O documento discute a impossibilidade da neutralidade científica e como a interação com os afetados por um problema pode reduzir a influência do legado cultural do pesquisador. Quanto maior a taxa de isolamento, maior a influência cultural, enquanto a interação com os que sofrem com o problema estudado tem maior efeito na redução desta influência.

1. Teoria 3.0
Taxas de neutralidade da ciência e
interação com pares versus sofredores
Carlos Nepomuceno
25/08/15
V 1.0.0

2. Vídeo sobre este ppt aqui:

3. Há uma máxima que diz que o
pesquisador tem que se manter neutro
diante dos problemas que estuda.

4. Não há neutralidade possível, pois cada
pessoa tem um legado biológico-cultural que
influencia todas as suas atividades incluindo a
pesquisa.

5. Assim, a procura pela neutralidade é uma
tarefa impossível.

6. Se a procura pela neutralidade é uma tarefa
impossível como o pesquisador pode
conseguir superar a sua neutralidade
impossível.

7. A redução da taxa de subjetividade só se
torna possível quando o pesquisador sai
do isolamento.

8. Ou seja, quanto maior a taxa de isolamento
de um dado pesquisador, por tendência, mais
ele tenderá a ser influenciado pelo seu legado
biológico-cultural.

9. ISOLAMENTO E NEUTRALIDADE

10. E vice-versa, quanto maior a taxa de interação
de um dado pesquisador, por tendência,
menos ele tenderá a ser influenciado pelo seu
legado biológico-cultural.

11. ISOLAMENTO E NEUTRALIDADE

12. Existe, entretanto, tipos diferentes de
interação:
A interação com pares – que estudam o mesmo problema,
mas não sofrem o problema;
A interação com sofredores – que sofrem o problema, mas
não necessariamente estudam o problema.

13. A interação com pares que estudam o
problema terá um efeito menor na
redução da taxa de influência do legado
biológico cultural do pesquisador.

14. Pesquisadores de um dado problema
não têm a mesma urgência que
sofredores, por isso a sua interação é
menos ativa.

15. A interação com sofredores que sofrem o
problema terá um efeito maior na
redução taxa de influência do legado
biológico cultural do pesquisador.

16. Sofredores de um dado problema
têm urgência para solução, por
isso a sua interação é mais ativa.

17. NEUTRALIDADE E INTERAÇÃO COM PARES

18. NEUTRALIDADE E INTERAÇÃO COM SOFREDORES

19. A interação com sofredores permite que a
solução para os problemas seja testada de
forma mais efetiva e permita ao
pesquisador analisar os resultados de
suas hipóteses mais rapidamente.

20. A interação com pares limita os
testes de forma mais efetiva para a
solução dos problemas e permita ao
pesquisador analisar os resultados
de suas hipóteses mais rapidamente.

21. M
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Criação de Projetos de
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