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A disputa dos mares e a afirmação do capitalismo comercial Impérios coloniais europeus no século XVII
Crise do Império Português do Oriente Principais factores ,[object Object]
 Ruinosa administração portuguesa no Oriente, agravada pela corrupção;
 Fracos recursos económicos de Portugal;
 “Política de transporte” seguida por Portugal, tornando o país dependente das importações estrangeiras;
 Numerosos naufrágios provocados por tempestades, ataques de piratas e corsários e cargas excessivas dos navios;
 Reanimação das Rotas do Levante pelos Muçulmanos;
 Concorrência dos Holandeses, Ingleses e Franceses, que defendiam a liberdade de navegação nos mares (mareliberum);
 Ataques de piratas e corsários.,[object Object]
A crise da sucessão dinástica e a União Ibérica ,[object Object]
A sua morte provocou uma crise dinástica em Portugal, uma vez que ele não tinha filhos nem irmãos.
Sucedeu-lhe o seu tio-avô, o cardeal D. Henrique, idoso e sem descendentes, tendo falecido em 1580.D. Sebastião Batalha de Alcácer Quibir, 1578
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 Filipe II, Rei de Espanha, era o candidato mais poderoso, contava com o apoio de importantes sectores da nobreza, do alto clero e da burguesia.
 Em 1581, Filipe II, nas Cortes de Tomar, foi aclamado Rei de Portugal, com o título de Filipe I de Portugal.União Dinástica  ou  União Ibérica Portugal e Espanha passaram a ser governados por um mesmo rei – “monarquia dualista”. Entre 1581 e 1640 Portugal viveu sob o domínio filipino.
Cortes de Tomar - 1581 "Dom Filipe por graça de Deus Rei de Portugal e dos Algarves (...) aos que esta carta virem faço saber que (...) mandei chamar os três estados destes meus reinos, (...) e me foi por eles pedido (...) lhes conceder as mercês, graças e privilégios contidos em uns capítulos (...) me aprouve conceder-lhes as ditas mercês (...):  Cap. I - Primeiramente, que Sua Majestade fará juramento em forma de guardar todos os foros, usos e costumes, privilégios e liberdades concedidos a estes reinos pelos reis deles.  Cap. II - Que quando houverem de fazer Cortes tocantes a estes reinos, seja dentro de Portugal (...)  Cap. III - Que havendo de pôr nestes reinos Vice-Rei ou pessoa que os hajam de governar, sejam portugueses (...)  Cap. IV - (...) que todos os cargos superiores e inferiores, assim de justiça, como de fazenda e do governo dos lugares, se proveja a portugueses e não a estrangeiros (...) Cap. VII - Que os tratos da Índia e da Guiné e de outras partes pertencentes a estes reinos (...) não se tirem deles, nem haja mudança, do que ao presente se usa (...) Cap. VIII - Que o ouro e prata, que se lavrar em moeda nestes reinos se lavrarão com os cunhos de armas de Portugal (...)" Lopes Praça em Colecção de Leis e Subsídios para o Estudo do Direito Constitucional Português (adaptação)
A ascensão económica e colonial da Europa do Norte O Império Holandês O Império Inglês
O Império Holandês 1ª metade do século XVII – A Holanda ganha importância como nova potência marítima e colonial. Causas:   Frota marítima organizada e poderosa, que permitia o transporte mais barato das mercadorias entre o Norte e o Sul da Europa;  Tolerância política e religiosa;  Burguesia forte e empreendedora, que investia os lucros em novos negócios;  Conquista de algumas colónias portuguesas, aproveitando o envolvimento de Espanha em guerras europeias;  Criação de companhias de comércio: Companhia Holandesa das Índias Orientais (1602) e Companhia Holandesa das Índias Ocidentais (1621); Crise do Império Espanhol, devido à redução da quantidade de prata americana que chegava a Sevilha.
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Bolsa Geral de AmesterdãoVista de Amesterdão em 1617 Na 1ª metade do século XVII, Amesterdão tornou-se o centro da economia mundial.

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  • 1. A disputa dos mares e a afirmação do capitalismo comercial Impérios coloniais europeus no século XVII
  • 2.
  • 3. Ruinosa administração portuguesa no Oriente, agravada pela corrupção;
  • 4. Fracos recursos económicos de Portugal;
  • 5. “Política de transporte” seguida por Portugal, tornando o país dependente das importações estrangeiras;
  • 6. Numerosos naufrágios provocados por tempestades, ataques de piratas e corsários e cargas excessivas dos navios;
  • 7. Reanimação das Rotas do Levante pelos Muçulmanos;
  • 8. Concorrência dos Holandeses, Ingleses e Franceses, que defendiam a liberdade de navegação nos mares (mareliberum);
  • 9.
  • 10.
  • 11. A sua morte provocou uma crise dinástica em Portugal, uma vez que ele não tinha filhos nem irmãos.
  • 12. Sucedeu-lhe o seu tio-avô, o cardeal D. Henrique, idoso e sem descendentes, tendo falecido em 1580.D. Sebastião Batalha de Alcácer Quibir, 1578
  • 13.
  • 14.
  • 15. Filipe II, Rei de Espanha, era o candidato mais poderoso, contava com o apoio de importantes sectores da nobreza, do alto clero e da burguesia.
  • 16. Em 1581, Filipe II, nas Cortes de Tomar, foi aclamado Rei de Portugal, com o título de Filipe I de Portugal.União Dinástica ou União Ibérica Portugal e Espanha passaram a ser governados por um mesmo rei – “monarquia dualista”. Entre 1581 e 1640 Portugal viveu sob o domínio filipino.
  • 17. Cortes de Tomar - 1581 "Dom Filipe por graça de Deus Rei de Portugal e dos Algarves (...) aos que esta carta virem faço saber que (...) mandei chamar os três estados destes meus reinos, (...) e me foi por eles pedido (...) lhes conceder as mercês, graças e privilégios contidos em uns capítulos (...) me aprouve conceder-lhes as ditas mercês (...): Cap. I - Primeiramente, que Sua Majestade fará juramento em forma de guardar todos os foros, usos e costumes, privilégios e liberdades concedidos a estes reinos pelos reis deles. Cap. II - Que quando houverem de fazer Cortes tocantes a estes reinos, seja dentro de Portugal (...) Cap. III - Que havendo de pôr nestes reinos Vice-Rei ou pessoa que os hajam de governar, sejam portugueses (...) Cap. IV - (...) que todos os cargos superiores e inferiores, assim de justiça, como de fazenda e do governo dos lugares, se proveja a portugueses e não a estrangeiros (...) Cap. VII - Que os tratos da Índia e da Guiné e de outras partes pertencentes a estes reinos (...) não se tirem deles, nem haja mudança, do que ao presente se usa (...) Cap. VIII - Que o ouro e prata, que se lavrar em moeda nestes reinos se lavrarão com os cunhos de armas de Portugal (...)" Lopes Praça em Colecção de Leis e Subsídios para o Estudo do Direito Constitucional Português (adaptação)
  • 18. A ascensão económica e colonial da Europa do Norte O Império Holandês O Império Inglês
  • 19. O Império Holandês 1ª metade do século XVII – A Holanda ganha importância como nova potência marítima e colonial. Causas: Frota marítima organizada e poderosa, que permitia o transporte mais barato das mercadorias entre o Norte e o Sul da Europa; Tolerância política e religiosa; Burguesia forte e empreendedora, que investia os lucros em novos negócios; Conquista de algumas colónias portuguesas, aproveitando o envolvimento de Espanha em guerras europeias; Criação de companhias de comércio: Companhia Holandesa das Índias Orientais (1602) e Companhia Holandesa das Índias Ocidentais (1621); Crise do Império Espanhol, devido à redução da quantidade de prata americana que chegava a Sevilha.
  • 20.
  • 21. Bolsa Geral de AmesterdãoVista de Amesterdão em 1617 Na 1ª metade do século XVII, Amesterdão tornou-se o centro da economia mundial.
  • 22. O Império Inglês Isabel I (1533-1603) Filha de Henrique VIII, rainha de Inglaterra entre 1558 e 1603. Francis Drake (1540-1596), corsário inglês que atormentou os barcos portugueses e espanhóis. A Inglaterra começou, ainda no século XVI, a levar a cabo actos de corso e pilhagem no tempo de Isabel I. Francis Drake, o mais famoso dos corsários ingleses, atacava barcos e portos peninsulares com o apoio da rainha.
  • 23. Acto de Navegação de 1651 OliverCromwell Esta lei estipulava que os produtos das colónias inglesas só podiam ser transportados para Inglaterra em navios ingleses e que os navios estrangeiros só podiam transportar para Inglaterra mercadorias produzidas nos respectivos países. O Acto de Navegação tinha como objectivos acabar com os intermediários holandeses e estimular a construção naval. OliverCromwell – estadista inglês, chefe do governo entre 1649 e 1658
  • 24. Império colonial da França (sécs. XVII-XIX) Territórios: América do Norte (Quebec), Caraíbas (Martinica, Guadalupe, S. Pedro e Miquelão, Haiti), África (Senegal, Argélia, Tunísia…) - Guerra dos Sete anos com a Inglaterra (1756-1763).
  • 25.
  • 26. A prosperidade dos tráficos atlânticos portugueses e a Restauração Crise do Império Português do Oriente O Brasil e as colónias africanas passaram a ser mais exploradas Viragem do Índico para o Atlântico A partir de meados do séc. XVI, a produção e a exportação do açúcar do Brasil passaram a ser as actividades mais importantes do Reino. Escravos a trabalhar num engenho de açúcar, no Brasil
  • 27. Os negros, trazidos do continente Africano, eram transportados dentro dos porões dos navios negreiros. Devido às péssimas condições deste meio de transporte, muitos deles morriam durante a viagem. Após o desembarque eles eram comprados por fazendeiros e senhores de engenho, que os tratavam de forma cruel e desumana.
  • 28. Tráfico de escravos Os escravos eram trocados por produtos de baixo valor no litoral africano, sendo depois vendidos a alto preço nos mercados de escravos , como se fossem animais. O tráfico negreiro só terminou no século XIX, tendo provocado, ao longo de mais de três séculos, uma verdadeira catástrofe demográfica entre a população africana. Anúncio de venda de escravos Mercado de escravos, século XVII
  • 29. O COMÉRCIO TRIANGULAR – SÉCULOS XVII-XVIII Comércio triangular: Portugal, África e Brasil Açúcar, algodão, tabaco, pau-brasil. Nos finais do século XVII os bandeirantes iniciaram a exploração do ouro.
  • 30. A dominação filipina e a restauração da independência Redução das remessas de ouro e prata provenientes da América, depois de 1620 Envolvimento da Espanha em guerras, como a Guerra dos Trinta Anos (1618-1648) com a França Crise do Império Espanhol Concorrência dos Holandeses e Ingleses pelo controlo do comércio marítimo Descontentamento da população portuguesa Os inimigos de Espanha passaram a ser, também, inimigos de Portugal; Os territórios orientais iam caindo nas mãos dos Holandeses e Ingleses; Os Holandeses fixaram-se no litoral Nordeste do Brasil, prejudicando a nossa burguesia; A nobreza estava descontente com a entrega de cargos e títulos a espanhóis; O agravamento de impostos que levou a revoltas populares, como a Revolta do Manuelinho, em 1637 Revolta do Manuelinho, Évora
  • 31. A Restauração 1 de Dezembro de 1640 No dia 1 de Dezembro de 1640, um grupo de 40 fidalgos invadem o Paço da Ribeira, onde estava a duquesa de Mântua, prima do rei de Espanha, e o seu secretário Miguel de Vasconcelos, um português que se colocara às ordens dos espanhóis. Após a rendição da duquesa, o povo de Lisboa vibrou de alegria gritando: Liberdade! Liberdade! Viva El-rei D. João IV de Portugal! A partir desta data iniciou-se a quarta e última dinastia - a Dinastia de Bragança.