru Total 3 Gurupá RESEX Gurupá-Melgaço 2 Gurupá Total 2 Óbidos T.I. Tumucumaque 2 Óbidos Total 2 Aveiro Buffer interno PARNA da Amazônia 1 PARNA da Amazônia 1 Aveiro Total 2 Almeirim Buffer externo ESEC do Jari 1 Buffer externo RESEX Verde para Sempre 1 Almeirim Total 2 Terra Alta Buffer externo RESEX de São João da Ponta 2 Terra Alta Total 2 São Caetano de Odivelas Buffer interno RESEX de São João da Ponta 2 São Caetano de Odivelas Total 2 Nova Timboteua Buffer externo RESEX Chocoaré-Mato Grosso 1 Buffer externo RESEX Maracanã 1 Nova Timboteua Total 2 Garrafão do Norte T.I. Alto Rio Guamá 1 Garrafão do Norte Total 1 Placas FLONA do Tapajós 1 Placas Total 1 Tomé-Açu T.I. Tembé 1 Tomé-Açu Total 1 Terra Santa Buffer externo FLONA de Saracá-Taquera 1 Terra Santa Total 1 Faro Buffer externo FLONA de Saracá-Taquera 1 Faro Total 1 Baião Buffer interno RESEX Ipaú-Anilzinho 1 Baião Total 1 São Sebastião da Boa Vista APA Arquipélago do Marajó 1 São Sebastião da Boa Vista Total 1 Marabá AEM ERM Brasil Ltda 1 Marabá Total 1 Tracuateua Buffer externo RESEX Marinha de Tracuateua 1 Tracuateua Total 1 Santarém Novo Buffer interno RESEX Maracanã 1 Santarém Novo Total 1 São Félix do Xingu T.I. Apyterewa 1
  • 20. 20 São Félix do Xingu Total 1 Jacareacanga T.I. Kayabi 1 Jacareacanga Total 1 Vigia Buffer Externo Resex de São João da Ponta 1 Vigia Total 1 Portel AEM Fazenda Jutaituba 1 Portel Total 1 Trairão Buffer Externo Parna do Jamanxim 1 Trairão Total 1 Primavera Buffer Externo Resex Marinha de Tracuateua 1 Primavera Total 1 Total geral 373 Fonte: Queimadas/INPE. Elaboração: IDESP. Ao se comparar o total de focos de calor do mês de dezembro, com o mesmo período do ano anterior, verifica-se uma redução de 43,69%. Em 2011 foram registrados 3.218 focos, o maior número da série histórica desde o ano de 2008. Vale ressaltar que, neste ano, registrou-se a menor quantidade de focos de calor do Estado, em torno de 684 focos. (Gráfico 2). Fonte: Queimadas/INPE. Elaboração: IDESP. A Figura 3 mostra a localização dos focos de calor ocorridos no mês de dezembro de 2012. É possível verificar que os focos estão em maior concentração na Região Nordeste do Estado e nos municípios da Calha Norte do Rio Amazonas. 0 500 1.000 1.500 2.000 2.500 3.000 3.500 NºdeFocos Anos 2008 2009 2010 2011 2012
  • 21. 21 Figura 3 - Mapa de localização dos focos de calor no Estado do Pará em dezembro de 2012 Fonte: Queimadas/INPE Elaboração: IDESP
  • 22. 22 REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério de Ciência e Tecnologia. Ministério do meio ambiente. Monitoramento de queimadas e incêndios, dez. 2010. Disponível em <http://www.inpe.br/queimadas/> Acesso em: 01 de dez. 2012 _______. Monitoramento de queimadas e incêndios, Nov.. 2012. Disponível em <http://www.inpe.br/queimadas/> Acesso em: 01 de dez. 2012. BRASIL. Ministério de Ciência e Tecnologia. Sistema Deter: detecção de desmatamento em tempo real, dez. 2010. Disponível em <http://www.inpe.br/deter/> Acesso em: 09 de outubro 2012. _______. Sistema Deter: detecção de desmatamento em tempo real, nov. 2012. Disponível em <http://www.inpe.br/deter/> Acesso em: 01 de dez. 2012.