O documento discute a importância da fachada na cidade tradicional, como elemento que relaciona o edifício com o espaço urbano e define o espaço público. Também aborda como a arquitetura moderna alterou a posição da fachada, tornando o edifício um objeto isolado, e como o logradouro era um resíduo na cidade tradicional que acolhia atividades variadas.
2. Na cidade tradicional a fachada irá
relacionar o edifício com o espaço
urbano.
Funções:
Características distributivas
O tipo edificado
As características
Linguagem arquitetônica
3. “A fachada é o invólucro visível da massa
construída, e é também o cenário que
define o espaço urbano.”
José M. Ressano Garcia Lamas
Morfologia Urbana, Desenho da Cidade.
4. Baixa Pombalina,
Eugénio dos Santos - 1756
Eugénio dos Santos (1711-1760)
7. Outra função da fachada é a transição
entre o mundo coletivo do espaço urbano
e o mundo privado das edificações.
A fachada assumi concentração de esforço
estético procurando:
Aparato
Representatividade
Ostentação
Prestigio
8. No urbanismo moderno, o edifício e a
fachada, passam a ser um objeto isolado.
Modifica-se fortemente a posição e a
importância da fachada na morfologia
urbana.
9. Na Cidade Tradicional:
Leis de Simetria;
Repetição;
Equilíbrio;
Hierarquia;
Enfatização de elementos.
A Arquitetura Moderna:
A fachada perde a importância
O volume e a massa edificada vão
substituindo a métrica, ritmos e estética
das fachadas.
10. A Fachada por ser identificada como:
Elemento morfológico
Elemento determinante na forma e imagem da
cidade.
Ao qual se atribui um alto significado no
projeto arquitetônico.
11.
12. O Logradouro:
O espaço privado do lote não ocupado
por construção;
As traseiras;
O espaço privado, separado do espaço
público pelos contínuos edifícios.
13. Na cidade tradicional, o logradouro foi
um resíduo.
Teve varias utilizações ao longo das
épocas, desde a horta à oficina, da
garagem à utilização coletiva.
O logradouro vai oferecendo solo às
modificações e intensificações
acolhendo numerosas atividades.
14. Não chega a ser um elemento
morfológico autônomo, mas sim, um
complemento residual.
Este lugar na morfologia da cidade
tradicional é o seu maior atributo.