8. Concorrência dos Holandeses, Ingleses e Franceses, que defendiam a liberdade de navegação nos mares (mareliberum);
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11. A sua morte provocou uma crise dinástica em Portugal, uma vez que ele não tinha filhos nem irmãos.
12. Sucedeu-lhe o seu tio-avô, o cardeal D. Henrique, idoso e sem descendentes, tendo falecido em 1580.D. Sebastião Batalha de Alcácer Quibir, 1578
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15. Filipe II, Rei de Espanha, era o candidato mais poderoso, contava com o apoio de importantes sectores da nobreza, do alto clero e da burguesia.
16. Em 1581, Filipe II, nas Cortes de Tomar, foi aclamado Rei de Portugal, com o título de Filipe I de Portugal.União Dinástica ou União Ibérica Portugal e Espanha passaram a ser governados por um mesmo rei – “monarquia dualista”. Entre 1581 e 1640 Portugal viveu sob o domínio filipino.
17. Cortes de Tomar - 1581 "Dom Filipe por graça de Deus Rei de Portugal e dos Algarves (...) aos que esta carta virem faço saber que (...) mandei chamar os três estados destes meus reinos, (...) e me foi por eles pedido (...) lhes conceder as mercês, graças e privilégios contidos em uns capítulos (...) me aprouve conceder-lhes as ditas mercês (...): Cap. I - Primeiramente, que Sua Majestade fará juramento em forma de guardar todos os foros, usos e costumes, privilégios e liberdades concedidos a estes reinos pelos reis deles. Cap. II - Que quando houverem de fazer Cortes tocantes a estes reinos, seja dentro de Portugal (...) Cap. III - Que havendo de pôr nestes reinos Vice-Rei ou pessoa que os hajam de governar, sejam portugueses (...) Cap. IV - (...) que todos os cargos superiores e inferiores, assim de justiça, como de fazenda e do governo dos lugares, se proveja a portugueses e não a estrangeiros (...) Cap. VII - Que os tratos da Índia e da Guiné e de outras partes pertencentes a estes reinos (...) não se tirem deles, nem haja mudança, do que ao presente se usa (...) Cap. VIII - Que o ouro e prata, que se lavrar em moeda nestes reinos se lavrarão com os cunhos de armas de Portugal (...)" Lopes Praça em Colecção de Leis e Subsídios para o Estudo do Direito Constitucional Português (adaptação)
18. A ascensão económica e colonial da Europa do Norte O Império Holandês O Império Inglês
19. O Império Holandês 1ª metade do século XVII – A Holanda ganha importância como nova potência marítima e colonial. Causas: Frota marítima organizada e poderosa, que permitia o transporte mais barato das mercadorias entre o Norte e o Sul da Europa; Tolerância política e religiosa; Burguesia forte e empreendedora, que investia os lucros em novos negócios; Conquista de algumas colónias portuguesas, aproveitando o envolvimento de Espanha em guerras europeias; Criação de companhias de comércio: Companhia Holandesa das Índias Orientais (1602) e Companhia Holandesa das Índias Ocidentais (1621); Crise do Império Espanhol, devido à redução da quantidade de prata americana que chegava a Sevilha.
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21. Bolsa Geral de AmesterdãoVista de Amesterdão em 1617 Na 1ª metade do século XVII, Amesterdão tornou-se o centro da economia mundial.
22. O Império Inglês Isabel I (1533-1603) Filha de Henrique VIII, rainha de Inglaterra entre 1558 e 1603. Francis Drake (1540-1596), corsário inglês que atormentou os barcos portugueses e espanhóis. A Inglaterra começou, ainda no século XVI, a levar a cabo actos de corso e pilhagem no tempo de Isabel I. Francis Drake, o mais famoso dos corsários ingleses, atacava barcos e portos peninsulares com o apoio da rainha.
23. Acto de Navegação de 1651 OliverCromwell Esta lei estipulava que os produtos das colónias inglesas só podiam ser transportados para Inglaterra em navios ingleses e que os navios estrangeiros só podiam transportar para Inglaterra mercadorias produzidas nos respectivos países. O Acto de Navegação tinha como objectivos acabar com os intermediários holandeses e estimular a construção naval. OliverCromwell – estadista inglês, chefe do governo entre 1649 e 1658
24. Império colonial da França (sécs. XVII-XIX) Territórios: América do Norte (Quebec), Caraíbas (Martinica, Guadalupe, S. Pedro e Miquelão, Haiti), África (Senegal, Argélia, Tunísia…) - Guerra dos Sete anos com a Inglaterra (1756-1763).
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26. A prosperidade dos tráficos atlânticos portugueses e a Restauração Crise do Império Português do Oriente O Brasil e as colónias africanas passaram a ser mais exploradas Viragem do Índico para o Atlântico A partir de meados do séc. XVI, a produção e a exportação do açúcar do Brasil passaram a ser as actividades mais importantes do Reino. Escravos a trabalhar num engenho de açúcar, no Brasil
27. Os negros, trazidos do continente Africano, eram transportados dentro dos porões dos navios negreiros. Devido às péssimas condições deste meio de transporte, muitos deles morriam durante a viagem. Após o desembarque eles eram comprados por fazendeiros e senhores de engenho, que os tratavam de forma cruel e desumana.
28. Tráfico de escravos Os escravos eram trocados por produtos de baixo valor no litoral africano, sendo depois vendidos a alto preço nos mercados de escravos , como se fossem animais. O tráfico negreiro só terminou no século XIX, tendo provocado, ao longo de mais de três séculos, uma verdadeira catástrofe demográfica entre a população africana. Anúncio de venda de escravos Mercado de escravos, século XVII
29. O COMÉRCIO TRIANGULAR – SÉCULOS XVII-XVIII Comércio triangular: Portugal, África e Brasil Açúcar, algodão, tabaco, pau-brasil. Nos finais do século XVII os bandeirantes iniciaram a exploração do ouro.
30. A dominação filipina e a restauração da independência Redução das remessas de ouro e prata provenientes da América, depois de 1620 Envolvimento da Espanha em guerras, como a Guerra dos Trinta Anos (1618-1648) com a França Crise do Império Espanhol Concorrência dos Holandeses e Ingleses pelo controlo do comércio marítimo Descontentamento da população portuguesa Os inimigos de Espanha passaram a ser, também, inimigos de Portugal; Os territórios orientais iam caindo nas mãos dos Holandeses e Ingleses; Os Holandeses fixaram-se no litoral Nordeste do Brasil, prejudicando a nossa burguesia; A nobreza estava descontente com a entrega de cargos e títulos a espanhóis; O agravamento de impostos que levou a revoltas populares, como a Revolta do Manuelinho, em 1637 Revolta do Manuelinho, Évora
31. A Restauração 1 de Dezembro de 1640 No dia 1 de Dezembro de 1640, um grupo de 40 fidalgos invadem o Paço da Ribeira, onde estava a duquesa de Mântua, prima do rei de Espanha, e o seu secretário Miguel de Vasconcelos, um português que se colocara às ordens dos espanhóis. Após a rendição da duquesa, o povo de Lisboa vibrou de alegria gritando: Liberdade! Liberdade! Viva El-rei D. João IV de Portugal! A partir desta data iniciou-se a quarta e última dinastia - a Dinastia de Bragança.