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FEITIÇARIAS,
TALISMÃS E
AMULETOS
330
ESPIRITISMO E FEITIÇARIA
O ASSUNTO FEITIÇARIA NÃO FOI CONVENIENTEMENTE ESTUDADO
Há espíritas que não acreditam na possibilidade da existência dos conjuros, ou trabalhos feitos, como é
conhecida a Feitiçaria. Quando afirmamos que essas coisas não fazem parte do Espiritismo, não queremos
dizer que elas não tem valor, que não prestam e que não funcionam. Um estudo cuidadoso do Livro dos
Espíritos, e de algumas citações feitas por Allan Kardec na Revista Espírita, mostra que essas manobras
mediúnicas, com a finalidade de prejudicar o próximo, são perfeitamente possíveis.
SERÁ QUE A FEITIÇARIA EXISTE MESMO?
OU A CRENÇA NA SUA EXISTÊNCIA SERIA PRODUTO DA IGNORÂNCIA OU SUPERSTIÇÃO?
Estas perguntas vem sendo feitas com frequência por quem participa dos trabalhos práticos de
Espiritismo, sem que se possa encontrar respostas convincentes.
No Livro dos Espíritos há algumas questões que tratam sobre o assunto:
• Pactos temos as questões 549 e 550
• Poder oculto, Talismãs e Feiticeiros temos as questões 551, 552, 553, 553a, 554, 555 e 556
• Bênçãos e maldições temos a questão 557
PACTOS
Questão 549 - Há alguma coisa de verdadeiro nos pactos com os maus Espíritos?
Resposta – “Não há pacto com os maus Espíritos. Há, porém, naturezas más que simpatizam com os
maus Espíritos e pedem a eles que pratiquem o mal, ficando então obrigados a servir depois a esses
Espíritos porque estes também precisam do seu auxílio. Nisto apenas é que consiste o pacto. Por exemplo:
queres atormentar o teu vizinho e não sabes como fazê-lo; chamas então os Espíritos inferiores que, como
tu, só querem o mal; e para te ajudar querem também que os sirva com seus maus desígnios. Mas disso
não se segue que o teu vizinho não possa se livrar deles, por uma conjuração contrária ou pela sua própria
vontade”.
No trecho citado, o Espírito de Verdade demonstra de maneira muito clara
que é possível uma criatura evocar maus Espíritos para ajudá-la a causar mal a
uma outra pessoa. Não há pactos, há formação de vínculos de simpatia. É a Lei
da Sintonia.
A resposta esclarece ainda, que este ato pode ser realizado por uma
sequência de procedimentos conhecidos como conjuração (Questão 553-a). Vai
mais longe dizendo que a pessoa atingida pelo malefício, poderá se livrar dele,
por uma vontade poderosa ou por uma conjuração contrária àquela que foi
usada para fazê-lo. Um desconjuro, que nos terreiros de Umbanda se chama:
desmanche.
331
FAZER O MAL COM O AUXÍLIO DE ESPÍRITO MAU
Na questão 551, pergunta-se ao Espírito de Verdade, se alguém poderia fazer mal ao seu próximo, com
auxílio de um Espírito mau que lhe fosse devotado.
A resposta do Consolador é taxativa: Não, Deus não o permitiria. Aparentemente parece encerrar a
questão. Entretanto, continuando o estudo vemos que ainda temos muito a aprender.
SÓ SE PROIBE O QUE É POSSÍVEL ACONTECER
Recordando as bases nas quais se assentam os argumentos a favor da Doutrina, lembramos da
conhecida citação de Moisés, em que ele proibia o contato com os mortos. O legislador hebreu somente
proibiria algo que fosse possível acontecer; depondo assim a favor da comunicabilidade dos Espíritos.
As palavras do Consolador em relação à possibilidade de alguém valer-se de um Espírito inferior para
fazer mal ao seu próximo é uma situação semelhante. Deus só não permitiria, uma coisa que fosse
possível acontecer, o que por si mesmo, testifica a possibilidade da ocorrência do fenômeno obsessivo.
ESTUDEMOS CUIDADOSAMENTE A SITUAÇÃO
Quando o Espírito de Verdade responde que Deus não o permitiria, parece se contradizer, pois há duas
questões atrás, na 549, Ele disse que o conjuro é possível, e até demonstra como é que uma vítima pode se
livrar dele. Aqui, na 551 diz que Deus não o permitiria. Ora; se Deus não o permitiria não haveria
necessidade, nem razão, para Ele (O Espírito de Verdade), explicar lá atrás, as formas de libertação do
conjuro. Certamente tem alguma coisa a mais no ensinamento que passou despercebida. Procuremos!
Examinando os textos das perguntas seguintes, vamos encontrar a resposta a
nossas dúvidas. Na questão 557, a Verdade explica: "Deus não ouve uma maldição
injusta", Isso quer dizer que permite uma maldição justa, ou seja, quando o indivíduo
de alguma forma, ou por alguma razão, mereça aquele mal.
E elucida ainda: "... esta não fere o amaldiçoado se ele não for mau, e sua proteção
não cobre aquele que não a mereça". Isto tudo na verdade é uma questão de
sintonia, pessoas boas não sintonizam seus pensamentos e sentimentos com
energias densas e negativas e dessa forma se protegem.
Entende-se, pois, que o Espírito de Verdade não entrou em contradição, como se
poderia pensar a princípio. O Livro dos Espíritos é que precisa ser estudado com mais
atenção.
O FEITIÇO
O DESCONHECIMENTO SOBRE O FEITIÇO
Em geral, as mentes comuns, pela sua ignorância ou pelo habitual descontrole mental e emotivo, são as
responsáveis pelo enfeitiçamento verbal, mental e físico, que ainda se manifesta
na face da Terra.
O desconhecimento ou a descrença do feitiço não vos livra dos seus
resultados ignóbeis e funestos, ainda praticados por quase toda humanidade!
Aqui o cidadão comodista convoca o feitiço para expulsar certa família do
apartamento que lhe foi prometido; ali a noiva ou o noivo que rompeu o
compromisso matrimonial, há de sofrer no leito o embruxamento requerido pela
outra parte frustrada; acolá o feitiço é feito até para se vingar o vizinho que não
prende a cabra daninha.
A BRUXARIA DEVERIA SER ESTUDADA COM CLAREZA
Não podemos fazer como o avestruz, que diante de qualquer perigo enfia a cabeça na areia!
A bruxaria é assunto a ser examinado e pesquisado com toda isenção de ânimo, sem qualquer
preconceito religioso, científico ou moral decorrentes de convenções e sentimentalismos humanos.
O correto é que os fenômenos provocados pela bruxaria fossem estudados para que pudessem ser
comprovados ou desmentidos. Porém a bruxaria não poderá ser investigada sob as mesmas fórmulas que
regem os fenômenos do mundo material, pois ela se disciplina por leis vigentes nos planos transcendentais,
só conhecidos dos magos e feiticeiros.
332
QUAL É O VERDADEIRO SIGNIFICADO DE FEITIÇO?
Atualmente feitiço, sortilégio, bruxaria e enfeitiçamento significam operação de “magia negra” destinada
a prejudicar alguém. Antigamente, a palavra feitiço ou sortilégio expressava tão-somente a operação de
encantamento, ou no sentido benéfico de “acumular forças” em objetos, aves, animais e seres humanos.
Daí o feitiço significar, outrora a confecção de
amuletos, talismãs e orações de “corpo fechado”,
cuja finalidade principal era proteger o indivíduo.
Logo surgiram magias, beberagens misteriosas e
amuletos com irradiações nocivas, com finalidades
vingativas, a palavra feitiço, que definia “arte de
encantar” a serviço do bem, passou a indicar um
processo destrutivo ou de feitiçaria! Agora, feitiço é o
processo de evocar forças do mundo oculto para
catalisar objetos, que depois irradiam energias
maléficas em direção às pessoas visadas pelos
feiticeiros.
O ENFEITIÇAMENTO DE OBJETOS
OS OBJETOS PODEM IMPREGNAR-SE DE ENERGIAS
No livro “Nos domínios da Mediunidade Cap.26”, André Luiz trata da psicometria, que designa-se como a
faculdade de ler as impressões energéticas dos objetos. Demonstrando dessa forma que os objetos podem
ficar impregnados de energias.
Os objetos materiais utilizados para firmar a feitiçaria são apenas os “núcleos” de energia condensada
ou congelada, conforme considerou Einstein, sobre a verdadeira natureza da matéria.
Eles dinamizam a energia ou o eletronismo contido na intimidade dos mesmos, produzindo as
combinações fluídicas que depois se projetam funestamente através dos endereços vibratórios.
COMO O FEITICEIRO PREPARA OS OBJETOS DO ENFEITIÇAMENTO?
Estes funcionam como “acumuladores” e “condensadores” de forças, obedientes a vontade
experimentada dos feiticeiros, que transformavam os objetos em fontes catalisadoras de fluidos benfeitores
ou maléficos. Mas o êxito da bruxaria também depende da cooperação eficiente dos espíritos
desencarnados e comparsas do feiticeiro, os quais se encarregam de desmaterializar os objetos em
questão, transportando as matrizes ou duplos etéricos para serem materializados nos travesseiros, colchões
ou locais onde as vítimas permanecem frequentemente.
O QUE DEVEMOS ENTENDER POR ENDEREÇO VIBRATÓRIO
O “endereço vibratório” é o objeto ou coisa pertencente à vítima, e
que o feiticeiro ajusta ao seu trabalho catalisador de bruxaria. Serve de
orientação para a carga maléfica tal qual os policiais fazem o cão de
caça cheirar um lenço ou algo fugitivo, do qual estão no encalço.
Ademais, as coisas impregnam-se das emanações dos seus
possuidores, por cujo motivo devem servir de “endereço vibratório” para
as operações de magia à distância, conforme é de uso e necessidade a
bruxaria. Quanto aos efeitos atemorizantes que atuam sobre as vítimas
enfeitiçadas, os feitiçeiros os conseguem através da “projeção“ de fluidos agressivos e enfermiços, que
desdobram nos campos eletrônicos dos objetos preparados sob o ritual de abaixamento vibratório.
333
OS RITUAIS SÃO UMA SUCESSÃO DE FASES
Na sua tarefa de enfeitiçar objetos, para atingir o climax proveitoso, o feiticeiro precisa seguir um ritual
gradativo e progressivo no seu trabalho, obedecendo as fases e as leis já consagradas e conhecidas
naquele processo. O ritual de enfeitiçamento, em sucessiva ordem processual, determina que o seu
operador primeiramente faça a atração das forças a serem mobilizadas na bruxaria; depois dessa fase
preliminar, então deve condensá-las nos objetos; em seguida gradativamente, dinamiza-as ou eletrizá-las, e
finalmente projetar as energias em direção à vítima escolhida para a carga enfermiça.
AÇÃO DOS OBJETOS ENFEITIÇADOS NO CAMPO PSÍQUICO
O campo magnético, à superfície dos corpos físicos, é rico de radiações, ou seja, partículas magnéticas
que se desagregam continuamente de todas as expressões da vida material.
Visto que se as criaturas humanas são também “energias condensadas”, elas então alimenta em campo
radioativo em torno de si, e que deixa um rasto ou uma pista de partículas radioativas por onde passam,
pelas quais os cães se orientam utilizando do “faro” animal.
OS OBJETOS ENFEITIÇADOS BAIXAM AS VIBRAÇÕES DO AMBIENTE
Os objetos usados e trabalhados pelos feiticeiros desempenham a função de captadores de energias
inferiores e servem de condensadores, que baixam as vibrações fluídicas do ambiente em que são
colocados.
Embora sendo matéria, os objetos vibram no campo etereoastral, porque são também energia
condensada. Sob a vontade rigorosa dos feiticeiros, que agem na intimidade eletrônica da substância, no
seu “elemental”, produz-se uma exitação magnética ou superatividade , mas em sentido negativo, que
depois atinge a aura da vítima a que eles estão vinculados pelo processo de bruxaria, rebaixando o campo
vibratório para alimentar expressões deprimentes de vida oculta.
O enfeitiçamento tanto provoca a doença psíquica na alma humana, por agir nos centros de forças do
comando perispiritual, como atrai nuvens de bactéria nocivas, que penetram na circulação fisiológica da
criatura. Os objetos ou seres transformados em fixadores de fluidos nefastos são os agentes do
enfeitiçamento, à guisa de projetores de detritos fluídicos a sujarem a aura perispiritual da vítima.
Criam em torno do enfeitiçado um campo vibratório de fluidos inferiores, o qual dificulta a receptividade
intuitiva de instruções e recursos socorristas a serem transmitidos pelos guias ou conhecidos “espíritos
protetores”, que operam em faixas mais sutil.
POR QUE OBJETOS DE ENFEITIÇAMENTO, EM GERAL,
SÃO ENCONTRADOS EM COLCHÕES, TRAVESSEIROS E ACOLCHOADOS?
Os condensadores de bruxaria absorvem maior cota de energias vitais humanas, quando também ficam
em contato mais frequente com a vítima, daí, a preferência por travesseiros, colchões e acolchoados,
casacos, etc.
DESAPARECIMENTO DOS OBJETOS ENFEITIÇADOS
Quando os espíritos malfeitores pressentem que os enfeitiçados desconfiam da bruxaria e pretendem
investigá-la, eles tratam de desmaterializar imediatamente os objetos.
Os objetos ou condensadores de bruxaria, colocados nos travesseiros ou colchões, aparecem e
desaparecem, conforme a vontade dos espíritos malfeitores, pois eles materializam e desmaterializam os
“moldes etéricos”.
334
COMO OCORRE O TRANSPORTE OU MATERIALIZAÇÃO DE OBJETOS
Na escala do mediunismo espírita, existe o médium de transporte ou de fenômenos físicos, cuja
faculdade lhe permite exteriorizar a força nervosa em resultado de uma fusão de fluidos, constituindo o
ectoplasma físico.
Trata-se de matéria invisível, descolorida, pegajosa e fria, que funciona positivamente no limiar de
ambos os mundos material e espiritual. É energia sutil, que sob o comando dos espíritos desencarnados
pode materializar e desmaterializar objetos e tal fenômeno escapa à visão física dos encarnados.
Sem dúvida, o êxito desse fenômeno depende muitíssimo das condições harmônicas do ambiente, do
desafogo espiritual e da despreocupação mental dos presentes.
Sob a ação e vontade dos desencarnados, o ectoplasma quando incide nos pés de cadeiras, mesas e
quaisquer outros objetos, anula a lei de gravidade ou campo gravitacional em torno dos mesmos, permitindo
que tais coisas possam ser levitadas e transportadas.
Objetos de menor porte, como flores, medalhas, anéis, copos ou frascos, podem ser
desmaterializados e novamente materializados ou liberados do seu conteúdo sólido, que a seguir se
transforma em energia livre. Depois de liberta a energia por aceleramento eletrônico e cuja, condensação
tornava visível o objeto aos sentidos físicos ali só permanece o seu molde, duplo ou contraparte etérica
absolutamente semelhante à forma habitual, quer seja uma flor, garrafa, fotografia, agulha, medalha, um
anel ou retrato.
Sob tal condição, os espíritos técnicos que chefiam os trabalhos de fenômenos físicos, do “lado de cá”,
podem transportar qualquer desses moldes para lugar adrede preparado e ali preenchê-los novamente com
energia livre do próprio ambiente. Disso resulta o fenômeno inverso pelo abaixamento vibratório da energia
livre ao estado anterior de matéria.
O ESFORÇO PRINCIPAL É ISOLAR A VÍTIMA DE POSSÍVEL AUXÍLIO
O esforço principal do feiticeiro é isolar a vítima desse auxílio psíquico, deixando-a desamparada na
esfera da inspiração superior e entregue apenas a sugestões malévolas que lhe desorientam a atividade
financeira, provocam perturbações emotivas, condições pessimistas e conflitos domésticos.
E tanto quanto mais a vítima se rebela e se aflige, em vez de optar pela oração e vigilância às suas
próprias imprudências emotivas e pensamentos adversos, ela também oferece maior campo de ação
favorável para os espíritos desregrados infelicitarem a sua vida.
PRINCIPAIS TIPOS DE ENFEIFEITIÇAMENTOS
ENFEITIÇAMENTO ATRAVÉS DE CONDENSADORES MALÉFICOS
COLOCADOS EM PONTOS ESTRATÉGICOS DAS VÍTIMAS
Condensadores de enfeitiçamentos, são objetos de contato mais íntimo, furtado às pessoas a serem
enfeitiçadas. Os feiticeiros catalisam forças primárias, excitadoras e enfermiças, que depois projetam-se em
direção à aura de seus próprios donos! Certos objetos, além de sua função de condensadores malévolos,
ainda funcionam como transformadores de corrente fluídica, contribuindo para abaixar mais rapidamente o
campo vibratório defensivo na aura do enfeitiçado.
O ENFEITIÇAMENTO VERBAL
O enfeitiçamento verbal ou a bruxaria, na realidade, pode efetivar-se pela força do pensamento, das
palavras e através de objetos imantados, que produzem danos a outras criaturas.
O enfeitiçamento verbal resulta de palavras de crítica antifraterna, maledicência, calúnia, traição à
amizade, intriga, pragas e maldições.
Quando a criatura fala mal de alguém, essa vibração mental atrai e ativa igual cota dessa energia das
demais pessoas que as escutam, aumentando o seu feitiço verbal com nova carga malévola.
Assim, cresce a responsabilidade do maledicente pelo caráter ofensivo de suas palavras, à medida que
elas vão sedo divulgadas e apreciadas por outras mentes, atingindo então a vítima com um impacto mais
vigoroso do que a sua força original. A pessoa que fala mal de outrem só por leviandade, há de ser menos
culpada espiritualmente do que quem o faz por maledicência, inveja, sarcasmo, ódio ou vingança.
335
O ENFEITIÇAMENTO MENTAL
QUAL A DIFERENÇA ENTRE FEITIÇO VERBAL E O FEITIÇO MENTAL?
Sem dúvida, quer seja o feitiço verbal ou mental, o pensamento é sempre o elemento fundamental dessa
prática maléfica, pois não existem palavras sem pensamentos e sem idéias.
Quando o homem fala, ele mobiliza energia mental sobre o sistema nervoso, para então acionar o
aparelho de fonação e expressar em palavras as idéias germinadas na mente.
E o feitiço mental ainda pode ser mais daninho do que através da palavra, pois é elaborado demorada e
friamente sob o calculismo da consciência desperta, em vez de produto emotivo do instinto incontrolável.
O feitiço mental, quase sempre, é fruto do ciúme, do amor-próprio, da frustração, vingança e humilhação,
pois germina e cresce no silêncio enfermiço da alma sob a consciência desperta do seu autor.
QUAL É O PROCESSO QUE FAZ O PENSAMENTO FERIR A DISTÂNCIA, MOVIDO POR UM
VEEMENTE DESEJO DE VINGANÇA?
A mente humana, quando tomada de raiva, ódio, cólera, inveja ou ciúme, produz energias agressivas
que perpassam pelo cérebro perispiritual e fazem baixar-lhe o padrão vibratório, alterando também as
demais energias espirituais que ali se encontram em circulação.
DIFERENÇA ENTRE O PENSAMENTO ELEVADO E O MALÉVOLO,
EM QUE UM DEIXA RESÍDUOS E OUTRO VOLATILIZA-SE NO PERISPÍRITO
Como exemplificação rudimentar, vamos supor dois fogões; um alimentando a lenha e outro a
eletricidade; o primeiro deixa resíduos, como cinza e carvão, e o segundo permanece límpido, porque só
usa a eletricidade que o volatiliza.
MELHOR DEFESA CONTRA OS FEITIÇOS
A melhor defesa contra as projeções de fluidos maléficos gerados por todas as formas de
enfeitiçamento é sem dúvida a vigilância incessante contra toda a sorte de pensamentos pecaminosos e
emoções descontroladas. Aliás, a oração, como poderoso antídoto de química espiritual; também traça
fronteiras protetoras em torno do ser humano e decompõe os fluidos deprimentes e ofensivos.
Os feiticeiros tudo fazem para evitar que as pessoas enfeitiçadas sejam alertadas quanto à realidade da
bruxaria. Os seus comparsas desencarnados desviam o caminho das vítimas quaisquer esclarecimentos ou
ensejos favoráveis.
CONJUROS E EVOCAÇÕES
Nos trabalhos de conjuro os feiticeiros praticam a imprecação (Pedir ou rogar com insistência) a fim
de obrigar uma entidade espiritual a manifestar-se para cumprir um serviço ou assumir certa
responsabilidade no mundo espiritual. Mas o conjuro também implica uma espécie de obrigação ou
compromisso entre o evocador e o evocado, nisto apenas é que consiste o pacto, obrigação ou
compromisso, pois, satisfeito o pedido ou feito o serviço, o primeiro fica vinculado ao "sócio", para
retribuí-lo em vida, ou mesmo depois de desencarnado.
CONJUROS NO LIVRO DOS ESPÍRITOS
553a) - Mas, não é exato que alguns Espíritos têm ditado, eles próprios, fórmulas cabalísticas?
Resposta - “Efetivamente, Espíritos há que indicam sinais, palavras estranhas, ou prescrevem a prática
de atos, por meio dos quais se fazem os chamados conjuros. Mas, ficai certos de que são Espíritos que de
vós outros escarnecem e zombam da vossa credulidade.”
DIFERENÇA ENTRE AMULETOS E TALISMÃS
Há pequena diferença de interpretação entre ambos, pois os talismãs é confeccionados com o fito
exclusivo de criar uma aura protetora em torno do seu possuidor, para então ressarcir os impactos de
fluidos perniciosos.
Aos amuletos cabe a função de absorver as emanações e evitar a sua disseminação etérica na aura do
seu portador. O talismã é exclusivamente “defensivo” e próprio para desviar as cargas fluídicas negativas
desferidas contra o seu dono. Portanto, os amuletos e os talismãs são utilizados para proteção desviando
as cargas fluídicas negativas desferidas contra o seu dono. Os amuletos e os talismãs exercem função de
catalisadores de fluidos bons ou maus. Na função de catalisadores recebem e acumulam as forças
magnéticas positivas projetadas contra o seu dono e dispersam as forças negativas, dessa forma
imunizando o campo áurico do indivíduo.
Como vimos anteriormente os objetos podem realmente funcionar como acumuladores e condensadores
de forças, mas nenhum amuleto ou talismã conseguirá nos proteger da ação de um Espírito, porque os
Espíritos são atraídos pelo pensamento e não pelas coisas materiais.
336
O amuleto e o talismã tem efeito psicológico. A pessoa convicta de possuir amuleto ou talismã que a
livre das energias negativas se revigora psiquicamente, tal qual quando alguém atravessa uma região
inóspita, de arma à cinta! Aí percebemos a presença da força mental.
DEFESA ENERGÉTICA
Existem pessoas que por estarem energeticamente positivas ficam imunes (protegidas) defensivamente
contra as cargas de energias negativas que são desferidas contra ela.
Enquanto outras pessoas, que por estarem energeticamente negativas atraem frequentemente cargas
deletérias que alteram seu metabolismo, tornando-as enfermas.
Poder-se ia dizer que as primeiras possuem inatamente o seu amuleto radioativo capaz de repelir ou
eliminar os maus fluidos, enquanto as outras socorrem-se a talismãs ou amuletos, na tentativa de encontrar
imunidade. Indubitavelmente, basta uma conduta de alto teor espiritual para o homem dispensar qualquer
preocupação com amuletos, talismãs, defumações, etc.
A vivência incondicional e incessante da criatura submissa ao esquema libertador do Evangelho de
Jesus supera a capacidade defensiva do mais prodigioso talismã do mundo!
O homem não atrai fluidos maléficos sobre si, desde que mantenha o pensamento limpo e fraterno sobre
o vizinho que incomoda, o patrão que explora, o governo que corrompe, o companheiro que prevarica....
AMULETOS E TALISMÃS NO LIVRO DOS ESPÍRITOS
554. Não pode aquele que, com ou sem razão, confia no que chama a virtude de um talismã, atrair um
Espírito, por efeito mesmo dessa confiança, visto que, então, o que atua é o pensamento, não passando o
talismã de um sinal que apenas lhe auxilia a concentração?
“É verdade; mas, da pureza da intenção e da elevação dos sentimentos depende a natureza do Espírito
que é atraído. Ora, muito raramente aquele que seja bastante simplório para acreditar na virtude de um
talismã deixará de buscar um fim mais material do que moral. Qualquer, porém, que seja o caso, essa
crença denuncia uma inferioridade e uma fraqueza de idéias que favorecem a ação dos Espíritos
imperfeitos e zombeteiros.”
Os amuletos e os talismãs são utilizados para trazer sorte e proteção. Agem de forma defensiva
desviando as cargas fluídicas negativas desferidas contra o seu dono. Os amuletos e os talismãs exerce
função de catalisadores de fluidos bons ou maus. Na função de catalisadores recebem e acumulam as
forças magnéticas positivas projetadas contra o seu dono e dispersam as forças negativas, dessa forma
imunizando o campo áurico do indivíduo.
Como vimos anteriormente os objetos podem realmente funcionar como acumuladores e condensadores
de forças, mas nenhum amuleto ou talismã conseguirá nos proteger da ação de um Espírito, porque os
Espíritos são atraídos pelo pensamento e não pelas coisas materiais.
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  • 2. ESPIRITISMO E FEITIÇARIA O ASSUNTO FEITIÇARIA NÃO FOI CONVENIENTEMENTE ESTUDADO Há espíritas que não acreditam na possibilidade da existência dos conjuros, ou trabalhos feitos, como é conhecida a Feitiçaria. Quando afirmamos que essas coisas não fazem parte do Espiritismo, não queremos dizer que elas não tem valor, que não prestam e que não funcionam. Um estudo cuidadoso do Livro dos Espíritos, e de algumas citações feitas por Allan Kardec na Revista Espírita, mostra que essas manobras mediúnicas, com a finalidade de prejudicar o próximo, são perfeitamente possíveis. SERÁ QUE A FEITIÇARIA EXISTE MESMO? OU A CRENÇA NA SUA EXISTÊNCIA SERIA PRODUTO DA IGNORÂNCIA OU SUPERSTIÇÃO? Estas perguntas vem sendo feitas com frequência por quem participa dos trabalhos práticos de Espiritismo, sem que se possa encontrar respostas convincentes. No Livro dos Espíritos há algumas questões que tratam sobre o assunto: • Pactos temos as questões 549 e 550 • Poder oculto, Talismãs e Feiticeiros temos as questões 551, 552, 553, 553a, 554, 555 e 556 • Bênçãos e maldições temos a questão 557 PACTOS Questão 549 - Há alguma coisa de verdadeiro nos pactos com os maus Espíritos? Resposta – “Não há pacto com os maus Espíritos. Há, porém, naturezas más que simpatizam com os maus Espíritos e pedem a eles que pratiquem o mal, ficando então obrigados a servir depois a esses Espíritos porque estes também precisam do seu auxílio. Nisto apenas é que consiste o pacto. Por exemplo: queres atormentar o teu vizinho e não sabes como fazê-lo; chamas então os Espíritos inferiores que, como tu, só querem o mal; e para te ajudar querem também que os sirva com seus maus desígnios. Mas disso não se segue que o teu vizinho não possa se livrar deles, por uma conjuração contrária ou pela sua própria vontade”. No trecho citado, o Espírito de Verdade demonstra de maneira muito clara que é possível uma criatura evocar maus Espíritos para ajudá-la a causar mal a uma outra pessoa. Não há pactos, há formação de vínculos de simpatia. É a Lei da Sintonia. A resposta esclarece ainda, que este ato pode ser realizado por uma sequência de procedimentos conhecidos como conjuração (Questão 553-a). Vai mais longe dizendo que a pessoa atingida pelo malefício, poderá se livrar dele, por uma vontade poderosa ou por uma conjuração contrária àquela que foi usada para fazê-lo. Um desconjuro, que nos terreiros de Umbanda se chama: desmanche. 331
  • 3. FAZER O MAL COM O AUXÍLIO DE ESPÍRITO MAU Na questão 551, pergunta-se ao Espírito de Verdade, se alguém poderia fazer mal ao seu próximo, com auxílio de um Espírito mau que lhe fosse devotado. A resposta do Consolador é taxativa: Não, Deus não o permitiria. Aparentemente parece encerrar a questão. Entretanto, continuando o estudo vemos que ainda temos muito a aprender. SÓ SE PROIBE O QUE É POSSÍVEL ACONTECER Recordando as bases nas quais se assentam os argumentos a favor da Doutrina, lembramos da conhecida citação de Moisés, em que ele proibia o contato com os mortos. O legislador hebreu somente proibiria algo que fosse possível acontecer; depondo assim a favor da comunicabilidade dos Espíritos. As palavras do Consolador em relação à possibilidade de alguém valer-se de um Espírito inferior para fazer mal ao seu próximo é uma situação semelhante. Deus só não permitiria, uma coisa que fosse possível acontecer, o que por si mesmo, testifica a possibilidade da ocorrência do fenômeno obsessivo. ESTUDEMOS CUIDADOSAMENTE A SITUAÇÃO Quando o Espírito de Verdade responde que Deus não o permitiria, parece se contradizer, pois há duas questões atrás, na 549, Ele disse que o conjuro é possível, e até demonstra como é que uma vítima pode se livrar dele. Aqui, na 551 diz que Deus não o permitiria. Ora; se Deus não o permitiria não haveria necessidade, nem razão, para Ele (O Espírito de Verdade), explicar lá atrás, as formas de libertação do conjuro. Certamente tem alguma coisa a mais no ensinamento que passou despercebida. Procuremos! Examinando os textos das perguntas seguintes, vamos encontrar a resposta a nossas dúvidas. Na questão 557, a Verdade explica: "Deus não ouve uma maldição injusta", Isso quer dizer que permite uma maldição justa, ou seja, quando o indivíduo de alguma forma, ou por alguma razão, mereça aquele mal. E elucida ainda: "... esta não fere o amaldiçoado se ele não for mau, e sua proteção não cobre aquele que não a mereça". Isto tudo na verdade é uma questão de sintonia, pessoas boas não sintonizam seus pensamentos e sentimentos com energias densas e negativas e dessa forma se protegem. Entende-se, pois, que o Espírito de Verdade não entrou em contradição, como se poderia pensar a princípio. O Livro dos Espíritos é que precisa ser estudado com mais atenção. O FEITIÇO O DESCONHECIMENTO SOBRE O FEITIÇO Em geral, as mentes comuns, pela sua ignorância ou pelo habitual descontrole mental e emotivo, são as responsáveis pelo enfeitiçamento verbal, mental e físico, que ainda se manifesta na face da Terra. O desconhecimento ou a descrença do feitiço não vos livra dos seus resultados ignóbeis e funestos, ainda praticados por quase toda humanidade! Aqui o cidadão comodista convoca o feitiço para expulsar certa família do apartamento que lhe foi prometido; ali a noiva ou o noivo que rompeu o compromisso matrimonial, há de sofrer no leito o embruxamento requerido pela outra parte frustrada; acolá o feitiço é feito até para se vingar o vizinho que não prende a cabra daninha. A BRUXARIA DEVERIA SER ESTUDADA COM CLAREZA Não podemos fazer como o avestruz, que diante de qualquer perigo enfia a cabeça na areia! A bruxaria é assunto a ser examinado e pesquisado com toda isenção de ânimo, sem qualquer preconceito religioso, científico ou moral decorrentes de convenções e sentimentalismos humanos. O correto é que os fenômenos provocados pela bruxaria fossem estudados para que pudessem ser comprovados ou desmentidos. Porém a bruxaria não poderá ser investigada sob as mesmas fórmulas que regem os fenômenos do mundo material, pois ela se disciplina por leis vigentes nos planos transcendentais, só conhecidos dos magos e feiticeiros. 332
  • 4. QUAL É O VERDADEIRO SIGNIFICADO DE FEITIÇO? Atualmente feitiço, sortilégio, bruxaria e enfeitiçamento significam operação de “magia negra” destinada a prejudicar alguém. Antigamente, a palavra feitiço ou sortilégio expressava tão-somente a operação de encantamento, ou no sentido benéfico de “acumular forças” em objetos, aves, animais e seres humanos. Daí o feitiço significar, outrora a confecção de amuletos, talismãs e orações de “corpo fechado”, cuja finalidade principal era proteger o indivíduo. Logo surgiram magias, beberagens misteriosas e amuletos com irradiações nocivas, com finalidades vingativas, a palavra feitiço, que definia “arte de encantar” a serviço do bem, passou a indicar um processo destrutivo ou de feitiçaria! Agora, feitiço é o processo de evocar forças do mundo oculto para catalisar objetos, que depois irradiam energias maléficas em direção às pessoas visadas pelos feiticeiros. O ENFEITIÇAMENTO DE OBJETOS OS OBJETOS PODEM IMPREGNAR-SE DE ENERGIAS No livro “Nos domínios da Mediunidade Cap.26”, André Luiz trata da psicometria, que designa-se como a faculdade de ler as impressões energéticas dos objetos. Demonstrando dessa forma que os objetos podem ficar impregnados de energias. Os objetos materiais utilizados para firmar a feitiçaria são apenas os “núcleos” de energia condensada ou congelada, conforme considerou Einstein, sobre a verdadeira natureza da matéria. Eles dinamizam a energia ou o eletronismo contido na intimidade dos mesmos, produzindo as combinações fluídicas que depois se projetam funestamente através dos endereços vibratórios. COMO O FEITICEIRO PREPARA OS OBJETOS DO ENFEITIÇAMENTO? Estes funcionam como “acumuladores” e “condensadores” de forças, obedientes a vontade experimentada dos feiticeiros, que transformavam os objetos em fontes catalisadoras de fluidos benfeitores ou maléficos. Mas o êxito da bruxaria também depende da cooperação eficiente dos espíritos desencarnados e comparsas do feiticeiro, os quais se encarregam de desmaterializar os objetos em questão, transportando as matrizes ou duplos etéricos para serem materializados nos travesseiros, colchões ou locais onde as vítimas permanecem frequentemente. O QUE DEVEMOS ENTENDER POR ENDEREÇO VIBRATÓRIO O “endereço vibratório” é o objeto ou coisa pertencente à vítima, e que o feiticeiro ajusta ao seu trabalho catalisador de bruxaria. Serve de orientação para a carga maléfica tal qual os policiais fazem o cão de caça cheirar um lenço ou algo fugitivo, do qual estão no encalço. Ademais, as coisas impregnam-se das emanações dos seus possuidores, por cujo motivo devem servir de “endereço vibratório” para as operações de magia à distância, conforme é de uso e necessidade a bruxaria. Quanto aos efeitos atemorizantes que atuam sobre as vítimas enfeitiçadas, os feitiçeiros os conseguem através da “projeção“ de fluidos agressivos e enfermiços, que desdobram nos campos eletrônicos dos objetos preparados sob o ritual de abaixamento vibratório. 333
  • 5. OS RITUAIS SÃO UMA SUCESSÃO DE FASES Na sua tarefa de enfeitiçar objetos, para atingir o climax proveitoso, o feiticeiro precisa seguir um ritual gradativo e progressivo no seu trabalho, obedecendo as fases e as leis já consagradas e conhecidas naquele processo. O ritual de enfeitiçamento, em sucessiva ordem processual, determina que o seu operador primeiramente faça a atração das forças a serem mobilizadas na bruxaria; depois dessa fase preliminar, então deve condensá-las nos objetos; em seguida gradativamente, dinamiza-as ou eletrizá-las, e finalmente projetar as energias em direção à vítima escolhida para a carga enfermiça. AÇÃO DOS OBJETOS ENFEITIÇADOS NO CAMPO PSÍQUICO O campo magnético, à superfície dos corpos físicos, é rico de radiações, ou seja, partículas magnéticas que se desagregam continuamente de todas as expressões da vida material. Visto que se as criaturas humanas são também “energias condensadas”, elas então alimenta em campo radioativo em torno de si, e que deixa um rasto ou uma pista de partículas radioativas por onde passam, pelas quais os cães se orientam utilizando do “faro” animal. OS OBJETOS ENFEITIÇADOS BAIXAM AS VIBRAÇÕES DO AMBIENTE Os objetos usados e trabalhados pelos feiticeiros desempenham a função de captadores de energias inferiores e servem de condensadores, que baixam as vibrações fluídicas do ambiente em que são colocados. Embora sendo matéria, os objetos vibram no campo etereoastral, porque são também energia condensada. Sob a vontade rigorosa dos feiticeiros, que agem na intimidade eletrônica da substância, no seu “elemental”, produz-se uma exitação magnética ou superatividade , mas em sentido negativo, que depois atinge a aura da vítima a que eles estão vinculados pelo processo de bruxaria, rebaixando o campo vibratório para alimentar expressões deprimentes de vida oculta. O enfeitiçamento tanto provoca a doença psíquica na alma humana, por agir nos centros de forças do comando perispiritual, como atrai nuvens de bactéria nocivas, que penetram na circulação fisiológica da criatura. Os objetos ou seres transformados em fixadores de fluidos nefastos são os agentes do enfeitiçamento, à guisa de projetores de detritos fluídicos a sujarem a aura perispiritual da vítima. Criam em torno do enfeitiçado um campo vibratório de fluidos inferiores, o qual dificulta a receptividade intuitiva de instruções e recursos socorristas a serem transmitidos pelos guias ou conhecidos “espíritos protetores”, que operam em faixas mais sutil. POR QUE OBJETOS DE ENFEITIÇAMENTO, EM GERAL, SÃO ENCONTRADOS EM COLCHÕES, TRAVESSEIROS E ACOLCHOADOS? Os condensadores de bruxaria absorvem maior cota de energias vitais humanas, quando também ficam em contato mais frequente com a vítima, daí, a preferência por travesseiros, colchões e acolchoados, casacos, etc. DESAPARECIMENTO DOS OBJETOS ENFEITIÇADOS Quando os espíritos malfeitores pressentem que os enfeitiçados desconfiam da bruxaria e pretendem investigá-la, eles tratam de desmaterializar imediatamente os objetos. Os objetos ou condensadores de bruxaria, colocados nos travesseiros ou colchões, aparecem e desaparecem, conforme a vontade dos espíritos malfeitores, pois eles materializam e desmaterializam os “moldes etéricos”. 334
  • 6. COMO OCORRE O TRANSPORTE OU MATERIALIZAÇÃO DE OBJETOS Na escala do mediunismo espírita, existe o médium de transporte ou de fenômenos físicos, cuja faculdade lhe permite exteriorizar a força nervosa em resultado de uma fusão de fluidos, constituindo o ectoplasma físico. Trata-se de matéria invisível, descolorida, pegajosa e fria, que funciona positivamente no limiar de ambos os mundos material e espiritual. É energia sutil, que sob o comando dos espíritos desencarnados pode materializar e desmaterializar objetos e tal fenômeno escapa à visão física dos encarnados. Sem dúvida, o êxito desse fenômeno depende muitíssimo das condições harmônicas do ambiente, do desafogo espiritual e da despreocupação mental dos presentes. Sob a ação e vontade dos desencarnados, o ectoplasma quando incide nos pés de cadeiras, mesas e quaisquer outros objetos, anula a lei de gravidade ou campo gravitacional em torno dos mesmos, permitindo que tais coisas possam ser levitadas e transportadas. Objetos de menor porte, como flores, medalhas, anéis, copos ou frascos, podem ser desmaterializados e novamente materializados ou liberados do seu conteúdo sólido, que a seguir se transforma em energia livre. Depois de liberta a energia por aceleramento eletrônico e cuja, condensação tornava visível o objeto aos sentidos físicos ali só permanece o seu molde, duplo ou contraparte etérica absolutamente semelhante à forma habitual, quer seja uma flor, garrafa, fotografia, agulha, medalha, um anel ou retrato. Sob tal condição, os espíritos técnicos que chefiam os trabalhos de fenômenos físicos, do “lado de cá”, podem transportar qualquer desses moldes para lugar adrede preparado e ali preenchê-los novamente com energia livre do próprio ambiente. Disso resulta o fenômeno inverso pelo abaixamento vibratório da energia livre ao estado anterior de matéria. O ESFORÇO PRINCIPAL É ISOLAR A VÍTIMA DE POSSÍVEL AUXÍLIO O esforço principal do feiticeiro é isolar a vítima desse auxílio psíquico, deixando-a desamparada na esfera da inspiração superior e entregue apenas a sugestões malévolas que lhe desorientam a atividade financeira, provocam perturbações emotivas, condições pessimistas e conflitos domésticos. E tanto quanto mais a vítima se rebela e se aflige, em vez de optar pela oração e vigilância às suas próprias imprudências emotivas e pensamentos adversos, ela também oferece maior campo de ação favorável para os espíritos desregrados infelicitarem a sua vida. PRINCIPAIS TIPOS DE ENFEIFEITIÇAMENTOS ENFEITIÇAMENTO ATRAVÉS DE CONDENSADORES MALÉFICOS COLOCADOS EM PONTOS ESTRATÉGICOS DAS VÍTIMAS Condensadores de enfeitiçamentos, são objetos de contato mais íntimo, furtado às pessoas a serem enfeitiçadas. Os feiticeiros catalisam forças primárias, excitadoras e enfermiças, que depois projetam-se em direção à aura de seus próprios donos! Certos objetos, além de sua função de condensadores malévolos, ainda funcionam como transformadores de corrente fluídica, contribuindo para abaixar mais rapidamente o campo vibratório defensivo na aura do enfeitiçado. O ENFEITIÇAMENTO VERBAL O enfeitiçamento verbal ou a bruxaria, na realidade, pode efetivar-se pela força do pensamento, das palavras e através de objetos imantados, que produzem danos a outras criaturas. O enfeitiçamento verbal resulta de palavras de crítica antifraterna, maledicência, calúnia, traição à amizade, intriga, pragas e maldições. Quando a criatura fala mal de alguém, essa vibração mental atrai e ativa igual cota dessa energia das demais pessoas que as escutam, aumentando o seu feitiço verbal com nova carga malévola. Assim, cresce a responsabilidade do maledicente pelo caráter ofensivo de suas palavras, à medida que elas vão sedo divulgadas e apreciadas por outras mentes, atingindo então a vítima com um impacto mais vigoroso do que a sua força original. A pessoa que fala mal de outrem só por leviandade, há de ser menos culpada espiritualmente do que quem o faz por maledicência, inveja, sarcasmo, ódio ou vingança. 335
  • 7. O ENFEITIÇAMENTO MENTAL QUAL A DIFERENÇA ENTRE FEITIÇO VERBAL E O FEITIÇO MENTAL? Sem dúvida, quer seja o feitiço verbal ou mental, o pensamento é sempre o elemento fundamental dessa prática maléfica, pois não existem palavras sem pensamentos e sem idéias. Quando o homem fala, ele mobiliza energia mental sobre o sistema nervoso, para então acionar o aparelho de fonação e expressar em palavras as idéias germinadas na mente. E o feitiço mental ainda pode ser mais daninho do que através da palavra, pois é elaborado demorada e friamente sob o calculismo da consciência desperta, em vez de produto emotivo do instinto incontrolável. O feitiço mental, quase sempre, é fruto do ciúme, do amor-próprio, da frustração, vingança e humilhação, pois germina e cresce no silêncio enfermiço da alma sob a consciência desperta do seu autor. QUAL É O PROCESSO QUE FAZ O PENSAMENTO FERIR A DISTÂNCIA, MOVIDO POR UM VEEMENTE DESEJO DE VINGANÇA? A mente humana, quando tomada de raiva, ódio, cólera, inveja ou ciúme, produz energias agressivas que perpassam pelo cérebro perispiritual e fazem baixar-lhe o padrão vibratório, alterando também as demais energias espirituais que ali se encontram em circulação. DIFERENÇA ENTRE O PENSAMENTO ELEVADO E O MALÉVOLO, EM QUE UM DEIXA RESÍDUOS E OUTRO VOLATILIZA-SE NO PERISPÍRITO Como exemplificação rudimentar, vamos supor dois fogões; um alimentando a lenha e outro a eletricidade; o primeiro deixa resíduos, como cinza e carvão, e o segundo permanece límpido, porque só usa a eletricidade que o volatiliza. MELHOR DEFESA CONTRA OS FEITIÇOS A melhor defesa contra as projeções de fluidos maléficos gerados por todas as formas de enfeitiçamento é sem dúvida a vigilância incessante contra toda a sorte de pensamentos pecaminosos e emoções descontroladas. Aliás, a oração, como poderoso antídoto de química espiritual; também traça fronteiras protetoras em torno do ser humano e decompõe os fluidos deprimentes e ofensivos. Os feiticeiros tudo fazem para evitar que as pessoas enfeitiçadas sejam alertadas quanto à realidade da bruxaria. Os seus comparsas desencarnados desviam o caminho das vítimas quaisquer esclarecimentos ou ensejos favoráveis. CONJUROS E EVOCAÇÕES Nos trabalhos de conjuro os feiticeiros praticam a imprecação (Pedir ou rogar com insistência) a fim de obrigar uma entidade espiritual a manifestar-se para cumprir um serviço ou assumir certa responsabilidade no mundo espiritual. Mas o conjuro também implica uma espécie de obrigação ou compromisso entre o evocador e o evocado, nisto apenas é que consiste o pacto, obrigação ou compromisso, pois, satisfeito o pedido ou feito o serviço, o primeiro fica vinculado ao "sócio", para retribuí-lo em vida, ou mesmo depois de desencarnado. CONJUROS NO LIVRO DOS ESPÍRITOS 553a) - Mas, não é exato que alguns Espíritos têm ditado, eles próprios, fórmulas cabalísticas? Resposta - “Efetivamente, Espíritos há que indicam sinais, palavras estranhas, ou prescrevem a prática de atos, por meio dos quais se fazem os chamados conjuros. Mas, ficai certos de que são Espíritos que de vós outros escarnecem e zombam da vossa credulidade.” DIFERENÇA ENTRE AMULETOS E TALISMÃS Há pequena diferença de interpretação entre ambos, pois os talismãs é confeccionados com o fito exclusivo de criar uma aura protetora em torno do seu possuidor, para então ressarcir os impactos de fluidos perniciosos. Aos amuletos cabe a função de absorver as emanações e evitar a sua disseminação etérica na aura do seu portador. O talismã é exclusivamente “defensivo” e próprio para desviar as cargas fluídicas negativas desferidas contra o seu dono. Portanto, os amuletos e os talismãs são utilizados para proteção desviando as cargas fluídicas negativas desferidas contra o seu dono. Os amuletos e os talismãs exercem função de catalisadores de fluidos bons ou maus. Na função de catalisadores recebem e acumulam as forças magnéticas positivas projetadas contra o seu dono e dispersam as forças negativas, dessa forma imunizando o campo áurico do indivíduo. Como vimos anteriormente os objetos podem realmente funcionar como acumuladores e condensadores de forças, mas nenhum amuleto ou talismã conseguirá nos proteger da ação de um Espírito, porque os Espíritos são atraídos pelo pensamento e não pelas coisas materiais. 336
  • 8. O amuleto e o talismã tem efeito psicológico. A pessoa convicta de possuir amuleto ou talismã que a livre das energias negativas se revigora psiquicamente, tal qual quando alguém atravessa uma região inóspita, de arma à cinta! Aí percebemos a presença da força mental. DEFESA ENERGÉTICA Existem pessoas que por estarem energeticamente positivas ficam imunes (protegidas) defensivamente contra as cargas de energias negativas que são desferidas contra ela. Enquanto outras pessoas, que por estarem energeticamente negativas atraem frequentemente cargas deletérias que alteram seu metabolismo, tornando-as enfermas. Poder-se ia dizer que as primeiras possuem inatamente o seu amuleto radioativo capaz de repelir ou eliminar os maus fluidos, enquanto as outras socorrem-se a talismãs ou amuletos, na tentativa de encontrar imunidade. Indubitavelmente, basta uma conduta de alto teor espiritual para o homem dispensar qualquer preocupação com amuletos, talismãs, defumações, etc. A vivência incondicional e incessante da criatura submissa ao esquema libertador do Evangelho de Jesus supera a capacidade defensiva do mais prodigioso talismã do mundo! O homem não atrai fluidos maléficos sobre si, desde que mantenha o pensamento limpo e fraterno sobre o vizinho que incomoda, o patrão que explora, o governo que corrompe, o companheiro que prevarica.... AMULETOS E TALISMÃS NO LIVRO DOS ESPÍRITOS 554. Não pode aquele que, com ou sem razão, confia no que chama a virtude de um talismã, atrair um Espírito, por efeito mesmo dessa confiança, visto que, então, o que atua é o pensamento, não passando o talismã de um sinal que apenas lhe auxilia a concentração? “É verdade; mas, da pureza da intenção e da elevação dos sentimentos depende a natureza do Espírito que é atraído. Ora, muito raramente aquele que seja bastante simplório para acreditar na virtude de um talismã deixará de buscar um fim mais material do que moral. Qualquer, porém, que seja o caso, essa crença denuncia uma inferioridade e uma fraqueza de idéias que favorecem a ação dos Espíritos imperfeitos e zombeteiros.” Os amuletos e os talismãs são utilizados para trazer sorte e proteção. Agem de forma defensiva desviando as cargas fluídicas negativas desferidas contra o seu dono. Os amuletos e os talismãs exerce função de catalisadores de fluidos bons ou maus. Na função de catalisadores recebem e acumulam as forças magnéticas positivas projetadas contra o seu dono e dispersam as forças negativas, dessa forma imunizando o campo áurico do indivíduo. Como vimos anteriormente os objetos podem realmente funcionar como acumuladores e condensadores de forças, mas nenhum amuleto ou talismã conseguirá nos proteger da ação de um Espírito, porque os Espíritos são atraídos pelo pensamento e não pelas coisas materiais. 337