SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 34
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁHOSPITAL UNIVERSITÁRIO JOÃO DE BARROS BARRETORESIDÊNCIA MÉDICA EM PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA AULA 03 FLUXO SANGUÍNEO PULMONAR FLÁVIA MATOS           R1 em PNEUMOLOGIA
Anatomia dos Vasos Pulmonares Os Vasos Sanguíneos são mais dilatados nas bases O leito capilar é mais rico nas bases
INTRODUÇÃO A circulaçãopulmonar tem as seguintesfunções:   Recebertodo o débitocardíaco do VD paraoscapilarespulmonares sob baixapressão e nesseprocessorealizar a trocagasosaatravésdamembranaalvéolo-capilar Atuarcomoumafonte de produção, liberação e metabolização de mediadoreshumorais Servir de barreirapara o excesso de fluidos e solutos, mantendoassim o balançohidricopulmonar.
INTRODUÇÃO A morfologiadacirculaçãopulmonar é perfeitamenteadaptada a essasfunções. Aproximadamentetodo o débitocardíaco é levado a entraremcontato com o gás alveolar porcerca de 0,75 a 1 segundo. A pressão e o fluxosãoaltamentepulsáteisnacirculaçãopulmonar. A pulsatilidadereduz no decorrer do circuitopulmonar arterial, maspersiste no ladovenoso.
Pressões Dentro dos Vasos Pulmonares S P média de AP P média de Ao D
Pressões Dentro dos Vasos Pulmonares Emdecorrência dos baixosvalores de pressão arterial as diferenças de pressõeshidrostáticasdecorrentesdagravidade, resultamemdiferençassubstanciaisnapressão vascular do ápice à base do pulmão. Essasdiferençaspressóricasresultamemumadistribuiçãonãouniforme do sangue.
Circulação Pulmonar A pressão dentro dos capilares pulmonares varia consideravelmente em todo o pulmão em decorrências das variações hidrostáticas. Os capilares pulmonares são os únicos virtualmente cercados por gás. São susceptíveis de contrair-se ou distender-se, dependendo das pressões no interior e fora deles.
Circulação Pulmonar Influências da Pressão Hidrostática – Pressão Arterial: Média de 15 mmHg, porém é.. 10 mmHg maior nas base 10 mmHg menor no ápice 5 mmHg 15 mmHg 25 mmHg
Circulação Pulmonar Influências da Pressão Hidrostática – Pressão Venosa: Média de 5 mmHg, porém é.. 10 mmHg maior nas base 10 mmHg menor no ápice - 5 mmHg 5 mmHg 15 mmHg
Circulação Pulmonar Todas as artériaspulmonares tem maior lumen emrelação as demais, dessa forma: ,[object Object]
Operam sob pressõesmuitobaixas
Podemacomodaraté 2/3 do volume sistólicoproveniente do VD.,[object Object]
Circulação Pulmonar x Circulação Sistêmica As paredes da artéria pulmonar e de seus ramos é muito fina e contem relativamente pouco músculo, sendo facilmente confundidas com veias.  Na circulação sistêmica, as artérias apresentam paredes espessas e as arteríolas possuem quantidade abundante de músculo liso.
Pressões Dentro dos Vasos Pulmonares A pressão a qualoscapilarespulmonaressãoexpostos é bempróxima a pressão alveolar.  A pressão efetiva em torno dos capilares é reduzida pela tensão superficial do líquido que reveste os alvéolos (surfactante).  Quandoospulmãossãoexpandidos a partir de um volume inicialmuitobaixo, essapressãocaimuitoscentimetrosabaixodapressão alveolar  emdecorrência dos efeitos de tensão de superfície.  Durante a desinsuflação de um pulmãoquecontinha um alto volume, a pressãopericapilar é muitopróximadapressão alveolar. As artérias e veias aumentam o seu calibre conforme o pulmão se expande.
Pressões Dentro dos Vasos Pulmonares O comportamento dos capilares e dos vasos sanguíneos maiores é tão diferente que muitas vezes são referidos como vasos alveolares e extra-alveolares. Alveolar – todos os expostos à pressão alveolar. Seu calibre é determinado pela relação entre a pressão alveolar e a pressão dentro deles. Extra-alveolar: todas as artérias e veias que atravessam o parênquima pulmonar.  Seu calibre é muito afetado pelo volume pulmonar, pois o que determina a expansão é a tração do parênquima em suas paredes.
Pressões Dentro dos Vasos Pulmonares
RESISTÊNCIA VASCULAR
Resistência Vascular A resistência vascular pulmonar é dada pela seguinte relação:
Resistência Vascular Esta definição é semelhante à utilizada para a resistência elétrica, que é a diferença de voltagem através de um resistor dividida pela corrente.  No entanto, enquanto a resistência de um resistor elétrico é independente da tensão em ambas as extremidades e da corrente no circuito, isso não ocorre com a resistência vascular pulmonar.  Por exemplo, um aumento, tanto na pressão arterial pulmonar e pressão venosa pulmonar geralmente resulta em uma diminuição da resistência vascular pulmonar, pois gera um aumento da pressão capilar. Se o fluxo sanguíneo pulmonar é aumentada (por exemplo, aumento da pressão arterial pulmonar), a resistência vascular pulmonar geralmente diminui.
Relação Pressão e Fluxo A quedanaresistência vascular pulmonarajuda a limitar o trabalho do coraçãodireito sob condições de alto fluxosanguíneopulmonar. Ex: exercíciofísico (tanto a pressãovenosaquanto arterial pulmonaraumentam).
Resistência Vascular Outro determinante importante da resistência vascular pulmonar é o volume do pulmão.  A resistência vascular é: Baixa em grandes volumes pulmonares Alta quando o volume pulmonar é baixo .
Resistência x Volume Pulmonar Conforme o o volume do pulmãoaumenta (partindo de valoresmuitobaixos) a resistência vascular tem umaquedainicial e entãoaumenta. O pulmãonormalmente opera próximo dos valoresmínimos de resistência vascular, ouseja, a capacidade residual funcional coincide com a baixaresistência vascular.
Resistência Vascular Embora a resistência vascular pulmonar normal seja extraordinariamente pequena, ela tem uma notável facilidade para se tornar ainda menor quando a pressão dentro de leito vascular aumenta.  Um aumento, tanto na pressão pulmonar arterial quanto na venosa faz com que a resistência vascular pulmonar caia.  Dois mecanismos são responsáveis ​​por esse fenômeno: Recrutamento: Abertura de vasospreviamentefechados Distensão:  Aumento no calibre dos vasos. (predominante)
Resistência Vascular
Resistência Vascular Devido ao papel do músculo liso em determinar o calibre dos vasos extralveolares, as drogas que causam a contração muscular elevam a resistência vascular pulmonar:  Exemplos: serotonina, a histamina e norepinefrina.  Drogas que podem relaxar a musculatura lisa reduzem a resistência vascular:  Exemplos: acetilcolina e isoproterenol.
Distribuição do Fluxo Sanguíneo O pulmão é divididoemtrêszonas de acordo com a magnitude relativa das pressõespulmonares arterial (Pa), alveolar (PA)e venosa(Pv).
Circulação Pulmonar – Zonas Pulmonares Zona 1: Ápice pulmonar AferiçõesrealizadasempulmõesisoladosmostrouquenãoháfluxosanguíneonaZona 1. Os capilarescolapsáveisfecham-se porque a pressãoexternaexcede a pressãointerna.  PA > Pa > Pv
Circulação Pulmonar Zona 2: É a parte do pulmãonaqual a pressão arterial excede a pressão alveolar, sendoque a pressãopressão alveolar excede a presãovenosa (Pa >PA >Pv). Nessaregiãoosvasoscomportam-se comoresistores de Starling, ouseja, comotuboscolapsáveisenvoltosporumacâmara de pressão.
Resistor de Starling Sob essas condições, o  fluxo é determinado pela diferença entre a pressão arterial e alveolar, e não pela diferença de pressão  artério-venosa.  TUBO FLEXÍVEL NO INTERIOR DE UMA CÂMARA DE GÁS Quando a pressãonacâmara é maiorque a pressãodajusante do tubo, o tuboflexívelcolapsaemsuajusante.  E a pressãonessepontolimita o fluxo. Quando a pressão é menorgera o efeitocascata, onde o fluxo no tubotorna-se independentedapressão à jusante.
Circulação Pulmonar Zona 3: É a parte do pulmãonaqual a pressãovenosaexcede a pressão alveolar.  A pressãotransmural dos capilaresaumenta e emdecorrênciadadistensibilidade dos vasossuaresistencia vascular diminuiconformechega as áreasmaisinferiores do pulmão.  Cogita-se aindaquehajarecrutamento alveolar nessaregião, contribuindopara o aumento do fluxosanguíeo.
Controle Ativo da Circulação Observamosquefatorespassivosdominam a resistência vascular e a distribuição do fluxosanguíneonacirculaçãopulmonar sob condiçõesnormais.  Todavia, umanotávelrespostaativaocorrequando a PO2 do gás alveolar estáreduzida.  Essefenômeno é conhecidocomovasoconstriçãohipôxicapulmonar e consistenacontraçãodamusculaturalisa das paredes das pequenasarteriolasnaregião sob hipóxia.  Mecanismo do fenômeno é desconhecido.
Controle Ativo da Circulação PADRÃO NÃO LINEAR Quando a PO2 alveolar na área é alterada para valores ainda acima de 100 mmHg a alteração no fluxo pulmonar é pequena. Todavia, quando a PO2 é reduzida a valores abaixo de 70 mmHg é redução do fluxo é acentuada e conforme esses valores reduzem o fluxo sanguíneo torna-se praticamente abolido.
Controle Ativo da Circulação O mecanismodavasoconstriçãopulmonarhipôxicapermaneceobscuro.  Estudosrecentessugeremque a inibição de canais de voltagem de potássio e despolarização de membranapossamestarenvolvidos, levando a um aumentodaconcentração de íonscálcio no citoplasma.  O aumento do cálciofuncionacomogatilhopara a contraçãodamusculaturalisa.
Controle Ativo da Circulação Outros contribuintes para mecanismo de Constrição hipôxica Pulmonar: Oxido Nítrico Endotelina 1 Tromboxane A2 POTENTES VASOCONSTRITORES

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Exame físico do Tórax
Exame físico do TóraxExame físico do Tórax
Exame físico do Tóraxpauloalambert
 
Semiologia 03 semiologia do aparelho respiratório aplicada
Semiologia 03   semiologia do aparelho respiratório aplicadaSemiologia 03   semiologia do aparelho respiratório aplicada
Semiologia 03 semiologia do aparelho respiratório aplicadaJucie Vasconcelos
 
Avaliação Respiratória
Avaliação RespiratóriaAvaliação Respiratória
Avaliação Respiratóriaresenfe2013
 
Fisiologia sistema respiratório
Fisiologia sistema respiratórioFisiologia sistema respiratório
Fisiologia sistema respiratórioRaul Tomé
 
Atelectasias e pneumotrax
Atelectasias e pneumotraxAtelectasias e pneumotrax
Atelectasias e pneumotraxFlávia Salame
 
Aula 07 fisiologia - mecanismos da respiração
Aula 07  fisiologia - mecanismos da respiraçãoAula 07  fisiologia - mecanismos da respiração
Aula 07 fisiologia - mecanismos da respiraçãoFlávia Salame
 
Fisiologia ventilação
Fisiologia ventilaçãoFisiologia ventilação
Fisiologia ventilaçãoFlávia Salame
 
Sistema respiratório- fisiologia
Sistema respiratório- fisiologiaSistema respiratório- fisiologia
Sistema respiratório- fisiologiaPauloHenrique350
 
Fisiologia vascular
Fisiologia vascularFisiologia vascular
Fisiologia vascularLAC
 
Exame físico do sist. respiratório
Exame físico do sist. respiratórioExame físico do sist. respiratório
Exame físico do sist. respiratórioresenfe2013
 
DPOC - Doenca Pulmonar Obstrutiva Cronica
DPOC - Doenca Pulmonar Obstrutiva CronicaDPOC - Doenca Pulmonar Obstrutiva Cronica
DPOC - Doenca Pulmonar Obstrutiva CronicaAna Hollanders
 
Fisiologia Cap 25 Guyton
Fisiologia Cap 25 GuytonFisiologia Cap 25 Guyton
Fisiologia Cap 25 GuytonAndressa Rondon
 
Síndromes respiratórias 2017
Síndromes respiratórias 2017Síndromes respiratórias 2017
Síndromes respiratórias 2017pauloalambert
 
Aula 05 sistema circulatoriomoodle
Aula 05   sistema circulatoriomoodleAula 05   sistema circulatoriomoodle
Aula 05 sistema circulatoriomoodleFelipe Beijamini
 

Mais procurados (20)

Exame físico do Tórax
Exame físico do TóraxExame físico do Tórax
Exame físico do Tórax
 
Semiologia 03 semiologia do aparelho respiratório aplicada
Semiologia 03   semiologia do aparelho respiratório aplicadaSemiologia 03   semiologia do aparelho respiratório aplicada
Semiologia 03 semiologia do aparelho respiratório aplicada
 
Avaliação Respiratória
Avaliação RespiratóriaAvaliação Respiratória
Avaliação Respiratória
 
Fisiologia sistema respiratório
Fisiologia sistema respiratórioFisiologia sistema respiratório
Fisiologia sistema respiratório
 
Atelectasias e pneumotrax
Atelectasias e pneumotraxAtelectasias e pneumotrax
Atelectasias e pneumotrax
 
Aula 07 fisiologia - mecanismos da respiração
Aula 07  fisiologia - mecanismos da respiraçãoAula 07  fisiologia - mecanismos da respiração
Aula 07 fisiologia - mecanismos da respiração
 
DPOC
DPOCDPOC
DPOC
 
Fisiologia ventilação
Fisiologia ventilaçãoFisiologia ventilação
Fisiologia ventilação
 
Sistema respiratório- fisiologia
Sistema respiratório- fisiologiaSistema respiratório- fisiologia
Sistema respiratório- fisiologia
 
DPOC
DPOCDPOC
DPOC
 
Fisiologia vascular
Fisiologia vascularFisiologia vascular
Fisiologia vascular
 
Exame físico do sist. respiratório
Exame físico do sist. respiratórioExame físico do sist. respiratório
Exame físico do sist. respiratório
 
Fisiologia pulmonar
Fisiologia pulmonarFisiologia pulmonar
Fisiologia pulmonar
 
Ultrassom pulmonar `POCUS
Ultrassom pulmonar `POCUSUltrassom pulmonar `POCUS
Ultrassom pulmonar `POCUS
 
Ultrassom do Retroperitônio e Peritônio
Ultrassom do Retroperitônio e PeritônioUltrassom do Retroperitônio e Peritônio
Ultrassom do Retroperitônio e Peritônio
 
DPOC - Doenca Pulmonar Obstrutiva Cronica
DPOC - Doenca Pulmonar Obstrutiva CronicaDPOC - Doenca Pulmonar Obstrutiva Cronica
DPOC - Doenca Pulmonar Obstrutiva Cronica
 
Fisiologia Cap 25 Guyton
Fisiologia Cap 25 GuytonFisiologia Cap 25 Guyton
Fisiologia Cap 25 Guyton
 
A Fisiologia Do Sistema RespiratóRio
A Fisiologia Do Sistema RespiratóRioA Fisiologia Do Sistema RespiratóRio
A Fisiologia Do Sistema RespiratóRio
 
Síndromes respiratórias 2017
Síndromes respiratórias 2017Síndromes respiratórias 2017
Síndromes respiratórias 2017
 
Aula 05 sistema circulatoriomoodle
Aula 05   sistema circulatoriomoodleAula 05   sistema circulatoriomoodle
Aula 05 sistema circulatoriomoodle
 

Destaque

Mecânica dos fluidos, circulação e respiração
Mecânica dos fluidos, circulação e respiraçãoMecânica dos fluidos, circulação e respiração
Mecânica dos fluidos, circulação e respiraçãoCaio Maximino
 
FAC - Osmorregulação e Excreção
FAC - Osmorregulação e ExcreçãoFAC - Osmorregulação e Excreção
FAC - Osmorregulação e ExcreçãoCharles Ferreira
 
II - SISTEMA CIRCULATÓRIO
II - SISTEMA CIRCULATÓRIOII - SISTEMA CIRCULATÓRIO
II - SISTEMA CIRCULATÓRIOsandranascimento
 

Destaque (6)

Sistema Circulatório
Sistema CirculatórioSistema Circulatório
Sistema Circulatório
 
Mecânica dos fluidos, circulação e respiração
Mecânica dos fluidos, circulação e respiraçãoMecânica dos fluidos, circulação e respiração
Mecânica dos fluidos, circulação e respiração
 
fluxo sanguineo
fluxo sanguineofluxo sanguineo
fluxo sanguineo
 
FAC - Osmorregulação e Excreção
FAC - Osmorregulação e ExcreçãoFAC - Osmorregulação e Excreção
FAC - Osmorregulação e Excreção
 
Sistema Circulatório
Sistema CirculatórioSistema Circulatório
Sistema Circulatório
 
II - SISTEMA CIRCULATÓRIO
II - SISTEMA CIRCULATÓRIOII - SISTEMA CIRCULATÓRIO
II - SISTEMA CIRCULATÓRIO
 

Semelhante a Fluxo sanguineo pulmonar

Tutorial 02 -104-1.pdf
Tutorial 02 -104-1.pdfTutorial 02 -104-1.pdf
Tutorial 02 -104-1.pdfFabio259479
 
Fisiopatologia ventilacao perfusão
Fisiopatologia ventilacao perfusãoFisiopatologia ventilacao perfusão
Fisiopatologia ventilacao perfusãoAnestesiador
 
Semiotecnica 2-ano-de-enfermagem-2-capitulo
Semiotecnica 2-ano-de-enfermagem-2-capituloSemiotecnica 2-ano-de-enfermagem-2-capitulo
Semiotecnica 2-ano-de-enfermagem-2-capituloWalquiria Ferreira
 
Fisiologia cardiovascular.pptx
Fisiologia cardiovascular.pptxFisiologia cardiovascular.pptx
Fisiologia cardiovascular.pptxLdioBarbosa
 
7 insuficiencia respiratoria
7 insuficiencia respiratoria7 insuficiencia respiratoria
7 insuficiencia respiratoriaFlávia Salame
 
Valvulopatias 200409-211436-1587647652
Valvulopatias 200409-211436-1587647652Valvulopatias 200409-211436-1587647652
Valvulopatias 200409-211436-1587647652Alexânder Jatiniel
 
7 insuficiencia respiratoria
7 insuficiencia respiratoria7 insuficiencia respiratoria
7 insuficiencia respiratorialima10
 
Tutorial 2 parte 1 - 104.docx.pdf
Tutorial 2 parte 1 - 104.docx.pdfTutorial 2 parte 1 - 104.docx.pdf
Tutorial 2 parte 1 - 104.docx.pdfFabio259479
 
Ausculta cardiaca bases fisiopatológicas
Ausculta cardiaca bases fisiopatológicasAusculta cardiaca bases fisiopatológicas
Ausculta cardiaca bases fisiopatológicasgisa_legal
 
Fisiologia da circulação
Fisiologia da circulaçãoFisiologia da circulação
Fisiologia da circulaçãoMirianLeal
 
HPP.pptx - HIPERTENSÃO PULMONAR NO RECEM NASCIDO
HPP.pptx - HIPERTENSÃO PULMONAR NO RECEM NASCIDOHPP.pptx - HIPERTENSÃO PULMONAR NO RECEM NASCIDO
HPP.pptx - HIPERTENSÃO PULMONAR NO RECEM NASCIDOssuser5b3ebd1
 
PHTLS 9ª Ed - Completo - Português BR (1).pdf
PHTLS 9ª Ed - Completo - Português BR (1).pdfPHTLS 9ª Ed - Completo - Português BR (1).pdf
PHTLS 9ª Ed - Completo - Português BR (1).pdfEliasBittencourt3
 
Derrames pleurais fisiopatologia e diagnostico
Derrames pleurais fisiopatologia e diagnosticoDerrames pleurais fisiopatologia e diagnostico
Derrames pleurais fisiopatologia e diagnosticogisa_legal
 
Derrames pleurais fisiopatologia_diagnostico
Derrames pleurais fisiopatologia_diagnosticoDerrames pleurais fisiopatologia_diagnostico
Derrames pleurais fisiopatologia_diagnosticoCris Muchanga
 
Vasos sanguíneos e Pressão arterial #6
Vasos sanguíneos e Pressão arterial #6Vasos sanguíneos e Pressão arterial #6
Vasos sanguíneos e Pressão arterial #6icsanches
 
Abordagem diagnóstica ao paciente crítico com distúrbios respiratórios enfe...
Abordagem diagnóstica ao paciente crítico com distúrbios respiratórios   enfe...Abordagem diagnóstica ao paciente crítico com distúrbios respiratórios   enfe...
Abordagem diagnóstica ao paciente crítico com distúrbios respiratórios enfe...Aroldo Gavioli
 

Semelhante a Fluxo sanguineo pulmonar (20)

Tutorial 02 -104-1.pdf
Tutorial 02 -104-1.pdfTutorial 02 -104-1.pdf
Tutorial 02 -104-1.pdf
 
Fisiopatologia ventilacao perfusão
Fisiopatologia ventilacao perfusãoFisiopatologia ventilacao perfusão
Fisiopatologia ventilacao perfusão
 
Fisio resp
Fisio respFisio resp
Fisio resp
 
Semiotecnica 2-ano-de-enfermagem-2-capitulo
Semiotecnica 2-ano-de-enfermagem-2-capituloSemiotecnica 2-ano-de-enfermagem-2-capitulo
Semiotecnica 2-ano-de-enfermagem-2-capitulo
 
Fisiologia cardiovascular.pptx
Fisiologia cardiovascular.pptxFisiologia cardiovascular.pptx
Fisiologia cardiovascular.pptx
 
7 insuficiencia respiratoria
7 insuficiencia respiratoria7 insuficiencia respiratoria
7 insuficiencia respiratoria
 
Circulação slides
Circulação slidesCirculação slides
Circulação slides
 
Valvulopatias 200409-211436-1587647652
Valvulopatias 200409-211436-1587647652Valvulopatias 200409-211436-1587647652
Valvulopatias 200409-211436-1587647652
 
Pletismografia
PletismografiaPletismografia
Pletismografia
 
7 insuficiencia respiratoria
7 insuficiencia respiratoria7 insuficiencia respiratoria
7 insuficiencia respiratoria
 
Tutorial 2 parte 1 - 104.docx.pdf
Tutorial 2 parte 1 - 104.docx.pdfTutorial 2 parte 1 - 104.docx.pdf
Tutorial 2 parte 1 - 104.docx.pdf
 
Ausculta cardiaca bases fisiopatológicas
Ausculta cardiaca bases fisiopatológicasAusculta cardiaca bases fisiopatológicas
Ausculta cardiaca bases fisiopatológicas
 
Aula 2&3 Cf2
Aula 2&3 Cf2Aula 2&3 Cf2
Aula 2&3 Cf2
 
Fisiologia da circulação
Fisiologia da circulaçãoFisiologia da circulação
Fisiologia da circulação
 
HPP.pptx - HIPERTENSÃO PULMONAR NO RECEM NASCIDO
HPP.pptx - HIPERTENSÃO PULMONAR NO RECEM NASCIDOHPP.pptx - HIPERTENSÃO PULMONAR NO RECEM NASCIDO
HPP.pptx - HIPERTENSÃO PULMONAR NO RECEM NASCIDO
 
PHTLS 9ª Ed - Completo - Português BR (1).pdf
PHTLS 9ª Ed - Completo - Português BR (1).pdfPHTLS 9ª Ed - Completo - Português BR (1).pdf
PHTLS 9ª Ed - Completo - Português BR (1).pdf
 
Derrames pleurais fisiopatologia e diagnostico
Derrames pleurais fisiopatologia e diagnosticoDerrames pleurais fisiopatologia e diagnostico
Derrames pleurais fisiopatologia e diagnostico
 
Derrames pleurais fisiopatologia_diagnostico
Derrames pleurais fisiopatologia_diagnosticoDerrames pleurais fisiopatologia_diagnostico
Derrames pleurais fisiopatologia_diagnostico
 
Vasos sanguíneos e Pressão arterial #6
Vasos sanguíneos e Pressão arterial #6Vasos sanguíneos e Pressão arterial #6
Vasos sanguíneos e Pressão arterial #6
 
Abordagem diagnóstica ao paciente crítico com distúrbios respiratórios enfe...
Abordagem diagnóstica ao paciente crítico com distúrbios respiratórios   enfe...Abordagem diagnóstica ao paciente crítico com distúrbios respiratórios   enfe...
Abordagem diagnóstica ao paciente crítico com distúrbios respiratórios enfe...
 

Mais de Flávia Salame

TCAR de tórax: Princípios Básicos
TCAR de tórax: Princípios BásicosTCAR de tórax: Princípios Básicos
TCAR de tórax: Princípios BásicosFlávia Salame
 
Doenças Ocupacionais Pulmonares
Doenças Ocupacionais PulmonaresDoenças Ocupacionais Pulmonares
Doenças Ocupacionais PulmonaresFlávia Salame
 
Pneumopatias Intersticiais
Pneumopatias IntersticiaisPneumopatias Intersticiais
Pneumopatias IntersticiaisFlávia Salame
 
Lesão Cavitária Pulmonar em paciente SIDA
Lesão Cavitária Pulmonar em paciente SIDALesão Cavitária Pulmonar em paciente SIDA
Lesão Cavitária Pulmonar em paciente SIDAFlávia Salame
 
Teste Xpert para diagnóstico da Tuberculose
Teste Xpert para diagnóstico da TuberculoseTeste Xpert para diagnóstico da Tuberculose
Teste Xpert para diagnóstico da TuberculoseFlávia Salame
 
Distúrbios Respiratórios do Sono
Distúrbios Respiratórios do SonoDistúrbios Respiratórios do Sono
Distúrbios Respiratórios do SonoFlávia Salame
 
Gasometria Arterial- Distúrbios do Equilíbrio Ácido-base
Gasometria Arterial- Distúrbios do Equilíbrio Ácido-baseGasometria Arterial- Distúrbios do Equilíbrio Ácido-base
Gasometria Arterial- Distúrbios do Equilíbrio Ácido-baseFlávia Salame
 
Distúrbios do equilíbrio ácido-básico
Distúrbios do equilíbrio ácido-básicoDistúrbios do equilíbrio ácido-básico
Distúrbios do equilíbrio ácido-básicoFlávia Salame
 
Manual de Prescrição Médica
Manual de Prescrição MédicaManual de Prescrição Médica
Manual de Prescrição MédicaFlávia Salame
 
Guia Antimicrobianos do HUPE - EURJ - 2010
Guia Antimicrobianos do HUPE - EURJ - 2010Guia Antimicrobianos do HUPE - EURJ - 2010
Guia Antimicrobianos do HUPE - EURJ - 2010Flávia Salame
 
Cronograma de aulas_teóricas-01-2014(2)-modificado
Cronograma de aulas_teóricas-01-2014(2)-modificadoCronograma de aulas_teóricas-01-2014(2)-modificado
Cronograma de aulas_teóricas-01-2014(2)-modificadoFlávia Salame
 
Micoses pulmonares uea
Micoses pulmonares ueaMicoses pulmonares uea
Micoses pulmonares ueaFlávia Salame
 

Mais de Flávia Salame (20)

TCAR de tórax: Princípios Básicos
TCAR de tórax: Princípios BásicosTCAR de tórax: Princípios Básicos
TCAR de tórax: Princípios Básicos
 
Derrames Pleurais
Derrames PleuraisDerrames Pleurais
Derrames Pleurais
 
Silicose
SilicoseSilicose
Silicose
 
Asma ocupacional
Asma ocupacionalAsma ocupacional
Asma ocupacional
 
Asbestose
AsbestoseAsbestose
Asbestose
 
Doenças Ocupacionais Pulmonares
Doenças Ocupacionais PulmonaresDoenças Ocupacionais Pulmonares
Doenças Ocupacionais Pulmonares
 
Pneumopatias Intersticiais
Pneumopatias IntersticiaisPneumopatias Intersticiais
Pneumopatias Intersticiais
 
Lesão Cavitária Pulmonar em paciente SIDA
Lesão Cavitária Pulmonar em paciente SIDALesão Cavitária Pulmonar em paciente SIDA
Lesão Cavitária Pulmonar em paciente SIDA
 
Teste Xpert para diagnóstico da Tuberculose
Teste Xpert para diagnóstico da TuberculoseTeste Xpert para diagnóstico da Tuberculose
Teste Xpert para diagnóstico da Tuberculose
 
Distúrbios Respiratórios do Sono
Distúrbios Respiratórios do SonoDistúrbios Respiratórios do Sono
Distúrbios Respiratórios do Sono
 
Gasometria Arterial- Distúrbios do Equilíbrio Ácido-base
Gasometria Arterial- Distúrbios do Equilíbrio Ácido-baseGasometria Arterial- Distúrbios do Equilíbrio Ácido-base
Gasometria Arterial- Distúrbios do Equilíbrio Ácido-base
 
Acido base pucsp
Acido base pucspAcido base pucsp
Acido base pucsp
 
Distúrbios do equilíbrio ácido-básico
Distúrbios do equilíbrio ácido-básicoDistúrbios do equilíbrio ácido-básico
Distúrbios do equilíbrio ácido-básico
 
Manual de Prescrição Médica
Manual de Prescrição MédicaManual de Prescrição Médica
Manual de Prescrição Médica
 
Guia Antimicrobianos do HUPE - EURJ - 2010
Guia Antimicrobianos do HUPE - EURJ - 2010Guia Antimicrobianos do HUPE - EURJ - 2010
Guia Antimicrobianos do HUPE - EURJ - 2010
 
Cronograma de aulas_teóricas-01-2014(2)-modificado
Cronograma de aulas_teóricas-01-2014(2)-modificadoCronograma de aulas_teóricas-01-2014(2)-modificado
Cronograma de aulas_teóricas-01-2014(2)-modificado
 
Micoses pulmonares uea
Micoses pulmonares ueaMicoses pulmonares uea
Micoses pulmonares uea
 
Sdra consenso vm
Sdra consenso vmSdra consenso vm
Sdra consenso vm
 
Sdra fmrpusp
Sdra fmrpuspSdra fmrpusp
Sdra fmrpusp
 
Sdra unifesp
Sdra unifespSdra unifesp
Sdra unifesp
 

Fluxo sanguineo pulmonar

  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁHOSPITAL UNIVERSITÁRIO JOÃO DE BARROS BARRETORESIDÊNCIA MÉDICA EM PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA AULA 03 FLUXO SANGUÍNEO PULMONAR FLÁVIA MATOS R1 em PNEUMOLOGIA
  • 2. Anatomia dos Vasos Pulmonares Os Vasos Sanguíneos são mais dilatados nas bases O leito capilar é mais rico nas bases
  • 3. INTRODUÇÃO A circulaçãopulmonar tem as seguintesfunções: Recebertodo o débitocardíaco do VD paraoscapilarespulmonares sob baixapressão e nesseprocessorealizar a trocagasosaatravésdamembranaalvéolo-capilar Atuarcomoumafonte de produção, liberação e metabolização de mediadoreshumorais Servir de barreirapara o excesso de fluidos e solutos, mantendoassim o balançohidricopulmonar.
  • 4. INTRODUÇÃO A morfologiadacirculaçãopulmonar é perfeitamenteadaptada a essasfunções. Aproximadamentetodo o débitocardíaco é levado a entraremcontato com o gás alveolar porcerca de 0,75 a 1 segundo. A pressão e o fluxosãoaltamentepulsáteisnacirculaçãopulmonar. A pulsatilidadereduz no decorrer do circuitopulmonar arterial, maspersiste no ladovenoso.
  • 5. Pressões Dentro dos Vasos Pulmonares S P média de AP P média de Ao D
  • 6. Pressões Dentro dos Vasos Pulmonares Emdecorrência dos baixosvalores de pressão arterial as diferenças de pressõeshidrostáticasdecorrentesdagravidade, resultamemdiferençassubstanciaisnapressão vascular do ápice à base do pulmão. Essasdiferençaspressóricasresultamemumadistribuiçãonãouniforme do sangue.
  • 7. Circulação Pulmonar A pressão dentro dos capilares pulmonares varia consideravelmente em todo o pulmão em decorrências das variações hidrostáticas. Os capilares pulmonares são os únicos virtualmente cercados por gás. São susceptíveis de contrair-se ou distender-se, dependendo das pressões no interior e fora deles.
  • 8. Circulação Pulmonar Influências da Pressão Hidrostática – Pressão Arterial: Média de 15 mmHg, porém é.. 10 mmHg maior nas base 10 mmHg menor no ápice 5 mmHg 15 mmHg 25 mmHg
  • 9. Circulação Pulmonar Influências da Pressão Hidrostática – Pressão Venosa: Média de 5 mmHg, porém é.. 10 mmHg maior nas base 10 mmHg menor no ápice - 5 mmHg 5 mmHg 15 mmHg
  • 10.
  • 12.
  • 13. Circulação Pulmonar x Circulação Sistêmica As paredes da artéria pulmonar e de seus ramos é muito fina e contem relativamente pouco músculo, sendo facilmente confundidas com veias. Na circulação sistêmica, as artérias apresentam paredes espessas e as arteríolas possuem quantidade abundante de músculo liso.
  • 14. Pressões Dentro dos Vasos Pulmonares A pressão a qualoscapilarespulmonaressãoexpostos é bempróxima a pressão alveolar. A pressão efetiva em torno dos capilares é reduzida pela tensão superficial do líquido que reveste os alvéolos (surfactante). Quandoospulmãossãoexpandidos a partir de um volume inicialmuitobaixo, essapressãocaimuitoscentimetrosabaixodapressão alveolar emdecorrência dos efeitos de tensão de superfície. Durante a desinsuflação de um pulmãoquecontinha um alto volume, a pressãopericapilar é muitopróximadapressão alveolar. As artérias e veias aumentam o seu calibre conforme o pulmão se expande.
  • 15. Pressões Dentro dos Vasos Pulmonares O comportamento dos capilares e dos vasos sanguíneos maiores é tão diferente que muitas vezes são referidos como vasos alveolares e extra-alveolares. Alveolar – todos os expostos à pressão alveolar. Seu calibre é determinado pela relação entre a pressão alveolar e a pressão dentro deles. Extra-alveolar: todas as artérias e veias que atravessam o parênquima pulmonar. Seu calibre é muito afetado pelo volume pulmonar, pois o que determina a expansão é a tração do parênquima em suas paredes.
  • 16. Pressões Dentro dos Vasos Pulmonares
  • 18. Resistência Vascular A resistência vascular pulmonar é dada pela seguinte relação:
  • 19. Resistência Vascular Esta definição é semelhante à utilizada para a resistência elétrica, que é a diferença de voltagem através de um resistor dividida pela corrente.  No entanto, enquanto a resistência de um resistor elétrico é independente da tensão em ambas as extremidades e da corrente no circuito, isso não ocorre com a resistência vascular pulmonar.  Por exemplo, um aumento, tanto na pressão arterial pulmonar e pressão venosa pulmonar geralmente resulta em uma diminuição da resistência vascular pulmonar, pois gera um aumento da pressão capilar. Se o fluxo sanguíneo pulmonar é aumentada (por exemplo, aumento da pressão arterial pulmonar), a resistência vascular pulmonar geralmente diminui.
  • 20. Relação Pressão e Fluxo A quedanaresistência vascular pulmonarajuda a limitar o trabalho do coraçãodireito sob condições de alto fluxosanguíneopulmonar. Ex: exercíciofísico (tanto a pressãovenosaquanto arterial pulmonaraumentam).
  • 21. Resistência Vascular Outro determinante importante da resistência vascular pulmonar é o volume do pulmão. A resistência vascular é: Baixa em grandes volumes pulmonares Alta quando o volume pulmonar é baixo .
  • 22. Resistência x Volume Pulmonar Conforme o o volume do pulmãoaumenta (partindo de valoresmuitobaixos) a resistência vascular tem umaquedainicial e entãoaumenta. O pulmãonormalmente opera próximo dos valoresmínimos de resistência vascular, ouseja, a capacidade residual funcional coincide com a baixaresistência vascular.
  • 23. Resistência Vascular Embora a resistência vascular pulmonar normal seja extraordinariamente pequena, ela tem uma notável facilidade para se tornar ainda menor quando a pressão dentro de leito vascular aumenta. Um aumento, tanto na pressão pulmonar arterial quanto na venosa faz com que a resistência vascular pulmonar caia. Dois mecanismos são responsáveis ​​por esse fenômeno: Recrutamento: Abertura de vasospreviamentefechados Distensão: Aumento no calibre dos vasos. (predominante)
  • 25. Resistência Vascular Devido ao papel do músculo liso em determinar o calibre dos vasos extralveolares, as drogas que causam a contração muscular elevam a resistência vascular pulmonar: Exemplos: serotonina, a histamina e norepinefrina. Drogas que podem relaxar a musculatura lisa reduzem a resistência vascular: Exemplos: acetilcolina e isoproterenol.
  • 26. Distribuição do Fluxo Sanguíneo O pulmão é divididoemtrêszonas de acordo com a magnitude relativa das pressõespulmonares arterial (Pa), alveolar (PA)e venosa(Pv).
  • 27. Circulação Pulmonar – Zonas Pulmonares Zona 1: Ápice pulmonar AferiçõesrealizadasempulmõesisoladosmostrouquenãoháfluxosanguíneonaZona 1. Os capilarescolapsáveisfecham-se porque a pressãoexternaexcede a pressãointerna. PA > Pa > Pv
  • 28. Circulação Pulmonar Zona 2: É a parte do pulmãonaqual a pressão arterial excede a pressão alveolar, sendoque a pressãopressão alveolar excede a presãovenosa (Pa >PA >Pv). Nessaregiãoosvasoscomportam-se comoresistores de Starling, ouseja, comotuboscolapsáveisenvoltosporumacâmara de pressão.
  • 29. Resistor de Starling Sob essas condições, o fluxo é determinado pela diferença entre a pressão arterial e alveolar, e não pela diferença de pressão  artério-venosa.  TUBO FLEXÍVEL NO INTERIOR DE UMA CÂMARA DE GÁS Quando a pressãonacâmara é maiorque a pressãodajusante do tubo, o tuboflexívelcolapsaemsuajusante. E a pressãonessepontolimita o fluxo. Quando a pressão é menorgera o efeitocascata, onde o fluxo no tubotorna-se independentedapressão à jusante.
  • 30. Circulação Pulmonar Zona 3: É a parte do pulmãonaqual a pressãovenosaexcede a pressão alveolar. A pressãotransmural dos capilaresaumenta e emdecorrênciadadistensibilidade dos vasossuaresistencia vascular diminuiconformechega as áreasmaisinferiores do pulmão. Cogita-se aindaquehajarecrutamento alveolar nessaregião, contribuindopara o aumento do fluxosanguíeo.
  • 31. Controle Ativo da Circulação Observamosquefatorespassivosdominam a resistência vascular e a distribuição do fluxosanguíneonacirculaçãopulmonar sob condiçõesnormais. Todavia, umanotávelrespostaativaocorrequando a PO2 do gás alveolar estáreduzida. Essefenômeno é conhecidocomovasoconstriçãohipôxicapulmonar e consistenacontraçãodamusculaturalisa das paredes das pequenasarteriolasnaregião sob hipóxia. Mecanismo do fenômeno é desconhecido.
  • 32. Controle Ativo da Circulação PADRÃO NÃO LINEAR Quando a PO2 alveolar na área é alterada para valores ainda acima de 100 mmHg a alteração no fluxo pulmonar é pequena. Todavia, quando a PO2 é reduzida a valores abaixo de 70 mmHg é redução do fluxo é acentuada e conforme esses valores reduzem o fluxo sanguíneo torna-se praticamente abolido.
  • 33. Controle Ativo da Circulação O mecanismodavasoconstriçãopulmonarhipôxicapermaneceobscuro. Estudosrecentessugeremque a inibição de canais de voltagem de potássio e despolarização de membranapossamestarenvolvidos, levando a um aumentodaconcentração de íonscálcio no citoplasma. O aumento do cálciofuncionacomogatilhopara a contraçãodamusculaturalisa.
  • 34. Controle Ativo da Circulação Outros contribuintes para mecanismo de Constrição hipôxica Pulmonar: Oxido Nítrico Endotelina 1 Tromboxane A2 POTENTES VASOCONSTRITORES
  • 35. Dúvidas? Acessem a aula no Blog da Pneumologia: http://residenciapneumologiahujbb.wordpress.com/ FIM DA PARTE I