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1 de 177
Página

1797
SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA
Formação em Auxiliar de Farmácia Hospitalar
e Drogarias
Volume V - TOMO III
Farmacologia: Farmacocinética e

Página

1798

Farmacodinâmica.
2014. SEXTA EDIÇÃO DA SÉRIEREVISTA
E AUMENTADA.
1ª. Edição do Volume V – TOMO III Editora
Free Virtual. INESPEC – 2014 –
Fortaleza-Ceará. Edição em Janeiro de 2014

Farmacocinética e Farmacodinâmica

Página

1799

1ª. Edição Aumentada.
No Volume - tomo II apresentamos aos alunos do autor, a quarta reedição do livro
Tomo II – Anatomia e Fisiologia, aumentada e revisada. As edições encontra-se
assim distribuídas:
1 - (Aula especial tópico ensaio. Published by Cesar Augusto Venâncio Silva. Dec 15,
2013 - Copyright: Attribution Non-commercial - PDF, DOCX, TXT)
http://www.scribd.com/doc/191659914/aula-especial-topico-ensaio
2 - (SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA 2a. EDIÇÃO AULAS PARA O PERÍODO DE
1 A 21 DE DEZEMBRO FARMACOLOGIA CLÍNICA II TOMO II DO VOLUME - Cesar
Augusto Venâncio Silva. SEGUNDA REEDIÇÃO AMPLIADA COM AULAS PARA O
PERÍODO DE 16 DE DEZEMBRO DE 2013 A 21 DE DEZEMBRO. Dec 16, 2013 Copyright: Attribution Non-commercial)
http://www.scribd.com/doc/191746207/SERIE-FARMACOLOGIA-APLICADA-2aEDICAO-AULAS-PARA-O-PERIODO-DE-1-A-21-DE-DEZEMBRO-FARMACOLOGIACLINICA-II-TOMO-II-DO-VOLUME-V
3 - (Published by Cesar Augusto Venâncio Silva - ANATOMIA DA VIA
Parenteral por injeção ou infusão. LIVRO FARMACOLOGIA TOMO II PROFESSOR
CÉSAR VENÂNCIO ANATOMIA 21122013 - Dec 21, 2013 - Copyright: Attribution
Non-commercial (PDF, DOCX, TXT):
http://www.scribd.com/doc/192841449/ANATOMIA-DA-VIA-Parenteral-por-injecao-ouinfusao-LIVRO-FARMACOLOGIA-TOMO-II-PROFESSOR-CESAR-VENANCIOANATOMIA-21122013
4 - Publicado por Cesar Augusto Venâncio Silva - 2014. QUINTA EDIÇÃO DA SÉRIE
– REVISTA E AUMENTADA. 1ª. Edição do Volume V – TOMO II Editora Free Virtual.
INESPEC – 2012 - Fortaleza-Ceará. Edição em Janeiro de 2014. Anatomia e

PROFESSOR

Reedição
CÉSAR

http://eadfsd.blogspot.com.br/

Aumentada.
VENANCIO

LIVRO

FARMACOLOGIA

ANATOMIA

4a

TOMO

II

REEDIÇÃO.

1800

4ª.

Página

Fisiologia.
Especialista Professora Ray Rabelo – Presidente do INESPEC – Gestão 2013-2019.
Jornalista Editora. Reg MTB-Ceará 2892.
Apresentação.
Esse Volume representa o Tomo III do Volume V da Série, e a partir de maio de 2014,
buscaremos interagir com o EAD para ofertar cursos de extensão na área da
Farmacologia Clínica, com fins de propalar a educação básica para a Saúde Coletiva,
reafirmo a posição firmada anteriormente.

O presente livro tem como base de

formação teórica uma visão que se processa através de informações científicas e
atualizadas, dando aos profissionais, no presente e no futuro oportunidades de
revisão e fixação de aprendizagens sobre os fenômenos que classificam a
compreensão da atividade de regulação de medicamentos, anatomia e fisiologia
aplicada, farmacocinética e farmacodinâmica em suas várias dimensões. Essa série
visa atingir os alunos do projeto universidade virtual OCW, onde o autor escreve e
publica material didático para os alunos dos cursos de farmácia, biologia, psicologia e
disciplinas do Curso de Medicina das Universidades que adotam o sistema OCW. O
Consórcio Open Course Ware é uma colaboração de instituições de ensino superior e
organizações associadas de todo o mundo, criando um corpo amplo e profundo de
conteúdo educacional aberto utilizando um modelo compartilhado. Mais detalhe já se
encontra descrito no Tomo I. No link seguinte, você pode acessar a integralidade
desse livro:
http://farmacologiatomo2rdm.blogspot.com.br/
http://farmacologiatomo1rdm.blogspot.com.br/
http://farmacologiav5t1.blogspot.com.br/
Outros livros da série podem ser vistos nos links:
http://inespeceducacaocontinuada.webnode.com/

http://institutoinespec.webnode.com.br/.

Página

A segunda edição está disponível na INTERNET no site:

1801

http://radioinespec2013.yolasite.com/
Podendo ser baixado diretamente no link:
http://institutoinespec.webnode.com.br/livro-do-curso-de-farmacia-para-as-turmas-iii-eiv-/
Ou e: http://www.scribd.com/doc/125825298/Livro-Revisado-4-de-Fevereiro
http://institutoinespec.webnode.com.br/livro-do-curso-de-farmacia-para-as-turmas-iii-eiv-/
A gestão do INESPEC agradece ao Professor César Augusto Venâncio da SILVA.
Docente de Farmácia Aplicada e especializando em Farmacologia Clínica pela
Faculdade ATENEU. Fortaleza-Ceará. 2013. Matrícula 0100.120.102201775 o seu
empenho em fortalecer as ações do instituto.
Fortaleza, Janeiro de 2014.

Página

1802

Boa sorte.
Epigrafe.
“Ser professor é um privilégio...é semear em terreno sempre fértil e
se encantar com a colheita... é ser condutor de almas e de sonhos, é
lapidar diamantes"
(Gabriel Chalita)
Para obter o máximo de benefícios de seu tratamento com remédios,
é necessário usá-los corretamente. O consumo de remédios, mesmo
quando

prescrito

por

médicos,

deve

seguir

procedimentos

específicos. Além da automedicação, tomar o medicamento de forma
inadequada também oferece riscos à saúde. E, quando não chega a
ser perigoso para a saúde, isso pode, no mínimo, levar a resultados
indesejados, como o medicamento não funcionar como se espera
(perda da eficácia da fórmula). Nos casos mais graves, efeitos
colaterais ou interações medicamentosas inesperados.
Alternativas
Para muitas pessoas, tomar determinados remédios é um “sacrifício”. Ou pelo gosto
desagradável do medicamento, ou pelo seu formato, muitos chegam até a sentir
ânsias de vômito. Nesses casos, não há problema em que a pessoa beba água após
a ingestão deste medicamento. O mais recomendado, no entanto, é buscar formas
diferenciadas de consumo. É o que os laboratórios fazem com os remédios voltados

Página

1803

para as crianças, sempre com essências e sabores mais adocicados.
Capítulo I
Aspectos da Farmacologia Geral
1. Divisão e conceito.

18.

Constituintes

2. Divisão.

19.

Propriedades da

3. Conceito.

beladona

4. COMENTÁRIOS.

20.

Indicações.

5. Toxicologia.

21.

Constituintes - Os

6. Toxinologia.

alcaloides.

7. Toxinas.

22.

Nicotina

8. Esquema de receptor

23.

Possibilidade de

transmembrana.

desenvolvimento do câncer.

9. Bacillus thuringiensis

24.

Radical metil.

10.

25.

Em síntese

26.

Referência

REFERENCIA

BIBLIOGRÁFICA
11.

Conclusão.

12.

Veneno.

13.

Atropa beladona.

14.

Família: Solanaceae.

28.

Efeitos secundários

15.

Algumas Espécies do

29.

Contraindicações

30.

Interações.

31.

Preparações à base de

Atropa belladonna L –

beladona
17.

Resumo

RISCOS DE

AUTOMEDICAÇÃO.

beladona

1804

16.

27.

Página

Gênero:

Bibliográfica.
32.

Ponto de vista

toxicológico
33.

Onde cresce a

beladona

46.

A BHE é

semipermeável
47.

Patologias ligadas a

BHE.

34.

Escopolamina.

48.

Meninges

35.

Os perigos de misturar

49.

Três tipos de

36.

O oposto do

antagonista é o agonista.
37.

Antagonistas

38.

O efeito de dois

químicos

hemorragias envolvendo as
meninges
50.

A hemorragia

subaracnóidea
51.

Meninges do

39.

O efeito sinergístico

52.

Meningite.

40.

Sinergismo é a ação

53.

A Neisseria

Um agonista

42.

Um receptor

membranário
43.

A escopolamina –

Farmacologia.
44.

Barreira

hematoencefálica (BHE)
45.

Comentários.

54.

Caso grave de

meningite meningocócica
55.

Meningite e a Punção

lombar
56.

Punção lombar.

57.

Exsudato inflamatório

purulento na base do cérebro
causado por meningite.

1798

41.

meningitidis

Página

combinada
58.

Achados no líquor nas

diferentes formas de
meningite
59.

Vários exames mais

especializados
60.

Serologia

61.

A Haemophilus

influenzae
62.

Conceitos difusos e

conexos

69.

TOMOGRAFIA

COMPUTADORIZADA.
70.

Com contraste

71.

Esclerose múltipla.

72.

Doença autoimune e

neurodegenerativa
73.

Enfraquecimento da

barreira hematoencefálica.
74.

Doença de Alzheimer.

75.

Outras doenças.

63.

Das Micobactérias.

76.

Hipertensão

64.

Mycobacterium marium

77.

A escopolamina age

e M.ulcerans
65.

Quadro de

hipersensibilidade tardia e de
imunidade celular.
66.

Epiglotite

67.

O tratamento de um

como um antagonista
competitivo
78.

Dois cogumelos

“Amanitas muscaria”.
79.

Dos receptores

nicotínicos.

individua infectado por

80.

Subtipos de receptor.

Haemophilus influenzae

81.

Os receptores

Um relato de caso.

82.

Prática clínica.

1799

68.

nicotínicos

Página

vacinal completo.
83.

Aprender em contexto

de Prática Clínica.

95.

Beber uma quantidade

suficiente de água

84.

NOTA TÉCNICA.

96.

Líquidos.

85.

Vamos primeiro

97.

As propriedades de um

entender o que é a quelação.
86.

DISPENSAÇÃO

MEDICAMENTOSA
87.

Tomar os

medicamentos
88.

Interrompimento do

tratamento medicamentoso
89.

Posologia do

tratamento
90.

Os riscos associados

ao uso de um medicamento.
91.

Riscos de alergias

92.

Cuidado com o álcool

93.

A mistura álcool +

medicamento
94.

Conservação dos

líquido.
98.

Viscosidade

99.

Compressão.

100.

Tensão superficial

101.

Evaporação

102.

A água, em sua fase

líquida.
103.

Uma ligação três

centros dois elétrons (3c-2e)
104.

Ponte de hidrogênio

105.

Caramelo em estado

líquido
106.

Um líquido assume a

forma daquilo que o contém
(2).
107.

A água é um elemento

adequada.

hidrogênio

1800

composto por dois átomos de

Página

medicamentos de maneira
108.

A água é uma

substância química
109.

A água é o líquido mais

indicado
110.

Risco de interações

com o princípio ativo do
medicamento.
111.

Tomar medicamentos

com água ou leite

119.

Podemos associar

remédio
120.

O consumo de

remédios e ou medicamentos
121.

Chás modificam o

movimento estomacal
122.

Consumo de ácido

acetilsalicílico (AAS)
123.

A administração de

112.

Tetraciclina

medicamentos com bebidas

113.

Sucos.

alcoólicas.

114.

DIFERENÇA ENTRE

124.

Calmantes,

MEDICAMENTO E

antidepressivos, ansiolíticos e

REMÉDIO.

anorexígenos.

115.

Medicamento.

125.

Alternativas.

116.

LEI No 5.991, DE 17

126.

Não é recomendado

DE DEZEMBRO DE 1973.
117.

Controle Sanitário do

que paciente tentem dividir
comprimidos pela metade.
Leite.

Medicamentos, Insumos

128.

Lactase.

Farmacêuticos e Correlatos.

129.

Enzimas

130.

Reações enzimáticas

131.

Enzimas digestivas

118.

Disposições

Preliminares

1801

127.

Página

Comércio de Drogas,
na compreensão da
Farmacocinética.
133.

Processos de evolução

de novas vias de biossíntese.
134.

Na absorção do leite

135.

Digestão intracelular

136.

Digestão extracelular e

extracorporal
137.

Digestão extra e

intracelular
138.

.A digestão é o

conjunto das transformações
químicas.
139.

Também se denomina

leite o suco de certas plantas
ou frutos
140.

O metabolismo da

glicose e da insulina).
141.

Composição do leite

materno (100ml).
142.

O leite humano

143.

Proliferação dos

Lactobacillus bifidus
144.

As proteínas do leite

145.

São divididas em

caseína e proteínas do soro.
146.

Quantidade de

proteínas do leite de vaca
147.

A caseína

148.

As proteínas do soro do

leite
149.

O teor de eletrólitos do

leite de
150.

Leite produzido pela

mulher
151.

O leite materno é

fundamental
152.

Proteção como

anticorpos
153.

Propriedades anti-

infecciosas
154.

Contra infecções desde

os primeiros dias de vida

1802

Um estudo importante

Página

132.
155.

A composição química

do leite materno
156.

O Leite Artificial x Leite

Materno.
157.

Na Clínica Médica

158.

A questão é qual leite

usar
159.

Erros comuns.

169.

Erros ao tomar

antibióticos
170.

Em relação aos cremes

e às pomadas
171.

As recomendações

para cada medicamento
Regras Práticas para a

Amamentação
160.

168.

Propriedades físicas do

Leite.

172.

Conclusão.

173.

MEDICAMENTOS DE

USO ORAL (PELA BOCA)
174.

Drágea

161.

O leite de bovino

175.

Cápsula

162.

Os glucídios (lactose)

176.

Pó Oral

163.

A composição do leite

177.

Apresentações Orais

de vaca

de Liberação Prolongada

164.

Cuidado com o leite.

178.

Solução Oral, Xarope.

165.

Medicamento na dose

179.

Medidas Utilizadas

Outros fatores que

comprometem a eficiência
medicamentosa.
167.

Anticoncepcional pode

cortar o efeito

Líquidos de Uso Oral
180.

Copo-Medida - Colher-

de-Chá - Seringa Doseadora
181.

ALERTA SOBRE

SERINGA DOSEADORA

1803

166.

para Dosear Medicamentos

Página

certa.
182.

Comprimidos

Sublinguais

195.

MEDICAMENTOS DE

USO ÓTICO (NOS

183.

Sprays para Garganta

184.

MEDICAMENTOS DE

196.

Gotas para Ouvido

USO RETAL (PELO ÂNUS):

197.

MEDICAMENTOS DE

SUPOSITÓRIO ENEMA

OUVIDOS).

USO NA PELE (USO

185.

Supositório

186.

Enema.

198.

Pomada e Creme

187.

Autoadministração

199.

Sprays ou Aerossóis

188.

Administração com

200.

Adesivos

MEDICAMENTOS DE

USO VAGINAL.
190.

Pomada Vaginal

191.

MEDICAMENTOS DE

USO NASAL.
192.

MEDICAMENTOS DE

USO OFTÁLMICO (NOS
OLHOS).
194.

MEDICAMENTOS

PARA INALAÇÃO ORAL.
202.

Referência

Bibliográfica.

Colírio e Pomada

Oftálmica

203.

Uso do Buscopam.

204.

BuscoDuo.

205.

As gotas nasais ou o

spray
193.

201.

A diferença entre

Buscopan®, BuscoDuo e
Buscopan® Composto.
206.

As diferenças entre

Buscopan® e um analgésico.

1804

189.

Transdêrmicos

Página

ajuda de outra pessoa.

TÓPICO).
207.

BUSCOPAN não deve

216.

Procedimento

ser administrado de forma

Complementar Para Dores

contínua

Abdominais.

208.

217.

Flexão pélvica

durante a gravidez ou a

218.

Massagem

lactação.

219.

Técnicas de

209.

Tomar Buscopan®

O que causa as cólicas

e dores abdominais.

relaxamento
220.

Exercícios antiestresse

221.

Exercícios simples

alivia espasmos fora do trato

222.

Ioga antiestresse.

gastrointestinal

223.

Movimentos circulares

210.

211.

O Buscopan® não

A SII não é uma

doença que oferece risco à
vida.
212.

224.

Alongamento do

músculo do pescoço.
Funcionalidade do

Buscopan®.
213.

com os ombros.

Duboisia é um género

botânico pertencente à
família Solanaceae.

225.

Treinamento

abdominal.
226.

Dor e uso de

medicamentos e alimentação.
227.

Receitas.

228.

Minestrone.

215.

Duboisia myoporoides

229.

Bolinhos de maçã e

(em espanhol)

flocos de aveia.

1805

Espécies.

Página

214.
230.

Bolo de especiarias

com frutas secas.
231.

Crumble de Salmão e

abobrinha.
232.

RESUMO DAS

CARACTERÍSTICAS DO
MEDICAMENTO
BUSCOPAN.
234.

INFORMAÇÕES

CLÍNICAS DO BUSCOPAN.

INFORMAÇÕES

FARMACÊUTICAS DO
BUSCOPAN.
243.

Aspectos Científicos e

metódicos do Buscopam.
233.

242.

ESCOPOLAMINA
ANTIESPASMÓDICOS

244.

Farmacocinética: A

Escopolamina apresenta
245.

Ação Farmacológica: A

Escopolamina inibe a ação
246.

Indicações: A

Escopolamina é efetiva na
terapia

235.

Gravidez e aleitamento.

247.

Precauções

236.

Efeitos indesejáveis.

248.

Interações

237.

Sobre dosagem.

Medicamentosas: A

238.

Sintomas.

Escopolamina pode aumentar

239.

As complicações

os efeitos colaterais Reações

cardiovasculares

Informações Adicionais

FARMACOLÓGICAS DO

250.

Posologia

BUSCOPAN.

251.

Medicamento de

Propriedades

farmacocinéticas.

Referência / Medicamento
Genérico

1806

249.

241.

PROPRIEDADES

Página

240.

Adversas e Superdose.
252.

Butilbrometo de

escopolamina
253.

Medicamento de

254.

Buscopan

255.

Referências

Bibliográficas.

Página

1807

Referência
Capítulo I

Página

1798

Aspectos da Farmacologia Geral
Divisão e conceito.
Divisão.
Para fins didáticos podemos aqui estabelecer que a Farmacologia seja subdivida em:
Farmacologia Geral: estuda os conceitos básicos e comuns a todos os grupos de
drogas.
Farmacologia Especial: estuda as drogas em grupos que apresentam ações
farmacológicas semelhantes. Ex.: farmacologia das drogas autonômicas (que atuam
no SNC).
Farmacognosia (farmacognosia é um dos mais antigos ramos da farmacologia. Ela é
praticada por farmacêuticos, e tem como alvo os princípios ativos naturais, sejam
animais ou vegetais. O termo deriva de duas palavras gregas, pharmakon, ou droga,
e gnosis ou conhecimento. A farmacognosia passou a ser obrigatória nas escolas de
farmácia brasileiras a partir de 1920 - Estudo do uso, da produção, da história, do
armazenamento, da comercialização, da identificação, da avaliação e do isolamento
de princípios ativo, inativo ou derivados de animais e vegetais): diz respeito à origem,
métodos de conservação, identificação e análise química dos fármacos de origem
vegetal e animal.
Farmácia: trata da preparação dos medicamentos nas suas diferentes formas
farmacêuticas (compridos, cápsulas, supositórios, etc.), da sua conservação e
análise.
Farmacodinâmica: trata das ações farmacológicas e dos mecanismos pelos quais os
fármacos atuam (em resumo, daquilo que os fármacos fazem ao organismo).
Farmacocinética:

dizem

respeito

aos

processos

de

absorção,

distribuição,

biotransformação (e interações) e excreção dos fármacos (em resumo, daquilo que o

dos indivíduos com relação às drogas específicas. Determinados indivíduos podem
reagir diferentemente ao mesmo tipo de medicamento, dependendo de sua etnia ou
outras variações genéticas. Foi criado por F.Vogel em 1959): área em crescimento

Página

ICONOGRAFIA 1 - Farmacogenética (é a ciência que estuda a variabilidade genética

1799

organismo faz aos fármacos).
explosivo, que trata das questões resultantes da influência da constituição genética
nas ações, na biotransformação e na excreção dos fármacos e, inversamente, das
modificações que os fármacos podem produzir nos genes do organismo que os
recebe.
Cronofarmacologia: estudo dos fármacos em relação ao tempo. Sua aplicação se
baseia nos resultados da cronobiologia.
Toxicologia: diz respeito às ações tóxicas não só dos fármacos usados como
medicamentos, mas também de agentes químicos que podem ser causadores de
intoxicações domésticas, ambientais ou industriais.
Conceito.
A farmacologia é uma palavra de origem grega -

ϕάρμακον, fármacon também

designada como droga, e λογία, derivado de - λόγος logos que representa o termo:
"palavra", "discurso", e que em sentido amplo podemos considerar "ciência". Assim, é
a ciência que estuda como as substâncias químicas interagem com os sistemas
biológicos. A Farmacologia é uma ciência que se sugere ter nascida em meados do
século XIX. Se essa substância tem propriedades medicinais, elas são referidas como
"substâncias farmacêuticas". O campo abrange a composição de medicamentos,
propriedades, interações, toxicologia e efeitos desejáveis que pudessem ser usados
no tratamento de doenças. A ciência Farmacologia engloba os aspectos do
conhecimento da história, origem, propriedades físicas e químicas, associações,
efeitos bioquímicos e fisiológicos, mecanismos de absorção, biotransformação e
excreção dos fármacos para seu uso terapêutico, médico ou não.
COMENTÁRIOS.
Toxicologia.
ICONOGRAFIA 2 - Símbolo universal usado de aviso para indicar substâncias ou

adversos das substâncias químicas sobre os organismos. Possui vários ramos, sendo
os principais a toxicologia clínica, que trata dos pacientes intoxicados, diagnosticandoos e instituindo uma terapêutica mais adequada; a toxicologia experimental, que

Página

A toxicologia é uma ciência multidisciplinar que tem como objeto de estudo os efeitos

1800

ambientes tóxicos.
utiliza animais para elucidar o mecanismo de ação, espectro de efeitos tóxicos e
órgão alvos para cada agente tóxico, além de estipular a DL50 e doses tidas como
não tóxicas para o homem através da extrapolação dos dados obtidos com os
modelos

experimentais; e

a

toxicologia

analítica,

que

tem

como

objetivo

identificar/quantificar toxicantes em diversas matrizes, sendo estas biológicas
(sangue, urina, cabelo, saliva, vísceras, etc.) ou não (água, ar, solo). No entanto
existem outras áreas da toxicologia como a ambiental, forense, de medicamentos e
cosméticos, ocupacional, ecotoxicologia, entomotoxicologia, veterinária, etc. Sendo
assim, é importante que o profissional que atue nesta área tenha conhecimentos de
diversas áreas como química farmacocinética e farmacodinâmica, clínica, legislação,
etc. Na formação cientifica ampla, tópicos difusos não podem ser perdidos de vista
quando interage com uma compreensão mais ampla do tema abordado, assim dentro
do conceito Toxicologia se agrega o termo: Toxinologia, como parte da ciência que
estuda as toxinas, dos microorganismos, das plantas e dos animais suas
características, formação, função, metabolismo, e intoxicações ou efeitos nocivos.
Toxinologia.
ICONOGRAFIA 3 - A Toxinologia distingue-se da toxicologia por abordar um
segmento específico dos venenos ou tóxicos, isto é substancias que produzem um
efeito nocivo sobre os organismos vivos. Entre os agentes tóxicos produzidos por
animais podemos destacar: a toxina botulínica produzida pela bactéria Clostridium
botulinum, causadora do botulismo; o veneno de alguns insetos como a Lonomia
obliqua (taturana ou lagarta de fogo); abelhas tipo Apis mellifera; alguns peixes
tetraodontiformes ou baiacus; algumas espécies de anuros em especial o Phyllobates
terribilis, o sapo do veneno de flecha e as conhecidas e temidas serpentes. Observese que todo veneno ou substancia tóxica pode ser mais ou menos nocivo a um
organismo a depender da relação entre a dose e o tamanho do organismo, bem
como, em relação à susceptibilidade alérgica desta associada às experiências
anteriores de exposição. A propriedade tóxica dos venenos animais e vegetais tem

medicamentos a exemplo dos utilizados na apiterapia ou como vacina do sapo, entre
outros.

Página

mas também para se isolar os componentes ativos que podem ser utilizados como

1801

sido pesquisada não só para se desenvolver antídotos ou métodos de tratamento,
Toxinas.

Esquema de receptor transmembrana. E:
espaço extracelular; I: espaço intracelular; P: membrana plasmática.

Uma toxina, num contexto científico, é uma substância de origem biológica que
provoca danos à saúde de um ser vivo ao entrar em contato ou através de absorção,
tipicamente por interação com macromoléculas biológicas, tais como enzimas e
receptor. O termo obteve um uso mais alargado, erroneamente, no contexto de
medicina complementar e charlatanice, onde se refere a substâncias prejudiciais
genéricas (por vezes de composição química não provada ou não especificada) que
prejudicam a saúde. Muitas plantas, animais e microorganismos produzem toxinas
naturais com a função de desencorajar ou matar os seus predadores. As toxinas
animais que são aplicadas subcutaneamente (por exemplo, através de picadas ou
mordidas) são chamadas de veneno. As toxinas também são geradas por bactérias,
quer no corpo vivo durante infecções (como, por exemplo, o tétano) ou em material
biológico em decomposição. As exotoxinas são secretadas externamente por uma
bactéria e as endotoxinas formam parte da parede celular. O termo intoxicação
alimentar usa-se para definir um vasto número de doenças que podem ser causadas
pela ingestão de comida imprópria para consumo devido a toxinas bacterianas. A
toxina também tem vindo a ser aplicadas no campo da guerra química.

Venâncio da. Curso Farmacologia VOLUME III – Fortaleza-Ceará. 1ª Edição. Páginas:
194/210(Na primeira edição foram vendidos 3.384. No período entre Jul 24, 2013 e 16 de
fevereiro de 2014). V. Link:

Página

fitoterapia estar desinformado. No livro (do autor): SILVA, Professor César Augusto

1802

Nota Complementar.Não se concebe um profissional de saúde que faz uso da
http://pt.scribd.com/doc/155655158/LIVRO-DE-FARMACIA-VOLUME-IIIPROTOCOLO-590588-TURMA-V-1

Apresento uma lista de plantas autorizadas pela ANVISA que são partes da
farmacologia fitoterápica. Agora apresento o caminho inverso, as plantas aqui listadas
são altamente tóxicas, venenosas, levam a óbito.

A falta de informações nos leva a não sentir ou compreender comoalgumas das
plantas que literalmente cresceu por perto, não nos davam o conhecer de que apenas
uma mordida poderia ter lhe matado. Muitas das vítimas dessas plantas são crianças,
pois elas muitas vezes têm aparência de frutas um pouco apetitosas, e os pequenos
são curiosos, além de terem uma tolerância ainda menor para o veneno. Profissional
que é pai ou mãe, atentos para multiplicar as informações a seguir relatadas:
1 – Abundância (Ageratina adenophora).

Essa planta nativa da América do Norte é altamente venenosa. Suas flores são
brancas e, após a floração, pequenas sementes sopram com o vento. Elas têm uma
alta porcentagem da toxina tremetol, que não é conhecida por matar seres humanos

ou bebem esse leite, a toxina entra no corpo e se torna a chamada “doença do leite”,
altamente fatal. Milhares de colonos europeus morreram da doença na América no
início do século 19.

Página

absorvida em seu leite e carne. Quando os seres humanos, então, comem essa carne

1803

diretamente, mas indiretamente. Quando a planta é comida pelo gado, a toxina é
2 – Erva-de-São-Cristóvão (Actaea pachypoda)

Essa planta com flores nativa do leste e norte da América do Norte tem veneno no
seu fruto marcante, de um 1 centímetro de diâmetro, que lembra muito um olho.
Apesar de toda a planta ser declarada tóxica para consumo humano, a parte mais
venenosa é a toxina concentrada no fruto que, infelizmente, foi responsável por tirar
uma série de vidas de crianças, já que também têm um gosto doce. As bagas contêm
uma toxina cancerígena, que tem um efeito sedativo quase imediato em músculos
cardíacos humanos e pode facilmente causar uma morte rápida.
3 – Trompeta de anjo (gênero Datura)

As plantas desse gênero são às vezes chamadas de lírio, pela semelhança. Também
são chamadas de trompeta de anjo, nativas das regiões tropicais da América do Sul,
por causa das flores pendentes em forma de trompete, cobertas de pelos finos, que
pendem da árvore. As flores vêm em uma variedade de tamanhos (14 a 50
centímetros) e em uma variedade de cores, incluindo branco, amarelo, laranja e rosa.

planta para planta, e de parte para parte, é quase impossível saber a quantidade de
toxinas que que o usuário ingeriu. Como resultados disso, muitos usuários têm
overdose e morrem.

Página

chá e ingerida como uma droga alucinógena. Como os níveis de toxicidade variam de

1804

Todas as partes da planta contêm toxinas. A planta é, por vezes, transformada em
4 – Nuz-vômica (Strychnos nux-vomica)

A árvore Estricnina é nativa da Índia e sudeste asiático. As pequenas sementes
dentro do fruto verde para laranja são altamente tóxicas, com alcalóides
venenosos. 30 miligramas dessas toxinas são o suficiente para serem fatais a
um adulto, e levará a uma morte dolorosa de convulsões violentas devido à
estimulação simultânea de gânglios sensoriais da coluna vertebral.
5 – Teixo (Taxus baccata)

Essa árvore é nativa da Europa, norte da África e sudoeste asiático. Ela tem
sementes dentro de sua baga vermelha. Essa é a única parte do fruto que não é

dificuldade respiratória, tremores musculares, convulsões, colapso e, finalmente,
parada cardíaca. Em casos de intoxicação grave, a morte pode ser tão rápida que os
outros sintomas não são sentidos.

Página

dose de cerca de 50 gramas para ser fatal para um ser humano. Os sintomas incluem

1805

venenosa e permite que as aves a comam e espalhem as sementes. É preciso uma
6 – Cicuta (Cicuta maculata)

Cicuta é um grupo de plantas altamente venenosas nativas às regiões
temperadas do hemisfério norte. As plantas têm pequenas flores brancas ou
verdes, dispostas em forma de guarda-chuva. É considerada a planta mais
venenosa da América do Norte: contém uma toxina que provoca convulsões. O
veneno é encontrado em todas as partes da planta, mas é mais concentrado nas
raízes, que por sua vez são mais potentes na primavera. Além das convulsões
quase imediatas, outros sintomas incluem náuseas, vômitos, dores abdominais,
tremores e confusão. A morte geralmente é causada por insuficiência
respiratória ou fibrilação ventricular e podem ocorrer poucas horas após a
ingestão.

ctonos = matar). Curiosamente, também é mencionada na mitologia e folclore de
lobisomem como tanto sendo capaz de repelir lobisomens/licantropos, quanto induzir
o estado de lobo, independentemente da fase da lua. Essas plantas perenes são

Página

O nome lycoctonum se refere ao uso desta planta para matar lobos (luco = lobo e

1806

7 – Erva de lobo (Aconitum lycoctonum)
nativas de regiões montanhosas do hemisfério norte. Contêm grandes quantidades de
um veneno que costumava ser usado pelo povo Ainu do Japão como veneno para a
caça nas pontas de suas flechas. Em casos de ingestão, os sintomas incluem
queimação nos membros e abdômen. Com grandes doses, a morte pode ocorrer
dentro de 2 a 6 horas. 20 mililitros são suficientes para matar um humano adulto.
8 – Ervilha do rosário ou jiquiriti (Abrus precatorius)

A planta é nativa da Indonésia, mas cresce em muitas partes do mundo. É mais
conhecida por suas sementes, que são usadas como miçangas, pelo seu vermelho
brilhante com um único ponto preto (não muito diferente de uma viúva negra). O
veneno contido na planta (abrina) é muito semelhante ao veneno ricina, encontrado
em algumas outras plantas venenosas. Há uma diferença principal, entretanto: a
abrina é cerca de 75 vezes mais forte que a ricina. Ou seja, a dose letal é muito
menor e, em alguns casos, tão pouco como 3 microgramas pode matar um humano
adulto. O uso de sementes como enfeite ainda representa uma enorme ameaça;
pessoas já morreram só de furar os dedos na broca usada para perfurar os orifícios
minúsculos nas sementes.

Página

1807

9 – Beladona (Atropa belladonna)
Beladona é nativa da Europa, norte da África e Ásia ocidental. É também uma
das plantas mais venenosas do mundo, pois contém toxinas que causam
delírios e alucinações. Outros sintomas de envenenamento incluem perda da
voz, boca seca, dores de cabeça, dificuldade respiratória e convulsões. Toda a
planta é venenosa, mas as bagas costumam ser mais, além de serem doces e
atraírem crianças. 10 a 20 bagas podem matar um adulto, mas só uma folha em
que os venenos estão muito mais concentrados pode matar um homem adulto.
Estranhamente, nossos ancestrais “muito inteligentes” da era elizabetana
(1500) usavam beladona como parte de sua rotina diária de cosméticos. Eles
usavam gotas feitas a partir da planta como colírio, para dilatar as pupilas,
considerado atraente porque dava ao usuário um olhar sonhador. As mulheres
também bebiam cianeto, ou “sangravam” a si mesmas para obter uma cor
pálida e uma pele translúcida. JÁ APRESENTADA NESSE LIVRO SOB OS
ASPECTOS FARMACODINÂMICOS E FARMACOCINÉTICOS.
10 – Mamoma (Ricinus communis)

As mamonas são realmente assassinas; de fato, é a planta mais venenosa do mundo,
segundo o livro dos recordes Guiness. A planta é nativa da bacia do Mediterrâneo,
África oriental e Índia, mas é amplamente cultivada como planta ornamental. A toxina
chamada ricina é encontrada em toda a planta, mas está concentrada nas
sementes/grãos (da qual o óleo de mamona é feito). Uma semente é suficiente para

garganta e na boca, dor abdominal e diarréia com sangue e vômito. O processo é
imparável e a causa final da morte é desidratação. Estranhamente, os humanos são

Página

sintomas vêm dentro de algumas horas e incluem sensação de queimação na

1808

matar um humano em dois dias, em uma morte agonizante e longa. Os primeiros
os mais sensíveis a essas sementes: leva 1 a 4 para matar um ser humano
plenamente desenvolvido, 11 para matar um cão e 80 sementes para matar um pato

Interação medicamentosa e comidas venenosas que você adora comer. O meio
ambiente proporciona ao homem grande diversidade de substâncias alimentares, a
fim de compor sua alimentação diária. Os nutrientes importantes representam apenas
parte dos compostos químicos presentes nos alimentos, outras substâncias não
exercem quer efeito negativo quer positivo no organismo. Noentanto, há ainda
substâncias que produzem efeitos indesejáveis, que podem ocasionar desde
moléstias simples até a morte.

Uma observação em relação às sementes
de maçã que contêm vestígios de cianeto. Assim como as amêndoas e as cerejas, as
sementes da maçã também contém cianeto, mas em quantidades muito
menores.Cianureto ou cianeto é um veneno natural que pode ser extraído das
sementes de maçã, ameixa, damasco, cereja, pêssego, amêndoa e pêras, como
também das folhas verdes da cerejeira do mato. A semente da maçã é rica em
Cianureto (ou Cianeto), um tipo de veneno natural.Mas para um humano morrer ele
teria que comer umas 500 sementes de maçã no mesmo dia. Cianureto é o nome
genérico de qualquer composto químico que contém o grupo ciano C≡N, com uma

se tiver contato com qualquer ácido se converte em gás cianídrico (HCN), que se
inalado pode levar à morte. O íon cianeto reage na hemoglobina do sangue fazendo
com que esse não transporte oxigênio aos tecidos, por isso é considerado substância

Página

também chamado de cianeto de potássio, é um composto químico altamente tóxico,

1809

ligação tríplice entre o átomo de carbono e o de nitrogênio. O cianureto de potássio,
hematóxica (que intoxica o sangue), acarretando em morte rápida. Converte-se em
gás cianídrico (HCN), que se inalado pode levar à morte. De outro lado, é bom
conhecer a contra face da maçã, no aspecto positivo, digo: REMÉDIO. Não confundir
com medicamento quando da interpretação do texto exposto(*NC).

As amêndoas amargas, apesar de muito populares por seu sabor, possuem um
componente nada saudável: elas são cheias de cianeto (chamado antigamente de
cianureto).

A batata comum, assim como os tomates, contém quantidades consideráveis de
glicoalcalóides nas suas folhas. Essa substância tóxica causa fraqueza,

confusão e pode levar ao coma e à morte. Mas, tudo bem, ninguém come essa parte
das batatas mesmo. O problema é que esse veneno pode estar presente também na
própria batata. Mas há uma maneira fácil de identificar se ela pode ser consumida:
altas concentrações do veneno glicoalcalóide mudam a coloração da batata para

Página

1810

verde.
(*NC) A MAÇÃ E SEUS BENEFÍCIOS.
A maçã é uma Planta cercada de misticismo e folclore. Suas partes usadas são:
Frutos, casca e flores. O seu modo de conservar - O pseudofruto é utilizado maduro.
Pode ser seco ao sol, em lugar ventilado e sem umidade. Armazenar em frascos de
vidro ou porcelana. Tem origem na Ásia ocidental, e foi introduzida na Europa. No
Brasil, adaptou-se na região sul, de clima temperado e frio. Descreve-se da forma:
Planta da família das Rosáceas, árvore de porte médio e bastante ramificado, com
tronco curto. As folhas são alternas, dentadas e ovais. As flores brancas e pequenas.
O pseudofruto é a parte branca e comestível e o fruto verdadeiro é a parte interna do
pseudofruto, onde estão contidas as sementes, e que não é aproveitável. Reproduzse por porta-enxertos, que crescem mais rapidamente e com maior produtividade. O
solo, de preferência, deve ser sílico-argiloso, fértil e bem drenado. A macieira é uma
árvore decídua com flores organizadas em cachos simples. A fruta não é na verdade
um fruto e sim um pseudofruto. As macieiras são cultivadas extensamente por todas
as regiões de clima temperado do mundo, e a fruta está disponível amplamente em
mercados comerciais do mundo inteiro. Mais de 1000 cultivas da maçã foram
identificados.
Na Farmacologia Clínica podemos comentar que tem propriedades: Antidiarréica,
laxante, diurética e depurativa. Tem indicações: Reguladora das funções intestinais,
combate artrite, reumatismo, cálculos urinários, diminui o colesterol, tratamentos para
câncer, diabetes, febres, doenças do coração, escorbuto, verrugas, tanto constipação
quanto diarréia, a maçã ajuda a limpar os dentes.
Podemos sugerir que seus princípios ativos descritos em monografias diversas são:
Cianeto de hidrogênio (HCN); Glicosídeo (compreende uma classe de substâncias
químicas formadas pela união de moléculas de glucídio - glicídios, gliconas ou "oses"
(geralmente um monossacarídeo) - e um composto não glucídico, também chamado
de aglicona) cianogênico: amigdalina (sementes) Flonzina: óleo amarelo de semi-

quercetina(é

um

flavonóide

natural

que

possui

propriedades

farmacológicas, tais como Antiinflamatória, anticarcinogênica (pois atua no sistema
imunológico), antiviral, influencia na inibição de cataratas em diabéticos, antihistamínicas (antialérgicas), cardiovascular, entre outras atividades. Grandes

Página

Flavonóides:

1811

secagem (sementes) Pectina 17%; Ácidos pécticos; Taninos; Procianidinas
concentrações são encontradas em maçãs, cebolas, chá, brócolis e vinho tinto. É
extraída das plantas com muita facilidade, pois encontra-se em grande quantidade,
proporcionando, consequentemente, a diminuição dos custos de extração); afameseno; Ácidos shikimico e clorogênico.
Contraindicações/cuidados: Devido à presença e a quantidade de HCN, as sementes
da maçã não devem ser ingeridas em grandes quantidades. Porém, uma pequena
(número) quantidade de sementes pode ser ingerida sem sintomas. Grandes
quantidades de sementes podem causar a toxicidade.Um relatório recorrente cita um
caso de morte de um homem, envenenado por cianureto após ter ingerido um copo
cheio de sementes de maçã. Porque o glicósido cianogênico precisa ser hidrolizado
no estômago a fim de liberar o cianureto, diversas horas podem decorrer antes que os
sintomas de envenenamento ocorram.
Posologia indicada no uso(modo de usar):Bronquite: ralar uma maçã e misturar com
mel ou açúcar, deixar em repouso 10 horas. Coar e beber durante o dia. Febre: juntar
a uma maçã picada, sem pelo e sem caroços, 10 gramas de Melissa oficinalis, o
sumo de 1/2 limão, canela e 1/2 litro de água fervendo e 2 colheres de mel. Beber
durante o dia.Digestivo; laxativo, calmante;diurético;depurativo do sangue; protetor da
mucosaintestinal: em 1 xícara de chá, coloque 1 colher de sopa de maçã seca e
picada e adicione água fervente. Abafe por 10 minutos e coe. Tome 1 xícara de chá,
antes das principais refeições.Antidiarréico;refrescasnte;revigorante: retire a casca de
1 maçã, fatie e coloque para cozinhar em 1/2 litro de água. Deixe cozinhar por 10
minutos. Após, amasse com um garfo os pedaços de maçã juntamente com o líquido
do cozimento. Coe em uma peneira e adicione o suco de 1/2 limão. Deve-se tomar
com moderação, adoçado. Mantenha o preparado em geladeira.
Máscara descongestionante; restauradora da pele; protetora da mucosa: em um
recipiente, coloque 1/2 maçã ralada sem casca e sem sementes, 1 colher de sopa de
farinha dearroz ou de trigo e 1 colher de sopa de iogurte natural. Misture bem até

Pele do rosto e pescoço, tonifica, nutre, revigora, hidrata e aumenta a
elasticidade: coloque 1 maçã picada ou ralada em 1 xícara de café de leite em

Página

morna.

1812

formar uma pasta, deixando agir durante 20 minutos. Logo após, lave com água
fervura. Deixe cozinhar até amolecer bem. Espere esfriar e esmague a maçã
misturada ao leite, até formar uma pasta. Lave o rosto e o pescoço e aplique com o
auxílio de um pincel, deixando agir por 20 minutos. Após, lave com água fria.
ATENÇÃO: As instruções apontadas nesse livro não homologadas pela ANVISA. Em
pacientes com prescrição medicamentosa para diabete ou suspeita. Não indicar.

(...) “alimentos funcionais situam-se no limite dos alimentos
comuns

e

dos

fármacos

tradicionais.

Nessa fronteira

em

constante expansão seriamente consagrada ao tratamento das
dislipidemias, a berinjela situar-se-ia melhor como ornamento
culinário de iguarias domingueiras de uso esporádico”.
DOENÇAS NUTRICIONAIS SÃO DEFINIDAS como todas as
síndromes cuja dieta constitui o único, ou principal, recurso
terapêutico, incluindo a obesidade, o diabetes mellitus do tipo
dois, as dislipidemias, dentre outras. Ver nota complementar (*NC). Ressalte-se que perante uma clientela inteligente e ávida
de controlar doenças crônicas – a exemplo das supracitadas – e
cujo

único

(ou

socioeconômico,

principal)
o

empecilho

endocrinologista

é

o

brasileiro

baixo
se

vê

nível
no

permanente dilema de escolher a estratégia terapêutica mais
eficaz, mais barata e menos prejudicial em longo prazo; uma
equação difícil envolvendo maior benefício, menor custo e menor
risco

em

longo

prazo.No

dia-a-dia,

o

tratamento

da

os agentes mais eficazes e melhor tolerados no tratamento das
dislipidemias. No entanto, o alto custo das estatinas permanece
inacessível à maioria dos pacientes brasileiros, subsistindo a

Página

uma estatina. De acordo com Mahley & Bersot, as estatinas são

1813

hipercolesterolemia já deveria ser iniciado com dieta associada a
dieta como a única opção terapêutica aparente. Em muitas
situações se busca alternativas para seus males de saúde,
assim, revendo um dos editoriais dos Arquivos Brasileiros de
Endocrinologia e Metabologia (vol. 48, n° 3, p. 331-34, junho
2004), foi de particular interesse por discutir o uso indevido da
berinjela

no

tratamento

da

hipercolesterolemia,

uso

esse

também relatado por pacientes de Manaus (AM), mas efetuado
de outra forma. Ao invés da berinjela industrializada, os frutos in
natura foram integralmente triturados com água e consumidos
livremente sob a forma de suco.De fato, a berinjela pertence a
uma extensa família botânica (Solanaceae), com largo emprego
na alimentação humana. Destarte, as solanáceas reúnem 94
gêneros e 2.950 espécies, dentre as quais figuram, além da
berinjela (Solanum melongena L.), o tomate (Lycopersicum
esculentum Mill.), o pimentão (Capsicum annuum L.), a batata
(Solanum

tuberosum L.)

e

o

cúbio

(Solanum

sessiliflorum Dunal); este último de consumo mais regional.
Observe que o texto em curso e a seguir fundamenta situações
clínicas a serem estudadas mais a frente, folhas e frutos
(sobretudo imaturos) de quase todas as espécies de solanáceas
contêm glicoalcalóides (ou alcalóides glicosídicos), em especial
os

esteróides

a-solanina

e

a-chaconina,

com

importância

precaução mesmo no uso culinário esporádico - a partir de 20
mg/100g já pode causar risco à saúde – Vejamos a imagem nc1,

Página

em especial). Por isso, essa família botânica deve suscitar

1814

toxicológica atestada (atividades anticolinesterásica e hemolítica
assim como estudos que fundamentem seu uso sistemático
diário na qualidade de alimentos funcionais.

Outros autores também ressaltaram que a menor quantidade
de a-solanina é encontrada em frutos maduros, demonstrando
que

há

concordância

quanto

a

esse

aspecto

fisiológico

(maturidade) influenciando o teor de glicoalcalóides dessas
plantas. Fatores (abióticos), a exemplo da radiação intensa e da
temperatura

elevada,

também

aumentam

os

níveis

de

glicoalcalóides das solanáceas.

Com efeito, todos os átomos de carbono do colesterol derivam
diretamente do acetato, e quando um grupo hidroxila (-OH) se

Página

esteróides, a sua via biossintética vai do acetato ao colesterol.

1815

Como os glicoalcalóides são estruturalmente similares aos
liga à posição do carbono-3, o colesterol é denominado esterol
(um álcool), sendo o sitosterol – do grego transliterado sîtos,
significando alimentação, e –sterol – o esteróide alimentar mais
abundante das plantas.
Do

ponto

de

vista

filogenético

(evolutivo),

organismos

procarióticos (à parte os micoplasmas), não podem sintetizar o
sistema de quatro anéis hidrocarbônicos interconectados (A-D),
enquanto organismos eucarióticos, como os insetos, perderam a
capacidade de sintetizar esteróis, mas utilizam fontes exógenas
na conversão posterior em importantes hormônios para muda,
como a ecdisona, um derivado oxigenado do colesterol. Já
outros organismos eucarióticos superiores, como as plantas e os
animais, podem sintetizá-lo facilmente.De acordo com Chiesa &
Moyna

foi

demonstrado

em

estudos

de

incorporação

de

precursores marcados, que glicoalcalóides como a tomatidina do
tomate e a solanidina da batata, possuem um esqueleto
esteróide intacto biossintetizado a partir do colesterol. Trabalhos
de

outros

autores

convergiram

nesse

mesmo

sentido.Igualmente, cumpre ressaltar que a maioria dos estudos
sugere que não existe uma relação significativa entre toxicidade
celular e sistêmica, significando que para a maioria dos tóxicos
químicos,

citotoxicidade

direta

não

é

um

determinante

animais na fase pré-clínica antes do uso continuado, até mesmo
de um alimento funcional.Portanto, o fato de a substância
biologicamente ativa ser natural não deveria excluir todo o rigor

Página

necessidade de estudos toxicológicos subagudos ou crônicos em

1816

importante de toxicidade aguda em nível sistêmico; daí a
que

antecede

a

comercialização

de

outras

substâncias

rotineiramente utilizadas no tratamento das doenças crônicodegenerativas. No caso das solanáceas, os cuidados deveriam
ser ainda mais precoces, controlando a própria fisiologia de
produção dos frutos (antes e depois da colheita).Enfim, os
alimentos funcionais situam-se no limite dos alimentos comuns e
dos

fármacos

expansão

tradicionais.

seriamente

Nessa

consagrada

fronteira
ao

em

constante

tratamento

das

dislipidemias, a berinjela situar-se-ia melhor como ornamento
culinário de iguarias domingueiras de uso esporádico.

(*NC)
endocrinologista

Amélio

Godoy

De
Matos,

acordo

com

o

ex-presidente

da

Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e
da Associação para o Estudo da Obesidade e da Síndrome
Metabólica (ABESO), a maior parte dos tratamentos inclui um
arsenal de remédios, já que são poucos os casos em que o
paciente consegue reverter o problema apenas com disciplina.
"Isso não significa, entretanto, que o uso de remédios dispense

consumo excessivo de calorias na alimentação, superior ao valor
usado pelo organismo para sua manutenção e realização das
atividades do dia a dia. Ou seja: a obesidade acontece quando a

Página

acúmulo de gordura no corpo causado quase sempre por um

1817

a adoção de hábitos saudáveis", explica.A obesidade é o
ingestão

alimentar

é

maior

que

o

gasto

energético

correspondente.A obesidade é determinada pelo Índice de Massa
Corporal (IMC) que é calculado dividindo-se o peso (em kg) pelo
quadrado da altura (em metros). O resultado revela se o peso
está dentro da faixa ideal, abaixo ou acima do desejado revelando sobrepeso ou obesidade.
Classificação do IMC:
Menor que 18,5 Abaixo do peso
Entre 18,5 e 24,9 - Peso normal
Entre 25 e 29,9 - Sobrepeso (acima do peso desejado)
Igual ou acima de 30 - Obesidade.
Cálculo do IMC:
IMC=peso (kg) / altura (m) x altura (m)
Exemplo: João tem 83 kg e sua altura são 1,75 m
Altura x altura = 1,75 x 1,75 = 3.0625
IMC = 83 divididos por 3,0625 = 27,10
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Endotoxinas indica uma toxina microbiana que não é ativamente libertada para o meio
pelo microrgamismo, mas que ou é parte integrante das estruturas celulares ou é
produzida no interior da célula e libertada apenas aquando da lise celular (como é o
caso da toxina cry do Bacillus thuringiensis). Note que a palavra endotoxina é usada
para indicar o lípido A, constituinte dos lipopolissacarídeos (LPS) presentes no folheto
exterior da membrana externa das bactérias Gram-negativas, que só é libertado após
a destruição da parede celular da bactéria. As endotoxinas são menos potentes e
menos específicas que a maioria das exotoxinas. São também chamadas toxinas
intracelulares. Causam febre e são moderadamente tóxicas. No entanto, quando em
concentrações elevadas, podem tornar-se muito perigosas e levar a choque séptico e
à morte. A condição caracterizada pela presença de endotoxinas no sangue é
chamada de endotoxemia.
Nota Complementar.
Entre os agentes entomopatogênicos de maior utilização destaca-se a bactéria
esporulante Bacillus thuringiensis (Bt), empregada no controle de diversas pragas. O
Bt produz diversas toxinas que possuem atividade com inseticida, por produzirem
cristais em diferentes composições protéicas. Após a ingestão por um inseto
susceptível, o cristal é dissolvido no intestino médio e as pró-toxinas são

Página

intestinal e eventualmente resulta em morte do inseto hospedeiro (V. Imagem nc3).

1826

enzimaticamente quebradas dando origem às toxinas. Tal ação causa a paralisia
Imagem nc3 - Etapas de Infecção por Bacillus Thuringiensis em Lepidoptera.

Bacillus thuringiensis é uma espécie microbiológica da família Bacillaceae. É uma
bactéria de solo presente nos mais diversos continentes, gram-positiva, aeróbica, isto
é, necessita de oxigênio para sobreviver e, quando as condições ambientais se
tornam adversas, pode esporular para sobreviver a estas condições. Tanto na sua
fase vegetativa quanto na esporulação, estas bactérias produzem proteínas que têm
efeito inseticida. Destas proteínas, as mais conhecidas são chamadas de proteínas
cristal, com a denominação Cry, que são produzidas durante a fase de esporulação.
Já foram identificadas diversas proteínas que atuam em diferentes ordens de insetos
e até já foram descritas proteínas com potencial de controlar nematóides. São mais
de 50 diferentes famílias descobertas e organizadas por um código numérico. Como
exemplo tem a família Cry1, que atua sobre lepidópteros, a Cry3, que atua sobre
coleópteros e a Cry4, que atua sobre dípteros, inclusive utilizada no controle biológico
de mosquitos vetores de doenças como a dengue.
REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA - The following review was published in 1998: Revision

D.H. Dean. Microbiology and Molecular Biology Reviews (1998) Vol 62: 807-813. It is
also available online. Due to the fact that the nomenclature is constantly being updating
we also recommend citing this Web Site. The correct format for doing this is:
Crickmore, N., Baum, J., Bravo, A., Lereclus, D., Narva, K., Sampson, K., Schnepf, E.,

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Crickmore, D.R. Zeigler, J. Feitelson, E. Schnepf, J. Van Rie, D. Lereclus, J. Baum, and

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Conclusão: A espécie Bacillus thuringiensis é uma bactériagram-positiva, que
normalmente habita os solos, mas também pode ser encontrada no intestino de
lagartas de espécies de borboletas ou ainda sobre a parte escura na superfície de um
vegetal.
Seu uso social é muito comum para o controle de pragas, pois é um potente pesticida.
Mesmo apesar disso, não traz nenhum (ou quase nenhum) malefício aos humanos,
animais pastores ou polinizadores. Portanto, é um pesticida ecologicamente correto.
Porém, expor demais uma plantação a esse recurso por de induzir inicialmente uma
tolerância e mais tarde uma resistência, por parte da praga-alvo. ICONOGRAFIA 4 Hoje os grandes laboratórios já dominam as técnicas de reprodução desta bactéria e
a extração das proteínas (em forma de cristais) que produzem. Com isso
desenvolvem os pesticidas. É um processo de baixo custo, se levar em consideração
a produção dos inseticidas bioquímicos agrícolas, e por isso se torna viável e pode
ser facilmente produzido em larga escala, além de ser eficaz.
Veneno.
Os venenos podem ser de origem: Mineral (arsênico ou mercúrio, por exemplo);
Vegetal (a cicuta ou algumas plantas venenosas, por exemplo; as plantas medicinais,
como a Atropa belladona, contêm substâncias tóxicas que são venenos em
determinadas quantidades); Animal (peçonha de serpentes, abelhas e medusas, por
exemplo); Artificial (muitas das substâncias sintetizadas pelo ser humano na indústria,
por exemplo, como o ácido sulfúrico, ou o monóxido de carbono do escapamento dos
automóveis). A diferença entre uma substância venenosa e uma substância
farmacêutica ou mesmo nutricional é que um veneno é mortal em determinada dose e

indispensável e o flúor um bom fármaco contras as cáries. Um veneno pode ser
definido como qualquer substância tóxica, seja ela sólida, líquida ou gasosa, que
possa produzir qualquer tipo de enfermidade, lesão, ou alterar as funções do

Página

venenosos, mas têm aplicações terapêuticas em mínimas doses, sendo o iodo

1828

não tem qualquer função terapêutica. Flúor e iodo podem ser considerados
organismo ao entrar em contato com um ser vivo, por reação química com as
moléculas do organismo.
Atropa beladona.
Atropa L. é um género botânico pertencente à família Solanaceae.
Família: Solanaceae Juss., 1789.
Algumas Espécies do Gênero:
Atropa L., 1753
Atropa acaulis Stokes.
Atropa acuminata Lindl., 1846.
Atropa acuminata Royle.
Atropa ambigua Salisb.
Atropa arborea Dunal, 1852.
Atropa arborescens L., 1756.
Atropa arenaria Roem. & Schult.
Atropa aristata (Aiton) Poir., 1811.
Atropa aspera Ruiz & Pav., 1799.
Atropa baetica Willk., 1852.
Atropa belladonna L., 1753 - BELADONA, bela-dama, erva-envenenada.
Atropa bicolor Ruiz & Pav., 1799.

Atropa caucasica Kreyer.
Atropa contorta (Ruiz & Pav.) Spreng., 1815.

Página

Atropa borealis Pascher, 1959.

1829

Atropa biflora Ruiz & Pav., 1799.
Atropa cordata Pascher, 1959.
Atropa daturaefolia Thore, 1803.
Atropa dentata (Ruiz & Pav.) Spreng., 1815.
Atropa dependens Hook., 1837.
Atropa digitaloides Pascher, 1959.
Atropa erecta Hornem.
Atropa erecta Zuccagni.
Atropa erecta Zuccagni, 1806.
Atropa flexuosa Roem. & Schult.
Atropa frutescens L., 1753.
Atropa glandulosa Hook., 1831.
Atropa guineense Jackson, 1912.
Atropa gymnosperma Schmid.
Atropa herbacea Mill., 1768.
Atropa hirsuta Meyen, 1834.
Atropa hirtella Spreng., 1825.
Atropa humifusa Gouan, March-June 1762.
Atropa humilis Salisb.
Atropa komarovii Blin. & Shal.

Atropa mandragora L., 1759.
Atropa mediterranea Pascher, 1959.

Página

Atropa lutescens C.B. Clarke.

1830

Atropa lethalis Salisb.
Atropa origanifolia (Lam.) Desf.
Atropa pallidiflora Schonbeck-Temesy, 1972.
Atropa physalodes L., 1753 - JOÁ-DE-CAPOTE, balãozinho, bexiga, bucho-de-rã, joá,
juá-de-capote, lanterna-da-china, maçã-do-perú, mata-fome, quintilho.
Atropa physaloides Georgi.
Atropa physaloides L., 1767.
Atropa plicata Roth.
Atropa procumbens Cav., 1791.
Atropa punctata (Ruiz & Pav.) Pers., 1805.
Atropa ramosissima Mathews, 1845.
Atropa reflexa Walp.
Atropa revoluta Dietrich.
Atropa rhomboidea Hook., 1830.
Atropa rothii Poir., 1810.
Atropa sideroxyloides Roem. & Schult., 1819.
Atropa solanacea L.
Atropa solanacea Steud.
Atropa spinosa Meyen, 1834.
Atropa trichotoma Ridl., 1909.

Atropa villosa Zucc., 1809.
Atropa virgata Ridiey, 1909.

Página

Atropa umbellata Ruiz & Pav., 1799.

1831

Atropa umbellata Roth, 1800.
Atropa viridiflora Kunth, 1818.
Atropa mairei (H. Lév.) H. Lév., 1915.
Atropa sinensis (Hemsl.) Pascher, 1909.
Atropa rostrata (N. Busch) F. K. Mey.
Atropa zangezura (Tzvel.) F. K. Mey.
Atropa belladonna L., conhecida pelo nome comum de beladona, é uma planta
subarbustiva perene pertencente ao género Atropa da família Solanaceae, com
distribuição natural na Europa, Norte de África e Ásia Ocidental e naturalizada em
partes da América do Norte. A espécie é pouco tolerante à exposição direta à
radiação solar, preferindo habitats sombrios com solos ricos em limo e húmidos,
principalmente à beira de rios, lagos e represas. A espécie A. belladona não deve ser
confundida com a amarílis, a espécie Amaryllis belladonna, uma herbácea bulbosa,
da família das amarilidáceas. Outra planta comumente confundida com a beladona é
a Solanum americanum, popularmente conhecida como maria-pretinha.
ICONOGRAFIA 5 -.
Atropa

belladona(gravura

do

Köhler's

Medizinal-

Pflanzen).http://www.anvisa.gov.br/medicamentos/referencia/lista_sum.pdf
Resumo: Beladona: Planta Medicinal indicada em caso de problemas do sistema
nervoso ou da digestão bem específicos. É prescrita a vista da supervisão médica e é
geralmente encontrada em forma de gotas.
Nomes: Nome em português: Beladona.
Nome latim: Atropa belladonna (L.).
Nome inglês: belladonna, black cherry, devil's herb.

Nome italiano: belladonna.

Página

Nome alemão: Tollkirsche, Schlafkirsche.

1832

Nome francês: Belladone.
Família: Solanaceae (Solanáceas):
Constituintes:Alcalóides (escopolamina, hiosciamina), flavonóides, cumarina.
Partes utilizadas: Folha seca (às vezes com as flores e os frutos).
Propriedades da beladona: Parasimpatolítico, espasmolítico, inibidor da secreção,
analgésico.
Indicações: Tratamento anticolinérgico, cólicas gastrointestinais ou abdominais, asma,
prisão de ventre.
3.1.1.1.1. Constituintes.
ICONOGRAFIA 8 Flor da papoula e suas cápsulas, das quais se extrai a morfina, que é um alcaloide.
Os alcaloides podem ser sintetizados em laboratório, massua origem é vegetal. Hoje,
sabe-se que o gosto amargo das folhas e flores de algumas plantas é decorrente da
presença dessas aminas. Elas eram, inclusive, chamadas antigamente de álcalis
vegetais. Nas plantas, os alcaloides têm função de defesa contra insetos e animais
predadores. Os alcaloides possuem estruturas complexas que permitem seus usos
em medicamentos. Eles normalmente atuam como estimulantes do sistema nervosos
central, no entanto, podem causar dependência física e psíquica, sendo permitido o
seu uso somente com a apresentação de receita médica. Doutrinariamente podemos
conceituar alguns exemplos de alcaloides, as suas origens vegetais e suas fórmulas
químicas:
Nicotina é uma substância alcalóide básica, de natureza líquida e de coloração
amarela, que constitui o princípio ativo do tabaco. O nome nicotina tem origem na
homenagem ao diplomata francês (Embaixador francês em Lisboa) Jean Nicot que
propalou o tabaco na França, a planta foi extraditada de Portugal. O tabaco é
responsável pelo cancro nos pulmões devido à metilização que ocorre no DNA (Se

(3-piridil)-1-butanona

(CETONA)

e

4-(n-metil-n-nitrosamino)-4-(3-piridil)-butanal

(ALDEÍDO). O nitrosamino possui uma forma de ressonância onde um carbocátion é
facilmente doado a uma base nitrogenada do DNA (guanina, citosina, adenina ou

Página

NO+), oxidação e abertura do anel transformando-se em 4-(n-metil-n-nitrosamino)-1-

1833

liga a um radical metila - CH3). A pirrolidina (nicotina) sofre reações metabólicas (com
timina),

causando

uma

falha

de

transcrição,

levando

à

possibilidade

de

desenvolvimento do câncer. Outros pesquisadores discordam que a nicotina em si
seja prejudicial à saúde (apontam que os reconhecidos males do consumo do cigarro
são causados pelas demais substâncias tóxicas presentes no produto, como o
monóxido de carbono, alcatrão e elementos).
ICONOGRAFIA 9.
Radical metil.
Em relação à metilação do ADN, caracteriza-se como um tipo de modificação química
do ADN que pode ser herdada e subsequentemente removida sem mudar a
sequência original do ADN. Como tal, é parte do código epigenético e é também o
mais bem caracterizado mecanismo epigenético. A metilação envolve a adição de um
grupo metilo ao ADN; por exemplo, ao carbono número 5 do anel de pirimidina de
citosina; neste caso com o específico efeito de reduzir a expressão genética. A
metilação do ADN na posição 5 da citosina foi encontrada em todos os vertebrados
examinados. Nos tecidos somáticos do adulto, a metilação do ADN tipicamente ocorre
num contexto de um dinucleótido CpG; a metilação não-CpG é prevalente em célulastronco embrionárias. Em plantas, as citosinas são metiladas simetricamente (CpG ou
CpNpG) ou assimetricamente (CpNpNp), onde N pode ser qualquer nucleotídeo sem
ser guanina. Alguns organismos, como as moscas da fruta, não exibem virtualmente
qualquer metilação de ADN.
Em síntese: Metil, metila ou metilo é um radical alcoíla monovalente constituído de
apenas um carbono ligado diretamente com três hidrogênios devido à tetravalência do
carbono. É derivado do metano e apresenta formula CH3-. Devido ao número de
oxidação negativo do carbono que o constitui. Esse radical, quando ligado a um
radical fenil, provoca a perda da característica de ressonância, a fixação dos elétrons,
facilitando a entrada de outros radicais monovalentes. Por isso, o metil é um radical
orto-para dirigente. A metilação é a formação de um composto introduzindo um grupo

Elias Daura-Oller, Maria Cabre, Miguel A Montero, Jose L Paternain, and Antoni
Romeu (2009)"Specific gene hypomethylation and cancer: New insights into coding

Página

Referência Bibliográfica.

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Methylation of the Nf1 Gene during Early Mouse Development". Developmental
Biology 240 (2): 585–598. DOI:10.1006/dbio.2001.0504).
3.1.1.1.2. RISCOS DE AUTOMEDICAÇÃO.
Atenção, nesse e-book o autor alerta para que os profissionais não recomendem o
uso demedicamentos à base de beladona ou a própria planta em automedicação,
estes remédios devem sempre ser prescritos por um médico.
Efeitos secundários: Podem ocorrer vários efeitos secundários. Na compra do
medicamento recomende a leitura da bula e promova a orientação ou indique um
especialista, farmacêutico, médico ou farmacologista clínico.
Contraindicações: Inúmeras contraindicações já foram apresentadas em estudos

Página

Interações: As bulas contemporâneas indicam as interações avaliadas.

1799

clínicos (miastenia, megacólon).
Preparações à base de beladona: Tintura de beladona (por ex. em forma de gotas).
Pó de beladona (Belladonae pulvis normatum). Extrato de beladona (Belladonae
extractum siccum normatum).
Do ponto de vista toxicológico recomenda-se que não prescreva ou estimuleinfusões
ou chás de beladona, pois estes podem ser muito tóxicos (venenosos) e até mesmo
mortais!
Onde cresce a beladona: A beladona cresce na Europa.
Quando colher a beladona: Os medicamentos à base de beladona devem sempre ser
prescritos por um médico em caso de patologia bem precisa. Nunca devem ser
tomados por conta própria.
Nicotina: esse alcaloide é encontrado nas plantas de tabaco, usadas para produzir o
fumo, sendo, portanto, produzido também na queima do cigarro.

É o principal

responsável pela dependência que o fumante sente e pela sensação de abstinência

A escopolamina é um fármaco antagonista dos receptores muscarínicos, também
conhecido como uma substância anticolinérgica. É o enantiómero da hioscina, l-

Página

Escopolamina.

1800

quando este para de fumar.
hioscina. É obtida a partir de plantas da família Solanaceae. Faz parte dos
metabólitos secundários das plantas. Atua impedindo a passagem de determinados
impulsos nervosos ao S.N.C. (Sistema Nervoso Central) pela inibição da ação
neurotransmissora acetilcolina. É utilizada como antiespasmódico, principalmente em
casos de úlcera do estômago, úlcera duodenal e cólica.
Deve-se ter em atenção os perigos de misturar medicamentos (sem a prescrição de
um médico), pois eles podem interagir entre si. Na presença de antagonismo, a
resposta farmacológica de um medicamento é suprimida ou reduzida na presença de
outro. Antagonismo em farmacologia se refere aos compostos químicos que se ligam
a determinados receptores neurológicos, porém sem ativá-los, impedindo que os
componentes que o ativariam de se ligarem. O oposto do antagonista é o agonista.

Antagonistas

geralmente

atuam

no

sistema nervoso ou glândulas endócrinas. O antagonismo é um fenômeno onde a
exposição a um químico resulta na redução do efeito de outro químico. O termo usado
em bioquímica, toxicologia e farmacologia: a interferência em uma ação fisiológica de
uma substância química por outra que tenha uma estrutura similar que tem afinidade
forte com o receptor sem causar a ativação ou resposta do mesmo. Um receptor (Em
citologia, os termos receptores - AO 1990: receptores ou receptores, designa as
proteínas que permitem a interação de determinadas substâncias com os
mecanismos do metabolismo celular. Os receptores são proteínas ou

chamadas

moléculas

sinalizadoras,

como

os

hormônios

e

os

neurotransmissores. A união de uma molécula sinalizadora a seus receptores
específicos desencadeia uma série de reações no interior das células -

Página

ou no citosol celular, que unem especificamente outras substâncias químicas

1801

glicoproteínas presentes na membrana plasmática, na membrana das organelas
transdução de sinal, cujo resultado final depende não só do estímulo recebido,
senão de muitos outros fatores, como o estado celular, a situação metabólica
da célula, a presença de patógenos, o estado metabólico da célula, etc. O
citosol, citossol, hialoplasma, citoplasma fundamental ou matriz citoplasmática,
é o líquido que preenche o citoplasma, espaço entre a membrana plasmática e o
núcleo das células vivas, que suporta o retículo endoplasmático e outras
organelas. É constituído por água, proteínas, sais minerais, íons diversos,
aminoácidos livres e açúcares. É no hialoplasma que ocorre a maioria das
reações químicas da célula. Pode ser encontrado em dois estados: o gel, de
consistência gelatinosa, ocorre pela diminuição da repulsão micelar, tem
aspecto claro e encontra-se na região mais periférica - ectoplasma; e o sol –
mais fluido, forma o endoplasma, onde se encontra a maioria das organelas
citoplasmáticas.

Uma

grande

parte

das

proteínas

são

completamente

sintetizadas no citosol, pela tradução do RNA. O citosol encontra-se em
contínuo movimento denominado ciclose)antagonista é um agente que reduz a
resposta que um ligante produz quando se une a um receptor em uma célula. Ou
seja, o efeito de um químico atenua ou anula o efeito de outro. Este é o fenómeno
oposto do efeito sinergístico.
É provável que o efeito de dois químicos a atuar em conjunto num organismo seja
superior ao efeito de cada um desses químicos individualmente, ou à soma dos seus
efeitos individuais. A presença de um segundo químico potencializa (aumenta) o
efeito do primeiro. Este fenômeno é denominado de efeito sinergístico ou sinergia, e
os químicos são por vezes descritos por exibirem sinergismo. No meio natural, as
toxinas raramente estão presentes isoladas e podem interagir com outras
substâncias. O fenômeno oposto ao efeito sinergístico é denominado efeito
antagonístico ou antagonismo. O efeito combinado de várias substâncias pode ter
diversos resultados:Podem não interagir entre si e os seus efeitos atuarem
separadamente. Uma substância aumentar ou potencializar as consequências de

a aumentar ou magnificar um ou mais dos seus efeitos, ou mesmo os seus efeitos
secundários: É usual adicionar codeína (opiáceo) a alguns analgésicos (como o
ibuprofeno), uma vez que melhora a ação do analgésico (alivia a dor). No uso

Página

outra (antagonismo). O efeito sinergístico ocorre quando drogas interagem de forma

1802

outra (sinergismo). Uma substância atenua, reduz ou mesmo neutraliza o efeito de
concomitante do cannabis com LSD, os químicos activos da Cannabis aumentam a
experiência alucinatória do LSD. Quando se usa mais de uma droga que afete o
sistema nervoso central, como com o Valium (calmante) associado ao álcool, o
resultado pode ser muito mais nefasto do que cada droga utilizada separadamente ou
a sua simples soma. A consequência mais perigosa deste sinergismo incide sobre o
sistema respiratório, que pode começar a falhar, podendo ser fatal se não for tratado.
Sinergismo é a ação combinada de dois ou mais medicamentos que produzem um
efeito biológico, cujo resultado pode ser simplesmente a soma dos efeitos de cada
composto ou um efeito total superior a essa soma. Sinergia ou sinergismo (grego
σσνεργία, σσν- syn - união oujunçãoe -εργία -ergía, unidade de trabalho), é definido
como o efeito ativo e retroativo do trabalho ou esforço coordenado de vários
subsistemas na realização de uma tarefa complexa ou função. Quando se tem a
associação concomitante de vários dispositivos executores de determinadas funções
que contribuem para uma ação coordenada, ou seja, o somatório de esforços em prol
do mesmo fim, tem-se sinergia. O efeito resultante da ação de vários agentes que
atuam de forma coordenada para um objetivo comum pode ter um valor superior ao
valor do conjunto desses agentes, se atuassem individualmente sem esse objetivo
comum previamente estabelecido. O mesmo que dizer que "o todo supera a soma das
partes". Sinergia, de forma geral, pode ser definida como uma combinação de dois
elementos de forma que o resultado dessa combinação seja maior do que a soma dos
resultados que esses elementos teriam separadamente.
Um agonista(grego αγωνιστής, translit. Agonistés...), no contexto da farmacologia,
refere-se a uma substância química(Uma substância é qualquer espécie de
matéria formada por átomos de elementos específicos em proporções
específicas. Cada substância possui um conjunto definido de propriedades e
uma composição química. Elas também podem ser inorgânicas - como a água e
os sais minerais, ou orgânicas - como a proteína, carboidratos, lipídeos, ácido
nucleico e vitaminas. A molécula de água é formada por dois elementos

nitrogênio é uma substância simples, já que é formado por um único elemento
químico. A água é uma substância composta, pois é formada pela união de
elementos químicos diferentes, e por isso é um composto binário - bi,do latim

Página

elemento químico . O mesmo vale para o gás oxigênio. Dizemos então que o gás

1803

químicos: o hidrogênio e o oxigênio. Já o gás nitrogênio é composto por um
dois. Algumas substâncias compostas são formadas por íons de elementos
químicos diferentes, como é o caso do cloreto de sódio, que tem íons de sódio
e de cloro. Portanto, uma substância pura pode ser simples, quando é formada
por apenas um elemento químico, ou composta, quando em sua fórmula há
mais de um elemento químico)que interage com um receptor membranário,
ativando-o e desencadeando uma resposta que pode ser aumento ou diminuição de
uma manifestação particular da atividade das células às quais os receptores estão
associados. Quando a molécula do agonista interage com os receptores por meio de
forças de Van der Waals ou ligações covalentes, ocasionando alterações celulares,
pode haver ou não uma resposta fisiológica. Os agonistas são geralmente usados em
eletrofisiologia para ativar especificamente uma corrente iônica. Em físico-química,
uma força de van der Waals (ou interação de van der Waals), nome dado em
homenagem ao cientista holandês Johannes Diderik van der Waals, é a soma de
todas forças atrativas ou repulsivas, que não sejam forças devidas a ligações
covalentes entre moléculas (ou entre partes da mesma molécula) ou forças devido à
interação eletroestática de íons. Existem três interações distintas: força entre dois
dipolos permanentes (Força de Keesom), força entre um dipolo permanente e um polo
induzido (Força de Debye) e força entre dois dipolos instantaneamente induzidos
(Força de dispersão London).
A escopolamina – Farmacologia.
Na forma de butilbrometo de escopolamina (que possui ínfima lipossolubilidade) o
fármaco praticamente não atravessa a barreira hematoencefálica. In natura, é uma
droga altamente tóxica. Uma overdose pode causar delírio, paralisia, torpor ou mesmo
morte em doses elevadas. Todavia, os medicamentos produzidos a partir deste
composto são constituídos à base de butilbrometo de escopolamina, o que impede a
sua ação anticolinérgica a nível central e torna o medicamento seguro para uso.
Barreira

hematoencefálica

(BHE)

é

uma

estrutura

membrânica

que

atua

principalmente para proteger o Sistema Nervoso Central (SNC) de substâncias

unidas nos capilares cerebrais. Esta densidade aumentada restringe muito a
passagem de substâncias a partir da corrente sanguínea, muito mais do que as
células endoteliais presentes em qualquer lugar do corpo.

Página

normal do cérebro. É composto de células endoteliais, que são agrupadas muito

1804

químicas presentes no sangue, permitindo ao mesmo tempo a função metabólica
Comentários.
A BHE é semipermeável, ou seja, ela permite que algumas substâncias atravessem e
outras não. Os capilares (vasos sanguíneos muito finos) ficam alinhados às células
endoteliais. O tecido endotelial tem pequenos espaços entre cada célula para que
substâncias possam se mover de um lado para o outro, entrando e saindo dos
capilares. Porém, no cérebro, as células endoteliais são posicionadas de uma
maneira que apenas as menores substâncias possam entrar no Sistema Nervoso
Central. Moléculas maiores como a glicose só podem entrar através de mecanismos
especiais, específicos para cada molécula.
Patologias ligadas a BHE.
Meninges (singular meninge do Grego

μῆνιγξ,

"membrana") é o sistema das

membranas que revestem e protegem o Sistema nervoso central, medula espinal,
tronco encefálico e o encéfalo. A meninge consiste de três camadas: a Dura-máter, a
Aracnoide, e a Pia-máter. A função primária das meninges e do Líquido
cefalorraquidiano é proteger o Sistema nervoso central.
Mais a frente no texto do livro vai nos encontrar com situações interpretativas que
envolverão o conhecimento da anatomia e fisiologia do SNC. Principalmente no
seguimento medicamentos, assim desde já saiba que existem três tipos de
hemorragias envolvendo as meninges: A hemorragia subaracnóidea é um
sangramento agudo abaixo da aracnoide; pode ocorrer espontaneamente ou como
resultado de um trauma. O hematoma subdural é um hematoma (acúmulo de sangue)
localizado no espaço criado na separação entre a aracnoide e a dura-máter. As
pequenas veias que conectam a dura-máter e a aracnoide são lesionadas,
normalmente durante um acidente, e o sangue pode vazar dentro desta área. Um
hematoma epidural similarmente pode surgir após um acidente ou espontaneamente.
Outras condições médicas que afetam as meninges incluem a meningite (podendo

organismo que sofrem metástase para as meninges.

Página

na meninge) surge nas meninges ou em tumores formados em outra parte do

1805

esta ser causada por infecção fúngica, bacterial, ou virótica) e os meningiomas (tumor
Meninges do SNC - Representação diagramática da seção do topo do crânio,
mostrando as meninges, etc.

se agrupa em pares, sendo chamada de diplococo.

Página

A Neisseria meningitidis, conhecida como meningococo,

1806

Meningite.
Meningite é uma inflamação das membranas que envolvem o cérebro e a medula
espinhal (estas membranas são conhecidas como meninges). Meningite é causada
principalmente por infecções com vários agentes patogênicos, como por exemplo, a
Streptococcus pneumoniae e a Haemophilus influenzae. Quando as meninges estão
inflamadas, a barreira hematoencefálica pode ser rompida. Este rompimento pode
aumentar a penetração de várias substâncias (incluindo toxinas e antibióticos) dentro
do cérebro.

Caso grave de meningite meningocócica em que a erupçãopetequial evoluiu
para gangrena e

tornou

necessária

a amputação de

todos

os

membros.

A

paciente, Charlotte Cleverley-Bisman, sobreviveu à doença e se tornou garota
propaganda

de

uma

campanha

de

vacinação contra

a

meningite

na Nova

Zelândia.Antibióticos usados para tratar meningite podem agravar a resposta
inflamatória do sistema nervoso central liberando neurotoxinas das paredes celulares

Página

Meio de Pesquisa para positivação da meningite.Meningite e a Punção lombar

1807

de bactérias - como lipopolissacarídeo (LPS).
Punção lombar.

A punção lombar é feita com o posicionamento adequado do paciente, geralmente
deitado de lado, a aplicação de anestesia local e a inserção de uma agulha através da
dura-máter (a membrana que envolve a medula espinhal) para coletar o líquido
cefalorraquidiano (LCR). No momento em que a agulha chega neste ponto, à pressão
de abertura do líquor é medida através de um manômetro. A pressão normal
encontra-se entre 6 e 18 centímetros de água(cmH2O); na meningite bacteriana, a
pressão é geralmente elevada. A primeira aparição do fluido já pode revelar uma
indicação da natureza da infecção: o líquor turvo indica altos níveis de proteína,
presença de glóbulos vermelhos e brancos e/ou bactérias, e, portanto, sugerem
meningite bacteriana. A análise do LCR é examinada para a presença e os tipos de
glóbulos brancos, glóbulos vermelhos, proteína e teor de glicose nível. Gram da
amostra pode demonstrar bactérias da meningite bacteriana, mas ausência de
bactérias não exclui meningite bacteriana como só são vistos em 60% dos casos, este
valor é reduzido em mais 20% se os antibióticos foram administrados antes que a
amostra foi colhida, e coloração de Gram também é menos confiável de infecções
específicas, tais como a listeriose. Microbiológica cultura da amostra é mais sensível
(identifica o organismo em 70-85% dos casos), mas os resultados podem demorar até

Página

1808

48 horas para se tornarem disponíveis.
Exsudato inflamatório purulento na base do cérebro causado por meningite.
O tipo de glóbulo branco predominantemente presentes (ver tabela) indica se a
meningite é bacteriana (geralmente neutrófilos predominante) ou viral (geralmente de
linfócitos-predominantes), embora no início da doença nem sempre seja um indicador
fiável. Menos comumente, eosinófilos predominam, sugerindo etiologia fúngica ou
parasitária, entre outros. A concentração de glicose no LCR é normalmente acima dos
40% que no sangue. Na meningite bacteriana é geralmente menor, o nível de glicose
no LCR é, portanto, dividido pelo de glicose no sangue (glicose CSF relação ao soro
de glicose). A relação ≤ 0,4 é indicativa de meningite bacteriana; no recém-nascido,
os níveis de glicose no LCR são normalmente mais elevados, e um rácio inferior a 0,6
(60%) é, portanto, considerado anormal. Elevados níveis de lactato no LCR indica
uma maior probabilidade de meningite bacteriana, assim como uma maior contagem
de células brancas do sangue.

Achados no líquor nas diferentes formas de meningite

Bacteriana agudaBaixo

PMNs,

Alto

1809

Células

Página

Tipo de meningite Glicose Proteína
frequentemente > 300/mm³

Viral aguda

Normal

Mononuclear,
Normal ou alto
< 300/mm³

Tuberculosa

Baixo

Alto

Fúngica

Baixo

Alto

Maligna

Baixo

Alto

Mononuclear

e

PMNs, < 300/mm³.

< 300/mm³

Geralmente
mononuclear

Vários exames mais especializados podem ser utilizados para distinguir entre vários
tipos de meningite. Um teste de aglutinação em látex pode ser positivo em meningite
por Streptococcus pneumoniae, Neisseria meningitidis, Haemophilus influenzae,
Escherichia coli e estreptococos do grupo B, o seu uso rotineiro não é incentivado,
uma vez que raramente leva a mudanças no tratamento, mas pode ser usado se
outros testes não são diagnósticos. Da mesma forma, o teste do lisado limulus pode
ser positivo em meningites causadas por bactérias Gram-negativas, mas é de uso
limitado, a menos que outros testes têm sido inúteis. Reação em cadeia da
polimerase (PCR) é uma técnica utilizada para amplificar pequenos traços de
bactérias DNA, a fim de detectar a presença de DNA viral ou bacteriana no líquido
cefalorraquidiano, que é um teste sensível e específico muito uma vez que apenas
pequenas quantidades de DNA do agente infectante são necessárias. Pode identificar
as bactérias na meningite bacteriana e podem auxiliar na distinção entre as diversas
causas de meningite viral (enterovírus, vírus herpes simplex 2 e caxumba nos não

termo se refere ao diagnóstico e identificação de anticorpos e ou antígenos no
soro. Conhecem atualmente numerosas características sanguíneas hereditárias.
O estudo da sua variação em relação à repartição geográfica, à sobrevivência

Página

Serologia ou Sorologia é o estudo científico do soro sanguíneo. Na prática, o

1810

vacinados para isso). Serologia - identificação de anticorpos contra o vírus (A
num dado ambiente e à patologia tem contribuído grandemente para a moderna
antropologia física) pode ser útil em meningite viral. Se a meningite tuberculosa é
suspeita, a amostra é processada por Ziehl-Neelsen, que tem uma baixa sensibilidade
e cultura de tuberculose, o que leva um longo tempo de processo; PCR está sendo
usado cada vez mais. Diagnóstico de meningite criptocócica pode ser feito a baixo
custo usando uma tinta nanquim mancha da LCR, no entanto, testes para o antígeno
cryptococcal no sangue ou no LCR é mais sensível, particularmente em pessoas com
AIDS. Um dilema de diagnóstico e terapêutico é o tratamento parcial da meningite,
onde existem sintomas de meningite após ter recebido antibióticos (como, por
presumível sinusite). Quando isso acontece, os resultados CSF assemelham-se aos
da meningite viral, o tratamento com antibióticos, mas pode precisar ser continuado
até que haja provas definitivas positivo de uma causa viral (por exemplo, um
enterovírus PCR positivo).

Haemophilus influenzae
A Haemophilus influenzae, foi identificada como bacilo de Pfeiffer, é uma bactéria que
provoca meningites e septicemias, ambas geralmente em crianças (menores de 5
anos de idade); infecções no ouvido médio e na garganta; celulite; e, mais raramente,
outras doenças, como pneumonia. É Cocobacilo Gram-negativo. A utilização de

procarionte simples foi o primeiro organismo a ter seu genoma completamente
sequenciado, com aproximadamente 1.740 genes. O Haemophilus influenzae''' é
ainda a principal causa da meningite precedida de otite em crianças de 3 meses a 2

Página

influenzae vão de A a F, predominando o tipo B, o mais virulento deste grupo. Este

1811

vacinas diminuiu drasticamente o número de pessoas infectadas. Os tipos de H.
anos. Utiliza-se amostra do liquido cefalorraquidiano (líquor), retirada por punção
lombar, o diagnóstico é feito por esfregaços corados pelo Gram e pela cultura
enriquecida com Fator-X ou Ágar chocolate, precedida de identificação sorológica do
tipo capsular. A coloração de Ziehl - Neelsen também é indicada, pois, nas
preparações de Gram, os fragmentos de muitas amostras clínicas adquirem coloração
vermelha, o que mascara os organismos em vermelho-alaranjados. Pode-se proceder
em conjunto o teste de Quellung, onde se coloca uma gota de antissoro equivalente
ao microrganismo, uma gota do sedimento obtido pela centrifugação e uma gota de
solução aquosa de azul de metileno. Cobrir com lamínula e em 10 minutos observar o
intumescimento da cápsula (mudança no índice de refração), comparando com um
controle negativo. Pode-se também detectar antígenos no líquor com látex
(aglutinação macroscópica). Este cocobacilo também é encontrado em alguns casos
de Bronquite aguda, Bacteremia, Artrite Séptica, Pneumonia e Otite Média Aguda.
Conceitos difusos e conexos:
Bronquite Aguda – A bronquite é a inflamação das
principais passagens de ar para os pulmões. A
bronquite pode ser aguda (curta duração) ou ser
crônica - dura por muito tempo e tem alta recorrência.
Bacteremia – Proliferação hematogênica de bactérias.
Artrite Séptica – O termo artrite séptica refere-se à
infecção bacteriana de uma articulação. Alguns autores
ampliam o uso do termo para incluir micobactérias e
fungos

na

definição.

Representa

a

forma

mais

rapidamente destrutiva de doença articular ou óssea.
Pneumonia – O termo pneumonia inclui qualquer
condição inflamatória pulmonar em que alguns ou

Otite Média Aguda – Obstrução do ouvido médio(do
tímpano a porção externa da cóclea).

Página

hemácias.

1812

todos os alvéolos são preenchidos com líquido e
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FARMACOLOGIA CLÍNICA VOLUME V TOMO III 3a. REEDIÇÃO 2014 PROFESSOR CESAR VENANCIO

  • 2. SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA Formação em Auxiliar de Farmácia Hospitalar e Drogarias Volume V - TOMO III Farmacologia: Farmacocinética e Página 1798 Farmacodinâmica.
  • 3. 2014. SEXTA EDIÇÃO DA SÉRIEREVISTA E AUMENTADA. 1ª. Edição do Volume V – TOMO III Editora Free Virtual. INESPEC – 2014 – Fortaleza-Ceará. Edição em Janeiro de 2014 Farmacocinética e Farmacodinâmica Página 1799 1ª. Edição Aumentada.
  • 4. No Volume - tomo II apresentamos aos alunos do autor, a quarta reedição do livro Tomo II – Anatomia e Fisiologia, aumentada e revisada. As edições encontra-se assim distribuídas: 1 - (Aula especial tópico ensaio. Published by Cesar Augusto Venâncio Silva. Dec 15, 2013 - Copyright: Attribution Non-commercial - PDF, DOCX, TXT) http://www.scribd.com/doc/191659914/aula-especial-topico-ensaio 2 - (SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA 2a. EDIÇÃO AULAS PARA O PERÍODO DE 1 A 21 DE DEZEMBRO FARMACOLOGIA CLÍNICA II TOMO II DO VOLUME - Cesar Augusto Venâncio Silva. SEGUNDA REEDIÇÃO AMPLIADA COM AULAS PARA O PERÍODO DE 16 DE DEZEMBRO DE 2013 A 21 DE DEZEMBRO. Dec 16, 2013 Copyright: Attribution Non-commercial) http://www.scribd.com/doc/191746207/SERIE-FARMACOLOGIA-APLICADA-2aEDICAO-AULAS-PARA-O-PERIODO-DE-1-A-21-DE-DEZEMBRO-FARMACOLOGIACLINICA-II-TOMO-II-DO-VOLUME-V 3 - (Published by Cesar Augusto Venâncio Silva - ANATOMIA DA VIA Parenteral por injeção ou infusão. LIVRO FARMACOLOGIA TOMO II PROFESSOR CÉSAR VENÂNCIO ANATOMIA 21122013 - Dec 21, 2013 - Copyright: Attribution Non-commercial (PDF, DOCX, TXT): http://www.scribd.com/doc/192841449/ANATOMIA-DA-VIA-Parenteral-por-injecao-ouinfusao-LIVRO-FARMACOLOGIA-TOMO-II-PROFESSOR-CESAR-VENANCIOANATOMIA-21122013 4 - Publicado por Cesar Augusto Venâncio Silva - 2014. QUINTA EDIÇÃO DA SÉRIE – REVISTA E AUMENTADA. 1ª. Edição do Volume V – TOMO II Editora Free Virtual. INESPEC – 2012 - Fortaleza-Ceará. Edição em Janeiro de 2014. Anatomia e PROFESSOR Reedição CÉSAR http://eadfsd.blogspot.com.br/ Aumentada. VENANCIO LIVRO FARMACOLOGIA ANATOMIA 4a TOMO II REEDIÇÃO. 1800 4ª. Página Fisiologia.
  • 5. Especialista Professora Ray Rabelo – Presidente do INESPEC – Gestão 2013-2019. Jornalista Editora. Reg MTB-Ceará 2892. Apresentação. Esse Volume representa o Tomo III do Volume V da Série, e a partir de maio de 2014, buscaremos interagir com o EAD para ofertar cursos de extensão na área da Farmacologia Clínica, com fins de propalar a educação básica para a Saúde Coletiva, reafirmo a posição firmada anteriormente. O presente livro tem como base de formação teórica uma visão que se processa através de informações científicas e atualizadas, dando aos profissionais, no presente e no futuro oportunidades de revisão e fixação de aprendizagens sobre os fenômenos que classificam a compreensão da atividade de regulação de medicamentos, anatomia e fisiologia aplicada, farmacocinética e farmacodinâmica em suas várias dimensões. Essa série visa atingir os alunos do projeto universidade virtual OCW, onde o autor escreve e publica material didático para os alunos dos cursos de farmácia, biologia, psicologia e disciplinas do Curso de Medicina das Universidades que adotam o sistema OCW. O Consórcio Open Course Ware é uma colaboração de instituições de ensino superior e organizações associadas de todo o mundo, criando um corpo amplo e profundo de conteúdo educacional aberto utilizando um modelo compartilhado. Mais detalhe já se encontra descrito no Tomo I. No link seguinte, você pode acessar a integralidade desse livro: http://farmacologiatomo2rdm.blogspot.com.br/ http://farmacologiatomo1rdm.blogspot.com.br/ http://farmacologiav5t1.blogspot.com.br/ Outros livros da série podem ser vistos nos links: http://inespeceducacaocontinuada.webnode.com/ http://institutoinespec.webnode.com.br/. Página A segunda edição está disponível na INTERNET no site: 1801 http://radioinespec2013.yolasite.com/
  • 6. Podendo ser baixado diretamente no link: http://institutoinespec.webnode.com.br/livro-do-curso-de-farmacia-para-as-turmas-iii-eiv-/ Ou e: http://www.scribd.com/doc/125825298/Livro-Revisado-4-de-Fevereiro http://institutoinespec.webnode.com.br/livro-do-curso-de-farmacia-para-as-turmas-iii-eiv-/ A gestão do INESPEC agradece ao Professor César Augusto Venâncio da SILVA. Docente de Farmácia Aplicada e especializando em Farmacologia Clínica pela Faculdade ATENEU. Fortaleza-Ceará. 2013. Matrícula 0100.120.102201775 o seu empenho em fortalecer as ações do instituto. Fortaleza, Janeiro de 2014. Página 1802 Boa sorte.
  • 7. Epigrafe. “Ser professor é um privilégio...é semear em terreno sempre fértil e se encantar com a colheita... é ser condutor de almas e de sonhos, é lapidar diamantes" (Gabriel Chalita) Para obter o máximo de benefícios de seu tratamento com remédios, é necessário usá-los corretamente. O consumo de remédios, mesmo quando prescrito por médicos, deve seguir procedimentos específicos. Além da automedicação, tomar o medicamento de forma inadequada também oferece riscos à saúde. E, quando não chega a ser perigoso para a saúde, isso pode, no mínimo, levar a resultados indesejados, como o medicamento não funcionar como se espera (perda da eficácia da fórmula). Nos casos mais graves, efeitos colaterais ou interações medicamentosas inesperados. Alternativas Para muitas pessoas, tomar determinados remédios é um “sacrifício”. Ou pelo gosto desagradável do medicamento, ou pelo seu formato, muitos chegam até a sentir ânsias de vômito. Nesses casos, não há problema em que a pessoa beba água após a ingestão deste medicamento. O mais recomendado, no entanto, é buscar formas diferenciadas de consumo. É o que os laboratórios fazem com os remédios voltados Página 1803 para as crianças, sempre com essências e sabores mais adocicados.
  • 8. Capítulo I Aspectos da Farmacologia Geral 1. Divisão e conceito. 18. Constituintes 2. Divisão. 19. Propriedades da 3. Conceito. beladona 4. COMENTÁRIOS. 20. Indicações. 5. Toxicologia. 21. Constituintes - Os 6. Toxinologia. alcaloides. 7. Toxinas. 22. Nicotina 8. Esquema de receptor 23. Possibilidade de transmembrana. desenvolvimento do câncer. 9. Bacillus thuringiensis 24. Radical metil. 10. 25. Em síntese 26. Referência REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA 11. Conclusão. 12. Veneno. 13. Atropa beladona. 14. Família: Solanaceae. 28. Efeitos secundários 15. Algumas Espécies do 29. Contraindicações 30. Interações. 31. Preparações à base de Atropa belladonna L – beladona 17. Resumo RISCOS DE AUTOMEDICAÇÃO. beladona 1804 16. 27. Página Gênero: Bibliográfica.
  • 9. 32. Ponto de vista toxicológico 33. Onde cresce a beladona 46. A BHE é semipermeável 47. Patologias ligadas a BHE. 34. Escopolamina. 48. Meninges 35. Os perigos de misturar 49. Três tipos de 36. O oposto do antagonista é o agonista. 37. Antagonistas 38. O efeito de dois químicos hemorragias envolvendo as meninges 50. A hemorragia subaracnóidea 51. Meninges do 39. O efeito sinergístico 52. Meningite. 40. Sinergismo é a ação 53. A Neisseria Um agonista 42. Um receptor membranário 43. A escopolamina – Farmacologia. 44. Barreira hematoencefálica (BHE) 45. Comentários. 54. Caso grave de meningite meningocócica 55. Meningite e a Punção lombar 56. Punção lombar. 57. Exsudato inflamatório purulento na base do cérebro causado por meningite. 1798 41. meningitidis Página combinada
  • 10. 58. Achados no líquor nas diferentes formas de meningite 59. Vários exames mais especializados 60. Serologia 61. A Haemophilus influenzae 62. Conceitos difusos e conexos 69. TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA. 70. Com contraste 71. Esclerose múltipla. 72. Doença autoimune e neurodegenerativa 73. Enfraquecimento da barreira hematoencefálica. 74. Doença de Alzheimer. 75. Outras doenças. 63. Das Micobactérias. 76. Hipertensão 64. Mycobacterium marium 77. A escopolamina age e M.ulcerans 65. Quadro de hipersensibilidade tardia e de imunidade celular. 66. Epiglotite 67. O tratamento de um como um antagonista competitivo 78. Dois cogumelos “Amanitas muscaria”. 79. Dos receptores nicotínicos. individua infectado por 80. Subtipos de receptor. Haemophilus influenzae 81. Os receptores Um relato de caso. 82. Prática clínica. 1799 68. nicotínicos Página vacinal completo.
  • 11. 83. Aprender em contexto de Prática Clínica. 95. Beber uma quantidade suficiente de água 84. NOTA TÉCNICA. 96. Líquidos. 85. Vamos primeiro 97. As propriedades de um entender o que é a quelação. 86. DISPENSAÇÃO MEDICAMENTOSA 87. Tomar os medicamentos 88. Interrompimento do tratamento medicamentoso 89. Posologia do tratamento 90. Os riscos associados ao uso de um medicamento. 91. Riscos de alergias 92. Cuidado com o álcool 93. A mistura álcool + medicamento 94. Conservação dos líquido. 98. Viscosidade 99. Compressão. 100. Tensão superficial 101. Evaporação 102. A água, em sua fase líquida. 103. Uma ligação três centros dois elétrons (3c-2e) 104. Ponte de hidrogênio 105. Caramelo em estado líquido 106. Um líquido assume a forma daquilo que o contém (2). 107. A água é um elemento adequada. hidrogênio 1800 composto por dois átomos de Página medicamentos de maneira
  • 12. 108. A água é uma substância química 109. A água é o líquido mais indicado 110. Risco de interações com o princípio ativo do medicamento. 111. Tomar medicamentos com água ou leite 119. Podemos associar remédio 120. O consumo de remédios e ou medicamentos 121. Chás modificam o movimento estomacal 122. Consumo de ácido acetilsalicílico (AAS) 123. A administração de 112. Tetraciclina medicamentos com bebidas 113. Sucos. alcoólicas. 114. DIFERENÇA ENTRE 124. Calmantes, MEDICAMENTO E antidepressivos, ansiolíticos e REMÉDIO. anorexígenos. 115. Medicamento. 125. Alternativas. 116. LEI No 5.991, DE 17 126. Não é recomendado DE DEZEMBRO DE 1973. 117. Controle Sanitário do que paciente tentem dividir comprimidos pela metade. Leite. Medicamentos, Insumos 128. Lactase. Farmacêuticos e Correlatos. 129. Enzimas 130. Reações enzimáticas 131. Enzimas digestivas 118. Disposições Preliminares 1801 127. Página Comércio de Drogas,
  • 13. na compreensão da Farmacocinética. 133. Processos de evolução de novas vias de biossíntese. 134. Na absorção do leite 135. Digestão intracelular 136. Digestão extracelular e extracorporal 137. Digestão extra e intracelular 138. .A digestão é o conjunto das transformações químicas. 139. Também se denomina leite o suco de certas plantas ou frutos 140. O metabolismo da glicose e da insulina). 141. Composição do leite materno (100ml). 142. O leite humano 143. Proliferação dos Lactobacillus bifidus 144. As proteínas do leite 145. São divididas em caseína e proteínas do soro. 146. Quantidade de proteínas do leite de vaca 147. A caseína 148. As proteínas do soro do leite 149. O teor de eletrólitos do leite de 150. Leite produzido pela mulher 151. O leite materno é fundamental 152. Proteção como anticorpos 153. Propriedades anti- infecciosas 154. Contra infecções desde os primeiros dias de vida 1802 Um estudo importante Página 132.
  • 14. 155. A composição química do leite materno 156. O Leite Artificial x Leite Materno. 157. Na Clínica Médica 158. A questão é qual leite usar 159. Erros comuns. 169. Erros ao tomar antibióticos 170. Em relação aos cremes e às pomadas 171. As recomendações para cada medicamento Regras Práticas para a Amamentação 160. 168. Propriedades físicas do Leite. 172. Conclusão. 173. MEDICAMENTOS DE USO ORAL (PELA BOCA) 174. Drágea 161. O leite de bovino 175. Cápsula 162. Os glucídios (lactose) 176. Pó Oral 163. A composição do leite 177. Apresentações Orais de vaca de Liberação Prolongada 164. Cuidado com o leite. 178. Solução Oral, Xarope. 165. Medicamento na dose 179. Medidas Utilizadas Outros fatores que comprometem a eficiência medicamentosa. 167. Anticoncepcional pode cortar o efeito Líquidos de Uso Oral 180. Copo-Medida - Colher- de-Chá - Seringa Doseadora 181. ALERTA SOBRE SERINGA DOSEADORA 1803 166. para Dosear Medicamentos Página certa.
  • 15. 182. Comprimidos Sublinguais 195. MEDICAMENTOS DE USO ÓTICO (NOS 183. Sprays para Garganta 184. MEDICAMENTOS DE 196. Gotas para Ouvido USO RETAL (PELO ÂNUS): 197. MEDICAMENTOS DE SUPOSITÓRIO ENEMA OUVIDOS). USO NA PELE (USO 185. Supositório 186. Enema. 198. Pomada e Creme 187. Autoadministração 199. Sprays ou Aerossóis 188. Administração com 200. Adesivos MEDICAMENTOS DE USO VAGINAL. 190. Pomada Vaginal 191. MEDICAMENTOS DE USO NASAL. 192. MEDICAMENTOS DE USO OFTÁLMICO (NOS OLHOS). 194. MEDICAMENTOS PARA INALAÇÃO ORAL. 202. Referência Bibliográfica. Colírio e Pomada Oftálmica 203. Uso do Buscopam. 204. BuscoDuo. 205. As gotas nasais ou o spray 193. 201. A diferença entre Buscopan®, BuscoDuo e Buscopan® Composto. 206. As diferenças entre Buscopan® e um analgésico. 1804 189. Transdêrmicos Página ajuda de outra pessoa. TÓPICO).
  • 16. 207. BUSCOPAN não deve 216. Procedimento ser administrado de forma Complementar Para Dores contínua Abdominais. 208. 217. Flexão pélvica durante a gravidez ou a 218. Massagem lactação. 219. Técnicas de 209. Tomar Buscopan® O que causa as cólicas e dores abdominais. relaxamento 220. Exercícios antiestresse 221. Exercícios simples alivia espasmos fora do trato 222. Ioga antiestresse. gastrointestinal 223. Movimentos circulares 210. 211. O Buscopan® não A SII não é uma doença que oferece risco à vida. 212. 224. Alongamento do músculo do pescoço. Funcionalidade do Buscopan®. 213. com os ombros. Duboisia é um género botânico pertencente à família Solanaceae. 225. Treinamento abdominal. 226. Dor e uso de medicamentos e alimentação. 227. Receitas. 228. Minestrone. 215. Duboisia myoporoides 229. Bolinhos de maçã e (em espanhol) flocos de aveia. 1805 Espécies. Página 214.
  • 17. 230. Bolo de especiarias com frutas secas. 231. Crumble de Salmão e abobrinha. 232. RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO BUSCOPAN. 234. INFORMAÇÕES CLÍNICAS DO BUSCOPAN. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS DO BUSCOPAN. 243. Aspectos Científicos e metódicos do Buscopam. 233. 242. ESCOPOLAMINA ANTIESPASMÓDICOS 244. Farmacocinética: A Escopolamina apresenta 245. Ação Farmacológica: A Escopolamina inibe a ação 246. Indicações: A Escopolamina é efetiva na terapia 235. Gravidez e aleitamento. 247. Precauções 236. Efeitos indesejáveis. 248. Interações 237. Sobre dosagem. Medicamentosas: A 238. Sintomas. Escopolamina pode aumentar 239. As complicações os efeitos colaterais Reações cardiovasculares Informações Adicionais FARMACOLÓGICAS DO 250. Posologia BUSCOPAN. 251. Medicamento de Propriedades farmacocinéticas. Referência / Medicamento Genérico 1806 249. 241. PROPRIEDADES Página 240. Adversas e Superdose.
  • 20. Divisão e conceito. Divisão. Para fins didáticos podemos aqui estabelecer que a Farmacologia seja subdivida em: Farmacologia Geral: estuda os conceitos básicos e comuns a todos os grupos de drogas. Farmacologia Especial: estuda as drogas em grupos que apresentam ações farmacológicas semelhantes. Ex.: farmacologia das drogas autonômicas (que atuam no SNC). Farmacognosia (farmacognosia é um dos mais antigos ramos da farmacologia. Ela é praticada por farmacêuticos, e tem como alvo os princípios ativos naturais, sejam animais ou vegetais. O termo deriva de duas palavras gregas, pharmakon, ou droga, e gnosis ou conhecimento. A farmacognosia passou a ser obrigatória nas escolas de farmácia brasileiras a partir de 1920 - Estudo do uso, da produção, da história, do armazenamento, da comercialização, da identificação, da avaliação e do isolamento de princípios ativo, inativo ou derivados de animais e vegetais): diz respeito à origem, métodos de conservação, identificação e análise química dos fármacos de origem vegetal e animal. Farmácia: trata da preparação dos medicamentos nas suas diferentes formas farmacêuticas (compridos, cápsulas, supositórios, etc.), da sua conservação e análise. Farmacodinâmica: trata das ações farmacológicas e dos mecanismos pelos quais os fármacos atuam (em resumo, daquilo que os fármacos fazem ao organismo). Farmacocinética: dizem respeito aos processos de absorção, distribuição, biotransformação (e interações) e excreção dos fármacos (em resumo, daquilo que o dos indivíduos com relação às drogas específicas. Determinados indivíduos podem reagir diferentemente ao mesmo tipo de medicamento, dependendo de sua etnia ou outras variações genéticas. Foi criado por F.Vogel em 1959): área em crescimento Página ICONOGRAFIA 1 - Farmacogenética (é a ciência que estuda a variabilidade genética 1799 organismo faz aos fármacos).
  • 21. explosivo, que trata das questões resultantes da influência da constituição genética nas ações, na biotransformação e na excreção dos fármacos e, inversamente, das modificações que os fármacos podem produzir nos genes do organismo que os recebe. Cronofarmacologia: estudo dos fármacos em relação ao tempo. Sua aplicação se baseia nos resultados da cronobiologia. Toxicologia: diz respeito às ações tóxicas não só dos fármacos usados como medicamentos, mas também de agentes químicos que podem ser causadores de intoxicações domésticas, ambientais ou industriais. Conceito. A farmacologia é uma palavra de origem grega - ϕάρμακον, fármacon também designada como droga, e λογία, derivado de - λόγος logos que representa o termo: "palavra", "discurso", e que em sentido amplo podemos considerar "ciência". Assim, é a ciência que estuda como as substâncias químicas interagem com os sistemas biológicos. A Farmacologia é uma ciência que se sugere ter nascida em meados do século XIX. Se essa substância tem propriedades medicinais, elas são referidas como "substâncias farmacêuticas". O campo abrange a composição de medicamentos, propriedades, interações, toxicologia e efeitos desejáveis que pudessem ser usados no tratamento de doenças. A ciência Farmacologia engloba os aspectos do conhecimento da história, origem, propriedades físicas e químicas, associações, efeitos bioquímicos e fisiológicos, mecanismos de absorção, biotransformação e excreção dos fármacos para seu uso terapêutico, médico ou não. COMENTÁRIOS. Toxicologia. ICONOGRAFIA 2 - Símbolo universal usado de aviso para indicar substâncias ou adversos das substâncias químicas sobre os organismos. Possui vários ramos, sendo os principais a toxicologia clínica, que trata dos pacientes intoxicados, diagnosticandoos e instituindo uma terapêutica mais adequada; a toxicologia experimental, que Página A toxicologia é uma ciência multidisciplinar que tem como objeto de estudo os efeitos 1800 ambientes tóxicos.
  • 22. utiliza animais para elucidar o mecanismo de ação, espectro de efeitos tóxicos e órgão alvos para cada agente tóxico, além de estipular a DL50 e doses tidas como não tóxicas para o homem através da extrapolação dos dados obtidos com os modelos experimentais; e a toxicologia analítica, que tem como objetivo identificar/quantificar toxicantes em diversas matrizes, sendo estas biológicas (sangue, urina, cabelo, saliva, vísceras, etc.) ou não (água, ar, solo). No entanto existem outras áreas da toxicologia como a ambiental, forense, de medicamentos e cosméticos, ocupacional, ecotoxicologia, entomotoxicologia, veterinária, etc. Sendo assim, é importante que o profissional que atue nesta área tenha conhecimentos de diversas áreas como química farmacocinética e farmacodinâmica, clínica, legislação, etc. Na formação cientifica ampla, tópicos difusos não podem ser perdidos de vista quando interage com uma compreensão mais ampla do tema abordado, assim dentro do conceito Toxicologia se agrega o termo: Toxinologia, como parte da ciência que estuda as toxinas, dos microorganismos, das plantas e dos animais suas características, formação, função, metabolismo, e intoxicações ou efeitos nocivos. Toxinologia. ICONOGRAFIA 3 - A Toxinologia distingue-se da toxicologia por abordar um segmento específico dos venenos ou tóxicos, isto é substancias que produzem um efeito nocivo sobre os organismos vivos. Entre os agentes tóxicos produzidos por animais podemos destacar: a toxina botulínica produzida pela bactéria Clostridium botulinum, causadora do botulismo; o veneno de alguns insetos como a Lonomia obliqua (taturana ou lagarta de fogo); abelhas tipo Apis mellifera; alguns peixes tetraodontiformes ou baiacus; algumas espécies de anuros em especial o Phyllobates terribilis, o sapo do veneno de flecha e as conhecidas e temidas serpentes. Observese que todo veneno ou substancia tóxica pode ser mais ou menos nocivo a um organismo a depender da relação entre a dose e o tamanho do organismo, bem como, em relação à susceptibilidade alérgica desta associada às experiências anteriores de exposição. A propriedade tóxica dos venenos animais e vegetais tem medicamentos a exemplo dos utilizados na apiterapia ou como vacina do sapo, entre outros. Página mas também para se isolar os componentes ativos que podem ser utilizados como 1801 sido pesquisada não só para se desenvolver antídotos ou métodos de tratamento,
  • 23. Toxinas. Esquema de receptor transmembrana. E: espaço extracelular; I: espaço intracelular; P: membrana plasmática. Uma toxina, num contexto científico, é uma substância de origem biológica que provoca danos à saúde de um ser vivo ao entrar em contato ou através de absorção, tipicamente por interação com macromoléculas biológicas, tais como enzimas e receptor. O termo obteve um uso mais alargado, erroneamente, no contexto de medicina complementar e charlatanice, onde se refere a substâncias prejudiciais genéricas (por vezes de composição química não provada ou não especificada) que prejudicam a saúde. Muitas plantas, animais e microorganismos produzem toxinas naturais com a função de desencorajar ou matar os seus predadores. As toxinas animais que são aplicadas subcutaneamente (por exemplo, através de picadas ou mordidas) são chamadas de veneno. As toxinas também são geradas por bactérias, quer no corpo vivo durante infecções (como, por exemplo, o tétano) ou em material biológico em decomposição. As exotoxinas são secretadas externamente por uma bactéria e as endotoxinas formam parte da parede celular. O termo intoxicação alimentar usa-se para definir um vasto número de doenças que podem ser causadas pela ingestão de comida imprópria para consumo devido a toxinas bacterianas. A toxina também tem vindo a ser aplicadas no campo da guerra química. Venâncio da. Curso Farmacologia VOLUME III – Fortaleza-Ceará. 1ª Edição. Páginas: 194/210(Na primeira edição foram vendidos 3.384. No período entre Jul 24, 2013 e 16 de fevereiro de 2014). V. Link: Página fitoterapia estar desinformado. No livro (do autor): SILVA, Professor César Augusto 1802 Nota Complementar.Não se concebe um profissional de saúde que faz uso da
  • 24. http://pt.scribd.com/doc/155655158/LIVRO-DE-FARMACIA-VOLUME-IIIPROTOCOLO-590588-TURMA-V-1 Apresento uma lista de plantas autorizadas pela ANVISA que são partes da farmacologia fitoterápica. Agora apresento o caminho inverso, as plantas aqui listadas são altamente tóxicas, venenosas, levam a óbito. A falta de informações nos leva a não sentir ou compreender comoalgumas das plantas que literalmente cresceu por perto, não nos davam o conhecer de que apenas uma mordida poderia ter lhe matado. Muitas das vítimas dessas plantas são crianças, pois elas muitas vezes têm aparência de frutas um pouco apetitosas, e os pequenos são curiosos, além de terem uma tolerância ainda menor para o veneno. Profissional que é pai ou mãe, atentos para multiplicar as informações a seguir relatadas: 1 – Abundância (Ageratina adenophora). Essa planta nativa da América do Norte é altamente venenosa. Suas flores são brancas e, após a floração, pequenas sementes sopram com o vento. Elas têm uma alta porcentagem da toxina tremetol, que não é conhecida por matar seres humanos ou bebem esse leite, a toxina entra no corpo e se torna a chamada “doença do leite”, altamente fatal. Milhares de colonos europeus morreram da doença na América no início do século 19. Página absorvida em seu leite e carne. Quando os seres humanos, então, comem essa carne 1803 diretamente, mas indiretamente. Quando a planta é comida pelo gado, a toxina é
  • 25. 2 – Erva-de-São-Cristóvão (Actaea pachypoda) Essa planta com flores nativa do leste e norte da América do Norte tem veneno no seu fruto marcante, de um 1 centímetro de diâmetro, que lembra muito um olho. Apesar de toda a planta ser declarada tóxica para consumo humano, a parte mais venenosa é a toxina concentrada no fruto que, infelizmente, foi responsável por tirar uma série de vidas de crianças, já que também têm um gosto doce. As bagas contêm uma toxina cancerígena, que tem um efeito sedativo quase imediato em músculos cardíacos humanos e pode facilmente causar uma morte rápida. 3 – Trompeta de anjo (gênero Datura) As plantas desse gênero são às vezes chamadas de lírio, pela semelhança. Também são chamadas de trompeta de anjo, nativas das regiões tropicais da América do Sul, por causa das flores pendentes em forma de trompete, cobertas de pelos finos, que pendem da árvore. As flores vêm em uma variedade de tamanhos (14 a 50 centímetros) e em uma variedade de cores, incluindo branco, amarelo, laranja e rosa. planta para planta, e de parte para parte, é quase impossível saber a quantidade de toxinas que que o usuário ingeriu. Como resultados disso, muitos usuários têm overdose e morrem. Página chá e ingerida como uma droga alucinógena. Como os níveis de toxicidade variam de 1804 Todas as partes da planta contêm toxinas. A planta é, por vezes, transformada em
  • 26. 4 – Nuz-vômica (Strychnos nux-vomica) A árvore Estricnina é nativa da Índia e sudeste asiático. As pequenas sementes dentro do fruto verde para laranja são altamente tóxicas, com alcalóides venenosos. 30 miligramas dessas toxinas são o suficiente para serem fatais a um adulto, e levará a uma morte dolorosa de convulsões violentas devido à estimulação simultânea de gânglios sensoriais da coluna vertebral. 5 – Teixo (Taxus baccata) Essa árvore é nativa da Europa, norte da África e sudoeste asiático. Ela tem sementes dentro de sua baga vermelha. Essa é a única parte do fruto que não é dificuldade respiratória, tremores musculares, convulsões, colapso e, finalmente, parada cardíaca. Em casos de intoxicação grave, a morte pode ser tão rápida que os outros sintomas não são sentidos. Página dose de cerca de 50 gramas para ser fatal para um ser humano. Os sintomas incluem 1805 venenosa e permite que as aves a comam e espalhem as sementes. É preciso uma
  • 27. 6 – Cicuta (Cicuta maculata) Cicuta é um grupo de plantas altamente venenosas nativas às regiões temperadas do hemisfério norte. As plantas têm pequenas flores brancas ou verdes, dispostas em forma de guarda-chuva. É considerada a planta mais venenosa da América do Norte: contém uma toxina que provoca convulsões. O veneno é encontrado em todas as partes da planta, mas é mais concentrado nas raízes, que por sua vez são mais potentes na primavera. Além das convulsões quase imediatas, outros sintomas incluem náuseas, vômitos, dores abdominais, tremores e confusão. A morte geralmente é causada por insuficiência respiratória ou fibrilação ventricular e podem ocorrer poucas horas após a ingestão. ctonos = matar). Curiosamente, também é mencionada na mitologia e folclore de lobisomem como tanto sendo capaz de repelir lobisomens/licantropos, quanto induzir o estado de lobo, independentemente da fase da lua. Essas plantas perenes são Página O nome lycoctonum se refere ao uso desta planta para matar lobos (luco = lobo e 1806 7 – Erva de lobo (Aconitum lycoctonum)
  • 28. nativas de regiões montanhosas do hemisfério norte. Contêm grandes quantidades de um veneno que costumava ser usado pelo povo Ainu do Japão como veneno para a caça nas pontas de suas flechas. Em casos de ingestão, os sintomas incluem queimação nos membros e abdômen. Com grandes doses, a morte pode ocorrer dentro de 2 a 6 horas. 20 mililitros são suficientes para matar um humano adulto. 8 – Ervilha do rosário ou jiquiriti (Abrus precatorius) A planta é nativa da Indonésia, mas cresce em muitas partes do mundo. É mais conhecida por suas sementes, que são usadas como miçangas, pelo seu vermelho brilhante com um único ponto preto (não muito diferente de uma viúva negra). O veneno contido na planta (abrina) é muito semelhante ao veneno ricina, encontrado em algumas outras plantas venenosas. Há uma diferença principal, entretanto: a abrina é cerca de 75 vezes mais forte que a ricina. Ou seja, a dose letal é muito menor e, em alguns casos, tão pouco como 3 microgramas pode matar um humano adulto. O uso de sementes como enfeite ainda representa uma enorme ameaça; pessoas já morreram só de furar os dedos na broca usada para perfurar os orifícios minúsculos nas sementes. Página 1807 9 – Beladona (Atropa belladonna)
  • 29. Beladona é nativa da Europa, norte da África e Ásia ocidental. É também uma das plantas mais venenosas do mundo, pois contém toxinas que causam delírios e alucinações. Outros sintomas de envenenamento incluem perda da voz, boca seca, dores de cabeça, dificuldade respiratória e convulsões. Toda a planta é venenosa, mas as bagas costumam ser mais, além de serem doces e atraírem crianças. 10 a 20 bagas podem matar um adulto, mas só uma folha em que os venenos estão muito mais concentrados pode matar um homem adulto. Estranhamente, nossos ancestrais “muito inteligentes” da era elizabetana (1500) usavam beladona como parte de sua rotina diária de cosméticos. Eles usavam gotas feitas a partir da planta como colírio, para dilatar as pupilas, considerado atraente porque dava ao usuário um olhar sonhador. As mulheres também bebiam cianeto, ou “sangravam” a si mesmas para obter uma cor pálida e uma pele translúcida. JÁ APRESENTADA NESSE LIVRO SOB OS ASPECTOS FARMACODINÂMICOS E FARMACOCINÉTICOS. 10 – Mamoma (Ricinus communis) As mamonas são realmente assassinas; de fato, é a planta mais venenosa do mundo, segundo o livro dos recordes Guiness. A planta é nativa da bacia do Mediterrâneo, África oriental e Índia, mas é amplamente cultivada como planta ornamental. A toxina chamada ricina é encontrada em toda a planta, mas está concentrada nas sementes/grãos (da qual o óleo de mamona é feito). Uma semente é suficiente para garganta e na boca, dor abdominal e diarréia com sangue e vômito. O processo é imparável e a causa final da morte é desidratação. Estranhamente, os humanos são Página sintomas vêm dentro de algumas horas e incluem sensação de queimação na 1808 matar um humano em dois dias, em uma morte agonizante e longa. Os primeiros
  • 30. os mais sensíveis a essas sementes: leva 1 a 4 para matar um ser humano plenamente desenvolvido, 11 para matar um cão e 80 sementes para matar um pato Interação medicamentosa e comidas venenosas que você adora comer. O meio ambiente proporciona ao homem grande diversidade de substâncias alimentares, a fim de compor sua alimentação diária. Os nutrientes importantes representam apenas parte dos compostos químicos presentes nos alimentos, outras substâncias não exercem quer efeito negativo quer positivo no organismo. Noentanto, há ainda substâncias que produzem efeitos indesejáveis, que podem ocasionar desde moléstias simples até a morte. Uma observação em relação às sementes de maçã que contêm vestígios de cianeto. Assim como as amêndoas e as cerejas, as sementes da maçã também contém cianeto, mas em quantidades muito menores.Cianureto ou cianeto é um veneno natural que pode ser extraído das sementes de maçã, ameixa, damasco, cereja, pêssego, amêndoa e pêras, como também das folhas verdes da cerejeira do mato. A semente da maçã é rica em Cianureto (ou Cianeto), um tipo de veneno natural.Mas para um humano morrer ele teria que comer umas 500 sementes de maçã no mesmo dia. Cianureto é o nome genérico de qualquer composto químico que contém o grupo ciano C≡N, com uma se tiver contato com qualquer ácido se converte em gás cianídrico (HCN), que se inalado pode levar à morte. O íon cianeto reage na hemoglobina do sangue fazendo com que esse não transporte oxigênio aos tecidos, por isso é considerado substância Página também chamado de cianeto de potássio, é um composto químico altamente tóxico, 1809 ligação tríplice entre o átomo de carbono e o de nitrogênio. O cianureto de potássio,
  • 31. hematóxica (que intoxica o sangue), acarretando em morte rápida. Converte-se em gás cianídrico (HCN), que se inalado pode levar à morte. De outro lado, é bom conhecer a contra face da maçã, no aspecto positivo, digo: REMÉDIO. Não confundir com medicamento quando da interpretação do texto exposto(*NC). As amêndoas amargas, apesar de muito populares por seu sabor, possuem um componente nada saudável: elas são cheias de cianeto (chamado antigamente de cianureto). A batata comum, assim como os tomates, contém quantidades consideráveis de glicoalcalóides nas suas folhas. Essa substância tóxica causa fraqueza, confusão e pode levar ao coma e à morte. Mas, tudo bem, ninguém come essa parte das batatas mesmo. O problema é que esse veneno pode estar presente também na própria batata. Mas há uma maneira fácil de identificar se ela pode ser consumida: altas concentrações do veneno glicoalcalóide mudam a coloração da batata para Página 1810 verde.
  • 32. (*NC) A MAÇÃ E SEUS BENEFÍCIOS. A maçã é uma Planta cercada de misticismo e folclore. Suas partes usadas são: Frutos, casca e flores. O seu modo de conservar - O pseudofruto é utilizado maduro. Pode ser seco ao sol, em lugar ventilado e sem umidade. Armazenar em frascos de vidro ou porcelana. Tem origem na Ásia ocidental, e foi introduzida na Europa. No Brasil, adaptou-se na região sul, de clima temperado e frio. Descreve-se da forma: Planta da família das Rosáceas, árvore de porte médio e bastante ramificado, com tronco curto. As folhas são alternas, dentadas e ovais. As flores brancas e pequenas. O pseudofruto é a parte branca e comestível e o fruto verdadeiro é a parte interna do pseudofruto, onde estão contidas as sementes, e que não é aproveitável. Reproduzse por porta-enxertos, que crescem mais rapidamente e com maior produtividade. O solo, de preferência, deve ser sílico-argiloso, fértil e bem drenado. A macieira é uma árvore decídua com flores organizadas em cachos simples. A fruta não é na verdade um fruto e sim um pseudofruto. As macieiras são cultivadas extensamente por todas as regiões de clima temperado do mundo, e a fruta está disponível amplamente em mercados comerciais do mundo inteiro. Mais de 1000 cultivas da maçã foram identificados. Na Farmacologia Clínica podemos comentar que tem propriedades: Antidiarréica, laxante, diurética e depurativa. Tem indicações: Reguladora das funções intestinais, combate artrite, reumatismo, cálculos urinários, diminui o colesterol, tratamentos para câncer, diabetes, febres, doenças do coração, escorbuto, verrugas, tanto constipação quanto diarréia, a maçã ajuda a limpar os dentes. Podemos sugerir que seus princípios ativos descritos em monografias diversas são: Cianeto de hidrogênio (HCN); Glicosídeo (compreende uma classe de substâncias químicas formadas pela união de moléculas de glucídio - glicídios, gliconas ou "oses" (geralmente um monossacarídeo) - e um composto não glucídico, também chamado de aglicona) cianogênico: amigdalina (sementes) Flonzina: óleo amarelo de semi- quercetina(é um flavonóide natural que possui propriedades farmacológicas, tais como Antiinflamatória, anticarcinogênica (pois atua no sistema imunológico), antiviral, influencia na inibição de cataratas em diabéticos, antihistamínicas (antialérgicas), cardiovascular, entre outras atividades. Grandes Página Flavonóides: 1811 secagem (sementes) Pectina 17%; Ácidos pécticos; Taninos; Procianidinas
  • 33. concentrações são encontradas em maçãs, cebolas, chá, brócolis e vinho tinto. É extraída das plantas com muita facilidade, pois encontra-se em grande quantidade, proporcionando, consequentemente, a diminuição dos custos de extração); afameseno; Ácidos shikimico e clorogênico. Contraindicações/cuidados: Devido à presença e a quantidade de HCN, as sementes da maçã não devem ser ingeridas em grandes quantidades. Porém, uma pequena (número) quantidade de sementes pode ser ingerida sem sintomas. Grandes quantidades de sementes podem causar a toxicidade.Um relatório recorrente cita um caso de morte de um homem, envenenado por cianureto após ter ingerido um copo cheio de sementes de maçã. Porque o glicósido cianogênico precisa ser hidrolizado no estômago a fim de liberar o cianureto, diversas horas podem decorrer antes que os sintomas de envenenamento ocorram. Posologia indicada no uso(modo de usar):Bronquite: ralar uma maçã e misturar com mel ou açúcar, deixar em repouso 10 horas. Coar e beber durante o dia. Febre: juntar a uma maçã picada, sem pelo e sem caroços, 10 gramas de Melissa oficinalis, o sumo de 1/2 limão, canela e 1/2 litro de água fervendo e 2 colheres de mel. Beber durante o dia.Digestivo; laxativo, calmante;diurético;depurativo do sangue; protetor da mucosaintestinal: em 1 xícara de chá, coloque 1 colher de sopa de maçã seca e picada e adicione água fervente. Abafe por 10 minutos e coe. Tome 1 xícara de chá, antes das principais refeições.Antidiarréico;refrescasnte;revigorante: retire a casca de 1 maçã, fatie e coloque para cozinhar em 1/2 litro de água. Deixe cozinhar por 10 minutos. Após, amasse com um garfo os pedaços de maçã juntamente com o líquido do cozimento. Coe em uma peneira e adicione o suco de 1/2 limão. Deve-se tomar com moderação, adoçado. Mantenha o preparado em geladeira. Máscara descongestionante; restauradora da pele; protetora da mucosa: em um recipiente, coloque 1/2 maçã ralada sem casca e sem sementes, 1 colher de sopa de farinha dearroz ou de trigo e 1 colher de sopa de iogurte natural. Misture bem até Pele do rosto e pescoço, tonifica, nutre, revigora, hidrata e aumenta a elasticidade: coloque 1 maçã picada ou ralada em 1 xícara de café de leite em Página morna. 1812 formar uma pasta, deixando agir durante 20 minutos. Logo após, lave com água
  • 34. fervura. Deixe cozinhar até amolecer bem. Espere esfriar e esmague a maçã misturada ao leite, até formar uma pasta. Lave o rosto e o pescoço e aplique com o auxílio de um pincel, deixando agir por 20 minutos. Após, lave com água fria. ATENÇÃO: As instruções apontadas nesse livro não homologadas pela ANVISA. Em pacientes com prescrição medicamentosa para diabete ou suspeita. Não indicar. (...) “alimentos funcionais situam-se no limite dos alimentos comuns e dos fármacos tradicionais. Nessa fronteira em constante expansão seriamente consagrada ao tratamento das dislipidemias, a berinjela situar-se-ia melhor como ornamento culinário de iguarias domingueiras de uso esporádico”. DOENÇAS NUTRICIONAIS SÃO DEFINIDAS como todas as síndromes cuja dieta constitui o único, ou principal, recurso terapêutico, incluindo a obesidade, o diabetes mellitus do tipo dois, as dislipidemias, dentre outras. Ver nota complementar (*NC). Ressalte-se que perante uma clientela inteligente e ávida de controlar doenças crônicas – a exemplo das supracitadas – e cujo único (ou socioeconômico, principal) o empecilho endocrinologista é o brasileiro baixo se vê nível no permanente dilema de escolher a estratégia terapêutica mais eficaz, mais barata e menos prejudicial em longo prazo; uma equação difícil envolvendo maior benefício, menor custo e menor risco em longo prazo.No dia-a-dia, o tratamento da os agentes mais eficazes e melhor tolerados no tratamento das dislipidemias. No entanto, o alto custo das estatinas permanece inacessível à maioria dos pacientes brasileiros, subsistindo a Página uma estatina. De acordo com Mahley & Bersot, as estatinas são 1813 hipercolesterolemia já deveria ser iniciado com dieta associada a
  • 35. dieta como a única opção terapêutica aparente. Em muitas situações se busca alternativas para seus males de saúde, assim, revendo um dos editoriais dos Arquivos Brasileiros de Endocrinologia e Metabologia (vol. 48, n° 3, p. 331-34, junho 2004), foi de particular interesse por discutir o uso indevido da berinjela no tratamento da hipercolesterolemia, uso esse também relatado por pacientes de Manaus (AM), mas efetuado de outra forma. Ao invés da berinjela industrializada, os frutos in natura foram integralmente triturados com água e consumidos livremente sob a forma de suco.De fato, a berinjela pertence a uma extensa família botânica (Solanaceae), com largo emprego na alimentação humana. Destarte, as solanáceas reúnem 94 gêneros e 2.950 espécies, dentre as quais figuram, além da berinjela (Solanum melongena L.), o tomate (Lycopersicum esculentum Mill.), o pimentão (Capsicum annuum L.), a batata (Solanum tuberosum L.) e o cúbio (Solanum sessiliflorum Dunal); este último de consumo mais regional. Observe que o texto em curso e a seguir fundamenta situações clínicas a serem estudadas mais a frente, folhas e frutos (sobretudo imaturos) de quase todas as espécies de solanáceas contêm glicoalcalóides (ou alcalóides glicosídicos), em especial os esteróides a-solanina e a-chaconina, com importância precaução mesmo no uso culinário esporádico - a partir de 20 mg/100g já pode causar risco à saúde – Vejamos a imagem nc1, Página em especial). Por isso, essa família botânica deve suscitar 1814 toxicológica atestada (atividades anticolinesterásica e hemolítica
  • 36. assim como estudos que fundamentem seu uso sistemático diário na qualidade de alimentos funcionais. Outros autores também ressaltaram que a menor quantidade de a-solanina é encontrada em frutos maduros, demonstrando que há concordância quanto a esse aspecto fisiológico (maturidade) influenciando o teor de glicoalcalóides dessas plantas. Fatores (abióticos), a exemplo da radiação intensa e da temperatura elevada, também aumentam os níveis de glicoalcalóides das solanáceas. Com efeito, todos os átomos de carbono do colesterol derivam diretamente do acetato, e quando um grupo hidroxila (-OH) se Página esteróides, a sua via biossintética vai do acetato ao colesterol. 1815 Como os glicoalcalóides são estruturalmente similares aos
  • 37. liga à posição do carbono-3, o colesterol é denominado esterol (um álcool), sendo o sitosterol – do grego transliterado sîtos, significando alimentação, e –sterol – o esteróide alimentar mais abundante das plantas. Do ponto de vista filogenético (evolutivo), organismos procarióticos (à parte os micoplasmas), não podem sintetizar o sistema de quatro anéis hidrocarbônicos interconectados (A-D), enquanto organismos eucarióticos, como os insetos, perderam a capacidade de sintetizar esteróis, mas utilizam fontes exógenas na conversão posterior em importantes hormônios para muda, como a ecdisona, um derivado oxigenado do colesterol. Já outros organismos eucarióticos superiores, como as plantas e os animais, podem sintetizá-lo facilmente.De acordo com Chiesa & Moyna foi demonstrado em estudos de incorporação de precursores marcados, que glicoalcalóides como a tomatidina do tomate e a solanidina da batata, possuem um esqueleto esteróide intacto biossintetizado a partir do colesterol. Trabalhos de outros autores convergiram nesse mesmo sentido.Igualmente, cumpre ressaltar que a maioria dos estudos sugere que não existe uma relação significativa entre toxicidade celular e sistêmica, significando que para a maioria dos tóxicos químicos, citotoxicidade direta não é um determinante animais na fase pré-clínica antes do uso continuado, até mesmo de um alimento funcional.Portanto, o fato de a substância biologicamente ativa ser natural não deveria excluir todo o rigor Página necessidade de estudos toxicológicos subagudos ou crônicos em 1816 importante de toxicidade aguda em nível sistêmico; daí a
  • 38. que antecede a comercialização de outras substâncias rotineiramente utilizadas no tratamento das doenças crônicodegenerativas. No caso das solanáceas, os cuidados deveriam ser ainda mais precoces, controlando a própria fisiologia de produção dos frutos (antes e depois da colheita).Enfim, os alimentos funcionais situam-se no limite dos alimentos comuns e dos fármacos expansão tradicionais. seriamente Nessa consagrada fronteira ao em constante tratamento das dislipidemias, a berinjela situar-se-ia melhor como ornamento culinário de iguarias domingueiras de uso esporádico. (*NC) endocrinologista Amélio Godoy De Matos, acordo com o ex-presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e da Associação para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (ABESO), a maior parte dos tratamentos inclui um arsenal de remédios, já que são poucos os casos em que o paciente consegue reverter o problema apenas com disciplina. "Isso não significa, entretanto, que o uso de remédios dispense consumo excessivo de calorias na alimentação, superior ao valor usado pelo organismo para sua manutenção e realização das atividades do dia a dia. Ou seja: a obesidade acontece quando a Página acúmulo de gordura no corpo causado quase sempre por um 1817 a adoção de hábitos saudáveis", explica.A obesidade é o
  • 39. ingestão alimentar é maior que o gasto energético correspondente.A obesidade é determinada pelo Índice de Massa Corporal (IMC) que é calculado dividindo-se o peso (em kg) pelo quadrado da altura (em metros). O resultado revela se o peso está dentro da faixa ideal, abaixo ou acima do desejado revelando sobrepeso ou obesidade. Classificação do IMC: Menor que 18,5 Abaixo do peso Entre 18,5 e 24,9 - Peso normal Entre 25 e 29,9 - Sobrepeso (acima do peso desejado) Igual ou acima de 30 - Obesidade. Cálculo do IMC: IMC=peso (kg) / altura (m) x altura (m) Exemplo: João tem 83 kg e sua altura são 1,75 m Altura x altura = 1,75 x 1,75 = 3.0625 IMC = 83 divididos por 3,0625 = 27,10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: Ltda., 1981. 2. BRITO F. D., Toxicologia Humana e Geral, 2a. 3. Ed. São Paulo - Rio de Janeiro, 1988. 1818 ZAGLE, M. A., Nutrição. São Paulo, Livraria Editora Artes Médicas Página 1.
  • 40. 4. CARDOSO, Jr.; Santos, N. et al, efeito do nitrogênio sobre o teor de ácido cianídrico em plantas de mandioca, Disponível. 5. Em: http://www.ppg.uem.br>acesso em: 22/02/2007 às 19h15min horas. 6. CAGNON, J. R. et al, Culturas de tuberosas amilaceas latino americanas, V.2 – Fundação Cargie- SP, 2002. 7. SCHUARTSMAN, S., Plantas venenosas e animais peçonhentos, São Paulo: Sarvier, 1992. 8. MÍDIO, A. F. Martins, D. I., Toxicologia de Alimentos, São Paulo: Livraria Varella, 2000. 9. MACHADO, R. M. D. T., Determinação de glicoalcalóides em batatas in natura (Solanum Tuberosum L.) comercializada na cidade de. 10. Campinas, estado de São Paulo. Ciência e Tecnologia de Alimentos, Campinas, 2004. Disponível em: http://www.scielo.br>acesso em: 11. 22/02/07 às 20h27min horas. 12. REYS, S. G. G., RATH, S., Avaliação do teor de nitrato em hortaliças folhosas produzidas por diferentes sistemas de cultivo. FEA / 13. UNICAMP, 2004. Disponível em: http://www.e- science.unicamp.br>acesso em: 15/05/06 às 13h00min horas. 14. Apfelbaum M, Forrat C, Nillus P. Abrége de diététique et de nutrition. Paris: Masson, 1989. 15. Malloy MJ, Kane JP. Disorders of lipoprotein metabolism. In: Greenspan FS, Gardner DG, eds. Basic & clinical endocrinology. 6th ed. New York: McGraw Hill, 2001. p.716-44. 16. Mahley RW, Bersot TP. Drug therapy for hypercholesterolemia and dyslipidemia. In: Hardman JG, Limbird LE, eds. Goodman & Gilman's the 17. Souza PHM, Souza Neto MA, Maia GA. Componentes funcionais nos alimentos. Bol SBCTA 2003;37:127-35. Página 2001. p.971-1002. 1819 pharmacological basis of therapeutics. 10th ed. New York: McGraw Hill,
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  • 46. 75. http://gaad-amigosdiabeticos.blogspot.com/2010/01/projeto- aprovado-concede-beneficios.html Medicamento já! - Campanha social 2009 76. Número de diabéticos em Portugal ultrapassa um milhão. 77. http://portal.saude.gov.br/portal/aplicacoes/noticias/default.cfm?pg= dspDetalheNoticia&id_area=124&CO_NOTICIA=12243 78. http://www.planserv.ba.gov.br/dicas.asp?pagina=1&cod_dica=118 79. Isabel Silva, José Pais-Ribeiro, Helena Cardoso, Helena Ramos, Suzana Fonseca Carvalhosa, Sónia Dias, Aldina Gonçalves. EFEITOS DO APOIO SOCIAL NA QUALIDADE DE VIDA, CONTROLO METABÓLICO E DESENVOLVIMENTO DE COMPLICAÇÕES CRÓNICAS EM INDIVÍDUOS COM DIABETES.http://www.scielo.oces.mctes.pt/pdf/psd/v4n1/v4n1a02.pdf 80. Lyra, Ruy; Oliveira, Mônica; Lins, Daniel e Cavalcanti, Ney. Prevenção do diabetes mellitus tipo 2. Arq. bras. endocrinol. metab;50(2):239-249, abr. 2006. tab. 81. http://www.drauziovarella.com.br/ExibirConteudo/368/atividade- fisica-habitos-alimentares-e-diabetes 82. http://www.diabetes.org.br/colunistas-da-sbd/diabetes-em-foco/1319 83. Bingley PJ, Bonifacio E, Williams AJK, et al. Prediction of IDDM in the general population. Strategies based on combinations of autoantibody markers. Diabetes 1997; 46: 1.701- 10. 84. BALDA, C. A. and PACHECO-SILVA, A.. Aspectos imunológicos do diabetes melito tipo 1. Rev. Assoc. Med. Bras. [online]. 1999, vol.45, n.2 [cited 2011-05-31], pp. 175-180 . Available from: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S01040104-4230. doi: 10.1590/S0104-42301999000200015. 85. http://cliquesaude.com.br/nova-descoberta-pode-levar-a-prevencao- do-diabetes-tipo-1-344.html 1825 ISSN Página 42301999000200015&lng=en&nrm=iso>.
  • 47. 86. Dobson, M. (1776). "Nature of the urine in diabetes". Medical Observations and Inquiries 5: 298–310. 87. Nabipour, I. (2003). "Clinical Endocrinology in the Islamic Civilization in Iran". International Journal of Endocrinology and Metabolism 1: 43–45 [44–5]. 88. Patlak M (December 2002). "New weapons to combat an ancient disease: treating diabetes". The FASEB Journal 16 (14): 1853. Endotoxinas. Endotoxinas indica uma toxina microbiana que não é ativamente libertada para o meio pelo microrgamismo, mas que ou é parte integrante das estruturas celulares ou é produzida no interior da célula e libertada apenas aquando da lise celular (como é o caso da toxina cry do Bacillus thuringiensis). Note que a palavra endotoxina é usada para indicar o lípido A, constituinte dos lipopolissacarídeos (LPS) presentes no folheto exterior da membrana externa das bactérias Gram-negativas, que só é libertado após a destruição da parede celular da bactéria. As endotoxinas são menos potentes e menos específicas que a maioria das exotoxinas. São também chamadas toxinas intracelulares. Causam febre e são moderadamente tóxicas. No entanto, quando em concentrações elevadas, podem tornar-se muito perigosas e levar a choque séptico e à morte. A condição caracterizada pela presença de endotoxinas no sangue é chamada de endotoxemia. Nota Complementar. Entre os agentes entomopatogênicos de maior utilização destaca-se a bactéria esporulante Bacillus thuringiensis (Bt), empregada no controle de diversas pragas. O Bt produz diversas toxinas que possuem atividade com inseticida, por produzirem cristais em diferentes composições protéicas. Após a ingestão por um inseto susceptível, o cristal é dissolvido no intestino médio e as pró-toxinas são Página intestinal e eventualmente resulta em morte do inseto hospedeiro (V. Imagem nc3). 1826 enzimaticamente quebradas dando origem às toxinas. Tal ação causa a paralisia
  • 48. Imagem nc3 - Etapas de Infecção por Bacillus Thuringiensis em Lepidoptera. Bacillus thuringiensis é uma espécie microbiológica da família Bacillaceae. É uma bactéria de solo presente nos mais diversos continentes, gram-positiva, aeróbica, isto é, necessita de oxigênio para sobreviver e, quando as condições ambientais se tornam adversas, pode esporular para sobreviver a estas condições. Tanto na sua fase vegetativa quanto na esporulação, estas bactérias produzem proteínas que têm efeito inseticida. Destas proteínas, as mais conhecidas são chamadas de proteínas cristal, com a denominação Cry, que são produzidas durante a fase de esporulação. Já foram identificadas diversas proteínas que atuam em diferentes ordens de insetos e até já foram descritas proteínas com potencial de controlar nematóides. São mais de 50 diferentes famílias descobertas e organizadas por um código numérico. Como exemplo tem a família Cry1, que atua sobre lepidópteros, a Cry3, que atua sobre coleópteros e a Cry4, que atua sobre dípteros, inclusive utilizada no controle biológico de mosquitos vetores de doenças como a dengue. REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA - The following review was published in 1998: Revision D.H. Dean. Microbiology and Molecular Biology Reviews (1998) Vol 62: 807-813. It is also available online. Due to the fact that the nomenclature is constantly being updating we also recommend citing this Web Site. The correct format for doing this is: Crickmore, N., Baum, J., Bravo, A., Lereclus, D., Narva, K., Sampson, K., Schnepf, E., Página Crickmore, D.R. Zeigler, J. Feitelson, E. Schnepf, J. Van Rie, D. Lereclus, J. Baum, and 1827 of the Nomenclature for the Bacillus thuringiensis Pesticidal Crystal Proteins. N.
  • 49. Sun, M. and Zeigler, D.R. "Bacillus thuringiensis toxin nomenclature" (2014) http://www.btnomenclature.info/http://www.lifesci.sussex.ac.uk/home/Neil_Crickmore/Bt/). Conclusão: A espécie Bacillus thuringiensis é uma bactériagram-positiva, que normalmente habita os solos, mas também pode ser encontrada no intestino de lagartas de espécies de borboletas ou ainda sobre a parte escura na superfície de um vegetal. Seu uso social é muito comum para o controle de pragas, pois é um potente pesticida. Mesmo apesar disso, não traz nenhum (ou quase nenhum) malefício aos humanos, animais pastores ou polinizadores. Portanto, é um pesticida ecologicamente correto. Porém, expor demais uma plantação a esse recurso por de induzir inicialmente uma tolerância e mais tarde uma resistência, por parte da praga-alvo. ICONOGRAFIA 4 Hoje os grandes laboratórios já dominam as técnicas de reprodução desta bactéria e a extração das proteínas (em forma de cristais) que produzem. Com isso desenvolvem os pesticidas. É um processo de baixo custo, se levar em consideração a produção dos inseticidas bioquímicos agrícolas, e por isso se torna viável e pode ser facilmente produzido em larga escala, além de ser eficaz. Veneno. Os venenos podem ser de origem: Mineral (arsênico ou mercúrio, por exemplo); Vegetal (a cicuta ou algumas plantas venenosas, por exemplo; as plantas medicinais, como a Atropa belladona, contêm substâncias tóxicas que são venenos em determinadas quantidades); Animal (peçonha de serpentes, abelhas e medusas, por exemplo); Artificial (muitas das substâncias sintetizadas pelo ser humano na indústria, por exemplo, como o ácido sulfúrico, ou o monóxido de carbono do escapamento dos automóveis). A diferença entre uma substância venenosa e uma substância farmacêutica ou mesmo nutricional é que um veneno é mortal em determinada dose e indispensável e o flúor um bom fármaco contras as cáries. Um veneno pode ser definido como qualquer substância tóxica, seja ela sólida, líquida ou gasosa, que possa produzir qualquer tipo de enfermidade, lesão, ou alterar as funções do Página venenosos, mas têm aplicações terapêuticas em mínimas doses, sendo o iodo 1828 não tem qualquer função terapêutica. Flúor e iodo podem ser considerados
  • 50. organismo ao entrar em contato com um ser vivo, por reação química com as moléculas do organismo. Atropa beladona. Atropa L. é um género botânico pertencente à família Solanaceae. Família: Solanaceae Juss., 1789. Algumas Espécies do Gênero: Atropa L., 1753 Atropa acaulis Stokes. Atropa acuminata Lindl., 1846. Atropa acuminata Royle. Atropa ambigua Salisb. Atropa arborea Dunal, 1852. Atropa arborescens L., 1756. Atropa arenaria Roem. & Schult. Atropa aristata (Aiton) Poir., 1811. Atropa aspera Ruiz & Pav., 1799. Atropa baetica Willk., 1852. Atropa belladonna L., 1753 - BELADONA, bela-dama, erva-envenenada. Atropa bicolor Ruiz & Pav., 1799. Atropa caucasica Kreyer. Atropa contorta (Ruiz & Pav.) Spreng., 1815. Página Atropa borealis Pascher, 1959. 1829 Atropa biflora Ruiz & Pav., 1799.
  • 51. Atropa cordata Pascher, 1959. Atropa daturaefolia Thore, 1803. Atropa dentata (Ruiz & Pav.) Spreng., 1815. Atropa dependens Hook., 1837. Atropa digitaloides Pascher, 1959. Atropa erecta Hornem. Atropa erecta Zuccagni. Atropa erecta Zuccagni, 1806. Atropa flexuosa Roem. & Schult. Atropa frutescens L., 1753. Atropa glandulosa Hook., 1831. Atropa guineense Jackson, 1912. Atropa gymnosperma Schmid. Atropa herbacea Mill., 1768. Atropa hirsuta Meyen, 1834. Atropa hirtella Spreng., 1825. Atropa humifusa Gouan, March-June 1762. Atropa humilis Salisb. Atropa komarovii Blin. & Shal. Atropa mandragora L., 1759. Atropa mediterranea Pascher, 1959. Página Atropa lutescens C.B. Clarke. 1830 Atropa lethalis Salisb.
  • 52. Atropa origanifolia (Lam.) Desf. Atropa pallidiflora Schonbeck-Temesy, 1972. Atropa physalodes L., 1753 - JOÁ-DE-CAPOTE, balãozinho, bexiga, bucho-de-rã, joá, juá-de-capote, lanterna-da-china, maçã-do-perú, mata-fome, quintilho. Atropa physaloides Georgi. Atropa physaloides L., 1767. Atropa plicata Roth. Atropa procumbens Cav., 1791. Atropa punctata (Ruiz & Pav.) Pers., 1805. Atropa ramosissima Mathews, 1845. Atropa reflexa Walp. Atropa revoluta Dietrich. Atropa rhomboidea Hook., 1830. Atropa rothii Poir., 1810. Atropa sideroxyloides Roem. & Schult., 1819. Atropa solanacea L. Atropa solanacea Steud. Atropa spinosa Meyen, 1834. Atropa trichotoma Ridl., 1909. Atropa villosa Zucc., 1809. Atropa virgata Ridiey, 1909. Página Atropa umbellata Ruiz & Pav., 1799. 1831 Atropa umbellata Roth, 1800.
  • 53. Atropa viridiflora Kunth, 1818. Atropa mairei (H. Lév.) H. Lév., 1915. Atropa sinensis (Hemsl.) Pascher, 1909. Atropa rostrata (N. Busch) F. K. Mey. Atropa zangezura (Tzvel.) F. K. Mey. Atropa belladonna L., conhecida pelo nome comum de beladona, é uma planta subarbustiva perene pertencente ao género Atropa da família Solanaceae, com distribuição natural na Europa, Norte de África e Ásia Ocidental e naturalizada em partes da América do Norte. A espécie é pouco tolerante à exposição direta à radiação solar, preferindo habitats sombrios com solos ricos em limo e húmidos, principalmente à beira de rios, lagos e represas. A espécie A. belladona não deve ser confundida com a amarílis, a espécie Amaryllis belladonna, uma herbácea bulbosa, da família das amarilidáceas. Outra planta comumente confundida com a beladona é a Solanum americanum, popularmente conhecida como maria-pretinha. ICONOGRAFIA 5 -. Atropa belladona(gravura do Köhler's Medizinal- Pflanzen).http://www.anvisa.gov.br/medicamentos/referencia/lista_sum.pdf Resumo: Beladona: Planta Medicinal indicada em caso de problemas do sistema nervoso ou da digestão bem específicos. É prescrita a vista da supervisão médica e é geralmente encontrada em forma de gotas. Nomes: Nome em português: Beladona. Nome latim: Atropa belladonna (L.). Nome inglês: belladonna, black cherry, devil's herb. Nome italiano: belladonna. Página Nome alemão: Tollkirsche, Schlafkirsche. 1832 Nome francês: Belladone.
  • 54. Família: Solanaceae (Solanáceas): Constituintes:Alcalóides (escopolamina, hiosciamina), flavonóides, cumarina. Partes utilizadas: Folha seca (às vezes com as flores e os frutos). Propriedades da beladona: Parasimpatolítico, espasmolítico, inibidor da secreção, analgésico. Indicações: Tratamento anticolinérgico, cólicas gastrointestinais ou abdominais, asma, prisão de ventre. 3.1.1.1.1. Constituintes. ICONOGRAFIA 8 Flor da papoula e suas cápsulas, das quais se extrai a morfina, que é um alcaloide. Os alcaloides podem ser sintetizados em laboratório, massua origem é vegetal. Hoje, sabe-se que o gosto amargo das folhas e flores de algumas plantas é decorrente da presença dessas aminas. Elas eram, inclusive, chamadas antigamente de álcalis vegetais. Nas plantas, os alcaloides têm função de defesa contra insetos e animais predadores. Os alcaloides possuem estruturas complexas que permitem seus usos em medicamentos. Eles normalmente atuam como estimulantes do sistema nervosos central, no entanto, podem causar dependência física e psíquica, sendo permitido o seu uso somente com a apresentação de receita médica. Doutrinariamente podemos conceituar alguns exemplos de alcaloides, as suas origens vegetais e suas fórmulas químicas: Nicotina é uma substância alcalóide básica, de natureza líquida e de coloração amarela, que constitui o princípio ativo do tabaco. O nome nicotina tem origem na homenagem ao diplomata francês (Embaixador francês em Lisboa) Jean Nicot que propalou o tabaco na França, a planta foi extraditada de Portugal. O tabaco é responsável pelo cancro nos pulmões devido à metilização que ocorre no DNA (Se (3-piridil)-1-butanona (CETONA) e 4-(n-metil-n-nitrosamino)-4-(3-piridil)-butanal (ALDEÍDO). O nitrosamino possui uma forma de ressonância onde um carbocátion é facilmente doado a uma base nitrogenada do DNA (guanina, citosina, adenina ou Página NO+), oxidação e abertura do anel transformando-se em 4-(n-metil-n-nitrosamino)-1- 1833 liga a um radical metila - CH3). A pirrolidina (nicotina) sofre reações metabólicas (com
  • 55. timina), causando uma falha de transcrição, levando à possibilidade de desenvolvimento do câncer. Outros pesquisadores discordam que a nicotina em si seja prejudicial à saúde (apontam que os reconhecidos males do consumo do cigarro são causados pelas demais substâncias tóxicas presentes no produto, como o monóxido de carbono, alcatrão e elementos). ICONOGRAFIA 9. Radical metil. Em relação à metilação do ADN, caracteriza-se como um tipo de modificação química do ADN que pode ser herdada e subsequentemente removida sem mudar a sequência original do ADN. Como tal, é parte do código epigenético e é também o mais bem caracterizado mecanismo epigenético. A metilação envolve a adição de um grupo metilo ao ADN; por exemplo, ao carbono número 5 do anel de pirimidina de citosina; neste caso com o específico efeito de reduzir a expressão genética. A metilação do ADN na posição 5 da citosina foi encontrada em todos os vertebrados examinados. Nos tecidos somáticos do adulto, a metilação do ADN tipicamente ocorre num contexto de um dinucleótido CpG; a metilação não-CpG é prevalente em célulastronco embrionárias. Em plantas, as citosinas são metiladas simetricamente (CpG ou CpNpG) ou assimetricamente (CpNpNp), onde N pode ser qualquer nucleotídeo sem ser guanina. Alguns organismos, como as moscas da fruta, não exibem virtualmente qualquer metilação de ADN. Em síntese: Metil, metila ou metilo é um radical alcoíla monovalente constituído de apenas um carbono ligado diretamente com três hidrogênios devido à tetravalência do carbono. É derivado do metano e apresenta formula CH3-. Devido ao número de oxidação negativo do carbono que o constitui. Esse radical, quando ligado a um radical fenil, provoca a perda da característica de ressonância, a fixação dos elétrons, facilitando a entrada de outros radicais monovalentes. Por isso, o metil é um radical orto-para dirigente. A metilação é a formação de um composto introduzindo um grupo Elias Daura-Oller, Maria Cabre, Miguel A Montero, Jose L Paternain, and Antoni Romeu (2009)"Specific gene hypomethylation and cancer: New insights into coding Página Referência Bibliográfica. 1798 metila
  • 56. region feature trends". Bioinformation. 2009; 3(8): 340–343.PMID PMC2720671. Shen, L. & Waterland, R.A. (2008): Methods of DNA methylation analysis. In: Curr. Opin. Clin. Nutr. Metab. Care. 10(5):576–581. PMID 17693740 DOI:10.1097/MCO.0b013e3282bf6f43. Beck, S. & Rakyan, V.K. (2008): The methylome: approaches for global DNA methylation profiling. In: Trends Genet. 24(5):231–237. PMID 18325624 DOI:10.1016/j.tig.2008.01.006. Shames, D.S. et al. (2007): DNA methylation in health, disease, and cancer. In: Curr. Mol. Med. 7(1):85– 102. PMID 17311535 PDF. Patra, S. K. (2008) Ras regulation of DNA-methylation and cancer. Exp Cell Res 314(6): 1193-1201. Patra, S.K., Patra, A., Ghosh, T. C. et al. (2008) Demethylation of (cytosine-5-C-methyl) DNA and regulation of transcription in the epigenetic pathways of cancer development Cancer Metast. Rev. 27(2): 315-334. J. E. Dodge, B. H. Ramsahoye, Z. G. Wo, M. Okano and E. Li. (2002). "De novo methylation of MMLV provirus in embryonic stem cells: CpG versus non-CpG methylation". Gene 289 (1-2): 41–48. DOI:10.1016/S0378-1119(02)00469-9. Ir para cima ↑ T. R. Haines, D. I. Rodenhiser and P. J. Ainsworth. (2001). "Allele-Specific Non-CpG Methylation of the Nf1 Gene during Early Mouse Development". Developmental Biology 240 (2): 585–598. DOI:10.1006/dbio.2001.0504). 3.1.1.1.2. RISCOS DE AUTOMEDICAÇÃO. Atenção, nesse e-book o autor alerta para que os profissionais não recomendem o uso demedicamentos à base de beladona ou a própria planta em automedicação, estes remédios devem sempre ser prescritos por um médico. Efeitos secundários: Podem ocorrer vários efeitos secundários. Na compra do medicamento recomende a leitura da bula e promova a orientação ou indique um especialista, farmacêutico, médico ou farmacologista clínico. Contraindicações: Inúmeras contraindicações já foram apresentadas em estudos Página Interações: As bulas contemporâneas indicam as interações avaliadas. 1799 clínicos (miastenia, megacólon).
  • 57. Preparações à base de beladona: Tintura de beladona (por ex. em forma de gotas). Pó de beladona (Belladonae pulvis normatum). Extrato de beladona (Belladonae extractum siccum normatum). Do ponto de vista toxicológico recomenda-se que não prescreva ou estimuleinfusões ou chás de beladona, pois estes podem ser muito tóxicos (venenosos) e até mesmo mortais! Onde cresce a beladona: A beladona cresce na Europa. Quando colher a beladona: Os medicamentos à base de beladona devem sempre ser prescritos por um médico em caso de patologia bem precisa. Nunca devem ser tomados por conta própria. Nicotina: esse alcaloide é encontrado nas plantas de tabaco, usadas para produzir o fumo, sendo, portanto, produzido também na queima do cigarro. É o principal responsável pela dependência que o fumante sente e pela sensação de abstinência A escopolamina é um fármaco antagonista dos receptores muscarínicos, também conhecido como uma substância anticolinérgica. É o enantiómero da hioscina, l- Página Escopolamina. 1800 quando este para de fumar.
  • 58. hioscina. É obtida a partir de plantas da família Solanaceae. Faz parte dos metabólitos secundários das plantas. Atua impedindo a passagem de determinados impulsos nervosos ao S.N.C. (Sistema Nervoso Central) pela inibição da ação neurotransmissora acetilcolina. É utilizada como antiespasmódico, principalmente em casos de úlcera do estômago, úlcera duodenal e cólica. Deve-se ter em atenção os perigos de misturar medicamentos (sem a prescrição de um médico), pois eles podem interagir entre si. Na presença de antagonismo, a resposta farmacológica de um medicamento é suprimida ou reduzida na presença de outro. Antagonismo em farmacologia se refere aos compostos químicos que se ligam a determinados receptores neurológicos, porém sem ativá-los, impedindo que os componentes que o ativariam de se ligarem. O oposto do antagonista é o agonista. Antagonistas geralmente atuam no sistema nervoso ou glândulas endócrinas. O antagonismo é um fenômeno onde a exposição a um químico resulta na redução do efeito de outro químico. O termo usado em bioquímica, toxicologia e farmacologia: a interferência em uma ação fisiológica de uma substância química por outra que tenha uma estrutura similar que tem afinidade forte com o receptor sem causar a ativação ou resposta do mesmo. Um receptor (Em citologia, os termos receptores - AO 1990: receptores ou receptores, designa as proteínas que permitem a interação de determinadas substâncias com os mecanismos do metabolismo celular. Os receptores são proteínas ou chamadas moléculas sinalizadoras, como os hormônios e os neurotransmissores. A união de uma molécula sinalizadora a seus receptores específicos desencadeia uma série de reações no interior das células - Página ou no citosol celular, que unem especificamente outras substâncias químicas 1801 glicoproteínas presentes na membrana plasmática, na membrana das organelas
  • 59. transdução de sinal, cujo resultado final depende não só do estímulo recebido, senão de muitos outros fatores, como o estado celular, a situação metabólica da célula, a presença de patógenos, o estado metabólico da célula, etc. O citosol, citossol, hialoplasma, citoplasma fundamental ou matriz citoplasmática, é o líquido que preenche o citoplasma, espaço entre a membrana plasmática e o núcleo das células vivas, que suporta o retículo endoplasmático e outras organelas. É constituído por água, proteínas, sais minerais, íons diversos, aminoácidos livres e açúcares. É no hialoplasma que ocorre a maioria das reações químicas da célula. Pode ser encontrado em dois estados: o gel, de consistência gelatinosa, ocorre pela diminuição da repulsão micelar, tem aspecto claro e encontra-se na região mais periférica - ectoplasma; e o sol – mais fluido, forma o endoplasma, onde se encontra a maioria das organelas citoplasmáticas. Uma grande parte das proteínas são completamente sintetizadas no citosol, pela tradução do RNA. O citosol encontra-se em contínuo movimento denominado ciclose)antagonista é um agente que reduz a resposta que um ligante produz quando se une a um receptor em uma célula. Ou seja, o efeito de um químico atenua ou anula o efeito de outro. Este é o fenómeno oposto do efeito sinergístico. É provável que o efeito de dois químicos a atuar em conjunto num organismo seja superior ao efeito de cada um desses químicos individualmente, ou à soma dos seus efeitos individuais. A presença de um segundo químico potencializa (aumenta) o efeito do primeiro. Este fenômeno é denominado de efeito sinergístico ou sinergia, e os químicos são por vezes descritos por exibirem sinergismo. No meio natural, as toxinas raramente estão presentes isoladas e podem interagir com outras substâncias. O fenômeno oposto ao efeito sinergístico é denominado efeito antagonístico ou antagonismo. O efeito combinado de várias substâncias pode ter diversos resultados:Podem não interagir entre si e os seus efeitos atuarem separadamente. Uma substância aumentar ou potencializar as consequências de a aumentar ou magnificar um ou mais dos seus efeitos, ou mesmo os seus efeitos secundários: É usual adicionar codeína (opiáceo) a alguns analgésicos (como o ibuprofeno), uma vez que melhora a ação do analgésico (alivia a dor). No uso Página outra (antagonismo). O efeito sinergístico ocorre quando drogas interagem de forma 1802 outra (sinergismo). Uma substância atenua, reduz ou mesmo neutraliza o efeito de
  • 60. concomitante do cannabis com LSD, os químicos activos da Cannabis aumentam a experiência alucinatória do LSD. Quando se usa mais de uma droga que afete o sistema nervoso central, como com o Valium (calmante) associado ao álcool, o resultado pode ser muito mais nefasto do que cada droga utilizada separadamente ou a sua simples soma. A consequência mais perigosa deste sinergismo incide sobre o sistema respiratório, que pode começar a falhar, podendo ser fatal se não for tratado. Sinergismo é a ação combinada de dois ou mais medicamentos que produzem um efeito biológico, cujo resultado pode ser simplesmente a soma dos efeitos de cada composto ou um efeito total superior a essa soma. Sinergia ou sinergismo (grego σσνεργία, σσν- syn - união oujunçãoe -εργία -ergía, unidade de trabalho), é definido como o efeito ativo e retroativo do trabalho ou esforço coordenado de vários subsistemas na realização de uma tarefa complexa ou função. Quando se tem a associação concomitante de vários dispositivos executores de determinadas funções que contribuem para uma ação coordenada, ou seja, o somatório de esforços em prol do mesmo fim, tem-se sinergia. O efeito resultante da ação de vários agentes que atuam de forma coordenada para um objetivo comum pode ter um valor superior ao valor do conjunto desses agentes, se atuassem individualmente sem esse objetivo comum previamente estabelecido. O mesmo que dizer que "o todo supera a soma das partes". Sinergia, de forma geral, pode ser definida como uma combinação de dois elementos de forma que o resultado dessa combinação seja maior do que a soma dos resultados que esses elementos teriam separadamente. Um agonista(grego αγωνιστής, translit. Agonistés...), no contexto da farmacologia, refere-se a uma substância química(Uma substância é qualquer espécie de matéria formada por átomos de elementos específicos em proporções específicas. Cada substância possui um conjunto definido de propriedades e uma composição química. Elas também podem ser inorgânicas - como a água e os sais minerais, ou orgânicas - como a proteína, carboidratos, lipídeos, ácido nucleico e vitaminas. A molécula de água é formada por dois elementos nitrogênio é uma substância simples, já que é formado por um único elemento químico. A água é uma substância composta, pois é formada pela união de elementos químicos diferentes, e por isso é um composto binário - bi,do latim Página elemento químico . O mesmo vale para o gás oxigênio. Dizemos então que o gás 1803 químicos: o hidrogênio e o oxigênio. Já o gás nitrogênio é composto por um
  • 61. dois. Algumas substâncias compostas são formadas por íons de elementos químicos diferentes, como é o caso do cloreto de sódio, que tem íons de sódio e de cloro. Portanto, uma substância pura pode ser simples, quando é formada por apenas um elemento químico, ou composta, quando em sua fórmula há mais de um elemento químico)que interage com um receptor membranário, ativando-o e desencadeando uma resposta que pode ser aumento ou diminuição de uma manifestação particular da atividade das células às quais os receptores estão associados. Quando a molécula do agonista interage com os receptores por meio de forças de Van der Waals ou ligações covalentes, ocasionando alterações celulares, pode haver ou não uma resposta fisiológica. Os agonistas são geralmente usados em eletrofisiologia para ativar especificamente uma corrente iônica. Em físico-química, uma força de van der Waals (ou interação de van der Waals), nome dado em homenagem ao cientista holandês Johannes Diderik van der Waals, é a soma de todas forças atrativas ou repulsivas, que não sejam forças devidas a ligações covalentes entre moléculas (ou entre partes da mesma molécula) ou forças devido à interação eletroestática de íons. Existem três interações distintas: força entre dois dipolos permanentes (Força de Keesom), força entre um dipolo permanente e um polo induzido (Força de Debye) e força entre dois dipolos instantaneamente induzidos (Força de dispersão London). A escopolamina – Farmacologia. Na forma de butilbrometo de escopolamina (que possui ínfima lipossolubilidade) o fármaco praticamente não atravessa a barreira hematoencefálica. In natura, é uma droga altamente tóxica. Uma overdose pode causar delírio, paralisia, torpor ou mesmo morte em doses elevadas. Todavia, os medicamentos produzidos a partir deste composto são constituídos à base de butilbrometo de escopolamina, o que impede a sua ação anticolinérgica a nível central e torna o medicamento seguro para uso. Barreira hematoencefálica (BHE) é uma estrutura membrânica que atua principalmente para proteger o Sistema Nervoso Central (SNC) de substâncias unidas nos capilares cerebrais. Esta densidade aumentada restringe muito a passagem de substâncias a partir da corrente sanguínea, muito mais do que as células endoteliais presentes em qualquer lugar do corpo. Página normal do cérebro. É composto de células endoteliais, que são agrupadas muito 1804 químicas presentes no sangue, permitindo ao mesmo tempo a função metabólica
  • 62. Comentários. A BHE é semipermeável, ou seja, ela permite que algumas substâncias atravessem e outras não. Os capilares (vasos sanguíneos muito finos) ficam alinhados às células endoteliais. O tecido endotelial tem pequenos espaços entre cada célula para que substâncias possam se mover de um lado para o outro, entrando e saindo dos capilares. Porém, no cérebro, as células endoteliais são posicionadas de uma maneira que apenas as menores substâncias possam entrar no Sistema Nervoso Central. Moléculas maiores como a glicose só podem entrar através de mecanismos especiais, específicos para cada molécula. Patologias ligadas a BHE. Meninges (singular meninge do Grego μῆνιγξ, "membrana") é o sistema das membranas que revestem e protegem o Sistema nervoso central, medula espinal, tronco encefálico e o encéfalo. A meninge consiste de três camadas: a Dura-máter, a Aracnoide, e a Pia-máter. A função primária das meninges e do Líquido cefalorraquidiano é proteger o Sistema nervoso central. Mais a frente no texto do livro vai nos encontrar com situações interpretativas que envolverão o conhecimento da anatomia e fisiologia do SNC. Principalmente no seguimento medicamentos, assim desde já saiba que existem três tipos de hemorragias envolvendo as meninges: A hemorragia subaracnóidea é um sangramento agudo abaixo da aracnoide; pode ocorrer espontaneamente ou como resultado de um trauma. O hematoma subdural é um hematoma (acúmulo de sangue) localizado no espaço criado na separação entre a aracnoide e a dura-máter. As pequenas veias que conectam a dura-máter e a aracnoide são lesionadas, normalmente durante um acidente, e o sangue pode vazar dentro desta área. Um hematoma epidural similarmente pode surgir após um acidente ou espontaneamente. Outras condições médicas que afetam as meninges incluem a meningite (podendo organismo que sofrem metástase para as meninges. Página na meninge) surge nas meninges ou em tumores formados em outra parte do 1805 esta ser causada por infecção fúngica, bacterial, ou virótica) e os meningiomas (tumor
  • 63. Meninges do SNC - Representação diagramática da seção do topo do crânio, mostrando as meninges, etc. se agrupa em pares, sendo chamada de diplococo. Página A Neisseria meningitidis, conhecida como meningococo, 1806 Meningite.
  • 64. Meningite é uma inflamação das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal (estas membranas são conhecidas como meninges). Meningite é causada principalmente por infecções com vários agentes patogênicos, como por exemplo, a Streptococcus pneumoniae e a Haemophilus influenzae. Quando as meninges estão inflamadas, a barreira hematoencefálica pode ser rompida. Este rompimento pode aumentar a penetração de várias substâncias (incluindo toxinas e antibióticos) dentro do cérebro. Caso grave de meningite meningocócica em que a erupçãopetequial evoluiu para gangrena e tornou necessária a amputação de todos os membros. A paciente, Charlotte Cleverley-Bisman, sobreviveu à doença e se tornou garota propaganda de uma campanha de vacinação contra a meningite na Nova Zelândia.Antibióticos usados para tratar meningite podem agravar a resposta inflamatória do sistema nervoso central liberando neurotoxinas das paredes celulares Página Meio de Pesquisa para positivação da meningite.Meningite e a Punção lombar 1807 de bactérias - como lipopolissacarídeo (LPS).
  • 65. Punção lombar. A punção lombar é feita com o posicionamento adequado do paciente, geralmente deitado de lado, a aplicação de anestesia local e a inserção de uma agulha através da dura-máter (a membrana que envolve a medula espinhal) para coletar o líquido cefalorraquidiano (LCR). No momento em que a agulha chega neste ponto, à pressão de abertura do líquor é medida através de um manômetro. A pressão normal encontra-se entre 6 e 18 centímetros de água(cmH2O); na meningite bacteriana, a pressão é geralmente elevada. A primeira aparição do fluido já pode revelar uma indicação da natureza da infecção: o líquor turvo indica altos níveis de proteína, presença de glóbulos vermelhos e brancos e/ou bactérias, e, portanto, sugerem meningite bacteriana. A análise do LCR é examinada para a presença e os tipos de glóbulos brancos, glóbulos vermelhos, proteína e teor de glicose nível. Gram da amostra pode demonstrar bactérias da meningite bacteriana, mas ausência de bactérias não exclui meningite bacteriana como só são vistos em 60% dos casos, este valor é reduzido em mais 20% se os antibióticos foram administrados antes que a amostra foi colhida, e coloração de Gram também é menos confiável de infecções específicas, tais como a listeriose. Microbiológica cultura da amostra é mais sensível (identifica o organismo em 70-85% dos casos), mas os resultados podem demorar até Página 1808 48 horas para se tornarem disponíveis.
  • 66. Exsudato inflamatório purulento na base do cérebro causado por meningite. O tipo de glóbulo branco predominantemente presentes (ver tabela) indica se a meningite é bacteriana (geralmente neutrófilos predominante) ou viral (geralmente de linfócitos-predominantes), embora no início da doença nem sempre seja um indicador fiável. Menos comumente, eosinófilos predominam, sugerindo etiologia fúngica ou parasitária, entre outros. A concentração de glicose no LCR é normalmente acima dos 40% que no sangue. Na meningite bacteriana é geralmente menor, o nível de glicose no LCR é, portanto, dividido pelo de glicose no sangue (glicose CSF relação ao soro de glicose). A relação ≤ 0,4 é indicativa de meningite bacteriana; no recém-nascido, os níveis de glicose no LCR são normalmente mais elevados, e um rácio inferior a 0,6 (60%) é, portanto, considerado anormal. Elevados níveis de lactato no LCR indica uma maior probabilidade de meningite bacteriana, assim como uma maior contagem de células brancas do sangue. Achados no líquor nas diferentes formas de meningite Bacteriana agudaBaixo PMNs, Alto 1809 Células Página Tipo de meningite Glicose Proteína
  • 67. frequentemente > 300/mm³ Viral aguda Normal Mononuclear, Normal ou alto < 300/mm³ Tuberculosa Baixo Alto Fúngica Baixo Alto Maligna Baixo Alto Mononuclear e PMNs, < 300/mm³. < 300/mm³ Geralmente mononuclear Vários exames mais especializados podem ser utilizados para distinguir entre vários tipos de meningite. Um teste de aglutinação em látex pode ser positivo em meningite por Streptococcus pneumoniae, Neisseria meningitidis, Haemophilus influenzae, Escherichia coli e estreptococos do grupo B, o seu uso rotineiro não é incentivado, uma vez que raramente leva a mudanças no tratamento, mas pode ser usado se outros testes não são diagnósticos. Da mesma forma, o teste do lisado limulus pode ser positivo em meningites causadas por bactérias Gram-negativas, mas é de uso limitado, a menos que outros testes têm sido inúteis. Reação em cadeia da polimerase (PCR) é uma técnica utilizada para amplificar pequenos traços de bactérias DNA, a fim de detectar a presença de DNA viral ou bacteriana no líquido cefalorraquidiano, que é um teste sensível e específico muito uma vez que apenas pequenas quantidades de DNA do agente infectante são necessárias. Pode identificar as bactérias na meningite bacteriana e podem auxiliar na distinção entre as diversas causas de meningite viral (enterovírus, vírus herpes simplex 2 e caxumba nos não termo se refere ao diagnóstico e identificação de anticorpos e ou antígenos no soro. Conhecem atualmente numerosas características sanguíneas hereditárias. O estudo da sua variação em relação à repartição geográfica, à sobrevivência Página Serologia ou Sorologia é o estudo científico do soro sanguíneo. Na prática, o 1810 vacinados para isso). Serologia - identificação de anticorpos contra o vírus (A
  • 68. num dado ambiente e à patologia tem contribuído grandemente para a moderna antropologia física) pode ser útil em meningite viral. Se a meningite tuberculosa é suspeita, a amostra é processada por Ziehl-Neelsen, que tem uma baixa sensibilidade e cultura de tuberculose, o que leva um longo tempo de processo; PCR está sendo usado cada vez mais. Diagnóstico de meningite criptocócica pode ser feito a baixo custo usando uma tinta nanquim mancha da LCR, no entanto, testes para o antígeno cryptococcal no sangue ou no LCR é mais sensível, particularmente em pessoas com AIDS. Um dilema de diagnóstico e terapêutico é o tratamento parcial da meningite, onde existem sintomas de meningite após ter recebido antibióticos (como, por presumível sinusite). Quando isso acontece, os resultados CSF assemelham-se aos da meningite viral, o tratamento com antibióticos, mas pode precisar ser continuado até que haja provas definitivas positivo de uma causa viral (por exemplo, um enterovírus PCR positivo). Haemophilus influenzae A Haemophilus influenzae, foi identificada como bacilo de Pfeiffer, é uma bactéria que provoca meningites e septicemias, ambas geralmente em crianças (menores de 5 anos de idade); infecções no ouvido médio e na garganta; celulite; e, mais raramente, outras doenças, como pneumonia. É Cocobacilo Gram-negativo. A utilização de procarionte simples foi o primeiro organismo a ter seu genoma completamente sequenciado, com aproximadamente 1.740 genes. O Haemophilus influenzae''' é ainda a principal causa da meningite precedida de otite em crianças de 3 meses a 2 Página influenzae vão de A a F, predominando o tipo B, o mais virulento deste grupo. Este 1811 vacinas diminuiu drasticamente o número de pessoas infectadas. Os tipos de H.
  • 69. anos. Utiliza-se amostra do liquido cefalorraquidiano (líquor), retirada por punção lombar, o diagnóstico é feito por esfregaços corados pelo Gram e pela cultura enriquecida com Fator-X ou Ágar chocolate, precedida de identificação sorológica do tipo capsular. A coloração de Ziehl - Neelsen também é indicada, pois, nas preparações de Gram, os fragmentos de muitas amostras clínicas adquirem coloração vermelha, o que mascara os organismos em vermelho-alaranjados. Pode-se proceder em conjunto o teste de Quellung, onde se coloca uma gota de antissoro equivalente ao microrganismo, uma gota do sedimento obtido pela centrifugação e uma gota de solução aquosa de azul de metileno. Cobrir com lamínula e em 10 minutos observar o intumescimento da cápsula (mudança no índice de refração), comparando com um controle negativo. Pode-se também detectar antígenos no líquor com látex (aglutinação macroscópica). Este cocobacilo também é encontrado em alguns casos de Bronquite aguda, Bacteremia, Artrite Séptica, Pneumonia e Otite Média Aguda. Conceitos difusos e conexos: Bronquite Aguda – A bronquite é a inflamação das principais passagens de ar para os pulmões. A bronquite pode ser aguda (curta duração) ou ser crônica - dura por muito tempo e tem alta recorrência. Bacteremia – Proliferação hematogênica de bactérias. Artrite Séptica – O termo artrite séptica refere-se à infecção bacteriana de uma articulação. Alguns autores ampliam o uso do termo para incluir micobactérias e fungos na definição. Representa a forma mais rapidamente destrutiva de doença articular ou óssea. Pneumonia – O termo pneumonia inclui qualquer condição inflamatória pulmonar em que alguns ou Otite Média Aguda – Obstrução do ouvido médio(do tímpano a porção externa da cóclea). Página hemácias. 1812 todos os alvéolos são preenchidos com líquido e