O documento discute a importância do olhar para estabelecer vínculos com outras pessoas. O olhar demonstra interesse e atenção no outro e é fundamental para a comunicação. Embora seja natural, manter contato visual pode causar desconforto em algumas pessoas. O psicólogo Alexandre Caprio afirma que o olhar permite enxergar algo além da cena, penetrando na subjetividade da outra pessoa.
2. 2 / São José do Rio Preto, 5 de outubro de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
Editorial
O PODER
DO OLHAR
Em tempos em que máquinas parecem mais
interessantes do que pessoas, devemos redobrar nossa
atenção com a nossa família, amigos e afetos. E uma das
formas para se aproximar deles é por meio do olhar. Olhar
para o outro significa que você o leva a sério, que está
disposto a perder tempo com as dores e alegrias dele, que
ele é importante para você e que o que ele sente é legítimo,
real. Em entrevista à revista Bem-Estar, o psicólogo
cognitivo-comportamental Alexandre Caprio afirma que
quando olhamos no fundo dos olhos de alguém, temos a
sensação de estarmos vendo algo que esteja além do que a
cena em si nos apresenta. Sendo assim, o olhar é um
grande elemento para estabelecimento de vínculo com a
outra pessoa. Boa leitura!
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Matérias
Agência Estado
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O Apanhador de Desperdícios
Uso a palavra para compor meus silêncios.
Não gosto das palavras fatigadas de informar.
Dou mais respeito às que vivem de barriga no chão tipo água pedra
sapo.
Entendo bem o sotaque das águas.
Dou respeito às coisas desimportantes e aos seres desimportantes.
Prezo insetos mais que aviões.
Prezo a velocidade das tartarugas mais que as dos mísseis.
Tenho em mim esse atraso de nascença.
Eu fui aparelhado para gostar de passarinhos.
Tenho abundância de ser feliz por isso.
Meu quintal é maior do que o mundo.
Sou um apanhador de desperdícios:
Amo os restos como as boas moscas.
Queria que a minha voz tivesse um formato de canto.
Porque eu não sou da informática: eu sou da invencionática.
Só uso a palavra para compor os meus silêncios.
Manoel de Barros
Sílvio Pardo 11 Guilherme Baffi
Dentista fala sobre como ter dentes
brancos novamente de forma rápida e
prática com as chamadas lentes de
contato
Televisão 12
Divulgação
Thiago Lacerda adianta como é o seu
novo personagem na novela "Alto
Astral", da Globo
Turismo 24 Chris Rudge Leite
Conheça a Cidade de Goiás, ou Goiás
Velho, terra de Cora Coralina e antiga
capital do Estado
DIÁRIO DA REGIÃO Poesia
3. EXERCITE-SE!
Juliana Ribeiro
juliana.ribeiro@diariodaregiao.com.br
Já foi dada a largada! No
próximo sábado, dia 11, às 20
horas, acontece a 4ª ‘Corrida
de Rua e Caminhada Bensaúde’.
Neste ano, as novidades são
muitas. Entre elas, a mudança do
local da prova e do horário. Pela
primeira vez, o evento acontecerá
no Quinta do Golfe e durante a
noite. Uma das pistas da Avenida
Waldemar Haddad estará fecha-da
para os circuitos e barracas,
e a outra dará acesso ao estacio-namento.
Os percursos estão di-vididos
em “Corrida 4 km”,
“Corrida 8 km” e “Caminha-da
4 km”. Adultos e crianças
podem participar da caminha-da,
sendo as corridas reserva-das
para o público adulto.
Cerca de 700 participantes
são esperados para esta edição,
que pelo segundo ano consecuti-vo
terá a caminha Kids. Assim co-mo
atividade adulta, e preciso ins-crições
e retirada de camisetas na
Unidade do Bensaúde, da Rua Re-dentora.
“A expectativa este ano
é superar o número de participan-tes
das edições anteriores. A ideia
do Bensaúde é promover e incen-tivar
a qualidade de vida dos seus
beneficiários e também da popu-lação
estimulando a atividade física,
grande parceira da saúde do
indivíduo”, destaca Fabiana Ma-tos,
gerente administrativa do
Bensaúde.
Chegue antes
Às 17 horas, três horas antes
do início das provas, o grupo de
profissionais do Setor de Medici-na
Preventiva do Bensaúde assu-me
o comando com recreações e
atividades lúdicas (oficina de pi-pa,
pinturas, cama elástica, pipo-ca
e outros) para toda a família.
A ação enfatiza a importância
da prática do esporte co-mo
promoção da vida saudável
e do bem estar.
De acordo com a gerente de
marketing do Grupo Diário da
Região, Luciane Berton, a par-ceria
é uma forma de apoiar o
evento e aproximar a revista
Bem-Estar e o próprio GDC da
população. “Além da proximi-dade
que é importante, quere-mos
incentivar a prática espor-tiva,
que tem tudo a ver com o
bem estar”, explica.
Para aproveitar as vanta-gens
da atividade física, - ressal-ta-
é suficiente aumentar o
grau de integração da vida diária
à atividade física, combaten-do
o sedentarismo e seus riscos
para a vida humana. “O exercício
físico tem efeito benéfico,
que parece resultar de interações
complexas de efeitos psicológicos
e fisiológicos” , completa. Além
disso, é adequado salientar a di-minuição
do estresse e a melhora
da função cardiorrespiratória.
Movimentar-se é essencial pa-ra
manter-se saudável! O Bensaúde
aposta nessa ação para instruir
e reforçar a ideia de que a ativida-de
física faz bem para o corpo e
para a mente, o que resulta no
bem estar e na boa saúde de todos
que a praticam. Exercitar-se é vi-ver
melhor.
Garanta sua vaga
As inscrições estão abertas
para todos que desejam parti-cipar
do evento. O formulário
já está disponível no site da
Alcer (Associação de Lazer,
Cultural e Esportiva Rio Pre-tense).
Os participantes rece-berão
um kit especial da orga-nização,
que deve ser retirado
no dia 11 deste mês, na loja
New Summer Redentora, das
14 às 17 horas. n
Saúde
Quarta edição da ‘Corrida de Rua e
Caminhada Bensaúde’ incentiva o esporte
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DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 5 de outubro de 2014 / 3
4. Assim como na
canção homônima de
Chico Buarque, é
preciso estabelecer uma
comunicação com os olhos.
O olhar é um elemento
para fortalecer o
vínculo com a outra pessoa
Gisele Bortoleto
gisele.bortoleto@diariodaregiao.com.br
Diz uma frase populariza-da
que “quem não compreen-de
um olhar, tampouco com-preenderá
uma longa explica-ção”.
Simples de entender: o
olhar atento é sinal explícito
de compartilhamento do ins-tante.
Quando conversamos
com alguém que desloca o
olhar para o lado ou mesmo
evita nos encarar de frente, fi-ca
a sensação de distanciamen-to,
dispersão. Isso porque a vi-são
emite sinais sobre quem so-mos
e como estamos. Deixa à
mostra até mesmo o que não
queremos mostrar.
No nosso vocabulário coti-diano
é possível perceber a im-portância
que tem o olhar. Pa-ra
assegurar alguma coisa ver-dadeira
usamos expressões co-mo
“sem sombra de dúvida”,
“mas é claro” e “é eviden-te”.
O encontro entre duas
Relacionamento
OLHOS
NOS
OLHOS
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4 / São José do Rio Preto, 5 de outubro de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
5. RELAXE
DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 5 de outubro de 2014 / 5
Como com qualquer outra coisa, quanto mais você pensar sobre
isso, mais constrangida (o) vai ficar. Seu nervosismo pode então ser
mal interpretado.
OUÇA
Durante a conversa, se você focar completamente no que a
pessoa está falando, você não terá que se preocupar quanto a fazer
contato visual corretamente; se você estiver ouvindo de verdade,
você vai naturalmente focar nos olhos dele/dela. Lembre que manter
contato visual é como se você, sem precisar falar nada, provasse à
pessoa que você está interessada (o) no que ele ou ela está falando.
É uma forma essencial de demonstrar respeito
SORRIA COM OS OLHOS
Sorrir com seus olhos gera uma sensação mais relaxada que é
necessária para uma boa conversa casual. Olhos hostis ou sorrisos
falsos tendem a tornar conversas desconfortáveis e a pessoa
provavelmente tentará terminar a conversa
CONCENTRE EM UM OLHO
Se você ficar trocando do esquerdo pro direito e do direito pro
esquerdo toda hora fará você parecer insegura (o), desatenta (o) e
confusa (o)
EVITE OLHAR DE MANEIRA FIXA
Olhe diretamente nos olhos da outra pessoa de uma maneira
relaxada. Lembre-se de que você está esperando ter uma conversa
agradável com esta pessoa. Não há motivo para ficar ansiosa (o)
Da Reportagem
pessoas também é selado com o olhar
que afirma a abertura, a presença e o
desejo da interação. Enxergar não sig-nifica
trazer para dentro o que está fo-ra.
É também abrir para o outro uma
janela para que ele entre e explore
uma parte nossa. Contemplar o ou-tro
atentamente aumenta a espessura
dos laços que nos unem.
Por outro lado, algumas pessoas
têm problemas em fazer contato visu-al
com outras. Este é considerado
um componente básico de interação
social em algumas culturas. Fracas-sar
em fazer contato visual sugere pa-ra
alguns que você é tímido; para ou-tros,
indica indelicadeza, tédio. Algu-mas
pessoas têm o problema oposto.
Fazer contato visual por muito tem-po
pode indicar que você é bastante
extrovertido; para outros, indica
agressão e excesso de confiança. Em-bora
este processo seja tão natural
quanto respirar, para muitas pessoas
ele é difícil.
“Já diziam os antigos poetas e es-critores
que os olhos são a janela da
alma. Não são só os homens hábeis
com as palavras e a pena que têm es-sa
impressão. Quando olhamos no
fundo dos olhos de alguém, temos a
sensação de estarmos vendo algo que
esteja além do que a cena em si nos
apresenta”, diz o psicólogo cogniti-vo-
comportamental Alexandre Ca-prio.
Parecemos penetrar na subjeti-vidade
do outro e, justamente por is-so,
podemos nos sentir intimidados
pelo olhar direto de outra pessoa.
Assim como um aperto de mão, a
postura e os gestos, temos no olhar o
estabelecimento de uma comunica-ção.
O olhar de reprovação de um
pai, por exemplo, pode ser muito
mais eficaz que um discurso. Em um
simples olhar podemos ver medo,
preocupação, raiva, desconfiança,
dúvidas ou alegria. Por isso, o olhar é
um grande elemento para estabeleci-mento
de vínculo com outra pessoa.
“Pelo menos motivo, pessoas tímidas,
com poucas habilidades sociais
ou medo do julgamento alheio aca-bam
tendo grande dificuldade em
cruzar seu olhar com o de outra pes-soa”,
complementa.
E por que o contato visual tem
consequências tão fortes? A antropóloga
Helen Fisher, professora e pes-quisadora
do comportamento huma-no
na Rutgers University, nos Esta-dos
Unidos, diz que se trata de um
instinto animal básico. O contato vi-sual
desperta uma parte primitiva do
cérebro humano e faz surgir uma de
duas emoções básicas: desejo ou re-cuo.
Um contato visual inflexível
cria um estado profundamente emo-cional,
semelhante ao medo. Ao se
olhar direta e intensamente nos
olhos de outra pessoa, o corpo pro-duz
substâncias químicas que dão a
sensação de estar apaixonadas.
“Também é através do olhar que
os relacionamentos afetivos se inici-am.
A paquera é um jogo de sedução
onde a expressão contida nos olhos
determina a aproximação”, garante
Caprio. Não só no ato inicial, mas du-rante
um relacionamento, os olhares
adquirem níveis de comunicação ca-da
vez mais profundos. Muitas ve-zes,
com o passar do tempo, o casal
perde essa comunicação, passando a
se falar ao mesmo tempo que direcio-nam
o olhar para outra atividade.
Diz uma antiga teoria que se um
bebê não recebe o olhar da mãe para
nele se fixar, pode acabar caindo den-tro
de si mesmo. Essa desconexão
com o mundo seria o autismo. “Em
tempos modernos, as explicações ci-entíficas
aumentaram bastante, mas
a teoria demonstra como o olhar sem-pre
foi tratado pelo homem como
uma ponte entre duas pessoas. Se é
através dos olhos que nos conecta-mos
com alguém, também pode
ser através da ausência do olhar
que uma relação pode terminar”,
lembra Caprio. Em tempos em que
máquinas parecem mais interes-santes
do que pessoas, devemos re-dobrar
nossa atenção com nossa fa-mília,
amigos e afetos. Eles estão
ao nosso lado aguardando que nos-sos
olhos capturem a luz de suas
imagens e, porque não dizer, o cari-nho
contido em seus corações.
“Era uma jovem. Nossos olhos
se encontraram e seu olhar não se
desviou. O que é raro. Quando olhos
desconhecidos se encontram, eles
procuram se defender por meio de
um movimento automático: os olhar
se desvia. O olhar silencioso do des-conhecido
é sempre sinistro. Mas os
olhos dela não tiveram medo. E che-garam
mesmo a sorrir discretamen-te”
descreve uma cena o escritor Ru-bem
Alves (1933-2014) no livro “As
Cores do CrepúsculoA
estética do
envelhecer (ed. Papirus). Para a psi-cóloga
Márcia Orsi, especialista em
terapia sistêmica familiar, é fácil tam-bém
o texto porque, primeiro não é
fácil olhar nos olhos, principalmente
no olhar desconhecido, pois já dizem
por aí “os olhos são as janelas da al-ma”.
“Os olhos dizem muito e
quando não queremos dizer ou desco-brir
o que o outro diz, desviamos o
olhar. Olhar nos olhos quer dizer que
estou vendo que está me vendo e quan-do
me vê me entende melhor, porque
sua atenção é minha”, explica. Falar
com uma pessoa olhando nos olhos de-la
implica em ter mais informações so-bre
ela e o que está sendo dito. Tam-bém
pode ajudar o outro a entender me-lhor
o que você diz e sente.O olhar é ex-pressivo
e fala: o seu brilho, o pestane-jar
repetido do nervosismo, a lágrima.
Ele pode seduzir, ser meigo, terno, co-mo
pode ser tenso e pleno de ódio.
“Por isso olhar nos olhos traz o signifi-cado
de comunicação bem feita, de con-fiança,
respeito e atenção total”, com-plementa
Márcia.
A dificuldade de olhar nos olhos
não é um problema incomum e po-de
estar ligado a vários fatores co-mo:
timidez, medo de enfrentar a re-ação
que o outro terá ao ouvir o que
foi dito e também de expor seus sen-timentos.
A pessoa pode ainda ter
receio do que o outro pode pensar
sobre ela e ficar ansioso sobre isso,
desviando o olhar. “É importante
para a pessoa que tem essas dificul-dade
pensar que olhando nos olhos
será melhor compreendida e enten-derá
melhor o que está sendo dito”,
diz ainda Márcia.
Olhar interno
Conseguimos olhar para o outro de-pois
de já termos olhado para nós mes-mos.
“E, olhar para si significa se res-peitar,
conhecer seus limites, seus pen-samentos
bons e os ruins, saber o que
te incomoda, o que te machuca, o que
te faz feliz, daí consegue-se olhar para
o outro”, explica a psicóloga Cristiane
Alves Lorga , especialista em terapia
sistêmica familiar.
Olhar para o outro requer doação,
coerência, é preciso olhar com os
olhos, corpo e coração, é se voltar para
o outro, aí conseguimos aprender o que
esse outro quer nos falar, mesmo que
sem palavras. Olhar para o outro signi-fica
que você o leva a sério, que está dis-posto
a perder tempo com as dores e ale-grias
dele, que ele é importante para vo-cê,
que o que ele sente é legítimo, real.
Existem várias formas de olhar e
não estar olhando. Quando dizemos ao
outro “não foi nada”, “isso passa”
ou “você está fazendo uma tempestade
em copo d´água” negamos e descarac-terizamos
seus sentimentos, olhamos
para a superfície e não para a pessoa.
“É como se disséssemos: ‘você não sa-be
o que sente, seus sentimentos não
são importantes’. “, explica Cristiane.
E esse outro como se sente? Como nos
sentiríamos? “Eu queria apenas um
olhar, um abraço, um aceno de cabeça,
um silêncio. Aí eu me sentiria ouvido,
olhado e abraçado”, diz. n
OLHE SEM MEDO
NOS OLHOS DAS PESSOAS
6. 6 / São José do Rio Preto, 5 de outubro de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
Espiritualidade
SE EU
QUISER FALAR
COM DEUS...
Gisele Bortoleto
gisele.bortoleto@diariodaregião.com.br
São diversos os motivos que
nos levam diariamente a querer
falar com Deus: pedir algo por
nós ou pelos outros e mesmo pa-ra
agradecer. O problema é que
muitas vezes não sabemos como
falar. Orar para Deus é falar
com Ele, da sua vida, dos seus
problemas e sentimentos, mas
será que existe uma maneira cer-ta
de orar? A resposta é não.
Não existe um modo específico,
certo ou errado. A oração é um
ato que tem por objetivo ativar
(não importa o nome que você
de a isso) seja uma ligação, uma
conversa, um pedido, um agrade-cimento,
uma manifestação de
reconhecimento ou um ato de
louvor diante de um ser divino
ou transcendente. Ela pode, de
acordo com os diferentes credos
religiosos, ser individual ou em
grupo com palavras ou músicas.
Podemos rezar em benefício
próprio, para o bem dos outros
ou mesmo para conseguir um de-terminado
objetivo. Mas, embo-ra
a maioria das religiões envol-vam
momentos de oração e algu-mas
criem ritos especiais para ca-da
uma delas, outras ensinam
que ela pode ser praticada por
qualquer um de forma espontânea
a qualquer momento. “Se
eu quiser falar com Deus/Tenho
que ficar a sós/ Tenho que apa-gar
a luz/Tenho que calar a voz/-
Tenho que encontrar a paz/Te-nho
que folgar os nós/Dos sapa-tos,
da gravata/ Dos desejos, dos
receios/Tenho que esquecer a da-ta/
Tenho que perder a conta/Te-nho
que ter mãos vazias/Ter a al-ma
e o corpo nus”, canta o baia-no
Gilberto Gil.
E oorque não existe regra?
Porque a prece é um elemento
universal da espiritualidade hu-mana,
encontrada em todas as
tradições religiosas. Cada uma
delas segue seus próprios ritu-ais,
mas sempre com o mesmo
objetivo: comunicar-se com
a divindade, em uma ati-tude
de devoção e
máximo respeito.
Conforme a
doutrina,
o rito po-de
in-cluir
ainda adereços especiais.
No judaísmo, por exemplo, ho-mens
devem usar o solidéu (es-pécie
de touca).
No entanto, não podemos
pensar que a oração é feita ape-nas
de fórmulas prontas ou lo-cais
previamente estabelecidos.
Oração é muito mais do que o
processo de estar dentro de uma
igreja. Oração é o processo esta-belecido
de comunhão entre o
humano e o sagrado. “Tudo po-de
nos fazer rezar. É muita pre-tensão
da nossa parte pensar
que só um texto religioso pode
nos fazer rezar ou que só uma
oração que foi escrita e uma fórOre
com o coração e de forma espontânea.
Ele reconhece homens e mulheres que oram com verdade
7. mula pode nos fazer rezar”, explica o pa-dre
Fábio de Melo, autor de livros como
“Quem me Roubou de Mim?” e “É Sa-grado
Viver” (editora Planeta). A vida e o
tempo todo pode nos motivar à oração e é
muito bom que possamos desenvolver essa
sensibilidade, porque quando estivermos
impossibilitados de irmos aos locais desti-nados
à pratica, saberemos que poderemos
rezar onde estivermos.
“O Pai reconhecerá seus adoradores
porque eles rezarão em espírito e verda-de.
Em espírito porque será capaz de esta-belecer
essa comunhão com o sagrado a
partir de tudo aquilo que é vivo e o envol-ve:
o espírito da vida e do mundo o envol-ve,
do cosmo, da realidade criada por
Deus. Se vejo a beleza numa árvore, aqui-lo
me transporta a Deus”, complementa
o padre. E em verdade, diz respeito a toda
a minha atitude, o jeito de ser gente, é
uma postura, um jeito de ser homem e
mulher. “Nós rezamos nas nossas atitu-des.
Todas às vezes que você realiza um
gesto de bondade, que sorri com carinho
para uma pessoa ou que ajuda ao outro,
você está em oração. Isto é rezar em es-pírito
e verdade”, complementa. É abrir
o leque para entender a oração muito
mais do que uma postura física. A oração
é a conexão do meu coração com Deus.
Cada vez que nos unimos de boas inten-ções,
nos reunimos com os amigos que a
gente ama e nos sentamos para alguma co-memoração,
nós podemos estar em ora-ção.
E a alegria é o teor desta oração.
“Não há nada mais saboroso nesta vida
do que estarmos rodeados das pessoas
que amamos”, diz o padre.
Algumas pessoas que creem em Deus
não têm o hábito de rezar. Acreditam
sim, que a oração tem poder. Afinal, até
mesmo a ciência tem provado, até mesmo
aos mais céticos, os resultados que ela
têm. Mas, pelos mais diversos motivos
não oram; entretanto, costumam pedir
aos outros que orem por elas. O que mui-ta
gente ainda não percebeu é que através
da oração pessoal que cultivamos uma be-la
amizade com Deus. Um contato íntimo,
diário, é fundamental, nem que seja
por poucos minutos.
“É necessário que cada um reze por
si mesmo”, diz o escritor Pedro Siqueira
no livro “Você Pode Falarcom Deus - Prin-cípios
para uma oração eficaz” (editora Sex-tante).
Precisamos ter a consciência de que so-mos
filhos amados de Deus. Ele anseia pelo
nosso contato e quer que tenhamos mais inti-midade
com o mundo espiritual. “Devemos
aprimorar nossa conexãocomDeuse sócoma
práticapodemosalcançarumnível deexcelência”,
explica.
Para Trigueirinho, filósofo espiritua-lista
e autor de quase 80 livros, a oração é
uma comunicação com o infinito, com o
invisível, com o que está em outras di-mensões.
“Existem seis níveis de ora-ções
e várias formas de expressála.
Mas,
a medida que ela se desenvolve pode tor-nar-
se contínua, incorporar-se em nossa
vida, nos simplificar e unificar”, afirma.
Passa a ser uma atitude, um estado de re-ceptividade
pacífica às energias do alto.
Com a oração, assumimos uma existência
real, voltada para o cumprimento do que
nos está designado. Potenciais ocultos ve-em
à tona, mistério se revelam, oportuni-dades
se apresentam e nosso destino se
define. Os efeitos da oração, ressalta Tri-gueirinho,
são inúmeros, embora nem
sempre conscientes. Alguns são concre-tos
e evidentes, outros profundos e imate-riais.
n
Stock images/Divulgação
DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 5 de outubro de 2014 / 7
8. Comportamento
Segundo a psicologia, tudo que é excessivo é patologia. Temos sempre que nos perguntar se aquele
hábito ou comportamento está nos beneficiando ou trazendo prejuízos
Gisele Bortoleto
Gisele.bortoleto@diariodaregiao.com.br
Às vezes podemos nos perguntar se
o que estamos fazendo é saudável ounão. Pa-rece
ser tão complicado distinguir um com-portamentosaudáveldeumcomportamento
insano, principalmente quando eles se tor-namhábitos.
Conseguir diferenciar anorma-lidadeda
“anormalidade” éumdos proble-mas
mais comuns e frequentes das ciências
médicasehumanas.Desdemuitocedo, prin-cipalmente
na psicologia e psiquiatria, um
dos maiores problemas foi delimitar a fron-teira
entre o “normal” e o “patológico”,
ou seja, “saúde mental” e “doença men-tal”.
Os limites e fronteiras do “normal”
ao contrário do que se pensa não são fixos e
imóveis, mas extremamente flexíveis. Mas,
segundo o psicólogo clínico e escritor Frede-rico
Mattos, autor dos livros “Como se Li-vrar
do Ex” (editora Matrix) e “Mães que
AmamDemais” (editora Com2B), o que di-ferenciaumcomportamento
razoável de ou-tro
patológico é a intensidade, a frequência e
o grau de prejuízo que causa para a própria
pessoa e os outros. E vamos considerar
que, na atualidade, nossa sociedade não
é uma das mais saudáveis mentalmente.
Então, o fato é que aquilo que é visto co-mo
virtude na real pode dar indícios de
um fundo patológico que ninguém per-cebe.
Você pode nem perceber, mas uma
pessoa super alegre, que anima as festas
que frequenta, pode, na verdade, sofrer
de algum transtorno e você nem descon-fia.
“A virtude é sempre um comporta-mento
opcional, como alguém que pode-ria
ficar fechado, mas prefere se relacio-nar
com os outros, ou seja tem liberda-de
real de fazer uma coisa ou outra. Ago-ra,
se a pessoa não tem a opção de se
abrir e ter outro comportamento, então
o fato de se fechar não é uma virtude,
mas uma prisão psicológica”, explica.
“Aquilo que é uma virtude para
uma pessoa, pode ser um problema para
outra”, dia a psicóloga Kátia Ricardi de
Abreu, especialista em análise transacio-nal.
A linha que diferencia um compor-tamento
razoável de outro patológico,
muitas vezes é tênue. Tudo o que causa
transtorno, infelicidade e sensação de
desconforto, que está interferindo na
qualidade de vida, deixou de ser saudável.
“Arrumar a casa de forma organiza-da
pode ser virtude desde que seja um
prazer. A partir do momento em que a
pessoa começa a sofrer porque não con-seguiu
limpar tudo e não vai poder sair
para ir a festa porque ainda tem duas ga-vetas
para arrumar, aí passa a ser uma
doença”, complementa. Mas, isso vai
do universo de cada um. Cada um tem
uma personalidade, um histórico um es-tilo
de vida. “O que eu percebo é que
muita gente lê superficialmente alguma
coisa, assiste na TV alguma matéria tam-bém
superficial e passa a se autodiagnosti-car,
e às vezes até a se automedicar”, diz.
Nesse caso, é preciso cuidado.
“Na verdade, para a psicologia tudo que
é excessivo é patologia. temos sempre que
nos perguntar se aquele hábito ou compor-tamento
está nos beneficiando ou se está
trazendo prejuízos. mesmo que a intenção
seja muito boa, se o resultado ruim cause
desconforto no processo, deve com certeza
ser revisto”, diz a psicóloga karina rodri-gues.
até a proteção quando sem medida fi-ca
patológica. é o caso de pais que não dei-xamos
filhos viajaremumaexcursão da es-cola
ou não deixam que se virem sozinhos.
isso é superproteção e cria crianças insegu-ras
e sem autoconfiança. Outra coisa é to-mar
cuidado para que hábitos não façam
que você abandone muitas outras partes da
sua vida. Esporte é maravilhoso. ressalta,
mas se você abrir mão da vida social e fami-liar
por exemplo é patológico.Adica é sem-pre
o meio termo e dar atenção a todos os
âmbitos da vida: corpo, mente e espírito.
Frederico Mattos faz um alerta: exis-tem
algumas pistas que podem fazer vo-cê
ficar atento ao comportamento estra-nho
do seu parceiro (a), parente, vizi-nho
ou um amigo. É claro que nem to-das
as pessoas que têm essas características
têm a psicopatologia, mas todas
as pessoas com o distúrbio costu-mam
ter esses pontos em comum,
ou seja, um item isolado não faz o
diagnóstico completo (normalmen-te
mais de cinco em cada patologia).
A lista elaborada por Frederico Mat-tos,
segundo ele mesmo explica, não
é definitiva nem deve ser tomada ao
pé da letra, mas vista com certa leve-za
e bom humor, enxergando uma
pista para aquele comportamento.
“Em última instância você também
pode estar na lista” , diz.
VIRTUDE OU
PROBLEMA?
Ser obcecado pode ser uma doença
É gostoso ver uma casa bem
arrumada, com tudo no lugar.
O problema é quando a pessoa
é obcecada por deixar tudo lim-po,
não consegue sentar quieta
e relaxar se algo está fora do lu-gar.
Ser limpo e organizado é si-nal
de saúde, mas ser obcecado
por isso pode ser uma doença:
o Transtorno Obsessivo Com-pulsivo,
conhecido como TOC.
A doença ou distúrbio obses-sivo-
compulsivo (DOC) podem
ser definidos como um transtor-no
de ansiedade caracterizado
por pensamentos obsessivos e
compulsivos, no qual o indivíduo
tem comportamentos considera-dos
estranhos para a sociedade ou
para a própria pessoa; normal-mente
trata-sede ideias exagera-das
e irracionais de saúde, higie-ne,
organização, simetria, perfei-ção
ou manias e “rituais” que
são incontroláveis ou dificilmen-te
controláveis.
Dedicação excessiva
Não é raro encontrar pesso-as
que vivem de maneira quase
religiosa seus relacionamentos
amorosos, endeusando seus par-ceiros
como se fossem a única
razão de viver. Elas costumam
ter comportamentos parecidos
com time de futebol, partido
político ou religião, pois caem
de cabeça e demonstram uma
fé “inabalável”. Se essa entre-ga
toda vier acompanhada de
um sentimento de vazio inten-so
e oscilações de humor e com-portamentos
destrutivos, pode
estar longe do seu eixo pessoal
e ter indícios de um transtorno
difícil de diagnosticar, como o
de Personalidade Borderline.
O Transtorno de Personali-dade
Limítrofe (TPL) ou
8 / São José do Rio Preto, 5 de outubro de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
9. Transtorno de Personalidade
Borderline (TPB), chamado
de “transtorno de personali-dade
emocionalmente ins-tável,
tipo bordeline, é
um transtorno de per-sonalidade
no qual
há uma tendência
marcante a agir im-pulsivamente
e
sem considera-ção
das conse-quências,
junta-mente
com
acentuada ins-tabilidade
afeti-va.
Outros sinto-mas
podem incluir um in-tenso
medo de abandono e in-tensa
raiva e irritabilidade
que outros têm dificuldade
em compreender a razão.
Obstinação
Uma pessoa que persegue
os próprios objetivos conse-gue
avançar. O problema é
quando, sem nenhuma pers-pectiva,
ela segue como um
trator insistindo teimosa-mente
no resultado ao qual
se apegou na imaginação.
Pode ter uma personalidade
obsessiva e não ser alguém
que segue seus sonhos. Mes-mo
que quisesse desistir
não conseguiria, mas não
porque é virtuosa e sim por
padecer do transtorno de per-sonalidade
obsessivo.
É um tipo de comporta-mento
de checagem, perfecci-onismo,
ordem e busca de
uma vida regrada e virtuosa
ou em outros casos na antítese
suja, pecaminosa, proibida
e fora das regras.
Bonzinho
Uma pessoa de bom cora-ção
sabe exatamente quando
deve ou não ajudar a
outra e sabe se posicio-nar
sobre sua capacida-de
de beneficiar ou dar
um basta. Só que as boazinhas
demais podem ter um compor-tamento
submisso, passivo e de-pendente
da aprovação de ou-tras
pessoas. Praticam as boas
ações mais por medo ou falta
de opção do que por virtude.
Na verdade não sabem se posi-cionar
e enfrentar as pessoas de
frente. Isso pode indicar um
Transtorno de Personalidade
Dependente e nem saber que
na verdade se submete por não
ter capacidade de seguir suas
próprias escolhas.
Anteriormente conhecido
como transtorno de personali-dade
astênico (astenia é fraque-za
em latim) ou como personali-dade
passiva, é um transtorno
de personalidade caracterizado
por uma excessiva dependência
de outros para tomar deci-sões,
baixa autoestima, medo
patológico de ser abandona-do(
a), submissão passiva às von-tades
do outro e dificuldade em
expressar as próprias vontades
e necessidades.
DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 5 de outubro de 2014 / 9
10. Meiguice
Estamos sempre cercados por pessoas queri-das,
caladas, que aceitam tudo e não se opõem a
nada. O problema é que isso pode não ser apenas
sinônimo de meiguice. Se a pessoa nunca conse-gue
se posicionar, enfrentar obstáculos e barrar
abusos então talvez tenha algum problema de fo-bia
social que a impede de lidar com aconteci-mentos
da vida cotidiana sem ficar alarmada
imaginando uma catástrofe.
O transtorno de ansiedade social, vulgarmen-te
chamado de fobia social ou sociofobia, é um
transtorno ansioso caracterizado por manifesta-ções
de alarme, tensão nervosa, medo e descon-forto
desencadeadas pela exposição à avaliação
social, o que ocorre quando o portador precisa in-teragir
com outras pessoas, realizar desempe-nhos
sob observação ou participar de atividades
sociais. Tudo isso ocorre até o ponto de interfe-rir
na maneira de viver de quem a sofre.
Pessoa cheia de opinião
Ele (a) pode até ser o líder da turma e tomar a
dianteira de todas as conversas, digno de inveja,
mas se ele não tiver um tempero de afetuosida-de,
capacidade de dar espaço para os outros bri-lharem
e terem sua vez pode ser que você esteja
na presença de um portador de Transtorno de
Personalidade Narcisista. Certamente a presen-ça
dessa pessoa pode ser legal por alguns minu-tos,
mas com o tempo você terá vontade de man-da-
la calar a boca de tanto autoelogio que ouvirá.
Muitas pessoas com personalidade passiva costu-mam
se associar aos narcisistas, mas certamente
é o tipo de pessoa que acaba falando sozinha e di-zendo
que os outros “têm inveja dela, por isso
se afastam” .
Quem sofre do transtorno tende a se preocu-par
obsessivamente com a maneira com que os
outros o enxergam, e também com aspectos que
possam influir de algum modo na percepção de
sua imagem, tais como poder, prestígio, vaidade,
e até mesmo martírio
Alegria intensa
Ter na turma de amigos alguém que sabe se
divertir e tem mil ideais é indispensável. Mas se
esse amigo não consegue parar quieto, fala pelos
cotovelos, é inconveniente, se acha a pessoa mais
incrível do mundo e perde a noção do bom sen-so,
pode ser que esteja num acesso de mania e
precise de tratamento. Pode sofrer de transtorno-de
humor bipolar.
A síndrome é um quadro bem delicado no
roll das psicopatologias. Ele é caracterizado por
ciclos (períodos de horas a semanas) de um qua-dro
depressivo (de leve a grave) que se altera
com um quadro de mania (moderada a grave). A
depressão vocês já conhecem, pois é bastante fa-lada,
mas vou falar sobre a mania. A mania é ca-racterizada
por um estado de euforia, agitação,
pensamentos acelerados e sentimentos de grandi-osidade
e onipotência. O comportamento da
pessoa com acessos de mania é constrange-dor,
inconveniente, irresponsável e grande
parte das vezes impulsivo. Em algumas
ocasiões essas pessoas podem ser extrema-mente
agradáveis e sedutoras pelo fato
de viverem a vida no seu limite e de for-ma
muito intensa.
Dieta incrível
Sabe aquela pessoa que você tem
inveja porque faz dieta à risca ou que
malha desesperadamente para ter
barriga negativa? Pois é, se essa pes-soa
consegue ter uma filosofia de vi-da,
é natural, tranquilo e opcional, está tudo cer-to.
O problema é se ela faz isso como resultado
de uma sensação crescente de ansiedade, caso
não malhe ou esteja no peso, ou se ela tiver sem-pre
a certeza de estar fora do peso (muito aci-ma)
e não consegue perceber que já está mui-to
magra ou musculosa. Nesses casos, pode ha-ver
uma suspeita de um Transtorno Dismórfico
Corporal, que altera a imagem corporal,
faz a pessoa não notar com precisão qual a for-ma
real e usar métodos cada vez mais drásticos
para chegar no ponto “ideal”.
É um problema de saúde mental relacio-nado
à imagem corporal, em que um indivíduo
tem uma preocupação com um ou mais
defeitos percebidos em sua aparência. TDC
é diagnosticada apenas se a preocupação
causa sofrimento significativo, perturba o
funcionamento diário ou ambos.
Produtividade
Verdade que ser uma pessoa produtiva ganha
destaque no mundo em que vivemos, mas o pro-blema
é se esse desempenho é resultado do exces-so
de necessidade de se antecipar, fazer tudo
com perfeição tendo controle de cada tarefa e
“fazendo tudo para ontem”. Um desempenho
aparentemente formidável pode ter como pano
de fundo a ansiedade.
Ansiedade é aquela erva daninha instalada
na mente que está sempre tentando controlar
e se antecipar a cada situação real ou imaginária.
É aquela tentativa de obter controle sobre
o meio ambiente intencionando se antecipar
à qualquer possibilidade de imprevisto, surpre-sa
ou dissabor.
Perfeccionismo
Quando alguém se gaba de que seu único de-feito
é ser perfeccionista, acredite. O perfeccio-nismo
pode tornar uma pessoa ranzinza, chata,
metódica, procrastinadora e de presença pesada
e cheia de impedimentos. Transtorno de perso-nalidade
obsessiva pode estar acometendo essa
pessoa que na verdade não consegue caminhar
com tranquilidade pela vida e está sempre pressi-onada
por um ditador interno.
Acostumados a enquadrar o mundo num
grande esquema de binômios, essa pessoa só con-segue
ver a realidade sob a ótica do certo e do er-rado.
Nada mais e nada menos n
Fonte: Frederico Mattos, psicólogo clínico
10 / São José do Rio Preto, 5 de outubro de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
11. Lentes de contato
odontológicas
Saiba mais sobre a solução estética que virou moda nos consultórios
€Imag um artista famo-so,
que vai gravar uma cena em
umfilme e€ precisa modificar a for-ma,
contorno, tamanho e cor dos
dentes para se adequar ao papel
que vai interpretar€ neste filme,
mas que, após a gravação, tem que
voltar a ter os dentescomoeraman-tes
de gravar as cenas.
Esse era o trabalho de Char-les
Pincus, dentista de
Hollywood na década de 30,
que tinha a difícil e honrosa in-cumbência
de atender pacien-tes
ou estrelas como Fred Astai-re,
Shirley Temple, Elizabeth
Taylor, Walt Disney, Bob Ho-pe
e muitos outros.
Mediante lâminas para reves-timento
dentário, confeccionadas
em€ resina acrílica, fixadas provi-soriamente
por meio de pós adesi-vos
para estabilizar€ dentaduras,
sobre os dentes naturais€sem pre-paro
nenhum, obtinha uma nova
e elegante aparência dos sorrisos,
pelo menos durante as filmagens.
Pincus, sem dúvida, era um
visionário,€ à frente de seu tem-po
e, como regra para a maioria
dos visionários, faltava-lhe à
época tecnologia adequada pa-ra
efetivar boa parte de suas
ideias. Passados 80 anos, fica-ria
ele maravilhado com as dife-rentes
possibilidades clínicas
advindas de seus conceitos e
técnicas.
O melhor exemplo, a ideia de
laminar dentes, tornou-seumare-alidade
quando sucessivos desen-volvimentos
permitiram a adesão
efetiva entre estruturas dentárias
e diferentes cerâmicas.
A técnica do laminado e
fragmento€ cerâmico é uma
das mais populares entre as res-taurações
protéticas€ cerâmicas.
Nesse contexto, as restaura-ções
em lente de contato dentária
apresenta-se como resgate
da ideia original de Pincus , on-de
restaurações laminadas
eram sobrepostas diretamente
sobre os dentes sem preparo
dentário, segundo Sidney€ Ki-na
e Oswaldo Scopin.
Atualmente, programas de
computador simulam o sorriso em
diferentes configurações demons-trandoao
pacientecomopoderia fi-car
seu sorriso. Essa simulação po-de
ser fisicamente materializada
confeccionando um provisório em
resina bisacrilica sobre os dentes
do paciente para que ele “sinta”
como vai ser seu novo sorriso sem
nenhumaação clínica invasiva(pre-paro
dos dentes) e, caso não fique
bem na primeira tentativa, pode-se
repetir quantas vezes forem neces-sárias
por ser um procedimento
com total reversibilidade.€
As moldagens, procedimen-tos
que incomodam muitas pes-soas
principalmente na arcada
superior,€ já podem ser substi-tuídas
por scaners de boca, que
em menos de um minuto copi-am
a arcada toda, enviando as
imagens para o computador,
onde os dentes são desenhados,
e€ finalmente um comando é
enviado para a fresadora que es-culpe
um bloco cerâmico na
cor e transparência escolhidos,
surgindo assim um laminado
de 0,3 mm de espessura em
aproximadamente 12 minutos
que, diferente do que Pincus fa-zia,
serão cimentados sobre os
dentes de quem os recebe para
não mais sair, mantendo-se
por muitos anos com estabili-dade
de adaptação, cor, con-torno
e€ forma, permitindo
perfeita higienização com es-covas
e fio dental. E como vo-cê
já sabe, sempre que uma
prótese dentária€ permite
perfeita higienização, a possi-bilidade
de instalação de
cárie e doença gengival só de-pende
de você. n
Silvio Pardo
Guilherme Baffi
Stock Images/Divulgação
Dentista
DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 5 de outubro de 2014 / 11
12. Globo
Cirurgião maucaráter
e invejoso na telinha
Na novela ‘Alto Astral’, que estreia em novembro na faixa das 19 horas, Thiago Lacerda vive Marcos, um
médico e herdeiro de um hospital. Personagem vai disputar o coração da mocinha da trama com o irmão
Agência Estado
O ator Thiago Lacerda vol-ta
à TV a partir do dia 3 de no-vembro,
data em que está pre-vista
a estreia de Alto Astral,
próxima novela das sete da Glo-bo.
Seu personagem será o
médico maucaráter
Marcos,
que vê o irmão Caíque (Sérgio
Guizé) como seu grande inimi-go.
Os dois são filhos adotivos
de Maria Inês (Christiane Tor-loni)
e herdeiros do hospital da
cidade fictícia de Nova Alvora-da.
Marcos tem um caso com a
personagem de Débora Nasci-mento,
Sueli, mas é noivo da
mocinha da trama, a jornalista
Laura (Nathalia Dill).
É um personagem riquíssimo,
com muitas possibilida-des.
Não é um vilão, implico
um pouco com esta palavra.
Ele é um antagonista. Um ho-mem
com dificuldade afetiva,
problemas de autoestima, va-lores
desvirtuados e um gran-de
conflito familiar, adianta
Thiago Lacerda, que comen-ta
que o triângulo amoroso
formado por seu persona-gem,
Caíque e Laura será o
fio condutor do folhetim.
Segundo o galã, a novela vai
por um caminho que as pessoas
gostam muito e sentem falta.
Asto Astral é uma trama
clássica, com um pé no humor.
Não fiz nenhum laboratório es-pecífico,
somente um trabalho
em cima da personalidade do
Marcos, conta o ator sobre o
trabalho de preparação para en-trar
em cena.
Thiago começou a gravar
no início de setembro e a única
mudança no visual foi eliminar
a barba que usava desde que
deu vida a Toni, na novela
Joia Rara.
Um dos temas que servirão
de pano de fundo para a história
escrita por Daniel Ortiz é
a mediunidade. Thiago reve-la
que não pratica a doutrina
espírita, mas faz questão de
deixar claro que respeita o es-piritismo
e já leu muito sobre
o assunto.
Iria responder como o Mar-cos,
mas a piada poderia perder
o tom da brincadeira e parecer
ofensiva. Essa caretice que está
imperando atualmente, do poli-ticamente
correto, é muito cha-ta.
Por isso, melhor evitar brin-car
e arranjar problemas. As
pessoas se ofendem por muito
pouco, dispara o bonitão.
A personagem de Débora
Nascimento, Sueli, será uma es-pécie
de comparsa de Marcos.
Juntos, eles vão aprontar mui-to.
O ator revela que Marcos é
um cirurgião talentoso,
bem-sucedido, mas tem mui-ta
inveja do irmão pelo fato
de Caíque não precisar se es-forçar
para nada, nem para
exercer a medicina.
Para piorar a rivalidade que
existe entre os dois, quando
Laura conhecer o personagem
de Sérgio Guizé, ela ficará divi-dida
entre’ os dois, pois brota-rá
em seu coração um amor
verdadeiro e inexplicável. O
sentimento e afinidade entre
os dois são avassaladores, co-mo
se eles se conhecessem de
outras vidas.
Marcos também sonha em
ficar com o hospital da família
só para ele, enquanto Caíque é
um clínico geral sem ambições,
que atende todo mundo e dá di-agnósticos
até nas ruas. O gran-de
mistério de Caíque será as
operações que ele fará sob a ori-entação
Divulgação
de um guia espiritual,
Castilho (Marcelo Médici).
A novela não se baseia na
religião, mas vai mostrar isso
de forma cuidadosa. É uma tra-ma
muito bem escrita, afirma
Thiago, que conta também que
Caíque tem o dom de falar com
espíritos desde criança. Ele não
distingue os seres sobrenatu-rais
das pessoas vivas. Muitas
vezes, o telespectador verá Ca-íque
falando sozinho, cenas
que vão promover confusões na
vida do personagem. No come-ço
da trama, ficará claro que o
médico não entende bem o
dom que tem. n
TV - 12 / São José do Rio Preto, 5 de outubro de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
13. DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 5 de outubro de 2014 / 13 - TV
Globo
MAIS UMA MULHER
RICA NA TV
Agência Estado
Depois de Sônia Sarmento,
de Cheias de Charme e de
Maura, de Malhação, a atriz
Alexandra Richter voltou à teli-nha,
na novela Boogie Oogie,
para fazer, novamente, uma
mulher rica. Trata-se de Luísa,
a socialite que é filha de portei-ros,
mas esconde o passado da
família de seu marido, Ricardo
(Bruno Garcia). A atriz, contu-do,
garante não se identificar
com esse tipo de papel. A ques-tão
não é de identificação, mas
acho que gostam de mim fazen-do
mulheres 'classudas', brin-ca
Alexandra.
A novidade desta vez é que
Luísa tem um tom mais dra-mático.
Acho ótimo não ter
uma pegada de humor, por-que
isso eu faço bem. É baca-na
experimentar outros
tons, garante.
A estreia de Alexandra na
telinha foi numa participação
como presidiária em Anjo
Mau (1997), seguida de uma
ponta em Por Amor (1998).
Papeis maiores vieram nos
anos seguintes, nas novelas La-ços
de Família (2000), Cora-ção
de Estudante (2002) e Pas-sione
(2010). Alexandra ainda
chegou a integrar o elenco de
Os Caras de Pau (2011), antes
de conquistar o Brasil com a pe-rua
Sônia Sarmento, de Chei-as
de Charme (2012).
Pergunta - Você usou algu-ma
referência para criar a Luísa?
Alexandra Richter - Então,
o autor me deu duas dicas de fil-mes.
Um eu já tinha assistido
por pura intuição, que é Blue
Jasmine. O segundo foi Álbum
de Família.
Pergunta - Qual o maior de-safio
em fazer uma novela que
se passa nos anos 1970?
Alexandra - O desafio é
sempre o mesmo: contar a his-tória
da melhor forma possível,
fazer com que o público fique li-gado.
Mas participar de uma
novela que se passa nos anos
1970 é muito bom porque, na-quela
época, não existia celular
e câmeras espalhadas por todo
canto. Por isso, os segredos
eram mais guardados.
Pergunta - Falando em se-gredos,
por que você acha
que é tão difícil para a Luísa
revelar a infância humilde?
Alexandra - Acho que a Luísa
deixou rolar a mentira e ago-ra
tem medo e vergonha de ex-por
a verdade. É o que penso.
Pergunta - E sobre os em-bates
dela com a Carlota (Giu-lia
Gam), o que vem por aí?
Alexandra - Muita briga e
discussões com a Carlota. Elas
realmente se odeiam.
Pergunta - Você foi crian-ça
na década de 1970. Tem al-go
que lembra com carinho
desse período ou que sente
saudade?
Alexandra - Ah, na época
meu sonho era ter idade para ir
à discoteca e dançar, dançar e
dançar... Amo dançar, eu sou
muito animada. Também me
lembro do meu pai falando das
questões políticas, mas eu era
pequena e não entendia bem.
Pergunta - Ao contrário
das suas últimas persona-gens,
a Luísa não tem uma pe-gada
tanto de humor. Como é
isso para você?
Alexandra - Acho ótimo
não ter uma pegada de humor,
porque isso eu faço bem. É ba-cana
experimentar outros tons.
Pergunta - Essa é a tercei-ra
mulher rica que você faz
na sequência. Identifica-se
com esse tipo de papel?
Alexandra - A Sônia Sar-mento
era uma mulher rica, a
Maura era uma nova rica meio
pobre. Já a Luísa ficou rica por
conta do casamento. São bem
diferentes. A questão não é de
identificação, mas acho que gos-tam
de mim fazendo mulheres
classudas (risos).
Pergunta - Tem algum tipo
de personagem que gostaria
de fazer?
Alexandra - Sim, ainda que-ro
fazer muita coisa. Alguns
dramas e experimentar for-mas
alternativas de contar
uma história.
Pergunta - Tem outros pla-nos
para 2015, além de Boo-gie
Oogie?
Alexandra - Em 2015, eu
quero fazer o filme baseado na
peça A História de Nós 2. E já
aceitei um convite para um se-gundo
longa. n
Alexandra Richter interpreta Luísa, uma socialite que é filha de porteiros,
mas esconde o passado da família de seu marido Ricardo
Divulgação
14. NA PELE DO
MULHERENGO
FERNANDO
Paulo Leal, ator
que dá vida a
um médico em
‘Chiquititas’,
explora sua veia
mais ‘clown’
na trama juvenil
SBT
Agência Estado
Fazer dramaturgia voltada para cri-anças
na televisão não estava nos planos
de Paulo Leal. Mas o ator, que dá vida
ao charmoso - e galinha - Fernando
em Chiquititas, assume que se sur-preendeu
com os benefícios que essa li-nha
de interpretação trouxe para sua
carreira. Na pele de um médico inspira-do
no trabalho feito pelos Doutores da
Alegria no Brasil, o ator explora sua
veia mais clown na trama juvenil
do SBT. Esse lado lúdico aproxima
demais a gente das crianças. Além de
ser uma história feita para elas, meu
personagem possibilita um tipo de
atuação que tem tudo a ver com esse
universo e me propicia um grande
aprendizado, avalia.
Chiquititas é a terceira novela que
Paulo faz com direção de Reynaldo
Boury. Foi o diretor, inclusive, quem
fez o convite para que o ator integrasse
o elenco do remake escrito por Íris
Abravanel. Os dois se conheceram quan-do
Paulo passou nos testes para interpre-tar
um dos personagens do núcleo brasi-leiro
de Minha Terra, Minha Mãe, fo-lhetim
que Margareth Boury, filha de
Reynaldo, escreveu para a Televisão Pública
de Angola (coprodução com a por-tuguesa
RTP), em uma parceria com o
pai, que comandava as gravações. De-pois
disso, trabalhei com ela em 'Rebel-de',
na Record, e com ele em 'Amor e Re-volução',
no SBT. Fiquei feliz por ter
criado esse laço com duas pessoas que
admiro e que confiam em mim, diz.
Pergunta - Quando você começou
a gravar Chiquititas, a novela já es-tava
no ar. Sentiu alguma dificuldade
em função disso?
Paulo Leal - Não, porque eu já esta-va
contratado desde quase o início. A
novela estreou em julho de 2013, mas as-sinei
em março e entrei no estúdio em
outubro. Deu para ir me familiarizando
com a história e a temática e, principal-mente,
trabalhar em cima da minha
composição.
Pergunta - Fernando chegou a na-morar
a Carol (Manuela do Monte).
Mas, mesmo apaixonado por ela, fica-va
de olho em outras mulheres. Como
as crianças reagiam a isso?
Leal - Teve muita gente que torceu
pelo Fernando uma época, apesar de sa-ber
que o par romântico da Carol era o
Júnior (Guilherme Boury). Até porque
o Fernando não é um vilão, a função de-le
é de antagonista. É um cara bacana,
que tem uma profissão muito bonita e
que leva isso a sério. Quando eu li sobre
o personagem e fui compor, não tinha
esse traço mulherengo Essa informação
veio depois. Então, todo o meu trabalho
foi feito em cima da doçura dele. Nunca
coloquei nada pesado. E isso foi o que
chamou mais a atenção das crianças.
Pergunta - A característica de mu-lherengo
veio para não estimular essa
torcida pelo casal?
Leal - Eu não sou a pessoa certa para
responder isso, mas é uma possibilida-de.
O que posso garantir é que foi
muito bom para mim Digo no senti-do
artístico mesmo, porque é uma no-vela
longa. Estreou no ano passado e
só vamos terminar de gravar no dia
31 de dezembro. Então, quanto mais
lados diferentes eu tiver para traba-lhar,
mais estimulante se torna. Até
porque o ser humano é assim mesmo.
Fazemos coisas muito legais, mas pisa-mos
na bola também.
Pergunta - Chiquititas é uma no-vela
com a inserção de clipes nas cenas.
Qual a sua relação com a música?
Leal - Eu canto e toco. Acordo e dur-mo
ouvindo música. Aprendi a tocar vi-olão
aos nove anos, quando entrei
numa escola de música. E, desde en-tão,
me saio bem nos instrumentos
de corda. São 20 anos estudando e me
exercitando.
Pergunta - Sua paixão pela música
é anterior à vontade de ser ator?
Leal - Sem dúvida! Na adolescência
e préadolescência,
todas as minhas ma-nifestações
artísticas começaram pela
música. Sou alagoano, mas fui morar no
Rio Grande do Sul com um ano de ida-de
Dos nove aos 16, dancei no Centro
de Tradições Gaúchas e declamava poe-sias
nas apresentações. Um dia, estavam
montando uma peça na Escola Estadual
Ildefonso Simões Lopes, onde eu estu-dava,
e minha professora de português
me convenceu a fazer. Eu precisava me-lhorar
um pouquinho minha nota e ela
prometeu me ajudar se eu entrasse no
grupo. Foi maravilhoso, porque, além
de me garantir os pontinhos que falta-vam,
ainda descobri minha paixão pelo
teatro. Logo depois, ganhamos um dos
prêmios de um festival e um dos jura-dos
tinha uma companhia. Comecei a
trabalhar com ele.
Pergunta - Você não parou mais de
atuar desde então?
Leal - Parei, sim. Eu tinha medo de
não conseguir me sustentar e sempre
corri atrás das minhas coisas. Já traba-lhei
em loja, vendendo doces nas ruas e
até como cobrador de ônibus, quando
eu tinha uns 13, 14 anos. Minha mãe
sustentava a casa sozinha e nunca me
faltou nada. Mas também não sobrava.
Então, naquela fase de querer ter as mi-nhas
coisas, fui trabalhar para pagar por
elas. Quando chegou a hora de entrar
na faculdade, fui fazer Educação Física
porque não acreditava que fosse viver
bem como ator.
Pergunta - O que o fez mudar de
ideia?
Leal - Eu sofri um acidente de carro
bem feio. No final, deu tudo certo, mas
aquilo mexeu demais comigo. Sempre
fui meio sem limites, achava que ia vi-ver
para sempre e que nada de mal me
aconteceria. Só que, de uma maneira
bem assustadora, percebi que sou tão
vulnerável quanto qualquer outro ho-mem.
E, por isso mesmo, precisava cor-rer
atrás dos meus sonhos. Eu já tinha
feito três anos de Educação Física, mas
conversei com minha mãe e ela me in-centivou.
Em poucos dias, me mudei pa-ra
Porto Alegre (ele morava em Traman-daí,
no litoral norte gaúcho) e fui estu-dar
teatro. Um ano depois fiz a Oficina
de Atores da Globo e passei um ano
no Rio de Janeiro. De lá fui para An-gola,
voltei e consegui um papel em
Tempos Modernos e, no final, me
mudei para Nova York, onde passei
quase um ano estudando interpreta-ção
Voltei antes do planejado por con-ta
do convite do Boury para partici-par
de Amor e Revolução.
Pergunta - Quais são os planos pa-ra
depois de Chiquititas?
Leal - Não sei ainda. Estou escreven-do
um roteiro de um filme. Não tenho
ideia de quando vou terminar, mas, cer-tamente,
com tempo mais livre, vou po-der
dar uma atenção especial a ele.O im-portante
é não ficar parado. Minha
ideia é olhar bastante para todas as pos-sibilidades
e conseguir logo um outro
trabalho. Ainda estou refletindo se vol-to
para o Rio ou se passo mais um tem-po
em São Paulo. n
TV - 14 / São José do Rio Preto, 5 de outubro de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
15. Já trabalhei
em loja,
vendendo
doces nas
ruas e até
como
cobrador de
ônibus,
quando eu
tinha uns 13,
14 anos
DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 5 de outubro de 2014 / 15 - TV
Eu canto e
toco. Acordo e
durmo ouvindo
música.
Aprendi a
tocar violão
aos nove
anos, quando
entrei numa
escola de
música
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16. TV - 16 / São José do Rio Preto, 5 de outubro de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
Assim como o seu personagem, Gracindo Jr foi cassado politicamente na época do Golpe Militar no
Brasil. O ator de 71 anos também confessa que não entende muito do atual cenário político
Agência Estado
Para viver o governador
Guido Flores, de Plano Alto,
minissérie da Record, Gracin-do
Jr teve que revirar o seu pas-sado.
Afinal, assim como o seu
personagem, ele foi cassado po-liticamente
na época do Golpe
Militar no Brasil. O ator, no en-tanto,
confessa que não enten-de
muito do cenário político
atual e nem sabe exatamente
quais são as reivindicações dos
black blocks, por exemplo, que
estão na trama da minissérie
Gracindo também faz ques-tão
de defender o seu persona-gem,
dizendo que ele não é cor-rupto.
Pode ser, no máximo,
omisso, segundo ele.
Aos 71 anos, o ator diz, nes-ta
entrevista, que envelhecer é
muito chato, já que sua turma
tem bem menos idade que ele.
Pergunta - Você e o seu
personagem, o Guido Flores,
têm algo em comum?
Gracindo Jr - O Guido Flo-res
tem uma história muito pa-recida
com a minha porque, na
juventude, também lutei con-tra
a ditadura.
Pergunta - Chegou a ser
exilado?
Gracindo Jr - Não fui exila-do,
mas fui cassado politica-mente.
Fui proibido de sair do
país, até que fui liberado, em
1975 ou 1977, por aí. Me lem-bro
que no dia 30 de março de
1965, eu estava ao microfone -
eu trabalhava na Rádio Nacio-nal
- falando o que eu pensava,
quando o Exército chegou.
Eles pararam tudo e me tira-ram
de lá. Depois, a coisa se per-deu
um pouco. Eu continuava
com o mesmo pensamento,
mas não tinha mais atuação di-reta.
E com o envelhecimento,
a gente acaba amaciando.
Pergunta - E como você
avalia as manifestações do
ano passado no Brasil? O que
acha dos black blocs, por
exemplo?
Gracindo Jr - Não entendi
muito bem. Lá atrás, na mi-nha
época, todos esses movi-mentos
tinham uma identida-de.
Hoje, não é mais assim.
Não se sabe quem provoca,
quem faz. Antigamente, nós
tínhamos um conhecimento
político. Na minha juventu-de,
eu era ligado ao Partido
Comunista, eu queria me in-formar.
Hoje isso é distante.
Pergunta - Qual é a expec-tativa
com relação à reação
do público à minissérie?
Gracindo Jr - Isso é um da-do
que a gente não sabe avaliar.
É quase um jogo de futebol,
pois não tem ninguém que não
esteja acompanhando política
atualmente. Há pessoas mais
ou menos informadas, mas este
é o tema do momento. E Plano
Alto vai ser muito provocativa
para o espectador. Só lamento
passar às 23h30.
Pergunta - Você acredita
na classe política?
Gracindo Jr - Eu não acredi-to,
mas tem pessoas que lá
atrás trabalharam de fato e es-tão
hoje, com 70 ou 80 anos e
ainda tem um orgulho, uma
esperança.
Pergunta - Vai votar?
Gracindo Jr - Vou. Só não
me pergunte em quem, porque
ainda não sei. Mas eu vou lá.
Não ir é muito pior. Por mais
que eu não concorde com várias
possibilidades, tenho de es-colher
uma. A menos terrível,
porque tenho medo de quem
eu vou escolher. Mas vamos
acreditar. Eu acredito nisso há
50 anos e tenho que continuar
acreditando.
Pergunta - Você disse que
está envelhecendo? Como es-tá
sendo esse processo para
você?
Gracindo Jr - É muito cha-to.
Porque principalmente nós,
atores, não envelhecemos.
Meus amigos são garotos, a mi-nha
turma tem 30 anos, fala-mos
o mesmo assunto, somos
artistas. Não tem essa de eu ter
70 anos e eles 30. Gosto das mo-ças
do mesmo jeito que eu gos-tava
(risos)... as coisas não mu-daram
tanto. n
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Record
Personagem relembra
passado político
17. Seriado
AMARGURADA E
DRAMÁTICA SÍLVIA
Marisa Orth vibra com novo papel em seriado, fala sobre trabalho e carreira em geral
Agência Estado
Sair um pouco da comédia na TV
era um desejo de Marisa Orth. Mas,
acostumada a ser sempre lembrada para
fazer rir nos programas da linha de
shows da Globo, ou nos núcleos cômicos
de novelas, a atriz até já tinha se con-formado
com a ideia de exercitar sua for-mação
dramática apenas no teatro e no
cinema. Até que foi surpreendida pelo
convite para viver a amargurada Sílvia
de Dupla Identidade, série da Globo.
Aceitei de cara. Não estou reclamando
e dizendo que quero deixar o humor de
lado, mas gostaria que me usassem mais
para outros personagens, confessa.
Mesmo assim, Marisa assume que
não fez nada para que isso acontecesse.
Preferiu sempre que as pessoas pensas-sem
em seu nome por sua carreira e for-mação,
e não por queixas ou lamenta-ções.
Coincidentemente, imaginava que
um dia trabalharia com Glória Perez,
que escreve Dupla Identidade. Até
porque a autora aposta constantemente
em núcleos cômicos fortes em suas no-velas.
Fiquei orgulhosa porque é uma
grande oportunidade para mim, mas
acontece também num momento especi-al
dela. A Glória está mexendo em uma
área bem bacana e pouco explorada na
dramaturgia brasileira, analisa.
Na história, Sílvia é casada com o se-nador
Oto, personagem de Aderbal Frei-re
Filho, que sempre deu suas escapa-das
extraconjugais. Depois que o nome
dele é associado ao assassinato de uma
modelo - cometido, na verdade, pelo psi-copata
Edu, papel de Bruno Gagliasso -,
Sílvia aproveita algumas situações ilícitas
que sabe sobre o marido para exer-cer
certo controle sobre ele. E, com isso,
se torna uma peça importante no plano
de ascensão política do serial killer da
série. Ela enxerga no Edu o que via no
Oto quando era jovem. Acha o rapaz o
máximo, elogia tudo que ele faz e insis-te
para que o garoto cresça na equipe de
assessores do senador, diz Marisa.
Formada em Psicologia pela PUC
de São Paulo, a atriz entende o poder de
atração que o psicopata exerce sobre al-guns
personagens de Dupla Identida-de.
Principalmente pelo excesso de qua-lidades
que o advogado finge ter para
disfarçar seu comportamento crimino-so.
Edu é o tipo de cara que quando vo-cê
vê, sente inveja. Ele não titubeia, não
é frouxo como a gente ou um neuroti-quinho
inseguro. O cara é bacana, gene-roso,
inteligente e, é claro, muito boni-to,
avalia. E Marisa entrega que Sílvia
também se deixará seduzir pelo assessor
domarido, embora ainda não saiba se os
dois vão ter um caso.
Um dos detalhes que mais empol-gam
Marisa neste trabalho é a dubieda-de
de Sílvia. Enquanto a maioria dos
personagens tem sua índole muito bem
definida, a esposa do senador não se po-siciona
entre os bons da série, mas tam-bém
não deve ser considerada uma vilã.
Acho que minha função ali é mostrar
como o lado bom e o mau de alguém po-de
variar de acordo com o conveniente.
Ela oscila muito, argumenta a atriz,
que já percebe as pessoas em dúvida a
respeito do caráter da personagem.
Vocação juvenil
O sonho de ser atriz surgiu na infância.
Para exercitar seu desejo, Marisa
montava pequenos espetáculos com
amigas e primas nas comemorações de
família e ficava chateada se alguém dei-xava
de prestigiála.
Mas na hora de
prestar vestibular, optou por Psicolo-gia.
Depois de cursar um ano, se inscre-veu
no curso de Artes Dramáticas da
USP (Universidade de São Paulo) e aca-bou
concluindo os dois.
A estreia nas novelas aconteceu em
1990, depois que o autor Silvio de
Abreu assistiu à peça Fica Comigo Es-sa
Noite. Marisa já tinha nove anos de
profissão, o que a deixou segura para
aceitar o convite para interpretar a puri-tana
Nicinha de Rainha da Sucata,
escrita por Silvio. O triângulo forma-do
por ela, Antônio Fagundes e Cláudia
Raia deu tão certo que sua perso-nagem
não apenas cresceu, mas esta-va
inserida em um dos núcleos mais
cômicos da trama. Foi o suficiente pa-ra,
em 1992, ser chamada para inte-grar
o elenco do humorístico TV Pi-rata.
Acho que tudo aconteceu na
hora certa. Eu já estava preparada pa-ra
a televisão. Se viesse antes, não sei
o que teria acontecido, recorda. n
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DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 5 de outubro de 2014 / 17 - TV
18. Série
GALÃ E ROMÂNTICO
Agência Estado
No ar em Dupla Identida-de
na pele do delegado Dias,
Marcello Novaes sabe que tem
uma função importante nasérie
da Globo. Como a trama gira
em torno dos assassinatos co-metidos
pelo psicopata Edu, pa-pel
de Bruno Gagliasso, o ator
não vê a hora de assistir à caçada
do policial ao criminoso no
ar. Mas, pelo menos por en-quanto,
Marcello reconhece
que é outra questão a respeito
do personagem que vem cha-mando
mais atenção nas suas
cenas: a tensão sexual entre ele
e a bela Vera, vivida por Luana
Piovani. Fica muito evidente
que houve uma paixão forte no
passado. E o afastamento acon-teceu
por questões de trabalho
e não de falta de amor. A faísca
que acende entre eles ainda vai
movimentar bastante a história,
entrega.
Na entrevista a seguir, Mar-cello
conta como se preparou
para o personagem - apesar do
pouco tempo que teve entre a
série e a novela Além do Hori-zonte
- e por que quase ficou
de fora do projeto, em função
de problemas de saúde.
Pergunta - Você veio de
dois trabalhos intensos como
vilão, tanto em Avenida Bra-sil
quanto em Além do Hori-zonte.
Estava com vontade
de fazer um herói?
Marcello Novaes - Eu não
escolho isso. A gente procura
sempre papéis que sejam bons
e que nos façam exercitar tudo
que aprendemos. Se você me
perguntar sobre um tipo de per-sonagem
que sinto falta, acho
que vou falar de comédia. Até
sei que estou escalado para a
próxima novela do João Ema-nuel
Carneiro, mas ainda não
sei qual papel devo fazer.
Pergunta - Por que deseja
fazer comédia de novo?
Novaes - Eu comecei inter-pretando
papéis de humor. O
engraçado é que, naquela época,
eu sonhava com um perso-nagem
mais sério ou vilão. Mas
já matei esse desejo e estou
querendo voltar a curtir um
pouco a comédia.É sempre
um trabalho mais leve, em
que você passa muito tempo
rindo. E não posso esquecer
que foi a comédia que ala-vancou
minha carreira. Dei
muita sorte de pegar bons per-sonagens
nesse gênero.
Pergunta - Você teve pou-co
tempo entre Além do Hori-zonte
e Dupla Identidade.
Isso dificultou seu trabalho?
Novaes - É sempre mais
complicado. É necessário estu-dar
mais, se desprogramar do
último personagem. Mas, nor-malmente,
eu já me dedico bas-tante.
Se fossem papéis pareci-dos,
acho que seria pior E todo
o elenco contou com uma pre-paração
bacana.
Pergunta - Como foi essa
preparação?
Novaes - Recebemos mui-tas
informações que a Glória
(Perez, autora) passava e que
continua passando para agente.
A equipe também contou com
algumas palestras. Eu estive
em delegacias e pude ver como
funciona a rotina de um delega-do.
Vi várias histórias tristes e
saí bem abalado. Mas conheci
profissionais dedicados e com-petentes.
Pergunta - Como ficou a
sua visão em relação à polícia
depois dessas visitas?
Novaes - O brasileiro tem
uma imagem errada da polícia.
Funciona como em qual-quer
profissão: há os bons
eos maus. Pude comprovar
isso. E temos equipamentos
de última geração que não
deixam nada a desejar para
os Estados Unidos.
Pergunta - Recentemente,
você machucou o joelho e se-ria
preciso uma cirurgia, que
não foi feita. Atrasou o trata-mento
em função de Dupla
Identidade?
Novaes - Sim. Rompi o liga-mento
direito enquanto estava
no ar em Além do Horizonte.
A ideia era operar com o término
da novela, mas apareceu
Dupla Identidade e fiquei
com muita vontade de fazer.
Então, preparei meu joelho pa-ra
andar e gravar As cenas de
ação são com dublês, mas a Glória
está tomando cuidado com
isso. Quando acabar de gravar,
vou operar.
Pergunta - Essa dificulda-de
com o joelho fez você pen-sar
em desistir da série?
Novaes - O convite veio no
meu quinto dia de férias. É cla-ro
que, inicialmente, pensei
bastante sobre isso. Não só
pela cirurgia, mas porque eu
queria descansar. Mas quan-do
li sobre a série, me senti
bastante instigado e fui ver o
que eu poderia fazer para adiar
o tratamento. n
Marcello Novaes fala da carreira e da tensão sexual entre ele e a bela Vera,
vivida por Luana Piovani, em ‘Dupla Identidade’
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TV - 18 / São José do Rio Preto, 5 de outubro de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
19. DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 5 de outubro de 2014 / 19 - TV
Globo
Em ‘Império’,
Beatriz capota carro
Mulher de Cláudio (José Mayer) ficará transtornada após ser hostilizada por mulheres e
sofrerá um grave acidente na novela da Globo
Agência Estado
Beatriz, personagem de
Suzy Rêgo, sofrerá um grave
acidente em Império, da TV
Globo. A mulher de Cláudio
(José Mayer) ficará transtorna-da
após ser hostilizada por du-as
mulheres em um supermer-cado
porque aceita a bissexuali-dade
do marido. Ela capotará o
carro e sobreviverá. Porém, o
episódio servirá para discutir a
intolerância à postura da dona
de casa. Até Maria Marta (Lília
Cabral), a primeira-dama da
trama, vai deixar claro que não
aceitaria um marido que dor-misse
com outro homem.
O autor Aguinaldo Silva já
sinalizou em seu blog oficial
que, mais para frente, vai expli-car
o motivo pelo qual Beatriz
se tornou tão segura diante das
preferências - como a persona-gem
costuma dizer - do mari-do.
Estou apenas aguardando o
momento certo para entrar na
polêmica que Beatriz está pro-vocando
nas redes sociais. Vou
contar a vocês de onde saiu es-sa
mulher, e por que eu resolvi
criála
e incluíla
com tamanha
força na novela, mesmo saben-do
o frenesi que isso ia provo-car,
escreveu o autor.
Asequênciaem que Beatriz se-rá
agredida verbalmente por duas
senhoras defensoras da moral e
dos bons costumes irá ao ar no dia
13 de outubro na novela das nove
da Globo. Ao perceber olhares rai-vosos
dentro deumsupermercado,
amulherde Cláudio vai questionar
as desconhecidas.Quefoi?Poraca-so
perdi alguma coisa aqui?, per-guntará
a dona de casa.
Perdeu, sim. A vergonha,
responderá uma das mulheres,
que falará que o exemplo que
Beatriz está dando para a socie-dade
é uma afronta para mulhe-res
decentes e mães de família.
Pessoas como você são o câncer
da nossa sociedade, vai gri-tar
a senhora, cujo nome da
atriz ainda não foi divulgado
pela emissora.
Beatriz manterá a classe,
mas retrucará a hostilidade.
Chamará as duas de recalcadas
e mal-amadas. Não temos ma-rido
boiola, e também não acei-tamos
descaramento. Pouca
vergonha, nojeira, bando de li-bertinos,
obscenos, vai falar a
outra mulher a Beatriz, que sai-rá
do local às pressas.
Já dentro de seu carro, a mu-lher
do cerimonialista demons-trará
o quanto o ataque gratui-to
lhe faz sofrer. Ela vai chorar
e ligará o veículo, seguindo pe-la
rua, angustiada e com os
olhos cheios de lágrimas. De re-pente,
Beatriz avançaráumsemáforo
que ficou vermelho e outro
automóvel surgirá em alta veloci-dade
em sua direção, batendo no
carro dela, que capotará.
Durante seu socorro, o público
vai acompanhar a agonia
de Cláudio e o ódio de Enrico
(Joaquim Lopes), que vai cul-par
o pai pelo ocorrido. Uma
testemunha contará aos jorna-listas
que Beatriz foi atacada
antes de se acidentar. Depois
de dois capítulos se recuperan-do
no hospital, a personagem
terá alta médica e voltará para
casa sob o cuidado carinhoso
de Cláudio.
Ataque homofóbico
Após esse episódio com Bea-triz,
Império continuará firmena
abordagemà homofobia.Enricote-rá
várias brigascomopai econtinu-ará
achando que virou motivo de
chacota por conta de Cláudio ter ti-do
um relacionamento com Leo-nardo
(Klebber Toledo)Ochef te-ráumacessoderaivaemsua
despe-dida
de solteiro.
José Pedro (Caio Blat) e Jo-ão
Lucas (Daniel Rocha) vão
organizar uma festa no hotel
em que ele passou a morar des-de
que saiu da casa dos pais.
Durante a comemoração, Enri-co
surtará com uma gozação e
quebrará tudo à sua volta. Se-gundo
o autor da trama, Maria
Clara (Andreia Horta) chegará
ao local vestida de noiva e desis-tirá
de se unir ao chef. Não vai
ter mais casamento. Agora,
quem não quer mais casar, sou
eu, gritará a designer. n
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20. TV - 20 / São José do Rio Preto, 5 de outubro de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
IMPORTAÇAO
NA TELEVISÃO
Agência Estado
A inspiração na programação de
canais americanos e europeus virou
moda na televisão brasileira. Basta li-gar
na Globo, Band ou até no canal pa-go
Discovery Home Health (isto só
para citar alguns) e lá estão atra-ções
gringas que foram adaptadas ao
formato e ao gosto do brasileiro.
O mais recente entre os progra-mas
tropicalizados é o Master-
Chef, game show de culinária que
surgiu nos anos 1990 na Inglaterra,
com versões em 145 países. Por aqui,
a atração exibida pela Band, às ter-çasfeiras,
às 22h45, ganhou a apre-sentação
da jornalista Ana Paula Pa-drão
e a participação de três renoma-dos
chefes,Erick Jacquin (do Tar-tar
Co), Henrique Fogaça (do Sal
Gastronomia) e Paola Carosella (do
Arturito), que avaliam semanalmen-te
os candidatos à chefe de cozinha.
Além do elenco local, a emissora
apostou em um estúdio exclusivo pa-ra
a produção e gravação dos 17 episódios
da primeira temporada. Foram
oito meses de trabalho, desde a nego-ciação
com a produtora até a estreia
no Brasil.
O investimento deu frutos. A atra-ção
registra média de quatro pontos
de audiência e já chegou a ocupar o
2ºlugar no horário. Nas redes sociais,
a versão nacional da competição gas-tronômica
permaneceu nos trending
topics do Twitter por vários dias. Pa-ra
o diretor de programação da Band,
Fernando Sugueno, são muitas as jus-tificativas
do sucesso do Master-
Chef. A primeira é que a gastrono-mia
sempre teve espaço por tradição
nos programas matutinos e vesperti-nos
da TV aberta brasileira. Além
disso, o formato é um sucesso interna-cional.
A figura dos jurados é a alma
da competição e o que o diferencia
dos demais, enumera ele, adiantan-do
que depois da segunda temporada,
já prevista, a Band pretende produzir
o MasterChef Junior, com crianças
encarando o desafio da cozinha.
A estreia da terceira temporada de
The Voice Brasil, baseado no The
Voice, da TV americana NBC, en-grossa
a lista de programas importa-dos.
O primeiro episódio rendeu média
de audiência de 21 pontos; e o se-gundo
marcou 22, elevando em 38%
o ibope das quintas-feiras na emisso-ra.
Para manter uma relação de identi-ficação
com o público, foram manti-dos
os jurados, os cantores Daniel,
Lulu Santos, Claudia Leitte e Carli-nhos
Brown, e o apresentador, o jor-nalista
Tiago Leifert. Apenas Fernan-da
Paes Leme deu lugar à atriz Fer-nanda
Souza no contato com os candi-datos
a estrela. Sinto que o formato
agora entrou no nosso DNA, já está
tudo funcionando muito bem. Nas
primeiras temporadas ainda estávamos
nos descobrindo, comenta Lei-fert.
Ainda na TV Globo, o Dança dos
Famosos, baseado no programa britânico
Strictly Come Dancing, da
BBC, chega à 11ª edição com mais ca-ra
de reality show. No quadro do
Domingão do Faustão, exibido aos
domingos, os competidores partici-pam
de workshops de dança e se
reúnem em uma cozinha comparti-lhada
antes dos ensaios, modifica-ções
que deram frescor ao formato,
que já teve mais de 100 dançarinos
famosos. Procuramos inovar a ca-da
ano, desde a ambientação até à
realização de novas parcerias. Acre-ditamos
que o quadro faz tanto su-cesso
em função da nossa cultura.
O brasileiro tem o gingado de ber-ço,
gosta de dançar. E o público
também se vê ali, se identifica com
o desafio e a superação de aprender
um determinado ritmo em uma se-mana,
opina o diretor do quadro,
Henrique Matias.
A interação com o público foi o
principal motivo para que o Disco-very
Home Health decidisse fazer
uma versão nacional do programa
Dormindo Com Meu Estilista, que
Versões brasileiras de
programas estrangeiros
fazem sucesso nas TVs
aberta e fechada
estreou na primeira semana de setem-bro,
e tem episódios passando às quar-tas-
feiras, às 20h30. A atração, coman-dada
pela apresentado-ra
Adriane Galisteu,
delega a maridos e
namorados a missão
de reformular comple-tamente
o guarda-roupa
de suas parceiras.
A série, composta por
oito episódios, passou por al-gumas
adaptações quando se na-cionalizou.
Na original, o casal
participante recebe uma verba e,
com esse dinheiro e a ajuda de es-pecialistas
em moda, o homem
vai às compras à procura de um
novo guarda-roupa para a mu-lher.
Na versão brasileira, a ação
se passa no estúdio, onde a apre-sentadora
oferece uma série de di-cas
para o marido em questão e pa-ra
o público. No final, a partici-pante
ganha um novo 'look' e a au-diência
aprende algo de uma ma-neira
leve e descontraída. Ter
uma adaptação local gera uma co-nexão
ainda maior com o nosso
público, opina a vice-presidente de
conteúdo da Discovery Networks Bra-sil,
Mônica Pimentel. O projeto nacio-nal
levou seis meses do papel até ir ao
ar.
Mesmo com tais adaptações, que o
deixaram mais enxuto que a atração
gringa, a estreia de Dormindo com
Meu Estilista alavancou a audiência
da noite do canal, com crescimento de
136% em relação à média da faixahorária.
Uma segunda temporada está em
análise pela emissora.
Vem por aí
O SBT se prepara para a estreia da
versão brasileira de Hell's Kitchen,
reality culinário de sucesso da Fox
americana. Por aqui, o formato ga-nhou
o nome de Cozinha Sob Pres-são,
e irá ao ar aos sábados, a partir-do
dia 11 de outubro. n
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Novidade
21. Frases
Agência Estado
EU ERA
ACELERADA ATÉ 20
E POUCOS ANOS.
AGORA SOU MAIS
RELAX.
Leandra Leal, atriz, ao jornal O Globo (RJ)
SE DAQUI A 30
ANOS EU ME
APAIXONAR POR
UMA MULHER, VOU
DIZER QUE SOU
BISSEXUAL.
Adriana Birolli, atriz, ao jornal Extra (RJ)€
BRASIL VENDE
IMAGEM DE
LIBERDADE, MAS
DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 5 de outubro de 2014 / 21 - TV
NÃO É ASSIM. NA
EUROPA E NOS
ESTADOS UNIDOS,
CASAMENTO GAY
NÃO É MAIS
POLÊMICA.
Joaquim Lopes, ator, ao jornal O Dia (RJ)
GOSTO MAIS DE
MIM LOIRA, ACHO
QUE ME ILUMINA.
Carolina Dieckmann, atriz, ao portal IG€
SORVETES TÊM
LUGAR GARANTIDO
NO MEU
CONGELADOR.
Grazi Massafera, atriz, à revista Quem
HOJE AS COISAS
ESTÃO MELHORES,
MAS JÁ PASSEI POR
SITUAÇÕES
COMPLICADAS.
SER FILHA DE
FAMOSO TEM OS
DOIS LADOS.
Camila Camargo, atriz, à revista Marie Claire
SOU ROMÂNTICA.
ACREDITO NA
FORÇA DO AMOR.
Deborah Secco, atriz, à revista Isto É
É VERDADE QUE
AS ARTICULAÇÕES
ÀS VEZES DOEM.
MAS TOMO
ASPIRINA E
PASSA.
Fernanda Montenegro, atriz, ao jornal Extra (RJ)€
MINHA VIDA
PESSOAL É
INVADIDA COM
FOTOS E FOFOCAS.
Rodrigo Simas, ator, ao jornal O Globo (RJ)
ESTAMOS JUNTOS.
ESTÁ TUDO ÓTIMO.
ESTAMOS
FELIZES.
Laura Neiva, atriz, sobre a confirmação do namoro
com o ator e cantor Chay Suede, ao portal IG n
22. MALHAÇÃO - 17H45
TV - 22 / São José do Rio Preto, 5 de outubro de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
Resumo das novelas
Segunda-feira - João fala para Duca
que Pedro usou o dinheiro de Bianca
para gravar seu CD demo. Lincoln tira
Jeff à força da Ribalta. Duca acredita
quefoienganadopor Biancaeseenfu-rece.
DelmaeMarcelotentamtranqui-lizar
Lincoln, que decide mandar Jeff
para a casa dos avós. João comenta
com Cobra que Duca e Bianca briga-ram.
Ducapede para conversar com
Bianca. Pedro assiste Karina treinar.
Dandara e René flagram João no QG.
Bianca confessa que mentiu para Du-ca
e implora que ele não conte a Kari-na
sobre seu acordo com Pedro. Dan-dara
pensa em deixar João morar
com René. Rute chega ao Perfeitão e
tenta tranquilizar Lincoln. Bianca dis-cute
com Joãopor ele ter contado a
verdadeparaDuca.OnamoradodeBi-anca
decide contar o que descobriu
para Karina. Mari afirma para Lincoln,
Rute e seus pais que Jeff é o pai do fi-lho
que ela está esperando.
Terçafeira
- Duca percebe a felicida-dede
KarinaePedroe desiste decon-tar
o que descobriu. Mari e Jeff ficam
satisfeitos por conseguirem ficar jun-tos.
Duca diz a Pedro que descobriu
que ele recebeu dinheiro para namo-rar
Karina. João se revolta com a deci-são
de Dandara em deixálo
morar
com René. Marcelo aconselha Pedro
a não contar a verdade para Karina.
Lincoln não aceita que Jeff continue
dançando. Lucrécia e Edgard pregam
maisumapeçaemNando. Cobra ten-ta
intimidar Jade. Edgard beija Lucrécia
para impedir que ela veja Jade e
Cobra juntos. Jeff e Mari começam a
namorar de verdade. Pedro reclama
por João ter contado seu segredo pa-ra
Duca. Edgard e Lucrécia conven-cemNando
a fazerumasessão medi-única
na Ribalta.
Quarta-feira - Duca confessa para Dal-va
que não confia mais em Bianca.
Nat vê Duca na praça e tenta falar
com ele. Edgard finge ser o fantasma
de Norma e exige que Nando deixe a
Ribalta. Duca pede um tempo para
pensar em seu relacionamento com
Bianca. Dalva afirma a Heideguer que
Duca não vai mais procurar por Alan
ou sua ex-namorada.Nat encontra Lo-bãoemsuacasaedecide
seduzirolu-tador.
Dandara desconfia da história
sobreofantasmadeNormaRocha.Bi-anca
culpa João por ter brigado com
Duca,ePedrotemequeKarina descu-bra
seu segredo. Osalunos da Ribalta
enfrentam Lincoln para ajudar Jeff. Lu-crécia
avisa que precisa viajar para
consultar um médico e pede para Ed-gard
cuidar de Jade. Bete alerta Gael
sobre o sofrimento de Biancaemrela-ção
a Duca.
Quinta-feira -DucaenfrentaGaeleafir-maque
não falarácomBianca. Rober-ta
elogia Gael para Indira. Edgard re-solve
dar sua aulaemfrente ao Perfei-tão
para provocar Lincoln. Dandara
apoia a decisão de Mari de ficar com
Jeff. Karina tenta consolar Bianca. Ka-rina
decide falarcom Duca e Pedro se
preocupa. Lincoln fica furioso com o
protesto dos alunos da Ribalta em
frente ao Perfeitão. Dalva consola Du-ca.
Tomtom pede para Jeff ensinála
adançar. Dandara deixa René e João
juntos em seu apartamento. Nando
pede para morar com René e João.
DandaracuidadeBianca.Joãojoga es-condido
no celular de Nando. Bianca
muda sua tática para tentar reatar
com Duca.
Sexta-feira - Bianca discute com Du-ca.
Jade desconfia e questiona Ed-gard
sobre a viagem de Lucrécia. Ner-voso
com a situação de Jeff, Lincoln
destrata Sol e Wallace. Jade provoca
BiancaeavisaqueconvidaráDucapa-ra
uma festa em sua casa. Wallace fi-ca
radiante ao saber que participará
do campeonato de muay thai. Gael e
Pedro afirmamque Karina não tem
condiçõesdeparticipar docampeona-to
e ela se enfurece. Cobra tenta con-vencer
Karina a treinaremsua acade-mia.
Delma comenta com Dandara
que tentará reconquistar Marcelo. Ro-berta
chama Marcelo para ir à Aqua-zen.
Karina decide ir com Pedro à fes-ta
de Jade. Cobra se irrita por não ter
sido convidado para a festa de Jade.
Cobra chega à casa de Jade e todos
se incomodam. Bianca decide ir à fes-tadeJade.
DelmasearrumaparaMar-celo.
Cobra beija Jade na frente de
seus convidados. Marcelo vai atrás
de Roberta. Bianca enfrenta Jade ao
verqueela enviou paraDucaumafoto
sua dançando com Lírio
BOOGIE OOGIE - 18H15
GERAÇÃO BRASIL - 19H30
Segunda-feira - Pedro leva Sandra
para o hospital. Beatriz e Elísio
conversam com o médico que
atendeu Sandra. Sebastiana não
gosta de saber que Tadeu traba-lhará
na casa de Carlota. Homero
liga para Carlota. Ivete promete a
Vitória que vigiará Carlota. Célia
comenta com Claudia e Otávio
que Sandra é filha de Fernando,
sem saber que eles desconheci-am
o assunto. Beatriz e Elísio cho-ram
ao descobrir que Sandra não
é sua filha biológica.
Terçafeira
- Elísio acusa Fernan-do
de ser o culpado pela troca de
bebês, e os dois acabam brigan-do.
Ivete avisa a Vitória que viu
Carlota guardando algo em um co-fre.
Vitória furta o cofre de Carlo-ta.
Cristina fica furiosa com Sergi-nho
por ter revelado a Rafael que
Sandra perdeu o bebê. Carlota en-trega
a caixa de Paris que estava
no cofre a Leonor.
Quarta-feira - Beatriz se sente an-gustiada
e acha que algo aconte-ceu
com Sandra, mas é Vitória
quem se machuca. Claudia liga
para Vitória e faz com que Beatriz
fale com ela. Elísio insiste para
que Beatriz concorde em fazer o
exame de paternidade. Rafael
passa no teste para piloto, e Vitória
o parabeniza. Paulo acompa-nha
Beatriz até acasa de Madale-na
para falar com Vitória.
Quinta-feira - Elísio questiona Bea-triz
sobre a sua resistência em
deixálo
fazer o teste de paternida-de.
Sandra encontra Paulo no cor-redor,
e ele diz que trouxe um pre-sente
para ela. Vitória pede a Fer-nando
que Mário seja promovido.
Para se ver livre de Vitória, Carlo-ta
finge que quer ajudála
a se
aproximar de Rafael e propõe a
Cristina que a filha vá morar em
sua casa.
Sexta-feira - Rafael não gosta de
Vitória morando em sua casa e
diz a ela que tentará reconquistar
Sandra. Carlota comemora a saída
de Vitória da mansão. Vitória
pede que Pedro conte a Sandra
que ela se mudou para a casa de
Rafael. Carlota pede a Fernando
que não promova Beto. Célia é
promovida e Artur acha injusto.
Mário fica furioso ao saber que du-as
páginas de seu projeto desapa-receram.
Pedro pede que Jussara
vá embora. Gilda contrata Jussa-ra
para trabalhar na butique.
Sábado - Vicente pede Madalena
em namoro. Gilda desconfia de
que Artur tenha sabotado o proje-to
de Mário. Artur pedea Célia que
recuse a promoção. Artur nega
que tenha sabotado o projeto de
Mário. Fernando conta para Beto
que Carlota pediu para não promo-vêlo.
Carlota inventa para Fernan-do
que Ivan era um criminoso e
que foi atropelado. Rafael discute
com Cristina sobre a ideia de con-vidar
Vitória para morar com eles.
Paulo decide escrever sua biogra-fia
e conta a novidade a Elísio. Be-atriz
teme que Paulo conte sobre
o envolvimento que os dois tive-ram
no passado e vai à casa dele
insistir para que não escreva o li-vro.
Segunda-feira - Davi pede um tem-po
a Megan para refletir sobre
seus sentimentos. Brian se sente
culpado por ter enganado Lara.
Barata demite Sílvio. Pamela man-da
Manuela para um evento de
tecnologia em Curitiba para man-têla
afastada de Davi. Nacho e
Murphy desconfiam da presença
de Herval na Marra. Chang mostra
para Lara o vídeo que fez de Brian
e Ludmila. Jonas vê uma entrevis-ta
de Verônica na TV e fica encan-tado.
Matias sente ciúmes de Da-nusa.
Gláucia sugere que Jonas e
Sílvio trabalhem juntos como ca-melôs.
Jonas decide trabalhar
com Sílvio. Davi e Manuela se en-contram
em um evento de tecnolo-gia.
Terçafeira
- Lara decide se sepa-rar
de Brian, e o guru sofre uma re-gressão.
Verônica se incomoda
quando duas fãs a elogiam por ter
assumido o romance com Barata.
Lara e Tomás voltam para a casa
de Iracema Davi e Manuela desco-brem
que estão hospedados no
mesmo hotel. Matias mente para
Danusa e diz que conseguiu um
emprego. Gláucia pede que Aroei-ra
consiga uma licença falsa para
Sílvio e Jonas trabalharem. Bara-ta
fala para Dorothy que é opai
dos filhos que Verônica espera. Vi-cente
critica a mãe por ter assumi-do
um suposto romance com Ba-rata.
Herval afirma a Zac que sa-botará
o projeto de Manuela. Ci-dão
vai atrás de Dorothy e se sur-preende
ao ver o estado de Brian.
Davi e Manuela passam a noite
juntos.
Quarta-feira - Brian enfrenta Ci-dão
e tenta mantêlo
longe de Do-rothy.
Herval revela seu plano pa-ra
acabar com a Marra, e Zac se
assusta com seu ódio por Jonas.
Megan critica Pamela por aceitar
trabalhar com Verônica. Davi afir-maque
ficará com Manuela. Danu-sa
vê Rita e Fred juntos. Jonas e
Sílvio começam a trabalhar como
camelôs. Megan sofre por causa
de Davi. A barraquinha de Jonas
faz sucesso. Herval convence Pa-mela
a demitir Murphy, quepede
para trabalhar com Jonas. Doro-thy,
Susana e Iracema se unem
para juntar Lara e Brian. Megan
descobre que Davi viajou para Cu-ritiba.
Quinta-feira - Brian sente falta de
Lara. Vicente e Edna contam para
Verônica que Jonas está traba-lhando
como camelô. Herval man-da
Zac verificar a licença de Jonas
para trabalhar na rua. Lara implo-ra
que Shin a ajude a ficar com a
guarda de Tomás. Herval conven-ce
Pamela a deixálo
dormir com
ela em seu quarto. Lara flagra Lue-ne
e Brian juntos. Manuela termi-na
seu namoro com Arthur. Danilo
ouve Manuela falando com Davi
ao telefone e conta para Megan.
Jonas e Verônica se reencontram.
Verônica ajuda Jonas a fugir da fis-calização
de rua. Megan sofre um
acidente.
Sexta-feira - Luene e Vander fa-zem
uma festa para Brian. Shin
afirma que pode enfrentar Chang,
e Lara se comove. Jonas vai ao
hospital onde Megan está interna-da.
Manuela avisa a Davi sobre o
acidente de Megan. Megan acor-da,
mas constata que não está
mais enxergando. Jonas ampara
Pamela, e Herval se enfurece. Da-vi
chega de viagem e fica apreensi-vo
ao saber do estado de Megan.
Gláucia tenta se justificar pela fal-sa
licença, mas Jonas se enfure-ce.
Davi diz a Manuela que não po-de
terminar seu namoro com Me-gan.
Jonas atende seus clientes
de graça, e Edna decide entrevis-tar
o empresário.
Sábado - Barata se incomoda
com o sucesso de Jonas. Sandra
decide contar para Jonas o que sa-be
sobre Herval. Herval disfarça
ao ser flagrado por Manuela e Ar-thur
com um dos novos telefones
da Marra Brasil. Verônica se as-susta
com a obsessão de Herval
por Jonas. Arthur se oferece para
ajudar Megan, e Pamela se emoci-ona
Jonas e Brian se reconciliam.
Matias não consegue contar para
Danusa que mentiu para ela. Davi
percebe que Megan parece enxer-gálo
e a questiona sobre sua vi-são.
GLOBO
23. IMPÉRIO - 21 HORAS
CHIQUITITAS - 20H30
Segunda-feira - Leonardo prende Téo
emseuapartamentoeavisaqueCláudio
está chegando. Téo fica desespe-rado.
Maria Martapede para conver-sar
com José Alfredo. Maria Ísis mar-ca
uma conversa com João Lucas.
Cláudio se esforça parafalar comTéo.
Maria Ísis dispensa Magnólia, que fi-ca
desconfiada. Jurema avisa a Jairo
para arrumar sua mudança para o Rio
de Janeiro. Tuane descobre que está
semdinheiro. Jairo furtaumasenhora
na rua.Amandaprovoca Danielle. Ma-ria
Marta sugere que José Alfredo aju-de
a família de Cristina. Xana comen-ta
com Juliane e Naná que se preocu-pa
com o comportamento de Fernan-do.
Ismael pede para voltar a morar
com Lorraine.
Terçafeira
- Maria Ísis e João Lucas
se beijam. Maria Marta repreende Jo-sé
Pedro por ofender Cristina. Cora in-siste
que a sobrinha vá atrás de José
Alfredo. José Alfredo conversa com
Maria Clara sobre Enrico. Beatriz
apoia Cláudio. José Alfredo estranha
o comportamento de João Lucas. Co-ra
reclamaao ver Cristina sair para en-contrar
Vicente. Marta cobra uma res-posta
de José Alfredo sobre a ajuda a
Cristina. Magnólia avisa a Cora que o
examedeDNAestá pronto. Maria Cla-ra
vai com Maria Marta e Amanda fa-zer
a última prova de seu vestido de
noiva. José Alfredo avisa a Maria Ísis
que irá visitála
à noite.
Quarta-feira - José Alfredo convida
Cristina para almoçar. Antoninho dá
notícias sobre Luciano para Xana. Be-atriz
decide procurar Enrico Maria Mar-ta
obriga Maria ClaraaconvidarAman-da
para ser madrinha de seu casa-mento
e Danielle promete se vingar
da sogra. Vicente critica Enrico por se
manter afastado de Cláudio. Wilson
cobra de Salvador a encomenda que
fez para ajudar em sua fuga. Jurema
incentiva Tuane a pedir ajuda para Eli-valdo.
Batista estranha o comporta-mento
de Maria Ísis. José Alfredo pe-de
para Manoel preparar um bom al-moço
para Cristina. Maria Ísis avisa
aos pais que João Lucas a procurou.
Téo publica a notícia sobre José Alfre-do
e Cristina e Maria Marta fica furio-sa.
Quinta-feira - Merival diz a Maria Mar-taeseusfilhosqueoexamedeDNAé
falso. Cristina e José Alfredo consta-tam
que Cora é culpada pela falsifica-ção
do exame de DNA. Maria Marta
decide procurar Téo. Cora convence
Fernando a entrar com um processo
contra José Alfredo. Téo teme umare-presália
de José Alfredo. Magnólia e
Severo vão à casa de Maria Ísis. Bea-triz
torce pela reconciliação entre Enri-co
e Cláudio. José Alfredo decide pro-curarCora.
Maria Marta e João Lucas
ameaçam Téo para descobrir quem
lhe entregou o falso exame de DNA.
Tuane pede ajuda a Elivaldo. Orville le-va
um fora de Juliane. Cora se recusa
a falarcomMagnólia. Reginaldo deixa
Karinaemumhotel no Rio de Janeiro.
Érika recebe uma mensagem de Ro-bertão.
Sexta-feira - Cora afirma que José Al-fredo
será considerado pai de Cristina
mesmo contra sua vontade. Ismael
conta para José Pedro e Maria Clara
sobre o paradeiro de seus pais. Cristi-na
pede para todos irem embora de
sua casa e liga para Vicente. José Al-fredo
brigacomCora. Elivaldo se preo-cupa
com Cristina. Cora e Fernando
tentam impedir a entrada de Vicente
emcasa para falar com Cristina. João
Lucas liga para Maria Ísis. Reginaldo
procuraTuaneeJurema. Maurílio mar-caumencontrocomMaria
Marta. Ma-ria
Ísis fazumamassagememJoséAl-fredo.
João Lucas passa a noite com
Du.Elivaldo encontra Reginaldona ca-sa
de Tuane. Marta e Maurílio se en-contram
no restaurante de Enrico.
Sábado - Maria Marta se interessa ca-da
vez mais por Maurílio. Reginaldo
exige que Tuane explique por que cha-mouElivaldo
à sua casa. Enrico estra-nha
ao ver Maria Marta acompanha-da
por outro homem e conta para Ma-ria
Clara. Magnólia e Severo repreen-dem
Robertão por não trazer dinheiro
para casa. José Alfredo se recusa a
conversar sobre Cristina com Maria
Ísis. Maurílio conta para Maria Marta
quevaimorarnoRiodeJaneiro. Vicen-teeCristinapassamanoite
juntos. Jo-sé
Alfredo pensa no que Cristina falou
sobre o exame de DNA.
VITÓRIA - 23 HORAS
Segunda-feira - Iago conta para Laíza
que foi Mossoró quem matou Pe-dro
Um. Matilde fica chocada ao des-cobrir
que Quim está morando com
Paulão e Priscila. Priscila convence Ia-go
a comprar sua parte da escola.
Paulão diza Priscilaque ela ainda terá
de matar a própria mãe, deixando-a
mexida. Priscila confessa que não
conseguirá matar Valéria. Paulão diz
que fará isso por ela. Diana fica furio-sa
ao descobrir que Gregório foi trans-ferido
para o presídio. Diana faz visita
aArturnohospitaledizqueprecisade
informações para incriminar Iago.
Terçafeira
- ArturdáexplicaçõesàDia-na
sobre seu passado com Iago. Pris-cila
se mostra decidida a matar Valéria.
Mossoró tenta alertar Laíza sobre
Iago,masela não acredita e chora de-cepcionadacomoamigoesócio.
Neli-to
eRicardinho preparam o almoço de
Luciene e disputam a preferência da
joqueta. Rafael e Bernardo discutem
sobre Diana. Beatriz enfrenta Jorge e
defende Mossoró. Gabi se incomoda
comapresençade Caíqueemsua ca-saedizqueoodeia.
IagoprovocaMos-soró
na cadeia.
Quarta-feira - Confusa, Diana se sen-te
pressionada e não concordacom a
ideia de Rafael. Javier e Artur têm um
reencontro emocionado. Laíza aceita
voltar a morar com Iago. Paulo Henri-que
revela para Virgulino que nunca
seinteressoupor eleeassumequein-ventou
a história para enganar Rosa.
Caíque dá carona para Renata até o
haras. Edu conta para Nelito que está
programando um jantar romântico na
esperança de reconquistar Renata.
Quinta-feira - Diana diz a Rafael que
ele merece o amor de uma mulher e
que ela não pode priválo
disso ao se
casar com ele. Rafael diz que não se
importa e que quer apenas viver ao la-do
dela. Artur vai até a casa de Diana
e deixa Rafael furioso. Valéria diz para
Priscila que não concorda em vender
uma parte da escola a um estranho.
Dante deduz que isso pode ser parte
deumplano para Priscila se livrar das
acusações ao matar Valéria. Priscila
diz para Paulão que irá recuperar sua
parte da escola dando a Iago a grava-ção
do dia em que ele matou os neo-nazistas
no bar.
Sexta-feira - Diana acha que Artur es-tá
inventando desculpa para dormi-rem
juntos novamente e pede para
voltar para casa. Beatriz revela para
Quim que voltou a namorar Mossoró.
Priscila e Paulão chegam à Casa de
Chá procurando por Quim e Zuzu pe-dequeelesseretirem.
Quiminterrom-pe
Zuzu e sai para conversar com os
neonazistas. Priscila lamenta que a
amizade com Quim tenha afastado
ele de Beatriz. Matilde ajuda Rosa a
procurar um novo namorado na inter-net.
Diana sente enjoos e recebe os
cuidados de Artur. Os funcionários da
escola vibram com anotícia de que
Priscila vai vender a parte dela e dei-xar
a administração. Valéria e os pro-fessores
encontram Priscila com Pau-lão
no bar.
Segunda-feira - Mosca, Binho e Thia-go
jogam futebol no pátio do orfanato.
Carmen leva uma bolada no nariz. Pa-ta
pergunta seDuda está interessado
emMarian. Miguel segue Gabriela pe-la
rua. A professora da escola vai ao
orfanato conversar com Carol sobre o
rendimento escolar de Mosca, Rafa,
Thiago e Binho e diz que se eles não
melhoraremas notas com urgência,
nãovãopassardeano.Carmendiz pa-ra
Matilde que quer conquistar todas
ascriançasparaderrubar Carolnadire-ção
do orfanato. Carol pede para Mili
ajudar os meninos a estudarem. Mili
passa exercícios e ensina os meni-nosdemaneiramaisdinâmicaediver-tida.
Carmen conversacomos peque-nos
para saber se existe algo que Ca-rolnuncatenha
feito por eles.Teca diz
que nunca ganharam mesada.
Terçafeira
- Armandoconvence Gabri-ela,
que pensa se chamar Sofia, a via-jar
até o interior. Carol pede para o ad-vogadodar
entradanopedidodeguar-da
da Dani. Gabriela entra no carro e,
enquanto Armando coloca as coisas
noporta-malas, Miguel aparece, entra
no carro e sai com Gabriela. Shirley
conclui que Cícero é o pai de Vivi e Ta-ti.
Vivi recebe convite para ficar por
maisumtempoemPorto Alegre. Fran-cis
diz para Clarita que quer conhecer
os pais dela. Carmen reúne as crian-ças
no orfanato e diz que todos terão
mesada. Miguel leva Gabriela até um
hotelondeconta várias coisasdopas-sado.
Gabrielanãose lembradenada
e desconfia de Miguel. Em Porto Ale-gre,
Vivi diz que sente falta da irmã e
dos amigos do orfanato.
Quarta-feira -Coma ajuda de Matilde,
que finge ser Ernestina, Rafa, Mosca,
Thiago e Binho conseguem ir até a ca-sadeCarmenpara
falar sobreotreino
defutebol. Milidescobrequeeles fugi-ram
da aula de reforço que ela está
dando para eles. As meninas saem
para fazer compras com a mesada
que ganharam. Carol chama a aten-ção
dos meninos, que revelam toda a
verdade sobre otime de futebol. Carol
vai falarcomCarmen. Clarita apresen-ta
seuspais para Francis.Os meninos
pedem a ajuda de Samuca ao fazer
escutas para que eles passem cola
naprova. Miguelleva Gabriela atéafa-zendade
seu pai.Carmene Matilde fi-cam
na porta da escola para passar
as colas da prova pela escuta que
eles estão usando.
Quinta-feira - Carmen e Matilde procu-ram
as respostas da prova em livros
para passar para os meninos através
das escutas. Valentina, que está em
coma,se mexepela primeira vez e pe-ga
na mão de Junior. Os meninos en-tregam
a prova, porém o ponto de Thi-agocainochão.
Ele inventaquesetra-ta
de um aparelho de audição. Mos-ca,
Rafa, Binho e Thiago recuperam
as notas. Carmen diz que os quatro
agorapodemse dedicaraotimedefu-tebol.
Cintia liga para Carmen e conta
que Miguel levou Gabriela. Capangas
deCarmenchegam àfazenda e Gabri-ela
sai correndo. A professora vai até
o orfanato falar com Carol sobre Thia-go
e diz que não sabia que ele tinha
problemas auditivos. Carol reclama
da atitude de Carmen, que quase re-sultou
na expulsão dos meninos do
colégio. Carmen expulsa Carol de sua
mansão aos berros.
Sexta-feira - Carol conta a verdade pa-ra
a professora da escola e pede a
compreensão dela. Carol apresenta
aos meninos a dona Gertrudes, pro-fessora
particular. Simão conta para
Junior sobre a discussão que Carmen
tevecomCarol. Gabriela dizqueainda
não se lembra de nada e fica muito
desconfiada de tudo que Miguel faz e
diz. No Café Boutique, Érica tenta de
todas as maneiras chamar a atenção
deumdosclientesporquemestáinte-ressada.
GLOBO
RECORD
SBT
DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 5 de outubro de 2014 / 23 - TV
24. TURISMO - 24 / São José do Rio Preto, 5 de outubro de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
Turismo
UMPEDACINHO DE