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2 / São José do Rio Preto, 5 de outubro de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO 
Editorial 
O PODER 
DO OLHAR 
Em tempos em que máquinas parecem mais 
interessantes do que pessoas, devemos redobrar nossa 
atenção com a nossa família, amigos e afetos. E uma das 
formas para se aproximar deles é por meio do olhar. Olhar 
para o outro significa que você o leva a sério, que está 
disposto a perder tempo com as dores e alegrias dele, que 
ele é importante para você e que o que ele sente é legítimo, 
real. Em entrevista à revista Bem-Estar, o psicólogo 
cognitivo-comportamental Alexandre Caprio afirma que 
quando olhamos no fundo dos olhos de alguém, temos a 
sensação de estarmos vendo algo que esteja além do que a 
cena em si nos apresenta. Sendo assim, o olhar é um 
grande elemento para estabelecimento de vínculo com a 
outra pessoa. Boa leitura! 
Diretor de Redação 
Décio Trujilo 
decio.trujilo@diariodaregiao.com.br 
Editor-chefe 
Fabrício Carareto 
fabricio.carareto@diariodaregiao.com.br 
Coordenação 
Ligia Ottoboni 
ligia.ottoboni@diariodaregiao.com.br 
Editor de Bem-Estar e TV 
Igor Galante 
igor.galante@diariodaregiao.com.br 
Editora de Turismo 
Cecília Demian 
cecilia.demian@diariodaregiao.com.br 
Editor de Arte 
César A. Belisário 
cesar.belisario@diariodaregiao.com.br 
Pesquisa de fotos 
Mara Lúcia de Sousa 
Diagramação 
Cristiane Magalhães 
Tratamento de Imagens 
Edson Saito, Luciana Nardelli 
e Thiago Aguena 
Matérias 
Agência Estado 
Agência O Globo 
O Apanhador de Desperdícios 
Uso a palavra para compor meus silêncios. 
Não gosto das palavras fatigadas de informar. 
Dou mais respeito às que vivem de barriga no chão tipo água pedra 
sapo. 
Entendo bem o sotaque das águas. 
Dou respeito às coisas desimportantes e aos seres desimportantes. 
Prezo insetos mais que aviões. 
Prezo a velocidade das tartarugas mais que as dos mísseis. 
Tenho em mim esse atraso de nascença. 
Eu fui aparelhado para gostar de passarinhos. 
Tenho abundância de ser feliz por isso. 
Meu quintal é maior do que o mundo. 
Sou um apanhador de desperdícios: 
Amo os restos como as boas moscas. 
Queria que a minha voz tivesse um formato de canto. 
Porque eu não sou da informática: eu sou da invencionática. 
Só uso a palavra para compor os meus silêncios. 
Manoel de Barros 
Sílvio Pardo 11 Guilherme Baffi 
Dentista fala sobre como ter dentes 
brancos novamente de forma rápida e 
prática com as chamadas lentes de 
contato 
Televisão 12 
Divulgação 
Thiago Lacerda adianta como é o seu 
novo personagem na novela "Alto 
Astral", da Globo 
Turismo 24 Chris Rudge Leite 
Conheça a Cidade de Goiás, ou Goiás 
Velho, terra de Cora Coralina e antiga 
capital do Estado 
DIÁRIO DA REGIÃO Poesia
EXERCITE-SE! 
Juliana Ribeiro 
juliana.ribeiro@diariodaregiao.com.br 
Já foi dada a largada! No 
próximo sábado, dia 11, às 20 
horas, acontece a 4ª ‘Corrida 
de Rua e Caminhada Bensaú­de’. 
Neste ano, as novidades são 
muitas. Entre elas, a mudança do 
local da prova e do horário. Pela 
primeira vez, o evento acontecerá 
no Quinta do Golfe e durante a 
noite. Uma das pistas da Avenida 
Waldemar Haddad estará fecha-da 
para os circuitos e barracas, 
e a outra dará acesso ao estacio-namento. 
Os percursos estão di-vididos 
em “Corrida 4 km”, 
“Corrida 8 km” e “Caminha-da 
4 km”. Adultos e crianças 
podem participar da caminha-da, 
sendo as corridas reserva-das 
para o público adulto. 
Cerca de 700 participantes 
são esperados para esta edição, 
que pelo segundo ano consecuti-vo 
terá a caminha Kids. Assim co-mo 
atividade adulta, e preciso ins-crições 
e retirada de camisetas na 
Unidade do Bensaúde, da Rua Re-dentora. 
“A expectativa este ano 
é superar o número de participan-tes 
das edições anteriores. A ideia 
do Bensaúde é promover e incen-tivar 
a qualidade de vida dos seus 
beneficiários e também da popu-lação 
estimulando a atividade físi­ca, 
grande parceira da saúde do 
indivíduo”, destaca Fabiana Ma-tos, 
gerente administrativa do 
Bensaúde. 
Chegue antes 
Às 17 horas, três horas antes 
do início das provas, o grupo de 
profissionais do Setor de Medici-na 
Preventiva do Bensaúde assu-me 
o comando com recreações e 
atividades lúdicas (oficina de pi-pa, 
pinturas, cama elástica, pipo-ca 
e outros) para toda a família. 
A ação enfatiza a importân­cia 
da prática do esporte co-mo 
promoção da vida saudá­vel 
e do bem estar. 
De acordo com a gerente de 
marketing do Grupo Diário da 
Região, Luciane Berton, a par-ceria 
é uma forma de apoiar o 
evento e aproximar a revista 
Bem-Estar e o próprio GDC da 
população. “Além da proximi-dade 
que é importante, quere-mos 
incentivar a prática espor-tiva, 
que tem tudo a ver com o 
bem estar”, explica. 
Para aproveitar as vanta-gens 
da atividade física, - ressal-ta- 
é suficiente aumentar o 
grau de integração da vida diá­ria 
à atividade física, combaten-do 
o sedentarismo e seus riscos 
para a vida humana. “O exercí­cio 
físico tem efeito benéfico, 
que parece resultar de interações 
complexas de efeitos psicológicos 
e fisiológicos” , completa. Além 
disso, é adequado salientar a di-minuição 
do estresse e a melhora 
da função cardiorrespiratória. 
Movimentar-se é essencial pa-ra 
manter-se saudável! O Bensaú­de 
aposta nessa ação para instruir 
e reforçar a ideia de que a ativida-de 
física faz bem para o corpo e 
para a mente, o que resulta no 
bem estar e na boa saúde de todos 
que a praticam. Exercitar-se é vi-ver 
melhor. 
Garanta sua vaga 
As inscrições estão abertas 
para todos que desejam parti-cipar 
do evento. O formulário 
já está disponível no site da 
Alcer (Associação de Lazer, 
Cultural e Esportiva Rio Pre-tense). 
Os participantes rece-berão 
um kit especial da orga-nização, 
que deve ser retirado 
no dia 11 deste mês, na loja 
New Summer Redentora, das 
14 às 17 horas. n 
Saúde 
Quarta edição da ‘Corrida de Rua e 
Caminhada Bensaúde’ incentiva o esporte 
Stock Images/Divulgação 
DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 5 de outubro de 2014 / 3
Assim como na 
canção homônima de 
Chico Buarque, é 
preciso estabelecer uma 
comunicação com os olhos. 
O olhar é um elemento 
para fortalecer o 
vínculo com a outra pessoa 
Gisele Bortoleto 
gisele.bortoleto@diariodaregiao.com.br 
Diz uma frase populariza-da 
que “quem não compreen-de 
um olhar, tampouco com-preenderá 
uma longa explica-ção”. 
Simples de entender: o 
olhar atento é sinal explícito 
de compartilhamento do ins-tante. 
Quando conversamos 
com alguém que desloca o 
olhar para o lado ou mesmo 
evita nos encarar de frente, fi-ca 
a sensação de distanciamen-to, 
dispersão. Isso porque a vi-são 
emite sinais sobre quem so-mos 
e como estamos. Deixa à 
mostra até mesmo o que não 
queremos mostrar. 
No nosso vocabulário coti-diano 
é possível perceber a im-portância 
que tem o olhar. Pa-ra 
assegurar alguma coisa ver-dadeira 
usamos expressões co-mo 
“sem sombra de dúvida”, 
“mas é claro” e “é eviden-te”. 
O encontro entre duas 
Relacionamento 
OLHOS 
NOS 
OLHOS 
Stock Images/Divulgação 
4 / São José do Rio Preto, 5 de outubro de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
RELAXE 
DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 5 de outubro de 2014 / 5 
Como com qualquer outra coisa, quanto mais você pensar sobre 
isso, mais constrangida (o) vai ficar. Seu nervosismo pode então ser 
mal interpretado. 
OUÇA 
Durante a conversa, se você focar completamente no que a 
pessoa está falando, você não terá que se preocupar quanto a fazer 
contato visual corretamente; se você estiver ouvindo de verdade, 
você vai naturalmente focar nos olhos dele/dela. Lembre que manter 
contato visual é como se você, sem precisar falar nada, provasse à 
pessoa que você está interessada (o) no que ele ou ela está falando. 
É uma forma essencial de demonstrar respeito 
SORRIA COM OS OLHOS 
Sorrir com seus olhos gera uma sensação mais relaxada que é 
necessária para uma boa conversa casual. Olhos hostis ou sorrisos 
falsos tendem a tornar conversas desconfortáveis e a pessoa 
provavelmente tentará terminar a conversa 
CONCENTRE EM UM OLHO 
Se você ficar trocando do esquerdo pro direito e do direito pro 
esquerdo toda hora fará você parecer insegura (o), desatenta (o) e 
confusa (o) 
EVITE OLHAR DE MANEIRA FIXA 
Olhe diretamente nos olhos da outra pessoa de uma maneira 
relaxada. Lembre-se de que você está esperando ter uma conversa 
agradável com esta pessoa. Não há motivo para ficar ansiosa (o) 
Da Reportagem 
pessoas também é selado com o olhar 
que afirma a abertura, a presença e o 
desejo da interação. Enxergar não sig-nifica 
trazer para dentro o que está fo-ra. 
É também abrir para o outro uma 
janela para que ele entre e explore 
uma parte nossa. Contemplar o ou-tro 
atentamente aumenta a espessura 
dos laços que nos unem. 
Por outro lado, algumas pessoas 
têm problemas em fazer contato visu-al 
com outras. Este é considerado 
um componente básico de interação 
social em algumas culturas. Fracas-sar 
em fazer contato visual sugere pa-ra 
alguns que você é tímido; para ou-tros, 
indica indelicadeza, tédio. Algu-mas 
pessoas têm o problema oposto. 
Fazer contato visual por muito tem-po 
pode indicar que você é bastante 
extrovertido; para outros, indica 
agressão e excesso de confiança. Em-bora 
este processo seja tão natural 
quanto respirar, para muitas pessoas 
ele é difícil. 
“Já diziam os antigos poetas e es-critores 
que os olhos são a janela da 
alma. Não são só os homens hábeis 
com as palavras e a pena que têm es-sa 
impressão. Quando olhamos no 
fundo dos olhos de alguém, temos a 
sensação de estarmos vendo algo que 
esteja além do que a cena em si nos 
apresenta”, diz o psicólogo cogniti-vo- 
comportamental Alexandre Ca-prio. 
Parecemos penetrar na subjeti-vidade 
do outro e, justamente por is-so, 
podemos nos sentir intimidados 
pelo olhar direto de outra pessoa. 
Assim como um aperto de mão, a 
postura e os gestos, temos no olhar o 
estabelecimento de uma comunica-ção. 
O olhar de reprovação de um 
pai, por exemplo, pode ser muito 
mais eficaz que um discurso. Em um 
simples olhar podemos ver medo, 
preocupação, raiva, desconfiança, 
dúvidas ou alegria. Por isso, o olhar é 
um grande elemento para estabeleci-mento 
de vínculo com outra pessoa. 
“Pelo menos motivo, pessoas tími­das, 
com poucas habilidades sociais 
ou medo do julgamento alheio aca-bam 
tendo grande dificuldade em 
cruzar seu olhar com o de outra pes-soa”, 
complementa. 
E por que o contato visual tem 
consequências tão fortes? A antropó­loga 
Helen Fisher, professora e pes-quisadora 
do comportamento huma-no 
na Rutgers University, nos Esta-dos 
Unidos, diz que se trata de um 
instinto animal básico. O contato vi-sual 
desperta uma parte primitiva do 
cérebro humano e faz surgir uma de 
duas emoções básicas: desejo ou re-cuo. 
Um contato visual inflexível 
cria um estado profundamente emo-cional, 
semelhante ao medo. Ao se 
olhar direta e intensamente nos 
olhos de outra pessoa, o corpo pro-duz 
substâncias químicas que dão a 
sensação de estar apaixonadas. 
“Também é através do olhar que 
os relacionamentos afetivos se inici-am. 
A paquera é um jogo de sedução 
onde a expressão contida nos olhos 
determina a aproximação”, garante 
Caprio. Não só no ato inicial, mas du-rante 
um relacionamento, os olhares 
adquirem níveis de comunicação ca-da 
vez mais profundos. Muitas ve-zes, 
com o passar do tempo, o casal 
perde essa comunicação, passando a 
se falar ao mesmo tempo que direcio-nam 
o olhar para outra atividade. 
Diz uma antiga teoria que se um 
bebê não recebe o olhar da mãe para 
nele se fixar, pode acabar caindo den-tro 
de si mesmo. Essa desconexão 
com o mundo seria o autismo. “Em 
tempos modernos, as explicações ci-entíficas 
aumentaram bastante, mas 
a teoria demonstra como o olhar sem-pre 
foi tratado pelo homem como 
uma ponte entre duas pessoas. Se é 
através dos olhos que nos conecta-mos 
com alguém, também pode 
ser através da ausência do olhar 
que uma relação pode terminar”, 
lembra Caprio. Em tempos em que 
máquinas parecem mais interes-santes 
do que pessoas, devemos re-dobrar 
nossa atenção com nossa fa-mília, 
amigos e afetos. Eles estão 
ao nosso lado aguardando que nos-sos 
olhos capturem a luz de suas 
imagens e, porque não dizer, o cari-nho 
contido em seus corações. 
“Era uma jovem. Nossos olhos 
se encontraram e seu olhar não se 
desviou. O que é raro. Quando olhos 
desconhecidos se encontram, eles 
procuram se defender por meio de 
um movimento automático: os olhar 
se desvia. O olhar silencioso do des-conhecido 
é sempre sinistro. Mas os 
olhos dela não tiveram medo. E che-garam 
mesmo a sorrir discretamen-te” 
descreve uma cena o escritor Ru-bem 
Alves (1933-2014) no livro “As 
Cores do Crepúsculo­A 
estética do 
envelhecer (ed. Papirus). Para a psi-cóloga 
Márcia Orsi, especialista em 
terapia sistêmica familiar, é fácil tam-bém 
o texto porque, primeiro não é 
fácil olhar nos olhos, principalmente 
no olhar desconhecido, pois já dizem 
por aí “os olhos são as janelas da al-ma”. 
“Os olhos dizem muito e 
quando não queremos dizer ou desco-brir 
o que o outro diz, desviamos o 
olhar. Olhar nos olhos quer dizer que 
estou vendo que está me vendo e quan-do 
me vê me entende melhor, porque 
sua atenção é minha”, explica. Falar 
com uma pessoa olhando nos olhos de-la 
implica em ter mais informações so-bre 
ela e o que está sendo dito. Tam-bém 
pode ajudar o outro a entender me-lhor 
o que você diz e sente.O olhar é ex-pressivo 
e fala: o seu brilho, o pestane-jar 
repetido do nervosismo, a lágrima. 
Ele pode seduzir, ser meigo, terno, co-mo 
pode ser tenso e pleno de ódio. 
“Por isso olhar nos olhos traz o signifi-cado 
de comunicação bem feita, de con-fiança, 
respeito e atenção total”, com-plementa 
Márcia. 
A dificuldade de olhar nos olhos 
não é um problema incomum e po-de 
estar ligado a vários fatores co-mo: 
timidez, medo de enfrentar a re-ação 
que o outro terá ao ouvir o que 
foi dito e também de expor seus sen-timentos. 
A pessoa pode ainda ter 
receio do que o outro pode pensar 
sobre ela e ficar ansioso sobre isso, 
desviando o olhar. “É importante 
para a pessoa que tem essas dificul-dade 
pensar que olhando nos olhos 
será melhor compreendida e enten-derá 
melhor o que está sendo dito”, 
diz ainda Márcia. 
Olhar interno 
Conseguimos olhar para o outro de-pois 
de já termos olhado para nós mes-mos. 
“E, olhar para si significa se res-peitar, 
conhecer seus limites, seus pen-samentos 
bons e os ruins, saber o que 
te incomoda, o que te machuca, o que 
te faz feliz, daí consegue-se olhar para 
o outro”, explica a psicóloga Cristiane 
Alves Lorga , especialista em terapia 
sistêmica familiar. 
Olhar para o outro requer doação, 
coerência, é preciso olhar com os 
olhos, corpo e coração, é se voltar para 
o outro, aí conseguimos aprender o que 
esse outro quer nos falar, mesmo que 
sem palavras. Olhar para o outro signi-fica 
que você o leva a sério, que está dis-posto 
a perder tempo com as dores e ale-grias 
dele, que ele é importante para vo-cê, 
que o que ele sente é legítimo, real. 
Existem várias formas de olhar e 
não estar olhando. Quando dizemos ao 
outro “não foi nada”, “isso passa” 
ou “você está fazendo uma tempestade 
em copo d´água” negamos e descarac-terizamos 
seus sentimentos, olhamos 
para a superfície e não para a pessoa. 
“É como se disséssemos: ‘você não sa-be 
o que sente, seus sentimentos não 
são importantes’. “, explica Cristiane. 
E esse outro como se sente? Como nos 
sentiríamos? “Eu queria apenas um 
olhar, um abraço, um aceno de cabeça, 
um silêncio. Aí eu me sentiria ouvido, 
olhado e abraçado”, diz. n 
OLHE SEM MEDO 
NOS OLHOS DAS PESSOAS
6 / São José do Rio Preto, 5 de outubro de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO 
Espiritualidade 
SE EU 
QUISER FALAR 
COM DEUS... 
Gisele Bortoleto 
gisele.bortoleto@diariodaregião.com.br 
São diversos os motivos que 
nos levam diariamente a querer 
falar com Deus: pedir algo por 
nós ou pelos outros e mesmo pa-ra 
agradecer. O problema é que 
muitas vezes não sabemos como 
falar. Orar para Deus é falar 
com Ele, da sua vida, dos seus 
problemas e sentimentos, mas 
será que existe uma maneira cer-ta 
de orar? A resposta é não. 
Não existe um modo específico, 
certo ou errado. A oração é um 
ato que tem por objetivo ativar 
(não importa o nome que você 
de a isso) seja uma ligação, uma 
conversa, um pedido, um agrade-cimento, 
uma manifestação de 
reconhecimento ou um ato de 
louvor diante de um ser divino 
ou transcendente. Ela pode, de 
acordo com os diferentes credos 
religiosos, ser individual ou em 
grupo com palavras ou músicas. 
Podemos rezar em benefício 
próprio, para o bem dos outros 
ou mesmo para conseguir um de-terminado 
objetivo. Mas, embo-ra 
a maioria das religiões envol-vam 
momentos de oração e algu-mas 
criem ritos especiais para ca-da 
uma delas, outras ensinam 
que ela pode ser praticada por 
qualquer um de forma espontâ­nea 
a qualquer momento. “Se 
eu quiser falar com Deus/Tenho 
que ficar a sós/ Tenho que apa-gar 
a luz/Tenho que calar a voz/- 
Tenho que encontrar a paz/Te-nho 
que folgar os nós/Dos sapa-tos, 
da gravata/ Dos desejos, dos 
receios/Tenho que esquecer a da-ta/ 
Tenho que perder a conta/Te-nho 
que ter mãos vazias/Ter a al-ma 
e o corpo nus”, canta o baia-no 
Gilberto Gil. 
E oorque não existe regra? 
Porque a prece é um elemento 
universal da espiritualidade hu-mana, 
encontrada em todas as 
tradições religiosas. Cada uma 
delas segue seus próprios ritu-ais, 
mas sempre com o mesmo 
objetivo: comunicar-se com 
a divindade, em uma ati-tude 
de devoção e 
máximo respeito. 
Conforme a 
doutrina, 
o rito po-de 
in-cluir 
ainda adereços especiais. 
No judaísmo, por exemplo, ho-mens 
devem usar o solidéu (es-pécie 
de touca). 
No entanto, não podemos 
pensar que a oração é feita ape-nas 
de fórmulas prontas ou lo-cais 
previamente estabelecidos. 
Oração é muito mais do que o 
processo de estar dentro de uma 
igreja. Oração é o processo esta-belecido 
de comunhão entre o 
humano e o sagrado. “Tudo po-de 
nos fazer rezar. É muita pre-tensão 
da nossa parte pensar 
que só um texto religioso pode 
nos fazer rezar ou que só uma 
oração que foi escrita e uma fór­Ore 
com o coração e de forma espontânea. 
Ele reconhece homens e mulheres que oram com verdade
mula pode nos fazer rezar”, explica o pa-dre 
Fábio de Melo, autor de livros como 
“Quem me Roubou de Mim?” e “É Sa-grado 
Viver” (editora Planeta). A vida e o 
tempo todo pode nos motivar à oração e é 
muito bom que possamos desenvolver essa 
sensibilidade, porque quando estivermos 
impossibilitados de irmos aos locais desti-nados 
à pratica, saberemos que poderemos 
rezar onde estivermos. 
“O Pai reconhecerá seus adoradores 
porque eles rezarão em espírito e verda-de. 
Em espírito porque será capaz de esta-belecer 
essa comunhão com o sagrado a 
partir de tudo aquilo que é vivo e o envol-ve: 
o espírito da vida e do mundo o envol-ve, 
do cosmo, da realidade criada por 
Deus. Se vejo a beleza numa árvore, aqui-lo 
me transporta a Deus”, complementa 
o padre. E em verdade, diz respeito a toda 
a minha atitude, o jeito de ser gente, é 
uma postura, um jeito de ser homem e 
mulher. “Nós rezamos nas nossas atitu-des. 
Todas às vezes que você realiza um 
gesto de bondade, que sorri com carinho 
para uma pessoa ou que ajuda ao outro, 
você está em oração. Isto é rezar em es-pírito 
e verdade”, complementa. É abrir 
o leque para entender a oração muito 
mais do que uma postura física. A oração 
é a conexão do meu coração com Deus. 
Cada vez que nos unimos de boas inten-ções, 
nos reunimos com os amigos que a 
gente ama e nos sentamos para alguma co-memoração, 
nós podemos estar em ora-ção. 
E a alegria é o teor desta oração. 
“Não há nada mais saboroso nesta vida 
do que estarmos rodeados das pessoas 
que amamos”, diz o padre. 
Algumas pessoas que creem em Deus 
não têm o hábito de rezar. Acreditam 
sim, que a oração tem poder. Afinal, até 
mesmo a ciência tem provado, até mesmo 
aos mais céticos, os resultados que ela 
têm. Mas, pelos mais diversos motivos 
não oram; entretanto, costumam pedir 
aos outros que orem por elas. O que mui-ta 
gente ainda não percebeu é que através 
da oração pessoal que cultivamos uma be-la 
amizade com Deus. Um contato ínti­mo, 
diário, é fundamental, nem que seja 
por poucos minutos. 
“É necessário que cada um reze por 
si mesmo”, diz o escritor Pedro Siqueira 
no livro “Você Pode Falarcom Deus - Prin-cípios 
para uma oração eficaz” (editora Sex-tante). 
Precisamos ter a consciência de que so-mos 
filhos amados de Deus. Ele anseia pelo 
nosso contato e quer que tenhamos mais inti-midade 
com o mundo espiritual. “Devemos 
aprimorar nossa conexãocomDeuse sócoma 
práticapodemosalcançarumnível deexcelên­cia”, 
explica. 
Para Trigueirinho, filósofo espiritua-lista 
e autor de quase 80 livros, a oração é 
uma comunicação com o infinito, com o 
invisível, com o que está em outras di-mensões. 
“Existem seis níveis de ora-ções 
e várias formas de expressá­la. 
Mas, 
a medida que ela se desenvolve pode tor-nar- 
se contínua, incorporar-se em nossa 
vida, nos simplificar e unificar”, afirma. 
Passa a ser uma atitude, um estado de re-ceptividade 
pacífica às energias do alto. 
Com a oração, assumimos uma existência 
real, voltada para o cumprimento do que 
nos está designado. Potenciais ocultos ve-em 
à tona, mistério se revelam, oportuni-dades 
se apresentam e nosso destino se 
define. Os efeitos da oração, ressalta Tri-gueirinho, 
são inúmeros, embora nem 
sempre conscientes. Alguns são concre-tos 
e evidentes, outros profundos e imate-riais. 
n 
Stock images/Divulgação 
DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 5 de outubro de 2014 / 7
Comportamento 
Segundo a psicologia, tudo que é excessivo é patologia. Temos sempre que nos perguntar se aquele 
hábito ou comportamento está nos beneficiando ou trazendo prejuízos 
Gisele Bortoleto 
Gisele.bortoleto@diariodaregiao.com.br 
Às vezes podemos nos perguntar se 
o que estamos fazendo é saudável ounão. Pa-rece 
ser tão complicado distinguir um com-portamentosaudáveldeumcomportamento 
insano, principalmente quando eles se tor-namhábitos. 
Conseguir diferenciar anorma-lidadeda 
“anormalidade” éumdos proble-mas 
mais comuns e frequentes das ciências 
médicasehumanas.Desdemuitocedo, prin-cipalmente 
na psicologia e psiquiatria, um 
dos maiores problemas foi delimitar a fron-teira 
entre o “normal” e o “patológico”, 
ou seja, “saúde mental” e “doença men-tal”. 
Os limites e fronteiras do “normal” 
ao contrário do que se pensa não são fixos e 
imóveis, mas extremamente flexíveis. Mas, 
segundo o psicólogo clínico e escritor Frede-rico 
Mattos, autor dos livros “Como se Li-vrar 
do Ex” (editora Matrix) e “Mães que 
AmamDemais” (editora Com2B), o que di-ferenciaumcomportamento 
razoável de ou-tro 
patológico é a intensidade, a frequência e 
o grau de prejuízo que causa para a própria 
pessoa e os outros. E vamos considerar 
que, na atualidade, nossa sociedade não 
é uma das mais saudáveis mentalmente. 
Então, o fato é que aquilo que é visto co-mo 
virtude na real pode dar indícios de 
um fundo patológico que ninguém per-cebe. 
Você pode nem perceber, mas uma 
pessoa super alegre, que anima as festas 
que frequenta, pode, na verdade, sofrer 
de algum transtorno e você nem descon-fia. 
“A virtude é sempre um comporta-mento 
opcional, como alguém que pode-ria 
ficar fechado, mas prefere se relacio-nar 
com os outros, ou seja tem liberda-de 
real de fazer uma coisa ou outra. Ago-ra, 
se a pessoa não tem a opção de se 
abrir e ter outro comportamento, então 
o fato de se fechar não é uma virtude, 
mas uma prisão psicológica”, explica. 
“Aquilo que é uma virtude para 
uma pessoa, pode ser um problema para 
outra”, dia a psicóloga Kátia Ricardi de 
Abreu, especialista em análise transacio-nal. 
A linha que diferencia um compor-tamento 
razoável de outro patológico, 
muitas vezes é tênue. Tudo o que causa 
transtorno, infelicidade e sensação de 
desconforto, que está interferindo na 
qualidade de vida, deixou de ser saudá­vel. 
“Arrumar a casa de forma organiza-da 
pode ser virtude desde que seja um 
prazer. A partir do momento em que a 
pessoa começa a sofrer porque não con-seguiu 
limpar tudo e não vai poder sair 
para ir a festa porque ainda tem duas ga-vetas 
para arrumar, aí passa a ser uma 
doença”, complementa. Mas, isso vai 
do universo de cada um. Cada um tem 
uma personalidade, um histórico um es-tilo 
de vida. “O que eu percebo é que 
muita gente lê superficialmente alguma 
coisa, assiste na TV alguma matéria tam-bém 
superficial e passa a se autodiagnosti-car, 
e às vezes até a se automedicar”, diz. 
Nesse caso, é preciso cuidado. 
“Na verdade, para a psicologia tudo que 
é excessivo é patologia. temos sempre que 
nos perguntar se aquele hábito ou compor-tamento 
está nos beneficiando ou se está 
trazendo prejuízos. mesmo que a intenção 
seja muito boa, se o resultado ruim cause 
desconforto no processo, deve com certeza 
ser revisto”, diz a psicóloga karina rodri-gues. 
até a proteção quando sem medida fi-ca 
patológica. é o caso de pais que não dei-xamos 
filhos viajaremumaexcursão da es-cola 
ou não deixam que se virem sozinhos. 
isso é superproteção e cria crianças insegu-ras 
e sem autoconfiança. Outra coisa é to-mar 
cuidado para que hábitos não façam 
que você abandone muitas outras partes da 
sua vida. Esporte é maravilhoso. ressalta, 
mas se você abrir mão da vida social e fami-liar 
por exemplo é patológico.Adica é sem-pre 
o meio termo e dar atenção a todos os 
âmbitos da vida: corpo, mente e espírito. 
Frederico Mattos faz um alerta: exis-tem 
algumas pistas que podem fazer vo-cê 
ficar atento ao comportamento estra-nho 
do seu parceiro (a), parente, vizi-nho 
ou um amigo. É claro que nem to-das 
as pessoas que têm essas característi­cas 
têm a psicopatologia, mas todas 
as pessoas com o distúrbio costu-mam 
ter esses pontos em comum, 
ou seja, um item isolado não faz o 
diagnóstico completo (normalmen-te 
mais de cinco em cada patologia). 
A lista elaborada por Frederico Mat-tos, 
segundo ele mesmo explica, não 
é definitiva nem deve ser tomada ao 
pé da letra, mas vista com certa leve-za 
e bom humor, enxergando uma 
pista para aquele comportamento. 
“Em última instância você também 
pode estar na lista” , diz. 
VIRTUDE OU 
PROBLEMA? 
Ser obcecado pode ser uma doença 
É gostoso ver uma casa bem 
arrumada, com tudo no lugar. 
O problema é quando a pessoa 
é obcecada por deixar tudo lim-po, 
não consegue sentar quieta 
e relaxar se algo está fora do lu-gar. 
Ser limpo e organizado é si-nal 
de saúde, mas ser obcecado 
por isso pode ser uma doença: 
o Transtorno Obsessivo Com-pulsivo, 
conhecido como TOC. 
A doença ou distúrbio obses-sivo- 
compulsivo (DOC) podem 
ser definidos como um transtor-no 
de ansiedade caracterizado 
por pensamentos obsessivos e 
compulsivos, no qual o indivíduo 
tem comportamentos considera-dos 
estranhos para a sociedade ou 
para a própria pessoa; normal-mente 
trata-sede ideias exagera-das 
e irracionais de saúde, higie-ne, 
organização, simetria, perfei-ção 
ou manias e “rituais” que 
são incontroláveis ou dificilmen-te 
controláveis. 
Dedicação excessiva 
Não é raro encontrar pesso-as 
que vivem de maneira quase 
religiosa seus relacionamentos 
amorosos, endeusando seus par-ceiros 
como se fossem a única 
razão de viver. Elas costumam 
ter comportamentos parecidos 
com time de futebol, partido 
político ou religião, pois caem 
de cabeça e demonstram uma 
fé “inabalável”. Se essa entre-ga 
toda vier acompanhada de 
um sentimento de vazio inten-so 
e oscilações de humor e com-portamentos 
destrutivos, pode 
estar longe do seu eixo pessoal 
e ter indícios de um transtorno 
difícil de diagnosticar, como o 
de Personalidade Borderline. 
O Transtorno de Personali-dade 
Limítrofe (TPL) ou 
8 / São José do Rio Preto, 5 de outubro de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
Transtorno de Personalidade 
Borderline (TPB), chamado 
de “transtorno de personali-dade 
emocionalmente ins-tável, 
tipo bordeline, é 
um transtorno de per-sonalidade 
no qual 
há uma tendência 
marcante a agir im-pulsivamente 
e 
sem considera-ção 
das conse-quências, 
junta-mente 
com 
acentuada ins-tabilidade 
afeti-va. 
Outros sinto-mas 
podem incluir um in-tenso 
medo de abandono e in-tensa 
raiva e irritabilidade 
que outros têm dificuldade 
em compreender a razão. 
Obstinação 
Uma pessoa que persegue 
os próprios objetivos conse-gue 
avançar. O problema é 
quando, sem nenhuma pers-pectiva, 
ela segue como um 
trator insistindo teimosa-mente 
no resultado ao qual 
se apegou na imaginação. 
Pode ter uma personalidade 
obsessiva e não ser alguém 
que segue seus sonhos. Mes-mo 
que quisesse desistir 
não conseguiria, mas não 
porque é virtuosa e sim por 
padecer do transtorno de per-sonalidade 
obsessivo. 
É um tipo de comporta-mento 
de checagem, perfecci-onismo, 
ordem e busca de 
uma vida regrada e virtuosa 
ou em outros casos na antíte­se 
suja, pecaminosa, proibida 
e fora das regras. 
Bonzinho 
Uma pessoa de bom cora-ção 
sabe exatamente quando 
deve ou não ajudar a 
outra e sabe se posicio-nar 
sobre sua capacida-de 
de beneficiar ou dar 
um basta. Só que as boazinhas 
demais podem ter um compor-tamento 
submisso, passivo e de-pendente 
da aprovação de ou-tras 
pessoas. Praticam as boas 
ações mais por medo ou falta 
de opção do que por virtude. 
Na verdade não sabem se posi-cionar 
e enfrentar as pessoas de 
frente. Isso pode indicar um 
Transtorno de Personalidade 
Dependente e nem saber que 
na verdade se submete por não 
ter capacidade de seguir suas 
próprias escolhas. 
Anteriormente conhecido 
como transtorno de personali-dade 
astênico (astenia é fraque-za 
em latim) ou como personali-dade 
passiva, é um transtorno 
de personalidade caracterizado 
por uma excessiva dependên­cia 
de outros para tomar deci-sões, 
baixa autoestima, medo 
patológico de ser abandona-do( 
a), submissão passiva às von-tades 
do outro e dificuldade em 
expressar as próprias vontades 
e necessidades. 
DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 5 de outubro de 2014 / 9
Meiguice 
Estamos sempre cercados por pessoas queri-das, 
caladas, que aceitam tudo e não se opõem a 
nada. O problema é que isso pode não ser apenas 
sinônimo de meiguice. Se a pessoa nunca conse-gue 
se posicionar, enfrentar obstáculos e barrar 
abusos então talvez tenha algum problema de fo-bia 
social que a impede de lidar com aconteci-mentos 
da vida cotidiana sem ficar alarmada 
imaginando uma catástrofe. 
O transtorno de ansiedade social, vulgarmen-te 
chamado de fobia social ou sociofobia, é um 
transtorno ansioso caracterizado por manifesta-ções 
de alarme, tensão nervosa, medo e descon-forto 
desencadeadas pela exposição à avaliação 
social, o que ocorre quando o portador precisa in-teragir 
com outras pessoas, realizar desempe-nhos 
sob observação ou participar de atividades 
sociais. Tudo isso ocorre até o ponto de interfe-rir 
na maneira de viver de quem a sofre. 
Pessoa cheia de opinião 
Ele (a) pode até ser o líder da turma e tomar a 
dianteira de todas as conversas, digno de inveja, 
mas se ele não tiver um tempero de afetuosida-de, 
capacidade de dar espaço para os outros bri-lharem 
e terem sua vez pode ser que você esteja 
na presença de um portador de Transtorno de 
Personalidade Narcisista. Certamente a presen-ça 
dessa pessoa pode ser legal por alguns minu-tos, 
mas com o tempo você terá vontade de man-da- 
la calar a boca de tanto autoelogio que ouvirá. 
Muitas pessoas com personalidade passiva costu-mam 
se associar aos narcisistas, mas certamente 
é o tipo de pessoa que acaba falando sozinha e di-zendo 
que os outros “têm inveja dela, por isso 
se afastam” . 
Quem sofre do transtorno tende a se preocu-par 
obsessivamente com a maneira com que os 
outros o enxergam, e também com aspectos que 
possam influir de algum modo na percepção de 
sua imagem, tais como poder, prestígio, vaidade, 
e até mesmo martírio 
Alegria intensa 
Ter na turma de amigos alguém que sabe se 
divertir e tem mil ideais é indispensável. Mas se 
esse amigo não consegue parar quieto, fala pelos 
cotovelos, é inconveniente, se acha a pessoa mais 
incrível do mundo e perde a noção do bom sen-so, 
pode ser que esteja num acesso de mania e 
precise de tratamento. Pode sofrer de transtorno-de 
humor bipolar. 
A síndrome é um quadro bem delicado no 
roll das psicopatologias. Ele é caracterizado por 
ciclos (períodos de horas a semanas) de um qua-dro 
depressivo (de leve a grave) que se altera 
com um quadro de mania (moderada a grave). A 
depressão vocês já conhecem, pois é bastante fa-lada, 
mas vou falar sobre a mania. A mania é ca-racterizada 
por um estado de euforia, agitação, 
pensamentos acelerados e sentimentos de grandi-osidade 
e onipotência. O comportamento da 
pessoa com acessos de mania é constrange-dor, 
inconveniente, irresponsável e grande 
parte das vezes impulsivo. Em algumas 
ocasiões essas pessoas podem ser extrema-mente 
agradáveis e sedutoras pelo fato 
de viverem a vida no seu limite e de for-ma 
muito intensa. 
Dieta incrível 
Sabe aquela pessoa que você tem 
inveja porque faz dieta à risca ou que 
malha desesperadamente para ter 
barriga negativa? Pois é, se essa pes-soa 
consegue ter uma filosofia de vi-da, 
é natural, tranquilo e opcional, está tudo cer-to. 
O problema é se ela faz isso como resultado 
de uma sensação crescente de ansiedade, caso 
não malhe ou esteja no peso, ou se ela tiver sem-pre 
a certeza de estar fora do peso (muito aci-ma) 
e não consegue perceber que já está mui-to 
magra ou musculosa. Nesses casos, pode ha-ver 
uma suspeita de um Transtorno Dismórfi­co 
Corporal, que altera a imagem corporal, 
faz a pessoa não notar com precisão qual a for-ma 
real e usar métodos cada vez mais drásti­cos 
para chegar no ponto “ideal”. 
É um problema de saúde mental relacio-nado 
à imagem corporal, em que um indiví­duo 
tem uma preocupação com um ou mais 
defeitos percebidos em sua aparência. TDC 
é diagnosticada apenas se a preocupação 
causa sofrimento significativo, perturba o 
funcionamento diário ou ambos. 
Produtividade 
Verdade que ser uma pessoa produtiva ganha 
destaque no mundo em que vivemos, mas o pro-blema 
é se esse desempenho é resultado do exces-so 
de necessidade de se antecipar, fazer tudo 
com perfeição tendo controle de cada tarefa e 
“fazendo tudo para ontem”. Um desempenho 
aparentemente formidável pode ter como pano 
de fundo a ansiedade. 
Ansiedade é aquela erva daninha instalada 
na mente que está sempre tentando controlar 
e se antecipar a cada situação real ou imaginá­ria. 
É aquela tentativa de obter controle sobre 
o meio ambiente intencionando se antecipar 
à qualquer possibilidade de imprevisto, surpre-sa 
ou dissabor. 
Perfeccionismo 
Quando alguém se gaba de que seu único de-feito 
é ser perfeccionista, acredite. O perfeccio-nismo 
pode tornar uma pessoa ranzinza, chata, 
metódica, procrastinadora e de presença pesada 
e cheia de impedimentos. Transtorno de perso-nalidade 
obsessiva pode estar acometendo essa 
pessoa que na verdade não consegue caminhar 
com tranquilidade pela vida e está sempre pressi-onada 
por um ditador interno. 
Acostumados a enquadrar o mundo num 
grande esquema de binômios, essa pessoa só con-segue 
ver a realidade sob a ótica do certo e do er-rado. 
Nada mais e nada menos n 
Fonte: Frederico Mattos, psicólogo clínico 
10 / São José do Rio Preto, 5 de outubro de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
Lentes de contato 
odontológicas 
Saiba mais sobre a solução estética que virou moda nos consultórios 
€Imag um artista famo-so, 
que vai gravar uma cena em 
umfilme e€ precisa modificar a for-ma, 
contorno, tamanho e cor dos 
dentes para se adequar ao papel 
que vai interpretar€ neste filme, 
mas que, após a gravação, tem que 
voltar a ter os dentescomoeraman-tes 
de gravar as cenas. 
Esse era o trabalho de Char-les 
Pincus, dentista de 
Hollywood na década de 30, 
que tinha a difícil e honrosa in-cumbência 
de atender pacien-tes 
ou estrelas como Fred Astai-re, 
Shirley Temple, Elizabeth 
Taylor, Walt Disney, Bob Ho-pe 
e muitos outros. 
Mediante lâminas para reves-timento 
dentário, confeccionadas 
em€ resina acrílica, fixadas provi-soriamente 
por meio de pós adesi-vos 
para estabilizar€ dentaduras, 
sobre os dentes naturais€sem pre-paro 
nenhum, obtinha uma nova 
e elegante aparência dos sorrisos, 
pelo menos durante as filmagens. 
Pincus, sem dúvida, era um 
visionário,€ à frente de seu tem-po 
e, como regra para a maioria 
dos visionários, faltava-lhe à 
época tecnologia adequada pa-ra 
efetivar boa parte de suas 
ideias. Passados 80 anos, fica-ria 
ele maravilhado com as dife-rentes 
possibilidades clínicas 
advindas de seus conceitos e 
técnicas. 
O melhor exemplo, a ideia de 
laminar dentes, tornou-seumare-alidade 
quando sucessivos desen-volvimentos 
permitiram a adesão 
efetiva entre estruturas dentárias 
e diferentes cerâmicas. 
A técnica do laminado e 
fragmento€ cerâmico é uma 
das mais populares entre as res-taurações 
protéticas€ cerâmi­cas. 
Nesse contexto, as restaura-ções 
em lente de contato dentá­ria 
apresenta-se como resgate 
da ideia original de Pincus , on-de 
restaurações laminadas 
eram sobrepostas diretamente 
sobre os dentes sem preparo 
dentário, segundo Sidney€ Ki-na 
e Oswaldo Scopin. 
Atualmente, programas de 
computador simulam o sorriso em 
diferentes configurações demons-trandoao 
pacientecomopoderia fi-car 
seu sorriso. Essa simulação po-de 
ser fisicamente materializada 
confeccionando um provisório em 
resina bisacrilica sobre os dentes 
do paciente para que ele “sinta” 
como vai ser seu novo sorriso sem 
nenhumaação clínica invasiva(pre-paro 
dos dentes) e, caso não fique 
bem na primeira tentativa, pode-se 
repetir quantas vezes forem neces-sárias 
por ser um procedimento 
com total reversibilidade.€ 
As moldagens, procedimen-tos 
que incomodam muitas pes-soas 
principalmente na arcada 
superior,€ já podem ser substi-tuídas 
por scaners de boca, que 
em menos de um minuto copi-am 
a arcada toda, enviando as 
imagens para o computador, 
onde os dentes são desenhados, 
e€ finalmente um comando é 
enviado para a fresadora que es-culpe 
um bloco cerâmico na 
cor e transparência escolhidos, 
surgindo assim um laminado 
de 0,3 mm de espessura em 
aproximadamente 12 minutos 
que, diferente do que Pincus fa-zia, 
serão cimentados sobre os 
dentes de quem os recebe para 
não mais sair, mantendo-se 
por muitos anos com estabili-dade 
de adaptação, cor, con-torno 
e€ forma, permitindo 
perfeita higienização com es-covas 
e fio dental. E como vo-cê 
já sabe, sempre que uma 
prótese dentária€ permite 
perfeita higienização, a possi-bilidade 
de instalação de 
cárie e doença gengival só de-pende 
de você. n 
Silvio Pardo 
Guilherme Baffi 
Stock Images/Divulgação 
Dentista 
DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 5 de outubro de 2014 / 11
Globo 
Cirurgião mau­caráter 
e invejoso na telinha 
Na novela ‘Alto Astral’, que estreia em novembro na faixa das 19 horas, Thiago Lacerda vive Marcos, um 
médico e herdeiro de um hospital. Personagem vai disputar o coração da mocinha da trama com o irmão 
Agência Estado 
O ator Thiago Lacerda vol-ta 
à TV a partir do dia 3 de no-vembro, 
data em que está pre-vista 
a estreia de Alto Astral, 
próxima novela das sete da Glo-bo. 
Seu personagem será o 
médico mau­caráter 
Marcos, 
que vê o irmão Caíque (Sérgio 
Guizé) como seu grande inimi-go. 
Os dois são filhos adotivos 
de Maria Inês (Christiane Tor-loni) 
e herdeiros do hospital da 
cidade fictícia de Nova Alvora-da. 
Marcos tem um caso com a 
personagem de Débora Nasci-mento, 
Sueli, mas é noivo da 
mocinha da trama, a jornalista 
Laura (Nathalia Dill). 
É um personagem riquíssi­mo, 
com muitas possibilida-des. 
Não é um vilão, implico 
um pouco com esta palavra. 
Ele é um antagonista. Um ho-mem 
com dificuldade afetiva, 
problemas de autoestima, va-lores 
desvirtuados e um gran-de 
conflito familiar, adianta 
Thiago Lacerda, que comen-ta 
que o triângulo amoroso 
formado por seu persona-gem, 
Caíque e Laura será o 
fio condutor do folhetim. 
Segundo o galã, a novela vai 
por um caminho que as pessoas 
gostam muito e sentem falta. 
Asto Astral é uma trama 
clássica, com um pé no humor. 
Não fiz nenhum laboratório es-pecífico, 
somente um trabalho 
em cima da personalidade do 
Marcos, conta o ator sobre o 
trabalho de preparação para en-trar 
em cena. 
Thiago começou a gravar 
no início de setembro e a única 
mudança no visual foi eliminar 
a barba que usava desde que 
deu vida a Toni, na novela 
Joia Rara. 
Um dos temas que servirão 
de pano de fundo para a histó­ria 
escrita por Daniel Ortiz é 
a mediunidade. Thiago reve-la 
que não pratica a doutrina 
espírita, mas faz questão de 
deixar claro que respeita o es-piritismo 
e já leu muito sobre 
o assunto. 
Iria responder como o Mar-cos, 
mas a piada poderia perder 
o tom da brincadeira e parecer 
ofensiva. Essa caretice que está 
imperando atualmente, do poli-ticamente 
correto, é muito cha-ta. 
Por isso, melhor evitar brin-car 
e arranjar problemas. As 
pessoas se ofendem por muito 
pouco, dispara o bonitão. 
A personagem de Débora 
Nascimento, Sueli, será uma es-pécie 
de comparsa de Marcos. 
Juntos, eles vão aprontar mui-to. 
O ator revela que Marcos é 
um cirurgião talentoso, 
bem-sucedido, mas tem mui-ta 
inveja do irmão pelo fato 
de Caíque não precisar se es-forçar 
para nada, nem para 
exercer a medicina. 
Para piorar a rivalidade que 
existe entre os dois, quando 
Laura conhecer o personagem 
de Sérgio Guizé, ela ficará divi-dida 
entre’ os dois, pois brota-rá 
em seu coração um amor 
verdadeiro e inexplicável. O 
sentimento e afinidade entre 
os dois são avassaladores, co-mo 
se eles se conhecessem de 
outras vidas. 
Marcos também sonha em 
ficar com o hospital da família 
só para ele, enquanto Caíque é 
um clínico geral sem ambições, 
que atende todo mundo e dá di-agnósticos 
até nas ruas. O gran-de 
mistério de Caíque será as 
operações que ele fará sob a ori-entação 
Divulgação 
de um guia espiritual, 
Castilho (Marcelo Médici). 
A novela não se baseia na 
religião, mas vai mostrar isso 
de forma cuidadosa. É uma tra-ma 
muito bem escrita, afirma 
Thiago, que conta também que 
Caíque tem o dom de falar com 
espíritos desde criança. Ele não 
distingue os seres sobrenatu-rais 
das pessoas vivas. Muitas 
vezes, o telespectador verá Ca-íque 
falando sozinho, cenas 
que vão promover confusões na 
vida do personagem. No come-ço 
da trama, ficará claro que o 
médico não entende bem o 
dom que tem. n 
 TV - 12 / São José do Rio Preto, 5 de outubro de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 5 de outubro de 2014 / 13 - TV 
Globo 
MAIS UMA MULHER 
RICA NA TV 
Agência Estado 
Depois de Sônia Sarmento, 
de Cheias de Charme e de 
Maura, de Malhação, a atriz 
Alexandra Richter voltou à teli-nha, 
na novela Boogie Oogie, 
para fazer, novamente, uma 
mulher rica. Trata-se de Luísa, 
a socialite que é filha de portei-ros, 
mas esconde o passado da 
família de seu marido, Ricardo 
(Bruno Garcia). A atriz, contu-do, 
garante não se identificar 
com esse tipo de papel. A ques-tão 
não é de identificação, mas 
acho que gostam de mim fazen-do 
mulheres 'classudas', brin-ca 
Alexandra. 
A novidade desta vez é que 
Luísa tem um tom mais dra-mático. 
Acho ótimo não ter 
uma pegada de humor, por-que 
isso eu faço bem. É baca-na 
experimentar outros 
tons, garante. 
A estreia de Alexandra na 
telinha foi numa participação 
como presidiária em Anjo 
Mau (1997), seguida de uma 
ponta em Por Amor (1998). 
Papeis maiores vieram nos 
anos seguintes, nas novelas La-ços 
de Família (2000), Cora-ção 
de Estudante (2002) e Pas-sione 
(2010). Alexandra ainda 
chegou a integrar o elenco de 
Os Caras de Pau (2011), antes 
de conquistar o Brasil com a pe-rua 
Sônia Sarmento, de Chei-as 
de Charme (2012). 
Pergunta - Você usou algu-ma 
referência para criar a Luí­sa? 
Alexandra Richter - Então, 
o autor me deu duas dicas de fil-mes. 
Um eu já tinha assistido 
por pura intuição, que é Blue 
Jasmine. O segundo foi Ál­bum 
de Família. 
Pergunta - Qual o maior de-safio 
em fazer uma novela que 
se passa nos anos 1970? 
Alexandra - O desafio é 
sempre o mesmo: contar a his-tória 
da melhor forma possível, 
fazer com que o público fique li-gado. 
Mas participar de uma 
novela que se passa nos anos 
1970 é muito bom porque, na-quela 
época, não existia celular 
e câmeras espalhadas por todo 
canto. Por isso, os segredos 
eram mais guardados. 
Pergunta - Falando em se-gredos, 
por que você acha 
que é tão difícil para a Luísa 
revelar a infância humilde? 
Alexandra - Acho que a Luí­sa 
deixou rolar a mentira e ago-ra 
tem medo e vergonha de ex-por 
a verdade. É o que penso. 
Pergunta - E sobre os em-bates 
dela com a Carlota (Giu-lia 
Gam), o que vem por aí? 
Alexandra - Muita briga e 
discussões com a Carlota. Elas 
realmente se odeiam. 
Pergunta - Você foi crian-ça 
na década de 1970. Tem al-go 
que lembra com carinho 
desse período ou que sente 
saudade? 
Alexandra - Ah, na época 
meu sonho era ter idade para ir 
à discoteca e dançar, dançar e 
dançar... Amo dançar, eu sou 
muito animada. Também me 
lembro do meu pai falando das 
questões políticas, mas eu era 
pequena e não entendia bem. 
Pergunta - Ao contrário 
das suas últimas persona-gens, 
a Luísa não tem uma pe-gada 
tanto de humor. Como é 
isso para você? 
Alexandra - Acho ótimo 
não ter uma pegada de humor, 
porque isso eu faço bem. É ba-cana 
experimentar outros tons. 
Pergunta - Essa é a tercei-ra 
mulher rica que você faz 
na sequência. Identifica-se 
com esse tipo de papel? 
Alexandra - A Sônia Sar-mento 
era uma mulher rica, a 
Maura era uma nova rica meio 
pobre. Já a Luísa ficou rica por 
conta do casamento. São bem 
diferentes. A questão não é de 
identificação, mas acho que gos-tam 
de mim fazendo mulheres 
classudas (risos). 
Pergunta - Tem algum tipo 
de personagem que gostaria 
de fazer? 
Alexandra - Sim, ainda que-ro 
fazer muita coisa. Alguns 
dramas e experimentar for-mas 
alternativas de contar 
uma história. 
Pergunta - Tem outros pla-nos 
para 2015, além de Boo-gie 
Oogie? 
Alexandra - Em 2015, eu 
quero fazer o filme baseado na 
peça A História de Nós 2. E já 
aceitei um convite para um se-gundo 
longa. n 
Alexandra Richter interpreta Luísa, uma socialite que é filha de porteiros, 
mas esconde o passado da família de seu marido Ricardo 
Divulgação
NA PELE DO 
MULHERENGO 
FERNANDO 
Paulo Leal, ator 
que dá vida a 
um médico em 
‘Chiquititas’, 
explora sua veia 
mais ‘clown’ 
na trama juvenil 
SBT 
Agência Estado 
Fazer dramaturgia voltada para cri-anças 
na televisão não estava nos planos 
de Paulo Leal. Mas o ator, que dá vida 
ao charmoso - e galinha - Fernando 
em Chiquititas, assume que se sur-preendeu 
com os benefícios que essa li-nha 
de interpretação trouxe para sua 
carreira. Na pele de um médico inspira-do 
no trabalho feito pelos Doutores da 
Alegria no Brasil, o ator explora sua 
veia mais clown na trama juvenil 
do SBT. Esse lado lúdico aproxima 
demais a gente das crianças. Além de 
ser uma história feita para elas, meu 
personagem possibilita um tipo de 
atuação que tem tudo a ver com esse 
universo e me propicia um grande 
aprendizado, avalia. 
Chiquititas é a terceira novela que 
Paulo faz com direção de Reynaldo 
Boury. Foi o diretor, inclusive, quem 
fez o convite para que o ator integrasse 
o elenco do remake escrito por Íris 
Abravanel. Os dois se conheceram quan-do 
Paulo passou nos testes para interpre-tar 
um dos personagens do núcleo brasi-leiro 
de Minha Terra, Minha Mãe, fo-lhetim 
que Margareth Boury, filha de 
Reynaldo, escreveu para a Televisão Pú­blica 
de Angola (coprodução com a por-tuguesa 
RTP), em uma parceria com o 
pai, que comandava as gravações. De-pois 
disso, trabalhei com ela em 'Rebel-de', 
na Record, e com ele em 'Amor e Re-volução', 
no SBT. Fiquei feliz por ter 
criado esse laço com duas pessoas que 
admiro e que confiam em mim, diz. 
Pergunta - Quando você começou 
a gravar Chiquititas, a novela já es-tava 
no ar. Sentiu alguma dificuldade 
em função disso? 
Paulo Leal - Não, porque eu já esta-va 
contratado desde quase o início. A 
novela estreou em julho de 2013, mas as-sinei 
em março e entrei no estúdio em 
outubro. Deu para ir me familiarizando 
com a história e a temática e, principal-mente, 
trabalhar em cima da minha 
composição. 
Pergunta - Fernando chegou a na-morar 
a Carol (Manuela do Monte). 
Mas, mesmo apaixonado por ela, fica-va 
de olho em outras mulheres. Como 
as crianças reagiam a isso? 
Leal - Teve muita gente que torceu 
pelo Fernando uma época, apesar de sa-ber 
que o par romântico da Carol era o 
Júnior (Guilherme Boury). Até porque 
o Fernando não é um vilão, a função de-le 
é de antagonista. É um cara bacana, 
que tem uma profissão muito bonita e 
que leva isso a sério. Quando eu li sobre 
o personagem e fui compor, não tinha 
esse traço mulherengo Essa informação 
veio depois. Então, todo o meu trabalho 
foi feito em cima da doçura dele. Nunca 
coloquei nada pesado. E isso foi o que 
chamou mais a atenção das crianças. 
Pergunta - A característica de mu-lherengo 
veio para não estimular essa 
torcida pelo casal? 
Leal - Eu não sou a pessoa certa para 
responder isso, mas é uma possibilida-de. 
O que posso garantir é que foi 
muito bom para mim Digo no senti-do 
artístico mesmo, porque é uma no-vela 
longa. Estreou no ano passado e 
só vamos terminar de gravar no dia 
31 de dezembro. Então, quanto mais 
lados diferentes eu tiver para traba-lhar, 
mais estimulante se torna. Até 
porque o ser humano é assim mesmo. 
Fazemos coisas muito legais, mas pisa-mos 
na bola também. 
Pergunta - Chiquititas é uma no-vela 
com a inserção de clipes nas cenas. 
Qual a sua relação com a música? 
Leal - Eu canto e toco. Acordo e dur-mo 
ouvindo música. Aprendi a tocar vi-olão 
aos nove anos, quando entrei 
numa escola de música. E, desde en-tão, 
me saio bem nos instrumentos 
de corda. São 20 anos estudando e me 
exercitando. 
Pergunta - Sua paixão pela música 
é anterior à vontade de ser ator? 
Leal - Sem dúvida! Na adolescência 
e pré­adolescência, 
todas as minhas ma-nifestações 
artísticas começaram pela 
música. Sou alagoano, mas fui morar no 
Rio Grande do Sul com um ano de ida-de 
Dos nove aos 16, dancei no Centro 
de Tradições Gaúchas e declamava poe-sias 
nas apresentações. Um dia, estavam 
montando uma peça na Escola Estadual 
Ildefonso Simões Lopes, onde eu estu-dava, 
e minha professora de português 
me convenceu a fazer. Eu precisava me-lhorar 
um pouquinho minha nota e ela 
prometeu me ajudar se eu entrasse no 
grupo. Foi maravilhoso, porque, além 
de me garantir os pontinhos que falta-vam, 
ainda descobri minha paixão pelo 
teatro. Logo depois, ganhamos um dos 
prêmios de um festival e um dos jura-dos 
tinha uma companhia. Comecei a 
trabalhar com ele. 
Pergunta - Você não parou mais de 
atuar desde então? 
Leal - Parei, sim. Eu tinha medo de 
não conseguir me sustentar e sempre 
corri atrás das minhas coisas. Já traba-lhei 
em loja, vendendo doces nas ruas e 
até como cobrador de ônibus, quando 
eu tinha uns 13, 14 anos. Minha mãe 
sustentava a casa sozinha e nunca me 
faltou nada. Mas também não sobrava. 
Então, naquela fase de querer ter as mi-nhas 
coisas, fui trabalhar para pagar por 
elas. Quando chegou a hora de entrar 
na faculdade, fui fazer Educação Física 
porque não acreditava que fosse viver 
bem como ator. 
Pergunta - O que o fez mudar de 
ideia? 
Leal - Eu sofri um acidente de carro 
bem feio. No final, deu tudo certo, mas 
aquilo mexeu demais comigo. Sempre 
fui meio sem limites, achava que ia vi-ver 
para sempre e que nada de mal me 
aconteceria. Só que, de uma maneira 
bem assustadora, percebi que sou tão 
vulnerável quanto qualquer outro ho-mem. 
E, por isso mesmo, precisava cor-rer 
atrás dos meus sonhos. Eu já tinha 
feito três anos de Educação Física, mas 
conversei com minha mãe e ela me in-centivou. 
Em poucos dias, me mudei pa-ra 
Porto Alegre (ele morava em Traman-daí, 
no litoral norte gaúcho) e fui estu-dar 
teatro. Um ano depois fiz a Oficina 
de Atores da Globo e passei um ano 
no Rio de Janeiro. De lá fui para An-gola, 
voltei e consegui um papel em 
Tempos Modernos e, no final, me 
mudei para Nova York, onde passei 
quase um ano estudando interpreta-ção 
Voltei antes do planejado por con-ta 
do convite do Boury para partici-par 
de Amor e Revolução. 
Pergunta - Quais são os planos pa-ra 
depois de Chiquititas? 
Leal - Não sei ainda. Estou escreven-do 
um roteiro de um filme. Não tenho 
ideia de quando vou terminar, mas, cer-tamente, 
com tempo mais livre, vou po-der 
dar uma atenção especial a ele.O im-portante 
é não ficar parado. Minha 
ideia é olhar bastante para todas as pos-sibilidades 
e conseguir logo um outro 
trabalho. Ainda estou refletindo se vol-to 
para o Rio ou se passo mais um tem-po 
em São Paulo. n 
 TV - 14 / São José do Rio Preto, 5 de outubro de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
Já trabalhei 
em loja, 
vendendo 
doces nas 
ruas e até 
como 
cobrador de 
ônibus, 
quando eu 
tinha uns 13, 
14 anos 
DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 5 de outubro de 2014 / 15 - TV 
Eu canto e 
toco. Acordo e 
durmo ouvindo 
música. 
Aprendi a 
tocar violão 
aos nove 
anos, quando 
entrei numa 
escola de 
música 
Divulgação
TV - 16 / São José do Rio Preto, 5 de outubro de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO 
Assim como o seu personagem, Gracindo Jr foi cassado politicamente na época do Golpe Militar no 
Brasil. O ator de 71 anos também confessa que não entende muito do atual cenário político 
Agência Estado 
Para viver o governador 
Guido Flores, de Plano Alto, 
minissérie da Record, Gracin-do 
Jr teve que revirar o seu pas-sado. 
Afinal, assim como o seu 
personagem, ele foi cassado po-liticamente 
na época do Golpe 
Militar no Brasil. O ator, no en-tanto, 
confessa que não enten-de 
muito do cenário político 
atual e nem sabe exatamente 
quais são as reivindicações dos 
black blocks, por exemplo, que 
estão na trama da minissérie 
Gracindo também faz ques-tão 
de defender o seu persona-gem, 
dizendo que ele não é cor-rupto. 
Pode ser, no máximo, 
omisso, segundo ele. 
Aos 71 anos, o ator diz, nes-ta 
entrevista, que envelhecer é 
muito chato, já que sua turma 
tem bem menos idade que ele. 
Pergunta - Você e o seu 
personagem, o Guido Flores, 
têm algo em comum? 
Gracindo Jr - O Guido Flo-res 
tem uma história muito pa-recida 
com a minha porque, na 
juventude, também lutei con-tra 
a ditadura. 
Pergunta - Chegou a ser 
exilado? 
Gracindo Jr - Não fui exila-do, 
mas fui cassado politica-mente. 
Fui proibido de sair do 
país, até que fui liberado, em 
1975 ou 1977, por aí. Me lem-bro 
que no dia 30 de março de 
1965, eu estava ao microfone - 
eu trabalhava na Rádio Nacio-nal 
- falando o que eu pensava, 
quando o Exército chegou. 
Eles pararam tudo e me tira-ram 
de lá. Depois, a coisa se per-deu 
um pouco. Eu continuava 
com o mesmo pensamento, 
mas não tinha mais atuação di-reta. 
E com o envelhecimento, 
a gente acaba amaciando. 
Pergunta - E como você 
avalia as manifestações do 
ano passado no Brasil? O que 
acha dos black blocs, por 
exemplo? 
Gracindo Jr - Não entendi 
muito bem. Lá atrás, na mi-nha 
época, todos esses movi-mentos 
tinham uma identida-de. 
Hoje, não é mais assim. 
Não se sabe quem provoca, 
quem faz. Antigamente, nós 
tínhamos um conhecimento 
político. Na minha juventu-de, 
eu era ligado ao Partido 
Comunista, eu queria me in-formar. 
Hoje isso é distante. 
Pergunta - Qual é a expec-tativa 
com relação à reação 
do público à minissérie? 
Gracindo Jr - Isso é um da-do 
que a gente não sabe avaliar. 
É quase um jogo de futebol, 
pois não tem ninguém que não 
esteja acompanhando política 
atualmente. Há pessoas mais 
ou menos informadas, mas este 
é o tema do momento. E Plano 
Alto vai ser muito provocativa 
para o espectador. Só lamento 
passar às 23h30. 
Pergunta - Você acredita 
na classe política? 
Gracindo Jr - Eu não acredi-to, 
mas tem pessoas que lá 
atrás trabalharam de fato e es-tão 
hoje, com 70 ou 80 anos e 
ainda tem um orgulho, uma 
esperança. 
Pergunta - Vai votar? 
Gracindo Jr - Vou. Só não 
me pergunte em quem, porque 
ainda não sei. Mas eu vou lá. 
Não ir é muito pior. Por mais 
que eu não concorde com vá­rias 
possibilidades, tenho de es-colher 
uma. A menos terrível, 
porque tenho medo de quem 
eu vou escolher. Mas vamos 
acreditar. Eu acredito nisso há 
50 anos e tenho que continuar 
acreditando. 
Pergunta - Você disse que 
está envelhecendo? Como es-tá 
sendo esse processo para 
você? 
Gracindo Jr - É muito cha-to. 
Porque principalmente nós, 
atores, não envelhecemos. 
Meus amigos são garotos, a mi-nha 
turma tem 30 anos, fala-mos 
o mesmo assunto, somos 
artistas. Não tem essa de eu ter 
70 anos e eles 30. Gosto das mo-ças 
do mesmo jeito que eu gos-tava 
(risos)... as coisas não mu-daram 
tanto. n 
Divulgação 
Record 
Personagem relembra 
passado político
Seriado 
AMARGURADA E 
DRAMÁTICA SÍLVIA 
Marisa Orth vibra com novo papel em seriado, fala sobre trabalho e carreira em geral 
Agência Estado 
Sair um pouco da comédia na TV 
era um desejo de Marisa Orth. Mas, 
acostumada a ser sempre lembrada para 
fazer rir nos programas da linha de 
shows da Globo, ou nos núcleos cômi­cos 
de novelas, a atriz até já tinha se con-formado 
com a ideia de exercitar sua for-mação 
dramática apenas no teatro e no 
cinema. Até que foi surpreendida pelo 
convite para viver a amargurada Sílvia 
de Dupla Identidade, série da Globo. 
Aceitei de cara. Não estou reclamando 
e dizendo que quero deixar o humor de 
lado, mas gostaria que me usassem mais 
para outros personagens, confessa. 
Mesmo assim, Marisa assume que 
não fez nada para que isso acontecesse. 
Preferiu sempre que as pessoas pensas-sem 
em seu nome por sua carreira e for-mação, 
e não por queixas ou lamenta-ções. 
Coincidentemente, imaginava que 
um dia trabalharia com Glória Perez, 
que escreve Dupla Identidade. Até 
porque a autora aposta constantemente 
em núcleos cômicos fortes em suas no-velas. 
Fiquei orgulhosa porque é uma 
grande oportunidade para mim, mas 
acontece também num momento especi-al 
dela. A Glória está mexendo em uma 
área bem bacana e pouco explorada na 
dramaturgia brasileira, analisa. 
Na história, Sílvia é casada com o se-nador 
Oto, personagem de Aderbal Frei-re 
Filho, que sempre deu suas escapa-das 
extraconjugais. Depois que o nome 
dele é associado ao assassinato de uma 
modelo - cometido, na verdade, pelo psi-copata 
Edu, papel de Bruno Gagliasso -, 
Sílvia aproveita algumas situações ilíci­tas 
que sabe sobre o marido para exer-cer 
certo controle sobre ele. E, com isso, 
se torna uma peça importante no plano 
de ascensão política do serial killer da 
série. Ela enxerga no Edu o que via no 
Oto quando era jovem. Acha o rapaz o 
máximo, elogia tudo que ele faz e insis-te 
para que o garoto cresça na equipe de 
assessores do senador, diz Marisa. 
Formada em Psicologia pela PUC 
de São Paulo, a atriz entende o poder de 
atração que o psicopata exerce sobre al-guns 
personagens de Dupla Identida-de. 
Principalmente pelo excesso de qua-lidades 
que o advogado finge ter para 
disfarçar seu comportamento crimino-so. 
Edu é o tipo de cara que quando vo-cê 
vê, sente inveja. Ele não titubeia, não 
é frouxo como a gente ou um neuroti-quinho 
inseguro. O cara é bacana, gene-roso, 
inteligente e, é claro, muito boni-to, 
avalia. E Marisa entrega que Sílvia 
também se deixará seduzir pelo assessor 
domarido, embora ainda não saiba se os 
dois vão ter um caso. 
Um dos detalhes que mais empol-gam 
Marisa neste trabalho é a dubieda-de 
de Sílvia. Enquanto a maioria dos 
personagens tem sua índole muito bem 
definida, a esposa do senador não se po-siciona 
entre os bons da série, mas tam-bém 
não deve ser considerada uma vilã. 
Acho que minha função ali é mostrar 
como o lado bom e o mau de alguém po-de 
variar de acordo com o conveniente. 
Ela oscila muito, argumenta a atriz, 
que já percebe as pessoas em dúvida a 
respeito do caráter da personagem. 
Vocação juvenil 
O sonho de ser atriz surgiu na infân­cia. 
Para exercitar seu desejo, Marisa 
montava pequenos espetáculos com 
amigas e primas nas comemorações de 
família e ficava chateada se alguém dei-xava 
de prestigiá­la. 
Mas na hora de 
prestar vestibular, optou por Psicolo-gia. 
Depois de cursar um ano, se inscre-veu 
no curso de Artes Dramáticas da 
USP (Universidade de São Paulo) e aca-bou 
concluindo os dois. 
A estreia nas novelas aconteceu em 
1990, depois que o autor Silvio de 
Abreu assistiu à peça Fica Comigo Es-sa 
Noite. Marisa já tinha nove anos de 
profissão, o que a deixou segura para 
aceitar o convite para interpretar a puri-tana 
Nicinha de Rainha da Sucata, 
escrita por Silvio. O triângulo forma-do 
por ela, Antônio Fagundes e Cláu­dia 
Raia deu tão certo que sua perso-nagem 
não apenas cresceu, mas esta-va 
inserida em um dos núcleos mais 
cômicos da trama. Foi o suficiente pa-ra, 
em 1992, ser chamada para inte-grar 
o elenco do humorístico TV Pi-rata. 
Acho que tudo aconteceu na 
hora certa. Eu já estava preparada pa-ra 
a televisão. Se viesse antes, não sei 
o que teria acontecido, recorda. n 
Divulgação 
DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 5 de outubro de 2014 / 17 - TV
Série 
GALÃ E ROMÂNTICO 
Agência Estado 
No ar em Dupla Identida-de 
na pele do delegado Dias, 
Marcello Novaes sabe que tem 
uma função importante nasérie 
da Globo. Como a trama gira 
em torno dos assassinatos co-metidos 
pelo psicopata Edu, pa-pel 
de Bruno Gagliasso, o ator 
não vê a hora de assistir à caça­da 
do policial ao criminoso no 
ar. Mas, pelo menos por en-quanto, 
Marcello reconhece 
que é outra questão a respeito 
do personagem que vem cha-mando 
mais atenção nas suas 
cenas: a tensão sexual entre ele 
e a bela Vera, vivida por Luana 
Piovani. Fica muito evidente 
que houve uma paixão forte no 
passado. E o afastamento acon-teceu 
por questões de trabalho 
e não de falta de amor. A faísca 
que acende entre eles ainda vai 
movimentar bastante a histó­ria, 
entrega. 
Na entrevista a seguir, Mar-cello 
conta como se preparou 
para o personagem - apesar do 
pouco tempo que teve entre a 
série e a novela Além do Hori-zonte 
- e por que quase ficou 
de fora do projeto, em função 
de problemas de saúde. 
Pergunta - Você veio de 
dois trabalhos intensos como 
vilão, tanto em Avenida Bra-sil 
quanto em Além do Hori-zonte. 
Estava com vontade 
de fazer um herói? 
Marcello Novaes - Eu não 
escolho isso. A gente procura 
sempre papéis que sejam bons 
e que nos façam exercitar tudo 
que aprendemos. Se você me 
perguntar sobre um tipo de per-sonagem 
que sinto falta, acho 
que vou falar de comédia. Até 
sei que estou escalado para a 
próxima novela do João Ema-nuel 
Carneiro, mas ainda não 
sei qual papel devo fazer. 
Pergunta - Por que deseja 
fazer comédia de novo? 
Novaes - Eu comecei inter-pretando 
papéis de humor. O 
engraçado é que, naquela épo­ca, 
eu sonhava com um perso-nagem 
mais sério ou vilão. Mas 
já matei esse desejo e estou 
querendo voltar a curtir um 
pouco a comédia.É sempre 
um trabalho mais leve, em 
que você passa muito tempo 
rindo. E não posso esquecer 
que foi a comédia que ala-vancou 
minha carreira. Dei 
muita sorte de pegar bons per-sonagens 
nesse gênero. 
Pergunta - Você teve pou-co 
tempo entre Além do Hori-zonte 
e Dupla Identidade. 
Isso dificultou seu trabalho? 
Novaes - É sempre mais 
complicado. É necessário estu-dar 
mais, se desprogramar do 
último personagem. Mas, nor-malmente, 
eu já me dedico bas-tante. 
Se fossem papéis pareci-dos, 
acho que seria pior E todo 
o elenco contou com uma pre-paração 
bacana. 
Pergunta - Como foi essa 
preparação? 
Novaes - Recebemos mui-tas 
informações que a Glória 
(Perez, autora) passava e que 
continua passando para agente. 
A equipe também contou com 
algumas palestras. Eu estive 
em delegacias e pude ver como 
funciona a rotina de um delega-do. 
Vi várias histórias tristes e 
saí bem abalado. Mas conheci 
profissionais dedicados e com-petentes. 
Pergunta - Como ficou a 
sua visão em relação à polícia 
depois dessas visitas? 
Novaes - O brasileiro tem 
uma imagem errada da polí­cia. 
Funciona como em qual-quer 
profissão: há os bons 
eos maus. Pude comprovar 
isso. E temos equipamentos 
de última geração que não 
deixam nada a desejar para 
os Estados Unidos. 
Pergunta - Recentemente, 
você machucou o joelho e se-ria 
preciso uma cirurgia, que 
não foi feita. Atrasou o trata-mento 
em função de Dupla 
Identidade? 
Novaes - Sim. Rompi o liga-mento 
direito enquanto estava 
no ar em Além do Horizonte. 
A ideia era operar com o térmi­no 
da novela, mas apareceu 
Dupla Identidade e fiquei 
com muita vontade de fazer. 
Então, preparei meu joelho pa-ra 
andar e gravar As cenas de 
ação são com dublês, mas a Gló­ria 
está tomando cuidado com 
isso. Quando acabar de gravar, 
vou operar. 
Pergunta - Essa dificulda-de 
com o joelho fez você pen-sar 
em desistir da série? 
Novaes - O convite veio no 
meu quinto dia de férias. É cla-ro 
que, inicialmente, pensei 
bastante sobre isso. Não só 
pela cirurgia, mas porque eu 
queria descansar. Mas quan-do 
li sobre a série, me senti 
bastante instigado e fui ver o 
que eu poderia fazer para adiar 
o tratamento. n 
Marcello Novaes fala da carreira e da tensão sexual entre ele e a bela Vera, 
vivida por Luana Piovani, em ‘Dupla Identidade’ 
Divulgação 
 TV - 18 / São José do Rio Preto, 5 de outubro de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 5 de outubro de 2014 / 19 - TV 
Globo 
Em ‘Império’, 
Beatriz capota carro 
Mulher de Cláudio (José Mayer) ficará transtornada após ser hostilizada por mulheres e 
sofrerá um grave acidente na novela da Globo 
Agência Estado 
Beatriz, personagem de 
Suzy Rêgo, sofrerá um grave 
acidente em Império, da TV 
Globo. A mulher de Cláudio 
(José Mayer) ficará transtorna-da 
após ser hostilizada por du-as 
mulheres em um supermer-cado 
porque aceita a bissexuali-dade 
do marido. Ela capotará o 
carro e sobreviverá. Porém, o 
episódio servirá para discutir a 
intolerância à postura da dona 
de casa. Até Maria Marta (Lília 
Cabral), a primeira-dama da 
trama, vai deixar claro que não 
aceitaria um marido que dor-misse 
com outro homem. 
O autor Aguinaldo Silva já 
sinalizou em seu blog oficial 
que, mais para frente, vai expli-car 
o motivo pelo qual Beatriz 
se tornou tão segura diante das 
preferências - como a persona-gem 
costuma dizer - do mari-do. 
Estou apenas aguardando o 
momento certo para entrar na 
polêmica que Beatriz está pro-vocando 
nas redes sociais. Vou 
contar a vocês de onde saiu es-sa 
mulher, e por que eu resolvi 
criá­la 
e incluí­la 
com tamanha 
força na novela, mesmo saben-do 
o frenesi que isso ia provo-car, 
escreveu o autor. 
Asequênciaem que Beatriz se-rá 
agredida verbalmente por duas 
senhoras defensoras da moral e 
dos bons costumes irá ao ar no dia 
13 de outubro na novela das nove 
da Globo. Ao perceber olhares rai-vosos 
dentro deumsupermercado, 
amulherde Cláudio vai questionar 
as desconhecidas.Quefoi?Poraca-so 
perdi alguma coisa aqui?, per-guntará 
a dona de casa. 
Perdeu, sim. A vergonha, 
responderá uma das mulheres, 
que falará que o exemplo que 
Beatriz está dando para a socie-dade 
é uma afronta para mulhe-res 
decentes e mães de família. 
Pessoas como você são o cân­cer 
da nossa sociedade, vai gri-tar 
a senhora, cujo nome da 
atriz ainda não foi divulgado 
pela emissora. 
Beatriz manterá a classe, 
mas retrucará a hostilidade. 
Chamará as duas de recalcadas 
e mal-amadas. Não temos ma-rido 
boiola, e também não acei-tamos 
descaramento. Pouca 
vergonha, nojeira, bando de li-bertinos, 
obscenos, vai falar a 
outra mulher a Beatriz, que sai-rá 
do local às pressas. 
Já dentro de seu carro, a mu-lher 
do cerimonialista demons-trará 
o quanto o ataque gratui-to 
lhe faz sofrer. Ela vai chorar 
e ligará o veículo, seguindo pe-la 
rua, angustiada e com os 
olhos cheios de lágrimas. De re-pente, 
Beatriz avançaráumsemá­foro 
que ficou vermelho e outro 
automóvel surgirá em alta veloci-dade 
em sua direção, batendo no 
carro dela, que capotará. 
Durante seu socorro, o pú­blico 
vai acompanhar a agonia 
de Cláudio e o ódio de Enrico 
(Joaquim Lopes), que vai cul-par 
o pai pelo ocorrido. Uma 
testemunha contará aos jorna-listas 
que Beatriz foi atacada 
antes de se acidentar. Depois 
de dois capítulos se recuperan-do 
no hospital, a personagem 
terá alta médica e voltará para 
casa sob o cuidado carinhoso 
de Cláudio. 
Ataque homofóbico 
Após esse episódio com Bea-triz, 
Império continuará firmena 
abordagemà homofobia.Enricote-rá 
várias brigascomopai econtinu-ará 
achando que virou motivo de 
chacota por conta de Cláudio ter ti-do 
um relacionamento com Leo-nardo 
(Klebber Toledo)Ochef te-ráumacessoderaivaemsua 
despe-dida 
de solteiro. 
José Pedro (Caio Blat) e Jo-ão 
Lucas (Daniel Rocha) vão 
organizar uma festa no hotel 
em que ele passou a morar des-de 
que saiu da casa dos pais. 
Durante a comemoração, Enri-co 
surtará com uma gozação e 
quebrará tudo à sua volta. Se-gundo 
o autor da trama, Maria 
Clara (Andreia Horta) chegará 
ao local vestida de noiva e desis-tirá 
de se unir ao chef. Não vai 
ter mais casamento. Agora, 
quem não quer mais casar, sou 
eu, gritará a designer. n 
Divulgação
TV - 20 / São José do Rio Preto, 5 de outubro de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO 
IMPORTAÇAO 
NA TELEVISÃO 
Agência Estado 
A inspiração na programação de 
canais americanos e europeus virou 
moda na televisão brasileira. Basta li-gar 
na Globo, Band ou até no canal pa-go 
Discovery Home  Health (isto só 
para citar alguns) e lá estão atra-ções 
gringas que foram adaptadas ao 
formato e ao gosto do brasileiro. 
O mais recente entre os progra-mas 
tropicalizados é o Master- 
Chef, game show de culinária que 
surgiu nos anos 1990 na Inglaterra, 
com versões em 145 países. Por aqui, 
a atração exibida pela Band, às ter-ças­feiras, 
às 22h45, ganhou a apre-sentação 
da jornalista Ana Paula Pa-drão 
e a participação de três renoma-dos 
chefes,Erick Jacquin (do Tar-tar 
Co), Henrique Fogaça (do Sal 
Gastronomia) e Paola Carosella (do 
Arturito), que avaliam semanalmen-te 
os candidatos à chefe de cozinha. 
Além do elenco local, a emissora 
apostou em um estúdio exclusivo pa-ra 
a produção e gravação dos 17 episó­dios 
da primeira temporada. Foram 
oito meses de trabalho, desde a nego-ciação 
com a produtora até a estreia 
no Brasil. 
O investimento deu frutos. A atra-ção 
registra média de quatro pontos 
de audiência e já chegou a ocupar o 
2ºlugar no horário. Nas redes sociais, 
a versão nacional da competição gas-tronômica 
permaneceu nos trending 
topics do Twitter por vários dias. Pa-ra 
o diretor de programação da Band, 
Fernando Sugueno, são muitas as jus-tificativas 
do sucesso do Master- 
Chef. A primeira é que a gastrono-mia 
sempre teve espaço por tradição 
nos programas matutinos e vesperti-nos 
da TV aberta brasileira. Além 
disso, o formato é um sucesso interna-cional. 
A figura dos jurados é a alma 
da competição e o que o diferencia 
dos demais, enumera ele, adiantan-do 
que depois da segunda temporada, 
já prevista, a Band pretende produzir 
o MasterChef Junior, com crianças 
encarando o desafio da cozinha. 
A estreia da terceira temporada de 
The Voice Brasil, baseado no The 
Voice, da TV americana NBC, en-grossa 
a lista de programas importa-dos. 
O primeiro episódio rendeu mé­dia 
de audiência de 21 pontos; e o se-gundo 
marcou 22, elevando em 38% 
o ibope das quintas-feiras na emisso-ra. 
Para manter uma relação de identi-ficação 
com o público, foram manti-dos 
os jurados, os cantores Daniel, 
Lulu Santos, Claudia Leitte e Carli-nhos 
Brown, e o apresentador, o jor-nalista 
Tiago Leifert. Apenas Fernan-da 
Paes Leme deu lugar à atriz Fer-nanda 
Souza no contato com os candi-datos 
a estrela. Sinto que o formato 
agora entrou no nosso DNA, já está 
tudo funcionando muito bem. Nas 
primeiras temporadas ainda estáva­mos 
nos descobrindo, comenta Lei-fert. 
Ainda na TV Globo, o Dança dos 
Famosos, baseado no programa britâ­nico 
Strictly Come Dancing, da 
BBC, chega à 11ª edição com mais ca-ra 
de reality show. No quadro do 
Domingão do Faustão, exibido aos 
domingos, os competidores partici-pam 
de workshops de dança e se 
reúnem em uma cozinha comparti-lhada 
antes dos ensaios, modifica-ções 
que deram frescor ao formato, 
que já teve mais de 100 dançarinos 
famosos. Procuramos inovar a ca-da 
ano, desde a ambientação até à 
realização de novas parcerias. Acre-ditamos 
que o quadro faz tanto su-cesso 
em função da nossa cultura. 
O brasileiro tem o gingado de ber-ço, 
gosta de dançar. E o público 
também se vê ali, se identifica com 
o desafio e a superação de aprender 
um determinado ritmo em uma se-mana, 
opina o diretor do quadro, 
Henrique Matias. 
A interação com o público foi o 
principal motivo para que o Disco-very 
Home  Health decidisse fazer 
uma versão nacional do programa 
Dormindo Com Meu Estilista, que 
Versões brasileiras de 
programas estrangeiros 
fazem sucesso nas TVs 
aberta e fechada 
estreou na primeira semana de setem-bro, 
e tem episódios passando às quar-tas- 
feiras, às 20h30. A atração, coman-dada 
pela apresentado-ra 
Adriane Galisteu, 
delega a maridos e 
namorados a missão 
de reformular comple-tamente 
o guarda-roupa 
de suas parceiras. 
A série, composta por 
oito episódios, passou por al-gumas 
adaptações quando se na-cionalizou. 
Na original, o casal 
participante recebe uma verba e, 
com esse dinheiro e a ajuda de es-pecialistas 
em moda, o homem 
vai às compras à procura de um 
novo guarda-roupa para a mu-lher. 
Na versão brasileira, a ação 
se passa no estúdio, onde a apre-sentadora 
oferece uma série de di-cas 
para o marido em questão e pa-ra 
o público. No final, a partici-pante 
ganha um novo 'look' e a au-diência 
aprende algo de uma ma-neira 
leve e descontraída. Ter 
uma adaptação local gera uma co-nexão 
ainda maior com o nosso 
público, opina a vice-presidente de 
conteúdo da Discovery Networks Bra-sil, 
Mônica Pimentel. O projeto nacio-nal 
levou seis meses do papel até ir ao 
ar. 
Mesmo com tais adaptações, que o 
deixaram mais enxuto que a atração 
gringa, a estreia de Dormindo com 
Meu Estilista alavancou a audiência 
da noite do canal, com crescimento de 
136% em relação à média da faixahorá­ria. 
Uma segunda temporada está em 
análise pela emissora. 
Vem por aí 
O SBT se prepara para a estreia da 
versão brasileira de Hell's Kitchen, 
reality culinário de sucesso da Fox 
americana. Por aqui, o formato ga-nhou 
o nome de Cozinha Sob Pres-são, 
e irá ao ar aos sábados, a partir-do 
dia 11 de outubro. n 
Divulgação 
Novidade
Frases 
Agência Estado 
EU ERA 
ACELERADA ATÉ 20 
E POUCOS ANOS. 
AGORA SOU MAIS 
RELAX. 
Leandra Leal, atriz, ao jornal O Globo (RJ) 
SE DAQUI A 30 
ANOS EU ME 
APAIXONAR POR 
UMA MULHER, VOU 
DIZER QUE SOU 
BISSEXUAL. 
Adriana Birolli, atriz, ao jornal Extra (RJ)€ 
BRASIL VENDE 
IMAGEM DE 
LIBERDADE, MAS 
DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 5 de outubro de 2014 / 21 - TV 
NÃO É ASSIM. NA 
EUROPA E NOS 
ESTADOS UNIDOS, 
CASAMENTO GAY 
NÃO É MAIS 
POLÊMICA. 
Joaquim Lopes, ator, ao jornal O Dia (RJ) 
GOSTO MAIS DE 
MIM LOIRA, ACHO 
QUE ME ILUMINA. 
Carolina Dieckmann, atriz, ao portal IG€ 
SORVETES TÊM 
LUGAR GARANTIDO 
NO MEU 
CONGELADOR. 
Grazi Massafera, atriz, à revista Quem 
HOJE AS COISAS 
ESTÃO MELHORES, 
MAS JÁ PASSEI POR 
SITUAÇÕES 
COMPLICADAS. 
SER FILHA DE 
FAMOSO TEM OS 
DOIS LADOS. 
Camila Camargo, atriz, à revista Marie Claire 
SOU ROMÂNTICA. 
ACREDITO NA 
FORÇA DO AMOR. 
Deborah Secco, atriz, à revista Isto É 
É VERDADE QUE 
AS ARTICULAÇÕES 
ÀS VEZES DOEM. 
MAS TOMO 
ASPIRINA E 
PASSA. 
Fernanda Montenegro, atriz, ao jornal Extra (RJ)€ 
MINHA VIDA 
PESSOAL É 
INVADIDA COM 
FOTOS E FOFOCAS. 
Rodrigo Simas, ator, ao jornal O Globo (RJ) 
ESTAMOS JUNTOS. 
ESTÁ TUDO ÓTIMO. 
ESTAMOS 
FELIZES. 
Laura Neiva, atriz, sobre a confirmação do namoro 
com o ator e cantor Chay Suede, ao portal IG n
MALHAÇÃO - 17H45 
 TV - 22 / São José do Rio Preto, 5 de outubro de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO 
Resumo das novelas 
Segunda-feira - João fala para Duca 
que Pedro usou o dinheiro de Bianca 
para gravar seu CD demo. Lincoln tira 
Jeff à força da Ribalta. Duca acredita 
quefoienganadopor Biancaeseenfu-rece. 
DelmaeMarcelotentamtranqui-lizar 
Lincoln, que decide mandar Jeff 
para a casa dos avós. João comenta 
com Cobra que Duca e Bianca briga-ram. 
Ducapede para conversar com 
Bianca. Pedro assiste Karina treinar. 
Dandara e René flagram João no QG. 
Bianca confessa que mentiu para Du-ca 
e implora que ele não conte a Kari-na 
sobre seu acordo com Pedro. Dan-dara 
pensa em deixar João morar 
com René. Rute chega ao Perfeitão e 
tenta tranquilizar Lincoln. Bianca dis-cute 
com Joãopor ele ter contado a 
verdadeparaDuca.OnamoradodeBi-anca 
decide contar o que descobriu 
para Karina. Mari afirma para Lincoln, 
Rute e seus pais que Jeff é o pai do fi-lho 
que ela está esperando. 
Terça­feira 
- Duca percebe a felicida-dede 
KarinaePedroe desiste decon-tar 
o que descobriu. Mari e Jeff ficam 
satisfeitos por conseguirem ficar jun-tos. 
Duca diz a Pedro que descobriu 
que ele recebeu dinheiro para namo-rar 
Karina. João se revolta com a deci-são 
de Dandara em deixá­lo 
morar 
com René. Marcelo aconselha Pedro 
a não contar a verdade para Karina. 
Lincoln não aceita que Jeff continue 
dançando. Lucrécia e Edgard pregam 
maisumapeçaemNando. Cobra ten-ta 
intimidar Jade. Edgard beija Lucré­cia 
para impedir que ela veja Jade e 
Cobra juntos. Jeff e Mari começam a 
namorar de verdade. Pedro reclama 
por João ter contado seu segredo pa-ra 
Duca. Edgard e Lucrécia conven-cemNando 
a fazerumasessão medi-única 
na Ribalta. 
Quarta-feira - Duca confessa para Dal-va 
que não confia mais em Bianca. 
Nat vê Duca na praça e tenta falar 
com ele. Edgard finge ser o fantasma 
de Norma e exige que Nando deixe a 
Ribalta. Duca pede um tempo para 
pensar em seu relacionamento com 
Bianca. Dalva afirma a Heideguer que 
Duca não vai mais procurar por Alan 
ou sua ex-namorada.Nat encontra Lo-bãoemsuacasaedecide 
seduzirolu-tador. 
Dandara desconfia da história 
sobreofantasmadeNormaRocha.Bi-anca 
culpa João por ter brigado com 
Duca,ePedrotemequeKarina descu-bra 
seu segredo. Osalunos da Ribalta 
enfrentam Lincoln para ajudar Jeff. Lu-crécia 
avisa que precisa viajar para 
consultar um médico e pede para Ed-gard 
cuidar de Jade. Bete alerta Gael 
sobre o sofrimento de Biancaemrela-ção 
a Duca. 
Quinta-feira -DucaenfrentaGaeleafir-maque 
não falarácomBianca. Rober-ta 
elogia Gael para Indira. Edgard re-solve 
dar sua aulaemfrente ao Perfei-tão 
para provocar Lincoln. Dandara 
apoia a decisão de Mari de ficar com 
Jeff. Karina tenta consolar Bianca. Ka-rina 
decide falarcom Duca e Pedro se 
preocupa. Lincoln fica furioso com o 
protesto dos alunos da Ribalta em 
frente ao Perfeitão. Dalva consola Du-ca. 
Tomtom pede para Jeff ensiná­la 
adançar. Dandara deixa René e João 
juntos em seu apartamento. Nando 
pede para morar com René e João. 
DandaracuidadeBianca.Joãojoga es-condido 
no celular de Nando. Bianca 
muda sua tática para tentar reatar 
com Duca. 
Sexta-feira - Bianca discute com Du-ca. 
Jade desconfia e questiona Ed-gard 
sobre a viagem de Lucrécia. Ner-voso 
com a situação de Jeff, Lincoln 
destrata Sol e Wallace. Jade provoca 
BiancaeavisaqueconvidaráDucapa-ra 
uma festa em sua casa. Wallace fi-ca 
radiante ao saber que participará 
do campeonato de muay thai. Gael e 
Pedro afirmamque Karina não tem 
condiçõesdeparticipar docampeona-to 
e ela se enfurece. Cobra tenta con-vencer 
Karina a treinaremsua acade-mia. 
Delma comenta com Dandara 
que tentará reconquistar Marcelo. Ro-berta 
chama Marcelo para ir à Aqua-zen. 
Karina decide ir com Pedro à fes-ta 
de Jade. Cobra se irrita por não ter 
sido convidado para a festa de Jade. 
Cobra chega à casa de Jade e todos 
se incomodam. Bianca decide ir à fes-tadeJade. 
DelmasearrumaparaMar-celo. 
Cobra beija Jade na frente de 
seus convidados. Marcelo vai atrás 
de Roberta. Bianca enfrenta Jade ao 
verqueela enviou paraDucaumafoto 
sua dançando com Lírio 
BOOGIE OOGIE - 18H15 
GERAÇÃO BRASIL - 19H30 
Segunda-feira - Pedro leva Sandra 
para o hospital. Beatriz e Elísio 
conversam com o médico que 
atendeu Sandra. Sebastiana não 
gosta de saber que Tadeu traba-lhará 
na casa de Carlota. Homero 
liga para Carlota. Ivete promete a 
Vitória que vigiará Carlota. Célia 
comenta com Claudia e Otávio 
que Sandra é filha de Fernando, 
sem saber que eles desconheci-am 
o assunto. Beatriz e Elísio cho-ram 
ao descobrir que Sandra não 
é sua filha biológica. 
Terça­feira 
- Elísio acusa Fernan-do 
de ser o culpado pela troca de 
bebês, e os dois acabam brigan-do. 
Ivete avisa a Vitória que viu 
Carlota guardando algo em um co-fre. 
Vitória furta o cofre de Carlo-ta. 
Cristina fica furiosa com Sergi-nho 
por ter revelado a Rafael que 
Sandra perdeu o bebê. Carlota en-trega 
a caixa de Paris que estava 
no cofre a Leonor. 
Quarta-feira - Beatriz se sente an-gustiada 
e acha que algo aconte-ceu 
com Sandra, mas é Vitória 
quem se machuca. Claudia liga 
para Vitória e faz com que Beatriz 
fale com ela. Elísio insiste para 
que Beatriz concorde em fazer o 
exame de paternidade. Rafael 
passa no teste para piloto, e Vitó­ria 
o parabeniza. Paulo acompa-nha 
Beatriz até acasa de Madale-na 
para falar com Vitória. 
Quinta-feira - Elísio questiona Bea-triz 
sobre a sua resistência em 
deixá­lo 
fazer o teste de paternida-de. 
Sandra encontra Paulo no cor-redor, 
e ele diz que trouxe um pre-sente 
para ela. Vitória pede a Fer-nando 
que Mário seja promovido. 
Para se ver livre de Vitória, Carlo-ta 
finge que quer ajudá­la 
a se 
aproximar de Rafael e propõe a 
Cristina que a filha vá morar em 
sua casa. 
Sexta-feira - Rafael não gosta de 
Vitória morando em sua casa e 
diz a ela que tentará reconquistar 
Sandra. Carlota comemora a saí­da 
de Vitória da mansão. Vitória 
pede que Pedro conte a Sandra 
que ela se mudou para a casa de 
Rafael. Carlota pede a Fernando 
que não promova Beto. Célia é 
promovida e Artur acha injusto. 
Mário fica furioso ao saber que du-as 
páginas de seu projeto desapa-receram. 
Pedro pede que Jussara 
vá embora. Gilda contrata Jussa-ra 
para trabalhar na butique. 
Sábado - Vicente pede Madalena 
em namoro. Gilda desconfia de 
que Artur tenha sabotado o proje-to 
de Mário. Artur pedea Célia que 
recuse a promoção. Artur nega 
que tenha sabotado o projeto de 
Mário. Fernando conta para Beto 
que Carlota pediu para não promo-vê­lo. 
Carlota inventa para Fernan-do 
que Ivan era um criminoso e 
que foi atropelado. Rafael discute 
com Cristina sobre a ideia de con-vidar 
Vitória para morar com eles. 
Paulo decide escrever sua biogra-fia 
e conta a novidade a Elísio. Be-atriz 
teme que Paulo conte sobre 
o envolvimento que os dois tive-ram 
no passado e vai à casa dele 
insistir para que não escreva o li-vro. 
Segunda-feira - Davi pede um tem-po 
a Megan para refletir sobre 
seus sentimentos. Brian se sente 
culpado por ter enganado Lara. 
Barata demite Sílvio. Pamela man-da 
Manuela para um evento de 
tecnologia em Curitiba para man-tê­la 
afastada de Davi. Nacho e 
Murphy desconfiam da presença 
de Herval na Marra. Chang mostra 
para Lara o vídeo que fez de Brian 
e Ludmila. Jonas vê uma entrevis-ta 
de Verônica na TV e fica encan-tado. 
Matias sente ciúmes de Da-nusa. 
Gláucia sugere que Jonas e 
Sílvio trabalhem juntos como ca-melôs. 
Jonas decide trabalhar 
com Sílvio. Davi e Manuela se en-contram 
em um evento de tecnolo-gia. 
Terça­feira 
- Lara decide se sepa-rar 
de Brian, e o guru sofre uma re-gressão. 
Verônica se incomoda 
quando duas fãs a elogiam por ter 
assumido o romance com Barata. 
Lara e Tomás voltam para a casa 
de Iracema Davi e Manuela desco-brem 
que estão hospedados no 
mesmo hotel. Matias mente para 
Danusa e diz que conseguiu um 
emprego. Gláucia pede que Aroei-ra 
consiga uma licença falsa para 
Sílvio e Jonas trabalharem. Bara-ta 
fala para Dorothy que é opai 
dos filhos que Verônica espera. Vi-cente 
critica a mãe por ter assumi-do 
um suposto romance com Ba-rata. 
Herval afirma a Zac que sa-botará 
o projeto de Manuela. Ci-dão 
vai atrás de Dorothy e se sur-preende 
ao ver o estado de Brian. 
Davi e Manuela passam a noite 
juntos. 
Quarta-feira - Brian enfrenta Ci-dão 
e tenta mantê­lo 
longe de Do-rothy. 
Herval revela seu plano pa-ra 
acabar com a Marra, e Zac se 
assusta com seu ódio por Jonas. 
Megan critica Pamela por aceitar 
trabalhar com Verônica. Davi afir-maque 
ficará com Manuela. Danu-sa 
vê Rita e Fred juntos. Jonas e 
Sílvio começam a trabalhar como 
camelôs. Megan sofre por causa 
de Davi. A barraquinha de Jonas 
faz sucesso. Herval convence Pa-mela 
a demitir Murphy, quepede 
para trabalhar com Jonas. Doro-thy, 
Susana e Iracema se unem 
para juntar Lara e Brian. Megan 
descobre que Davi viajou para Cu-ritiba. 
Quinta-feira - Brian sente falta de 
Lara. Vicente e Edna contam para 
Verônica que Jonas está traba-lhando 
como camelô. Herval man-da 
Zac verificar a licença de Jonas 
para trabalhar na rua. Lara implo-ra 
que Shin a ajude a ficar com a 
guarda de Tomás. Herval conven-ce 
Pamela a deixá­lo 
dormir com 
ela em seu quarto. Lara flagra Lue-ne 
e Brian juntos. Manuela termi-na 
seu namoro com Arthur. Danilo 
ouve Manuela falando com Davi 
ao telefone e conta para Megan. 
Jonas e Verônica se reencontram. 
Verônica ajuda Jonas a fugir da fis-calização 
de rua. Megan sofre um 
acidente. 
Sexta-feira - Luene e Vander fa-zem 
uma festa para Brian. Shin 
afirma que pode enfrentar Chang, 
e Lara se comove. Jonas vai ao 
hospital onde Megan está interna-da. 
Manuela avisa a Davi sobre o 
acidente de Megan. Megan acor-da, 
mas constata que não está 
mais enxergando. Jonas ampara 
Pamela, e Herval se enfurece. Da-vi 
chega de viagem e fica apreensi-vo 
ao saber do estado de Megan. 
Gláucia tenta se justificar pela fal-sa 
licença, mas Jonas se enfure-ce. 
Davi diz a Manuela que não po-de 
terminar seu namoro com Me-gan. 
Jonas atende seus clientes 
de graça, e Edna decide entrevis-tar 
o empresário. 
Sábado - Barata se incomoda 
com o sucesso de Jonas. Sandra 
decide contar para Jonas o que sa-be 
sobre Herval. Herval disfarça 
ao ser flagrado por Manuela e Ar-thur 
com um dos novos telefones 
da Marra Brasil. Verônica se as-susta 
com a obsessão de Herval 
por Jonas. Arthur se oferece para 
ajudar Megan, e Pamela se emoci-ona 
Jonas e Brian se reconciliam. 
Matias não consegue contar para 
Danusa que mentiu para ela. Davi 
percebe que Megan parece enxer-gá­lo 
e a questiona sobre sua vi-são. 
GLOBO
IMPÉRIO - 21 HORAS 
CHIQUITITAS - 20H30 
Segunda-feira - Leonardo prende Téo 
emseuapartamentoeavisaqueCláu­dio 
está chegando. Téo fica desespe-rado. 
Maria Martapede para conver-sar 
com José Alfredo. Maria Ísis mar-ca 
uma conversa com João Lucas. 
Cláudio se esforça parafalar comTéo. 
Maria Ísis dispensa Magnólia, que fi-ca 
desconfiada. Jurema avisa a Jairo 
para arrumar sua mudança para o Rio 
de Janeiro. Tuane descobre que está 
semdinheiro. Jairo furtaumasenhora 
na rua.Amandaprovoca Danielle. Ma-ria 
Marta sugere que José Alfredo aju-de 
a família de Cristina. Xana comen-ta 
com Juliane e Naná que se preocu-pa 
com o comportamento de Fernan-do. 
Ismael pede para voltar a morar 
com Lorraine. 
Terça­feira 
- Maria Ísis e João Lucas 
se beijam. Maria Marta repreende Jo-sé 
Pedro por ofender Cristina. Cora in-siste 
que a sobrinha vá atrás de José 
Alfredo. José Alfredo conversa com 
Maria Clara sobre Enrico. Beatriz 
apoia Cláudio. José Alfredo estranha 
o comportamento de João Lucas. Co-ra 
reclamaao ver Cristina sair para en-contrar 
Vicente. Marta cobra uma res-posta 
de José Alfredo sobre a ajuda a 
Cristina. Magnólia avisa a Cora que o 
examedeDNAestá pronto. Maria Cla-ra 
vai com Maria Marta e Amanda fa-zer 
a última prova de seu vestido de 
noiva. José Alfredo avisa a Maria Ísis 
que irá visitá­la 
à noite. 
Quarta-feira - José Alfredo convida 
Cristina para almoçar. Antoninho dá 
notícias sobre Luciano para Xana. Be-atriz 
decide procurar Enrico Maria Mar-ta 
obriga Maria ClaraaconvidarAman-da 
para ser madrinha de seu casa-mento 
e Danielle promete se vingar 
da sogra. Vicente critica Enrico por se 
manter afastado de Cláudio. Wilson 
cobra de Salvador a encomenda que 
fez para ajudar em sua fuga. Jurema 
incentiva Tuane a pedir ajuda para Eli-valdo. 
Batista estranha o comporta-mento 
de Maria Ísis. José Alfredo pe-de 
para Manoel preparar um bom al-moço 
para Cristina. Maria Ísis avisa 
aos pais que João Lucas a procurou. 
Téo publica a notícia sobre José Alfre-do 
e Cristina e Maria Marta fica furio-sa. 
Quinta-feira - Merival diz a Maria Mar-taeseusfilhosqueoexamedeDNAé 
falso. Cristina e José Alfredo consta-tam 
que Cora é culpada pela falsifica-ção 
do exame de DNA. Maria Marta 
decide procurar Téo. Cora convence 
Fernando a entrar com um processo 
contra José Alfredo. Téo teme umare-presália 
de José Alfredo. Magnólia e 
Severo vão à casa de Maria Ísis. Bea-triz 
torce pela reconciliação entre Enri-co 
e Cláudio. José Alfredo decide pro-curarCora. 
Maria Marta e João Lucas 
ameaçam Téo para descobrir quem 
lhe entregou o falso exame de DNA. 
Tuane pede ajuda a Elivaldo. Orville le-va 
um fora de Juliane. Cora se recusa 
a falarcomMagnólia. Reginaldo deixa 
Karinaemumhotel no Rio de Janeiro. 
Érika recebe uma mensagem de Ro-bertão. 
Sexta-feira - Cora afirma que José Al-fredo 
será considerado pai de Cristina 
mesmo contra sua vontade. Ismael 
conta para José Pedro e Maria Clara 
sobre o paradeiro de seus pais. Cristi-na 
pede para todos irem embora de 
sua casa e liga para Vicente. José Al-fredo 
brigacomCora. Elivaldo se preo-cupa 
com Cristina. Cora e Fernando 
tentam impedir a entrada de Vicente 
emcasa para falar com Cristina. João 
Lucas liga para Maria Ísis. Reginaldo 
procuraTuaneeJurema. Maurílio mar-caumencontrocomMaria 
Marta. Ma-ria 
Ísis fazumamassagememJoséAl-fredo. 
João Lucas passa a noite com 
Du.Elivaldo encontra Reginaldona ca-sa 
de Tuane. Marta e Maurílio se en-contram 
no restaurante de Enrico. 
Sábado - Maria Marta se interessa ca-da 
vez mais por Maurílio. Reginaldo 
exige que Tuane explique por que cha-mouElivaldo 
à sua casa. Enrico estra-nha 
ao ver Maria Marta acompanha-da 
por outro homem e conta para Ma-ria 
Clara. Magnólia e Severo repreen-dem 
Robertão por não trazer dinheiro 
para casa. José Alfredo se recusa a 
conversar sobre Cristina com Maria 
Ísis. Maurílio conta para Maria Marta 
quevaimorarnoRiodeJaneiro. Vicen-teeCristinapassamanoite 
juntos. Jo-sé 
Alfredo pensa no que Cristina falou 
sobre o exame de DNA. 
VITÓRIA - 23 HORAS 
Segunda-feira - Iago conta para Laí­za 
que foi Mossoró quem matou Pe-dro 
Um. Matilde fica chocada ao des-cobrir 
que Quim está morando com 
Paulão e Priscila. Priscila convence Ia-go 
a comprar sua parte da escola. 
Paulão diza Priscilaque ela ainda terá 
de matar a própria mãe, deixando-a 
mexida. Priscila confessa que não 
conseguirá matar Valéria. Paulão diz 
que fará isso por ela. Diana fica furio-sa 
ao descobrir que Gregório foi trans-ferido 
para o presídio. Diana faz visita 
aArturnohospitaledizqueprecisade 
informações para incriminar Iago. 
Terça­feira 
- ArturdáexplicaçõesàDia-na 
sobre seu passado com Iago. Pris-cila 
se mostra decidida a matar Valé­ria. 
Mossoró tenta alertar Laíza sobre 
Iago,masela não acredita e chora de-cepcionadacomoamigoesócio. 
Neli-to 
eRicardinho preparam o almoço de 
Luciene e disputam a preferência da 
joqueta. Rafael e Bernardo discutem 
sobre Diana. Beatriz enfrenta Jorge e 
defende Mossoró. Gabi se incomoda 
comapresençade Caíqueemsua ca-saedizqueoodeia. 
IagoprovocaMos-soró 
na cadeia. 
Quarta-feira - Confusa, Diana se sen-te 
pressionada e não concordacom a 
ideia de Rafael. Javier e Artur têm um 
reencontro emocionado. Laíza aceita 
voltar a morar com Iago. Paulo Henri-que 
revela para Virgulino que nunca 
seinteressoupor eleeassumequein-ventou 
a história para enganar Rosa. 
Caíque dá carona para Renata até o 
haras. Edu conta para Nelito que está 
programando um jantar romântico na 
esperança de reconquistar Renata. 
Quinta-feira - Diana diz a Rafael que 
ele merece o amor de uma mulher e 
que ela não pode privá­lo 
disso ao se 
casar com ele. Rafael diz que não se 
importa e que quer apenas viver ao la-do 
dela. Artur vai até a casa de Diana 
e deixa Rafael furioso. Valéria diz para 
Priscila que não concorda em vender 
uma parte da escola a um estranho. 
Dante deduz que isso pode ser parte 
deumplano para Priscila se livrar das 
acusações ao matar Valéria. Priscila 
diz para Paulão que irá recuperar sua 
parte da escola dando a Iago a grava-ção 
do dia em que ele matou os neo-nazistas 
no bar. 
Sexta-feira - Diana acha que Artur es-tá 
inventando desculpa para dormi-rem 
juntos novamente e pede para 
voltar para casa. Beatriz revela para 
Quim que voltou a namorar Mossoró. 
Priscila e Paulão chegam à Casa de 
Chá procurando por Quim e Zuzu pe-dequeelesseretirem. 
Quiminterrom-pe 
Zuzu e sai para conversar com os 
neonazistas. Priscila lamenta que a 
amizade com Quim tenha afastado 
ele de Beatriz. Matilde ajuda Rosa a 
procurar um novo namorado na inter-net. 
Diana sente enjoos e recebe os 
cuidados de Artur. Os funcionários da 
escola vibram com anotícia de que 
Priscila vai vender a parte dela e dei-xar 
a administração. Valéria e os pro-fessores 
encontram Priscila com Pau-lão 
no bar. 
Segunda-feira - Mosca, Binho e Thia-go 
jogam futebol no pátio do orfanato. 
Carmen leva uma bolada no nariz. Pa-ta 
pergunta seDuda está interessado 
emMarian. Miguel segue Gabriela pe-la 
rua. A professora da escola vai ao 
orfanato conversar com Carol sobre o 
rendimento escolar de Mosca, Rafa, 
Thiago e Binho e diz que se eles não 
melhoraremas notas com urgência, 
nãovãopassardeano.Carmendiz pa-ra 
Matilde que quer conquistar todas 
ascriançasparaderrubar Carolnadire-ção 
do orfanato. Carol pede para Mili 
ajudar os meninos a estudarem. Mili 
passa exercícios e ensina os meni-nosdemaneiramaisdinâmicaediver-tida. 
Carmen conversacomos peque-nos 
para saber se existe algo que Ca-rolnuncatenha 
feito por eles.Teca diz 
que nunca ganharam mesada. 
Terça­feira 
- Armandoconvence Gabri-ela, 
que pensa se chamar Sofia, a via-jar 
até o interior. Carol pede para o ad-vogadodar 
entradanopedidodeguar-da 
da Dani. Gabriela entra no carro e, 
enquanto Armando coloca as coisas 
noporta-malas, Miguel aparece, entra 
no carro e sai com Gabriela. Shirley 
conclui que Cícero é o pai de Vivi e Ta-ti. 
Vivi recebe convite para ficar por 
maisumtempoemPorto Alegre. Fran-cis 
diz para Clarita que quer conhecer 
os pais dela. Carmen reúne as crian-ças 
no orfanato e diz que todos terão 
mesada. Miguel leva Gabriela até um 
hotelondeconta várias coisasdopas-sado. 
Gabrielanãose lembradenada 
e desconfia de Miguel. Em Porto Ale-gre, 
Vivi diz que sente falta da irmã e 
dos amigos do orfanato. 
Quarta-feira -Coma ajuda de Matilde, 
que finge ser Ernestina, Rafa, Mosca, 
Thiago e Binho conseguem ir até a ca-sadeCarmenpara 
falar sobreotreino 
defutebol. Milidescobrequeeles fugi-ram 
da aula de reforço que ela está 
dando para eles. As meninas saem 
para fazer compras com a mesada 
que ganharam. Carol chama a aten-ção 
dos meninos, que revelam toda a 
verdade sobre otime de futebol. Carol 
vai falarcomCarmen. Clarita apresen-ta 
seuspais para Francis.Os meninos 
pedem a ajuda de Samuca ao fazer 
escutas para que eles passem cola 
naprova. Miguelleva Gabriela atéafa-zendade 
seu pai.Carmene Matilde fi-cam 
na porta da escola para passar 
as colas da prova pela escuta que 
eles estão usando. 
Quinta-feira - Carmen e Matilde procu-ram 
as respostas da prova em livros 
para passar para os meninos através 
das escutas. Valentina, que está em 
coma,se mexepela primeira vez e pe-ga 
na mão de Junior. Os meninos en-tregam 
a prova, porém o ponto de Thi-agocainochão. 
Ele inventaquesetra-ta 
de um aparelho de audição. Mos-ca, 
Rafa, Binho e Thiago recuperam 
as notas. Carmen diz que os quatro 
agorapodemse dedicaraotimedefu-tebol. 
Cintia liga para Carmen e conta 
que Miguel levou Gabriela. Capangas 
deCarmenchegam àfazenda e Gabri-ela 
sai correndo. A professora vai até 
o orfanato falar com Carol sobre Thia-go 
e diz que não sabia que ele tinha 
problemas auditivos. Carol reclama 
da atitude de Carmen, que quase re-sultou 
na expulsão dos meninos do 
colégio. Carmen expulsa Carol de sua 
mansão aos berros. 
Sexta-feira - Carol conta a verdade pa-ra 
a professora da escola e pede a 
compreensão dela. Carol apresenta 
aos meninos a dona Gertrudes, pro-fessora 
particular. Simão conta para 
Junior sobre a discussão que Carmen 
tevecomCarol. Gabriela dizqueainda 
não se lembra de nada e fica muito 
desconfiada de tudo que Miguel faz e 
diz. No Café Boutique, Érica tenta de 
todas as maneiras chamar a atenção 
deumdosclientesporquemestáinte-ressada. 
GLOBO 
RECORD 
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Revista bem estar-051014

  • 1.
  • 2. 2 / São José do Rio Preto, 5 de outubro de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO Editorial O PODER DO OLHAR Em tempos em que máquinas parecem mais interessantes do que pessoas, devemos redobrar nossa atenção com a nossa família, amigos e afetos. E uma das formas para se aproximar deles é por meio do olhar. Olhar para o outro significa que você o leva a sério, que está disposto a perder tempo com as dores e alegrias dele, que ele é importante para você e que o que ele sente é legítimo, real. Em entrevista à revista Bem-Estar, o psicólogo cognitivo-comportamental Alexandre Caprio afirma que quando olhamos no fundo dos olhos de alguém, temos a sensação de estarmos vendo algo que esteja além do que a cena em si nos apresenta. Sendo assim, o olhar é um grande elemento para estabelecimento de vínculo com a outra pessoa. Boa leitura! Diretor de Redação Décio Trujilo decio.trujilo@diariodaregiao.com.br Editor-chefe Fabrício Carareto fabricio.carareto@diariodaregiao.com.br Coordenação Ligia Ottoboni ligia.ottoboni@diariodaregiao.com.br Editor de Bem-Estar e TV Igor Galante igor.galante@diariodaregiao.com.br Editora de Turismo Cecília Demian cecilia.demian@diariodaregiao.com.br Editor de Arte César A. Belisário cesar.belisario@diariodaregiao.com.br Pesquisa de fotos Mara Lúcia de Sousa Diagramação Cristiane Magalhães Tratamento de Imagens Edson Saito, Luciana Nardelli e Thiago Aguena Matérias Agência Estado Agência O Globo O Apanhador de Desperdícios Uso a palavra para compor meus silêncios. Não gosto das palavras fatigadas de informar. Dou mais respeito às que vivem de barriga no chão tipo água pedra sapo. Entendo bem o sotaque das águas. Dou respeito às coisas desimportantes e aos seres desimportantes. Prezo insetos mais que aviões. Prezo a velocidade das tartarugas mais que as dos mísseis. Tenho em mim esse atraso de nascença. Eu fui aparelhado para gostar de passarinhos. Tenho abundância de ser feliz por isso. Meu quintal é maior do que o mundo. Sou um apanhador de desperdícios: Amo os restos como as boas moscas. Queria que a minha voz tivesse um formato de canto. Porque eu não sou da informática: eu sou da invencionática. Só uso a palavra para compor os meus silêncios. Manoel de Barros Sílvio Pardo 11 Guilherme Baffi Dentista fala sobre como ter dentes brancos novamente de forma rápida e prática com as chamadas lentes de contato Televisão 12 Divulgação Thiago Lacerda adianta como é o seu novo personagem na novela "Alto Astral", da Globo Turismo 24 Chris Rudge Leite Conheça a Cidade de Goiás, ou Goiás Velho, terra de Cora Coralina e antiga capital do Estado DIÁRIO DA REGIÃO Poesia
  • 3. EXERCITE-SE! Juliana Ribeiro juliana.ribeiro@diariodaregiao.com.br Já foi dada a largada! No próximo sábado, dia 11, às 20 horas, acontece a 4ª ‘Corrida de Rua e Caminhada Bensaú­de’. Neste ano, as novidades são muitas. Entre elas, a mudança do local da prova e do horário. Pela primeira vez, o evento acontecerá no Quinta do Golfe e durante a noite. Uma das pistas da Avenida Waldemar Haddad estará fecha-da para os circuitos e barracas, e a outra dará acesso ao estacio-namento. Os percursos estão di-vididos em “Corrida 4 km”, “Corrida 8 km” e “Caminha-da 4 km”. Adultos e crianças podem participar da caminha-da, sendo as corridas reserva-das para o público adulto. Cerca de 700 participantes são esperados para esta edição, que pelo segundo ano consecuti-vo terá a caminha Kids. Assim co-mo atividade adulta, e preciso ins-crições e retirada de camisetas na Unidade do Bensaúde, da Rua Re-dentora. “A expectativa este ano é superar o número de participan-tes das edições anteriores. A ideia do Bensaúde é promover e incen-tivar a qualidade de vida dos seus beneficiários e também da popu-lação estimulando a atividade físi­ca, grande parceira da saúde do indivíduo”, destaca Fabiana Ma-tos, gerente administrativa do Bensaúde. Chegue antes Às 17 horas, três horas antes do início das provas, o grupo de profissionais do Setor de Medici-na Preventiva do Bensaúde assu-me o comando com recreações e atividades lúdicas (oficina de pi-pa, pinturas, cama elástica, pipo-ca e outros) para toda a família. A ação enfatiza a importân­cia da prática do esporte co-mo promoção da vida saudá­vel e do bem estar. De acordo com a gerente de marketing do Grupo Diário da Região, Luciane Berton, a par-ceria é uma forma de apoiar o evento e aproximar a revista Bem-Estar e o próprio GDC da população. “Além da proximi-dade que é importante, quere-mos incentivar a prática espor-tiva, que tem tudo a ver com o bem estar”, explica. Para aproveitar as vanta-gens da atividade física, - ressal-ta- é suficiente aumentar o grau de integração da vida diá­ria à atividade física, combaten-do o sedentarismo e seus riscos para a vida humana. “O exercí­cio físico tem efeito benéfico, que parece resultar de interações complexas de efeitos psicológicos e fisiológicos” , completa. Além disso, é adequado salientar a di-minuição do estresse e a melhora da função cardiorrespiratória. Movimentar-se é essencial pa-ra manter-se saudável! O Bensaú­de aposta nessa ação para instruir e reforçar a ideia de que a ativida-de física faz bem para o corpo e para a mente, o que resulta no bem estar e na boa saúde de todos que a praticam. Exercitar-se é vi-ver melhor. Garanta sua vaga As inscrições estão abertas para todos que desejam parti-cipar do evento. O formulário já está disponível no site da Alcer (Associação de Lazer, Cultural e Esportiva Rio Pre-tense). Os participantes rece-berão um kit especial da orga-nização, que deve ser retirado no dia 11 deste mês, na loja New Summer Redentora, das 14 às 17 horas. n Saúde Quarta edição da ‘Corrida de Rua e Caminhada Bensaúde’ incentiva o esporte Stock Images/Divulgação DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 5 de outubro de 2014 / 3
  • 4. Assim como na canção homônima de Chico Buarque, é preciso estabelecer uma comunicação com os olhos. O olhar é um elemento para fortalecer o vínculo com a outra pessoa Gisele Bortoleto gisele.bortoleto@diariodaregiao.com.br Diz uma frase populariza-da que “quem não compreen-de um olhar, tampouco com-preenderá uma longa explica-ção”. Simples de entender: o olhar atento é sinal explícito de compartilhamento do ins-tante. Quando conversamos com alguém que desloca o olhar para o lado ou mesmo evita nos encarar de frente, fi-ca a sensação de distanciamen-to, dispersão. Isso porque a vi-são emite sinais sobre quem so-mos e como estamos. Deixa à mostra até mesmo o que não queremos mostrar. No nosso vocabulário coti-diano é possível perceber a im-portância que tem o olhar. Pa-ra assegurar alguma coisa ver-dadeira usamos expressões co-mo “sem sombra de dúvida”, “mas é claro” e “é eviden-te”. O encontro entre duas Relacionamento OLHOS NOS OLHOS Stock Images/Divulgação 4 / São José do Rio Preto, 5 de outubro de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
  • 5. RELAXE DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 5 de outubro de 2014 / 5 Como com qualquer outra coisa, quanto mais você pensar sobre isso, mais constrangida (o) vai ficar. Seu nervosismo pode então ser mal interpretado. OUÇA Durante a conversa, se você focar completamente no que a pessoa está falando, você não terá que se preocupar quanto a fazer contato visual corretamente; se você estiver ouvindo de verdade, você vai naturalmente focar nos olhos dele/dela. Lembre que manter contato visual é como se você, sem precisar falar nada, provasse à pessoa que você está interessada (o) no que ele ou ela está falando. É uma forma essencial de demonstrar respeito SORRIA COM OS OLHOS Sorrir com seus olhos gera uma sensação mais relaxada que é necessária para uma boa conversa casual. Olhos hostis ou sorrisos falsos tendem a tornar conversas desconfortáveis e a pessoa provavelmente tentará terminar a conversa CONCENTRE EM UM OLHO Se você ficar trocando do esquerdo pro direito e do direito pro esquerdo toda hora fará você parecer insegura (o), desatenta (o) e confusa (o) EVITE OLHAR DE MANEIRA FIXA Olhe diretamente nos olhos da outra pessoa de uma maneira relaxada. Lembre-se de que você está esperando ter uma conversa agradável com esta pessoa. Não há motivo para ficar ansiosa (o) Da Reportagem pessoas também é selado com o olhar que afirma a abertura, a presença e o desejo da interação. Enxergar não sig-nifica trazer para dentro o que está fo-ra. É também abrir para o outro uma janela para que ele entre e explore uma parte nossa. Contemplar o ou-tro atentamente aumenta a espessura dos laços que nos unem. Por outro lado, algumas pessoas têm problemas em fazer contato visu-al com outras. Este é considerado um componente básico de interação social em algumas culturas. Fracas-sar em fazer contato visual sugere pa-ra alguns que você é tímido; para ou-tros, indica indelicadeza, tédio. Algu-mas pessoas têm o problema oposto. Fazer contato visual por muito tem-po pode indicar que você é bastante extrovertido; para outros, indica agressão e excesso de confiança. Em-bora este processo seja tão natural quanto respirar, para muitas pessoas ele é difícil. “Já diziam os antigos poetas e es-critores que os olhos são a janela da alma. Não são só os homens hábeis com as palavras e a pena que têm es-sa impressão. Quando olhamos no fundo dos olhos de alguém, temos a sensação de estarmos vendo algo que esteja além do que a cena em si nos apresenta”, diz o psicólogo cogniti-vo- comportamental Alexandre Ca-prio. Parecemos penetrar na subjeti-vidade do outro e, justamente por is-so, podemos nos sentir intimidados pelo olhar direto de outra pessoa. Assim como um aperto de mão, a postura e os gestos, temos no olhar o estabelecimento de uma comunica-ção. O olhar de reprovação de um pai, por exemplo, pode ser muito mais eficaz que um discurso. Em um simples olhar podemos ver medo, preocupação, raiva, desconfiança, dúvidas ou alegria. Por isso, o olhar é um grande elemento para estabeleci-mento de vínculo com outra pessoa. “Pelo menos motivo, pessoas tími­das, com poucas habilidades sociais ou medo do julgamento alheio aca-bam tendo grande dificuldade em cruzar seu olhar com o de outra pes-soa”, complementa. E por que o contato visual tem consequências tão fortes? A antropó­loga Helen Fisher, professora e pes-quisadora do comportamento huma-no na Rutgers University, nos Esta-dos Unidos, diz que se trata de um instinto animal básico. O contato vi-sual desperta uma parte primitiva do cérebro humano e faz surgir uma de duas emoções básicas: desejo ou re-cuo. Um contato visual inflexível cria um estado profundamente emo-cional, semelhante ao medo. Ao se olhar direta e intensamente nos olhos de outra pessoa, o corpo pro-duz substâncias químicas que dão a sensação de estar apaixonadas. “Também é através do olhar que os relacionamentos afetivos se inici-am. A paquera é um jogo de sedução onde a expressão contida nos olhos determina a aproximação”, garante Caprio. Não só no ato inicial, mas du-rante um relacionamento, os olhares adquirem níveis de comunicação ca-da vez mais profundos. Muitas ve-zes, com o passar do tempo, o casal perde essa comunicação, passando a se falar ao mesmo tempo que direcio-nam o olhar para outra atividade. Diz uma antiga teoria que se um bebê não recebe o olhar da mãe para nele se fixar, pode acabar caindo den-tro de si mesmo. Essa desconexão com o mundo seria o autismo. “Em tempos modernos, as explicações ci-entíficas aumentaram bastante, mas a teoria demonstra como o olhar sem-pre foi tratado pelo homem como uma ponte entre duas pessoas. Se é através dos olhos que nos conecta-mos com alguém, também pode ser através da ausência do olhar que uma relação pode terminar”, lembra Caprio. Em tempos em que máquinas parecem mais interes-santes do que pessoas, devemos re-dobrar nossa atenção com nossa fa-mília, amigos e afetos. Eles estão ao nosso lado aguardando que nos-sos olhos capturem a luz de suas imagens e, porque não dizer, o cari-nho contido em seus corações. “Era uma jovem. Nossos olhos se encontraram e seu olhar não se desviou. O que é raro. Quando olhos desconhecidos se encontram, eles procuram se defender por meio de um movimento automático: os olhar se desvia. O olhar silencioso do des-conhecido é sempre sinistro. Mas os olhos dela não tiveram medo. E che-garam mesmo a sorrir discretamen-te” descreve uma cena o escritor Ru-bem Alves (1933-2014) no livro “As Cores do Crepúsculo­A estética do envelhecer (ed. Papirus). Para a psi-cóloga Márcia Orsi, especialista em terapia sistêmica familiar, é fácil tam-bém o texto porque, primeiro não é fácil olhar nos olhos, principalmente no olhar desconhecido, pois já dizem por aí “os olhos são as janelas da al-ma”. “Os olhos dizem muito e quando não queremos dizer ou desco-brir o que o outro diz, desviamos o olhar. Olhar nos olhos quer dizer que estou vendo que está me vendo e quan-do me vê me entende melhor, porque sua atenção é minha”, explica. Falar com uma pessoa olhando nos olhos de-la implica em ter mais informações so-bre ela e o que está sendo dito. Tam-bém pode ajudar o outro a entender me-lhor o que você diz e sente.O olhar é ex-pressivo e fala: o seu brilho, o pestane-jar repetido do nervosismo, a lágrima. Ele pode seduzir, ser meigo, terno, co-mo pode ser tenso e pleno de ódio. “Por isso olhar nos olhos traz o signifi-cado de comunicação bem feita, de con-fiança, respeito e atenção total”, com-plementa Márcia. A dificuldade de olhar nos olhos não é um problema incomum e po-de estar ligado a vários fatores co-mo: timidez, medo de enfrentar a re-ação que o outro terá ao ouvir o que foi dito e também de expor seus sen-timentos. A pessoa pode ainda ter receio do que o outro pode pensar sobre ela e ficar ansioso sobre isso, desviando o olhar. “É importante para a pessoa que tem essas dificul-dade pensar que olhando nos olhos será melhor compreendida e enten-derá melhor o que está sendo dito”, diz ainda Márcia. Olhar interno Conseguimos olhar para o outro de-pois de já termos olhado para nós mes-mos. “E, olhar para si significa se res-peitar, conhecer seus limites, seus pen-samentos bons e os ruins, saber o que te incomoda, o que te machuca, o que te faz feliz, daí consegue-se olhar para o outro”, explica a psicóloga Cristiane Alves Lorga , especialista em terapia sistêmica familiar. Olhar para o outro requer doação, coerência, é preciso olhar com os olhos, corpo e coração, é se voltar para o outro, aí conseguimos aprender o que esse outro quer nos falar, mesmo que sem palavras. Olhar para o outro signi-fica que você o leva a sério, que está dis-posto a perder tempo com as dores e ale-grias dele, que ele é importante para vo-cê, que o que ele sente é legítimo, real. Existem várias formas de olhar e não estar olhando. Quando dizemos ao outro “não foi nada”, “isso passa” ou “você está fazendo uma tempestade em copo d´água” negamos e descarac-terizamos seus sentimentos, olhamos para a superfície e não para a pessoa. “É como se disséssemos: ‘você não sa-be o que sente, seus sentimentos não são importantes’. “, explica Cristiane. E esse outro como se sente? Como nos sentiríamos? “Eu queria apenas um olhar, um abraço, um aceno de cabeça, um silêncio. Aí eu me sentiria ouvido, olhado e abraçado”, diz. n OLHE SEM MEDO NOS OLHOS DAS PESSOAS
  • 6. 6 / São José do Rio Preto, 5 de outubro de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO Espiritualidade SE EU QUISER FALAR COM DEUS... Gisele Bortoleto gisele.bortoleto@diariodaregião.com.br São diversos os motivos que nos levam diariamente a querer falar com Deus: pedir algo por nós ou pelos outros e mesmo pa-ra agradecer. O problema é que muitas vezes não sabemos como falar. Orar para Deus é falar com Ele, da sua vida, dos seus problemas e sentimentos, mas será que existe uma maneira cer-ta de orar? A resposta é não. Não existe um modo específico, certo ou errado. A oração é um ato que tem por objetivo ativar (não importa o nome que você de a isso) seja uma ligação, uma conversa, um pedido, um agrade-cimento, uma manifestação de reconhecimento ou um ato de louvor diante de um ser divino ou transcendente. Ela pode, de acordo com os diferentes credos religiosos, ser individual ou em grupo com palavras ou músicas. Podemos rezar em benefício próprio, para o bem dos outros ou mesmo para conseguir um de-terminado objetivo. Mas, embo-ra a maioria das religiões envol-vam momentos de oração e algu-mas criem ritos especiais para ca-da uma delas, outras ensinam que ela pode ser praticada por qualquer um de forma espontâ­nea a qualquer momento. “Se eu quiser falar com Deus/Tenho que ficar a sós/ Tenho que apa-gar a luz/Tenho que calar a voz/- Tenho que encontrar a paz/Te-nho que folgar os nós/Dos sapa-tos, da gravata/ Dos desejos, dos receios/Tenho que esquecer a da-ta/ Tenho que perder a conta/Te-nho que ter mãos vazias/Ter a al-ma e o corpo nus”, canta o baia-no Gilberto Gil. E oorque não existe regra? Porque a prece é um elemento universal da espiritualidade hu-mana, encontrada em todas as tradições religiosas. Cada uma delas segue seus próprios ritu-ais, mas sempre com o mesmo objetivo: comunicar-se com a divindade, em uma ati-tude de devoção e máximo respeito. Conforme a doutrina, o rito po-de in-cluir ainda adereços especiais. No judaísmo, por exemplo, ho-mens devem usar o solidéu (es-pécie de touca). No entanto, não podemos pensar que a oração é feita ape-nas de fórmulas prontas ou lo-cais previamente estabelecidos. Oração é muito mais do que o processo de estar dentro de uma igreja. Oração é o processo esta-belecido de comunhão entre o humano e o sagrado. “Tudo po-de nos fazer rezar. É muita pre-tensão da nossa parte pensar que só um texto religioso pode nos fazer rezar ou que só uma oração que foi escrita e uma fór­Ore com o coração e de forma espontânea. Ele reconhece homens e mulheres que oram com verdade
  • 7. mula pode nos fazer rezar”, explica o pa-dre Fábio de Melo, autor de livros como “Quem me Roubou de Mim?” e “É Sa-grado Viver” (editora Planeta). A vida e o tempo todo pode nos motivar à oração e é muito bom que possamos desenvolver essa sensibilidade, porque quando estivermos impossibilitados de irmos aos locais desti-nados à pratica, saberemos que poderemos rezar onde estivermos. “O Pai reconhecerá seus adoradores porque eles rezarão em espírito e verda-de. Em espírito porque será capaz de esta-belecer essa comunhão com o sagrado a partir de tudo aquilo que é vivo e o envol-ve: o espírito da vida e do mundo o envol-ve, do cosmo, da realidade criada por Deus. Se vejo a beleza numa árvore, aqui-lo me transporta a Deus”, complementa o padre. E em verdade, diz respeito a toda a minha atitude, o jeito de ser gente, é uma postura, um jeito de ser homem e mulher. “Nós rezamos nas nossas atitu-des. Todas às vezes que você realiza um gesto de bondade, que sorri com carinho para uma pessoa ou que ajuda ao outro, você está em oração. Isto é rezar em es-pírito e verdade”, complementa. É abrir o leque para entender a oração muito mais do que uma postura física. A oração é a conexão do meu coração com Deus. Cada vez que nos unimos de boas inten-ções, nos reunimos com os amigos que a gente ama e nos sentamos para alguma co-memoração, nós podemos estar em ora-ção. E a alegria é o teor desta oração. “Não há nada mais saboroso nesta vida do que estarmos rodeados das pessoas que amamos”, diz o padre. Algumas pessoas que creem em Deus não têm o hábito de rezar. Acreditam sim, que a oração tem poder. Afinal, até mesmo a ciência tem provado, até mesmo aos mais céticos, os resultados que ela têm. Mas, pelos mais diversos motivos não oram; entretanto, costumam pedir aos outros que orem por elas. O que mui-ta gente ainda não percebeu é que através da oração pessoal que cultivamos uma be-la amizade com Deus. Um contato ínti­mo, diário, é fundamental, nem que seja por poucos minutos. “É necessário que cada um reze por si mesmo”, diz o escritor Pedro Siqueira no livro “Você Pode Falarcom Deus - Prin-cípios para uma oração eficaz” (editora Sex-tante). Precisamos ter a consciência de que so-mos filhos amados de Deus. Ele anseia pelo nosso contato e quer que tenhamos mais inti-midade com o mundo espiritual. “Devemos aprimorar nossa conexãocomDeuse sócoma práticapodemosalcançarumnível deexcelên­cia”, explica. Para Trigueirinho, filósofo espiritua-lista e autor de quase 80 livros, a oração é uma comunicação com o infinito, com o invisível, com o que está em outras di-mensões. “Existem seis níveis de ora-ções e várias formas de expressá­la. Mas, a medida que ela se desenvolve pode tor-nar- se contínua, incorporar-se em nossa vida, nos simplificar e unificar”, afirma. Passa a ser uma atitude, um estado de re-ceptividade pacífica às energias do alto. Com a oração, assumimos uma existência real, voltada para o cumprimento do que nos está designado. Potenciais ocultos ve-em à tona, mistério se revelam, oportuni-dades se apresentam e nosso destino se define. Os efeitos da oração, ressalta Tri-gueirinho, são inúmeros, embora nem sempre conscientes. Alguns são concre-tos e evidentes, outros profundos e imate-riais. n Stock images/Divulgação DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 5 de outubro de 2014 / 7
  • 8. Comportamento Segundo a psicologia, tudo que é excessivo é patologia. Temos sempre que nos perguntar se aquele hábito ou comportamento está nos beneficiando ou trazendo prejuízos Gisele Bortoleto Gisele.bortoleto@diariodaregiao.com.br Às vezes podemos nos perguntar se o que estamos fazendo é saudável ounão. Pa-rece ser tão complicado distinguir um com-portamentosaudáveldeumcomportamento insano, principalmente quando eles se tor-namhábitos. Conseguir diferenciar anorma-lidadeda “anormalidade” éumdos proble-mas mais comuns e frequentes das ciências médicasehumanas.Desdemuitocedo, prin-cipalmente na psicologia e psiquiatria, um dos maiores problemas foi delimitar a fron-teira entre o “normal” e o “patológico”, ou seja, “saúde mental” e “doença men-tal”. Os limites e fronteiras do “normal” ao contrário do que se pensa não são fixos e imóveis, mas extremamente flexíveis. Mas, segundo o psicólogo clínico e escritor Frede-rico Mattos, autor dos livros “Como se Li-vrar do Ex” (editora Matrix) e “Mães que AmamDemais” (editora Com2B), o que di-ferenciaumcomportamento razoável de ou-tro patológico é a intensidade, a frequência e o grau de prejuízo que causa para a própria pessoa e os outros. E vamos considerar que, na atualidade, nossa sociedade não é uma das mais saudáveis mentalmente. Então, o fato é que aquilo que é visto co-mo virtude na real pode dar indícios de um fundo patológico que ninguém per-cebe. Você pode nem perceber, mas uma pessoa super alegre, que anima as festas que frequenta, pode, na verdade, sofrer de algum transtorno e você nem descon-fia. “A virtude é sempre um comporta-mento opcional, como alguém que pode-ria ficar fechado, mas prefere se relacio-nar com os outros, ou seja tem liberda-de real de fazer uma coisa ou outra. Ago-ra, se a pessoa não tem a opção de se abrir e ter outro comportamento, então o fato de se fechar não é uma virtude, mas uma prisão psicológica”, explica. “Aquilo que é uma virtude para uma pessoa, pode ser um problema para outra”, dia a psicóloga Kátia Ricardi de Abreu, especialista em análise transacio-nal. A linha que diferencia um compor-tamento razoável de outro patológico, muitas vezes é tênue. Tudo o que causa transtorno, infelicidade e sensação de desconforto, que está interferindo na qualidade de vida, deixou de ser saudá­vel. “Arrumar a casa de forma organiza-da pode ser virtude desde que seja um prazer. A partir do momento em que a pessoa começa a sofrer porque não con-seguiu limpar tudo e não vai poder sair para ir a festa porque ainda tem duas ga-vetas para arrumar, aí passa a ser uma doença”, complementa. Mas, isso vai do universo de cada um. Cada um tem uma personalidade, um histórico um es-tilo de vida. “O que eu percebo é que muita gente lê superficialmente alguma coisa, assiste na TV alguma matéria tam-bém superficial e passa a se autodiagnosti-car, e às vezes até a se automedicar”, diz. Nesse caso, é preciso cuidado. “Na verdade, para a psicologia tudo que é excessivo é patologia. temos sempre que nos perguntar se aquele hábito ou compor-tamento está nos beneficiando ou se está trazendo prejuízos. mesmo que a intenção seja muito boa, se o resultado ruim cause desconforto no processo, deve com certeza ser revisto”, diz a psicóloga karina rodri-gues. até a proteção quando sem medida fi-ca patológica. é o caso de pais que não dei-xamos filhos viajaremumaexcursão da es-cola ou não deixam que se virem sozinhos. isso é superproteção e cria crianças insegu-ras e sem autoconfiança. Outra coisa é to-mar cuidado para que hábitos não façam que você abandone muitas outras partes da sua vida. Esporte é maravilhoso. ressalta, mas se você abrir mão da vida social e fami-liar por exemplo é patológico.Adica é sem-pre o meio termo e dar atenção a todos os âmbitos da vida: corpo, mente e espírito. Frederico Mattos faz um alerta: exis-tem algumas pistas que podem fazer vo-cê ficar atento ao comportamento estra-nho do seu parceiro (a), parente, vizi-nho ou um amigo. É claro que nem to-das as pessoas que têm essas característi­cas têm a psicopatologia, mas todas as pessoas com o distúrbio costu-mam ter esses pontos em comum, ou seja, um item isolado não faz o diagnóstico completo (normalmen-te mais de cinco em cada patologia). A lista elaborada por Frederico Mat-tos, segundo ele mesmo explica, não é definitiva nem deve ser tomada ao pé da letra, mas vista com certa leve-za e bom humor, enxergando uma pista para aquele comportamento. “Em última instância você também pode estar na lista” , diz. VIRTUDE OU PROBLEMA? Ser obcecado pode ser uma doença É gostoso ver uma casa bem arrumada, com tudo no lugar. O problema é quando a pessoa é obcecada por deixar tudo lim-po, não consegue sentar quieta e relaxar se algo está fora do lu-gar. Ser limpo e organizado é si-nal de saúde, mas ser obcecado por isso pode ser uma doença: o Transtorno Obsessivo Com-pulsivo, conhecido como TOC. A doença ou distúrbio obses-sivo- compulsivo (DOC) podem ser definidos como um transtor-no de ansiedade caracterizado por pensamentos obsessivos e compulsivos, no qual o indivíduo tem comportamentos considera-dos estranhos para a sociedade ou para a própria pessoa; normal-mente trata-sede ideias exagera-das e irracionais de saúde, higie-ne, organização, simetria, perfei-ção ou manias e “rituais” que são incontroláveis ou dificilmen-te controláveis. Dedicação excessiva Não é raro encontrar pesso-as que vivem de maneira quase religiosa seus relacionamentos amorosos, endeusando seus par-ceiros como se fossem a única razão de viver. Elas costumam ter comportamentos parecidos com time de futebol, partido político ou religião, pois caem de cabeça e demonstram uma fé “inabalável”. Se essa entre-ga toda vier acompanhada de um sentimento de vazio inten-so e oscilações de humor e com-portamentos destrutivos, pode estar longe do seu eixo pessoal e ter indícios de um transtorno difícil de diagnosticar, como o de Personalidade Borderline. O Transtorno de Personali-dade Limítrofe (TPL) ou 8 / São José do Rio Preto, 5 de outubro de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
  • 9. Transtorno de Personalidade Borderline (TPB), chamado de “transtorno de personali-dade emocionalmente ins-tável, tipo bordeline, é um transtorno de per-sonalidade no qual há uma tendência marcante a agir im-pulsivamente e sem considera-ção das conse-quências, junta-mente com acentuada ins-tabilidade afeti-va. Outros sinto-mas podem incluir um in-tenso medo de abandono e in-tensa raiva e irritabilidade que outros têm dificuldade em compreender a razão. Obstinação Uma pessoa que persegue os próprios objetivos conse-gue avançar. O problema é quando, sem nenhuma pers-pectiva, ela segue como um trator insistindo teimosa-mente no resultado ao qual se apegou na imaginação. Pode ter uma personalidade obsessiva e não ser alguém que segue seus sonhos. Mes-mo que quisesse desistir não conseguiria, mas não porque é virtuosa e sim por padecer do transtorno de per-sonalidade obsessivo. É um tipo de comporta-mento de checagem, perfecci-onismo, ordem e busca de uma vida regrada e virtuosa ou em outros casos na antíte­se suja, pecaminosa, proibida e fora das regras. Bonzinho Uma pessoa de bom cora-ção sabe exatamente quando deve ou não ajudar a outra e sabe se posicio-nar sobre sua capacida-de de beneficiar ou dar um basta. Só que as boazinhas demais podem ter um compor-tamento submisso, passivo e de-pendente da aprovação de ou-tras pessoas. Praticam as boas ações mais por medo ou falta de opção do que por virtude. Na verdade não sabem se posi-cionar e enfrentar as pessoas de frente. Isso pode indicar um Transtorno de Personalidade Dependente e nem saber que na verdade se submete por não ter capacidade de seguir suas próprias escolhas. Anteriormente conhecido como transtorno de personali-dade astênico (astenia é fraque-za em latim) ou como personali-dade passiva, é um transtorno de personalidade caracterizado por uma excessiva dependên­cia de outros para tomar deci-sões, baixa autoestima, medo patológico de ser abandona-do( a), submissão passiva às von-tades do outro e dificuldade em expressar as próprias vontades e necessidades. DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 5 de outubro de 2014 / 9
  • 10. Meiguice Estamos sempre cercados por pessoas queri-das, caladas, que aceitam tudo e não se opõem a nada. O problema é que isso pode não ser apenas sinônimo de meiguice. Se a pessoa nunca conse-gue se posicionar, enfrentar obstáculos e barrar abusos então talvez tenha algum problema de fo-bia social que a impede de lidar com aconteci-mentos da vida cotidiana sem ficar alarmada imaginando uma catástrofe. O transtorno de ansiedade social, vulgarmen-te chamado de fobia social ou sociofobia, é um transtorno ansioso caracterizado por manifesta-ções de alarme, tensão nervosa, medo e descon-forto desencadeadas pela exposição à avaliação social, o que ocorre quando o portador precisa in-teragir com outras pessoas, realizar desempe-nhos sob observação ou participar de atividades sociais. Tudo isso ocorre até o ponto de interfe-rir na maneira de viver de quem a sofre. Pessoa cheia de opinião Ele (a) pode até ser o líder da turma e tomar a dianteira de todas as conversas, digno de inveja, mas se ele não tiver um tempero de afetuosida-de, capacidade de dar espaço para os outros bri-lharem e terem sua vez pode ser que você esteja na presença de um portador de Transtorno de Personalidade Narcisista. Certamente a presen-ça dessa pessoa pode ser legal por alguns minu-tos, mas com o tempo você terá vontade de man-da- la calar a boca de tanto autoelogio que ouvirá. Muitas pessoas com personalidade passiva costu-mam se associar aos narcisistas, mas certamente é o tipo de pessoa que acaba falando sozinha e di-zendo que os outros “têm inveja dela, por isso se afastam” . Quem sofre do transtorno tende a se preocu-par obsessivamente com a maneira com que os outros o enxergam, e também com aspectos que possam influir de algum modo na percepção de sua imagem, tais como poder, prestígio, vaidade, e até mesmo martírio Alegria intensa Ter na turma de amigos alguém que sabe se divertir e tem mil ideais é indispensável. Mas se esse amigo não consegue parar quieto, fala pelos cotovelos, é inconveniente, se acha a pessoa mais incrível do mundo e perde a noção do bom sen-so, pode ser que esteja num acesso de mania e precise de tratamento. Pode sofrer de transtorno-de humor bipolar. A síndrome é um quadro bem delicado no roll das psicopatologias. Ele é caracterizado por ciclos (períodos de horas a semanas) de um qua-dro depressivo (de leve a grave) que se altera com um quadro de mania (moderada a grave). A depressão vocês já conhecem, pois é bastante fa-lada, mas vou falar sobre a mania. A mania é ca-racterizada por um estado de euforia, agitação, pensamentos acelerados e sentimentos de grandi-osidade e onipotência. O comportamento da pessoa com acessos de mania é constrange-dor, inconveniente, irresponsável e grande parte das vezes impulsivo. Em algumas ocasiões essas pessoas podem ser extrema-mente agradáveis e sedutoras pelo fato de viverem a vida no seu limite e de for-ma muito intensa. Dieta incrível Sabe aquela pessoa que você tem inveja porque faz dieta à risca ou que malha desesperadamente para ter barriga negativa? Pois é, se essa pes-soa consegue ter uma filosofia de vi-da, é natural, tranquilo e opcional, está tudo cer-to. O problema é se ela faz isso como resultado de uma sensação crescente de ansiedade, caso não malhe ou esteja no peso, ou se ela tiver sem-pre a certeza de estar fora do peso (muito aci-ma) e não consegue perceber que já está mui-to magra ou musculosa. Nesses casos, pode ha-ver uma suspeita de um Transtorno Dismórfi­co Corporal, que altera a imagem corporal, faz a pessoa não notar com precisão qual a for-ma real e usar métodos cada vez mais drásti­cos para chegar no ponto “ideal”. É um problema de saúde mental relacio-nado à imagem corporal, em que um indiví­duo tem uma preocupação com um ou mais defeitos percebidos em sua aparência. TDC é diagnosticada apenas se a preocupação causa sofrimento significativo, perturba o funcionamento diário ou ambos. Produtividade Verdade que ser uma pessoa produtiva ganha destaque no mundo em que vivemos, mas o pro-blema é se esse desempenho é resultado do exces-so de necessidade de se antecipar, fazer tudo com perfeição tendo controle de cada tarefa e “fazendo tudo para ontem”. Um desempenho aparentemente formidável pode ter como pano de fundo a ansiedade. Ansiedade é aquela erva daninha instalada na mente que está sempre tentando controlar e se antecipar a cada situação real ou imaginá­ria. É aquela tentativa de obter controle sobre o meio ambiente intencionando se antecipar à qualquer possibilidade de imprevisto, surpre-sa ou dissabor. Perfeccionismo Quando alguém se gaba de que seu único de-feito é ser perfeccionista, acredite. O perfeccio-nismo pode tornar uma pessoa ranzinza, chata, metódica, procrastinadora e de presença pesada e cheia de impedimentos. Transtorno de perso-nalidade obsessiva pode estar acometendo essa pessoa que na verdade não consegue caminhar com tranquilidade pela vida e está sempre pressi-onada por um ditador interno. Acostumados a enquadrar o mundo num grande esquema de binômios, essa pessoa só con-segue ver a realidade sob a ótica do certo e do er-rado. Nada mais e nada menos n Fonte: Frederico Mattos, psicólogo clínico 10 / São José do Rio Preto, 5 de outubro de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
  • 11. Lentes de contato odontológicas Saiba mais sobre a solução estética que virou moda nos consultórios €Imag um artista famo-so, que vai gravar uma cena em umfilme e€ precisa modificar a for-ma, contorno, tamanho e cor dos dentes para se adequar ao papel que vai interpretar€ neste filme, mas que, após a gravação, tem que voltar a ter os dentescomoeraman-tes de gravar as cenas. Esse era o trabalho de Char-les Pincus, dentista de Hollywood na década de 30, que tinha a difícil e honrosa in-cumbência de atender pacien-tes ou estrelas como Fred Astai-re, Shirley Temple, Elizabeth Taylor, Walt Disney, Bob Ho-pe e muitos outros. Mediante lâminas para reves-timento dentário, confeccionadas em€ resina acrílica, fixadas provi-soriamente por meio de pós adesi-vos para estabilizar€ dentaduras, sobre os dentes naturais€sem pre-paro nenhum, obtinha uma nova e elegante aparência dos sorrisos, pelo menos durante as filmagens. Pincus, sem dúvida, era um visionário,€ à frente de seu tem-po e, como regra para a maioria dos visionários, faltava-lhe à época tecnologia adequada pa-ra efetivar boa parte de suas ideias. Passados 80 anos, fica-ria ele maravilhado com as dife-rentes possibilidades clínicas advindas de seus conceitos e técnicas. O melhor exemplo, a ideia de laminar dentes, tornou-seumare-alidade quando sucessivos desen-volvimentos permitiram a adesão efetiva entre estruturas dentárias e diferentes cerâmicas. A técnica do laminado e fragmento€ cerâmico é uma das mais populares entre as res-taurações protéticas€ cerâmi­cas. Nesse contexto, as restaura-ções em lente de contato dentá­ria apresenta-se como resgate da ideia original de Pincus , on-de restaurações laminadas eram sobrepostas diretamente sobre os dentes sem preparo dentário, segundo Sidney€ Ki-na e Oswaldo Scopin. Atualmente, programas de computador simulam o sorriso em diferentes configurações demons-trandoao pacientecomopoderia fi-car seu sorriso. Essa simulação po-de ser fisicamente materializada confeccionando um provisório em resina bisacrilica sobre os dentes do paciente para que ele “sinta” como vai ser seu novo sorriso sem nenhumaação clínica invasiva(pre-paro dos dentes) e, caso não fique bem na primeira tentativa, pode-se repetir quantas vezes forem neces-sárias por ser um procedimento com total reversibilidade.€ As moldagens, procedimen-tos que incomodam muitas pes-soas principalmente na arcada superior,€ já podem ser substi-tuídas por scaners de boca, que em menos de um minuto copi-am a arcada toda, enviando as imagens para o computador, onde os dentes são desenhados, e€ finalmente um comando é enviado para a fresadora que es-culpe um bloco cerâmico na cor e transparência escolhidos, surgindo assim um laminado de 0,3 mm de espessura em aproximadamente 12 minutos que, diferente do que Pincus fa-zia, serão cimentados sobre os dentes de quem os recebe para não mais sair, mantendo-se por muitos anos com estabili-dade de adaptação, cor, con-torno e€ forma, permitindo perfeita higienização com es-covas e fio dental. E como vo-cê já sabe, sempre que uma prótese dentária€ permite perfeita higienização, a possi-bilidade de instalação de cárie e doença gengival só de-pende de você. n Silvio Pardo Guilherme Baffi Stock Images/Divulgação Dentista DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 5 de outubro de 2014 / 11
  • 12. Globo Cirurgião mau­caráter e invejoso na telinha Na novela ‘Alto Astral’, que estreia em novembro na faixa das 19 horas, Thiago Lacerda vive Marcos, um médico e herdeiro de um hospital. Personagem vai disputar o coração da mocinha da trama com o irmão Agência Estado O ator Thiago Lacerda vol-ta à TV a partir do dia 3 de no-vembro, data em que está pre-vista a estreia de Alto Astral, próxima novela das sete da Glo-bo. Seu personagem será o médico mau­caráter Marcos, que vê o irmão Caíque (Sérgio Guizé) como seu grande inimi-go. Os dois são filhos adotivos de Maria Inês (Christiane Tor-loni) e herdeiros do hospital da cidade fictícia de Nova Alvora-da. Marcos tem um caso com a personagem de Débora Nasci-mento, Sueli, mas é noivo da mocinha da trama, a jornalista Laura (Nathalia Dill). É um personagem riquíssi­mo, com muitas possibilida-des. Não é um vilão, implico um pouco com esta palavra. Ele é um antagonista. Um ho-mem com dificuldade afetiva, problemas de autoestima, va-lores desvirtuados e um gran-de conflito familiar, adianta Thiago Lacerda, que comen-ta que o triângulo amoroso formado por seu persona-gem, Caíque e Laura será o fio condutor do folhetim. Segundo o galã, a novela vai por um caminho que as pessoas gostam muito e sentem falta. Asto Astral é uma trama clássica, com um pé no humor. Não fiz nenhum laboratório es-pecífico, somente um trabalho em cima da personalidade do Marcos, conta o ator sobre o trabalho de preparação para en-trar em cena. Thiago começou a gravar no início de setembro e a única mudança no visual foi eliminar a barba que usava desde que deu vida a Toni, na novela Joia Rara. Um dos temas que servirão de pano de fundo para a histó­ria escrita por Daniel Ortiz é a mediunidade. Thiago reve-la que não pratica a doutrina espírita, mas faz questão de deixar claro que respeita o es-piritismo e já leu muito sobre o assunto. Iria responder como o Mar-cos, mas a piada poderia perder o tom da brincadeira e parecer ofensiva. Essa caretice que está imperando atualmente, do poli-ticamente correto, é muito cha-ta. Por isso, melhor evitar brin-car e arranjar problemas. As pessoas se ofendem por muito pouco, dispara o bonitão. A personagem de Débora Nascimento, Sueli, será uma es-pécie de comparsa de Marcos. Juntos, eles vão aprontar mui-to. O ator revela que Marcos é um cirurgião talentoso, bem-sucedido, mas tem mui-ta inveja do irmão pelo fato de Caíque não precisar se es-forçar para nada, nem para exercer a medicina. Para piorar a rivalidade que existe entre os dois, quando Laura conhecer o personagem de Sérgio Guizé, ela ficará divi-dida entre’ os dois, pois brota-rá em seu coração um amor verdadeiro e inexplicável. O sentimento e afinidade entre os dois são avassaladores, co-mo se eles se conhecessem de outras vidas. Marcos também sonha em ficar com o hospital da família só para ele, enquanto Caíque é um clínico geral sem ambições, que atende todo mundo e dá di-agnósticos até nas ruas. O gran-de mistério de Caíque será as operações que ele fará sob a ori-entação Divulgação de um guia espiritual, Castilho (Marcelo Médici). A novela não se baseia na religião, mas vai mostrar isso de forma cuidadosa. É uma tra-ma muito bem escrita, afirma Thiago, que conta também que Caíque tem o dom de falar com espíritos desde criança. Ele não distingue os seres sobrenatu-rais das pessoas vivas. Muitas vezes, o telespectador verá Ca-íque falando sozinho, cenas que vão promover confusões na vida do personagem. No come-ço da trama, ficará claro que o médico não entende bem o dom que tem. n TV - 12 / São José do Rio Preto, 5 de outubro de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
  • 13. DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 5 de outubro de 2014 / 13 - TV Globo MAIS UMA MULHER RICA NA TV Agência Estado Depois de Sônia Sarmento, de Cheias de Charme e de Maura, de Malhação, a atriz Alexandra Richter voltou à teli-nha, na novela Boogie Oogie, para fazer, novamente, uma mulher rica. Trata-se de Luísa, a socialite que é filha de portei-ros, mas esconde o passado da família de seu marido, Ricardo (Bruno Garcia). A atriz, contu-do, garante não se identificar com esse tipo de papel. A ques-tão não é de identificação, mas acho que gostam de mim fazen-do mulheres 'classudas', brin-ca Alexandra. A novidade desta vez é que Luísa tem um tom mais dra-mático. Acho ótimo não ter uma pegada de humor, por-que isso eu faço bem. É baca-na experimentar outros tons, garante. A estreia de Alexandra na telinha foi numa participação como presidiária em Anjo Mau (1997), seguida de uma ponta em Por Amor (1998). Papeis maiores vieram nos anos seguintes, nas novelas La-ços de Família (2000), Cora-ção de Estudante (2002) e Pas-sione (2010). Alexandra ainda chegou a integrar o elenco de Os Caras de Pau (2011), antes de conquistar o Brasil com a pe-rua Sônia Sarmento, de Chei-as de Charme (2012). Pergunta - Você usou algu-ma referência para criar a Luí­sa? Alexandra Richter - Então, o autor me deu duas dicas de fil-mes. Um eu já tinha assistido por pura intuição, que é Blue Jasmine. O segundo foi Ál­bum de Família. Pergunta - Qual o maior de-safio em fazer uma novela que se passa nos anos 1970? Alexandra - O desafio é sempre o mesmo: contar a his-tória da melhor forma possível, fazer com que o público fique li-gado. Mas participar de uma novela que se passa nos anos 1970 é muito bom porque, na-quela época, não existia celular e câmeras espalhadas por todo canto. Por isso, os segredos eram mais guardados. Pergunta - Falando em se-gredos, por que você acha que é tão difícil para a Luísa revelar a infância humilde? Alexandra - Acho que a Luí­sa deixou rolar a mentira e ago-ra tem medo e vergonha de ex-por a verdade. É o que penso. Pergunta - E sobre os em-bates dela com a Carlota (Giu-lia Gam), o que vem por aí? Alexandra - Muita briga e discussões com a Carlota. Elas realmente se odeiam. Pergunta - Você foi crian-ça na década de 1970. Tem al-go que lembra com carinho desse período ou que sente saudade? Alexandra - Ah, na época meu sonho era ter idade para ir à discoteca e dançar, dançar e dançar... Amo dançar, eu sou muito animada. Também me lembro do meu pai falando das questões políticas, mas eu era pequena e não entendia bem. Pergunta - Ao contrário das suas últimas persona-gens, a Luísa não tem uma pe-gada tanto de humor. Como é isso para você? Alexandra - Acho ótimo não ter uma pegada de humor, porque isso eu faço bem. É ba-cana experimentar outros tons. Pergunta - Essa é a tercei-ra mulher rica que você faz na sequência. Identifica-se com esse tipo de papel? Alexandra - A Sônia Sar-mento era uma mulher rica, a Maura era uma nova rica meio pobre. Já a Luísa ficou rica por conta do casamento. São bem diferentes. A questão não é de identificação, mas acho que gos-tam de mim fazendo mulheres classudas (risos). Pergunta - Tem algum tipo de personagem que gostaria de fazer? Alexandra - Sim, ainda que-ro fazer muita coisa. Alguns dramas e experimentar for-mas alternativas de contar uma história. Pergunta - Tem outros pla-nos para 2015, além de Boo-gie Oogie? Alexandra - Em 2015, eu quero fazer o filme baseado na peça A História de Nós 2. E já aceitei um convite para um se-gundo longa. n Alexandra Richter interpreta Luísa, uma socialite que é filha de porteiros, mas esconde o passado da família de seu marido Ricardo Divulgação
  • 14. NA PELE DO MULHERENGO FERNANDO Paulo Leal, ator que dá vida a um médico em ‘Chiquititas’, explora sua veia mais ‘clown’ na trama juvenil SBT Agência Estado Fazer dramaturgia voltada para cri-anças na televisão não estava nos planos de Paulo Leal. Mas o ator, que dá vida ao charmoso - e galinha - Fernando em Chiquititas, assume que se sur-preendeu com os benefícios que essa li-nha de interpretação trouxe para sua carreira. Na pele de um médico inspira-do no trabalho feito pelos Doutores da Alegria no Brasil, o ator explora sua veia mais clown na trama juvenil do SBT. Esse lado lúdico aproxima demais a gente das crianças. Além de ser uma história feita para elas, meu personagem possibilita um tipo de atuação que tem tudo a ver com esse universo e me propicia um grande aprendizado, avalia. Chiquititas é a terceira novela que Paulo faz com direção de Reynaldo Boury. Foi o diretor, inclusive, quem fez o convite para que o ator integrasse o elenco do remake escrito por Íris Abravanel. Os dois se conheceram quan-do Paulo passou nos testes para interpre-tar um dos personagens do núcleo brasi-leiro de Minha Terra, Minha Mãe, fo-lhetim que Margareth Boury, filha de Reynaldo, escreveu para a Televisão Pú­blica de Angola (coprodução com a por-tuguesa RTP), em uma parceria com o pai, que comandava as gravações. De-pois disso, trabalhei com ela em 'Rebel-de', na Record, e com ele em 'Amor e Re-volução', no SBT. Fiquei feliz por ter criado esse laço com duas pessoas que admiro e que confiam em mim, diz. Pergunta - Quando você começou a gravar Chiquititas, a novela já es-tava no ar. Sentiu alguma dificuldade em função disso? Paulo Leal - Não, porque eu já esta-va contratado desde quase o início. A novela estreou em julho de 2013, mas as-sinei em março e entrei no estúdio em outubro. Deu para ir me familiarizando com a história e a temática e, principal-mente, trabalhar em cima da minha composição. Pergunta - Fernando chegou a na-morar a Carol (Manuela do Monte). Mas, mesmo apaixonado por ela, fica-va de olho em outras mulheres. Como as crianças reagiam a isso? Leal - Teve muita gente que torceu pelo Fernando uma época, apesar de sa-ber que o par romântico da Carol era o Júnior (Guilherme Boury). Até porque o Fernando não é um vilão, a função de-le é de antagonista. É um cara bacana, que tem uma profissão muito bonita e que leva isso a sério. Quando eu li sobre o personagem e fui compor, não tinha esse traço mulherengo Essa informação veio depois. Então, todo o meu trabalho foi feito em cima da doçura dele. Nunca coloquei nada pesado. E isso foi o que chamou mais a atenção das crianças. Pergunta - A característica de mu-lherengo veio para não estimular essa torcida pelo casal? Leal - Eu não sou a pessoa certa para responder isso, mas é uma possibilida-de. O que posso garantir é que foi muito bom para mim Digo no senti-do artístico mesmo, porque é uma no-vela longa. Estreou no ano passado e só vamos terminar de gravar no dia 31 de dezembro. Então, quanto mais lados diferentes eu tiver para traba-lhar, mais estimulante se torna. Até porque o ser humano é assim mesmo. Fazemos coisas muito legais, mas pisa-mos na bola também. Pergunta - Chiquititas é uma no-vela com a inserção de clipes nas cenas. Qual a sua relação com a música? Leal - Eu canto e toco. Acordo e dur-mo ouvindo música. Aprendi a tocar vi-olão aos nove anos, quando entrei numa escola de música. E, desde en-tão, me saio bem nos instrumentos de corda. São 20 anos estudando e me exercitando. Pergunta - Sua paixão pela música é anterior à vontade de ser ator? Leal - Sem dúvida! Na adolescência e pré­adolescência, todas as minhas ma-nifestações artísticas começaram pela música. Sou alagoano, mas fui morar no Rio Grande do Sul com um ano de ida-de Dos nove aos 16, dancei no Centro de Tradições Gaúchas e declamava poe-sias nas apresentações. Um dia, estavam montando uma peça na Escola Estadual Ildefonso Simões Lopes, onde eu estu-dava, e minha professora de português me convenceu a fazer. Eu precisava me-lhorar um pouquinho minha nota e ela prometeu me ajudar se eu entrasse no grupo. Foi maravilhoso, porque, além de me garantir os pontinhos que falta-vam, ainda descobri minha paixão pelo teatro. Logo depois, ganhamos um dos prêmios de um festival e um dos jura-dos tinha uma companhia. Comecei a trabalhar com ele. Pergunta - Você não parou mais de atuar desde então? Leal - Parei, sim. Eu tinha medo de não conseguir me sustentar e sempre corri atrás das minhas coisas. Já traba-lhei em loja, vendendo doces nas ruas e até como cobrador de ônibus, quando eu tinha uns 13, 14 anos. Minha mãe sustentava a casa sozinha e nunca me faltou nada. Mas também não sobrava. Então, naquela fase de querer ter as mi-nhas coisas, fui trabalhar para pagar por elas. Quando chegou a hora de entrar na faculdade, fui fazer Educação Física porque não acreditava que fosse viver bem como ator. Pergunta - O que o fez mudar de ideia? Leal - Eu sofri um acidente de carro bem feio. No final, deu tudo certo, mas aquilo mexeu demais comigo. Sempre fui meio sem limites, achava que ia vi-ver para sempre e que nada de mal me aconteceria. Só que, de uma maneira bem assustadora, percebi que sou tão vulnerável quanto qualquer outro ho-mem. E, por isso mesmo, precisava cor-rer atrás dos meus sonhos. Eu já tinha feito três anos de Educação Física, mas conversei com minha mãe e ela me in-centivou. Em poucos dias, me mudei pa-ra Porto Alegre (ele morava em Traman-daí, no litoral norte gaúcho) e fui estu-dar teatro. Um ano depois fiz a Oficina de Atores da Globo e passei um ano no Rio de Janeiro. De lá fui para An-gola, voltei e consegui um papel em Tempos Modernos e, no final, me mudei para Nova York, onde passei quase um ano estudando interpreta-ção Voltei antes do planejado por con-ta do convite do Boury para partici-par de Amor e Revolução. Pergunta - Quais são os planos pa-ra depois de Chiquititas? Leal - Não sei ainda. Estou escreven-do um roteiro de um filme. Não tenho ideia de quando vou terminar, mas, cer-tamente, com tempo mais livre, vou po-der dar uma atenção especial a ele.O im-portante é não ficar parado. Minha ideia é olhar bastante para todas as pos-sibilidades e conseguir logo um outro trabalho. Ainda estou refletindo se vol-to para o Rio ou se passo mais um tem-po em São Paulo. n TV - 14 / São José do Rio Preto, 5 de outubro de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
  • 15. Já trabalhei em loja, vendendo doces nas ruas e até como cobrador de ônibus, quando eu tinha uns 13, 14 anos DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 5 de outubro de 2014 / 15 - TV Eu canto e toco. Acordo e durmo ouvindo música. Aprendi a tocar violão aos nove anos, quando entrei numa escola de música Divulgação
  • 16. TV - 16 / São José do Rio Preto, 5 de outubro de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO Assim como o seu personagem, Gracindo Jr foi cassado politicamente na época do Golpe Militar no Brasil. O ator de 71 anos também confessa que não entende muito do atual cenário político Agência Estado Para viver o governador Guido Flores, de Plano Alto, minissérie da Record, Gracin-do Jr teve que revirar o seu pas-sado. Afinal, assim como o seu personagem, ele foi cassado po-liticamente na época do Golpe Militar no Brasil. O ator, no en-tanto, confessa que não enten-de muito do cenário político atual e nem sabe exatamente quais são as reivindicações dos black blocks, por exemplo, que estão na trama da minissérie Gracindo também faz ques-tão de defender o seu persona-gem, dizendo que ele não é cor-rupto. Pode ser, no máximo, omisso, segundo ele. Aos 71 anos, o ator diz, nes-ta entrevista, que envelhecer é muito chato, já que sua turma tem bem menos idade que ele. Pergunta - Você e o seu personagem, o Guido Flores, têm algo em comum? Gracindo Jr - O Guido Flo-res tem uma história muito pa-recida com a minha porque, na juventude, também lutei con-tra a ditadura. Pergunta - Chegou a ser exilado? Gracindo Jr - Não fui exila-do, mas fui cassado politica-mente. Fui proibido de sair do país, até que fui liberado, em 1975 ou 1977, por aí. Me lem-bro que no dia 30 de março de 1965, eu estava ao microfone - eu trabalhava na Rádio Nacio-nal - falando o que eu pensava, quando o Exército chegou. Eles pararam tudo e me tira-ram de lá. Depois, a coisa se per-deu um pouco. Eu continuava com o mesmo pensamento, mas não tinha mais atuação di-reta. E com o envelhecimento, a gente acaba amaciando. Pergunta - E como você avalia as manifestações do ano passado no Brasil? O que acha dos black blocs, por exemplo? Gracindo Jr - Não entendi muito bem. Lá atrás, na mi-nha época, todos esses movi-mentos tinham uma identida-de. Hoje, não é mais assim. Não se sabe quem provoca, quem faz. Antigamente, nós tínhamos um conhecimento político. Na minha juventu-de, eu era ligado ao Partido Comunista, eu queria me in-formar. Hoje isso é distante. Pergunta - Qual é a expec-tativa com relação à reação do público à minissérie? Gracindo Jr - Isso é um da-do que a gente não sabe avaliar. É quase um jogo de futebol, pois não tem ninguém que não esteja acompanhando política atualmente. Há pessoas mais ou menos informadas, mas este é o tema do momento. E Plano Alto vai ser muito provocativa para o espectador. Só lamento passar às 23h30. Pergunta - Você acredita na classe política? Gracindo Jr - Eu não acredi-to, mas tem pessoas que lá atrás trabalharam de fato e es-tão hoje, com 70 ou 80 anos e ainda tem um orgulho, uma esperança. Pergunta - Vai votar? Gracindo Jr - Vou. Só não me pergunte em quem, porque ainda não sei. Mas eu vou lá. Não ir é muito pior. Por mais que eu não concorde com vá­rias possibilidades, tenho de es-colher uma. A menos terrível, porque tenho medo de quem eu vou escolher. Mas vamos acreditar. Eu acredito nisso há 50 anos e tenho que continuar acreditando. Pergunta - Você disse que está envelhecendo? Como es-tá sendo esse processo para você? Gracindo Jr - É muito cha-to. Porque principalmente nós, atores, não envelhecemos. Meus amigos são garotos, a mi-nha turma tem 30 anos, fala-mos o mesmo assunto, somos artistas. Não tem essa de eu ter 70 anos e eles 30. Gosto das mo-ças do mesmo jeito que eu gos-tava (risos)... as coisas não mu-daram tanto. n Divulgação Record Personagem relembra passado político
  • 17. Seriado AMARGURADA E DRAMÁTICA SÍLVIA Marisa Orth vibra com novo papel em seriado, fala sobre trabalho e carreira em geral Agência Estado Sair um pouco da comédia na TV era um desejo de Marisa Orth. Mas, acostumada a ser sempre lembrada para fazer rir nos programas da linha de shows da Globo, ou nos núcleos cômi­cos de novelas, a atriz até já tinha se con-formado com a ideia de exercitar sua for-mação dramática apenas no teatro e no cinema. Até que foi surpreendida pelo convite para viver a amargurada Sílvia de Dupla Identidade, série da Globo. Aceitei de cara. Não estou reclamando e dizendo que quero deixar o humor de lado, mas gostaria que me usassem mais para outros personagens, confessa. Mesmo assim, Marisa assume que não fez nada para que isso acontecesse. Preferiu sempre que as pessoas pensas-sem em seu nome por sua carreira e for-mação, e não por queixas ou lamenta-ções. Coincidentemente, imaginava que um dia trabalharia com Glória Perez, que escreve Dupla Identidade. Até porque a autora aposta constantemente em núcleos cômicos fortes em suas no-velas. Fiquei orgulhosa porque é uma grande oportunidade para mim, mas acontece também num momento especi-al dela. A Glória está mexendo em uma área bem bacana e pouco explorada na dramaturgia brasileira, analisa. Na história, Sílvia é casada com o se-nador Oto, personagem de Aderbal Frei-re Filho, que sempre deu suas escapa-das extraconjugais. Depois que o nome dele é associado ao assassinato de uma modelo - cometido, na verdade, pelo psi-copata Edu, papel de Bruno Gagliasso -, Sílvia aproveita algumas situações ilíci­tas que sabe sobre o marido para exer-cer certo controle sobre ele. E, com isso, se torna uma peça importante no plano de ascensão política do serial killer da série. Ela enxerga no Edu o que via no Oto quando era jovem. Acha o rapaz o máximo, elogia tudo que ele faz e insis-te para que o garoto cresça na equipe de assessores do senador, diz Marisa. Formada em Psicologia pela PUC de São Paulo, a atriz entende o poder de atração que o psicopata exerce sobre al-guns personagens de Dupla Identida-de. Principalmente pelo excesso de qua-lidades que o advogado finge ter para disfarçar seu comportamento crimino-so. Edu é o tipo de cara que quando vo-cê vê, sente inveja. Ele não titubeia, não é frouxo como a gente ou um neuroti-quinho inseguro. O cara é bacana, gene-roso, inteligente e, é claro, muito boni-to, avalia. E Marisa entrega que Sílvia também se deixará seduzir pelo assessor domarido, embora ainda não saiba se os dois vão ter um caso. Um dos detalhes que mais empol-gam Marisa neste trabalho é a dubieda-de de Sílvia. Enquanto a maioria dos personagens tem sua índole muito bem definida, a esposa do senador não se po-siciona entre os bons da série, mas tam-bém não deve ser considerada uma vilã. Acho que minha função ali é mostrar como o lado bom e o mau de alguém po-de variar de acordo com o conveniente. Ela oscila muito, argumenta a atriz, que já percebe as pessoas em dúvida a respeito do caráter da personagem. Vocação juvenil O sonho de ser atriz surgiu na infân­cia. Para exercitar seu desejo, Marisa montava pequenos espetáculos com amigas e primas nas comemorações de família e ficava chateada se alguém dei-xava de prestigiá­la. Mas na hora de prestar vestibular, optou por Psicolo-gia. Depois de cursar um ano, se inscre-veu no curso de Artes Dramáticas da USP (Universidade de São Paulo) e aca-bou concluindo os dois. A estreia nas novelas aconteceu em 1990, depois que o autor Silvio de Abreu assistiu à peça Fica Comigo Es-sa Noite. Marisa já tinha nove anos de profissão, o que a deixou segura para aceitar o convite para interpretar a puri-tana Nicinha de Rainha da Sucata, escrita por Silvio. O triângulo forma-do por ela, Antônio Fagundes e Cláu­dia Raia deu tão certo que sua perso-nagem não apenas cresceu, mas esta-va inserida em um dos núcleos mais cômicos da trama. Foi o suficiente pa-ra, em 1992, ser chamada para inte-grar o elenco do humorístico TV Pi-rata. Acho que tudo aconteceu na hora certa. Eu já estava preparada pa-ra a televisão. Se viesse antes, não sei o que teria acontecido, recorda. n Divulgação DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 5 de outubro de 2014 / 17 - TV
  • 18. Série GALÃ E ROMÂNTICO Agência Estado No ar em Dupla Identida-de na pele do delegado Dias, Marcello Novaes sabe que tem uma função importante nasérie da Globo. Como a trama gira em torno dos assassinatos co-metidos pelo psicopata Edu, pa-pel de Bruno Gagliasso, o ator não vê a hora de assistir à caça­da do policial ao criminoso no ar. Mas, pelo menos por en-quanto, Marcello reconhece que é outra questão a respeito do personagem que vem cha-mando mais atenção nas suas cenas: a tensão sexual entre ele e a bela Vera, vivida por Luana Piovani. Fica muito evidente que houve uma paixão forte no passado. E o afastamento acon-teceu por questões de trabalho e não de falta de amor. A faísca que acende entre eles ainda vai movimentar bastante a histó­ria, entrega. Na entrevista a seguir, Mar-cello conta como se preparou para o personagem - apesar do pouco tempo que teve entre a série e a novela Além do Hori-zonte - e por que quase ficou de fora do projeto, em função de problemas de saúde. Pergunta - Você veio de dois trabalhos intensos como vilão, tanto em Avenida Bra-sil quanto em Além do Hori-zonte. Estava com vontade de fazer um herói? Marcello Novaes - Eu não escolho isso. A gente procura sempre papéis que sejam bons e que nos façam exercitar tudo que aprendemos. Se você me perguntar sobre um tipo de per-sonagem que sinto falta, acho que vou falar de comédia. Até sei que estou escalado para a próxima novela do João Ema-nuel Carneiro, mas ainda não sei qual papel devo fazer. Pergunta - Por que deseja fazer comédia de novo? Novaes - Eu comecei inter-pretando papéis de humor. O engraçado é que, naquela épo­ca, eu sonhava com um perso-nagem mais sério ou vilão. Mas já matei esse desejo e estou querendo voltar a curtir um pouco a comédia.É sempre um trabalho mais leve, em que você passa muito tempo rindo. E não posso esquecer que foi a comédia que ala-vancou minha carreira. Dei muita sorte de pegar bons per-sonagens nesse gênero. Pergunta - Você teve pou-co tempo entre Além do Hori-zonte e Dupla Identidade. Isso dificultou seu trabalho? Novaes - É sempre mais complicado. É necessário estu-dar mais, se desprogramar do último personagem. Mas, nor-malmente, eu já me dedico bas-tante. Se fossem papéis pareci-dos, acho que seria pior E todo o elenco contou com uma pre-paração bacana. Pergunta - Como foi essa preparação? Novaes - Recebemos mui-tas informações que a Glória (Perez, autora) passava e que continua passando para agente. A equipe também contou com algumas palestras. Eu estive em delegacias e pude ver como funciona a rotina de um delega-do. Vi várias histórias tristes e saí bem abalado. Mas conheci profissionais dedicados e com-petentes. Pergunta - Como ficou a sua visão em relação à polícia depois dessas visitas? Novaes - O brasileiro tem uma imagem errada da polí­cia. Funciona como em qual-quer profissão: há os bons eos maus. Pude comprovar isso. E temos equipamentos de última geração que não deixam nada a desejar para os Estados Unidos. Pergunta - Recentemente, você machucou o joelho e se-ria preciso uma cirurgia, que não foi feita. Atrasou o trata-mento em função de Dupla Identidade? Novaes - Sim. Rompi o liga-mento direito enquanto estava no ar em Além do Horizonte. A ideia era operar com o térmi­no da novela, mas apareceu Dupla Identidade e fiquei com muita vontade de fazer. Então, preparei meu joelho pa-ra andar e gravar As cenas de ação são com dublês, mas a Gló­ria está tomando cuidado com isso. Quando acabar de gravar, vou operar. Pergunta - Essa dificulda-de com o joelho fez você pen-sar em desistir da série? Novaes - O convite veio no meu quinto dia de férias. É cla-ro que, inicialmente, pensei bastante sobre isso. Não só pela cirurgia, mas porque eu queria descansar. Mas quan-do li sobre a série, me senti bastante instigado e fui ver o que eu poderia fazer para adiar o tratamento. n Marcello Novaes fala da carreira e da tensão sexual entre ele e a bela Vera, vivida por Luana Piovani, em ‘Dupla Identidade’ Divulgação TV - 18 / São José do Rio Preto, 5 de outubro de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
  • 19. DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 5 de outubro de 2014 / 19 - TV Globo Em ‘Império’, Beatriz capota carro Mulher de Cláudio (José Mayer) ficará transtornada após ser hostilizada por mulheres e sofrerá um grave acidente na novela da Globo Agência Estado Beatriz, personagem de Suzy Rêgo, sofrerá um grave acidente em Império, da TV Globo. A mulher de Cláudio (José Mayer) ficará transtorna-da após ser hostilizada por du-as mulheres em um supermer-cado porque aceita a bissexuali-dade do marido. Ela capotará o carro e sobreviverá. Porém, o episódio servirá para discutir a intolerância à postura da dona de casa. Até Maria Marta (Lília Cabral), a primeira-dama da trama, vai deixar claro que não aceitaria um marido que dor-misse com outro homem. O autor Aguinaldo Silva já sinalizou em seu blog oficial que, mais para frente, vai expli-car o motivo pelo qual Beatriz se tornou tão segura diante das preferências - como a persona-gem costuma dizer - do mari-do. Estou apenas aguardando o momento certo para entrar na polêmica que Beatriz está pro-vocando nas redes sociais. Vou contar a vocês de onde saiu es-sa mulher, e por que eu resolvi criá­la e incluí­la com tamanha força na novela, mesmo saben-do o frenesi que isso ia provo-car, escreveu o autor. Asequênciaem que Beatriz se-rá agredida verbalmente por duas senhoras defensoras da moral e dos bons costumes irá ao ar no dia 13 de outubro na novela das nove da Globo. Ao perceber olhares rai-vosos dentro deumsupermercado, amulherde Cláudio vai questionar as desconhecidas.Quefoi?Poraca-so perdi alguma coisa aqui?, per-guntará a dona de casa. Perdeu, sim. A vergonha, responderá uma das mulheres, que falará que o exemplo que Beatriz está dando para a socie-dade é uma afronta para mulhe-res decentes e mães de família. Pessoas como você são o cân­cer da nossa sociedade, vai gri-tar a senhora, cujo nome da atriz ainda não foi divulgado pela emissora. Beatriz manterá a classe, mas retrucará a hostilidade. Chamará as duas de recalcadas e mal-amadas. Não temos ma-rido boiola, e também não acei-tamos descaramento. Pouca vergonha, nojeira, bando de li-bertinos, obscenos, vai falar a outra mulher a Beatriz, que sai-rá do local às pressas. Já dentro de seu carro, a mu-lher do cerimonialista demons-trará o quanto o ataque gratui-to lhe faz sofrer. Ela vai chorar e ligará o veículo, seguindo pe-la rua, angustiada e com os olhos cheios de lágrimas. De re-pente, Beatriz avançaráumsemá­foro que ficou vermelho e outro automóvel surgirá em alta veloci-dade em sua direção, batendo no carro dela, que capotará. Durante seu socorro, o pú­blico vai acompanhar a agonia de Cláudio e o ódio de Enrico (Joaquim Lopes), que vai cul-par o pai pelo ocorrido. Uma testemunha contará aos jorna-listas que Beatriz foi atacada antes de se acidentar. Depois de dois capítulos se recuperan-do no hospital, a personagem terá alta médica e voltará para casa sob o cuidado carinhoso de Cláudio. Ataque homofóbico Após esse episódio com Bea-triz, Império continuará firmena abordagemà homofobia.Enricote-rá várias brigascomopai econtinu-ará achando que virou motivo de chacota por conta de Cláudio ter ti-do um relacionamento com Leo-nardo (Klebber Toledo)Ochef te-ráumacessoderaivaemsua despe-dida de solteiro. José Pedro (Caio Blat) e Jo-ão Lucas (Daniel Rocha) vão organizar uma festa no hotel em que ele passou a morar des-de que saiu da casa dos pais. Durante a comemoração, Enri-co surtará com uma gozação e quebrará tudo à sua volta. Se-gundo o autor da trama, Maria Clara (Andreia Horta) chegará ao local vestida de noiva e desis-tirá de se unir ao chef. Não vai ter mais casamento. Agora, quem não quer mais casar, sou eu, gritará a designer. n Divulgação
  • 20. TV - 20 / São José do Rio Preto, 5 de outubro de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO IMPORTAÇAO NA TELEVISÃO Agência Estado A inspiração na programação de canais americanos e europeus virou moda na televisão brasileira. Basta li-gar na Globo, Band ou até no canal pa-go Discovery Home Health (isto só para citar alguns) e lá estão atra-ções gringas que foram adaptadas ao formato e ao gosto do brasileiro. O mais recente entre os progra-mas tropicalizados é o Master- Chef, game show de culinária que surgiu nos anos 1990 na Inglaterra, com versões em 145 países. Por aqui, a atração exibida pela Band, às ter-ças­feiras, às 22h45, ganhou a apre-sentação da jornalista Ana Paula Pa-drão e a participação de três renoma-dos chefes,Erick Jacquin (do Tar-tar Co), Henrique Fogaça (do Sal Gastronomia) e Paola Carosella (do Arturito), que avaliam semanalmen-te os candidatos à chefe de cozinha. Além do elenco local, a emissora apostou em um estúdio exclusivo pa-ra a produção e gravação dos 17 episó­dios da primeira temporada. Foram oito meses de trabalho, desde a nego-ciação com a produtora até a estreia no Brasil. O investimento deu frutos. A atra-ção registra média de quatro pontos de audiência e já chegou a ocupar o 2ºlugar no horário. Nas redes sociais, a versão nacional da competição gas-tronômica permaneceu nos trending topics do Twitter por vários dias. Pa-ra o diretor de programação da Band, Fernando Sugueno, são muitas as jus-tificativas do sucesso do Master- Chef. A primeira é que a gastrono-mia sempre teve espaço por tradição nos programas matutinos e vesperti-nos da TV aberta brasileira. Além disso, o formato é um sucesso interna-cional. A figura dos jurados é a alma da competição e o que o diferencia dos demais, enumera ele, adiantan-do que depois da segunda temporada, já prevista, a Band pretende produzir o MasterChef Junior, com crianças encarando o desafio da cozinha. A estreia da terceira temporada de The Voice Brasil, baseado no The Voice, da TV americana NBC, en-grossa a lista de programas importa-dos. O primeiro episódio rendeu mé­dia de audiência de 21 pontos; e o se-gundo marcou 22, elevando em 38% o ibope das quintas-feiras na emisso-ra. Para manter uma relação de identi-ficação com o público, foram manti-dos os jurados, os cantores Daniel, Lulu Santos, Claudia Leitte e Carli-nhos Brown, e o apresentador, o jor-nalista Tiago Leifert. Apenas Fernan-da Paes Leme deu lugar à atriz Fer-nanda Souza no contato com os candi-datos a estrela. Sinto que o formato agora entrou no nosso DNA, já está tudo funcionando muito bem. Nas primeiras temporadas ainda estáva­mos nos descobrindo, comenta Lei-fert. Ainda na TV Globo, o Dança dos Famosos, baseado no programa britâ­nico Strictly Come Dancing, da BBC, chega à 11ª edição com mais ca-ra de reality show. No quadro do Domingão do Faustão, exibido aos domingos, os competidores partici-pam de workshops de dança e se reúnem em uma cozinha comparti-lhada antes dos ensaios, modifica-ções que deram frescor ao formato, que já teve mais de 100 dançarinos famosos. Procuramos inovar a ca-da ano, desde a ambientação até à realização de novas parcerias. Acre-ditamos que o quadro faz tanto su-cesso em função da nossa cultura. O brasileiro tem o gingado de ber-ço, gosta de dançar. E o público também se vê ali, se identifica com o desafio e a superação de aprender um determinado ritmo em uma se-mana, opina o diretor do quadro, Henrique Matias. A interação com o público foi o principal motivo para que o Disco-very Home Health decidisse fazer uma versão nacional do programa Dormindo Com Meu Estilista, que Versões brasileiras de programas estrangeiros fazem sucesso nas TVs aberta e fechada estreou na primeira semana de setem-bro, e tem episódios passando às quar-tas- feiras, às 20h30. A atração, coman-dada pela apresentado-ra Adriane Galisteu, delega a maridos e namorados a missão de reformular comple-tamente o guarda-roupa de suas parceiras. A série, composta por oito episódios, passou por al-gumas adaptações quando se na-cionalizou. Na original, o casal participante recebe uma verba e, com esse dinheiro e a ajuda de es-pecialistas em moda, o homem vai às compras à procura de um novo guarda-roupa para a mu-lher. Na versão brasileira, a ação se passa no estúdio, onde a apre-sentadora oferece uma série de di-cas para o marido em questão e pa-ra o público. No final, a partici-pante ganha um novo 'look' e a au-diência aprende algo de uma ma-neira leve e descontraída. Ter uma adaptação local gera uma co-nexão ainda maior com o nosso público, opina a vice-presidente de conteúdo da Discovery Networks Bra-sil, Mônica Pimentel. O projeto nacio-nal levou seis meses do papel até ir ao ar. Mesmo com tais adaptações, que o deixaram mais enxuto que a atração gringa, a estreia de Dormindo com Meu Estilista alavancou a audiência da noite do canal, com crescimento de 136% em relação à média da faixahorá­ria. Uma segunda temporada está em análise pela emissora. Vem por aí O SBT se prepara para a estreia da versão brasileira de Hell's Kitchen, reality culinário de sucesso da Fox americana. Por aqui, o formato ga-nhou o nome de Cozinha Sob Pres-são, e irá ao ar aos sábados, a partir-do dia 11 de outubro. n Divulgação Novidade
  • 21. Frases Agência Estado EU ERA ACELERADA ATÉ 20 E POUCOS ANOS. AGORA SOU MAIS RELAX. Leandra Leal, atriz, ao jornal O Globo (RJ) SE DAQUI A 30 ANOS EU ME APAIXONAR POR UMA MULHER, VOU DIZER QUE SOU BISSEXUAL. Adriana Birolli, atriz, ao jornal Extra (RJ)€ BRASIL VENDE IMAGEM DE LIBERDADE, MAS DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 5 de outubro de 2014 / 21 - TV NÃO É ASSIM. NA EUROPA E NOS ESTADOS UNIDOS, CASAMENTO GAY NÃO É MAIS POLÊMICA. Joaquim Lopes, ator, ao jornal O Dia (RJ) GOSTO MAIS DE MIM LOIRA, ACHO QUE ME ILUMINA. Carolina Dieckmann, atriz, ao portal IG€ SORVETES TÊM LUGAR GARANTIDO NO MEU CONGELADOR. Grazi Massafera, atriz, à revista Quem HOJE AS COISAS ESTÃO MELHORES, MAS JÁ PASSEI POR SITUAÇÕES COMPLICADAS. SER FILHA DE FAMOSO TEM OS DOIS LADOS. Camila Camargo, atriz, à revista Marie Claire SOU ROMÂNTICA. ACREDITO NA FORÇA DO AMOR. Deborah Secco, atriz, à revista Isto É É VERDADE QUE AS ARTICULAÇÕES ÀS VEZES DOEM. MAS TOMO ASPIRINA E PASSA. Fernanda Montenegro, atriz, ao jornal Extra (RJ)€ MINHA VIDA PESSOAL É INVADIDA COM FOTOS E FOFOCAS. Rodrigo Simas, ator, ao jornal O Globo (RJ) ESTAMOS JUNTOS. ESTÁ TUDO ÓTIMO. ESTAMOS FELIZES. Laura Neiva, atriz, sobre a confirmação do namoro com o ator e cantor Chay Suede, ao portal IG n
  • 22. MALHAÇÃO - 17H45 TV - 22 / São José do Rio Preto, 5 de outubro de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO Resumo das novelas Segunda-feira - João fala para Duca que Pedro usou o dinheiro de Bianca para gravar seu CD demo. Lincoln tira Jeff à força da Ribalta. Duca acredita quefoienganadopor Biancaeseenfu-rece. DelmaeMarcelotentamtranqui-lizar Lincoln, que decide mandar Jeff para a casa dos avós. João comenta com Cobra que Duca e Bianca briga-ram. Ducapede para conversar com Bianca. Pedro assiste Karina treinar. Dandara e René flagram João no QG. Bianca confessa que mentiu para Du-ca e implora que ele não conte a Kari-na sobre seu acordo com Pedro. Dan-dara pensa em deixar João morar com René. Rute chega ao Perfeitão e tenta tranquilizar Lincoln. Bianca dis-cute com Joãopor ele ter contado a verdadeparaDuca.OnamoradodeBi-anca decide contar o que descobriu para Karina. Mari afirma para Lincoln, Rute e seus pais que Jeff é o pai do fi-lho que ela está esperando. Terça­feira - Duca percebe a felicida-dede KarinaePedroe desiste decon-tar o que descobriu. Mari e Jeff ficam satisfeitos por conseguirem ficar jun-tos. Duca diz a Pedro que descobriu que ele recebeu dinheiro para namo-rar Karina. João se revolta com a deci-são de Dandara em deixá­lo morar com René. Marcelo aconselha Pedro a não contar a verdade para Karina. Lincoln não aceita que Jeff continue dançando. Lucrécia e Edgard pregam maisumapeçaemNando. Cobra ten-ta intimidar Jade. Edgard beija Lucré­cia para impedir que ela veja Jade e Cobra juntos. Jeff e Mari começam a namorar de verdade. Pedro reclama por João ter contado seu segredo pa-ra Duca. Edgard e Lucrécia conven-cemNando a fazerumasessão medi-única na Ribalta. Quarta-feira - Duca confessa para Dal-va que não confia mais em Bianca. Nat vê Duca na praça e tenta falar com ele. Edgard finge ser o fantasma de Norma e exige que Nando deixe a Ribalta. Duca pede um tempo para pensar em seu relacionamento com Bianca. Dalva afirma a Heideguer que Duca não vai mais procurar por Alan ou sua ex-namorada.Nat encontra Lo-bãoemsuacasaedecide seduzirolu-tador. Dandara desconfia da história sobreofantasmadeNormaRocha.Bi-anca culpa João por ter brigado com Duca,ePedrotemequeKarina descu-bra seu segredo. Osalunos da Ribalta enfrentam Lincoln para ajudar Jeff. Lu-crécia avisa que precisa viajar para consultar um médico e pede para Ed-gard cuidar de Jade. Bete alerta Gael sobre o sofrimento de Biancaemrela-ção a Duca. Quinta-feira -DucaenfrentaGaeleafir-maque não falarácomBianca. Rober-ta elogia Gael para Indira. Edgard re-solve dar sua aulaemfrente ao Perfei-tão para provocar Lincoln. Dandara apoia a decisão de Mari de ficar com Jeff. Karina tenta consolar Bianca. Ka-rina decide falarcom Duca e Pedro se preocupa. Lincoln fica furioso com o protesto dos alunos da Ribalta em frente ao Perfeitão. Dalva consola Du-ca. Tomtom pede para Jeff ensiná­la adançar. Dandara deixa René e João juntos em seu apartamento. Nando pede para morar com René e João. DandaracuidadeBianca.Joãojoga es-condido no celular de Nando. Bianca muda sua tática para tentar reatar com Duca. Sexta-feira - Bianca discute com Du-ca. Jade desconfia e questiona Ed-gard sobre a viagem de Lucrécia. Ner-voso com a situação de Jeff, Lincoln destrata Sol e Wallace. Jade provoca BiancaeavisaqueconvidaráDucapa-ra uma festa em sua casa. Wallace fi-ca radiante ao saber que participará do campeonato de muay thai. Gael e Pedro afirmamque Karina não tem condiçõesdeparticipar docampeona-to e ela se enfurece. Cobra tenta con-vencer Karina a treinaremsua acade-mia. Delma comenta com Dandara que tentará reconquistar Marcelo. Ro-berta chama Marcelo para ir à Aqua-zen. Karina decide ir com Pedro à fes-ta de Jade. Cobra se irrita por não ter sido convidado para a festa de Jade. Cobra chega à casa de Jade e todos se incomodam. Bianca decide ir à fes-tadeJade. DelmasearrumaparaMar-celo. Cobra beija Jade na frente de seus convidados. Marcelo vai atrás de Roberta. Bianca enfrenta Jade ao verqueela enviou paraDucaumafoto sua dançando com Lírio BOOGIE OOGIE - 18H15 GERAÇÃO BRASIL - 19H30 Segunda-feira - Pedro leva Sandra para o hospital. Beatriz e Elísio conversam com o médico que atendeu Sandra. Sebastiana não gosta de saber que Tadeu traba-lhará na casa de Carlota. Homero liga para Carlota. Ivete promete a Vitória que vigiará Carlota. Célia comenta com Claudia e Otávio que Sandra é filha de Fernando, sem saber que eles desconheci-am o assunto. Beatriz e Elísio cho-ram ao descobrir que Sandra não é sua filha biológica. Terça­feira - Elísio acusa Fernan-do de ser o culpado pela troca de bebês, e os dois acabam brigan-do. Ivete avisa a Vitória que viu Carlota guardando algo em um co-fre. Vitória furta o cofre de Carlo-ta. Cristina fica furiosa com Sergi-nho por ter revelado a Rafael que Sandra perdeu o bebê. Carlota en-trega a caixa de Paris que estava no cofre a Leonor. Quarta-feira - Beatriz se sente an-gustiada e acha que algo aconte-ceu com Sandra, mas é Vitória quem se machuca. Claudia liga para Vitória e faz com que Beatriz fale com ela. Elísio insiste para que Beatriz concorde em fazer o exame de paternidade. Rafael passa no teste para piloto, e Vitó­ria o parabeniza. Paulo acompa-nha Beatriz até acasa de Madale-na para falar com Vitória. Quinta-feira - Elísio questiona Bea-triz sobre a sua resistência em deixá­lo fazer o teste de paternida-de. Sandra encontra Paulo no cor-redor, e ele diz que trouxe um pre-sente para ela. Vitória pede a Fer-nando que Mário seja promovido. Para se ver livre de Vitória, Carlo-ta finge que quer ajudá­la a se aproximar de Rafael e propõe a Cristina que a filha vá morar em sua casa. Sexta-feira - Rafael não gosta de Vitória morando em sua casa e diz a ela que tentará reconquistar Sandra. Carlota comemora a saí­da de Vitória da mansão. Vitória pede que Pedro conte a Sandra que ela se mudou para a casa de Rafael. Carlota pede a Fernando que não promova Beto. Célia é promovida e Artur acha injusto. Mário fica furioso ao saber que du-as páginas de seu projeto desapa-receram. Pedro pede que Jussara vá embora. Gilda contrata Jussa-ra para trabalhar na butique. Sábado - Vicente pede Madalena em namoro. Gilda desconfia de que Artur tenha sabotado o proje-to de Mário. Artur pedea Célia que recuse a promoção. Artur nega que tenha sabotado o projeto de Mário. Fernando conta para Beto que Carlota pediu para não promo-vê­lo. Carlota inventa para Fernan-do que Ivan era um criminoso e que foi atropelado. Rafael discute com Cristina sobre a ideia de con-vidar Vitória para morar com eles. Paulo decide escrever sua biogra-fia e conta a novidade a Elísio. Be-atriz teme que Paulo conte sobre o envolvimento que os dois tive-ram no passado e vai à casa dele insistir para que não escreva o li-vro. Segunda-feira - Davi pede um tem-po a Megan para refletir sobre seus sentimentos. Brian se sente culpado por ter enganado Lara. Barata demite Sílvio. Pamela man-da Manuela para um evento de tecnologia em Curitiba para man-tê­la afastada de Davi. Nacho e Murphy desconfiam da presença de Herval na Marra. Chang mostra para Lara o vídeo que fez de Brian e Ludmila. Jonas vê uma entrevis-ta de Verônica na TV e fica encan-tado. Matias sente ciúmes de Da-nusa. Gláucia sugere que Jonas e Sílvio trabalhem juntos como ca-melôs. Jonas decide trabalhar com Sílvio. Davi e Manuela se en-contram em um evento de tecnolo-gia. Terça­feira - Lara decide se sepa-rar de Brian, e o guru sofre uma re-gressão. Verônica se incomoda quando duas fãs a elogiam por ter assumido o romance com Barata. Lara e Tomás voltam para a casa de Iracema Davi e Manuela desco-brem que estão hospedados no mesmo hotel. Matias mente para Danusa e diz que conseguiu um emprego. Gláucia pede que Aroei-ra consiga uma licença falsa para Sílvio e Jonas trabalharem. Bara-ta fala para Dorothy que é opai dos filhos que Verônica espera. Vi-cente critica a mãe por ter assumi-do um suposto romance com Ba-rata. Herval afirma a Zac que sa-botará o projeto de Manuela. Ci-dão vai atrás de Dorothy e se sur-preende ao ver o estado de Brian. Davi e Manuela passam a noite juntos. Quarta-feira - Brian enfrenta Ci-dão e tenta mantê­lo longe de Do-rothy. Herval revela seu plano pa-ra acabar com a Marra, e Zac se assusta com seu ódio por Jonas. Megan critica Pamela por aceitar trabalhar com Verônica. Davi afir-maque ficará com Manuela. Danu-sa vê Rita e Fred juntos. Jonas e Sílvio começam a trabalhar como camelôs. Megan sofre por causa de Davi. A barraquinha de Jonas faz sucesso. Herval convence Pa-mela a demitir Murphy, quepede para trabalhar com Jonas. Doro-thy, Susana e Iracema se unem para juntar Lara e Brian. Megan descobre que Davi viajou para Cu-ritiba. Quinta-feira - Brian sente falta de Lara. Vicente e Edna contam para Verônica que Jonas está traba-lhando como camelô. Herval man-da Zac verificar a licença de Jonas para trabalhar na rua. Lara implo-ra que Shin a ajude a ficar com a guarda de Tomás. Herval conven-ce Pamela a deixá­lo dormir com ela em seu quarto. Lara flagra Lue-ne e Brian juntos. Manuela termi-na seu namoro com Arthur. Danilo ouve Manuela falando com Davi ao telefone e conta para Megan. Jonas e Verônica se reencontram. Verônica ajuda Jonas a fugir da fis-calização de rua. Megan sofre um acidente. Sexta-feira - Luene e Vander fa-zem uma festa para Brian. Shin afirma que pode enfrentar Chang, e Lara se comove. Jonas vai ao hospital onde Megan está interna-da. Manuela avisa a Davi sobre o acidente de Megan. Megan acor-da, mas constata que não está mais enxergando. Jonas ampara Pamela, e Herval se enfurece. Da-vi chega de viagem e fica apreensi-vo ao saber do estado de Megan. Gláucia tenta se justificar pela fal-sa licença, mas Jonas se enfure-ce. Davi diz a Manuela que não po-de terminar seu namoro com Me-gan. Jonas atende seus clientes de graça, e Edna decide entrevis-tar o empresário. Sábado - Barata se incomoda com o sucesso de Jonas. Sandra decide contar para Jonas o que sa-be sobre Herval. Herval disfarça ao ser flagrado por Manuela e Ar-thur com um dos novos telefones da Marra Brasil. Verônica se as-susta com a obsessão de Herval por Jonas. Arthur se oferece para ajudar Megan, e Pamela se emoci-ona Jonas e Brian se reconciliam. Matias não consegue contar para Danusa que mentiu para ela. Davi percebe que Megan parece enxer-gá­lo e a questiona sobre sua vi-são. GLOBO
  • 23. IMPÉRIO - 21 HORAS CHIQUITITAS - 20H30 Segunda-feira - Leonardo prende Téo emseuapartamentoeavisaqueCláu­dio está chegando. Téo fica desespe-rado. Maria Martapede para conver-sar com José Alfredo. Maria Ísis mar-ca uma conversa com João Lucas. Cláudio se esforça parafalar comTéo. Maria Ísis dispensa Magnólia, que fi-ca desconfiada. Jurema avisa a Jairo para arrumar sua mudança para o Rio de Janeiro. Tuane descobre que está semdinheiro. Jairo furtaumasenhora na rua.Amandaprovoca Danielle. Ma-ria Marta sugere que José Alfredo aju-de a família de Cristina. Xana comen-ta com Juliane e Naná que se preocu-pa com o comportamento de Fernan-do. Ismael pede para voltar a morar com Lorraine. Terça­feira - Maria Ísis e João Lucas se beijam. Maria Marta repreende Jo-sé Pedro por ofender Cristina. Cora in-siste que a sobrinha vá atrás de José Alfredo. José Alfredo conversa com Maria Clara sobre Enrico. Beatriz apoia Cláudio. José Alfredo estranha o comportamento de João Lucas. Co-ra reclamaao ver Cristina sair para en-contrar Vicente. Marta cobra uma res-posta de José Alfredo sobre a ajuda a Cristina. Magnólia avisa a Cora que o examedeDNAestá pronto. Maria Cla-ra vai com Maria Marta e Amanda fa-zer a última prova de seu vestido de noiva. José Alfredo avisa a Maria Ísis que irá visitá­la à noite. Quarta-feira - José Alfredo convida Cristina para almoçar. Antoninho dá notícias sobre Luciano para Xana. Be-atriz decide procurar Enrico Maria Mar-ta obriga Maria ClaraaconvidarAman-da para ser madrinha de seu casa-mento e Danielle promete se vingar da sogra. Vicente critica Enrico por se manter afastado de Cláudio. Wilson cobra de Salvador a encomenda que fez para ajudar em sua fuga. Jurema incentiva Tuane a pedir ajuda para Eli-valdo. Batista estranha o comporta-mento de Maria Ísis. José Alfredo pe-de para Manoel preparar um bom al-moço para Cristina. Maria Ísis avisa aos pais que João Lucas a procurou. Téo publica a notícia sobre José Alfre-do e Cristina e Maria Marta fica furio-sa. Quinta-feira - Merival diz a Maria Mar-taeseusfilhosqueoexamedeDNAé falso. Cristina e José Alfredo consta-tam que Cora é culpada pela falsifica-ção do exame de DNA. Maria Marta decide procurar Téo. Cora convence Fernando a entrar com um processo contra José Alfredo. Téo teme umare-presália de José Alfredo. Magnólia e Severo vão à casa de Maria Ísis. Bea-triz torce pela reconciliação entre Enri-co e Cláudio. José Alfredo decide pro-curarCora. Maria Marta e João Lucas ameaçam Téo para descobrir quem lhe entregou o falso exame de DNA. Tuane pede ajuda a Elivaldo. Orville le-va um fora de Juliane. Cora se recusa a falarcomMagnólia. Reginaldo deixa Karinaemumhotel no Rio de Janeiro. Érika recebe uma mensagem de Ro-bertão. Sexta-feira - Cora afirma que José Al-fredo será considerado pai de Cristina mesmo contra sua vontade. Ismael conta para José Pedro e Maria Clara sobre o paradeiro de seus pais. Cristi-na pede para todos irem embora de sua casa e liga para Vicente. José Al-fredo brigacomCora. Elivaldo se preo-cupa com Cristina. Cora e Fernando tentam impedir a entrada de Vicente emcasa para falar com Cristina. João Lucas liga para Maria Ísis. Reginaldo procuraTuaneeJurema. Maurílio mar-caumencontrocomMaria Marta. Ma-ria Ísis fazumamassagememJoséAl-fredo. João Lucas passa a noite com Du.Elivaldo encontra Reginaldona ca-sa de Tuane. Marta e Maurílio se en-contram no restaurante de Enrico. Sábado - Maria Marta se interessa ca-da vez mais por Maurílio. Reginaldo exige que Tuane explique por que cha-mouElivaldo à sua casa. Enrico estra-nha ao ver Maria Marta acompanha-da por outro homem e conta para Ma-ria Clara. Magnólia e Severo repreen-dem Robertão por não trazer dinheiro para casa. José Alfredo se recusa a conversar sobre Cristina com Maria Ísis. Maurílio conta para Maria Marta quevaimorarnoRiodeJaneiro. Vicen-teeCristinapassamanoite juntos. Jo-sé Alfredo pensa no que Cristina falou sobre o exame de DNA. VITÓRIA - 23 HORAS Segunda-feira - Iago conta para Laí­za que foi Mossoró quem matou Pe-dro Um. Matilde fica chocada ao des-cobrir que Quim está morando com Paulão e Priscila. Priscila convence Ia-go a comprar sua parte da escola. Paulão diza Priscilaque ela ainda terá de matar a própria mãe, deixando-a mexida. Priscila confessa que não conseguirá matar Valéria. Paulão diz que fará isso por ela. Diana fica furio-sa ao descobrir que Gregório foi trans-ferido para o presídio. Diana faz visita aArturnohospitaledizqueprecisade informações para incriminar Iago. Terça­feira - ArturdáexplicaçõesàDia-na sobre seu passado com Iago. Pris-cila se mostra decidida a matar Valé­ria. Mossoró tenta alertar Laíza sobre Iago,masela não acredita e chora de-cepcionadacomoamigoesócio. Neli-to eRicardinho preparam o almoço de Luciene e disputam a preferência da joqueta. Rafael e Bernardo discutem sobre Diana. Beatriz enfrenta Jorge e defende Mossoró. Gabi se incomoda comapresençade Caíqueemsua ca-saedizqueoodeia. IagoprovocaMos-soró na cadeia. Quarta-feira - Confusa, Diana se sen-te pressionada e não concordacom a ideia de Rafael. Javier e Artur têm um reencontro emocionado. Laíza aceita voltar a morar com Iago. Paulo Henri-que revela para Virgulino que nunca seinteressoupor eleeassumequein-ventou a história para enganar Rosa. Caíque dá carona para Renata até o haras. Edu conta para Nelito que está programando um jantar romântico na esperança de reconquistar Renata. Quinta-feira - Diana diz a Rafael que ele merece o amor de uma mulher e que ela não pode privá­lo disso ao se casar com ele. Rafael diz que não se importa e que quer apenas viver ao la-do dela. Artur vai até a casa de Diana e deixa Rafael furioso. Valéria diz para Priscila que não concorda em vender uma parte da escola a um estranho. Dante deduz que isso pode ser parte deumplano para Priscila se livrar das acusações ao matar Valéria. Priscila diz para Paulão que irá recuperar sua parte da escola dando a Iago a grava-ção do dia em que ele matou os neo-nazistas no bar. Sexta-feira - Diana acha que Artur es-tá inventando desculpa para dormi-rem juntos novamente e pede para voltar para casa. Beatriz revela para Quim que voltou a namorar Mossoró. Priscila e Paulão chegam à Casa de Chá procurando por Quim e Zuzu pe-dequeelesseretirem. Quiminterrom-pe Zuzu e sai para conversar com os neonazistas. Priscila lamenta que a amizade com Quim tenha afastado ele de Beatriz. Matilde ajuda Rosa a procurar um novo namorado na inter-net. Diana sente enjoos e recebe os cuidados de Artur. Os funcionários da escola vibram com anotícia de que Priscila vai vender a parte dela e dei-xar a administração. Valéria e os pro-fessores encontram Priscila com Pau-lão no bar. Segunda-feira - Mosca, Binho e Thia-go jogam futebol no pátio do orfanato. Carmen leva uma bolada no nariz. Pa-ta pergunta seDuda está interessado emMarian. Miguel segue Gabriela pe-la rua. A professora da escola vai ao orfanato conversar com Carol sobre o rendimento escolar de Mosca, Rafa, Thiago e Binho e diz que se eles não melhoraremas notas com urgência, nãovãopassardeano.Carmendiz pa-ra Matilde que quer conquistar todas ascriançasparaderrubar Carolnadire-ção do orfanato. Carol pede para Mili ajudar os meninos a estudarem. Mili passa exercícios e ensina os meni-nosdemaneiramaisdinâmicaediver-tida. Carmen conversacomos peque-nos para saber se existe algo que Ca-rolnuncatenha feito por eles.Teca diz que nunca ganharam mesada. Terça­feira - Armandoconvence Gabri-ela, que pensa se chamar Sofia, a via-jar até o interior. Carol pede para o ad-vogadodar entradanopedidodeguar-da da Dani. Gabriela entra no carro e, enquanto Armando coloca as coisas noporta-malas, Miguel aparece, entra no carro e sai com Gabriela. Shirley conclui que Cícero é o pai de Vivi e Ta-ti. Vivi recebe convite para ficar por maisumtempoemPorto Alegre. Fran-cis diz para Clarita que quer conhecer os pais dela. Carmen reúne as crian-ças no orfanato e diz que todos terão mesada. Miguel leva Gabriela até um hotelondeconta várias coisasdopas-sado. Gabrielanãose lembradenada e desconfia de Miguel. Em Porto Ale-gre, Vivi diz que sente falta da irmã e dos amigos do orfanato. Quarta-feira -Coma ajuda de Matilde, que finge ser Ernestina, Rafa, Mosca, Thiago e Binho conseguem ir até a ca-sadeCarmenpara falar sobreotreino defutebol. Milidescobrequeeles fugi-ram da aula de reforço que ela está dando para eles. As meninas saem para fazer compras com a mesada que ganharam. Carol chama a aten-ção dos meninos, que revelam toda a verdade sobre otime de futebol. Carol vai falarcomCarmen. Clarita apresen-ta seuspais para Francis.Os meninos pedem a ajuda de Samuca ao fazer escutas para que eles passem cola naprova. Miguelleva Gabriela atéafa-zendade seu pai.Carmene Matilde fi-cam na porta da escola para passar as colas da prova pela escuta que eles estão usando. Quinta-feira - Carmen e Matilde procu-ram as respostas da prova em livros para passar para os meninos através das escutas. Valentina, que está em coma,se mexepela primeira vez e pe-ga na mão de Junior. Os meninos en-tregam a prova, porém o ponto de Thi-agocainochão. Ele inventaquesetra-ta de um aparelho de audição. Mos-ca, Rafa, Binho e Thiago recuperam as notas. Carmen diz que os quatro agorapodemse dedicaraotimedefu-tebol. Cintia liga para Carmen e conta que Miguel levou Gabriela. Capangas deCarmenchegam àfazenda e Gabri-ela sai correndo. A professora vai até o orfanato falar com Carol sobre Thia-go e diz que não sabia que ele tinha problemas auditivos. Carol reclama da atitude de Carmen, que quase re-sultou na expulsão dos meninos do colégio. Carmen expulsa Carol de sua mansão aos berros. Sexta-feira - Carol conta a verdade pa-ra a professora da escola e pede a compreensão dela. Carol apresenta aos meninos a dona Gertrudes, pro-fessora particular. Simão conta para Junior sobre a discussão que Carmen tevecomCarol. Gabriela dizqueainda não se lembra de nada e fica muito desconfiada de tudo que Miguel faz e diz. No Café Boutique, Érica tenta de todas as maneiras chamar a atenção deumdosclientesporquemestáinte-ressada. GLOBO RECORD SBT DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 5 de outubro de 2014 / 23 - TV
  • 24. TURISMO - 24 / São José do Rio Preto, 5 de outubro de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO Turismo UMPEDACINHO DE