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Eleição: com a palavra, o dono do voto
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07/07/2012 - 18h23 - Atualizado em 07/07/2012 - 18h23
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NOTÍCIA

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Eduardo Fachetti
efachetti@redegazeta.com.br
Buzinaço no horário de trânsito complicado. Posto de saúde lotado. Medo de sair de casa com celular ou
relógio para não ser assaltado no meio da rua. Essas são cenas comuns para os mais de 1,5 milhão de
moradores da Grande Vitória. Gente que sabe como é a rotina conturbada das cidades. Gente que já está de
olho nos candidatos a prefeito para tentar mudar o que é ruim.
Às vésperas do começo da campanha eleitoral, iniciada na última sexta-feira, A GAZETA se encontrou com
eleitores de Vitória, Vila Velha, Serra e Cariacica.
São pessoas que acordam cedo para trabalhar e, muitas vezes, acabam prorrogando o horário de trabalho
para fugir do “rush” no fim do expediente. Já basta o cansaço.
“Saio de casa às 8h30 e chego ao trabalho cerca de duas horas depois. Volto para casa após as 20 horas. É
melhor fugir do movimento. O terminal do Transcol é tenso, sempre cheio. Fora os gargalos na BR 101 e na
Norte-Sul”, contou o biólogo Roger Guimarães, 26 anos.

+ ESPÍRITO SANTO

17:51 Mortos por enchentes na Rússia passam de
100

17:30 Grécia precisa de medidas de austeridade, diz
ministro

17:26 Jacarezinho prevê emitir até R$ 82,2 mi em
debêntures

Dificuldades
Roger mora em Jacaraípe, na Serra, e trabalha na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), em Vitória.
Com ida e volta, são cerca três horas de estrada, dentro de ônibus, todo dia.

17:22 Rajoy defende que UE aplique acordos da

Em Sotelândia, bairro de Cariacica, mora a auxiliar administrativo Cristina Lopes. Aos 27 anos, ela não
enfrenta trânsito para chegar ao trabalho, mas tem outras queixas.
Morando com a família no imóvel que também é sede da oficina mecânica onde trabalha, ela não titubeia em
dizer que se vê morando no município “para sempre”.

16:28 Morre o ex-presidente da Suíça Leon Schlumpf

“Gosto de morar em Cariacica. Tem tudo perto: as lojas de Campo Grande, os bancos. Mas tem um porém:
não tenho plano de saúde e os postos deixam a desejar. Às vezes só tem um médico para atender um
‘montão’ de gente. Já aconteceu de eu estar no soro, com crise renal, e ficar horas esperando o enfermeiro vir
tirar a agulha”, relatou a jovem.
Na Capital, a percepção do psicólogo e professor universitário Fábio Nogueira sobre a qualidade da saúde
pública vem dos relatos que ouve. Ele mora em Jardim Camburi e, à noite, se desloca para a Serra, onde dá
aulas.

cúpula

+ RECENTES

+ lidas

+ coment adas

17:51 Mortos por enchentes na Rússia passam de
100

17:30 Grécia precisa de medidas de austeridade, diz
ministro

17:26 Jacarezinho prevê emitir até R$ 82,2 mi em
“Pelo que os meus alunos contam, os postos de Vitória até atendem bem. Eu já precisei ir a uma unidade de
saúde na Capital e gostei. Mas em Vila Velha e Serra os relatos não são bons”, conta ele.
A seguir, acompanhe um pouco da vida e dos anseios desses cidadãos, que irão às urnas dia 7 de outubro
exercer o papel de protagonistas da democracia. É deles o poder incontestável do voto.

Nascido e criado em Vitória, o psicólogo Fábio Nogueira só se ausentou da cidade para fazer a graduação e a
especialização, em Belo Horizonte, Minas Gerais. Voltou em 2003, e de lá para cá, viu a cidade crescer para
tentar dar conta das demandas de uma população cada vez mais exigente.
foto: Vitor Jubini

cúpula

16:24 Obama desafia promessa de Romney sobre a
China

16:18 Enviado da ONU admite fracasso sobre solução
política para Síria

16:15 Haddad minimiza participação de Dilma em
inaugurações

11:06 Eleições 2012: Quem seriam os principais

“Principalmente nos últimos dois anos, percebo que
gasto o dobro do tempo para chegar a Vila Velha,
onde atendo na Praia da Costa. E quando vou dar
aulas na Serra, sinto que o trajeto também é mais
demorado”, diz o professor.
Morador de Jardim Camburi, ele vai todas as noites
para a Serra, onde dá aulas no Unesc, em Portal de
Jacaraípe. Como se não bastasse, mantém um
consultório na Reta da Penha, em Vitória.

17:22 Rajoy defende que UE aplique acordos da
16:28 Morre o ex-presidente da Suíça Leon Schlumpf

Fábio: em Vitória, problema é o trânsito

“Voltei na época das promessas. Muito se falava na
vinda de empresas, exigindo grandes obras”, relembra
Nogueira. A expansão da Capital trouxe
consequências. Cada vez mais capixabas como ele
ficam presos no trânsito.

debêntures

maestros da geopolítica tão criticada nestas
eleições municipais e os últimos arranjos de
candidaturas

19:00 Fez o Curso de Residência em Jornalismo?
Mande seu depoimento para nós

19:10 Depressão pós-férias é mau sinal para a
carreira

O psicólogo Fábio Nogueira trabalha na Capital,
na Serra e em Vila Velha, e sofre com os
engarrafamentos

“Parece que as prefeituras não dialogam. Não há um
planejamento metropolitano e cada cidade se
comporta de um jeito. Estamos sempre presos no
trânsito e não vejo o que pode ser feito, porque não há espaço para alargar as avenidas”, observa Nogueira.
Casado há sete meses, ele mora em uma área que, em épocas de chuva, sofre com alagamentos. Aí está,
segundo o psicólogo, mais um indício de que falta à Grande Vitória um planejamento em conjunto.

15:40 Está trabalhando, mas quer aproveitar as férias
de julho? Seus problemas acabaram

17:08 Pare um pouquinho, descanse um pouquinho...
Seu corpo precisa e a cabeça também

18:42 Saiba quais serão as principais baladas e
atrações culturais do final de semana
“Falta visão metropolitana. Vitória, sendo o eixo político e econômico que é, precisa de uma discussão mais
ampla de planejamento. Isso vai além de só se valer do orçamento participativo”, finalizou.
foto: Ricardo Medeiros

Dulcinea quer qualidade de vida para Laura em Vila Velha
Uma mulher “solar”, que gosta da energia da orla e que, apesar da
profissão e do pouco tempo para ir à praia, não abre mão de oferecer à
família a possibilidade de um passeio no calçadão da Praia da Costa.
É assim a dermatologista Dulcinea Bovo. Nascida no interior do
Paraná, ela mora em Vila Velha há dois anos com o marido e a filha,
Laura, de 9 anos.
“Eu estava muito bem posicionada em Porto Alegre, tinha um bom
emprego, mas não queria passar o resto da vida em uma cidade fria.
Adoro a energia do sol, o clima da cidade litorânea. E, em Vila Velha,
num raio de 100 metros da minha casa, tenho tudo o que preciso:
farmácia, padaria, supermercado, e a escola de inglês da minha filha”,
conta Dulcinea, enumerando alguns dos motivos que a fizeram vir para
o Espírito Santo.
Mas nem tudo são flores na percepção da dermatologista. O semblante
feliz da eleitora dá lugar a “ruguinhas de preocupação” quando o
assunto é a segurança pública. Apesar de viver num bairro nobre de
Vila Velha, Dulcinea diz que a tranquilidade é coisa cada vez mais
distante.

Dulcinea e Laura vieram há dois
anos para o Estado

“Estão cada vez mais comuns os relatos de sequestros-relâmpago e
roubo. Há poucas semanas, houve um tumulto na porta do meu prédio,
liguei para o 190 e a polícia demorou tanto que teria dado tempo da
confusão acabar e outra coisa começar”, diz ela.
O fato de ter uma criança em casa acaba se transformando em mais um fator de preocupação para a
dermatologista. Mas ela faz questão de frisar: nada exagerado, para também não criar na filha “qualquer tipo
de paranoia”.
“Tento passar para Laura que ela tem que estar sempre atenta, prestar atenção às ruas, não falar com
estranhos”, comenta.
Mas e as ações de combate à violência implementadas pela gestão municipal? “Tem as câmeras, mas não
sei até onde valem. Num desses domingos, fui à praia de Itaparica, onde tem câmera, e havia um grupo
fumando maconha. Chamei a polícia, e nada”, alertou a eleitora.
Dulcinea diz que, em comparação com Vitória, Vila Velha “não está nem perto” no quesito lazer e
gastronomia. Apesar da expansão do número de bares e restaurantes no município canela-verde, ela observa
que, na hora de “comer bem”, os moradores ainda precisam cruzar a Terceira Ponte. O próximo prefeito
precisa incentivar mais essa área.
Roger mora na Serra. Para ele, segurança deve ser prioridade
Fanático por tecnologia, o biólogo Roger Guimarães, de 26 anos, é conhecido pelos amigos por saber sempre
qual é o último lançamento em celulares, computadores ou tablets. Então imagine como deve ser difícil para
alguém como ele ter que sair de casa sem levar consigo um desses “brinquedinhos”. Pois é exatamente o
que Roger faz, por um motivo simples: precaver-se da violência. Ele mora em Jacaraípe, balneário da Serra.
“Sei que Jacaraípe é um bairro violento, mas desde
que moro lá nunca passei nem presenciei ação
criminosa. Mas é claro que, quando vou sair, tomo
algumas precauções. Não levo o iPhone, não corro no
calçadão depois de certa hora da noite. É melhor”,
frisa o biólogo.

foto: Vitor Jubini

No prédio onde Roger mora, na movimentada avenida
Abdo Saad, não há câmeras de videomonitoramento
nem cercas elétricas. Algo que contrasta com a “má
fama” da Serra, de ser uma cidade violenta. Para ele,
muito dessa imagem negativa poderia ser atenuada. É
um desafio para o próximo gestor.
“Minha família é do interior, e percebo que tem uma
noção muito ruim da cidade. Todas as vezes que ligo
Roger afirma que não leva o celular quando sai de
para minha mãe, ela me diz para olhar para os lados
casa
e vigiar onde passo”, comenta ele, que apesar de não
fazer parte das estatísticas de vítimas da violência,
lembra que “às sextas e sábados, pegar ônibus fica difícil, porque todo mundo pula roleta”.
Mesmo assim Roger elogia a estrutura da cidade. Diz que no bairro onde vive encontra restaurantes, bancos,
o comércio é diversificado. Lazer, entretanto, ainda é raro. A Serra conta, hoje, com dois shoppings –
Laranjeiras e Mestre Álvaro (no bairro Eurico Salles). Segundo ele, não é o suficiente, ainda, para tudo o que
os moradores querem ser resolvido no município.
“Acho que em Vitória há mais infraestrutura para lazer. A vida noturna da Serra é de pagodes, baile funk,
coisas que não me agradam. A cidade precisa crescer nesse aspecto, de ser diversificada”, pontua.
Se o próximo prefeito da Serra quiser agradar aos moradores, assim como Roger, é preciso estar atento à
mudança de perfil da população, cada vez mais exigente. Os novos moradores são, na maioria, pertencentes
às classes C e B. “Já tive chance de morar em Vitória, mas o custo de vida é muito alto. Preferi continuar na
Serra, mas acho que é preciso avançar”, argumentou o eleitor.
foto: Ricardo Medeiros

Cristina, de Cariacica, quer crescimento
profissional e lazer
É em Sotelândia, bairro periférico de Cariacica, que
vive a auxiliar administrativo Cristina Lopes. Aos 27
anos e recém divorciada, ela voltou a morar com os
pais e os irmãos. Deixou o emprego em um

11:52 O que é inadimplência, quais são os maiores
riscos para a economia brasileira e quais as
melhores estratégias de negociação de dívidas

18:31 "O espetacular Homem-Aranha"; "Eu receberia
as piores notícias dos seus lindos lábios";
"Cairo 678"; "O moinho e a cruz" são os
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16:06 Em vídeo, confira alguns detalhes do Curso de
Residência

14:15 Diversão garantida nas colônias de férias
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encontrar as contas no vermelho

19:05 Fez o Curso de Residência em Jornalismo?
Mande seu depoimento para nós

13:24 Depressão pós-férias é mau sinal para a
carreira

16:13 Curso de residência é destaque no Globo
Esporte local

14:30 Está trabalhando, mas quer aproveitar as férias
de julho? Seus problemas acabaram

16:17 Gasto em férias compromete 12% do
orçamento
supermercado e agora ajuda a fechar as contas da
oficina mecânica especializada em molas de
caminhões e ônibus, aberta pelo pai há dois anos.
“Eu me casei aos 22 anos e não deu certo. Agora
quero vida nova. Voltar a estudar, fazer uma
faculdade. Pensei em Administração, para entender
mais dos negócios e ajudar a oficina a crescer”,
comentou Cristina.

Moradora de Sotelândia, Cristina aponta desafios

Antes de morar em Sotelândia, a família Lopes tinha
uma casa no bairro Rosa da Penha, também em
Cariacica. A mudança veio mesmo em função da
inauguração da oficina, onde Cristina trabalha ao lado
dos irmãos. No tempo em que ficou casada, a jovem
viveu em Itacibá. Morar em outra cidade? Não, isso

não está nos planos dela.
“Nunca pensei em morar fora de Cariacica. Eu me acostumei tanto à cidade que quando vou a Vitória ou a
Vila Velha, me sinto perdida. Apesar de que, lá é mais organizado”, pontua Cristina.
Por “mais organizado”, leia-se: placas de trânsito, semáforos funcionando, ruas asfaltadas – coisas que não
existem em Sotelândia. A rua em que Cristina mora é pavimentada com blocos de concreto, e ao lado da
oficina existe um barranco sem muro de arrimo. “Cariacica começou a se organizar recentemente, com mais
placas, com sinalização. Tinha rua que nem sabíamos onde era mão ou contramão. Mas ainda falta muito na
cidade, principalmente nos bairros mais pobres”, relembrou a moradora.
Nos sonhos de Cristina para a Cariacica dos próximos anos está uma série de investimentos em lazer. Isso,
diz ela, é o que há de mais precário na cidade, que frente a desafios básicos – como inúmeras ruas de terra
batida, alagamentos e postos de saúde precários – acaba deixando o entretenimento em segundo plano. Faz
falta.
“Tínhamos que ter mais pracinhas, espaço para apresentações. Qualquer grande show que aconteça, sempre
é em Vitória. Às vezes, em Vila Velha. E também não temos cinema”, acrescentou a eleitora. Sobre o
cenário político, ela admite: lê “muito pouco sobre isso”, e mesmo com a proximidade das eleições – faltam 3
meses – ela ainda não se atentou para os candidatos.

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São pessoas que acordam cedo para trabalhar e, muitas vezes, acabam prorrogando o horário de trabalho para fugir do “rush” no fim do expediente. Já basta o cansaço. “Saio de casa às 8h30 e chego ao trabalho cerca de duas horas depois. Volto para casa após as 20 horas. É melhor fugir do movimento. O terminal do Transcol é tenso, sempre cheio. Fora os gargalos na BR 101 e na Norte-Sul”, contou o biólogo Roger Guimarães, 26 anos. + ESPÍRITO SANTO 17:51 Mortos por enchentes na Rússia passam de 100 17:30 Grécia precisa de medidas de austeridade, diz ministro 17:26 Jacarezinho prevê emitir até R$ 82,2 mi em debêntures Dificuldades Roger mora em Jacaraípe, na Serra, e trabalha na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), em Vitória. Com ida e volta, são cerca três horas de estrada, dentro de ônibus, todo dia. 17:22 Rajoy defende que UE aplique acordos da Em Sotelândia, bairro de Cariacica, mora a auxiliar administrativo Cristina Lopes. Aos 27 anos, ela não enfrenta trânsito para chegar ao trabalho, mas tem outras queixas. Morando com a família no imóvel que também é sede da oficina mecânica onde trabalha, ela não titubeia em dizer que se vê morando no município “para sempre”. 16:28 Morre o ex-presidente da Suíça Leon Schlumpf “Gosto de morar em Cariacica. Tem tudo perto: as lojas de Campo Grande, os bancos. Mas tem um porém: não tenho plano de saúde e os postos deixam a desejar. Às vezes só tem um médico para atender um ‘montão’ de gente. Já aconteceu de eu estar no soro, com crise renal, e ficar horas esperando o enfermeiro vir tirar a agulha”, relatou a jovem. Na Capital, a percepção do psicólogo e professor universitário Fábio Nogueira sobre a qualidade da saúde pública vem dos relatos que ouve. Ele mora em Jardim Camburi e, à noite, se desloca para a Serra, onde dá aulas. cúpula + RECENTES + lidas + coment adas 17:51 Mortos por enchentes na Rússia passam de 100 17:30 Grécia precisa de medidas de austeridade, diz ministro 17:26 Jacarezinho prevê emitir até R$ 82,2 mi em “Pelo que os meus alunos contam, os postos de Vitória até atendem bem. Eu já precisei ir a uma unidade de saúde na Capital e gostei. Mas em Vila Velha e Serra os relatos não são bons”, conta ele. A seguir, acompanhe um pouco da vida e dos anseios desses cidadãos, que irão às urnas dia 7 de outubro exercer o papel de protagonistas da democracia. É deles o poder incontestável do voto. Nascido e criado em Vitória, o psicólogo Fábio Nogueira só se ausentou da cidade para fazer a graduação e a especialização, em Belo Horizonte, Minas Gerais. Voltou em 2003, e de lá para cá, viu a cidade crescer para tentar dar conta das demandas de uma população cada vez mais exigente. foto: Vitor Jubini cúpula 16:24 Obama desafia promessa de Romney sobre a China 16:18 Enviado da ONU admite fracasso sobre solução política para Síria 16:15 Haddad minimiza participação de Dilma em inaugurações 11:06 Eleições 2012: Quem seriam os principais “Principalmente nos últimos dois anos, percebo que gasto o dobro do tempo para chegar a Vila Velha, onde atendo na Praia da Costa. E quando vou dar aulas na Serra, sinto que o trajeto também é mais demorado”, diz o professor. Morador de Jardim Camburi, ele vai todas as noites para a Serra, onde dá aulas no Unesc, em Portal de Jacaraípe. Como se não bastasse, mantém um consultório na Reta da Penha, em Vitória. 17:22 Rajoy defende que UE aplique acordos da 16:28 Morre o ex-presidente da Suíça Leon Schlumpf Fábio: em Vitória, problema é o trânsito “Voltei na época das promessas. Muito se falava na vinda de empresas, exigindo grandes obras”, relembra Nogueira. A expansão da Capital trouxe consequências. Cada vez mais capixabas como ele ficam presos no trânsito. debêntures maestros da geopolítica tão criticada nestas eleições municipais e os últimos arranjos de candidaturas 19:00 Fez o Curso de Residência em Jornalismo? Mande seu depoimento para nós 19:10 Depressão pós-férias é mau sinal para a carreira O psicólogo Fábio Nogueira trabalha na Capital, na Serra e em Vila Velha, e sofre com os engarrafamentos “Parece que as prefeituras não dialogam. Não há um planejamento metropolitano e cada cidade se comporta de um jeito. Estamos sempre presos no trânsito e não vejo o que pode ser feito, porque não há espaço para alargar as avenidas”, observa Nogueira. Casado há sete meses, ele mora em uma área que, em épocas de chuva, sofre com alagamentos. Aí está, segundo o psicólogo, mais um indício de que falta à Grande Vitória um planejamento em conjunto. 15:40 Está trabalhando, mas quer aproveitar as férias de julho? Seus problemas acabaram 17:08 Pare um pouquinho, descanse um pouquinho... Seu corpo precisa e a cabeça também 18:42 Saiba quais serão as principais baladas e atrações culturais do final de semana
  • 2. “Falta visão metropolitana. Vitória, sendo o eixo político e econômico que é, precisa de uma discussão mais ampla de planejamento. Isso vai além de só se valer do orçamento participativo”, finalizou. foto: Ricardo Medeiros Dulcinea quer qualidade de vida para Laura em Vila Velha Uma mulher “solar”, que gosta da energia da orla e que, apesar da profissão e do pouco tempo para ir à praia, não abre mão de oferecer à família a possibilidade de um passeio no calçadão da Praia da Costa. É assim a dermatologista Dulcinea Bovo. Nascida no interior do Paraná, ela mora em Vila Velha há dois anos com o marido e a filha, Laura, de 9 anos. “Eu estava muito bem posicionada em Porto Alegre, tinha um bom emprego, mas não queria passar o resto da vida em uma cidade fria. Adoro a energia do sol, o clima da cidade litorânea. E, em Vila Velha, num raio de 100 metros da minha casa, tenho tudo o que preciso: farmácia, padaria, supermercado, e a escola de inglês da minha filha”, conta Dulcinea, enumerando alguns dos motivos que a fizeram vir para o Espírito Santo. Mas nem tudo são flores na percepção da dermatologista. O semblante feliz da eleitora dá lugar a “ruguinhas de preocupação” quando o assunto é a segurança pública. Apesar de viver num bairro nobre de Vila Velha, Dulcinea diz que a tranquilidade é coisa cada vez mais distante. Dulcinea e Laura vieram há dois anos para o Estado “Estão cada vez mais comuns os relatos de sequestros-relâmpago e roubo. Há poucas semanas, houve um tumulto na porta do meu prédio, liguei para o 190 e a polícia demorou tanto que teria dado tempo da confusão acabar e outra coisa começar”, diz ela. O fato de ter uma criança em casa acaba se transformando em mais um fator de preocupação para a dermatologista. Mas ela faz questão de frisar: nada exagerado, para também não criar na filha “qualquer tipo de paranoia”. “Tento passar para Laura que ela tem que estar sempre atenta, prestar atenção às ruas, não falar com estranhos”, comenta. Mas e as ações de combate à violência implementadas pela gestão municipal? “Tem as câmeras, mas não sei até onde valem. Num desses domingos, fui à praia de Itaparica, onde tem câmera, e havia um grupo fumando maconha. Chamei a polícia, e nada”, alertou a eleitora. Dulcinea diz que, em comparação com Vitória, Vila Velha “não está nem perto” no quesito lazer e gastronomia. Apesar da expansão do número de bares e restaurantes no município canela-verde, ela observa que, na hora de “comer bem”, os moradores ainda precisam cruzar a Terceira Ponte. O próximo prefeito precisa incentivar mais essa área. Roger mora na Serra. Para ele, segurança deve ser prioridade Fanático por tecnologia, o biólogo Roger Guimarães, de 26 anos, é conhecido pelos amigos por saber sempre qual é o último lançamento em celulares, computadores ou tablets. Então imagine como deve ser difícil para alguém como ele ter que sair de casa sem levar consigo um desses “brinquedinhos”. Pois é exatamente o que Roger faz, por um motivo simples: precaver-se da violência. Ele mora em Jacaraípe, balneário da Serra. “Sei que Jacaraípe é um bairro violento, mas desde que moro lá nunca passei nem presenciei ação criminosa. Mas é claro que, quando vou sair, tomo algumas precauções. Não levo o iPhone, não corro no calçadão depois de certa hora da noite. É melhor”, frisa o biólogo. foto: Vitor Jubini No prédio onde Roger mora, na movimentada avenida Abdo Saad, não há câmeras de videomonitoramento nem cercas elétricas. Algo que contrasta com a “má fama” da Serra, de ser uma cidade violenta. Para ele, muito dessa imagem negativa poderia ser atenuada. É um desafio para o próximo gestor. “Minha família é do interior, e percebo que tem uma noção muito ruim da cidade. Todas as vezes que ligo Roger afirma que não leva o celular quando sai de para minha mãe, ela me diz para olhar para os lados casa e vigiar onde passo”, comenta ele, que apesar de não fazer parte das estatísticas de vítimas da violência, lembra que “às sextas e sábados, pegar ônibus fica difícil, porque todo mundo pula roleta”. Mesmo assim Roger elogia a estrutura da cidade. Diz que no bairro onde vive encontra restaurantes, bancos, o comércio é diversificado. Lazer, entretanto, ainda é raro. A Serra conta, hoje, com dois shoppings – Laranjeiras e Mestre Álvaro (no bairro Eurico Salles). Segundo ele, não é o suficiente, ainda, para tudo o que os moradores querem ser resolvido no município. “Acho que em Vitória há mais infraestrutura para lazer. A vida noturna da Serra é de pagodes, baile funk, coisas que não me agradam. A cidade precisa crescer nesse aspecto, de ser diversificada”, pontua. Se o próximo prefeito da Serra quiser agradar aos moradores, assim como Roger, é preciso estar atento à mudança de perfil da população, cada vez mais exigente. Os novos moradores são, na maioria, pertencentes às classes C e B. “Já tive chance de morar em Vitória, mas o custo de vida é muito alto. Preferi continuar na Serra, mas acho que é preciso avançar”, argumentou o eleitor. foto: Ricardo Medeiros Cristina, de Cariacica, quer crescimento profissional e lazer É em Sotelândia, bairro periférico de Cariacica, que vive a auxiliar administrativo Cristina Lopes. Aos 27 anos e recém divorciada, ela voltou a morar com os pais e os irmãos. Deixou o emprego em um 11:52 O que é inadimplência, quais são os maiores riscos para a economia brasileira e quais as melhores estratégias de negociação de dívidas 18:31 "O espetacular Homem-Aranha"; "Eu receberia as piores notícias dos seus lindos lábios"; "Cairo 678"; "O moinho e a cruz" são os destaques da semana 16:06 Em vídeo, confira alguns detalhes do Curso de Residência 14:15 Diversão garantida nas colônias de férias 12:55 Economista dá dicas para voltar das férias sem encontrar as contas no vermelho 19:05 Fez o Curso de Residência em Jornalismo? Mande seu depoimento para nós 13:24 Depressão pós-férias é mau sinal para a carreira 16:13 Curso de residência é destaque no Globo Esporte local 14:30 Está trabalhando, mas quer aproveitar as férias de julho? Seus problemas acabaram 16:17 Gasto em férias compromete 12% do orçamento
  • 3. supermercado e agora ajuda a fechar as contas da oficina mecânica especializada em molas de caminhões e ônibus, aberta pelo pai há dois anos. “Eu me casei aos 22 anos e não deu certo. Agora quero vida nova. Voltar a estudar, fazer uma faculdade. Pensei em Administração, para entender mais dos negócios e ajudar a oficina a crescer”, comentou Cristina. Moradora de Sotelândia, Cristina aponta desafios Antes de morar em Sotelândia, a família Lopes tinha uma casa no bairro Rosa da Penha, também em Cariacica. A mudança veio mesmo em função da inauguração da oficina, onde Cristina trabalha ao lado dos irmãos. No tempo em que ficou casada, a jovem viveu em Itacibá. Morar em outra cidade? Não, isso não está nos planos dela. “Nunca pensei em morar fora de Cariacica. Eu me acostumei tanto à cidade que quando vou a Vitória ou a Vila Velha, me sinto perdida. Apesar de que, lá é mais organizado”, pontua Cristina. Por “mais organizado”, leia-se: placas de trânsito, semáforos funcionando, ruas asfaltadas – coisas que não existem em Sotelândia. A rua em que Cristina mora é pavimentada com blocos de concreto, e ao lado da oficina existe um barranco sem muro de arrimo. “Cariacica começou a se organizar recentemente, com mais placas, com sinalização. Tinha rua que nem sabíamos onde era mão ou contramão. Mas ainda falta muito na cidade, principalmente nos bairros mais pobres”, relembrou a moradora. Nos sonhos de Cristina para a Cariacica dos próximos anos está uma série de investimentos em lazer. Isso, diz ela, é o que há de mais precário na cidade, que frente a desafios básicos – como inúmeras ruas de terra batida, alagamentos e postos de saúde precários – acaba deixando o entretenimento em segundo plano. Faz falta. “Tínhamos que ter mais pracinhas, espaço para apresentações. Qualquer grande show que aconteça, sempre é em Vitória. Às vezes, em Vila Velha. E também não temos cinema”, acrescentou a eleitora. Sobre o cenário político, ela admite: lê “muito pouco sobre isso”, e mesmo com a proximidade das eleições – faltam 3 meses – ela ainda não se atentou para os candidatos. Seu Nome: Seu E-mail: E-mail Amigo: Mensagem:http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2012/07/noticias/a_gazeta/p olitica/1303156-eleicao-com-a-palavra-o-dono-do-voto.html Enviar Plataformas de Petroleo fatosedados.blogspetrobras.com.br Sete Novas Unidades da Petrobras Entram em Operação ainda neste ano -26% -26%