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FACULDADE DE CIÊNCIAS, EDUCAÇÃO E TEOLOGIA
DO NORTE DO BRASIL - FACETEN
PÓS - GRADUAÇÃO LATU SENSO
AMAILDO SANTOS PEREIRA
O IMPACTO DA TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO: COMO AS ESCOLAS,
PROFESSORES E ALUNOS ESTÃO UTILIZANDO
Boa Vista,
2013
1
AMAILDO SANTOS PEREIRA
O IMPACTO DA TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO: COMO AS ESCOLAS,
PROFESSORES E ALUNOS ESTÃO UTILIZANDO
Artigo apresentado à Faculdade de
Ciências e Teologia do Norte do Brasil –
FACETEN, para a Conclusão do Curso de
Pós-graduação em Docência do Ensino
Superior.
Orientador: Dr. Rômulo Terminelis da Silva, Ph.D
Boa Vista,
2013
2
O IMPACTO DA TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO: COMO AS ESCOLAS,
PROFESSORES E ALUNOS ESTÃO UTILIZANDO.
PEREIRA. Amaildo Santos1
RESUMO
O presente artigo traz como objetivo explanar sobre a história, o uso e o
impacto da tecnologia na educação e como escolas, professores e alunos estão
lidando com esse instrumento no processo de ensino- aprendizagem. Para tanto faz
necessário a busca bibliográficas de especialistas nessa temática, pois diversos
trabalhos por parte de especialistas tem sido realizados e apresentados com bons
resultados. Pois a educação é um instrumento poderoso para a transformação da
vida de uma sociedade, fazendo-a mais justa, humana, crítica, levando-a a refletir e
compreender sua realidade. Por outro lado temos a escola como veículo ou espaço
educacional, e entre a escola e o professor está o aluno, dependente do espaço
escolar e do professor para lhes oferecer uma educação de qualidade. A educação
capaz de libertar pode também bitolar, se não tornar os sujeitos livres e decisivos. E
por essa causa se faz imprescindível meditarmos na importância da tecnologia na
educação bem como em todo processo de ensino- aprendizagem redefinindo as
práticas educacionais. Conclui-se que essa relação entre tecnologia e educação,
escolas, professores e alunos traz também novas experiências e aprendizagens.
Pretende-se aqui contribuir para a reflexão acerca desse instrumento poderoso na
educação, procurando compreender seus efeitos, e buscando uma atitude
educacional responsável e conseqüente frente a essa temática.
Palavras chaves: Educação. Tecnologia. Ensino. Aprendizagem.
ABSTRACT
This article has as objective to explain about the history, use and impact of
technology in education and how schools, teachers and students are dealing with this
instrument in the teaching-learning process. For whatever necessary to search
bibliographic experts in this subject because several studies by experts has been
performed and presented with good results. Because education is a powerful
instrument for the transformation of the life of a society, making it more just, humane,
1
3
critical, leading her to reflect and understand their reality. On the other hand we have
the vehicle or school as educational space, and between the school and the teacher
is the student, dependent on the school and the teacher to offer a quality education.
Education can release can also bitolar, if not make free subjects and decisive. And
for this cause is indispensable meditate on the importance of technology in education
and in all teaching-learning redefining educational practices. We conclude that the
relationship between technology and education, schools, teachers and students also
brings new experiences and learning. The aim is here to help reflection on this
powerful tool in education, seeking to understand its effects, and seeking a
responsible and coherent educational approach to this issue forward.
Keywords: Education. Technology. Teaching. Learning.
INTRODUÇÃO
Com o desenvolvimento da tecnologia em um mundo globalizado, e a
evolução na metodologia do ensino requer também a formação do educador para
lidar com tais tecnologias como ferramentas auxiliares do processo educativo. Pois
com as novas exigências educacionais advindas da revolução tecnológica vivida
neste tempo, e a forma como tais exigências se refletem no ambiente educacional e
na prática educativa, exigindo do professor novas habilidades e conhecimentos que
o habilitem a atuar como mediador na construção do conhecimento na era da
tecnologia.
Neste trabalho, trataremos do impacto da tecnologia na educação e no
processo de ensino- aprendizagem manifestando sua contribuição positiva nessa
dinâmica na era digital e tecnológica em que vivemos para isso os professores
precisam está capacitados para a utilização e aplicação desse artefato e da sua
importância na aquisição de conhecimentos. Por outro lado, o impacto da falta de
competências mínimas no que se refere à tecnologia, na educação e no processo
ensino- aprendizagem.
1 CONTEXTO HISTÓRICO DA TECNOLOGIA
Com o surgimento da tecnologia o ser humano cada vez mais vem
construindo uma vida melhor.
ALTOÉ; SILVA, (2005, p. 2):
4
E isto não se processou de uma hora para outra. Até chegar a que muitos
de nós estamos vivenciando neste milênio, o homem, desde a pré-história,
vem fazendo uso das tecnologias. Muitos utensílios e ferramentas foram
criados em todas as épocas da existência humana. Sabiamente, o homem
registrou sua história mediante os símbolos iconográficos nos quais mostrou
como viviam, caçavam, pescavam e como eram seus rituais e suas danças.
Entre os anos 40 e 70, os instrumentos tecnológicos como cinema, o
telefone, o rádio e a televisão já formavam um sistema, que foi se desenvolvendo e
cada vez mais se transformando em última geração como por exemplo os telefones
celulares, TV interativa e a Internet. Tais aparatos foram sendo produzidos e
vinculados com a totalidade, estabelecendo uma intima relação com os objetivos da
industrialização.
Hoje é quase impossível viver sem os instrumentos tecnológico que está à
nossa disposição, como frisou,
DORIGONI; SILVA (2007, p. 2) diz que:
O avanço tecnológico se colocou presentes em todos os setores da vida
social, e na educação não poderia ser diferente, pois o impacto desse
avanço se efetiva como processo social atingindo todas as instituições,
invadindo a vida do homem no interior de sua casa, na rua onde mora, nas
salas de aulas com os alunos, etc. Desta forma, os aparelhos tecnológicos
dirigem suas atividades e condicionam seu pensar, seu agir, seu sentir, seu
raciocínio e sua relação com as pessoas.
Os autores DORIGONI; SILVA (2007, p. 2) prossegue nos informando que:
Desde a década de 1950, teóricos chamam a atenção para a caracterização
da sociedade pela tecnificação crescente nos mais variados setores sociais.
Já havia preocupações no sentido de que os meios de comunicação
constituíam uma escola paralela onde as crianças e os adultos estariam
encantados e atraídos em conhecer conteúdos diferentes da escola
convencional. Desta forma foram sendo analisados os efeitos do impacto da
tecnologia na sociedade e na educação. A partir desses impactos, alguns
autores como Friedmann e Pocher (1977) apud Dorigoni; Silva (p. 4),
apontam que as tecnologias são mais do que meras ferramentas a serviço
do ser humano, elas modificam o próprio ser, interferindo no modo de
perceber o mundo, de se expressar sobre ele e de transformá-lo, podendo
também levá-lo em direções não exploradas encaminhando a humanidade
para rumos perigosos.
ALTOÉ; SILVA, (2005, p. 6), acrescentam ainda:
5
Como matéria no currículo escolar, a tecnologia educacional surgiu nos
estudos de educação Audiovisual da Universidade de Indiana, em 1946. O
uso dos meios audiovisuais com um intuito formativo constituiu o primeiro
campo especifico da tecnologia educativa e desde então têm sido uma área
permanente de investigações.
Nessa mesma época, iniciou-se uma segunda vertente de desenvolvimento,
com trabalhos fundamentados no condicionamento operante e aplicados ao
ensino programado. Essa vertente fundamentou-se nos estudos
desenvolvidos por B. F. Skinner. Assim, nessa proposta, teve inicio o uso da
tecnologia educativa como área de estudo no Reino Unido.
No decorrer da década de 1950, a psicologia da aprendizagem tornou-se
campo de estudo curricular da tecnologia educacional. Nessa época, as
transformações causadas por esses estudos foram imprescindíveis,
sobretudo como novos paradigmas de aprendizagem que muito
influenciaram o desenvolvimento da tecnologia educacional como disciplina
dos currículos pedagógicos.
Na década de 1960, houve grande avanço no desenvolvimento dos meios
de comunicação de massa no âmbito social. A "revolução eletrônica",
sustentada em um primeiro momento pelo rádio e pela televisão, foi
fundamental para que houvesse uma revisão de inigualável importância aos
padrões de comunicação empregados ate então. Esse desenvolvimento
influenciou a vida cotidiana de milhões de pessoas, tanto "nos costumes
sociais, na maneira de fazer política, na economia, no marketing, na
informação jornalística como também na educação" (DE PABLOS, 1998, p.
52). Os Estados Unidos e o Canadá formaram o grupo de países
considerados como o cerne original desses acontecimentos revolucionários
na área da comunicação.
A década de 1970 foi o marco inicial do desenvolvimento da informática,
com o emprego de computadores utilizados para fins educativos. Assim,
foram enfatizadas, principalmente, as aplicações com o ensino assistido por
computador (EAC), e nos Estados Unidos se realizaram experiências com o
objetivo de mostrar como a utilização dos computadores no ensino poderia
ser eficaz e mais econômica, visto que os próprios professores desenhavam
os programas a partir da linguagem.
1.1 A INFLUÊNCIA DA TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO
Como os instrumentos tecnológicos estão agindo na educação? O que muda
com a introdução da tecnologia nesse processo? Essas e outras questões podem
ser feita ao longo dos tempos. Uma coisa sabemos, não podemos mais ficar alheio a
essa dinâmica tecnológica em um mundo globalizado em que vivemos. Para isso a
educação precisa passa cada vez mais por transformações significativas nesse
processo, fazendo uso da melhor maneira possível da tecnologia que está à sua
disposição como instrumento auxiliador para se ter uma educação de qualidade.
Kalinke (1999 apud DORIGONI; SILVA, 2007, p.12), acrescenta que:
Os avanços tecnológicos estão sendo utilizados praticamente por todos os
ramos do conhecimento. As descobertas são extremamente rápidas e estão
a nossa disposição com uma velocidade nunca antes imaginada. A Internet,
os canais de televisão a cabo e aberta, os recursos de multimídia estão
6
presentes e disponíveis na sociedade. Estamos sempre a um passo de
qualquer novidade. Em contrapartida, a realidade mundial faz com que
nossos alunos estejam cada vez mais informados, atualizados, e
participantes deste mundo globalizado.
GATTI, (1993 apud Mainart; Santos (2010, p.3) faz uma observação
concernente a essa temática sobre a tecnologia fornecer ou não uma qualidade na
educação:
A incorporação das inovações tecnológicas só tem sentido se contribuir
para a melhoria da qualidade do ensino. A simples presença de novas
tecnologias na escola não é por si só, garantia de maior qualidade na
educação, pois a aparente modernidade pode mascarar um ensino
tradicional baseado na recepção e na memorização de informações .
Pois não basta somente ter aparelhos tecnológicos, todo um aparato
tecnológico sem, contudo ter profissionais preparados para a utilização desses
instrumentos, pois dependendo do manuseio, terá beneficio ou malefício, ou seja,
não se chegará a termos uma educação de qualidade. Logo porque uma educação
de qualidade não depende só de uma fator, mas de todo um processo, bem como a
capacitação de todos os envolvidos na processo educacional.
MORAN, (1995 apud Mainart; Santos (2010 p.4) diz que:
A concepção de ensino e aprendizagem revela-se na prática de sala de aula
e na forma como professores e alunos utilizam os recursos tecnológicos
disponíveis -livro didático, giz e quadro, televisão ou computador. A
presença desse aparato tecnológico na sala de aula não garante mudanças
na forma de ensinar e aprender. A tecnologia deve servir para enriquecer o
ambiente educacional, propiciando a construção de conhecimentos por
meio de uma atuação ativa, crítica e criativa por parte de alunos e
professores.
Tudo o que vem para propiciar um ambiente de interação e aprendizagem
significativa é valido desde que cumpra os seus propósitos e objetivos sejam
alcançados, pois estamos tratando não de algo qualquer, mas da educação que tem
poder de transformar toda uma sociedade.
As escolas, professores e alunos estão sendo convocados para entrar neste
novo processo de ensino e aprendizagem, nesta nova cultura educacional, onde os
instrumentos tecnológicos são base para o compartilhamento de idéias e ideais em
projetos colaborativos. A utilização pedagógica da tecnologia é um desafio que os
7
professores e as escolas estarão enfrentando neste século, que pode apresentar
uma concepção socializadora da informação.
BARBOSA; ABREU ( p. 1)
Nesse cenário, as TICs (Tecnologias de Informação e Comunicação) são
definidas como ferramentas usadas pelos professores para fins
pedagógicos, e portanto, os mesmos enquanto atores do processo precisam
ser qualificados e habilitados a usarem as tecnologias na prática docente,
assim como um médico-cirurgião é especializado para usar instrumentos
cirúrgicos na sua atuação profissional.
1.1.1 Uso de tecnologia nas escolas
A escola é um local de construção do conhecimento e de socialização do
saber, como um ambiente de discussão, troca de experiências e de elaboração de
uma nova sociedade. Para isso, é fundamental que a utilização dos recursos seja
amplamente discutida e elaborada conjuntamente com a comunidade escolar, ou
seja, que não fique restrita às decisões e recomendações de outros.
DORIGONI; SILVA ( 2007, p. 7) a esse respeito diz:
Para efetivar a aplicação das tecnologias de informação e comunicação na
escola, após a constatação de sua importância e necessidade, é preciso
criar conhecimentos e mecanismos que possibilitem sua integração à
educação evitando o deslumbramento ou o uso indiscriminado da tecnologia
por si e em si. Portanto, é imprescindível enfatizar o cunho pedagógico em
detrimento das virtualidades técnicas, fugindo do discurso ideológico
procedente da indústria cultural.
BACCEGA, (2002, p. 11,12), complementa:
(...) “faz parte desse ecossistema comunicativo também a presença dos
grandes meios de comunicação, (...), que, como já vimos, se instituem em
verdadeiras “escolas paralelas”, obrigando a uma nova dialogia: escola e
meios de comunicação, uma vez que os saberes hoje estão descentrados,
estão disseminados pela sociedade, tendo a escola deixado de ser o “centro
sagrado do saber”. É essa circulação do saber, diversificado e fora do
mundo da escola, que constitui o maior desafio à própria Escola.
Assim se coloca o grande desafio: à escola compete ser a grande
mediadora entre os meios tecnológicos e os alunos. Ao invés de considerar
os meios tecnológicos como inimigos a serem exorcizados, a
contemporaneidade redefiniu o papel da escola, obrigando-a a assumir o
papel de agente mediador ou, no limite, ela ficará marginalizada da vida. É
importante que a escola, nesse seu papel, seja capaz de orientar a
aprendizagem dos alunos inclusive (quem sabe principalmente) fora do
âmbito escolar; de levar os alunos a aproveitar o que os meios de
comunicação oferecem de positivo, capitalizando para a escola a
8
informação e o conhecimento que circulam descentradamente na
sociedade.
A escola como um ambiente de educação e espaço de reflexão e interação,
poderia desde o inicio na formação humana compreender em suas atividades
educacionais, a cooperação na criticidade dos alunos no que concerne a discussões
de intencionalidades de programas, projetos, ações, e diferentes imagens que nos
atinge e que são formadoras de opinião. Pois mesmo diante das dificuldades que as
escolas vêm passando, não pode perder o alvo para a qual foi constituída de ser
uma instituição do saber e do conhecimento para todos os que a ela freqüentam.
As escolas não podem ignorar o novo momento em que está passando o
mundo globalizado, e ficar alheio ao mundo tecnológico, pois seria um atraso para a
mesma o não uso correto de todos os meios tecnológicos que está à sua disposição,
ou a disposição de todos.
TERUYA, (2006, apud PIAI, p.11 ),
(...), esclarece que a mídia tem poder, tanto para educar como para
deseducar, devido a sua extensão simbólica que atinge o sujeito, ela afirma
que: “A mídia, na medida em que exerce influência sobre o universo das
pessoas, é um instrumento com o poder de ensinar e educar o povo , mas
também de deseducá-lo.”. Nesta menção a autora alerta para as
propriedades da mídia, confirmando a necessidade de uma intencionalidade
ao trabalhar no espaço educacional, apoiada nestes recursos e amparada
por uma reflexão. Compreendendo como esses recursos os meios
impressos e os meios eletrônicos como; “livros, jornais e revistas (...) rádio,
televisão, gravação em áudio e vídeo, computadores, multimídias, redes
telemáticas, robótica, Internet e outros.”
DORIGONI; SILVA ( 2007, p. 10) a esse respeito ainda acrescenta que:
A escola perpetua assim sua função como Aparelho Ideológico do Estado,
dividindo agora esse intento com a mídia que assume a liderança sobre
essa função. Nesse cenário atual, escola é vista apenas como mais uma
entre as muitas agências especializadas na produção e disseminação da
cultura. No processo geral de transmissão da cultura e no processo de
socialização das novas gerações, a escola vem perdendo terreno e
prestígio em concorrência com as diferentes mídias.
Enquanto o mundo se apresenta cada vez mais aberto e com máquinas que
lidam com o saber e com o imaginário, a escola ainda se estrutura em
tempos e espaços pré-determinados, fechada ignorando as inovações. Em
decorrência da velocidade dos avanços tecnológicos e sua interferência no
trabalho e na vida de todos, a escola se encontra em crise. A escola que
tem como ideal preparar as pessoas para vida, para cidadania e para o
trabalho, deve-se então questionar, sobre qual contexto social se reportar já
que este está em permanente modificação.
9
Segundo Mainart; Santos (2010 p.4), “quando se trata, do uso de
computadores como ferramentas auxiliares do processo ensino/aprendizagem, há
uma complexidade maior para sua operacionalização pois, para que os recursos
oferecidos pelos computadores possam ser amplamente utilizados, faz-se
necessário que todo corpo docente seja capacitado e para tanto, deve ter sua
resistência ao novo vencida”.
Além disso, a organização de utilização do(s) laboratório(s) de Informática
precisa disponibilizar horários e recursos para o trabalho de diversas disciplinas e
não para somente uma disciplina específica .
Portanto, as escolas devem cada vez mais se adequar as novas tecnologias
e ao ambiente virtual que se vive hoje no mundo moderno. Pois como já dissemos é
quase impossível viver hoje sem os instrumentos tecnológicos que fazem parte da
vida da maioria da população mundial. É o que nós conhecemos como mundo
globalizado, e por isso as escolas modernas precisam se a ter a esse novo mundo.
Pois, considerando a importância do fenômeno comunicacional na sociedade
mundial e o acelerado processo tecnológico que abrange os mais variados setores
da convivência humana, o que se propõe é uma escola contextualizada, que se situe
na dinâmica dos novos processos de ensino e aprendizagem colaborativa, com o
uso da tecnologia como mecanismo de desenvolvimento, de criticidade, de
colaboração mútua que transforma as informações em conhecimentos
sistematizados.
Para tanto, a escola precisa difundir o uso do computador e criar uma cultura
sobre a importância do uso do computador pelo professor como ferramenta didática.
1.1.2 A tecnologia na vida do professor
Como os professores estão encarando essa nova realidade! Qual o impacto
que os instrumentos tecnológicos estão causando na vida desse profissional! E
como ele está lhe dando com todo esse aparato tecnológico que está à sua
disposição! Pois se as escolas precisam se atualizar concernente a era da
informação tecnológica, muito mais o professor que é o profissional, educador e
mediador entre o conhecimento e os alunos e que é um dos atores fundamentais
nesse processo de ensino- aprendizagem.
10
Ignorar isso é está fadado ao fracasso por não buscar se especializar e
qualificar no uso das tecnologias, no mínimo precisa utilizar, manusear esse
instrumento, como já disse, faz parte da vida de todos.
BÉVORT; BELLONI, ( 2009, p. 1098) acrescenta que:
(...) “à apropriação dos modos de operar estas “máquinas maravilhosas”
que abrem as portas do mundo encantado da rede mundial de
computadores, possibilitando a todos se tornarem produtores de
mensagens midiáticas; e, de outro, às dimensões de objeto de estudo,
antiga “leitura crítica” de mensagens agora ampliada, e de ferramenta
pedagógica, que diz respeito a seu uso em situações de aprendizagem, isto
é, à integração aos processos educacionais. Segundo V. Reding, da
Comissão Européia, “a mídia-educação é hoje tão necessária ao exercício
completo de uma cidadania ativa, quanto era, no início do século 19, o
domínio da leitura e da escrita”
BARBOSA; BATISTA, (2011, p.3,4) complementa dizendo que:
Quando se observa o papel do professor neste contexto, ou seja, como o
professor contribui para a formação de um aluno capaz de fazer uso das
tecnologias da informação e da comunicação - TIC, em especial das mídias
sociais, os dados revelam que para muitos utilizar a tecnologia em sala de
aula é apenas disponibilizar o computador ao aluno e configurá-lo como um
instrumento técnico, proibindo o acesso às mídias sociais e reproduzindo as
estratégias lineares desenvolvidas com o livro. Dando a entender que
aspectos relacionados a inserção das mídias sociais como espaço de
aprendizagem na sala de aula e no contexto educacional representa um
grande desafio para este profissional, já que a formação inicial de
professores não privilegia questões relacionadas à utilização das TIC e, em
especial, ao uso das redes sociais no espaço escolar.
Portanto, dia após dia os professores estão sendo convocados para entrar
neste novo processo de ensino e aprendizagem, nesta nova cultura educacional,
onde os meios eletrônicos de comunicação são a base para o compartilhamento de
idéias e ideais em projetos colaborativos. A utilização pedagógica da Internet é um
desafio que os professores e as escolas estarão enfrentando neste século, que pode
apresentar uma concepção socializadora da informação.
Para fortalecer ainda mais os autores MAINART; SANTOS (2010 p.10) diz
que:
A formação do professor deve prover condições para que ele construa
conhecimento sobre as técnicas computacionais, entenda por que e como
integrar o computador na sua prática pedagógica e seja capaz de superar
barreiras de ordem administrativa e pedagógica. Finalmente, deve-se criar
condições para que o professor saiba re-contextualizar tanto o aprendizado
como as experiências vividas durante a sua formação para a sua realidade
11
de sala de aula, compatibilizando as necessidades de seus alunos aos
objetivos pedagógicos a que se propõe atingir.
1.1.3 A tecnologia na vida do aluno
Se o professor e escolas precisam mudar diante dessa realidade tecnologia
em que vivemos, o aluno também precisa mudar para receber os conhecimentos e
informações utilizadas por estes instrumentos. Pois o aluno deve ser visto como um
ser social com suas necessidades próprias e também possuidor de experiências que
devem ser valorizadas na escola, através das atividades propostas e que estas
atividades devem oportunizados aos alunos os conhecimentos acumulativos das
experiências vivenciadas na escola.
Segundo BARBOSA; ABREU ( p. 7):
O papel do aluno interlocutor também muda, enquanto co-autor do
conhecimento, este se torna protagonista da construção de sentidos e
conceitos, portanto, sujeito ativo no processo de ensino-aprendizagem.
Essa possibilidade impõe uma responsabilidade: o aluno precisa ter auto-
disciplina, a autonomia exige que o aluno perceba a necessidade de
estudar, explorar, pesquisar para construir seu conhecimento.
Porém, ainda falta muito a ser feito por parte dos nossos governantes para
que os alunos e as escolas públicas tenham acesso aos meios tecnológicos.
SANTOS, (2005, p.7) demonstra a grande diferença que há entre os alunos
de escolas públicas e alunos de escolas privadas
Na escola pública, os alunos dependem da vontade política, que está
comprometida com ações sociais que lhe oferece retorno político mais
rápido. Como elemento complicador, a maior parte dos alunos não possui
computadores em suas residências e muito menos tem acesso a cursos de
capacitação. O Jornal Hoje da Rede Globo de Televisão, do dia 6 de
outubro de 2008, apresentou reportagem sobre a exclusão digital no Brasil.
Os números apresentados são preocupantes: 97% das escolas públicas
brasileiras nunca usaram computadores; na atualidade, apenas 15 milhões
de domicílios possuem computadores e 30% das escolas públicas têm
banda larga.
Na escola privada, os discentes encontram ambiente totalmente diferente
da escola pública e já imaginam a estrutura que vai lhes servir,
principalmente na área de informática: material didático de excelente
qualidade e docentes capacitados, condizentes com o currículo. Esse aluno,
entretanto, não fica restrito apenas ao currículo da escola; recorre a cursos
complementares e possui computador em sua residência. Com esse
diferencial, pequena parcela da população de poder aquisitivo superior se
encontra inserida na sociedade informatizada (Carvalho apud Oliveira,
1997: 15).
12
Essas duas realidades mostram que as oportunidades sócio-culturais que o
Estado brasileiro oferece a seus cidadãos, principalmente no campo da
informatização, têm duas faces: a que atende na plenitude às classes
abastadas, a que atende às necessidades mínimas da população de baixa
renda.
Para DORIGONI; SILVA (2007, p. 10):
Aprendizagem é muito mais significativa quando os estudantes podem
trabalhar com alunos de outras culturas, podendo entender e perceber
novas e diferentes visões de mundo, ampliando, assim, seu conhecimento.
Os estudantes trabalhando como colaboradores em projetos dentro ou fora
das escolas podem medir coletar, avaliar, escrever, ler, publicar, simular,
comparar, debater, examinar, investigar, organizar, dividir ou relatar os
dados de forma cooperativa com outros estudantes. Porém, é importante
lembrar que os professores devem trabalhar com metas comuns e que a
colaboração em sala de aula é o primeiro passo em direção à cooperação
global.
Para tanto a rede mundial de computadores é indispensável para o
estudante não só como instrumento de simples informação, mas sobre tudo de
interação mas dinâmica com o mundo globalizado passando conhecer outras
culturas de povos que normalmente muitos não tem oportunidade de conhecer
pessoalmente, mas que por meio da tecnologia isso é possível.
Segundo Mainart; Santos (2010 p.4):
O computador, em particular, permite novas formas de trabalho,
possibilitando a criação de ambientes de aprendizagem em que os alunos
possam pesquisar, fazer antecipações e simulações, confirmar ideias
prévias, experimentar, criar soluções e construir novas formas de
representação mental. Além disso, permite a interação com outros
indivíduos e comunidades, utilizando os sistemas interativos de
comunicação: as redes de computadores (BRASIL, 1998).
2 METODOLOGIA
A presente pesquisa é bibliográfica, onde a fundamentação teórica do
trabalho foi realizada em uma investigação teórica, buscando compreender um
pouco o impacto que a tecnologia vem causando na educação e em todo o processo
educacional bem como escolas, professores e alunos estão recebendo esse
mecanismo hoje necessário. Os quais tiveram como objetivo a construção do
13
arcabouço teórico da presente pesquisa, com vistas a ilustrar o ponto de vista de
vários autores a respeito do tema abordado.
2.1 O MÉTODO CIENTIFICO
Nesse contexto, a pesquisa utilizou-se da metodologia do Método
Hermenêutico que promoveu a interpretação e o aproveitamento dos dados
coletados, obtidos ao longo do processo da pesquisa.
A hermenêutica, segundo Saldanha (1992), trata da teoria dos fundamentos
do interpretar, ou seja, de exteriorizar como um processo coordenado que se
ampara e fornece informações de atuação da atividade da interpretação técnica,
que, por sua vez, consiste na busca prática e na investigação da verdadeira
essência do objeto a ser investigado, de modo a entender os fatos concretos.
O método hermenêutico visa à interpretação técnica, permitindo uma
eficiente aplicação do resultado final ao fato pertinente, confirmando-o ou negando
sua validade. Na sua essência, é importante a interpretação, decorrente, dentre
outros fatores, da constatação, na qual divergências podem acontecer.
2.1.1 Técnica de aplicação do Método
A técnica de análise de conteúdo para efetuar a análise dos dados. Para
Thompson (1995, p. 375), “a interpretação implica em um movimento novo de
pensamento, que procede por síntese, a construção criativa de possíveis
significados”, dotado de características reforçadas, com as conclusões que destaca
o objeto de estudo, como produto final de uma pesquisa.
3 INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS
Para a interpretação de dados utilizou-se dos instrumentos de coleta de
dados: livros, revista periódicas, artigos científicos.
3.1 ANÀLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS
14
Com a análise do referencial bibliográfico, compreende-se que a tecnologia
na educação constitui-se matéria imprescindível para a implantação e
implementação de projetos pedagógicos se utilizando desse instrumento.
Percebe-se também que o elemento tecnológico não pode ser entendido
como um momento final desse processo. A questão não está, portanto, em tentar
padronizar o comportamento do aluno por meio da tecnologia, mas em criar
condições de aprendizagem que permitam a ele, qualquer que seja seu nível, evoluir
na construção de seu conhecimento fazendo uso da tecnologia que está à sua
disposição.
Para isso, também não podemos ter uma visão romântica de que a
tecnologia resolverá todos os problemas educacionais e dos personagens neles
envolvidos, pois é sabido que os instrumentos tecnológicos dependendo de como
está sendo utilizados, podem educar ou deseducar. Pois todos os meios e
instrumentos têm como propósitos de levar todos os personagens envolvidos a
estarem relacionando os conhecimentos que já possui com os novos conhecimentos
que vão sendo adquiridos, admitindo uma melhor compreensão dos conhecimentos
solidificados, interação necessária em um processo de construção e de
reconstrução.
Entende-se que toda resposta ao processo de aprendizagem, seja certa ou
errada, é um ponto de chegada, por mostrar os conhecimentos que já foram
construídos e absorvidos, e um novo ponto de partida, para um recomeço
possibilitando novas tomadas de decisões.
CONCLUSÃO
Conclui-se que os meio tecnológicos tem um impacto na vida de todos os
personagens da educação, seja, escolas, professores e alunos que é o alvo desse
trabalho e como esses instrumentos tem um significado muito importante na vida
dos envolvidos, na medida que oportuniza a todos os envolvidos no processo
educativo agilidades que outrora não se via.
Pois se tratando da utilização de novas tecnologias no contexto educacional,
o que se percebe é que o educador encontra-se inserido num emaranhado de
conexões cujo centro é móvel, pois a mudança é freqüente, esperada e, por vezes,
extraordinária. Não há uma tecnologia específica a ser utilizada, nem uma forma
15
única de utilização dos recursos tecnológicos, mas um leque de oportunidades
educativas que as diferentes tecnologias revelam, cabendo ao professor adequá-las
às necessidades e especificidades da escola e do alunado com que atua.
Entretanto, para que tais adaptações possam se efetivar é necessário
domínio do professor quanto às possibilidades de uso da tecnologia na educação.
É necessário que os educadores estejam preparados para interagir com as
novas tecnologias no ambiente de trabalho, estimular e facilitar a difusão da
informática educacional, fornecer subsídios para a elaboração de Projetos
Pedagógicos, de acordo com a disciplina e o nível escolar dos alunos, propiciar
condições de aprimoramento quanto ao uso da informática no processo de ensino e
aprendizagem de todos os alunos.
Finalizando, minha intenção não esgotar a discussão acerca do tema
proposto, mas, suscitar o debate contribuindo para a construção, desconstrução e
reconstrução de uma prática pedagógica inovadora para que todos saiam ganhando.
Pretendo aqui, mostrar a importância da tecnologia para a educação, não
somente no sentido de informatização da escola, mas como ferramenta de apoio
para o processo de ensino-aprendizagem e como instrumento de inclusão digital.
Ressalta-se que a maior parte dos empregos que surgirá neste século
utilizará as novas tecnologias da informação e da comunicação. Sendo assim, é
papel do governo e da escola contribuírem para a formação de indivíduos
capacitados a atuar no mundo globalizado.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALTOÉ, Anair; SILVA, Heliana da. O Desenvolvimento Histórico das Novas
Tecnologias e seu Emprego na Educação. Maringá: Eduem, 2005, p.2. Disponível
em: www.dtp.uem.brgepiaepdedhnt.pdf.pdf. Acesso em: 28/05/2012.
BÉVORT, Evelyne; BELLONI, Maria Luiza. MÍDIA-EDUCAÇÃO: CONCEITOS,
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BACCEGA, Maria Aparecida. Televisão e escola: aproximações e
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BARBOSA, Juliana da Silva Dias; BATISTA, Danilo Lemos. AS MÍDIAS SOCIAIS
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16
DORIGONI, Gilza Maria Leite; SILVA, João Carlos da. Mídia e Educação: o uso
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_________; _________. Mídia e Educação: o uso das novas tecnologias no
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www.lume.ufrgs.brbitstreamhandle101835784000520239.pdf....pdf. Acesso em:
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30/05/2012.
PIAI, Angélica Lima. EDUCAÇÃO E MÍDIA: PROCESSO DE ENSINAR E DE
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www.histedbr.fae.unicamp.bracer_histedbr...LSkRxX7n.doc. Acesso em: 31/05/2012,
p. 11.
SANTOS, Ana Olívia dos. A informática na educação brasileira: instrumento de
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  • 1. 0 FACULDADE DE CIÊNCIAS, EDUCAÇÃO E TEOLOGIA DO NORTE DO BRASIL - FACETEN PÓS - GRADUAÇÃO LATU SENSO AMAILDO SANTOS PEREIRA O IMPACTO DA TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO: COMO AS ESCOLAS, PROFESSORES E ALUNOS ESTÃO UTILIZANDO Boa Vista, 2013
  • 2. 1 AMAILDO SANTOS PEREIRA O IMPACTO DA TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO: COMO AS ESCOLAS, PROFESSORES E ALUNOS ESTÃO UTILIZANDO Artigo apresentado à Faculdade de Ciências e Teologia do Norte do Brasil – FACETEN, para a Conclusão do Curso de Pós-graduação em Docência do Ensino Superior. Orientador: Dr. Rômulo Terminelis da Silva, Ph.D Boa Vista, 2013
  • 3. 2 O IMPACTO DA TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO: COMO AS ESCOLAS, PROFESSORES E ALUNOS ESTÃO UTILIZANDO. PEREIRA. Amaildo Santos1 RESUMO O presente artigo traz como objetivo explanar sobre a história, o uso e o impacto da tecnologia na educação e como escolas, professores e alunos estão lidando com esse instrumento no processo de ensino- aprendizagem. Para tanto faz necessário a busca bibliográficas de especialistas nessa temática, pois diversos trabalhos por parte de especialistas tem sido realizados e apresentados com bons resultados. Pois a educação é um instrumento poderoso para a transformação da vida de uma sociedade, fazendo-a mais justa, humana, crítica, levando-a a refletir e compreender sua realidade. Por outro lado temos a escola como veículo ou espaço educacional, e entre a escola e o professor está o aluno, dependente do espaço escolar e do professor para lhes oferecer uma educação de qualidade. A educação capaz de libertar pode também bitolar, se não tornar os sujeitos livres e decisivos. E por essa causa se faz imprescindível meditarmos na importância da tecnologia na educação bem como em todo processo de ensino- aprendizagem redefinindo as práticas educacionais. Conclui-se que essa relação entre tecnologia e educação, escolas, professores e alunos traz também novas experiências e aprendizagens. Pretende-se aqui contribuir para a reflexão acerca desse instrumento poderoso na educação, procurando compreender seus efeitos, e buscando uma atitude educacional responsável e conseqüente frente a essa temática. Palavras chaves: Educação. Tecnologia. Ensino. Aprendizagem. ABSTRACT This article has as objective to explain about the history, use and impact of technology in education and how schools, teachers and students are dealing with this instrument in the teaching-learning process. For whatever necessary to search bibliographic experts in this subject because several studies by experts has been performed and presented with good results. Because education is a powerful instrument for the transformation of the life of a society, making it more just, humane, 1
  • 4. 3 critical, leading her to reflect and understand their reality. On the other hand we have the vehicle or school as educational space, and between the school and the teacher is the student, dependent on the school and the teacher to offer a quality education. Education can release can also bitolar, if not make free subjects and decisive. And for this cause is indispensable meditate on the importance of technology in education and in all teaching-learning redefining educational practices. We conclude that the relationship between technology and education, schools, teachers and students also brings new experiences and learning. The aim is here to help reflection on this powerful tool in education, seeking to understand its effects, and seeking a responsible and coherent educational approach to this issue forward. Keywords: Education. Technology. Teaching. Learning. INTRODUÇÃO Com o desenvolvimento da tecnologia em um mundo globalizado, e a evolução na metodologia do ensino requer também a formação do educador para lidar com tais tecnologias como ferramentas auxiliares do processo educativo. Pois com as novas exigências educacionais advindas da revolução tecnológica vivida neste tempo, e a forma como tais exigências se refletem no ambiente educacional e na prática educativa, exigindo do professor novas habilidades e conhecimentos que o habilitem a atuar como mediador na construção do conhecimento na era da tecnologia. Neste trabalho, trataremos do impacto da tecnologia na educação e no processo de ensino- aprendizagem manifestando sua contribuição positiva nessa dinâmica na era digital e tecnológica em que vivemos para isso os professores precisam está capacitados para a utilização e aplicação desse artefato e da sua importância na aquisição de conhecimentos. Por outro lado, o impacto da falta de competências mínimas no que se refere à tecnologia, na educação e no processo ensino- aprendizagem. 1 CONTEXTO HISTÓRICO DA TECNOLOGIA Com o surgimento da tecnologia o ser humano cada vez mais vem construindo uma vida melhor. ALTOÉ; SILVA, (2005, p. 2):
  • 5. 4 E isto não se processou de uma hora para outra. Até chegar a que muitos de nós estamos vivenciando neste milênio, o homem, desde a pré-história, vem fazendo uso das tecnologias. Muitos utensílios e ferramentas foram criados em todas as épocas da existência humana. Sabiamente, o homem registrou sua história mediante os símbolos iconográficos nos quais mostrou como viviam, caçavam, pescavam e como eram seus rituais e suas danças. Entre os anos 40 e 70, os instrumentos tecnológicos como cinema, o telefone, o rádio e a televisão já formavam um sistema, que foi se desenvolvendo e cada vez mais se transformando em última geração como por exemplo os telefones celulares, TV interativa e a Internet. Tais aparatos foram sendo produzidos e vinculados com a totalidade, estabelecendo uma intima relação com os objetivos da industrialização. Hoje é quase impossível viver sem os instrumentos tecnológico que está à nossa disposição, como frisou, DORIGONI; SILVA (2007, p. 2) diz que: O avanço tecnológico se colocou presentes em todos os setores da vida social, e na educação não poderia ser diferente, pois o impacto desse avanço se efetiva como processo social atingindo todas as instituições, invadindo a vida do homem no interior de sua casa, na rua onde mora, nas salas de aulas com os alunos, etc. Desta forma, os aparelhos tecnológicos dirigem suas atividades e condicionam seu pensar, seu agir, seu sentir, seu raciocínio e sua relação com as pessoas. Os autores DORIGONI; SILVA (2007, p. 2) prossegue nos informando que: Desde a década de 1950, teóricos chamam a atenção para a caracterização da sociedade pela tecnificação crescente nos mais variados setores sociais. Já havia preocupações no sentido de que os meios de comunicação constituíam uma escola paralela onde as crianças e os adultos estariam encantados e atraídos em conhecer conteúdos diferentes da escola convencional. Desta forma foram sendo analisados os efeitos do impacto da tecnologia na sociedade e na educação. A partir desses impactos, alguns autores como Friedmann e Pocher (1977) apud Dorigoni; Silva (p. 4), apontam que as tecnologias são mais do que meras ferramentas a serviço do ser humano, elas modificam o próprio ser, interferindo no modo de perceber o mundo, de se expressar sobre ele e de transformá-lo, podendo também levá-lo em direções não exploradas encaminhando a humanidade para rumos perigosos. ALTOÉ; SILVA, (2005, p. 6), acrescentam ainda:
  • 6. 5 Como matéria no currículo escolar, a tecnologia educacional surgiu nos estudos de educação Audiovisual da Universidade de Indiana, em 1946. O uso dos meios audiovisuais com um intuito formativo constituiu o primeiro campo especifico da tecnologia educativa e desde então têm sido uma área permanente de investigações. Nessa mesma época, iniciou-se uma segunda vertente de desenvolvimento, com trabalhos fundamentados no condicionamento operante e aplicados ao ensino programado. Essa vertente fundamentou-se nos estudos desenvolvidos por B. F. Skinner. Assim, nessa proposta, teve inicio o uso da tecnologia educativa como área de estudo no Reino Unido. No decorrer da década de 1950, a psicologia da aprendizagem tornou-se campo de estudo curricular da tecnologia educacional. Nessa época, as transformações causadas por esses estudos foram imprescindíveis, sobretudo como novos paradigmas de aprendizagem que muito influenciaram o desenvolvimento da tecnologia educacional como disciplina dos currículos pedagógicos. Na década de 1960, houve grande avanço no desenvolvimento dos meios de comunicação de massa no âmbito social. A "revolução eletrônica", sustentada em um primeiro momento pelo rádio e pela televisão, foi fundamental para que houvesse uma revisão de inigualável importância aos padrões de comunicação empregados ate então. Esse desenvolvimento influenciou a vida cotidiana de milhões de pessoas, tanto "nos costumes sociais, na maneira de fazer política, na economia, no marketing, na informação jornalística como também na educação" (DE PABLOS, 1998, p. 52). Os Estados Unidos e o Canadá formaram o grupo de países considerados como o cerne original desses acontecimentos revolucionários na área da comunicação. A década de 1970 foi o marco inicial do desenvolvimento da informática, com o emprego de computadores utilizados para fins educativos. Assim, foram enfatizadas, principalmente, as aplicações com o ensino assistido por computador (EAC), e nos Estados Unidos se realizaram experiências com o objetivo de mostrar como a utilização dos computadores no ensino poderia ser eficaz e mais econômica, visto que os próprios professores desenhavam os programas a partir da linguagem. 1.1 A INFLUÊNCIA DA TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO Como os instrumentos tecnológicos estão agindo na educação? O que muda com a introdução da tecnologia nesse processo? Essas e outras questões podem ser feita ao longo dos tempos. Uma coisa sabemos, não podemos mais ficar alheio a essa dinâmica tecnológica em um mundo globalizado em que vivemos. Para isso a educação precisa passa cada vez mais por transformações significativas nesse processo, fazendo uso da melhor maneira possível da tecnologia que está à sua disposição como instrumento auxiliador para se ter uma educação de qualidade. Kalinke (1999 apud DORIGONI; SILVA, 2007, p.12), acrescenta que: Os avanços tecnológicos estão sendo utilizados praticamente por todos os ramos do conhecimento. As descobertas são extremamente rápidas e estão a nossa disposição com uma velocidade nunca antes imaginada. A Internet, os canais de televisão a cabo e aberta, os recursos de multimídia estão
  • 7. 6 presentes e disponíveis na sociedade. Estamos sempre a um passo de qualquer novidade. Em contrapartida, a realidade mundial faz com que nossos alunos estejam cada vez mais informados, atualizados, e participantes deste mundo globalizado. GATTI, (1993 apud Mainart; Santos (2010, p.3) faz uma observação concernente a essa temática sobre a tecnologia fornecer ou não uma qualidade na educação: A incorporação das inovações tecnológicas só tem sentido se contribuir para a melhoria da qualidade do ensino. A simples presença de novas tecnologias na escola não é por si só, garantia de maior qualidade na educação, pois a aparente modernidade pode mascarar um ensino tradicional baseado na recepção e na memorização de informações . Pois não basta somente ter aparelhos tecnológicos, todo um aparato tecnológico sem, contudo ter profissionais preparados para a utilização desses instrumentos, pois dependendo do manuseio, terá beneficio ou malefício, ou seja, não se chegará a termos uma educação de qualidade. Logo porque uma educação de qualidade não depende só de uma fator, mas de todo um processo, bem como a capacitação de todos os envolvidos na processo educacional. MORAN, (1995 apud Mainart; Santos (2010 p.4) diz que: A concepção de ensino e aprendizagem revela-se na prática de sala de aula e na forma como professores e alunos utilizam os recursos tecnológicos disponíveis -livro didático, giz e quadro, televisão ou computador. A presença desse aparato tecnológico na sala de aula não garante mudanças na forma de ensinar e aprender. A tecnologia deve servir para enriquecer o ambiente educacional, propiciando a construção de conhecimentos por meio de uma atuação ativa, crítica e criativa por parte de alunos e professores. Tudo o que vem para propiciar um ambiente de interação e aprendizagem significativa é valido desde que cumpra os seus propósitos e objetivos sejam alcançados, pois estamos tratando não de algo qualquer, mas da educação que tem poder de transformar toda uma sociedade. As escolas, professores e alunos estão sendo convocados para entrar neste novo processo de ensino e aprendizagem, nesta nova cultura educacional, onde os instrumentos tecnológicos são base para o compartilhamento de idéias e ideais em projetos colaborativos. A utilização pedagógica da tecnologia é um desafio que os
  • 8. 7 professores e as escolas estarão enfrentando neste século, que pode apresentar uma concepção socializadora da informação. BARBOSA; ABREU ( p. 1) Nesse cenário, as TICs (Tecnologias de Informação e Comunicação) são definidas como ferramentas usadas pelos professores para fins pedagógicos, e portanto, os mesmos enquanto atores do processo precisam ser qualificados e habilitados a usarem as tecnologias na prática docente, assim como um médico-cirurgião é especializado para usar instrumentos cirúrgicos na sua atuação profissional. 1.1.1 Uso de tecnologia nas escolas A escola é um local de construção do conhecimento e de socialização do saber, como um ambiente de discussão, troca de experiências e de elaboração de uma nova sociedade. Para isso, é fundamental que a utilização dos recursos seja amplamente discutida e elaborada conjuntamente com a comunidade escolar, ou seja, que não fique restrita às decisões e recomendações de outros. DORIGONI; SILVA ( 2007, p. 7) a esse respeito diz: Para efetivar a aplicação das tecnologias de informação e comunicação na escola, após a constatação de sua importância e necessidade, é preciso criar conhecimentos e mecanismos que possibilitem sua integração à educação evitando o deslumbramento ou o uso indiscriminado da tecnologia por si e em si. Portanto, é imprescindível enfatizar o cunho pedagógico em detrimento das virtualidades técnicas, fugindo do discurso ideológico procedente da indústria cultural. BACCEGA, (2002, p. 11,12), complementa: (...) “faz parte desse ecossistema comunicativo também a presença dos grandes meios de comunicação, (...), que, como já vimos, se instituem em verdadeiras “escolas paralelas”, obrigando a uma nova dialogia: escola e meios de comunicação, uma vez que os saberes hoje estão descentrados, estão disseminados pela sociedade, tendo a escola deixado de ser o “centro sagrado do saber”. É essa circulação do saber, diversificado e fora do mundo da escola, que constitui o maior desafio à própria Escola. Assim se coloca o grande desafio: à escola compete ser a grande mediadora entre os meios tecnológicos e os alunos. Ao invés de considerar os meios tecnológicos como inimigos a serem exorcizados, a contemporaneidade redefiniu o papel da escola, obrigando-a a assumir o papel de agente mediador ou, no limite, ela ficará marginalizada da vida. É importante que a escola, nesse seu papel, seja capaz de orientar a aprendizagem dos alunos inclusive (quem sabe principalmente) fora do âmbito escolar; de levar os alunos a aproveitar o que os meios de comunicação oferecem de positivo, capitalizando para a escola a
  • 9. 8 informação e o conhecimento que circulam descentradamente na sociedade. A escola como um ambiente de educação e espaço de reflexão e interação, poderia desde o inicio na formação humana compreender em suas atividades educacionais, a cooperação na criticidade dos alunos no que concerne a discussões de intencionalidades de programas, projetos, ações, e diferentes imagens que nos atinge e que são formadoras de opinião. Pois mesmo diante das dificuldades que as escolas vêm passando, não pode perder o alvo para a qual foi constituída de ser uma instituição do saber e do conhecimento para todos os que a ela freqüentam. As escolas não podem ignorar o novo momento em que está passando o mundo globalizado, e ficar alheio ao mundo tecnológico, pois seria um atraso para a mesma o não uso correto de todos os meios tecnológicos que está à sua disposição, ou a disposição de todos. TERUYA, (2006, apud PIAI, p.11 ), (...), esclarece que a mídia tem poder, tanto para educar como para deseducar, devido a sua extensão simbólica que atinge o sujeito, ela afirma que: “A mídia, na medida em que exerce influência sobre o universo das pessoas, é um instrumento com o poder de ensinar e educar o povo , mas também de deseducá-lo.”. Nesta menção a autora alerta para as propriedades da mídia, confirmando a necessidade de uma intencionalidade ao trabalhar no espaço educacional, apoiada nestes recursos e amparada por uma reflexão. Compreendendo como esses recursos os meios impressos e os meios eletrônicos como; “livros, jornais e revistas (...) rádio, televisão, gravação em áudio e vídeo, computadores, multimídias, redes telemáticas, robótica, Internet e outros.” DORIGONI; SILVA ( 2007, p. 10) a esse respeito ainda acrescenta que: A escola perpetua assim sua função como Aparelho Ideológico do Estado, dividindo agora esse intento com a mídia que assume a liderança sobre essa função. Nesse cenário atual, escola é vista apenas como mais uma entre as muitas agências especializadas na produção e disseminação da cultura. No processo geral de transmissão da cultura e no processo de socialização das novas gerações, a escola vem perdendo terreno e prestígio em concorrência com as diferentes mídias. Enquanto o mundo se apresenta cada vez mais aberto e com máquinas que lidam com o saber e com o imaginário, a escola ainda se estrutura em tempos e espaços pré-determinados, fechada ignorando as inovações. Em decorrência da velocidade dos avanços tecnológicos e sua interferência no trabalho e na vida de todos, a escola se encontra em crise. A escola que tem como ideal preparar as pessoas para vida, para cidadania e para o trabalho, deve-se então questionar, sobre qual contexto social se reportar já que este está em permanente modificação.
  • 10. 9 Segundo Mainart; Santos (2010 p.4), “quando se trata, do uso de computadores como ferramentas auxiliares do processo ensino/aprendizagem, há uma complexidade maior para sua operacionalização pois, para que os recursos oferecidos pelos computadores possam ser amplamente utilizados, faz-se necessário que todo corpo docente seja capacitado e para tanto, deve ter sua resistência ao novo vencida”. Além disso, a organização de utilização do(s) laboratório(s) de Informática precisa disponibilizar horários e recursos para o trabalho de diversas disciplinas e não para somente uma disciplina específica . Portanto, as escolas devem cada vez mais se adequar as novas tecnologias e ao ambiente virtual que se vive hoje no mundo moderno. Pois como já dissemos é quase impossível viver hoje sem os instrumentos tecnológicos que fazem parte da vida da maioria da população mundial. É o que nós conhecemos como mundo globalizado, e por isso as escolas modernas precisam se a ter a esse novo mundo. Pois, considerando a importância do fenômeno comunicacional na sociedade mundial e o acelerado processo tecnológico que abrange os mais variados setores da convivência humana, o que se propõe é uma escola contextualizada, que se situe na dinâmica dos novos processos de ensino e aprendizagem colaborativa, com o uso da tecnologia como mecanismo de desenvolvimento, de criticidade, de colaboração mútua que transforma as informações em conhecimentos sistematizados. Para tanto, a escola precisa difundir o uso do computador e criar uma cultura sobre a importância do uso do computador pelo professor como ferramenta didática. 1.1.2 A tecnologia na vida do professor Como os professores estão encarando essa nova realidade! Qual o impacto que os instrumentos tecnológicos estão causando na vida desse profissional! E como ele está lhe dando com todo esse aparato tecnológico que está à sua disposição! Pois se as escolas precisam se atualizar concernente a era da informação tecnológica, muito mais o professor que é o profissional, educador e mediador entre o conhecimento e os alunos e que é um dos atores fundamentais nesse processo de ensino- aprendizagem.
  • 11. 10 Ignorar isso é está fadado ao fracasso por não buscar se especializar e qualificar no uso das tecnologias, no mínimo precisa utilizar, manusear esse instrumento, como já disse, faz parte da vida de todos. BÉVORT; BELLONI, ( 2009, p. 1098) acrescenta que: (...) “à apropriação dos modos de operar estas “máquinas maravilhosas” que abrem as portas do mundo encantado da rede mundial de computadores, possibilitando a todos se tornarem produtores de mensagens midiáticas; e, de outro, às dimensões de objeto de estudo, antiga “leitura crítica” de mensagens agora ampliada, e de ferramenta pedagógica, que diz respeito a seu uso em situações de aprendizagem, isto é, à integração aos processos educacionais. Segundo V. Reding, da Comissão Européia, “a mídia-educação é hoje tão necessária ao exercício completo de uma cidadania ativa, quanto era, no início do século 19, o domínio da leitura e da escrita” BARBOSA; BATISTA, (2011, p.3,4) complementa dizendo que: Quando se observa o papel do professor neste contexto, ou seja, como o professor contribui para a formação de um aluno capaz de fazer uso das tecnologias da informação e da comunicação - TIC, em especial das mídias sociais, os dados revelam que para muitos utilizar a tecnologia em sala de aula é apenas disponibilizar o computador ao aluno e configurá-lo como um instrumento técnico, proibindo o acesso às mídias sociais e reproduzindo as estratégias lineares desenvolvidas com o livro. Dando a entender que aspectos relacionados a inserção das mídias sociais como espaço de aprendizagem na sala de aula e no contexto educacional representa um grande desafio para este profissional, já que a formação inicial de professores não privilegia questões relacionadas à utilização das TIC e, em especial, ao uso das redes sociais no espaço escolar. Portanto, dia após dia os professores estão sendo convocados para entrar neste novo processo de ensino e aprendizagem, nesta nova cultura educacional, onde os meios eletrônicos de comunicação são a base para o compartilhamento de idéias e ideais em projetos colaborativos. A utilização pedagógica da Internet é um desafio que os professores e as escolas estarão enfrentando neste século, que pode apresentar uma concepção socializadora da informação. Para fortalecer ainda mais os autores MAINART; SANTOS (2010 p.10) diz que: A formação do professor deve prover condições para que ele construa conhecimento sobre as técnicas computacionais, entenda por que e como integrar o computador na sua prática pedagógica e seja capaz de superar barreiras de ordem administrativa e pedagógica. Finalmente, deve-se criar condições para que o professor saiba re-contextualizar tanto o aprendizado como as experiências vividas durante a sua formação para a sua realidade
  • 12. 11 de sala de aula, compatibilizando as necessidades de seus alunos aos objetivos pedagógicos a que se propõe atingir. 1.1.3 A tecnologia na vida do aluno Se o professor e escolas precisam mudar diante dessa realidade tecnologia em que vivemos, o aluno também precisa mudar para receber os conhecimentos e informações utilizadas por estes instrumentos. Pois o aluno deve ser visto como um ser social com suas necessidades próprias e também possuidor de experiências que devem ser valorizadas na escola, através das atividades propostas e que estas atividades devem oportunizados aos alunos os conhecimentos acumulativos das experiências vivenciadas na escola. Segundo BARBOSA; ABREU ( p. 7): O papel do aluno interlocutor também muda, enquanto co-autor do conhecimento, este se torna protagonista da construção de sentidos e conceitos, portanto, sujeito ativo no processo de ensino-aprendizagem. Essa possibilidade impõe uma responsabilidade: o aluno precisa ter auto- disciplina, a autonomia exige que o aluno perceba a necessidade de estudar, explorar, pesquisar para construir seu conhecimento. Porém, ainda falta muito a ser feito por parte dos nossos governantes para que os alunos e as escolas públicas tenham acesso aos meios tecnológicos. SANTOS, (2005, p.7) demonstra a grande diferença que há entre os alunos de escolas públicas e alunos de escolas privadas Na escola pública, os alunos dependem da vontade política, que está comprometida com ações sociais que lhe oferece retorno político mais rápido. Como elemento complicador, a maior parte dos alunos não possui computadores em suas residências e muito menos tem acesso a cursos de capacitação. O Jornal Hoje da Rede Globo de Televisão, do dia 6 de outubro de 2008, apresentou reportagem sobre a exclusão digital no Brasil. Os números apresentados são preocupantes: 97% das escolas públicas brasileiras nunca usaram computadores; na atualidade, apenas 15 milhões de domicílios possuem computadores e 30% das escolas públicas têm banda larga. Na escola privada, os discentes encontram ambiente totalmente diferente da escola pública e já imaginam a estrutura que vai lhes servir, principalmente na área de informática: material didático de excelente qualidade e docentes capacitados, condizentes com o currículo. Esse aluno, entretanto, não fica restrito apenas ao currículo da escola; recorre a cursos complementares e possui computador em sua residência. Com esse diferencial, pequena parcela da população de poder aquisitivo superior se encontra inserida na sociedade informatizada (Carvalho apud Oliveira, 1997: 15).
  • 13. 12 Essas duas realidades mostram que as oportunidades sócio-culturais que o Estado brasileiro oferece a seus cidadãos, principalmente no campo da informatização, têm duas faces: a que atende na plenitude às classes abastadas, a que atende às necessidades mínimas da população de baixa renda. Para DORIGONI; SILVA (2007, p. 10): Aprendizagem é muito mais significativa quando os estudantes podem trabalhar com alunos de outras culturas, podendo entender e perceber novas e diferentes visões de mundo, ampliando, assim, seu conhecimento. Os estudantes trabalhando como colaboradores em projetos dentro ou fora das escolas podem medir coletar, avaliar, escrever, ler, publicar, simular, comparar, debater, examinar, investigar, organizar, dividir ou relatar os dados de forma cooperativa com outros estudantes. Porém, é importante lembrar que os professores devem trabalhar com metas comuns e que a colaboração em sala de aula é o primeiro passo em direção à cooperação global. Para tanto a rede mundial de computadores é indispensável para o estudante não só como instrumento de simples informação, mas sobre tudo de interação mas dinâmica com o mundo globalizado passando conhecer outras culturas de povos que normalmente muitos não tem oportunidade de conhecer pessoalmente, mas que por meio da tecnologia isso é possível. Segundo Mainart; Santos (2010 p.4): O computador, em particular, permite novas formas de trabalho, possibilitando a criação de ambientes de aprendizagem em que os alunos possam pesquisar, fazer antecipações e simulações, confirmar ideias prévias, experimentar, criar soluções e construir novas formas de representação mental. Além disso, permite a interação com outros indivíduos e comunidades, utilizando os sistemas interativos de comunicação: as redes de computadores (BRASIL, 1998). 2 METODOLOGIA A presente pesquisa é bibliográfica, onde a fundamentação teórica do trabalho foi realizada em uma investigação teórica, buscando compreender um pouco o impacto que a tecnologia vem causando na educação e em todo o processo educacional bem como escolas, professores e alunos estão recebendo esse mecanismo hoje necessário. Os quais tiveram como objetivo a construção do
  • 14. 13 arcabouço teórico da presente pesquisa, com vistas a ilustrar o ponto de vista de vários autores a respeito do tema abordado. 2.1 O MÉTODO CIENTIFICO Nesse contexto, a pesquisa utilizou-se da metodologia do Método Hermenêutico que promoveu a interpretação e o aproveitamento dos dados coletados, obtidos ao longo do processo da pesquisa. A hermenêutica, segundo Saldanha (1992), trata da teoria dos fundamentos do interpretar, ou seja, de exteriorizar como um processo coordenado que se ampara e fornece informações de atuação da atividade da interpretação técnica, que, por sua vez, consiste na busca prática e na investigação da verdadeira essência do objeto a ser investigado, de modo a entender os fatos concretos. O método hermenêutico visa à interpretação técnica, permitindo uma eficiente aplicação do resultado final ao fato pertinente, confirmando-o ou negando sua validade. Na sua essência, é importante a interpretação, decorrente, dentre outros fatores, da constatação, na qual divergências podem acontecer. 2.1.1 Técnica de aplicação do Método A técnica de análise de conteúdo para efetuar a análise dos dados. Para Thompson (1995, p. 375), “a interpretação implica em um movimento novo de pensamento, que procede por síntese, a construção criativa de possíveis significados”, dotado de características reforçadas, com as conclusões que destaca o objeto de estudo, como produto final de uma pesquisa. 3 INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS Para a interpretação de dados utilizou-se dos instrumentos de coleta de dados: livros, revista periódicas, artigos científicos. 3.1 ANÀLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS
  • 15. 14 Com a análise do referencial bibliográfico, compreende-se que a tecnologia na educação constitui-se matéria imprescindível para a implantação e implementação de projetos pedagógicos se utilizando desse instrumento. Percebe-se também que o elemento tecnológico não pode ser entendido como um momento final desse processo. A questão não está, portanto, em tentar padronizar o comportamento do aluno por meio da tecnologia, mas em criar condições de aprendizagem que permitam a ele, qualquer que seja seu nível, evoluir na construção de seu conhecimento fazendo uso da tecnologia que está à sua disposição. Para isso, também não podemos ter uma visão romântica de que a tecnologia resolverá todos os problemas educacionais e dos personagens neles envolvidos, pois é sabido que os instrumentos tecnológicos dependendo de como está sendo utilizados, podem educar ou deseducar. Pois todos os meios e instrumentos têm como propósitos de levar todos os personagens envolvidos a estarem relacionando os conhecimentos que já possui com os novos conhecimentos que vão sendo adquiridos, admitindo uma melhor compreensão dos conhecimentos solidificados, interação necessária em um processo de construção e de reconstrução. Entende-se que toda resposta ao processo de aprendizagem, seja certa ou errada, é um ponto de chegada, por mostrar os conhecimentos que já foram construídos e absorvidos, e um novo ponto de partida, para um recomeço possibilitando novas tomadas de decisões. CONCLUSÃO Conclui-se que os meio tecnológicos tem um impacto na vida de todos os personagens da educação, seja, escolas, professores e alunos que é o alvo desse trabalho e como esses instrumentos tem um significado muito importante na vida dos envolvidos, na medida que oportuniza a todos os envolvidos no processo educativo agilidades que outrora não se via. Pois se tratando da utilização de novas tecnologias no contexto educacional, o que se percebe é que o educador encontra-se inserido num emaranhado de conexões cujo centro é móvel, pois a mudança é freqüente, esperada e, por vezes, extraordinária. Não há uma tecnologia específica a ser utilizada, nem uma forma
  • 16. 15 única de utilização dos recursos tecnológicos, mas um leque de oportunidades educativas que as diferentes tecnologias revelam, cabendo ao professor adequá-las às necessidades e especificidades da escola e do alunado com que atua. Entretanto, para que tais adaptações possam se efetivar é necessário domínio do professor quanto às possibilidades de uso da tecnologia na educação. É necessário que os educadores estejam preparados para interagir com as novas tecnologias no ambiente de trabalho, estimular e facilitar a difusão da informática educacional, fornecer subsídios para a elaboração de Projetos Pedagógicos, de acordo com a disciplina e o nível escolar dos alunos, propiciar condições de aprimoramento quanto ao uso da informática no processo de ensino e aprendizagem de todos os alunos. Finalizando, minha intenção não esgotar a discussão acerca do tema proposto, mas, suscitar o debate contribuindo para a construção, desconstrução e reconstrução de uma prática pedagógica inovadora para que todos saiam ganhando. Pretendo aqui, mostrar a importância da tecnologia para a educação, não somente no sentido de informatização da escola, mas como ferramenta de apoio para o processo de ensino-aprendizagem e como instrumento de inclusão digital. Ressalta-se que a maior parte dos empregos que surgirá neste século utilizará as novas tecnologias da informação e da comunicação. Sendo assim, é papel do governo e da escola contribuírem para a formação de indivíduos capacitados a atuar no mundo globalizado. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALTOÉ, Anair; SILVA, Heliana da. O Desenvolvimento Histórico das Novas Tecnologias e seu Emprego na Educação. Maringá: Eduem, 2005, p.2. Disponível em: www.dtp.uem.brgepiaepdedhnt.pdf.pdf. Acesso em: 28/05/2012. BÉVORT, Evelyne; BELLONI, Maria Luiza. MÍDIA-EDUCAÇÃO: CONCEITOS, HISTÓRIA E PERSPECTIVAS, Campinas, 2009, p. 1098. BACCEGA, Maria Aparecida. Televisão e escola: aproximações e distanciamentos. INTERCOM – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação. XXV Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – Salvador/BA, 2002, p. 11,12. BARBOSA, Juliana da Silva Dias; BATISTA, Danilo Lemos. AS MÍDIAS SOCIAIS NA EDUCAÇÃO. 2011, p. 3,4..
  • 17. 16 DORIGONI, Gilza Maria Leite; SILVA, João Carlos da. Mídia e Educação: o uso das novas tecnologias no espaço escolar. [2007!], p.2.. _________; _________. Mídia e Educação: o uso das novas tecnologias no espaço escolar. [2007!] p. 7,12. Disponível em: www.lume.ufrgs.brbitstreamhandle101835784000520239.pdf....pdf. Acesso em: 28/05/2012. MAINART, Domingos de A; SANTOS, Ciro M. A IMPORTÂNCIA DA TECNOLOGIA NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM, Faculdade Presidente Antonio Carlos, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri – UFVJM. [2010!], p.3,10. Disponível em: www.convibra.com.brdwp.aspid=1201&ev=5.pdf. Acesso em: 30/05/2012. PIAI, Angélica Lima. EDUCAÇÃO E MÍDIA: PROCESSO DE ENSINAR E DE APRENDER NA CONTEMPORANEIDADE. Disponível em: www.histedbr.fae.unicamp.bracer_histedbr...LSkRxX7n.doc. Acesso em: 31/05/2012, p. 11. SANTOS, Ana Olívia dos. A informática na educação brasileira: instrumento de inclusão social. [S. l ] 2005, p.7.