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SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA

1266

JANEIRO - Fortaleza-Ceará-2014
SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - ANATOMIA E FISIOLOGIA DIRECIONADA - VIAS MEDICAMENTOSAS: ANATOMIA DA VIA Parenteral por
injeção ou infusão. Professor César Augusto Venâncio da Silva. 1ª. Edição – Janeiro de 2014.
1267

TOMO I
ANATOMIA E FISIOLOGIA DAS VIAS
MEDICAMENTOSAS: ANATOMIA DA
VIA Parenteral por injeção ou infusão.

SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - ANATOMIA E FISIOLOGIA DIRECIONADA - VIAS MEDICAMENTOSAS: ANATOMIA DA VIA Parenteral por
injeção ou infusão. Professor César Augusto Venâncio da Silva. 1ª. Edição – Janeiro de 2014.
1268

SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA
ANATOMIA E FISIOLOGIA
DIECIONADA
Professor César Augusto Venâncio da Silva
1ª. Edição – Janeiro de 2014

SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - ANATOMIA E FISIOLOGIA DIRECIONADA - VIAS MEDICAMENTOSAS: ANATOMIA DA VIA Parenteral por
injeção ou infusão. Professor César Augusto Venâncio da Silva. 1ª. Edição – Janeiro de 2014.
NOTA DO AUTOR
Aos alunos do autor, chega a quarta reedição do livro Tomo II – Anatomia e Fisiologia,
aumentada e revisada. As demais edições encontra-se assim distribuídas:
1 - (Aula especial tópico ensaio. Published by Cesar Augusto Venâncio Silva. Dec 15,
2013 - Copyright: Attribution Non-commercial - PDF, DOCX, TXT)
http://www.scribd.com/doc/191659914/aula-especial-topico-ensaio
2 - (SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA 2a. EDIÇÃO AULAS PARA O
PERÍODO DE 1 A 21 DE DEZEMBRO FARMACOLOGIA CLÍNICA II TOMO II
DO VOLUME - Cesar Augusto Venâncio Silva. SEGUNDA REEDIÇÃO AMPLIADA
COM AULAS PARA O PERÍODO DE 16 DE DEZEMBRO DE 2013 A 21 DE
DEZEMBRO. Dec 16, 2013 - Copyright: Attribution Non-commercial)
http://www.scribd.com/doc/191746207/SERIE-FARMACOLOGIA-APLICADA-2aEDICAO-AULAS-PARA-O-PERIODO-DE-1-A-21-DE-DEZEMBROFARMACOLOGIA-CLINICA-II-TOMO-II-DO-VOLUME-V
3 - (Published by Cesar Augusto Venâncio Silva - ANATOMIA DA VIA
Parenteral por injeção ou infusão. LIVRO FARMACOLOGIA TOMO II PROFESSOR
CÉSAR VENÂNCIO ANATOMIA 21122013 - Dec 21, 2013 - Copyright: Attribution
Non-commercial (PDF, DOCX, TXT):
http://www.scribd.com/doc/192841449/ANATOMIA-DA-VIA-Parenteral-por-injecaoou-infusao-LIVRO-FARMACOLOGIA-TOMO-II-PROFESSOR-CESARVENANCIO-ANATOMIA-21122013

SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - ANATOMIA E FISIOLOGIA DIRECIONADA - VIAS MEDICAMENTOSAS: ANATOMIA DA VIA Parenteral por
injeção ou infusão. Professor César Augusto Venâncio da Silva. 1ª. Edição – Janeiro de 2014.

1269
Introdução ao Livro.
Por que decidi torna-se escritor?
Primeiro pela necessidade acadêmica de ter o conhecimento.
SEGUNDO, a nossa proposta para ingresso no Mestrado e Doutorado em Programa de
Neurociência.
Terceiro, a vontade de contribuir com as letras cientificas.
Por último, e tão relevante, a contribuição literária para as Faculdades que recebe o
autor como membro de seu corpo discente, e eventualmente, docência.
Contribuição na Neurociência.
A área de neurociências tem sólida tradição em nosso país. A partir das décadas de 40 e
50 do século XX houve grande impulso a essa área com Aristides Pacheco Leão e Hiss
Martins Ferreira estudando o fenômeno de depressão cortical alastrante na UFRJ,
Carlos Diniz isolando e caracterizando o veneno de escorpião na UFMG, e Miguel
Covian estabelecendo um grupo de pesquisa em eletrofisiologia do sistema nervoso na
USP de Ribeirão Preto.
Com as precedências da NC nos anos 1960-1970 outros grupos juntaram-se a estes:
Carlos Eduardo Rocha Miranda e Eduardo Oswaldo Cruz fundaram seus laboratórios
para o estudo do sistema visual na UFRJ; César Timo Iaria iniciou trabalhos no controle
neural do metabolismo e em mecanismos de atenção e sono na USP; Elisaldo Araújo
Carlini criou um grupo de psicofarmacologia na Escola Paulista de Medicina; e
psicólogos experimentais e etólogos, em torno de Carolina Bori e Walter H. A. Cunha
começaram a desenvolver um trabalho na USP e na UNB. Essas origens se refletem nos
grupos de neurociências que existem hoje.

Os principais grupos de neurociências

representados no Brasil dedicam-se a pesquisa sobre:
Memória em ser humano e em modelos animais no Centro
de Memória do Departamento de Bioquímica da UFRGS,
no Instituto de Biociências da USP, nos Departamentos de
Psicobiologia e de Fisiologia da Unifesp,

e no

SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - ANATOMIA E FISIOLOGIA DIRECIONADA - VIAS MEDICAMENTOSAS: ANATOMIA DA VIA Parenteral por
injeção ou infusão. Professor César Augusto Venâncio da Silva. 1ª. Edição – Janeiro de 2014.

1270
Departamento de Psicologia da USP de Ribeirão Preto.
Estes

grupos

integram

neuroquímica,

fisiologia,

farmacologia, neuroimagem e comportamento para estudar
como

animais

adquirem,

armazenam

e recuperam

informações.
1271

Ansiedade e depressão, conduzida principalmente pelo
grupo do Departamento de Psicobiologia da FFCLRP da
USP de Ribeirão Preto focalizando o papel da serotonina
na modulação das respostas de medo e ansiedade em
modelos animais e no ser humano. Os trabalhos básicos do
grupo constituíram referência para toda uma geração de
drogas serotonérgicas. Com o mesmo tipo de metodologia,
outros aspectos de ansiedade e estados emocionais, como
a depressão, têm sido estudados pelo grupo do
Departamento de Psicobiologia da Unifesp, na Unicamp e
no Departamento de Psicologia Experimental do Instituto
de

Psicologia

da

psicofarmacologia

USP.

são

Outros

estudados

por

aspectos

da

grupos

do

Departamento de Farmacologia nas universidades federais
do Espírito Santo, Paraná, Rio Grande do Norte e Santa
Catarina.
Etologia, conduzida pelo Departamento de Psicologia
Experimental do Instituto de Psicologia da USP, pela
Unicamp, pelo Departamento de Zoologia da UFMG e
pelo Departamento de Psicobiologia da UFRN.
Epilepsia, no Departamento de Neurologia da Unifesp,
que resultou na criação de um novo modelo animal de
crises

epilépticas

espontâneas

recorrentes,

agora

amplamente utilizado em todo o mundo, posteriormente
também no de Fisiologia da Unifesp, na FFCLRP da USP,
no Departamento de Fisiologia da UFPR. Epilepsia é
SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - ANATOMIA E FISIOLOGIA DIRECIONADA - VIAS MEDICAMENTOSAS: ANATOMIA DA VIA Parenteral por
injeção ou infusão. Professor César Augusto Venâncio da Silva. 1ª. Edição – Janeiro de 2014.
também estudada através de análise neuroetológica na
FFCLRP da USP de Ribeirão Preto.
Sistema

visual,

incluindo

aspectos

morfológicos,

neuroquímicos, eletrofisiológicos e psicofísicos, conta
com um dos mais numerosos conjuntos de pesquisadores.
Os estudos em desenvolvimento do sistema visual e
eletrofisiologia e morfologia da visão em primatas, no
Departamento de Neurobiologia do IBCCF da UFRJ,
deram origem a outros grupos no CCB da UNB, nos
Departamentos de Fisiologia da UFPA e de Neurobiologia
da UFF. Um grupo de neuroquímica e neurobiologia
celular da retina inclui pesquisadores do IBCCF da UFRJ,
neuroimunologia da UFF, ICB da USP e fisiologia da
UFPA. Outros aspectos do funcionamento do sistema
visual são estudados no Departamento de Psicologia
Experimental do Instituto de Psicologia da USP, nos
Departamentos de Fisiologia e Histologia do ICB da USP,
na Psicobiologia da FFCLRP da USP de Ribeirão Preto e
na UFPE.
Organização funcional do sistema nervoso e sua
plasticidade,

desde

o

desenvolvimento,

apoptose,

regeneração e comportamentos, são tópicos de pesquisa de
grupos muito produtivos no IBCCF da UFRJ, no ICB da
USP, na FFCLRP da USP (Ribeirão Preto) e na UFPA.
Sono e cronobiologia são também áreas de pesquisa muito
ativas no Brasil, com grupos na Unifesp, no ICB da USP
(São Paulo) e na UFRN.
Doença mental (síndrome de pânico, esquizofrenia,
depressão) e patologias neurodegenerativas são estudadas
em protocolos de pacientes no Departamento de
Psiquiatria da USP (São Paulo), que também utiliza
SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - ANATOMIA E FISIOLOGIA DIRECIONADA - VIAS MEDICAMENTOSAS: ANATOMIA DA VIA Parenteral por
injeção ou infusão. Professor César Augusto Venâncio da Silva. 1ª. Edição – Janeiro de 2014.

1272
modelos animais, nos Departamentos de Psiquiatria da
Unifesp, de Farmacologia do ICB da USP (São Paulo) e
da UERJ.
Engenharia biomédica e redes neurais, estudados por
vários grupos no Instituto de Física, na Escola Politécnica
e na Faculdade de Medicina da USP e no; Instituto de
Física de São Carlos.
Sinto me honrado pela sensibilidade da Professora Ray Rabelo, Presidente do INESPEC
que concordou desenvolver no período de 2013-2019 o PROJETO PILOTO DE
PESQUISA que será conduzido pelo subscritor com fins de atuar no MAPEAMENTO
CEREBRAL com fins de desenvolver instrumentais para uso na Psicopedagogia
Clínica. Em particular... Na neurociência cognitiva.

A neurociência cognitiva é uma área acadêmica que
se ocupa do estudo científico dos mecanismos biológicos subjacentes à cognição, com
foco específico nos substratos neurais dos processos mentais e suas manifestações
comportamentais. Questiona-se sobre como as funções psicológicas e cognitivas são
produzidas no circuito neural. A neurociência cognitiva é um ramo tanto da Psicologia
Clínica quanto da neurociência, unificando e interconectando-se com várias outras
subdisciplinas, tais como a psicologia cognitiva, psicobiologia e neurobiologia. O
Núcleo de Pesquisa é parte do projeto de Mestrado e Doutorado do escritor César
Venâncio. E sua linha de pesquisa objetiva fornecer um conhecimento multidisciplinar
para todos os participantes do CENTRO DE ATENDIMENTO EDUCACIONAL
ESPECIALIZADO DA REGIÃO METROPOLITANA DE FORTALEZA, do
INSTITUTO DE ENSINO, PESQUISA, EXTENSÃO E CULTURA – INESPEC.
SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - ANATOMIA E FISIOLOGIA DIRECIONADA - VIAS MEDICAMENTOSAS: ANATOMIA DA VIA Parenteral por
injeção ou infusão. Professor César Augusto Venâncio da Silva. 1ª. Edição – Janeiro de 2014.

1273
Esperamos capacitar os participantes do CAEE INESPEC a terem uma visão sistêmica
a respeito do Sistema Nervoso Humano. Interagir e facilitar o aprendizado com outras
disciplinas, como fisiologia e farmacologia e despertar o interesse do participante para
as Neurociências.
Assim, até a data da edição final deste livro, já havíamos publicado os seguintes e-book
temáticos:

1274

http://professorcesar2009.no.comunidades.net/index.php?pagina=1294423944
Livros específicos na área de Neurociência.
1 SILVA, César Augusto Venâncio da. NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA –
Princípios Gerais – Tomo I. 1ª. Edição. Julho de 2012. Fortaleza, Ceará, Brasil.
153 Páginas.
http://www.slideshare.net/inespec/neurocincias-psicobiologia-princpios-gerais-tomo-i
http://www.slideshare.net/cesaraugustovenanciosilva/savedfiles?s_title=neurocinciaspsicobiologia-princpios-gerais-tomo-i&user_login=inespec
http://pt.scribd.com/doc/100199298/EDICAO-PARA-IMPRESSAO-I-PARAGRAFICA
http://pt.scribd.com/doc/100199298/EDICAO-PARA-IMPRESSAO-I-PARAGRAFICA
http://pt.scribd.com/doc/100199298/EDICAO-PARA-IMPRESSAO-I-PARAGRAFICA#page=1
http://pt.scribd.com/doc/100199298/EDICAO-PARA-IMPRESSAO-I-PARAGRAFICA#page=1&fullscreen=1
2

SILVA,

César

Augusto

Venâncio

da.

NEUROCIÊNCIAS

PSICOBIOLOGIA – Síndromes com repercussão na deficiência intelectual,
distúrbios e transtornos neuropsicobiológicos – Tomo II. 1ª. Edição. Agosto de
2012. Fortaleza, Ceará, Brasil. 909 Páginas.
http://www.slideshare.net/inespec/neurocincias-psicobiologia-sndromes-tomo-ii
SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - ANATOMIA E FISIOLOGIA DIRECIONADA - VIAS MEDICAMENTOSAS: ANATOMIA DA VIA Parenteral por
injeção ou infusão. Professor César Augusto Venâncio da Silva. 1ª. Edição – Janeiro de 2014.
http://pt.scribd.com/doc/103309968/NEUROCIENCIAS-PSICOBIOLOGIASindromes-com-repercussao-na-deficiencia-intelectual-disturbios-e-transtornosneuropsicobiologico-TOMO-II-2012-Profes
http://pt.scribd.com/doc/103309968/NEUROCIENCIAS-PSICOBIOLOGIASindromes-com-repercussao-na-deficiencia-intelectual-disturbios-e-transtornosneuropsicobiologico-TOMO-II-2012-Profes#page=1
http://pt.scribd.com/doc/103309968/NEUROCIENCIAS-PSICOBIOLOGIASindromes-com-repercussao-na-deficiencia-intelectual-disturbios-e-transtornosneuropsicobiologico-TOMO-II-2012-Profes#page=1&fullscreen=1
http://inespecead673852.blogspot.com.br/2013/08/primeira-semana-licenciatura-embiologia.html
http://eadinespec220374.spaceblog.com.br/2145835/Professor-Cesar-AugustoVenancio-da-Silva-Pesquisador-CAEE-INESPEC/
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfUh8AA/biologia-neuronal-bibliografia-geralcapitulo-i-tomo-iii#
3

SILVA,

César

Augusto

Venâncio

da.

NEUROCIÊNCIAS

PSICOBIOLOGIA – Síndromes com repercussão na deficiência intelectual,
distúrbios e transtornos neuropsicobiológicos

– SÍNDROMES – SEGUNDA

PARTE – Autismo e X-Frágil - Tomo III – Volume II – SUBTOMO I . 1ª. Edição.
Outubro de 2012. Fortaleza, Ceará, Brasil. 326 Páginas.
http://pt.scribd.com/doc/125635250/LIVRO-REVISADO-VOLUME-II-TOMO-IIFEV-2013-NEUROCIENCIAS
http://pt.scribd.com/doc/125635250/LIVRO-REVISADO-VOLUME-II-TOMO-IIFEV-2013-NEUROCIENCIAS
http://pt.scribd.com/doc/125635250/LIVRO-REVISADO-VOLUME-II-TOMO-IIFEV-2013-NEUROCIENCIAS#page=1
http://pt.scribd.com/doc/125635250/LIVRO-REVISADO-VOLUME-II-TOMO-IIFEV-2013-NEUROCIENCIAS#page=1&fullscreen=1
SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - ANATOMIA E FISIOLOGIA DIRECIONADA - VIAS MEDICAMENTOSAS: ANATOMIA DA VIA Parenteral por
injeção ou infusão. Professor César Augusto Venâncio da Silva. 1ª. Edição – Janeiro de 2014.

1275
http://pt.scribd.com/doc/110841227/NEUROCIENCIA-NEUROPSICOBIOLOGIA
http://pt.scribd.com/doc/110841227/NEUROCIENCIANEUROPSICOBIOLOGIA
http://pt.scribd.com/doc/110841227/NEUROCIENCIANEUROPSICOBIOLOGIA#page=1

1276

http://pt.scribd.com/doc/110841227/NEUROCIENCIANEUROPSICOBIOLOGIA#page=1&fullscreen=1
http://pt.scribd.com/doc/110843763/PRIMEIRO-VOLUME-DO-LIVRO-EDICAOOFICIAL-PUBLICAR-SUMARIO
http://pt.scribd.com/doc/110843763/PRIMEIRO-VOLUME-DO-LIVROEDICAO-OFICIAL-PUBLICAR-SUMARIO
http://pt.scribd.com/doc/110843763/PRIMEIRO-VOLUME-DO-LIVROEDICAO-OFICIAL-PUBLICAR-SUMARIO#page=1
http://pt.scribd.com/doc/110843763/PRIMEIRO-VOLUME-DO-LIVROEDICAO-OFICIAL-PUBLICAR-SUMARIO#page=1&fullscreen=1
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfZusAH/primeiro-volume-livro-edicaooficial-publicar#
5

SILVA,

César

Augusto

Venâncio

da.

NEUROCIÊNCIAS

PSICOBIOLOGIA – Síndromes com repercussão na deficiência intelectual,
distúrbios e transtornos neuropsicobiológicos

– SÍNDROMES – SEGUNDA

PARTE – Autismo e X-Frágil - Tomo III – – SUBTOMO II . 1ª. Edição. Fevereiro
de 2012. Fortaleza, Ceará, Brasil. 683 Páginas.
http://pt.scribd.com/doc/125635250/LIVRO-REVISADO-VOLUME-II-TOMO-IIFEV-2013-NEUROCIENCIAS
6

SILVA, César Augusto Venâncio da. NEUROCIÊNCIA APLICADA

CLÍNICA PSICOPEDAGÓGICA: Introdução ao Autismo.

Princípios Gerais.

SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - ANATOMIA E FISIOLOGIA DIRECIONADA - VIAS MEDICAMENTOSAS: ANATOMIA DA VIA Parenteral por
injeção ou infusão. Professor César Augusto Venâncio da Silva. 1ª. Edição – Janeiro de 2014.
Tomo I – 3ª. Edição Revisada, AUMENTADA E ATUALIZADA. Dezembro de
2013. Fortaleza, Ceará, Brasil. 463.
(2.a. REVISÃO PUBLICADA PSICOLOGIA CLÍNICA UNIVERSIDADE
INTERAMERICANA PRINCÍPIOS GERAIS TOMO I Especialista Professor César
Augusto Venâncio da Silva – Mestrando. Publicado porCesar Augusto Venancio Silva.
NEUROCIÊNCIAS – PSICOBIOLOGIA. BIOLOGIA NEURONAL.
SÉRIE MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA
UNIVERSIDADE INTERAMERICANA - PRINCÍPIOS GERAIS. TOMO I.
Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva – Mestrando. 1.a Edição Julho
de 2012 – Fortaleza – Ceará – Brasil
SEGUNDA EDIÇÃO – REVISADA E AMPLIADA. 2.a Edição – Dezembro de 2013 –
Fortaleza – Ceará – Brasil. Published by: Cesar Augusto Venancio Silva on Nov 27,
2013. Direitos Autorais: Attribution Non-commercial)
http://pt.scribd.com/doc/187677635/2-a-REVISAO-PUBLICADA-PSICOLOGIACLINICA-UNIVERSIDADE-INTERAMERICANA-PRINCIPIOS-GERAIS-TOMO-IEspecialista-Professor-Cesar-Augusto-Venancio-da-Sil
6.1. SILVA, César Augusto Venâncio da. NEUROCIÊNCIA APLICADA
CLÍNICA PSICOPEDAGÓGICA: Introdução ao Autismo.

Princípios Gerais.

Tomo I – 2ª. Edição. Novembro de 2013. Fortaleza, Ceará, Brasil.
LIVRO REVISADO VOLUME II TOMO II FEV 2013 NEUROCIÊNCIAS
pt.scribd.com/.../LIVRO-REVISADO-VOLUME-II-TOMO-II-FEV-2013...
15/02/2013 - 1.a Edição Fevereiro de 2013 Fortaleza-Ceará-Brasil ... CAPÍTULO II
Síndromes: Autismo e Introdução ao X Frágil. ...... União Internacional de Química
Pura

e Aplicada. ...... Instrumentais

para AUTISMO – Clínica

Psicopedagógica. ......cada níveis aumentados de mRNA de BDNF com o tratamento
(3-h) ...
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Contribuição na Farmacologia Clínica.
SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - ANATOMIA E FISIOLOGIA DIRECIONADA - VIAS MEDICAMENTOSAS: ANATOMIA DA VIA Parenteral por
injeção ou infusão. Professor César Augusto Venâncio da Silva. 1ª. Edição – Janeiro de 2014.

1277
Livros específicos na área conexa - Farmacologia:
SILVA, César Augusto Venâncio da. CURSO DE FARMACOLOGIA VOLUME I
– Auxiliar de Farmácia. 1ª. Edição. Setembro de 2012. Fortaleza, Ceará, Brasil.
398 Páginas.
http://pt.scribd.com/doc/115447089/Professor-Cesar-Venancio
http://pt.scribd.com/doc/115447089/Professor-Cesar-Venancio
http://pt.scribd.com/doc/115447089/Professor-Cesar-Venancio#page=1
http://pt.scribd.com/doc/115447089/Professor-Cesar-Venancio#page=1&fullscreen=1
SILVA, César Augusto Venâncio da. CURSO DE FARMACOLOGIA VOLUME
II – Formação Auxiliar de Farmácia Hospitalar e Drogaria Comercial. 2ª. Edição
revista, atualizada e aumentada. Edição de Janeiro de 2013. Fortaleza, Ceará,
Brasil. 721 Páginas.
http://pt.scribd.com/doc/123257082/Livro-Farmacia-2013-31-01-13
http://pt.scribd.com/doc/123257082/Livro-Farmacia-2013-31-01-13#page=1
http://pt.scribd.com/doc/123257082/Livro-Farmacia-2013-31-0113#page=1&fullscreen=1
SILVA, César Augusto Venâncio da. CURSO DE FARMACOLOGIA VOLUME
II – Formação Auxiliar de Farmácia Hospitalar e Drogaria Comercial. 3ª. Edição
revista, atualizada e aumentada. Edição de Janeiro de 2013. Fortaleza, Ceará,
Brasil. 841 Páginas.
http://pt.scribd.com/doc/125825298/Livro-Revisado-4-de-Fevereiro
http://pt.scribd.com/doc/125825298/Livro-Revisado-4-de-Fevereiro
http://pt.scribd.com/doc/125825298/Livro-Revisado-4-de-Fevereiro#page=1
http://pt.scribd.com/doc/125825298/Livro-Revisado-4-deFevereiro#page=1&fullscreen=1
SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - ANATOMIA E FISIOLOGIA DIRECIONADA - VIAS MEDICAMENTOSAS: ANATOMIA DA VIA Parenteral por
injeção ou infusão. Professor César Augusto Venâncio da Silva. 1ª. Edição – Janeiro de 2014.

1278
SILVA, César Augusto Venâncio da. CURSO DE FARMACOLOGIA VOLUME
III – NÚCLEO DE EDUCAÇÃO CONTINUADA - Formação Auxiliar de
Farmácia Hospitalar e Drogaria Comercial. 2ª. Edição revista, atualizada e
aumentada. Edição de Junho de 2013. Fortaleza, Ceará, Brasil. 1087 Páginas.
http://pt.scribd.com/doc/155655158/LIVRO-DE-FARMACIA-VOLUME-III-

1279

PROTOCOLO-590588-TURMA-V-1
http://pt.scribd.com/doc/155655158/LIVRO-DE-FARMACIA-VOLUME-IIIPROTOCOLO-590588-TURMA-V-1
http://pt.scribd.com/doc/155655158/LIVRO-DE-FARMACIA-VOLUME-IIIPROTOCOLO-590588-TURMA-V-1#page=1
http://pt.scribd.com/doc/155655158/LIVRO-DE-FARMACIA-VOLUME-IIIPROTOCOLO-590588-TURMA-V-1#page=1&fullscreen=1
SILVA, César Augusto Venâncio da. CURSO DE FARMACOLOGIA VOLUME
III – Subtomo I - NÚCLEO DE EDUCAÇÃO CONTINUADA - Formação
Auxiliar de Farmácia Hospitalar e Drogaria Comercial. 2ª. Edição revista,
atualizada e aumentada. Edição de Julho de 2013. Fortaleza, Ceará, Brasil. 340
Páginas.
http://pt.scribd.com/doc/153899184/LIVRO-DE-FARMACIA-VOLUME-IIIPROTOCOLO-590588-SUBTOMO-I
http://pt.scribd.com/doc/153899184/LIVRO-DE-FARMACIA-VOLUME-IIIPROTOCOLO-590588-SUBTOMO-I
http://pt.scribd.com/doc/153899184/LIVRO-DE-FARMACIA-VOLUME-IIIPROTOCOLO-590588-SUBTOMO-I#page=1
http://pt.scribd.com/doc/153899184/LIVRO-DE-FARMACIA-VOLUME-IIIPROTOCOLO-590588-SUBTOMO-I#page=1&fullscreen=1
SILVA, César Augusto Venâncio da. CURSO DE FARMACOLOGIA VOLUME
IV

-

SÉRIE

FARMACOLOGIA

APLICADA

-

Volume

IV

-

PSICOFARMACOLOGIA DISPENSAÇÃO MEDICAMENTOSA. TEORIA E
SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - ANATOMIA E FISIOLOGIA DIRECIONADA - VIAS MEDICAMENTOSAS: ANATOMIA DA VIA Parenteral por
injeção ou infusão. Professor César Augusto Venâncio da Silva. 1ª. Edição – Janeiro de 2014.
PRÁTICA. 1ª. Edição. Editora Free Virtual INESPEC. Agosto de 2013. FortalezaCeará.
http://pt.scribd.com/doc/156263951/Capa-Subcapa-Da-Obra-Do-Autor227062013
http://pt.scribd.com/doc/156263951/Capa-Subcapa-Da-Obra-Do-Autor227062013
1280

http://pt.scribd.com/doc/156263951/Capa-Subcapa-Da-Obra-DoAutor227062013#page=1
http://pt.scribd.com/doc/156263951/Capa-Subcapa-Da-Obra-DoAutor227062013#page=1&fullscreen=1
Esse Tomo I - ANATOMIA E FISIOLOGIA DAS VIAS MEDICAMENTOSAS:
ANATOMIA DA VIA Parenteral por injeção ou infusão, busca difundir o
conhecimento

com fins de atingir a compreensão das bases da ciência chamada

Farmacologia e que vão ajudar a responder a estas, e muitas outras perguntas, sobre o
nosso corpo e sobre os medicamentos que tomamos.
Estudando Anatomia Aplicada?
Como entender?
.Sabe por que é que algumas pessoas se queixam de ardor no estômago depois de
tomarem uma aspirina?
Ou porque é que um gole de sumo de toranja durante o almoço pode fazer subir os
níveis de alguns medicamentos no sangue, em certas pessoas?
Comentário.
Conhecida como 'grapefruit', toranja pode ser fatal para quem toma certos
medicamentos. Prato com toranja, ovos, torrada e leite; existem 85 medicamentos que
interagem com a fruta. A paciente de 42 anos mal reagia quando seu marido a trouxe ao
pronto-socorro. Sua frequência cardíaca tornava-se mais lenta ao mesmo tempo em que
a pressão arterial baixava. Para reanimar a paciente, os médicos tiveram que colocá-la
em um respirador e depois colocar um marca-passo. Eles ficaram perplexos quando o
marido afirmou que ela tinha enxaqueca e tomava um remédio para hipertensão arterial
SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - ANATOMIA E FISIOLOGIA DIRECIONADA - VIAS MEDICAMENTOSAS: ANATOMIA DA VIA Parenteral por
injeção ou infusão. Professor César Augusto Venâncio da Silva. 1ª. Edição – Janeiro de 2014.
chamado verapamil como forma de prevenir a doença. Mas os exames de sangue
revelaram a presença de uma quantidade assustadora do medicamento no corpo da
paciente, um nível cinco vezes maior que o considerado seguro.
Ela teve uma overdose?
Ela tinha tentado suicídio?
Foi somente depois que a paciente se recuperou que os médicos foram capazes
reconstituir os fatos.
"O causador de tudo foi um suco de toranja", afirmou Unni Pillai, nefrologista de St.
Louis, Missouri, quem tratou a paciente tempo atrás e depois publicou o caso clínico.
"Ela adorava suco de toranja e sua enxaqueca era tão forte, com sintomas de náusea e
vômitos, que ela não podia ingerir mais nada." Na semana anterior ao ocorrido, ela
havia se mantido apenas com suco de toranja. Em seguida, ela tomou verapamil, um
entre os vários medicamentos cujo poder de ação aumenta muito quando ingeridos junto
com suco de toranja. No caso dessa paciente, a interação foi potencialmente mortal. O
pesquisador canadense David Bailey, quem descreveu essa interação mais de duas
décadas atrás, publicou uma lista atualizada de medicamentos que reagem ao suco de
toranja. Existem atualmente 85 medicamentos à venda que geram esse tipo de interação,
os quais incluem: medicamentos comumente usados para tratar o colesterol alto, novos
agentes anticancerígenos, alguns opióides sintéticos, medicamentos psiquiátricos, certos
imunossupressores – tomados por pacientes que realizaram transplantes de órgãos –
alguns medicamentos para Aids, certas pílulas anticoncepcionais e tratamentos com
estrogênio (a lista completa está disponível em um anexo, em inglês).
Meus caros leitores e alunos "O que me impulsionou a escrever esta introdução, é
fundamentar para os interessados como deve funcionar a Farmacologia Clínica, em
tempo como é fascinante a quantidade de novos medicamentos que surgiram nos
últimos anos",

sou pesquisador já próximo do título de farmacologista clínico,

venho dedicando meu tempo ao estudo das interações medicamentosas. E pretendo
discutir, publicando livros com fins de fundamentar a frequência com que essas
interações ocorrem de um modo geral e nas pessoas que consomem quantidades
normais de sucos diversos, em uma turma de alunos apliquei um exercício onde
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busco motiva-los a pesquisar os efeitos de outros sucos, como laranja, abacaxi,
mamão, etc. Eu acredito(o autor do e-book) que diversos casos passam despercebidos
uma vez que os médicos não cogitam em perguntar ao paciente se ele vem
consumindo toranja ou suco de toranja, ou qualquer outro suco. Embora esses
incidentes sejam raros, deduzo, é possível prevê-los e evitar que ocorram. Muitos
hospitais não oferecem mais alguns sucos, em particular o aqui comentado e alguns
medicamentos vêm com etiquetas que alertam os pacientes para que evitem suco de
toranja ou outros. "O ponto principal consiste no fato de que, mesmo com uma
frequência baixa, as consequências podem ser terríveis", afirmo. "Por que precisamos
de mortes para começar com as mudanças?" O consumo de sucos de toranja, ou
outro qualquer pode ser fatal se combinado com certos medicamentos, e com a toranja
se elenca 43 dos 85 medicamentos citados na lista, segundo o pesquisador Bailey.
Muitos casos de interação medicamentosa estão associados ao aumento do ritmo
cardíaco, doença conhecida como taquicardia ventricular polimórfica, que pode levar à
morte. Ela pode ocorrer sem que exista uma doença cardíaca subjacente e tem sido
verificada em pacientes que ingerem alguns agentes anticancerígenos; eritromicina e
outros medicamentos anti-infecciosos; certos medicamentos cardiovasculares, como a
quinidina; antipsicóticos, como lurasidona e ziprasidona; e os agentes gastrointestinais
cisaprida, domperidona e soliferacina, usados para tratar a bexiga hiperativa. Outros
medicamentos, como fentanil, oxicodona e metadona, podem causar depressão
respiratória fatal se tomados junto com suco de toranja. A interação também pode
ocorrer com outras frutas cítricas, como laranja azeda, lima e pomelo. Além disso, um
caso clínico publicado sugeriu que a romã pode aumentar a ação de certos
medicamentos. Os idosos talvez estejam mais vulneráveis devido à maior probabilidade
de estarem tomando medicamentos e bebendo, ao mesmo tempo, grandes quantidades
de suco de toranja. A capacidade do organismo de reagir aos medicamentos também
diminui com a idade, afirmam os especialistas.

Em circunstâncias normais, o

medicamento é metabolizado no trato gastrointestinal e uma quantidade relativamente
pequena é absorvida, pois uma enzima existente no intestino, chamada CYP3A4, o
torna inativo. Contudo, a toranja possui substâncias químicas naturais, chamadas
furanocumarinas, que inibem a enzima. Sem sua presença, o intestino absorve uma
quantidade bem maior do medicamento e os níveis da droga no sangue aumentam de
forma significativa.
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Por exemplo, se uma pessoa está tomando simvastatina (nome comercial: Zocor) e
ingere, ao mesmo tempo, um copo de 200 ml de suco de toranja uma vez ao dia, durante
3 dias, os níveis do medicamento em seu sangue podem triplicar e o risco de ela ter
rabdomiólise, desintegração muscular que pode causar danos aos rins, aumenta.
Estradiol e etinilestradiol, tipos de estrogênio usados como contraceptivos orais e na
reposição hormonal, também reagem ao suco de toranja. No caso relatado no periódico
Lancet, Yaz, uma mulher de 42 anos, tomava pílula anticoncepcional e desenvolveu um
coágulo grave, que comprometia sua perna, depois que começou a ingerir uma toranja
ao dia, afirmou Lucinda Grande, médica de Lacey, Washington, e autora do caso
clínico.
Contudo, Grande também notou que a paciente possuía outros fatores de risco e que as
circunstâncias eram pouco comuns. "Publicamos esse caso clínico porque ele era muito
incomum", afirmou. "Precisávamos ser cautelosos para não tratar o fato com exagero."
Alguns medicamentos possuem um intervalo terapêutico restrito, ou seja, uma pequena
quantidade a mais ou a menos da substância no organismo pode ter consequências
sérias, e requerem cautela em relação ao consumo de toranja, afirmou Patrick
McDonnell, professor de prática farmacêutica da Universidade Temple. Entre esses
medicamentos estão os agentes imunossupressores, como a ciclosporina, que são
tomados por pacientes que realizaram transplantes para prevenir a rejeição do órgão do
doador, afirmou. McDonnell acrescentou, porém, que a maioria dos pacientes que tem
reações adversas consome toranja em grandes quantidades. "Há uma diferença entre um
ingerir um pedaço da fruta ocasionalmente e tomar todos os dias o equivalente a 450
gramas na forma de suco", afirmou. Ele também alertou para o fato de que "nem todos
os medicamentos da mesma categoria reagem da mesma forma". Por exemplo, algumas
estatinas reagem à toranja e outras não.
Alguns conselhos de especialistas para as pessoas que adoram toranja:
– Se o paciente toma medicamentos via oral de qualquer
tipo, consulte a lista para verificar se seu medicamento
interage com a toranja. Esteja certo de ter compreendido
os possíveis efeitos colaterais resultantes da interação e,
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caso eles sejam potencialmente mortais ou caso possam
causar danos permanentes, jamais ingira toranjas. A ação
de certos medicamentos como o clopidogrel pode ser
reduzida quando eles são ingeridos ao mesmo tempo em
que toranja.
1284

– Se o paciente toma regularmente um dos medicamentos
listados, tenha em mente que talvez você precise evitar
toranjas, pomelos, limas e geleia de frutas cítricas. Fique
atento aos sintomas que possam ser efeitos colaterais do
medicamento. Se você toma estatinas, o efeito colateral
pode ser uma dor muscular incomum.
– Não basta deixar de tomar seu remédio quando ingerir
toranjas. É preciso evitar consumir a fruta durante todo o
período no qual esteja tomando a medicação.
– Em geral, é bom evitar mudanças radicais e repentinas
na dieta e dietas radicais que incluam um grupo pequeno
de alimentos. Se o paciente "não pode viver sem toranja",
o adequado é um parecer do especialista Farmacologista
Clínico ou a orientação do médico do paciente, no sentido
de avaliar se existe uma alternativa de medicamento que
possa ser dispensado.
O que é a Farmacologia?
Apesar da longa e rica história deste campo e da importância que tem na saúde humana,
poucas pessoas sabem muito sobre esta ciência biomédica. Esta publicação aborda,
então, este campo da ciência que estuda o modo como o corpo reage aos medicamentos
e como os medicamentos afetam o corpo. A Farmacologia é por vezes confundida com
a Farmacêutica, uma disciplina diferente das Ciências da Saúde, que lida com a
preparação e venda de medicamentos.
Durante milhares de anos as pessoas têm procurado na natureza química que tratem os
seus sintomas. Os antigos curandeiros tinham poucos conhecimentos sobre o modo
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como os vários elixires funcionavam, mas hoje sabemos muito mais. Alguns
farmacologistas estudam o modo como o corpo funciona, enquanto que outros estudam
as propriedades químicas dos medicamentos. Outros ainda investigam os efeitos físicos
e comportamentais que os medicamentos têm no corpo. Os farmacologistas estudam os
medicamentos usados no tratamento de doenças, bem como também as drogas. Como
os medicamentos funcionam de muitos modos distintos em muitos órgãos diferentes do
corpo, a investigação farmacológica toca quase todas as áreas da Biomedicina.
Muitos cientistas são atraídos para a Farmacologia pela sua aplicação direta à
Medicina. Os farmacologistas estudam as ações dos medicamentos no trato
intestinal, no cérebro, nos músculos e no fígado – só algumas das áreas mais
comuns aonde os medicamentos chegam enquanto estão no corpo. Claro que todos
os nossos órgãos são constituídos por células e dentro de todas as células estão
genes. Muitos farmacologistas estudam a interação dos medicamentos com
componentes das células e com os genes que, por sua vez, influenciam o
comportamento das células. Como a Farmacologia toca áreas muito diversas, os
farmacologistas necessitam de uma formação ampla em Biologia, Química e áreas mais
aplicadas da Medicina, como a Anatomia e a Fisiologia.
Lista completa está disponível no anexo, em inglês.

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Especialista Professora Ray Rabelo – Presidente
do INESPEC – Gestão 2013-2019. Jornalista Editora. Reg MTB-Ceará 2892.
Apresentação.
Esse Volume representa o Tomo II, da Série., e reafirmo a posição firmada
anteriormente.
O presente livro tem como base de formação teórica uma visão que se processa através
de informações científicas e atualizadas, dando aos profissionais, no presente e no
futuro oportunidades de revisão e fixação de aprendizagens sobre os fenômenos que
classificam a compreensão da atividade de regulação de medicamentos, anatomia e
fisiologia aplicada, farmacocinética e farmacodinâmica em suas várias dimensões. Essa
série visa atingir os alunos do projeto universidade virtual OCW, onde o autor escreve e
publica material didático para os alunos dos cursos de farmácia, biologia, psicologia e
disciplinas do Curso de Medicina das Universidades que adotam o sistema OCW. O
Consórcio Open Course Ware é uma colaboração de instituições de ensino superior e
organizações associadas de todo o mundo, criando um corpo amplo e profundo de
conteúdo educacional aberto utilizando um modelo compartilhado. Mais detalhes já se
encontra descrito no Tomo I. No link seguinte, você pode acessar a integralidade desse
livro:

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http://farmacologiatomo2rdm.blogspot.com.br/

http://farmacologiatomo1rdm.blogspot.com.br/
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http://farmacologiav5t1.blogspot.com.br/
Outros livros da série podem ser vistos nos links:
http://inespeceducacaocontinuada.webnode.com/
http://radioinespec2013.yolasite.com/
A segunda edição está disponível na INTERNET no site:
http://institutoinespec.webnode.com.br/.
Podendo ser baixado diretamente no link:
http://institutoinespec.webnode.com.br/livro-do-curso-de-farmacia-para-as-turmas-iii-e-iv-/
Ou e: http://www.scribd.com/doc/125825298/Livro-Revisado-4-de-Fevereiro
http://institutoinespec.webnode.com.br/livro-do-curso-de-farmacia-para-as-turmas-iii-e-iv-/

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A gestão do INESPEC agradece ao Professor César
Augusto Venâncio da SILVA. Docente de Farmácia
Aplicada e especializando em Farmacologia Clínica pela
Faculdade ATENEU. Fortaleza-Ceará. 2013.Matrícula
0100.120.102201775, autor, o seu empenho em fortalecer
as ações do instituto.
Fortaleza, Janeiro de 2014.
Boa sorte.

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Capítulo I
Principiologia

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Introdução.
Os profissionais em formação a partir da linha ideológica deste e book devem conhecer
e-book
as vias de administração medicamentosa. Tais vias representam o caminho pelo qual
uma substância interage com o organismo. A substância tem que ser transportada do
ponto de entrada à parte do corpo onde deseja se que ocorra sua ação. Uma substância
deseja-se
é qualquer espécie de matéria formada por átomos de elementos específicos em
proporções específicas. Cada substância possui um conjunto definido de propriedades e
uma composição química. Elas também podem ser inorgânicas (como a água e os sais
minerais)ou orgânicas (como a proteína, carboidratos, lipídeos, ácido nucleico e
vitaminas). Composição química é o conjunto de moléculas dos elementos químicos
constituintes de uma certa substância. A matéria que forma os seres vivos é constituída
por átomos, assim, como as entidades não-vivas. Isso significa que a matéria viva está
vivas.
sujeita às mesmas leis naturais que regem o universo conhecido. Na matéria viva,
porem,certos tipos de elemento químico sempre estão presentes em proporção diferente
que da matéria não viva. Os átomos formam as moléculas,que formam os genes, que por
formam
sua vez formam o DNA, que deteriora se depois da morte. Esta é a composição básica
deteriora-se
do DNA. Todo ser vivo possui, em sua matéria, os seguintes elementos químicos:
carbono (C), hidrogênio (H), oxigênio (O), nitrogênio (N), fósforo (P) e enxofre (S) ou
nitrogênio
silício (SI) , que ao lado de outros elementos que aparecem em menor escala, formam
substâncias complexas que constituem os seres vivos, denominados compostos
orgânicos, como os carboidratos, as proteínas, os lipídios, as vitaminas e os ácidos
lipídios,
nucleicos. Os compostos ou moléculas orgânicas são as substâncias químicas que
contêm na sua estrutura Carbono e Hidrogênio, e muitas vezes com oxigênio,
nitrogênio, enxofre, fósforo, boro, halogênios e outros. Não são moléculas orgânicas os
carbetos, carbonatos, bicarbonatos, cianetos, óxidos de carbono, assim como o carbono
grafite, diamante e o fulereno.

Acetona - As moléculas orgânicas podem ser: Moléculas orgânicas
naturais e Moléculas orgânicas artificiais.

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1293
Moléculas orgânicas naturais: São as sintetizadas pelos
gânicas
seres

vivos,

denominadas

biomoléculas,

que

são

estudadas pela bioquímica.
Moléculas orgânicas artificiais: São substâncias que não
existem na natureza e têm sido fabricadas pelo homem,
como os plásticos. A maioria dos compostos orgânicos
puros são produzidos artificialmente.

Glicose.Glicose. A linha que divide as moléculas orgânicas das
inorgânicas

tem originado polêmicas e historicamente tem sido arbitrária, porém,

geralmente os compostos orgânicos apresentam carbono ligado a hidrogênio, e os
carbono
compostos inorgânicos não. Deste modo, o ácido carbônico é inorgânico, entretanto, o
ácido fórmico, o primeiro ácido carboxílico, é orgânico. O anidrido carbônico e o
monóxido de carbono são compostos inorgânicos. Portanto, todas as moléculas
orgânicas contêm carbono, porém nem todas as moléculas que tem carbono, são
moléculas orgânicas.

Síntese de Wohler. - A etimologia da palavra
"orgânico" significa que procede de "organos", relacionada com a vida, em oposição ao
inorgânico que teria o significado de tudo que carece de vida(Júlio César Lima Lira.
Síntese Orgânica. InfoEscola. Página visitada em 06 de julho de 2013; Líria Alves. R7.
Brasil

Escola.

Página

visitada

em

06

de

agosto

de

2013).
2013)

As

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1294
propriedades farmacocinéticas de uma droga (isto é, as propriedades relacionadas a
absorção, distribuição e eliminação) são bastante influenciadas pela via de
administração. O sucesso terapêutico do tratamento de doenças em humanos depende de
bases farmacológicas que permitam a escolha do medicamento correto, de forma
científica e racional. Mais do que escolher o fármaco adequado (ou o mais correto para
cada caso clínico)visando reverter, atenuar ou prevenir um determinado processo
patológico; o clínico, ao prescrever, também precisa selecionar o mais adequado às
características fisiopatológicas, idade, sexo, peso corporal e raça do paciente. Como a
intensidade dos efeitos, terapêuticos ou tóxicos, dos medicamentos depende da
concentração alcançada em seu sítio de ação, é necessário garantir que o medicamento
escolhido atinja, em concentrações adequadas, o órgão ou sistema suscetível ao efeito
benéfico requerido. Para tal é necessário escolher doses que garantam a chegada e a
manutenção das concentrações terapêuticas junto aos sítios moleculares de
reconhecimento no organismo, também denominados sítios receptores. Se quantidades
insuficientes estão presentes no sítio receptor, o medicamento pode parecer ser ineficaz
mesmo sendo o mais correto para cada caso clínico, podendo até falsiar, assim, a
eficácia do fármaco escolhido; em uma situação como esta, o fármaco pode ser
descartado erroneamente, sendo que o sucesso terapêutico poderia ser alcançado se a
dose e/ou o intervalo de administração (posologia) corretos fossem prescritos. Do
mesmo modo, esquemas posológicos inapropriados podem produzir concentrações
excessivas no sítio receptor, o que acarretaria a produção de toxicidade e, mais uma vez,
o medicamento "certo" pode erroneamente ser descartado, por apresentar excessivas
concentrações no organismo. No Volume V Tomo III teremos a oportunidade de estudar
Farmacodinâmica e Farmacocinética.

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de la Universidad de Chile, 1993.
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Terapêutica Racional, 2 ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998
4. GILLIES, H.C., ROGERS, H.J., SPECTOR, R.G., TROUCE,J.R. Farmacologia
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5. GOODMAN & GILMAN, A. As Bases Farmacológicas da Terapêutica. 9 ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1996.
6. KATZUNG, B.G. Farmacologia Básica & Clínica 6 ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 1995.
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Applications. 3 ed. Philadelphia: Williams & Wilkins, 1995.
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9. WALKER, R., EDWARDS, C. (ed.), Clinical Pharmacy and Therapeutics New
York: Churchill Livingston, 1994.

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1296
Da Anatomia e Fisologia Aplicada.
Assim, iniciamos neste Tomo II com noções elementares de anatomia de forma
aplicada. Por exemplo: vamos classificar as vias medicamentosas e derivando da
classificação dar-se-á inicio a orientação descritiva da anatomia e fisiologia envolvida.
Para entender e deter uma boa formação técnica nos objetivos anunciados nos livros
Tomos I, II e III do Volume V, em relação a Anatomia e Fisiologia Aplicada temos que
compreender que as vias de medicamentos podem ser:
Tópica; Parenteral por injeção ou infusão; Parenteral
- que não por injeção ou infusão; intraperitoneal infusão ou injeção na cavidade peritoneal, por. ex.
diálise peritoneal; epidural - ou peridural - injeção ou
infusão no espaço epidural, por. ex. anestesia epidural;
intratecal

-injeção

cerebroespinhal,

por.

ou

infusão

no

ex.

antibióticos,

fluido
anestesia

espinhal ou anestesia geral.
As razões expostas nesta inicial em relação a algumas vias de administração impõe o
conhecimento da anatomia e fisiologia, são as vias que podem ser usadas tanto para
propósitos tópicos quanto sistêmicos, dependendo das circunstâncias. Por exemplo, a
inalação de drogas para asma visa agir sobre as vias aéreas (efeito tópico), enquanto que
a mesma inalação, porém, de anestésicos voláteis visa agir sobre o cérebro (efeito
sistêmico). Por outro lado, uma mesma droga pode produzir diferentes resultados
dependendo da via de administração. Por exemplo, algumas drogas não são absorvidas
significativamente na corrente sangüínea a partir do trato gastrointestinal e, por isso, sua
ação após administração enteral é diferente daquela após administração parenteral. Isto
pode ser ilustrado pela ação da naloxona, um antagonista de opiáceos como a morfina.
A naxolona contra-ataca a ação do opiáceo,

no sistema nervoso central, quando

administrado por via intravenosa e por isso é usada no tratamento de overdose de
opiáceos. A mesma droga, porém, quando engolida, age exclusivamente no sistema
digestivo; é assim usado para tratar constipações sob terapia da dor com opiáceos e não
afeta o efeito de redução da dor causado pelo opiáceo.
Assim, em termos anatômicos e funcionais como entender que:
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As vias enterais são geralmente a mais conveniente para o
paciente, já que não há necessidade de se fazer punções ou
utilizar procedimentos de esterilização?
Por que os Medicamentos enterais são freqüentemente os
mais preferidos para deficiências crônicas?
1298

Por que algumas drogas não podem ser administradas
desta forma porque sua absorção no trato digestivo é baixa
ou imprevisível?
O que é, e por que a administração transdérmica é uma
alternativa confortável; e que há, porém, somente algumas
poucas preparações medicamentosas adequadas para a
administração transdérmica?
Quais e por que em situações graves ou nas medicinas de
emergência e de tratamento intensivo, as drogas são muito
freqüentemente administradas por via intravenosa?
Fortalece as questões acima, a necessidade do profissional entender a anatomia e
fisiologia para um exercício de conhecimento prático teórico de forma segura.

Conceitos.
1 – Anatomia.
2 – Fisiologia.
Laboratório.
O professor César Augusto Venâncio da Silva, autor do e-book entende que é relevante
as informações que seguem pois a implantação de cursos da área da saúde em IES
requer a montagem e instalações de laboratórios para disciplinas básicas (anatomia,
fisiologia, histologia). Tais laboratórios representam um dos maiores investimentos para
Instituição, devido ao alto custo dos equipamentos. Os laboratórios despertam grande
interesse nas Comissões de Avaliação Institucional do MEC, tanto na avaliação do
curso quanto da Instituição. O projeto e a montagem desses laboratórios sendo
executada por profissional da área, que tenha o conhecimento dos equipamentos
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utilizados e do material de consumo, no momento do investimento inicial, faz diferença.
Tendo em vista essas particularidades, justifico as informações aqui apresentadas.
DOAÇÃO DE CORPOS.
Programa de Doação Voluntária para Estudos Anatômicos.
Diversas instituições acadêmicas, IES, integram o programa, são instituições que se
destinam habilitar os futuros profissionais da área da saúde (Medicina, Odontologia,
Enfermagem, Nutrição, Farmácia e Bioquímica, Terapia Ocupacional, Educação Física,
Esporte, Ciências Fundamentais da Saúde, Psicologia, Fisioterapia e Fonoaudiologia) na
disciplina de Anatomia Humana. Existem várias implicações legais para ingressar no
projeto citado. Como as instituições devem prezar pela excelência de ensino e embora
haja a ampliação da tecnologia relacionada às imagens para uso educacional, a
utilização do cadáver para efeitos didáticos, não deve ser ignorada e é imprescindível,
uma vez que cirurgias, diagnósticos e prognósticos realizados pelos diferentes
profissionais das áreas relacionadas à saúde, devem ser corretamente executados e
interpretados. No entanto, o material humano para estudo, está cada vez mais raro de
ser disponibilizado, o que compromete a qualidade do ensino oferecido. Por este
motivo, a exemplo de como é realizado em outros países, incluímos aqui nesse livro o
apoio para promover a campanha voluntária de corpo para o estudo anatômico, para que
através dos corpos doados possamos continuar formando profissionais com elevado
grau de conhecimento da Anatomia Humana para sua atuação profissional em toda
nossa sociedade.
O que é doar o corpo?
Significa que após o seu falecimento o seu corpo não será enterrado nem cremado, mas
sim ficará no nosso laboratório de Anatomia, será estudado pelos nossos alunos de
graduação e pós-graduação, com todo o respeito e gratidão que merece, com isso
melhoraremos a qualidade do nosso ensino, e dos futuros profissionais. Para não
putrefar ou degenerar, são utilizadas substâncias químicas a base de glicerina, que
conservam e mantém o corpo em condições ideais e seguras de manuseio.
Alguma lei ampara a doação de corpo?
Sim, de acordo com o Artigo 14 da Lei 10.406/2002 do Código Civil brasileiro: "é
válida, com objetivo científico, ou altruístico, a disposição gratuita do próprio corpo, no
todo ou em parte para depois da morte. O ato de disposição pode ser livremente
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revogado a qualquer tempo". Para doar o corpo é necessário que: Seja maior de 18 anos
e tenha a intenção de fazê-lo. Se for menor de 18 anos precisará do consentimento dos
responsáveis legais.
Existem gastos para o doador e sua família?
Não existem gastos para o doador nem para seus familiares. Apenas se a família decidir
fazer o velório, antes da doação (o que não impede que após as homenagens o corpo
seja doado), os custos desse deverão ser pagos para a agência funerária contratada.
Pode-se doar órgãos para transplante e meu corpo para estudo anatômico?
Sim. A doação de órgãos para transplante será realizada anteriormente, assim que
constatado o óbito e será utilizado para salvar vidas. Os órgãos e estruturas não doadas
para transplante serão encaminhados ao departamento de Anatomia, depois de ser
realizado o velório e serão utilizadas para o conhecimento, a aprendizagem dos futuros
profissionais.
Quanto tempo o corpo permanecerá no laboratório?
Esse prazo é variável. Temos corpos há mais de 50 anos que contribuem para o ensino.
O material humano é raro e rico em detalhes que permitem o enriquecimento do
conhecimento.
O que será feito com o corpo após o mesmo ser utilizado para estudos?
Após ser completamente estudado e ter contribuído de forma magnífica ao
desenvolvimento profissional dos alunos, este corpo ou parte dele será sepultado no
jazigo do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo.
Os familiares terão acesso ao corpo?
Não. O acesso é permitido apenas aos alunos, professores e técnicos do laboratório do
departamento de Anatomia.
Algum tipo de doença ou idade impede de ser doador?
Não há contra indicações para doações.
Receberei alguma recompensa por doar meu corpo?
Financeira não receberá, está estabelecido em lei.
Como garantir que meu corpo será doado?
Além de preencher os documentos e enviá-los ao departamento, é importante que você
discuta e informe seus familiares sobre esta decisão, para que quando constatado o
óbito, um dos familiares nos comunique e assim possamos proceder para receber o
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corpo. Caso os familiares não estejam de acordo com a decisão ou não nos informar, o
desejo não será concretizado.
Como proceder para ser um doador?
Primeiro tenha certeza da sua escolha, informe seus familiares sobre sua decisão e,
preferencialmente, em vida, preencha os documentos inseridos no livro, porém antes
consulte a Faculdade de Medicina a que se destina o corpo, reconheça firma em cartório
das assinaturas (doador e testemunhas), e envie uma via original para a Universidade
escolhida, se estiver em São Paulo, o autor recomenda o: Departamento de Anatomia do
Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo, Av: Prof Lineu Prestes,
2415, CEP: 05508-900 – Butantã, SP- SP.
ANEXO OS DOCUMENTOS:
1) Termo de Declaração de Vontade e Testemunho de Doação Voluntária de Corpo para
Estudos Anatômicos (preencher 3 vias, reconhecer assinatura em cartório e nos enviar
apenas uma via e arquivar as outras 2 vias).
2) Formulário de Registro do Doador Voluntário de Corpo Para Estudos Anatômicos
(preencher apenas uma via e nos enviar via correio, juntamente com o Termo de
Declaração de Vontade e Testemunho de Doação Voluntária de Corpo).
3) Termo de Declaração de Vontade de Doação Voluntária de Corpos/Membros por
TERCEIROS para Estudos Anatômicos.

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Álbum Iconográfico
Capítulo I

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Anatomia.
No seu conceito mais amplo, a Anatomia é a ciência que estuda, macro e
microscopicamente, a constituição e o desenvolvimento dos seres organizados. Um
excelente e amplo conceito de Anatomia foi proposto em 1981 pela American
Association of Anatomists: anatomia é a análise da estrutura biológica, sua correlação
com a função e com as modulações de estrutura em resposta a fatores temporais,
genéticos e ambientais. Tem como metas principais a compreensão dos princípios
arquitetônicos da construção dos organismos vivos, a descoberta da base estrutural do
funcionamento das várias partes e a compreensão dos mecanismos formativos
envolvidos no desenvolvimento destas. A amplitude da anatomia compreende, em
termos temporais, desde o estudo das mudanças a longo prazo da estrutura, no curso de
evolução, passando pelas das mudanças de duração intermediária em desenvolvimento,
crescimento e envelhecimento; até as mudanças de curto prazo, associadas com fases
diferentes de atividade funcional normal. Em termos do tamanho da estrutura estudada
vai desde todo um sistema biológico, passando por organismos inteiros e/ou seus órgãos
até as organelas celulares e macromoléculas. A palavra Anatomia é derivada do grego
anatome (ana = através de; tome = corte). Dissecação deriva do latim (dis = separar;
secare = cortar) e é equivalente etimologicamente a anatomia. Contudo, atualmente,
Anatomia é a ciência, enquanto dissecar é um dos métodos desta ciência. Seu estudo
tem uma longa e interessante história, desde os primórdios da civilização humana.
Inicialmente limitada ao observável a olho nu e pela manipulação dos corpos, expandiuse, ao longo do tempo, graças a aquisição de tecnologias inovadoras. Podemos ainda
ampliar conceitos de escolas diversas: Anatomia é o estudo da estrutura, classificação
do corpo humano, situação e relações das diferentes partes do corpo de animais ou
plantas. O termo anatomia tem sua raiz etimológica na palavra grega “Anatemnein” que
quer dizer cortar sucessivamente. Dessa forma os estudos que supuseram o nascimento
da anatomia como ciência se basearam nas descrições minuciosas da disposição das
estruturas nos organismos depois de praticar cortes de cadáveres. Nesta anatomia
incipiente não se contemplava nem a relação entre as distintas formas nem seu caráter
variável. O sucessivo avanço da anatomia supôs a passagem dessa fase meramente
descritiva do ser vivo a tentativa de compreender e explicar suas formas e as relações
entre estas, integrando neste conhecimento as transformações que vão sofrendo ao longo
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de sua existência e seus motivos. Definitivamente busca leis gerais que governem as
gerações, as modificações e a manutenção das formas. Durante muito tempo, os
conhecimentos sobre anatomia estavam levianamente baseados simplesmente no estudo
de vegetais e de animais sem vida. Porém, para ter-se uma compreensão mais exata do
termo, passou-se a estudar organismos que estivessem vivos passando-se assim a obter
mais informações sobre a matéria como um todo.

A anatomia também tem um

importante aspecto que a une à outra ciência, a filosofia dando nome a um campo da
anatomia conhecido como anatomia funcional. A vida é estudada por varias ciências
que são consideradas básicas para o estudo dos seres e a biologia é um desses campos
que estão relacionados com a anatomia. Outro campo da ciência que está unido à
anatomia é mais conhecido: a medicina. A anatomia é responsável pelo destrinche de
todas as partes de um corpo, podendo ser ele animal ou vegetal. Estuda cada parte
destes corpos minuciosamente para proporcionar informações valiosas que podem ser
usadas para cura de enfermidades ou para desenvolver novas tecnologias para o
melhoramento dos mesmos. Dentro destes estudos anatômicos podemos encontrar a
averiguação de milhares de informações úteis e que dá a ciência uma maior
possibilidade de desenvolvimento quanto à melhoria da qualidade de vida e resolução
de problemas que podem ser solucionados com o estudo anatômico. A anatomia é de
vital importância para adquirir informações sobre os estudos dos ossos, dos músculos,
dos órgãos, etc.

NOMENCLATURA ANATÔMICA.
Como toda ciência, a Anatomia tem sua linguagem própria. Ao conjunto de termos
empregados para designar e descrever o organismo ou suas partes dá-se o nome de
Nomenclatura Anatômica. Com o extraordinário acúmulo de conhecimentos no final do
século passado, graças aos trabalhos de importantes “escolas anatômicas” (sobretudo na
Itália, França, Inglaterra e Alemanha), as mesmas estruturas do corpo humano recebiam
denominações diferentes nestes centros de estudos e pesquisas. Em razão desta falta de
metodologia e de inevitáveis arbitrariedades, mais de 20000 termos anatômicos
chegaram a ser consignados (hoje reduzidos a poucos mais de 5 000). A primeira
tentativa de uniformizar e criar uma nomenclatura anatômica internacional ocorreu em
1895. Em sucessivos congressos de Anatomia em 1933, 1936 e 1950 foram feitas
revisões e finalmente em 1955, em Paris, foi aprovada oficialmente a Nomenclatura
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Anatômica, conhecida sob a sigla de P.N.A. (Paris Nomina Anatomica). Revisões têm
sido feitas, ao longo do tempo, já que a nomenclatura anatômica tem caráter dinâmico,
podendo ser sempre criticada e modificada, desde que haja razões suficientes para as
modificações e que estas sejam aprovadas em Congressos Internacionais de Anatomia.
A última revisão criou a Terminologia Anatômica, que está atualmente em vigor. As
línguas oficialmente adotadas são o latim (por ser “língua morta”) e o inglês (que se
tornou a linguagem internacional das ciências), porém cada país pode traduzi-la para
seu próprio vernáculo. Ao designar uma estrutura do organismo, a nomenclatura
procura utilizar termos que não sejam apenas sinais para a memória, mas tragam
também alguma informação ou descrição sobre a referida estrutura. Dentro deste
princípio, foram abolidos os epônimos (nome de pessoas para designar coisas) e os
termos indicam: a forma (músculo trapézio); a sua posição ou situação (nervo mediano);
o seu trajeto (artéria circunflexa da escápula); as suas conexões ou inter-relações
(ligamento sacroilíaco); a sua relação com o esqueleto (artéria radial); sua função (m.
levantador da escápula); critério misto (m. flexor superficial dos dedos – função e
situação). Entretanto, há nomes impróprios ou não muito lógicos que foram
conservados, porque estão consagrados pelo uso.

POSIÇÃO ANATÔMICA.
Para evitar o uso de termos diferentes nas descrições anatômicas, considerando-se que a
posição pode ser variável, optou-se por uma posição padrão, denominada posição de
descrição anatômica (posição anatômica). Deste modo, os anatomistas, quando
escrevem seus textos, referem-se ao objeto de descrição considerando o indivíduo como
se estivesse sempre na posição padronizada. Nela o indivíduo está em posição ereta
(em pé, posição ortostática ou bípede), com a face voltada para a frente, o olhar dirigido
para o horizonte, membros superiores estendidos, aplicados ao tronco e com as palmas
voltadas para frente, membros inferiores unidos, com as pontas dos pés dirigidas para
frente.

DIVISÃO DO CORPO HUMANO.
O corpo humano divide-se em cabeça, pescoço, tronco e membros. A cabeça
corresponde à extremidade superior do corpo estando unida ao tronco por uma porção
estreitada, o pescoço. O tronco compreende o tórax e o abdome com as respectivas
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cavidades torácica e abdominal; a cavidade abdominal prolonga-se inferiormente na
cavidade pélvica. Dos membros, dois são superiores ou torácicos e dois inferiores ou
pélvicos. Cada membro apresenta uma raiz, pela qual está ligada ao tronco, e uma parte
livre.

PLANOS DE DELIMITAÇÃO E SECÇÃO DO CORPO HUMANO.
1310

Na posição anatômica o corpo humano pode ser delimitado por planos tangentes à sua
superfície, os quais, com suas intersecções, determinam a formação de um sólido
geométrico, um paralelepípedo. Tem-se assim, para as faces desse sólido, os seguintes
planos correspondentes: dois planos verticais, um tangente ao ventre – plano ventral ou
anterior – e outro ao dorso – plano dorsal ou posterior. Estes e outros a eles paralelos
são também designados como planos frontais, por serem paralelos à “fronte”; dois
planos verticais tangentes aos lados do corpo – planos laterais direito e esquerdo e,
finalmente, dois planos horizontais, um tangente à cabeça – plano cranial ou superior –
e outro à planta dos pés – plano podálico – (de podos = pé) ou inferior. O tronco
isolado é limitado, inferiormente, pelo plano horizontal que tangencia o vértice do
cóccix, ou seja, o osso que no homem é o vestígio da cauda de outros animais. Por esta
razão, este plano é denominado caudal. Os planos descritos são de delimitação. É
possível traçar também planos de secção: o plano que divide o corpo humano em
metades direito e esquerdo é denominado mediano. Toda secção do corpo feita por
planos paralelos ao mediano é uma secção sagital (corte sagital) e os planos de secção
são também chamados sagitais; os planos de secção que são paralelos aos planos
ventrais e dorsais são ditos frontais e a secção é também denominada frontal (corte
frontal); os planos de secção que são paralelos aos planos craniais, podálico e caudal são
horizontais. A secção é denominada transversal.

TERMOS DE POSIÇÃO E DIREÇÃO.
A situação e a posição das estruturas anatômicas são indicadas em função dos planos de
delimitação e secção. Assim, duas estruturas dispostas em um plano frontal serão
chamada de medial e lateral conforme estejam, respectivamente, mais próxima ou mais
distante do plano mediano do corpo. Duas estruturas localizadas em um plano sagital
serão chamado de anterior (ou ventral) e posterior (ou dorsal) conforme estejam,
respectivamente, mais próxima ou mais distante do plano anterior. Para estruturas
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dispostas longitudinalmente, os termos são superior (ou cranial) para a mais próxima ao
plano cranial e inferior (ou caudal) para a mais distante deste plano. Para estruturas
dispostas longitudinalmente nos membros empregam-se, comumente, os termos
proximal e distal referindo-se às estruturas respectivamente mais próxima e mais
distante da raiz do membro. Para o tubo digestivo empregam-se os termos orais e
aborais, referindo-se às estruturas respectivamente mais próximas e mais distantes da
boca. Uma terceira estrutura situada entre uma lateral e outra medial é chamada de
intermédia. Nos outros casos (terceira estrutura situada entre uma anterior e outra
posterior, ou entre uma superior e outra inferior, ou entre uma proximal e outra distal ou
ainda uma oral e outra aboral) é denominada de média. Estruturas situadas ao longo do
plano mediano são denominadas de medianas, sendo este um conceito absoluto, ou seja,
uma estrutura mediana será sempre mediana, enquanto os outros termos de posição e
direção são relativos, pois se baseiam na comparação da posição de uma estrutura em
relação à posição de outra. Como bases para o nosso estudo verão a Anatomia e
Fisiologia no homem fazendo algumas comparações com as vias medicamentosas,
quando necessário. Temos que ter sempre a visão de que não iremos comparar
Anatomia e Fisiologia Humana com a de animais. Se fizéssemos, estaríamos estudando
a Zoologia. O corpo humano se mantém em equilíbrio com o meio ambiente através de
seus vários sistemas (conjunto de órgãos que atuam com um mesmo objetivo). Os
Sistemas Ósseo e Muscular, por exemplo, atuam na sustentação e movimentação do
organismo através das várias articulações do nosso corpo que é revestido pelo
Tegumento (pele nos vertebrados). O Sistema Digestivo é responsável pela
transformação do alimento que, após ser absorvido no intestino, vai ser transportado
pelo Sistema Circulatório que vai também transportar o oxigênio e o gás carbônico
capturado e eliminado, respectivamente, pelo Sistema Respiratório. Circulando pelo
sangue, os resíduos celulares serão filtrados nos rins e eliminados pelo Aparelho
Excretor (urinário). Ainda para o perfeito funcionamento do organismo, participam o
Sistema Sensorial (pele, visão, audição, olfato e gustação), Sistema Nervoso que atua
principalmente

através

de

nervos

originando

as

rápidas

modificações

(ou

movimentações) de nosso organismo e o Sistema Endócrino (hormonal) que atua
através de substâncias químicas - os hormônios - que vão originar as lentas
modificações no organismo (você se lembra muito bem das "coisinhas" que, esperava
que desenvolvessem logo - pêlos, pênis, seios, tonalidade de voz, etc. São todas
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alterações causadas por hormônios). Agora vamos lembrar algo que é fundamental para
o equilíbrio do organismo e perpetuação da vida - o Sistema Reprodutor. Pelo que foi
visto nessa introdução, é necessário uma integração de todos os sistemas para o perfeito
funcionamento do organismo, ou seja, para o equilíbrio do meio interno. Todos os
sistemas que ajudam a manter o meio interno constante estão mantendo o que se
denomina de Homeostasia. Essa tendência dos organismos à manutenção de um meio
interno constante é o que se denomina de Homeostase (grego = HOMOIOS = igual;
STASIS = permanente, constante). A Homeostase é, portanto, o equilíbrio dinâmico
entre as funções do organismo. Atualmente, a Anatomia pode ser subdividida em três
grandes grupos: Anatomia macroscópica, Anatomia microscópica e Anatomia do
desenvolvimento. A Anatomia Macroscópica é o estudo das estruturas observáveis a
olho nu, utilizando ou não recursos tecnológicos os mais variáveis possíveis, enquanto a
Anatomia Microscópica é aquela relacionada com as estruturas corporais invisíveis a
olho nu e requer o uso de instrumental para ampliação, como lupas, microscópios
ópticos e eletrônicos. Este grupo é dividido em Citologia (estudo da célula) e Histologia
(estudo dos tecidos e de como estes se organizam para a formação de órgãos). A
Anatomia do Desenvolvimento estuda o desenvolvimento do indivíduo a partir do ovo
fertilizado até a forma adulta. Ela engloba a Embriologia que é o estudo do
desenvolvimento até o nascimento. A Anatomia Humana, a Anatomia Vegetal e a
Anatomia Comparada também são especializações da anatomia. Na anatomia
comparada faz-se o estudo comparativo da estrutura de diferentes animais (ou plantas)
com o objetivo de verificar as relações entre eles, o que pode elucidar sobre aspectos da
sua evolução.
Bibliografia Extraordinária.
LOCCHI, R. — Departamento de Anatomia (descritiva e topográfica) da Faculdade de
Medicina da Universidade de São Paulo. Orientação di- dática e atividade científica. —
An. Fac. Med. Univ. S Paulo 18 (IV 7-42, 1942. '" 2) BLAKE, A. V. A. Sacramento- —
Diccionario bibliographico brazileiro. — Rio de Janeiro, Typ. Nacional, 1883-1.902, 7
vs. 3) MAIA, J. A. — índiee-catálog-o médico paulista, 1860-1936 Rev Trib São Paulo.
1938. Weiss & Cia., São Paulo. vol. [. 1939. índi.ce-eatálog-o médico brasileiro, 19371938. 126 REVISTA DE MEDICINA — Jan. - Fev, - Mar. Abril 1948. TRATADOS —
COMPÊNDIOS — ATLAS. ABBOTT, Jonathas — Generalidades introductorias ao
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1312
estado da anatomia descriptiva, seguidas de generalidades de oateologia. Bahia, 1840,
8.°. 4.» ed. 1855. Generalidades de arthrologia. Bahia, 1840, 8.°. 4." ed. 1857.
Generalidades de m$oiogla. ( Bahia, 1843; 8.°. 4>* ed. 1856. Generalidades de
angiologia è dos systemas em que ella se divide. Bahia, 18*3, 8.°. [Vjfrias ed., uma de
1*853], BAPTISTA, Benjamin — Anatomia descriptiva da cabeça. Rio de Janeiro,
Benj. de Aguila, 1910. ii, 218pp. ilusk —. e MONTEIRO, Alfredo — Manual de
anatomia humana. Apare- lho locomotor. Rio de Janeiro, Leite Ribeiro e Maurillo,
1920. i, 613pp. ilus. BAPTISTA, Benjamin Vinelli — Anatomia humana. Rio de
JaneifOi Ed. Scientifica, vol. 1.°, tomo 1, 1943, 338 pp. ilus; tomo 2, 1944, 36& pp.
ilus. BBYLOT, E: M. e BAUDR1MONT, A. — Manual teórico e pratico de histologia. Trad. da 3.» ed. franc. pelo Dr. A. Borges Fortes. Rio de Janeiro, Ed. Guanabara,
1937. 639pp. ilus. BOCK, C. E. — Atlas completo de anatomia do corpo humano.
Tradução de T. J. H. Langgaard. 3.a ed., Rio de Janeiro, Eduardo & Henrique
Laemmert, 1861. BRANDÃO, J. S. e BURNIER. E. P. — Compêndio de histophysiologia. Parte geral. Rio de Janeiro, 1936. 200pp. BROESIKE, G-ustav — Atlas de
anatomia humana. Adaptação brasileira pelo Dr. P. Pimenta de Mello. Rio de Janeiro,
Ed. Scientifica, 1945. 388pp. 403figs. CARVALHO. Alexandre Affonso de e MOURA,
Caio — Curso de anatomia niedico-cirurgica. Bahia, 1905. [em folhetos]. CASTRO,
José Soares de — Tratado de anatomia. Bahia Typ. M. A. Silva Serva, 5 tomos:
Elementos de osteolopria pratica. 1812, 112 pp. Da myologia, 1813, 177pp. Da
angiologia, 1814, 237pp. Da nevrolpgia, 1815, 113pp. Da splanchnologia, 1829.
Compêndio de anatomia. Bahia, 1831, 4.° FONSECA A. Fróes da — Compêndio de
anatomia medico-cirurgica. fase. 1.*-. Bahia, Libro-Typographia Almeida, 1923.
FONSECA, Joaquim de A quino —• Noções de anatomia descritiva. Pernam- buco,
1849, 4.°, 134pp. GARCIA, José Maurício Nunes —• Curso elementar de anatomia
humana ou Lições de anthropotomia. Rio de Janeiro, vol. l.°, Impr. Luiz de Sousa
Teixeira. 1854, viii, 350pp. e vol. 2.°, Typ. Imparcial, Silva Júnior, 1855, 432pp.
GUIMARÃES, José Pereira — Tratado de anatomia descriptiva. Rio de Ja- neiro, H.
Laemmert & Cia., 1882 ou 1884, 3 vs. xxvii, 1970pp. ilus. LIMA, Ermiro e ÁVILA,
Bastos de — Anatomia do sistema nervoso central e periférico. 2.a ed. Rio de Janeiro,
A. C. Pereira, 1935. 172pp. ilus. j MARQUES, Joaquim José.

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1313
Boibliogrfia Suplementar.
A- Livros Textos
AFIFI AK, BERGMAN RA. Neuroanatomia funcional: texto e atlas. 2a. ed. São Paulo:
Roca. 2008.
DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia básica dos sistemas orgânicos. 2. ed. Rio
de Janeiro: Atheneu. 2002. 510p.
DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia humana básica. 2. ed. Rio de Janeiro:
Atheneu. 2002. 200p.
DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia humana sistêmica e segmentar. 3. ed. Rio
de Janeiro: Atheneu. 2007. 800p.
DEAN, D.; HERBENER, T. E. Anatomia humana em cortes transversais. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. 200p.
DIDIO, L. J. A. Tratado de anatomia sistêmica aplicada. 2v. 2.ed. Rio de Janeiro:
Atheneu. 2002.
DRAKE, R.L.; VOGL, W.; MITCHELL, A. Gray´s anatomia para estudantes. Rio de
Janeiro: Elsevier. 2005. 1088p.
DUFOUR, M. Anatomia do aparelho locomotor. Membro inferior. v. 1. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan. 2003. 496p.
DUFOUR, M. Anatomia do aparelho locomotor. Membro superior. v. 2. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan. 2004. 440p.
DUFOUR, M. Anatomia do aparelho locomotor. Cabeça e tronco. v. 3. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan. 2004. 360p.
ERHART, E. A. Neuranatomia. 5. ed. São Paulo: Atheneu. 1974. 406 p.
FIGÚN, M. E. ; GARINO, R. R. Anatomia odontológica funcional e aplicada. 3.ed. São
Paulo: Artmed. 1994. 668 p.
FRITSCH, H.; KÜHNEL, W. Anatomia - Texto e Atlas (Esplancnologia). v.3. 9. ed.
Porto Alegre: Artmed. 2008. 464p.

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1314
GARDNER, E.; GRAY, D. J.; O’RAHILLY, R. Anatomia: Estudo regional do corpo. 4.
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1978. 830p.
GENESER, F. Histologia: Com bases biomoleculares. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2003. 632 p.
GOSLING, J. A.; HARRIS, P. F.; HUMPHERSON, J. R.; WHITMORE, I.; WILLAN,
P. L. T. Anatomia humana. São Paulo: Manole. 1992. 368 p.
GRAAFF, V.D. Anatomia humana. 6.ed. São Paulo: Manole. 2003. 900 p.
GRAY, C.; GOSS, C. M. Anatomia. 29. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.
1147p.
HARTWIG, W. C. Fundamentos em anatomia. Porto Alegre: Artmed. 2008. 432p.
JACOB, S. W.; FRANCONE, C. A.; LOSSOW, W. J. Anatomia e fisiologia humana. 5.
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 1982. 588p.
JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia básica. 11. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan. 2008. 542p.
KAHLE, W.; FROTSCHER, M. Anatomia - Texto e Atlas (Sistema nervoso e órgãos
dos sentidos). v.3. 9. ed. Porto Alegre: Artmed. 2008. 438p.
KESSEL, R.G. Histologia Médica Básica: A Biologia das Células, Tecidos e Órgãos.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.
KÜHNEL, W. Citologia, Histologia e Anatomia Microscópica. 11.ed. Porto Alegre:
Artmed. 2005. 536p.
MACHADO, A. B. M. Neuroanatomia funcional. 2. ed. Rio de Janeiro: Atheneu. 2005.
363p.
MADEIRA, M.C. Anatomia da face: Bases anátomo-funcionais para a prática
odontológica. 3. ed. São Paulo: Sarvier. 2001. 174 p.
MENESES, M. S. Neuroanatomia aplicada. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.
2006. 392p.
MOORE, K. L.; DALLEY A. F. Anatomia orientada para a clínica. 6. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. Observação: atentem para a edição. O Moore da 4a
edição não é bom, pois contém ainda muitos erros.
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injeção ou infusão. Professor César Augusto Venâncio da Silva. 1ª. Edição – Janeiro de 2014.

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injeção ou infusão. Professor César Augusto Venâncio da Silva. 1ª. Edição – Janeiro de 2014.

1317
Fisiologia.
Os fundamentos do estudo da Fisiologia são: A Mecânica Relativista e a Física
Quântica; O critério da falibilidade; O conceito de paradigma; O subjetivo no contexto
da prática médica; A proposta geral do curso de fisiologia.
1318

A Mecânica Relativista e a Física Quântica. No século XX, a Mecânica Relativista e a
Física Quântica balançaram as teorias clássicas, que passaram a ser vistas como
idealizações que só podem ser aplicadas dentro de certos limites. O espaço e o tempo
perderam seu caráter absoluto. Com o advento do Princípio da Incerteza de Heisenberg,
os raciocínios clássicos, baseados na exatidão, pouco a pouco cederam terreno aos
raciocínios probabilísticos. Esta época marca então um giro na história das ciências. A
revisão radical dos conceitos fundamentais recolocou em pauta um bom número de
princípios filosóficos ligados à ciência e à metodologia, acarretando as crises do
positivismo e do determinismo. "Nenhuma lei teórica pode sair de um conjunto de fatos
de maneira lógica e infalível”.
O critério da falibilidade. Segundo Paul Langevin, "os físicos têm sido obrigados a
refletir de forma mais precisa na maneira como trabalham e na filosofia de sua
ciência”.Assim, houve uma reaproximação entre a ciência e a filosofia. Isoladamente,
ninguém pode reivindicar a hegemonia no domínio do conhecimento. No livro "A
lógica da descoberta científica", de Karl Popper, filósofo britânico, foi introduzido em
1934 o critério da falibilidade: uma lei científica é válida até que os fatos provem onde
e como ela é falsa. Ela então não tem mais necessidade de ser inquebrantável para ser
científica (o que está conforme ao princípio da humildade).
O conceito de paradigma. Em 1962, Thomas Kuhn, professor de Física do MIT
(Universidade de Massachusetts), apaixonado pela história e filosofia da Ciência,
publicou "A Estrutura das Revoluções Científicas". Ele introduziu o conceito
de paradigma(modelo). " Os paradigmas são descobertas científicas universalmente
reconhecidas que, por um tempo, fornecem a uma comunidade de pesquisadores
problemas típicos e soluções ”. A ciência progride por revoluções, onde as certezas
científicas e os paradigmas devem ser revistos e numerosos fundamentos perdem sua
validade.

A ciência moderna tem então evoluído para " um clima de inexatidão

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injeção ou infusão. Professor César Augusto Venâncio da Silva. 1ª. Edição – Janeiro de 2014.
racional, compatível com o livre-exame e incompatível com todo princípio que se
pretenda absoluto”.
O subjetivo no contexto da prática médica. Certos cientistas, como Fritjof Capra, são
abertos "ao misticismo, capaz de lhes fornecer a matéria prima para a elaboração de
hipóteses experimentais”. Professor de Física na Universidade de Berkeley na
Califórnia, Capra declarou em 1975, em seu livro "O Tao da Física", que " o método
científico de abstração é muito eficaz e possante, mas não devemos lhe pagar o
preço. À medida que definimos mais precisamente nossos sistemas conceituais, que
traçamos um perfil e elaboramos relações mais e mais rigorosas, cada vez mais eles
se desligam do mundo real ." Dito de outra forma, os cientistas, para manipular a
Natureza das coisas, devem utilizar modelos tão complexos que não são mais acessíveis
senão à uma elite, se afastando então do mundo dos sentidos comuns... Capra afirma
que existem outras aproximações possíveis da realidade. Cita o misticismo oriental:
com a intuição liberada e isenta do conservadorismo da linguagem e das percepções
restritas dos sentidos, o homem oriental percebe a verdadeira natureza das coisas.
Segundo Capra, a Física moderna se aproxima desse estado de espírito. As concepções
modernas sobre a metodologia tendem então a relativizar e a desmistificar o
conhecimento científico, considerado como uma aproximação, entre outros utilizados
pelo homem para representar e manipular o universo onde ele vive. Certamente, o
conhecimento científico é reconhecido e respeitado sob numerosos aspectos, mas sem o
espírito de sistema que pretende, de forma absoluta, submeter tudo à estreiteza analítica
de uma metodologia. Sendo assim, não podemos deixar de incorporar o subjetivo no
contexto da prática médica. É imprescindível o rigor científico para buscarmos a melhor
informação técnica para analisarmos as situações inerentes da prática da medicina e
aplicá-las, mas temos que estimular também nossa capacidade de análise subjetiva e
contextual. Com relação ao conceito de subjetividade, de nada adianta aplicarmos os
conceitos da medicina, se não formos capazes de entendermos o contexto em que se
encontram as pessoas.
A proposta geral do presente Tópico de Fisiologia. Todos os conceitos expostos neste
e-book serão os princípios e fundamentos a serem adotado no conhecimento básico da
Fisiologia, aplicando e incorporado temas conexos, porém vinculados aos objetivos da
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injeção ou infusão. Professor César Augusto Venâncio da Silva. 1ª. Edição – Janeiro de 2014.

1319
obra, como por exemplos: medicamentos, aspectos legais de dispensação e anatomia e
fisiologia vinculada. Aqui teremos a aplicação dos conceitos científicos, porém a
verdade científica pura, quando dissociada da realidade e do contexto, pode não se
mostrar eficaz e resolutiva. Sendo assim, trataremos de situações onde nos limitaremos
a dizer como geralmente se comportam os sistemas vivos e em algumas situações
abordar aspectos da Farmacologia Clínica relacionada com a discussão em curso.
SITES DIRECIONADOS A PESQUISAS COMPLEMENTARES:

1. MEDLINE:
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?db=PubMed
2. SCIENTIFIC

LIBRARY

ON

LINE

(SCIELO):

http://www.scielo.br/
3. FREE

MEDICAL

JOURNALS:

http://www.freemedicaljournals.com/
4. REVISTA BRASILEIRA DE MEDICINA DO ESPORTE:
http://www.rbme.org.br/
5. JOURNAL

OF

APPLIED

PHYSIOLOGY:

http://intl-

jap.physiology.org/
6. THE JOURNAL OF PHYSIOLOGY: http://www.jphysiol.org/
7. NEW

ENGLAND

JOURNAL

OF

MEDICINE:

http://content.nejm.org/
8. THE LANCET: http://www.thelancet.com/
9. BRITISH MEDICAL JOURNAL: http://bmj.com/
10.CIRCULATION: http://circ.ahajournals.org/
11.CHEST: http://intl.chestjournal.org/
12.ARQUIVOS

BRASILEIROS

DE

CARDIOLOGIA:

http://publicacoes.cardiol.br/abc/
13.MEDICINE AND SCIENCE IN SPORTS AND EXERCISE:
http://www.msse.org/
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14.INTERNATIONAL

JOURNAL

OF

SPORTS

MEDICINE:

http://www.thieme.de/sportsmed/
15.CLINICAL

AUTONOMIC

RESEARCH:

http://link.springer.de/link/service/journals/10286/index.htm
16.BRAZILIAN JOURNAL OF MEDICAL AND BIOLOGICAL
RESEARCH:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0100879X&lng=en&nrm=iso
17. CLINICAL

SCIENCE:

http://cs.portlandpress.com/cs/103/3/default.htm
18. CONSELHO NACIONAL DE DESENV. CIENTÍFICO E
TECNOLÓGICO (CNPq): http://www.cnpq.br/
19. FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA DO ESTADO DO RIO
DE JANEIRO: http://www.faperj.br/
20. COORD. APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL
SUPERIOR (CAPES): http://www.capes.gov.br/
21. UNIVERSIDADE

FEDERAL

FLUMINENESE:

http://www.uff.br/
22. LABORATÓRIO

DE

CIÊNCIAS

DO

EXERCÍCIO-UFF:

PHYSIOLOGICAL

SOCIETY:

http://www.uff.br/lace/
23. AMERICAN

http://www.portalmedico.org.br/
24. SOCIEDADE

BRASILEIRA

DE

CARDIOLOGIA:

http://cientifico.cardiol.br/
25. CONSELHO

FEDERAL

DE

MEDICINA:

ERGOMETRIA,

REABILITAÇÃO

http://www.portalmedico.org.br/
26.DEPARTAMENTO

DE

CARDÍACA E CARDIOLOGIA DESPORTIVA DA SOCIEDADE
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1321
DE CARDIOLOGIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO:
http://www.dercad.org.br/
A fisiologia tem várias subdivisões independentes: a eletrofisiologia ocupa-se
dos fluxos de elétrons no funcionamento dos nervos e músculos e do desenvolvimento
de instrumentos para a sua medida; a neurofisiologia estuda a fisiologia do sistema
nervoso;

a

fisiologia

celular

ou biologia

celular trata

do

funcionamento

das células individuais; a ecofisiologia tenta compreender como os aspectos fisiológicos
afetam a ecologia dos seres vivos e vice-versa; a fisiologia do exercício estuda os efeitos
do exercício físico no organismo, em especial no homem.

São estudados pela fisiologia: Respiração. Circulação. Reprodução. regulação
hormonal. Digestão. metabolismo. Coagulação sanguínea. imunidade. equilíbrio hidroeletolítico. regulação da temperatura.

A importância da Fisiologia na compreensão prática - Choque circulatório:
O choque circulatório é uma falha do sistema circulatório em levar oxigênio para os
tecidos do corpo, causando sequelas e podendo, às vezes, causar a morte.

Sistema circulatório humano.
Veja neste livro, o tema VEIAS DOS MEMBROS
INFERIORES. O choque circulatório é uma síndrome
clínica

caracterizada

pela

deficiência

do

sistema

circulatório em levar oxigênio para os tecidos, causando a
hipóxia celular. A hipóxia celular causa a morte das
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células e a consequente morte dos tecidos. Quando há
morte dos tecidos, há a morte dos órgãos. Existem três
tipos de choque: o choque hipovolêmico, choque séptico e
choque cardiogênico.
No choque hipovolêmico ocorre uma diminuição na
quantidade de sangue circulante por hemorragia externa
ou

interna,

queimaduras,

desidratação,

peritonite,

gastroenterites, obstrução e torção intestinal. É o tipo de
choque mais frequente.
No choque séptico ocorre multiplicação de bactérias no
sangue, fazendo com que a pressão sanguínea caia, apesar
da quantidade adequada de sangue. É causado por
infecções bacterianas graves e anafilaxia.
No choque cardiogênico ocorre diminuição da função
cardíaca, com consequente dificuldade em manter a
pressão sanguínea. É causado por arritmias, infarto do
miocárdio, miocardite e embolia pulmonar.
O choque circulatório é um estado grave que não apresenta sintomas específicos, sendo
sentido pelo paciente como ansiedade ou taquicardia. À medida que o quadro avança, o
paciente apresenta palidez, lábios e olhos sem sinal de sangue. Se o tratamento não for
iniciado, o choque pode levar à pressão arterial a zero, com a frequência cardíaca em
torno de 180 batimentos por minuto. Quando atinge choque circulatório profundo, o
paciente fica frio, inconsciente e com sinais de que está à beira da morte. A falta de
oxigenação dos tecidos causa danos a vários órgãos, principalmente ao cérebro, rins,
coração e sistema gastrointestinal. Pacientes que se recuperam de choques circulatórios
ficam com disfunções ou danos irreversíveis nesses órgãos, necessitando de hemodiálise
e ventilação mecânica. Geralmente o diagnóstico de choque circulatório é feito
apertando-se os dedos dos pés até que fiquem brancos. Se o sangue não voltar em 3
segundos, o choque circulatório é um provável diagnóstico. Para o tratamento de
choque circulatório, o médico pode prescrever reposição de líquidos e medicamentos
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1323
para aumentar a pressão arterial. Em casos de choque séptico, o tratamento é feito com
antibióticos.

1324

A complexa e dinâmica estrutura dos
organismos.
Observaremos ao longo da descrição do texto didático, a existência de algumas funções
relevantes. Exemplo: Dor. “ As bombas de infusão de fármaco (sistemas de infusão
intratecal de fármaco) liberam medicação para dor na região repleta de fluido ao redor
da medula espinhal (chamada espaço intratecal). Devido à medicação para a dor ir
diretamente para os receptores de dor próximos à coluna vertebral (em vez de entrar em
seu sistema circulatório), uma bomba de infusão de fármaco oferece um significativo
controle da dor usando uma pequena fração da dose que a medicação oral requer...”
A dor é uma sensação que sentimos quando as células especiais chamadas de
nociceptores a detecta e transmite através de fibras nervosas até o SNC (sistema nervoso
central). Para que os nociceptores sejam ativados, eles precisam ser estimulados, e esses
estímulos podem ser elétricos, químicos, térmicos ou mecânicos. Em todas as partes de
nosso corpo existem nociceptores, mas em nosso cérebro não há nenhum. Assim, o
nosso cérebro não é capaz de sentir dor. A explicação para isso seria que o nosso
cérebro é um órgão fundamental para a vida do organismo, e que a sensação
de dor poderia levá-lo à morte. A membrana que recobre o cérebro (meninge) é repleta
de nociceptores, e ela sim é capaz de sentir dor.
Podemos classificar as dores como:
Aguda: manifesta-se por um período de tempo curto, e é
facilmente identificada. Funciona para o corpo como um
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Anatomia da via parenteral
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Anatomia da via parenteral

  • 1. SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA 1266 JANEIRO - Fortaleza-Ceará-2014 SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - ANATOMIA E FISIOLOGIA DIRECIONADA - VIAS MEDICAMENTOSAS: ANATOMIA DA VIA Parenteral por injeção ou infusão. Professor César Augusto Venâncio da Silva. 1ª. Edição – Janeiro de 2014.
  • 2. 1267 TOMO I ANATOMIA E FISIOLOGIA DAS VIAS MEDICAMENTOSAS: ANATOMIA DA VIA Parenteral por injeção ou infusão. SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - ANATOMIA E FISIOLOGIA DIRECIONADA - VIAS MEDICAMENTOSAS: ANATOMIA DA VIA Parenteral por injeção ou infusão. Professor César Augusto Venâncio da Silva. 1ª. Edição – Janeiro de 2014.
  • 3. 1268 SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA ANATOMIA E FISIOLOGIA DIECIONADA Professor César Augusto Venâncio da Silva 1ª. Edição – Janeiro de 2014 SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - ANATOMIA E FISIOLOGIA DIRECIONADA - VIAS MEDICAMENTOSAS: ANATOMIA DA VIA Parenteral por injeção ou infusão. Professor César Augusto Venâncio da Silva. 1ª. Edição – Janeiro de 2014.
  • 4. NOTA DO AUTOR Aos alunos do autor, chega a quarta reedição do livro Tomo II – Anatomia e Fisiologia, aumentada e revisada. As demais edições encontra-se assim distribuídas: 1 - (Aula especial tópico ensaio. Published by Cesar Augusto Venâncio Silva. Dec 15, 2013 - Copyright: Attribution Non-commercial - PDF, DOCX, TXT) http://www.scribd.com/doc/191659914/aula-especial-topico-ensaio 2 - (SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA 2a. EDIÇÃO AULAS PARA O PERÍODO DE 1 A 21 DE DEZEMBRO FARMACOLOGIA CLÍNICA II TOMO II DO VOLUME - Cesar Augusto Venâncio Silva. SEGUNDA REEDIÇÃO AMPLIADA COM AULAS PARA O PERÍODO DE 16 DE DEZEMBRO DE 2013 A 21 DE DEZEMBRO. Dec 16, 2013 - Copyright: Attribution Non-commercial) http://www.scribd.com/doc/191746207/SERIE-FARMACOLOGIA-APLICADA-2aEDICAO-AULAS-PARA-O-PERIODO-DE-1-A-21-DE-DEZEMBROFARMACOLOGIA-CLINICA-II-TOMO-II-DO-VOLUME-V 3 - (Published by Cesar Augusto Venâncio Silva - ANATOMIA DA VIA Parenteral por injeção ou infusão. LIVRO FARMACOLOGIA TOMO II PROFESSOR CÉSAR VENÂNCIO ANATOMIA 21122013 - Dec 21, 2013 - Copyright: Attribution Non-commercial (PDF, DOCX, TXT): http://www.scribd.com/doc/192841449/ANATOMIA-DA-VIA-Parenteral-por-injecaoou-infusao-LIVRO-FARMACOLOGIA-TOMO-II-PROFESSOR-CESARVENANCIO-ANATOMIA-21122013 SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - ANATOMIA E FISIOLOGIA DIRECIONADA - VIAS MEDICAMENTOSAS: ANATOMIA DA VIA Parenteral por injeção ou infusão. Professor César Augusto Venâncio da Silva. 1ª. Edição – Janeiro de 2014. 1269
  • 5. Introdução ao Livro. Por que decidi torna-se escritor? Primeiro pela necessidade acadêmica de ter o conhecimento. SEGUNDO, a nossa proposta para ingresso no Mestrado e Doutorado em Programa de Neurociência. Terceiro, a vontade de contribuir com as letras cientificas. Por último, e tão relevante, a contribuição literária para as Faculdades que recebe o autor como membro de seu corpo discente, e eventualmente, docência. Contribuição na Neurociência. A área de neurociências tem sólida tradição em nosso país. A partir das décadas de 40 e 50 do século XX houve grande impulso a essa área com Aristides Pacheco Leão e Hiss Martins Ferreira estudando o fenômeno de depressão cortical alastrante na UFRJ, Carlos Diniz isolando e caracterizando o veneno de escorpião na UFMG, e Miguel Covian estabelecendo um grupo de pesquisa em eletrofisiologia do sistema nervoso na USP de Ribeirão Preto. Com as precedências da NC nos anos 1960-1970 outros grupos juntaram-se a estes: Carlos Eduardo Rocha Miranda e Eduardo Oswaldo Cruz fundaram seus laboratórios para o estudo do sistema visual na UFRJ; César Timo Iaria iniciou trabalhos no controle neural do metabolismo e em mecanismos de atenção e sono na USP; Elisaldo Araújo Carlini criou um grupo de psicofarmacologia na Escola Paulista de Medicina; e psicólogos experimentais e etólogos, em torno de Carolina Bori e Walter H. A. Cunha começaram a desenvolver um trabalho na USP e na UNB. Essas origens se refletem nos grupos de neurociências que existem hoje. Os principais grupos de neurociências representados no Brasil dedicam-se a pesquisa sobre: Memória em ser humano e em modelos animais no Centro de Memória do Departamento de Bioquímica da UFRGS, no Instituto de Biociências da USP, nos Departamentos de Psicobiologia e de Fisiologia da Unifesp, e no SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - ANATOMIA E FISIOLOGIA DIRECIONADA - VIAS MEDICAMENTOSAS: ANATOMIA DA VIA Parenteral por injeção ou infusão. Professor César Augusto Venâncio da Silva. 1ª. Edição – Janeiro de 2014. 1270
  • 6. Departamento de Psicologia da USP de Ribeirão Preto. Estes grupos integram neuroquímica, fisiologia, farmacologia, neuroimagem e comportamento para estudar como animais adquirem, armazenam e recuperam informações. 1271 Ansiedade e depressão, conduzida principalmente pelo grupo do Departamento de Psicobiologia da FFCLRP da USP de Ribeirão Preto focalizando o papel da serotonina na modulação das respostas de medo e ansiedade em modelos animais e no ser humano. Os trabalhos básicos do grupo constituíram referência para toda uma geração de drogas serotonérgicas. Com o mesmo tipo de metodologia, outros aspectos de ansiedade e estados emocionais, como a depressão, têm sido estudados pelo grupo do Departamento de Psicobiologia da Unifesp, na Unicamp e no Departamento de Psicologia Experimental do Instituto de Psicologia da psicofarmacologia USP. são Outros estudados por aspectos da grupos do Departamento de Farmacologia nas universidades federais do Espírito Santo, Paraná, Rio Grande do Norte e Santa Catarina. Etologia, conduzida pelo Departamento de Psicologia Experimental do Instituto de Psicologia da USP, pela Unicamp, pelo Departamento de Zoologia da UFMG e pelo Departamento de Psicobiologia da UFRN. Epilepsia, no Departamento de Neurologia da Unifesp, que resultou na criação de um novo modelo animal de crises epilépticas espontâneas recorrentes, agora amplamente utilizado em todo o mundo, posteriormente também no de Fisiologia da Unifesp, na FFCLRP da USP, no Departamento de Fisiologia da UFPR. Epilepsia é SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - ANATOMIA E FISIOLOGIA DIRECIONADA - VIAS MEDICAMENTOSAS: ANATOMIA DA VIA Parenteral por injeção ou infusão. Professor César Augusto Venâncio da Silva. 1ª. Edição – Janeiro de 2014.
  • 7. também estudada através de análise neuroetológica na FFCLRP da USP de Ribeirão Preto. Sistema visual, incluindo aspectos morfológicos, neuroquímicos, eletrofisiológicos e psicofísicos, conta com um dos mais numerosos conjuntos de pesquisadores. Os estudos em desenvolvimento do sistema visual e eletrofisiologia e morfologia da visão em primatas, no Departamento de Neurobiologia do IBCCF da UFRJ, deram origem a outros grupos no CCB da UNB, nos Departamentos de Fisiologia da UFPA e de Neurobiologia da UFF. Um grupo de neuroquímica e neurobiologia celular da retina inclui pesquisadores do IBCCF da UFRJ, neuroimunologia da UFF, ICB da USP e fisiologia da UFPA. Outros aspectos do funcionamento do sistema visual são estudados no Departamento de Psicologia Experimental do Instituto de Psicologia da USP, nos Departamentos de Fisiologia e Histologia do ICB da USP, na Psicobiologia da FFCLRP da USP de Ribeirão Preto e na UFPE. Organização funcional do sistema nervoso e sua plasticidade, desde o desenvolvimento, apoptose, regeneração e comportamentos, são tópicos de pesquisa de grupos muito produtivos no IBCCF da UFRJ, no ICB da USP, na FFCLRP da USP (Ribeirão Preto) e na UFPA. Sono e cronobiologia são também áreas de pesquisa muito ativas no Brasil, com grupos na Unifesp, no ICB da USP (São Paulo) e na UFRN. Doença mental (síndrome de pânico, esquizofrenia, depressão) e patologias neurodegenerativas são estudadas em protocolos de pacientes no Departamento de Psiquiatria da USP (São Paulo), que também utiliza SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - ANATOMIA E FISIOLOGIA DIRECIONADA - VIAS MEDICAMENTOSAS: ANATOMIA DA VIA Parenteral por injeção ou infusão. Professor César Augusto Venâncio da Silva. 1ª. Edição – Janeiro de 2014. 1272
  • 8. modelos animais, nos Departamentos de Psiquiatria da Unifesp, de Farmacologia do ICB da USP (São Paulo) e da UERJ. Engenharia biomédica e redes neurais, estudados por vários grupos no Instituto de Física, na Escola Politécnica e na Faculdade de Medicina da USP e no; Instituto de Física de São Carlos. Sinto me honrado pela sensibilidade da Professora Ray Rabelo, Presidente do INESPEC que concordou desenvolver no período de 2013-2019 o PROJETO PILOTO DE PESQUISA que será conduzido pelo subscritor com fins de atuar no MAPEAMENTO CEREBRAL com fins de desenvolver instrumentais para uso na Psicopedagogia Clínica. Em particular... Na neurociência cognitiva. A neurociência cognitiva é uma área acadêmica que se ocupa do estudo científico dos mecanismos biológicos subjacentes à cognição, com foco específico nos substratos neurais dos processos mentais e suas manifestações comportamentais. Questiona-se sobre como as funções psicológicas e cognitivas são produzidas no circuito neural. A neurociência cognitiva é um ramo tanto da Psicologia Clínica quanto da neurociência, unificando e interconectando-se com várias outras subdisciplinas, tais como a psicologia cognitiva, psicobiologia e neurobiologia. O Núcleo de Pesquisa é parte do projeto de Mestrado e Doutorado do escritor César Venâncio. E sua linha de pesquisa objetiva fornecer um conhecimento multidisciplinar para todos os participantes do CENTRO DE ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO DA REGIÃO METROPOLITANA DE FORTALEZA, do INSTITUTO DE ENSINO, PESQUISA, EXTENSÃO E CULTURA – INESPEC. SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - ANATOMIA E FISIOLOGIA DIRECIONADA - VIAS MEDICAMENTOSAS: ANATOMIA DA VIA Parenteral por injeção ou infusão. Professor César Augusto Venâncio da Silva. 1ª. Edição – Janeiro de 2014. 1273
  • 9. Esperamos capacitar os participantes do CAEE INESPEC a terem uma visão sistêmica a respeito do Sistema Nervoso Humano. Interagir e facilitar o aprendizado com outras disciplinas, como fisiologia e farmacologia e despertar o interesse do participante para as Neurociências. Assim, até a data da edição final deste livro, já havíamos publicado os seguintes e-book temáticos: 1274 http://professorcesar2009.no.comunidades.net/index.php?pagina=1294423944 Livros específicos na área de Neurociência. 1 SILVA, César Augusto Venâncio da. NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA – Princípios Gerais – Tomo I. 1ª. Edição. Julho de 2012. Fortaleza, Ceará, Brasil. 153 Páginas. http://www.slideshare.net/inespec/neurocincias-psicobiologia-princpios-gerais-tomo-i http://www.slideshare.net/cesaraugustovenanciosilva/savedfiles?s_title=neurocinciaspsicobiologia-princpios-gerais-tomo-i&user_login=inespec http://pt.scribd.com/doc/100199298/EDICAO-PARA-IMPRESSAO-I-PARAGRAFICA http://pt.scribd.com/doc/100199298/EDICAO-PARA-IMPRESSAO-I-PARAGRAFICA http://pt.scribd.com/doc/100199298/EDICAO-PARA-IMPRESSAO-I-PARAGRAFICA#page=1 http://pt.scribd.com/doc/100199298/EDICAO-PARA-IMPRESSAO-I-PARAGRAFICA#page=1&fullscreen=1 2 SILVA, César Augusto Venâncio da. NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA – Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológicos – Tomo II. 1ª. Edição. Agosto de 2012. Fortaleza, Ceará, Brasil. 909 Páginas. http://www.slideshare.net/inespec/neurocincias-psicobiologia-sndromes-tomo-ii SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - ANATOMIA E FISIOLOGIA DIRECIONADA - VIAS MEDICAMENTOSAS: ANATOMIA DA VIA Parenteral por injeção ou infusão. Professor César Augusto Venâncio da Silva. 1ª. Edição – Janeiro de 2014.
  • 10. http://pt.scribd.com/doc/103309968/NEUROCIENCIAS-PSICOBIOLOGIASindromes-com-repercussao-na-deficiencia-intelectual-disturbios-e-transtornosneuropsicobiologico-TOMO-II-2012-Profes http://pt.scribd.com/doc/103309968/NEUROCIENCIAS-PSICOBIOLOGIASindromes-com-repercussao-na-deficiencia-intelectual-disturbios-e-transtornosneuropsicobiologico-TOMO-II-2012-Profes#page=1 http://pt.scribd.com/doc/103309968/NEUROCIENCIAS-PSICOBIOLOGIASindromes-com-repercussao-na-deficiencia-intelectual-disturbios-e-transtornosneuropsicobiologico-TOMO-II-2012-Profes#page=1&fullscreen=1 http://inespecead673852.blogspot.com.br/2013/08/primeira-semana-licenciatura-embiologia.html http://eadinespec220374.spaceblog.com.br/2145835/Professor-Cesar-AugustoVenancio-da-Silva-Pesquisador-CAEE-INESPEC/ http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfUh8AA/biologia-neuronal-bibliografia-geralcapitulo-i-tomo-iii# 3 SILVA, César Augusto Venâncio da. NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA – Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológicos – SÍNDROMES – SEGUNDA PARTE – Autismo e X-Frágil - Tomo III – Volume II – SUBTOMO I . 1ª. Edição. Outubro de 2012. Fortaleza, Ceará, Brasil. 326 Páginas. http://pt.scribd.com/doc/125635250/LIVRO-REVISADO-VOLUME-II-TOMO-IIFEV-2013-NEUROCIENCIAS http://pt.scribd.com/doc/125635250/LIVRO-REVISADO-VOLUME-II-TOMO-IIFEV-2013-NEUROCIENCIAS http://pt.scribd.com/doc/125635250/LIVRO-REVISADO-VOLUME-II-TOMO-IIFEV-2013-NEUROCIENCIAS#page=1 http://pt.scribd.com/doc/125635250/LIVRO-REVISADO-VOLUME-II-TOMO-IIFEV-2013-NEUROCIENCIAS#page=1&fullscreen=1 SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - ANATOMIA E FISIOLOGIA DIRECIONADA - VIAS MEDICAMENTOSAS: ANATOMIA DA VIA Parenteral por injeção ou infusão. Professor César Augusto Venâncio da Silva. 1ª. Edição – Janeiro de 2014. 1275
  • 11. http://pt.scribd.com/doc/110841227/NEUROCIENCIA-NEUROPSICOBIOLOGIA http://pt.scribd.com/doc/110841227/NEUROCIENCIANEUROPSICOBIOLOGIA http://pt.scribd.com/doc/110841227/NEUROCIENCIANEUROPSICOBIOLOGIA#page=1 1276 http://pt.scribd.com/doc/110841227/NEUROCIENCIANEUROPSICOBIOLOGIA#page=1&fullscreen=1 http://pt.scribd.com/doc/110843763/PRIMEIRO-VOLUME-DO-LIVRO-EDICAOOFICIAL-PUBLICAR-SUMARIO http://pt.scribd.com/doc/110843763/PRIMEIRO-VOLUME-DO-LIVROEDICAO-OFICIAL-PUBLICAR-SUMARIO http://pt.scribd.com/doc/110843763/PRIMEIRO-VOLUME-DO-LIVROEDICAO-OFICIAL-PUBLICAR-SUMARIO#page=1 http://pt.scribd.com/doc/110843763/PRIMEIRO-VOLUME-DO-LIVROEDICAO-OFICIAL-PUBLICAR-SUMARIO#page=1&fullscreen=1 http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfZusAH/primeiro-volume-livro-edicaooficial-publicar# 5 SILVA, César Augusto Venâncio da. NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA – Síndromes com repercussão na deficiência intelectual, distúrbios e transtornos neuropsicobiológicos – SÍNDROMES – SEGUNDA PARTE – Autismo e X-Frágil - Tomo III – – SUBTOMO II . 1ª. Edição. Fevereiro de 2012. Fortaleza, Ceará, Brasil. 683 Páginas. http://pt.scribd.com/doc/125635250/LIVRO-REVISADO-VOLUME-II-TOMO-IIFEV-2013-NEUROCIENCIAS 6 SILVA, César Augusto Venâncio da. NEUROCIÊNCIA APLICADA CLÍNICA PSICOPEDAGÓGICA: Introdução ao Autismo. Princípios Gerais. SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - ANATOMIA E FISIOLOGIA DIRECIONADA - VIAS MEDICAMENTOSAS: ANATOMIA DA VIA Parenteral por injeção ou infusão. Professor César Augusto Venâncio da Silva. 1ª. Edição – Janeiro de 2014.
  • 12. Tomo I – 3ª. Edição Revisada, AUMENTADA E ATUALIZADA. Dezembro de 2013. Fortaleza, Ceará, Brasil. 463. (2.a. REVISÃO PUBLICADA PSICOLOGIA CLÍNICA UNIVERSIDADE INTERAMERICANA PRINCÍPIOS GERAIS TOMO I Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva – Mestrando. Publicado porCesar Augusto Venancio Silva. NEUROCIÊNCIAS – PSICOBIOLOGIA. BIOLOGIA NEURONAL. SÉRIE MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA UNIVERSIDADE INTERAMERICANA - PRINCÍPIOS GERAIS. TOMO I. Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva – Mestrando. 1.a Edição Julho de 2012 – Fortaleza – Ceará – Brasil SEGUNDA EDIÇÃO – REVISADA E AMPLIADA. 2.a Edição – Dezembro de 2013 – Fortaleza – Ceará – Brasil. Published by: Cesar Augusto Venancio Silva on Nov 27, 2013. Direitos Autorais: Attribution Non-commercial) http://pt.scribd.com/doc/187677635/2-a-REVISAO-PUBLICADA-PSICOLOGIACLINICA-UNIVERSIDADE-INTERAMERICANA-PRINCIPIOS-GERAIS-TOMO-IEspecialista-Professor-Cesar-Augusto-Venancio-da-Sil 6.1. SILVA, César Augusto Venâncio da. NEUROCIÊNCIA APLICADA CLÍNICA PSICOPEDAGÓGICA: Introdução ao Autismo. Princípios Gerais. Tomo I – 2ª. Edição. Novembro de 2013. Fortaleza, Ceará, Brasil. LIVRO REVISADO VOLUME II TOMO II FEV 2013 NEUROCIÊNCIAS pt.scribd.com/.../LIVRO-REVISADO-VOLUME-II-TOMO-II-FEV-2013... 15/02/2013 - 1.a Edição Fevereiro de 2013 Fortaleza-Ceará-Brasil ... CAPÍTULO II Síndromes: Autismo e Introdução ao X Frágil. ...... União Internacional de Química Pura e Aplicada. ...... Instrumentais para AUTISMO – Clínica Psicopedagógica. ......cada níveis aumentados de mRNA de BDNF com o tratamento (3-h) ... Você visitou esta página 2 vezes. Última visita: 05/06/13 Contribuição na Farmacologia Clínica. SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - ANATOMIA E FISIOLOGIA DIRECIONADA - VIAS MEDICAMENTOSAS: ANATOMIA DA VIA Parenteral por injeção ou infusão. Professor César Augusto Venâncio da Silva. 1ª. Edição – Janeiro de 2014. 1277
  • 13. Livros específicos na área conexa - Farmacologia: SILVA, César Augusto Venâncio da. CURSO DE FARMACOLOGIA VOLUME I – Auxiliar de Farmácia. 1ª. Edição. Setembro de 2012. Fortaleza, Ceará, Brasil. 398 Páginas. http://pt.scribd.com/doc/115447089/Professor-Cesar-Venancio http://pt.scribd.com/doc/115447089/Professor-Cesar-Venancio http://pt.scribd.com/doc/115447089/Professor-Cesar-Venancio#page=1 http://pt.scribd.com/doc/115447089/Professor-Cesar-Venancio#page=1&fullscreen=1 SILVA, César Augusto Venâncio da. CURSO DE FARMACOLOGIA VOLUME II – Formação Auxiliar de Farmácia Hospitalar e Drogaria Comercial. 2ª. Edição revista, atualizada e aumentada. Edição de Janeiro de 2013. Fortaleza, Ceará, Brasil. 721 Páginas. http://pt.scribd.com/doc/123257082/Livro-Farmacia-2013-31-01-13 http://pt.scribd.com/doc/123257082/Livro-Farmacia-2013-31-01-13#page=1 http://pt.scribd.com/doc/123257082/Livro-Farmacia-2013-31-0113#page=1&fullscreen=1 SILVA, César Augusto Venâncio da. CURSO DE FARMACOLOGIA VOLUME II – Formação Auxiliar de Farmácia Hospitalar e Drogaria Comercial. 3ª. Edição revista, atualizada e aumentada. Edição de Janeiro de 2013. Fortaleza, Ceará, Brasil. 841 Páginas. http://pt.scribd.com/doc/125825298/Livro-Revisado-4-de-Fevereiro http://pt.scribd.com/doc/125825298/Livro-Revisado-4-de-Fevereiro http://pt.scribd.com/doc/125825298/Livro-Revisado-4-de-Fevereiro#page=1 http://pt.scribd.com/doc/125825298/Livro-Revisado-4-deFevereiro#page=1&fullscreen=1 SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - ANATOMIA E FISIOLOGIA DIRECIONADA - VIAS MEDICAMENTOSAS: ANATOMIA DA VIA Parenteral por injeção ou infusão. Professor César Augusto Venâncio da Silva. 1ª. Edição – Janeiro de 2014. 1278
  • 14. SILVA, César Augusto Venâncio da. CURSO DE FARMACOLOGIA VOLUME III – NÚCLEO DE EDUCAÇÃO CONTINUADA - Formação Auxiliar de Farmácia Hospitalar e Drogaria Comercial. 2ª. Edição revista, atualizada e aumentada. Edição de Junho de 2013. Fortaleza, Ceará, Brasil. 1087 Páginas. http://pt.scribd.com/doc/155655158/LIVRO-DE-FARMACIA-VOLUME-III- 1279 PROTOCOLO-590588-TURMA-V-1 http://pt.scribd.com/doc/155655158/LIVRO-DE-FARMACIA-VOLUME-IIIPROTOCOLO-590588-TURMA-V-1 http://pt.scribd.com/doc/155655158/LIVRO-DE-FARMACIA-VOLUME-IIIPROTOCOLO-590588-TURMA-V-1#page=1 http://pt.scribd.com/doc/155655158/LIVRO-DE-FARMACIA-VOLUME-IIIPROTOCOLO-590588-TURMA-V-1#page=1&fullscreen=1 SILVA, César Augusto Venâncio da. CURSO DE FARMACOLOGIA VOLUME III – Subtomo I - NÚCLEO DE EDUCAÇÃO CONTINUADA - Formação Auxiliar de Farmácia Hospitalar e Drogaria Comercial. 2ª. Edição revista, atualizada e aumentada. Edição de Julho de 2013. Fortaleza, Ceará, Brasil. 340 Páginas. http://pt.scribd.com/doc/153899184/LIVRO-DE-FARMACIA-VOLUME-IIIPROTOCOLO-590588-SUBTOMO-I http://pt.scribd.com/doc/153899184/LIVRO-DE-FARMACIA-VOLUME-IIIPROTOCOLO-590588-SUBTOMO-I http://pt.scribd.com/doc/153899184/LIVRO-DE-FARMACIA-VOLUME-IIIPROTOCOLO-590588-SUBTOMO-I#page=1 http://pt.scribd.com/doc/153899184/LIVRO-DE-FARMACIA-VOLUME-IIIPROTOCOLO-590588-SUBTOMO-I#page=1&fullscreen=1 SILVA, César Augusto Venâncio da. CURSO DE FARMACOLOGIA VOLUME IV - SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - Volume IV - PSICOFARMACOLOGIA DISPENSAÇÃO MEDICAMENTOSA. TEORIA E SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - ANATOMIA E FISIOLOGIA DIRECIONADA - VIAS MEDICAMENTOSAS: ANATOMIA DA VIA Parenteral por injeção ou infusão. Professor César Augusto Venâncio da Silva. 1ª. Edição – Janeiro de 2014.
  • 15. PRÁTICA. 1ª. Edição. Editora Free Virtual INESPEC. Agosto de 2013. FortalezaCeará. http://pt.scribd.com/doc/156263951/Capa-Subcapa-Da-Obra-Do-Autor227062013 http://pt.scribd.com/doc/156263951/Capa-Subcapa-Da-Obra-Do-Autor227062013 1280 http://pt.scribd.com/doc/156263951/Capa-Subcapa-Da-Obra-DoAutor227062013#page=1 http://pt.scribd.com/doc/156263951/Capa-Subcapa-Da-Obra-DoAutor227062013#page=1&fullscreen=1 Esse Tomo I - ANATOMIA E FISIOLOGIA DAS VIAS MEDICAMENTOSAS: ANATOMIA DA VIA Parenteral por injeção ou infusão, busca difundir o conhecimento com fins de atingir a compreensão das bases da ciência chamada Farmacologia e que vão ajudar a responder a estas, e muitas outras perguntas, sobre o nosso corpo e sobre os medicamentos que tomamos. Estudando Anatomia Aplicada? Como entender? .Sabe por que é que algumas pessoas se queixam de ardor no estômago depois de tomarem uma aspirina? Ou porque é que um gole de sumo de toranja durante o almoço pode fazer subir os níveis de alguns medicamentos no sangue, em certas pessoas? Comentário. Conhecida como 'grapefruit', toranja pode ser fatal para quem toma certos medicamentos. Prato com toranja, ovos, torrada e leite; existem 85 medicamentos que interagem com a fruta. A paciente de 42 anos mal reagia quando seu marido a trouxe ao pronto-socorro. Sua frequência cardíaca tornava-se mais lenta ao mesmo tempo em que a pressão arterial baixava. Para reanimar a paciente, os médicos tiveram que colocá-la em um respirador e depois colocar um marca-passo. Eles ficaram perplexos quando o marido afirmou que ela tinha enxaqueca e tomava um remédio para hipertensão arterial SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - ANATOMIA E FISIOLOGIA DIRECIONADA - VIAS MEDICAMENTOSAS: ANATOMIA DA VIA Parenteral por injeção ou infusão. Professor César Augusto Venâncio da Silva. 1ª. Edição – Janeiro de 2014.
  • 16. chamado verapamil como forma de prevenir a doença. Mas os exames de sangue revelaram a presença de uma quantidade assustadora do medicamento no corpo da paciente, um nível cinco vezes maior que o considerado seguro. Ela teve uma overdose? Ela tinha tentado suicídio? Foi somente depois que a paciente se recuperou que os médicos foram capazes reconstituir os fatos. "O causador de tudo foi um suco de toranja", afirmou Unni Pillai, nefrologista de St. Louis, Missouri, quem tratou a paciente tempo atrás e depois publicou o caso clínico. "Ela adorava suco de toranja e sua enxaqueca era tão forte, com sintomas de náusea e vômitos, que ela não podia ingerir mais nada." Na semana anterior ao ocorrido, ela havia se mantido apenas com suco de toranja. Em seguida, ela tomou verapamil, um entre os vários medicamentos cujo poder de ação aumenta muito quando ingeridos junto com suco de toranja. No caso dessa paciente, a interação foi potencialmente mortal. O pesquisador canadense David Bailey, quem descreveu essa interação mais de duas décadas atrás, publicou uma lista atualizada de medicamentos que reagem ao suco de toranja. Existem atualmente 85 medicamentos à venda que geram esse tipo de interação, os quais incluem: medicamentos comumente usados para tratar o colesterol alto, novos agentes anticancerígenos, alguns opióides sintéticos, medicamentos psiquiátricos, certos imunossupressores – tomados por pacientes que realizaram transplantes de órgãos – alguns medicamentos para Aids, certas pílulas anticoncepcionais e tratamentos com estrogênio (a lista completa está disponível em um anexo, em inglês). Meus caros leitores e alunos "O que me impulsionou a escrever esta introdução, é fundamentar para os interessados como deve funcionar a Farmacologia Clínica, em tempo como é fascinante a quantidade de novos medicamentos que surgiram nos últimos anos", sou pesquisador já próximo do título de farmacologista clínico, venho dedicando meu tempo ao estudo das interações medicamentosas. E pretendo discutir, publicando livros com fins de fundamentar a frequência com que essas interações ocorrem de um modo geral e nas pessoas que consomem quantidades normais de sucos diversos, em uma turma de alunos apliquei um exercício onde SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - ANATOMIA E FISIOLOGIA DIRECIONADA - VIAS MEDICAMENTOSAS: ANATOMIA DA VIA Parenteral por injeção ou infusão. Professor César Augusto Venâncio da Silva. 1ª. Edição – Janeiro de 2014. 1281
  • 17. busco motiva-los a pesquisar os efeitos de outros sucos, como laranja, abacaxi, mamão, etc. Eu acredito(o autor do e-book) que diversos casos passam despercebidos uma vez que os médicos não cogitam em perguntar ao paciente se ele vem consumindo toranja ou suco de toranja, ou qualquer outro suco. Embora esses incidentes sejam raros, deduzo, é possível prevê-los e evitar que ocorram. Muitos hospitais não oferecem mais alguns sucos, em particular o aqui comentado e alguns medicamentos vêm com etiquetas que alertam os pacientes para que evitem suco de toranja ou outros. "O ponto principal consiste no fato de que, mesmo com uma frequência baixa, as consequências podem ser terríveis", afirmo. "Por que precisamos de mortes para começar com as mudanças?" O consumo de sucos de toranja, ou outro qualquer pode ser fatal se combinado com certos medicamentos, e com a toranja se elenca 43 dos 85 medicamentos citados na lista, segundo o pesquisador Bailey. Muitos casos de interação medicamentosa estão associados ao aumento do ritmo cardíaco, doença conhecida como taquicardia ventricular polimórfica, que pode levar à morte. Ela pode ocorrer sem que exista uma doença cardíaca subjacente e tem sido verificada em pacientes que ingerem alguns agentes anticancerígenos; eritromicina e outros medicamentos anti-infecciosos; certos medicamentos cardiovasculares, como a quinidina; antipsicóticos, como lurasidona e ziprasidona; e os agentes gastrointestinais cisaprida, domperidona e soliferacina, usados para tratar a bexiga hiperativa. Outros medicamentos, como fentanil, oxicodona e metadona, podem causar depressão respiratória fatal se tomados junto com suco de toranja. A interação também pode ocorrer com outras frutas cítricas, como laranja azeda, lima e pomelo. Além disso, um caso clínico publicado sugeriu que a romã pode aumentar a ação de certos medicamentos. Os idosos talvez estejam mais vulneráveis devido à maior probabilidade de estarem tomando medicamentos e bebendo, ao mesmo tempo, grandes quantidades de suco de toranja. A capacidade do organismo de reagir aos medicamentos também diminui com a idade, afirmam os especialistas. Em circunstâncias normais, o medicamento é metabolizado no trato gastrointestinal e uma quantidade relativamente pequena é absorvida, pois uma enzima existente no intestino, chamada CYP3A4, o torna inativo. Contudo, a toranja possui substâncias químicas naturais, chamadas furanocumarinas, que inibem a enzima. Sem sua presença, o intestino absorve uma quantidade bem maior do medicamento e os níveis da droga no sangue aumentam de forma significativa. SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - ANATOMIA E FISIOLOGIA DIRECIONADA - VIAS MEDICAMENTOSAS: ANATOMIA DA VIA Parenteral por injeção ou infusão. Professor César Augusto Venâncio da Silva. 1ª. Edição – Janeiro de 2014. 1282
  • 18. Por exemplo, se uma pessoa está tomando simvastatina (nome comercial: Zocor) e ingere, ao mesmo tempo, um copo de 200 ml de suco de toranja uma vez ao dia, durante 3 dias, os níveis do medicamento em seu sangue podem triplicar e o risco de ela ter rabdomiólise, desintegração muscular que pode causar danos aos rins, aumenta. Estradiol e etinilestradiol, tipos de estrogênio usados como contraceptivos orais e na reposição hormonal, também reagem ao suco de toranja. No caso relatado no periódico Lancet, Yaz, uma mulher de 42 anos, tomava pílula anticoncepcional e desenvolveu um coágulo grave, que comprometia sua perna, depois que começou a ingerir uma toranja ao dia, afirmou Lucinda Grande, médica de Lacey, Washington, e autora do caso clínico. Contudo, Grande também notou que a paciente possuía outros fatores de risco e que as circunstâncias eram pouco comuns. "Publicamos esse caso clínico porque ele era muito incomum", afirmou. "Precisávamos ser cautelosos para não tratar o fato com exagero." Alguns medicamentos possuem um intervalo terapêutico restrito, ou seja, uma pequena quantidade a mais ou a menos da substância no organismo pode ter consequências sérias, e requerem cautela em relação ao consumo de toranja, afirmou Patrick McDonnell, professor de prática farmacêutica da Universidade Temple. Entre esses medicamentos estão os agentes imunossupressores, como a ciclosporina, que são tomados por pacientes que realizaram transplantes para prevenir a rejeição do órgão do doador, afirmou. McDonnell acrescentou, porém, que a maioria dos pacientes que tem reações adversas consome toranja em grandes quantidades. "Há uma diferença entre um ingerir um pedaço da fruta ocasionalmente e tomar todos os dias o equivalente a 450 gramas na forma de suco", afirmou. Ele também alertou para o fato de que "nem todos os medicamentos da mesma categoria reagem da mesma forma". Por exemplo, algumas estatinas reagem à toranja e outras não. Alguns conselhos de especialistas para as pessoas que adoram toranja: – Se o paciente toma medicamentos via oral de qualquer tipo, consulte a lista para verificar se seu medicamento interage com a toranja. Esteja certo de ter compreendido os possíveis efeitos colaterais resultantes da interação e, SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - ANATOMIA E FISIOLOGIA DIRECIONADA - VIAS MEDICAMENTOSAS: ANATOMIA DA VIA Parenteral por injeção ou infusão. Professor César Augusto Venâncio da Silva. 1ª. Edição – Janeiro de 2014. 1283
  • 19. caso eles sejam potencialmente mortais ou caso possam causar danos permanentes, jamais ingira toranjas. A ação de certos medicamentos como o clopidogrel pode ser reduzida quando eles são ingeridos ao mesmo tempo em que toranja. 1284 – Se o paciente toma regularmente um dos medicamentos listados, tenha em mente que talvez você precise evitar toranjas, pomelos, limas e geleia de frutas cítricas. Fique atento aos sintomas que possam ser efeitos colaterais do medicamento. Se você toma estatinas, o efeito colateral pode ser uma dor muscular incomum. – Não basta deixar de tomar seu remédio quando ingerir toranjas. É preciso evitar consumir a fruta durante todo o período no qual esteja tomando a medicação. – Em geral, é bom evitar mudanças radicais e repentinas na dieta e dietas radicais que incluam um grupo pequeno de alimentos. Se o paciente "não pode viver sem toranja", o adequado é um parecer do especialista Farmacologista Clínico ou a orientação do médico do paciente, no sentido de avaliar se existe uma alternativa de medicamento que possa ser dispensado. O que é a Farmacologia? Apesar da longa e rica história deste campo e da importância que tem na saúde humana, poucas pessoas sabem muito sobre esta ciência biomédica. Esta publicação aborda, então, este campo da ciência que estuda o modo como o corpo reage aos medicamentos e como os medicamentos afetam o corpo. A Farmacologia é por vezes confundida com a Farmacêutica, uma disciplina diferente das Ciências da Saúde, que lida com a preparação e venda de medicamentos. Durante milhares de anos as pessoas têm procurado na natureza química que tratem os seus sintomas. Os antigos curandeiros tinham poucos conhecimentos sobre o modo SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - ANATOMIA E FISIOLOGIA DIRECIONADA - VIAS MEDICAMENTOSAS: ANATOMIA DA VIA Parenteral por injeção ou infusão. Professor César Augusto Venâncio da Silva. 1ª. Edição – Janeiro de 2014.
  • 20. como os vários elixires funcionavam, mas hoje sabemos muito mais. Alguns farmacologistas estudam o modo como o corpo funciona, enquanto que outros estudam as propriedades químicas dos medicamentos. Outros ainda investigam os efeitos físicos e comportamentais que os medicamentos têm no corpo. Os farmacologistas estudam os medicamentos usados no tratamento de doenças, bem como também as drogas. Como os medicamentos funcionam de muitos modos distintos em muitos órgãos diferentes do corpo, a investigação farmacológica toca quase todas as áreas da Biomedicina. Muitos cientistas são atraídos para a Farmacologia pela sua aplicação direta à Medicina. Os farmacologistas estudam as ações dos medicamentos no trato intestinal, no cérebro, nos músculos e no fígado – só algumas das áreas mais comuns aonde os medicamentos chegam enquanto estão no corpo. Claro que todos os nossos órgãos são constituídos por células e dentro de todas as células estão genes. Muitos farmacologistas estudam a interação dos medicamentos com componentes das células e com os genes que, por sua vez, influenciam o comportamento das células. Como a Farmacologia toca áreas muito diversas, os farmacologistas necessitam de uma formação ampla em Biologia, Química e áreas mais aplicadas da Medicina, como a Anatomia e a Fisiologia. Lista completa está disponível no anexo, em inglês. SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - ANATOMIA E FISIOLOGIA DIRECIONADA - VIAS MEDICAMENTOSAS: ANATOMIA DA VIA Parenteral por injeção ou infusão. Professor César Augusto Venâncio da Silva. 1ª. Edição – Janeiro de 2014. 1285
  • 21. 1286 SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - ANATOMIA E FISIOLOGIA DIRECIONADA - VIAS MEDICAMENTOSAS: ANATOMIA DA VIA Parenteral por injeção ou infusão. Professor César Augusto Venâncio da Silva. 1ª. Edição – Janeiro de 2014.
  • 22. 1287 SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - ANATOMIA E FISIOLOGIA DIRECIONADA - VIAS MEDICAMENTOSAS: ANATOMIA DA VIA Parenteral por injeção ou infusão. Professor César Augusto Venâncio da Silva. 1ª. Edição – Janeiro de 2014.
  • 23. 1288 Especialista Professora Ray Rabelo – Presidente do INESPEC – Gestão 2013-2019. Jornalista Editora. Reg MTB-Ceará 2892. Apresentação. Esse Volume representa o Tomo II, da Série., e reafirmo a posição firmada anteriormente. O presente livro tem como base de formação teórica uma visão que se processa através de informações científicas e atualizadas, dando aos profissionais, no presente e no futuro oportunidades de revisão e fixação de aprendizagens sobre os fenômenos que classificam a compreensão da atividade de regulação de medicamentos, anatomia e fisiologia aplicada, farmacocinética e farmacodinâmica em suas várias dimensões. Essa série visa atingir os alunos do projeto universidade virtual OCW, onde o autor escreve e publica material didático para os alunos dos cursos de farmácia, biologia, psicologia e disciplinas do Curso de Medicina das Universidades que adotam o sistema OCW. O Consórcio Open Course Ware é uma colaboração de instituições de ensino superior e organizações associadas de todo o mundo, criando um corpo amplo e profundo de conteúdo educacional aberto utilizando um modelo compartilhado. Mais detalhes já se encontra descrito no Tomo I. No link seguinte, você pode acessar a integralidade desse livro: SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - ANATOMIA E FISIOLOGIA DIRECIONADA - VIAS MEDICAMENTOSAS: ANATOMIA DA VIA Parenteral por injeção ou infusão. Professor César Augusto Venâncio da Silva. 1ª. Edição – Janeiro de 2014.
  • 24. 1289 http://farmacologiatomo2rdm.blogspot.com.br/ http://farmacologiatomo1rdm.blogspot.com.br/ SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - ANATOMIA E FISIOLOGIA DIRECIONADA - VIAS MEDICAMENTOSAS: ANATOMIA DA VIA Parenteral por injeção ou infusão. Professor César Augusto Venâncio da Silva. 1ª. Edição – Janeiro de 2014.
  • 25. 1290 http://farmacologiav5t1.blogspot.com.br/ Outros livros da série podem ser vistos nos links: http://inespeceducacaocontinuada.webnode.com/ http://radioinespec2013.yolasite.com/ A segunda edição está disponível na INTERNET no site: http://institutoinespec.webnode.com.br/. Podendo ser baixado diretamente no link: http://institutoinespec.webnode.com.br/livro-do-curso-de-farmacia-para-as-turmas-iii-e-iv-/ Ou e: http://www.scribd.com/doc/125825298/Livro-Revisado-4-de-Fevereiro http://institutoinespec.webnode.com.br/livro-do-curso-de-farmacia-para-as-turmas-iii-e-iv-/ SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - ANATOMIA E FISIOLOGIA DIRECIONADA - VIAS MEDICAMENTOSAS: ANATOMIA DA VIA Parenteral por injeção ou infusão. Professor César Augusto Venâncio da Silva. 1ª. Edição – Janeiro de 2014.
  • 26. 1291 A gestão do INESPEC agradece ao Professor César Augusto Venâncio da SILVA. Docente de Farmácia Aplicada e especializando em Farmacologia Clínica pela Faculdade ATENEU. Fortaleza-Ceará. 2013.Matrícula 0100.120.102201775, autor, o seu empenho em fortalecer as ações do instituto. Fortaleza, Janeiro de 2014. Boa sorte. SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - ANATOMIA E FISIOLOGIA DIRECIONADA - VIAS MEDICAMENTOSAS: ANATOMIA DA VIA Parenteral por injeção ou infusão. Professor César Augusto Venâncio da Silva. 1ª. Edição – Janeiro de 2014.
  • 27. 1292 Capítulo I Principiologia SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - ANATOMIA E FISIOLOGIA DIRECIONADA - VIAS MEDICAMENTOSAS: ANATOMIA DA VIA Parenteral por injeção ou infusão. Professor César Augusto Venâncio da Silva. 1ª. Edição – Janeiro de 2014.
  • 28. Introdução. Os profissionais em formação a partir da linha ideológica deste e book devem conhecer e-book as vias de administração medicamentosa. Tais vias representam o caminho pelo qual uma substância interage com o organismo. A substância tem que ser transportada do ponto de entrada à parte do corpo onde deseja se que ocorra sua ação. Uma substância deseja-se é qualquer espécie de matéria formada por átomos de elementos específicos em proporções específicas. Cada substância possui um conjunto definido de propriedades e uma composição química. Elas também podem ser inorgânicas (como a água e os sais minerais)ou orgânicas (como a proteína, carboidratos, lipídeos, ácido nucleico e vitaminas). Composição química é o conjunto de moléculas dos elementos químicos constituintes de uma certa substância. A matéria que forma os seres vivos é constituída por átomos, assim, como as entidades não-vivas. Isso significa que a matéria viva está vivas. sujeita às mesmas leis naturais que regem o universo conhecido. Na matéria viva, porem,certos tipos de elemento químico sempre estão presentes em proporção diferente que da matéria não viva. Os átomos formam as moléculas,que formam os genes, que por formam sua vez formam o DNA, que deteriora se depois da morte. Esta é a composição básica deteriora-se do DNA. Todo ser vivo possui, em sua matéria, os seguintes elementos químicos: carbono (C), hidrogênio (H), oxigênio (O), nitrogênio (N), fósforo (P) e enxofre (S) ou nitrogênio silício (SI) , que ao lado de outros elementos que aparecem em menor escala, formam substâncias complexas que constituem os seres vivos, denominados compostos orgânicos, como os carboidratos, as proteínas, os lipídios, as vitaminas e os ácidos lipídios, nucleicos. Os compostos ou moléculas orgânicas são as substâncias químicas que contêm na sua estrutura Carbono e Hidrogênio, e muitas vezes com oxigênio, nitrogênio, enxofre, fósforo, boro, halogênios e outros. Não são moléculas orgânicas os carbetos, carbonatos, bicarbonatos, cianetos, óxidos de carbono, assim como o carbono grafite, diamante e o fulereno. Acetona - As moléculas orgânicas podem ser: Moléculas orgânicas naturais e Moléculas orgânicas artificiais. SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - ANATOMIA E FISIOLOGIA DIRECIONADA - VIAS MEDICAMENTOSAS: ANATOMIA DA VIA Parenteral por injeção ou infusão. Professor César Augusto Venâncio da Silva. 1ª. Edição – Janeiro de 2014. 1293
  • 29. Moléculas orgânicas naturais: São as sintetizadas pelos gânicas seres vivos, denominadas biomoléculas, que são estudadas pela bioquímica. Moléculas orgânicas artificiais: São substâncias que não existem na natureza e têm sido fabricadas pelo homem, como os plásticos. A maioria dos compostos orgânicos puros são produzidos artificialmente. Glicose.Glicose. A linha que divide as moléculas orgânicas das inorgânicas tem originado polêmicas e historicamente tem sido arbitrária, porém, geralmente os compostos orgânicos apresentam carbono ligado a hidrogênio, e os carbono compostos inorgânicos não. Deste modo, o ácido carbônico é inorgânico, entretanto, o ácido fórmico, o primeiro ácido carboxílico, é orgânico. O anidrido carbônico e o monóxido de carbono são compostos inorgânicos. Portanto, todas as moléculas orgânicas contêm carbono, porém nem todas as moléculas que tem carbono, são moléculas orgânicas. Síntese de Wohler. - A etimologia da palavra "orgânico" significa que procede de "organos", relacionada com a vida, em oposição ao inorgânico que teria o significado de tudo que carece de vida(Júlio César Lima Lira. Síntese Orgânica. InfoEscola. Página visitada em 06 de julho de 2013; Líria Alves. R7. Brasil Escola. Página visitada em 06 de agosto de 2013). 2013) As SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - ANATOMIA E FISIOLOGIA DIRECIONADA - VIAS MEDICAMENTOSAS: ANATOMIA DA VIA Parenteral por injeção ou infusão. Professor César Augusto Venâncio da Silva. 1ª. Edição – Janeiro de 2014. 1294
  • 30. propriedades farmacocinéticas de uma droga (isto é, as propriedades relacionadas a absorção, distribuição e eliminação) são bastante influenciadas pela via de administração. O sucesso terapêutico do tratamento de doenças em humanos depende de bases farmacológicas que permitam a escolha do medicamento correto, de forma científica e racional. Mais do que escolher o fármaco adequado (ou o mais correto para cada caso clínico)visando reverter, atenuar ou prevenir um determinado processo patológico; o clínico, ao prescrever, também precisa selecionar o mais adequado às características fisiopatológicas, idade, sexo, peso corporal e raça do paciente. Como a intensidade dos efeitos, terapêuticos ou tóxicos, dos medicamentos depende da concentração alcançada em seu sítio de ação, é necessário garantir que o medicamento escolhido atinja, em concentrações adequadas, o órgão ou sistema suscetível ao efeito benéfico requerido. Para tal é necessário escolher doses que garantam a chegada e a manutenção das concentrações terapêuticas junto aos sítios moleculares de reconhecimento no organismo, também denominados sítios receptores. Se quantidades insuficientes estão presentes no sítio receptor, o medicamento pode parecer ser ineficaz mesmo sendo o mais correto para cada caso clínico, podendo até falsiar, assim, a eficácia do fármaco escolhido; em uma situação como esta, o fármaco pode ser descartado erroneamente, sendo que o sucesso terapêutico poderia ser alcançado se a dose e/ou o intervalo de administração (posologia) corretos fossem prescritos. Do mesmo modo, esquemas posológicos inapropriados podem produzir concentrações excessivas no sítio receptor, o que acarretaria a produção de toxicidade e, mais uma vez, o medicamento "certo" pode erroneamente ser descartado, por apresentar excessivas concentrações no organismo. No Volume V Tomo III teremos a oportunidade de estudar Farmacodinâmica e Farmacocinética. SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - ANATOMIA E FISIOLOGIA DIRECIONADA - VIAS MEDICAMENTOSAS: ANATOMIA DA VIA Parenteral por injeção ou infusão. Professor César Augusto Venâncio da Silva. 1ª. Edição – Janeiro de 2014. 1295
  • 31. Referência Bibliográfica. 1. AÏACHE, J. M., DEVISSAGUET, S., GUYOT-HERMANN, A. M. Biofarmacia. México : El Manual Moderno, 1983. 2. ARANCIBIA, A., RUIZ,I., et al. Fundamentos de Farmacologia Clínica. Santiago de Chile: PIADE, Facudad de Ciencias Económicas y Administrativas de la Universidad de Chile, 1993. 3. FUCHS, F.D. e WANNMACHER, L. Farmacologia Clínica – Fundamentos da Terapêutica Racional, 2 ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998 4. GILLIES, H.C., ROGERS, H.J., SPECTOR, R.G., TROUCE,J.R. Farmacologia Clínica, 2ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1989. 5. GOODMAN & GILMAN, A. As Bases Farmacológicas da Terapêutica. 9 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1996. 6. KATZUNG, B.G. Farmacologia Básica & Clínica 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1995. 7. ROWLAND, M., TOZER, T.N. Clinical Pharmacokinetics – Concepts and Applications. 3 ed. Philadelphia: Williams & Wilkins, 1995. 8. SHARGEL, L., and YU, A.B.C., Applied Biopharmaceutics and Pharmacokinetics, 2 ed. Rio de Janeiro: Prentice-Hall do Brasil Ltda, 1985. 9. WALKER, R., EDWARDS, C. (ed.), Clinical Pharmacy and Therapeutics New York: Churchill Livingston, 1994. SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - ANATOMIA E FISIOLOGIA DIRECIONADA - VIAS MEDICAMENTOSAS: ANATOMIA DA VIA Parenteral por injeção ou infusão. Professor César Augusto Venâncio da Silva. 1ª. Edição – Janeiro de 2014. 1296
  • 32. Da Anatomia e Fisologia Aplicada. Assim, iniciamos neste Tomo II com noções elementares de anatomia de forma aplicada. Por exemplo: vamos classificar as vias medicamentosas e derivando da classificação dar-se-á inicio a orientação descritiva da anatomia e fisiologia envolvida. Para entender e deter uma boa formação técnica nos objetivos anunciados nos livros Tomos I, II e III do Volume V, em relação a Anatomia e Fisiologia Aplicada temos que compreender que as vias de medicamentos podem ser: Tópica; Parenteral por injeção ou infusão; Parenteral - que não por injeção ou infusão; intraperitoneal infusão ou injeção na cavidade peritoneal, por. ex. diálise peritoneal; epidural - ou peridural - injeção ou infusão no espaço epidural, por. ex. anestesia epidural; intratecal -injeção cerebroespinhal, por. ou infusão no ex. antibióticos, fluido anestesia espinhal ou anestesia geral. As razões expostas nesta inicial em relação a algumas vias de administração impõe o conhecimento da anatomia e fisiologia, são as vias que podem ser usadas tanto para propósitos tópicos quanto sistêmicos, dependendo das circunstâncias. Por exemplo, a inalação de drogas para asma visa agir sobre as vias aéreas (efeito tópico), enquanto que a mesma inalação, porém, de anestésicos voláteis visa agir sobre o cérebro (efeito sistêmico). Por outro lado, uma mesma droga pode produzir diferentes resultados dependendo da via de administração. Por exemplo, algumas drogas não são absorvidas significativamente na corrente sangüínea a partir do trato gastrointestinal e, por isso, sua ação após administração enteral é diferente daquela após administração parenteral. Isto pode ser ilustrado pela ação da naloxona, um antagonista de opiáceos como a morfina. A naxolona contra-ataca a ação do opiáceo, no sistema nervoso central, quando administrado por via intravenosa e por isso é usada no tratamento de overdose de opiáceos. A mesma droga, porém, quando engolida, age exclusivamente no sistema digestivo; é assim usado para tratar constipações sob terapia da dor com opiáceos e não afeta o efeito de redução da dor causado pelo opiáceo. Assim, em termos anatômicos e funcionais como entender que: SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - ANATOMIA E FISIOLOGIA DIRECIONADA - VIAS MEDICAMENTOSAS: ANATOMIA DA VIA Parenteral por injeção ou infusão. Professor César Augusto Venâncio da Silva. 1ª. Edição – Janeiro de 2014. 1297
  • 33. As vias enterais são geralmente a mais conveniente para o paciente, já que não há necessidade de se fazer punções ou utilizar procedimentos de esterilização? Por que os Medicamentos enterais são freqüentemente os mais preferidos para deficiências crônicas? 1298 Por que algumas drogas não podem ser administradas desta forma porque sua absorção no trato digestivo é baixa ou imprevisível? O que é, e por que a administração transdérmica é uma alternativa confortável; e que há, porém, somente algumas poucas preparações medicamentosas adequadas para a administração transdérmica? Quais e por que em situações graves ou nas medicinas de emergência e de tratamento intensivo, as drogas são muito freqüentemente administradas por via intravenosa? Fortalece as questões acima, a necessidade do profissional entender a anatomia e fisiologia para um exercício de conhecimento prático teórico de forma segura. Conceitos. 1 – Anatomia. 2 – Fisiologia. Laboratório. O professor César Augusto Venâncio da Silva, autor do e-book entende que é relevante as informações que seguem pois a implantação de cursos da área da saúde em IES requer a montagem e instalações de laboratórios para disciplinas básicas (anatomia, fisiologia, histologia). Tais laboratórios representam um dos maiores investimentos para Instituição, devido ao alto custo dos equipamentos. Os laboratórios despertam grande interesse nas Comissões de Avaliação Institucional do MEC, tanto na avaliação do curso quanto da Instituição. O projeto e a montagem desses laboratórios sendo executada por profissional da área, que tenha o conhecimento dos equipamentos SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - ANATOMIA E FISIOLOGIA DIRECIONADA - VIAS MEDICAMENTOSAS: ANATOMIA DA VIA Parenteral por injeção ou infusão. Professor César Augusto Venâncio da Silva. 1ª. Edição – Janeiro de 2014.
  • 34. utilizados e do material de consumo, no momento do investimento inicial, faz diferença. Tendo em vista essas particularidades, justifico as informações aqui apresentadas. DOAÇÃO DE CORPOS. Programa de Doação Voluntária para Estudos Anatômicos. Diversas instituições acadêmicas, IES, integram o programa, são instituições que se destinam habilitar os futuros profissionais da área da saúde (Medicina, Odontologia, Enfermagem, Nutrição, Farmácia e Bioquímica, Terapia Ocupacional, Educação Física, Esporte, Ciências Fundamentais da Saúde, Psicologia, Fisioterapia e Fonoaudiologia) na disciplina de Anatomia Humana. Existem várias implicações legais para ingressar no projeto citado. Como as instituições devem prezar pela excelência de ensino e embora haja a ampliação da tecnologia relacionada às imagens para uso educacional, a utilização do cadáver para efeitos didáticos, não deve ser ignorada e é imprescindível, uma vez que cirurgias, diagnósticos e prognósticos realizados pelos diferentes profissionais das áreas relacionadas à saúde, devem ser corretamente executados e interpretados. No entanto, o material humano para estudo, está cada vez mais raro de ser disponibilizado, o que compromete a qualidade do ensino oferecido. Por este motivo, a exemplo de como é realizado em outros países, incluímos aqui nesse livro o apoio para promover a campanha voluntária de corpo para o estudo anatômico, para que através dos corpos doados possamos continuar formando profissionais com elevado grau de conhecimento da Anatomia Humana para sua atuação profissional em toda nossa sociedade. O que é doar o corpo? Significa que após o seu falecimento o seu corpo não será enterrado nem cremado, mas sim ficará no nosso laboratório de Anatomia, será estudado pelos nossos alunos de graduação e pós-graduação, com todo o respeito e gratidão que merece, com isso melhoraremos a qualidade do nosso ensino, e dos futuros profissionais. Para não putrefar ou degenerar, são utilizadas substâncias químicas a base de glicerina, que conservam e mantém o corpo em condições ideais e seguras de manuseio. Alguma lei ampara a doação de corpo? Sim, de acordo com o Artigo 14 da Lei 10.406/2002 do Código Civil brasileiro: "é válida, com objetivo científico, ou altruístico, a disposição gratuita do próprio corpo, no todo ou em parte para depois da morte. O ato de disposição pode ser livremente SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - ANATOMIA E FISIOLOGIA DIRECIONADA - VIAS MEDICAMENTOSAS: ANATOMIA DA VIA Parenteral por injeção ou infusão. Professor César Augusto Venâncio da Silva. 1ª. Edição – Janeiro de 2014. 1299
  • 35. revogado a qualquer tempo". Para doar o corpo é necessário que: Seja maior de 18 anos e tenha a intenção de fazê-lo. Se for menor de 18 anos precisará do consentimento dos responsáveis legais. Existem gastos para o doador e sua família? Não existem gastos para o doador nem para seus familiares. Apenas se a família decidir fazer o velório, antes da doação (o que não impede que após as homenagens o corpo seja doado), os custos desse deverão ser pagos para a agência funerária contratada. Pode-se doar órgãos para transplante e meu corpo para estudo anatômico? Sim. A doação de órgãos para transplante será realizada anteriormente, assim que constatado o óbito e será utilizado para salvar vidas. Os órgãos e estruturas não doadas para transplante serão encaminhados ao departamento de Anatomia, depois de ser realizado o velório e serão utilizadas para o conhecimento, a aprendizagem dos futuros profissionais. Quanto tempo o corpo permanecerá no laboratório? Esse prazo é variável. Temos corpos há mais de 50 anos que contribuem para o ensino. O material humano é raro e rico em detalhes que permitem o enriquecimento do conhecimento. O que será feito com o corpo após o mesmo ser utilizado para estudos? Após ser completamente estudado e ter contribuído de forma magnífica ao desenvolvimento profissional dos alunos, este corpo ou parte dele será sepultado no jazigo do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo. Os familiares terão acesso ao corpo? Não. O acesso é permitido apenas aos alunos, professores e técnicos do laboratório do departamento de Anatomia. Algum tipo de doença ou idade impede de ser doador? Não há contra indicações para doações. Receberei alguma recompensa por doar meu corpo? Financeira não receberá, está estabelecido em lei. Como garantir que meu corpo será doado? Além de preencher os documentos e enviá-los ao departamento, é importante que você discuta e informe seus familiares sobre esta decisão, para que quando constatado o óbito, um dos familiares nos comunique e assim possamos proceder para receber o SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - ANATOMIA E FISIOLOGIA DIRECIONADA - VIAS MEDICAMENTOSAS: ANATOMIA DA VIA Parenteral por injeção ou infusão. Professor César Augusto Venâncio da Silva. 1ª. Edição – Janeiro de 2014. 1300
  • 36. corpo. Caso os familiares não estejam de acordo com a decisão ou não nos informar, o desejo não será concretizado. Como proceder para ser um doador? Primeiro tenha certeza da sua escolha, informe seus familiares sobre sua decisão e, preferencialmente, em vida, preencha os documentos inseridos no livro, porém antes consulte a Faculdade de Medicina a que se destina o corpo, reconheça firma em cartório das assinaturas (doador e testemunhas), e envie uma via original para a Universidade escolhida, se estiver em São Paulo, o autor recomenda o: Departamento de Anatomia do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo, Av: Prof Lineu Prestes, 2415, CEP: 05508-900 – Butantã, SP- SP. ANEXO OS DOCUMENTOS: 1) Termo de Declaração de Vontade e Testemunho de Doação Voluntária de Corpo para Estudos Anatômicos (preencher 3 vias, reconhecer assinatura em cartório e nos enviar apenas uma via e arquivar as outras 2 vias). 2) Formulário de Registro do Doador Voluntário de Corpo Para Estudos Anatômicos (preencher apenas uma via e nos enviar via correio, juntamente com o Termo de Declaração de Vontade e Testemunho de Doação Voluntária de Corpo). 3) Termo de Declaração de Vontade de Doação Voluntária de Corpos/Membros por TERCEIROS para Estudos Anatômicos. SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - ANATOMIA E FISIOLOGIA DIRECIONADA - VIAS MEDICAMENTOSAS: ANATOMIA DA VIA Parenteral por injeção ou infusão. Professor César Augusto Venâncio da Silva. 1ª. Edição – Janeiro de 2014. 1301
  • 37. 1302 Álbum Iconográfico Capítulo I SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - ANATOMIA E FISIOLOGIA DIRECIONADA - VIAS MEDICAMENTOSAS: ANATOMIA DA VIA Parenteral por injeção ou infusão. Professor César Augusto Venâncio da Silva. 1ª. Edição – Janeiro de 2014.
  • 38. 1303 SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - ANATOMIA E FISIOLOGIA DIRECIONADA - VIAS MEDICAMENTOSAS: ANATOMIA DA VIA Parenteral por injeção ou infusão. Professor César Augusto Venâncio da Silva. 1ª. Edição – Janeiro de 2014.
  • 39. 1304 SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - ANATOMIA E FISIOLOGIA DIRECIONADA - VIAS MEDICAMENTOSAS: ANATOMIA DA VIA Parenteral por injeção ou infusão. Professor César Augusto Venâncio da Silva. 1ª. Edição – Janeiro de 2014.
  • 40. 1305 SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - ANATOMIA E FISIOLOGIA DIRECIONADA - VIAS MEDICAMENTOSAS: ANATOMIA DA VIA Parenteral por injeção ou infusão. Professor César Augusto Venâncio da Silva. 1ª. Edição – Janeiro de 2014.
  • 41. 1306 SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - ANATOMIA E FISIOLOGIA DIRECIONADA - VIAS MEDICAMENTOSAS: ANATOMIA DA VIA Parenteral por injeção ou infusão. Professor César Augusto Venâncio da Silva. 1ª. Edição – Janeiro de 2014.
  • 42. Anatomia. No seu conceito mais amplo, a Anatomia é a ciência que estuda, macro e microscopicamente, a constituição e o desenvolvimento dos seres organizados. Um excelente e amplo conceito de Anatomia foi proposto em 1981 pela American Association of Anatomists: anatomia é a análise da estrutura biológica, sua correlação com a função e com as modulações de estrutura em resposta a fatores temporais, genéticos e ambientais. Tem como metas principais a compreensão dos princípios arquitetônicos da construção dos organismos vivos, a descoberta da base estrutural do funcionamento das várias partes e a compreensão dos mecanismos formativos envolvidos no desenvolvimento destas. A amplitude da anatomia compreende, em termos temporais, desde o estudo das mudanças a longo prazo da estrutura, no curso de evolução, passando pelas das mudanças de duração intermediária em desenvolvimento, crescimento e envelhecimento; até as mudanças de curto prazo, associadas com fases diferentes de atividade funcional normal. Em termos do tamanho da estrutura estudada vai desde todo um sistema biológico, passando por organismos inteiros e/ou seus órgãos até as organelas celulares e macromoléculas. A palavra Anatomia é derivada do grego anatome (ana = através de; tome = corte). Dissecação deriva do latim (dis = separar; secare = cortar) e é equivalente etimologicamente a anatomia. Contudo, atualmente, Anatomia é a ciência, enquanto dissecar é um dos métodos desta ciência. Seu estudo tem uma longa e interessante história, desde os primórdios da civilização humana. Inicialmente limitada ao observável a olho nu e pela manipulação dos corpos, expandiuse, ao longo do tempo, graças a aquisição de tecnologias inovadoras. Podemos ainda ampliar conceitos de escolas diversas: Anatomia é o estudo da estrutura, classificação do corpo humano, situação e relações das diferentes partes do corpo de animais ou plantas. O termo anatomia tem sua raiz etimológica na palavra grega “Anatemnein” que quer dizer cortar sucessivamente. Dessa forma os estudos que supuseram o nascimento da anatomia como ciência se basearam nas descrições minuciosas da disposição das estruturas nos organismos depois de praticar cortes de cadáveres. Nesta anatomia incipiente não se contemplava nem a relação entre as distintas formas nem seu caráter variável. O sucessivo avanço da anatomia supôs a passagem dessa fase meramente descritiva do ser vivo a tentativa de compreender e explicar suas formas e as relações entre estas, integrando neste conhecimento as transformações que vão sofrendo ao longo SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - ANATOMIA E FISIOLOGIA DIRECIONADA - VIAS MEDICAMENTOSAS: ANATOMIA DA VIA Parenteral por injeção ou infusão. Professor César Augusto Venâncio da Silva. 1ª. Edição – Janeiro de 2014. 1307
  • 43. de sua existência e seus motivos. Definitivamente busca leis gerais que governem as gerações, as modificações e a manutenção das formas. Durante muito tempo, os conhecimentos sobre anatomia estavam levianamente baseados simplesmente no estudo de vegetais e de animais sem vida. Porém, para ter-se uma compreensão mais exata do termo, passou-se a estudar organismos que estivessem vivos passando-se assim a obter mais informações sobre a matéria como um todo. A anatomia também tem um importante aspecto que a une à outra ciência, a filosofia dando nome a um campo da anatomia conhecido como anatomia funcional. A vida é estudada por varias ciências que são consideradas básicas para o estudo dos seres e a biologia é um desses campos que estão relacionados com a anatomia. Outro campo da ciência que está unido à anatomia é mais conhecido: a medicina. A anatomia é responsável pelo destrinche de todas as partes de um corpo, podendo ser ele animal ou vegetal. Estuda cada parte destes corpos minuciosamente para proporcionar informações valiosas que podem ser usadas para cura de enfermidades ou para desenvolver novas tecnologias para o melhoramento dos mesmos. Dentro destes estudos anatômicos podemos encontrar a averiguação de milhares de informações úteis e que dá a ciência uma maior possibilidade de desenvolvimento quanto à melhoria da qualidade de vida e resolução de problemas que podem ser solucionados com o estudo anatômico. A anatomia é de vital importância para adquirir informações sobre os estudos dos ossos, dos músculos, dos órgãos, etc. NOMENCLATURA ANATÔMICA. Como toda ciência, a Anatomia tem sua linguagem própria. Ao conjunto de termos empregados para designar e descrever o organismo ou suas partes dá-se o nome de Nomenclatura Anatômica. Com o extraordinário acúmulo de conhecimentos no final do século passado, graças aos trabalhos de importantes “escolas anatômicas” (sobretudo na Itália, França, Inglaterra e Alemanha), as mesmas estruturas do corpo humano recebiam denominações diferentes nestes centros de estudos e pesquisas. Em razão desta falta de metodologia e de inevitáveis arbitrariedades, mais de 20000 termos anatômicos chegaram a ser consignados (hoje reduzidos a poucos mais de 5 000). A primeira tentativa de uniformizar e criar uma nomenclatura anatômica internacional ocorreu em 1895. Em sucessivos congressos de Anatomia em 1933, 1936 e 1950 foram feitas revisões e finalmente em 1955, em Paris, foi aprovada oficialmente a Nomenclatura SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - ANATOMIA E FISIOLOGIA DIRECIONADA - VIAS MEDICAMENTOSAS: ANATOMIA DA VIA Parenteral por injeção ou infusão. Professor César Augusto Venâncio da Silva. 1ª. Edição – Janeiro de 2014. 1308
  • 44. Anatômica, conhecida sob a sigla de P.N.A. (Paris Nomina Anatomica). Revisões têm sido feitas, ao longo do tempo, já que a nomenclatura anatômica tem caráter dinâmico, podendo ser sempre criticada e modificada, desde que haja razões suficientes para as modificações e que estas sejam aprovadas em Congressos Internacionais de Anatomia. A última revisão criou a Terminologia Anatômica, que está atualmente em vigor. As línguas oficialmente adotadas são o latim (por ser “língua morta”) e o inglês (que se tornou a linguagem internacional das ciências), porém cada país pode traduzi-la para seu próprio vernáculo. Ao designar uma estrutura do organismo, a nomenclatura procura utilizar termos que não sejam apenas sinais para a memória, mas tragam também alguma informação ou descrição sobre a referida estrutura. Dentro deste princípio, foram abolidos os epônimos (nome de pessoas para designar coisas) e os termos indicam: a forma (músculo trapézio); a sua posição ou situação (nervo mediano); o seu trajeto (artéria circunflexa da escápula); as suas conexões ou inter-relações (ligamento sacroilíaco); a sua relação com o esqueleto (artéria radial); sua função (m. levantador da escápula); critério misto (m. flexor superficial dos dedos – função e situação). Entretanto, há nomes impróprios ou não muito lógicos que foram conservados, porque estão consagrados pelo uso. POSIÇÃO ANATÔMICA. Para evitar o uso de termos diferentes nas descrições anatômicas, considerando-se que a posição pode ser variável, optou-se por uma posição padrão, denominada posição de descrição anatômica (posição anatômica). Deste modo, os anatomistas, quando escrevem seus textos, referem-se ao objeto de descrição considerando o indivíduo como se estivesse sempre na posição padronizada. Nela o indivíduo está em posição ereta (em pé, posição ortostática ou bípede), com a face voltada para a frente, o olhar dirigido para o horizonte, membros superiores estendidos, aplicados ao tronco e com as palmas voltadas para frente, membros inferiores unidos, com as pontas dos pés dirigidas para frente. DIVISÃO DO CORPO HUMANO. O corpo humano divide-se em cabeça, pescoço, tronco e membros. A cabeça corresponde à extremidade superior do corpo estando unida ao tronco por uma porção estreitada, o pescoço. O tronco compreende o tórax e o abdome com as respectivas SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - ANATOMIA E FISIOLOGIA DIRECIONADA - VIAS MEDICAMENTOSAS: ANATOMIA DA VIA Parenteral por injeção ou infusão. Professor César Augusto Venâncio da Silva. 1ª. Edição – Janeiro de 2014. 1309
  • 45. cavidades torácica e abdominal; a cavidade abdominal prolonga-se inferiormente na cavidade pélvica. Dos membros, dois são superiores ou torácicos e dois inferiores ou pélvicos. Cada membro apresenta uma raiz, pela qual está ligada ao tronco, e uma parte livre. PLANOS DE DELIMITAÇÃO E SECÇÃO DO CORPO HUMANO. 1310 Na posição anatômica o corpo humano pode ser delimitado por planos tangentes à sua superfície, os quais, com suas intersecções, determinam a formação de um sólido geométrico, um paralelepípedo. Tem-se assim, para as faces desse sólido, os seguintes planos correspondentes: dois planos verticais, um tangente ao ventre – plano ventral ou anterior – e outro ao dorso – plano dorsal ou posterior. Estes e outros a eles paralelos são também designados como planos frontais, por serem paralelos à “fronte”; dois planos verticais tangentes aos lados do corpo – planos laterais direito e esquerdo e, finalmente, dois planos horizontais, um tangente à cabeça – plano cranial ou superior – e outro à planta dos pés – plano podálico – (de podos = pé) ou inferior. O tronco isolado é limitado, inferiormente, pelo plano horizontal que tangencia o vértice do cóccix, ou seja, o osso que no homem é o vestígio da cauda de outros animais. Por esta razão, este plano é denominado caudal. Os planos descritos são de delimitação. É possível traçar também planos de secção: o plano que divide o corpo humano em metades direito e esquerdo é denominado mediano. Toda secção do corpo feita por planos paralelos ao mediano é uma secção sagital (corte sagital) e os planos de secção são também chamados sagitais; os planos de secção que são paralelos aos planos ventrais e dorsais são ditos frontais e a secção é também denominada frontal (corte frontal); os planos de secção que são paralelos aos planos craniais, podálico e caudal são horizontais. A secção é denominada transversal. TERMOS DE POSIÇÃO E DIREÇÃO. A situação e a posição das estruturas anatômicas são indicadas em função dos planos de delimitação e secção. Assim, duas estruturas dispostas em um plano frontal serão chamada de medial e lateral conforme estejam, respectivamente, mais próxima ou mais distante do plano mediano do corpo. Duas estruturas localizadas em um plano sagital serão chamado de anterior (ou ventral) e posterior (ou dorsal) conforme estejam, respectivamente, mais próxima ou mais distante do plano anterior. Para estruturas SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - ANATOMIA E FISIOLOGIA DIRECIONADA - VIAS MEDICAMENTOSAS: ANATOMIA DA VIA Parenteral por injeção ou infusão. Professor César Augusto Venâncio da Silva. 1ª. Edição – Janeiro de 2014.
  • 46. dispostas longitudinalmente, os termos são superior (ou cranial) para a mais próxima ao plano cranial e inferior (ou caudal) para a mais distante deste plano. Para estruturas dispostas longitudinalmente nos membros empregam-se, comumente, os termos proximal e distal referindo-se às estruturas respectivamente mais próxima e mais distante da raiz do membro. Para o tubo digestivo empregam-se os termos orais e aborais, referindo-se às estruturas respectivamente mais próximas e mais distantes da boca. Uma terceira estrutura situada entre uma lateral e outra medial é chamada de intermédia. Nos outros casos (terceira estrutura situada entre uma anterior e outra posterior, ou entre uma superior e outra inferior, ou entre uma proximal e outra distal ou ainda uma oral e outra aboral) é denominada de média. Estruturas situadas ao longo do plano mediano são denominadas de medianas, sendo este um conceito absoluto, ou seja, uma estrutura mediana será sempre mediana, enquanto os outros termos de posição e direção são relativos, pois se baseiam na comparação da posição de uma estrutura em relação à posição de outra. Como bases para o nosso estudo verão a Anatomia e Fisiologia no homem fazendo algumas comparações com as vias medicamentosas, quando necessário. Temos que ter sempre a visão de que não iremos comparar Anatomia e Fisiologia Humana com a de animais. Se fizéssemos, estaríamos estudando a Zoologia. O corpo humano se mantém em equilíbrio com o meio ambiente através de seus vários sistemas (conjunto de órgãos que atuam com um mesmo objetivo). Os Sistemas Ósseo e Muscular, por exemplo, atuam na sustentação e movimentação do organismo através das várias articulações do nosso corpo que é revestido pelo Tegumento (pele nos vertebrados). O Sistema Digestivo é responsável pela transformação do alimento que, após ser absorvido no intestino, vai ser transportado pelo Sistema Circulatório que vai também transportar o oxigênio e o gás carbônico capturado e eliminado, respectivamente, pelo Sistema Respiratório. Circulando pelo sangue, os resíduos celulares serão filtrados nos rins e eliminados pelo Aparelho Excretor (urinário). Ainda para o perfeito funcionamento do organismo, participam o Sistema Sensorial (pele, visão, audição, olfato e gustação), Sistema Nervoso que atua principalmente através de nervos originando as rápidas modificações (ou movimentações) de nosso organismo e o Sistema Endócrino (hormonal) que atua através de substâncias químicas - os hormônios - que vão originar as lentas modificações no organismo (você se lembra muito bem das "coisinhas" que, esperava que desenvolvessem logo - pêlos, pênis, seios, tonalidade de voz, etc. São todas SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - ANATOMIA E FISIOLOGIA DIRECIONADA - VIAS MEDICAMENTOSAS: ANATOMIA DA VIA Parenteral por injeção ou infusão. Professor César Augusto Venâncio da Silva. 1ª. Edição – Janeiro de 2014. 1311
  • 47. alterações causadas por hormônios). Agora vamos lembrar algo que é fundamental para o equilíbrio do organismo e perpetuação da vida - o Sistema Reprodutor. Pelo que foi visto nessa introdução, é necessário uma integração de todos os sistemas para o perfeito funcionamento do organismo, ou seja, para o equilíbrio do meio interno. Todos os sistemas que ajudam a manter o meio interno constante estão mantendo o que se denomina de Homeostasia. Essa tendência dos organismos à manutenção de um meio interno constante é o que se denomina de Homeostase (grego = HOMOIOS = igual; STASIS = permanente, constante). A Homeostase é, portanto, o equilíbrio dinâmico entre as funções do organismo. Atualmente, a Anatomia pode ser subdividida em três grandes grupos: Anatomia macroscópica, Anatomia microscópica e Anatomia do desenvolvimento. A Anatomia Macroscópica é o estudo das estruturas observáveis a olho nu, utilizando ou não recursos tecnológicos os mais variáveis possíveis, enquanto a Anatomia Microscópica é aquela relacionada com as estruturas corporais invisíveis a olho nu e requer o uso de instrumental para ampliação, como lupas, microscópios ópticos e eletrônicos. Este grupo é dividido em Citologia (estudo da célula) e Histologia (estudo dos tecidos e de como estes se organizam para a formação de órgãos). A Anatomia do Desenvolvimento estuda o desenvolvimento do indivíduo a partir do ovo fertilizado até a forma adulta. Ela engloba a Embriologia que é o estudo do desenvolvimento até o nascimento. A Anatomia Humana, a Anatomia Vegetal e a Anatomia Comparada também são especializações da anatomia. Na anatomia comparada faz-se o estudo comparativo da estrutura de diferentes animais (ou plantas) com o objetivo de verificar as relações entre eles, o que pode elucidar sobre aspectos da sua evolução. Bibliografia Extraordinária. LOCCHI, R. — Departamento de Anatomia (descritiva e topográfica) da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Orientação di- dática e atividade científica. — An. Fac. Med. Univ. S Paulo 18 (IV 7-42, 1942. '" 2) BLAKE, A. V. A. Sacramento- — Diccionario bibliographico brazileiro. — Rio de Janeiro, Typ. Nacional, 1883-1.902, 7 vs. 3) MAIA, J. A. — índiee-catálog-o médico paulista, 1860-1936 Rev Trib São Paulo. 1938. Weiss & Cia., São Paulo. vol. [. 1939. índi.ce-eatálog-o médico brasileiro, 19371938. 126 REVISTA DE MEDICINA — Jan. - Fev, - Mar. Abril 1948. TRATADOS — COMPÊNDIOS — ATLAS. ABBOTT, Jonathas — Generalidades introductorias ao SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - ANATOMIA E FISIOLOGIA DIRECIONADA - VIAS MEDICAMENTOSAS: ANATOMIA DA VIA Parenteral por injeção ou infusão. Professor César Augusto Venâncio da Silva. 1ª. Edição – Janeiro de 2014. 1312
  • 48. estado da anatomia descriptiva, seguidas de generalidades de oateologia. Bahia, 1840, 8.°. 4.» ed. 1855. Generalidades de arthrologia. Bahia, 1840, 8.°. 4." ed. 1857. Generalidades de m$oiogla. ( Bahia, 1843; 8.°. 4>* ed. 1856. Generalidades de angiologia è dos systemas em que ella se divide. Bahia, 18*3, 8.°. [Vjfrias ed., uma de 1*853], BAPTISTA, Benjamin — Anatomia descriptiva da cabeça. Rio de Janeiro, Benj. de Aguila, 1910. ii, 218pp. ilusk —. e MONTEIRO, Alfredo — Manual de anatomia humana. Apare- lho locomotor. Rio de Janeiro, Leite Ribeiro e Maurillo, 1920. i, 613pp. ilus. BAPTISTA, Benjamin Vinelli — Anatomia humana. Rio de JaneifOi Ed. Scientifica, vol. 1.°, tomo 1, 1943, 338 pp. ilus; tomo 2, 1944, 36& pp. ilus. BBYLOT, E: M. e BAUDR1MONT, A. — Manual teórico e pratico de histologia. Trad. da 3.» ed. franc. pelo Dr. A. Borges Fortes. Rio de Janeiro, Ed. Guanabara, 1937. 639pp. ilus. BOCK, C. E. — Atlas completo de anatomia do corpo humano. Tradução de T. J. H. Langgaard. 3.a ed., Rio de Janeiro, Eduardo & Henrique Laemmert, 1861. BRANDÃO, J. S. e BURNIER. E. P. — Compêndio de histophysiologia. Parte geral. Rio de Janeiro, 1936. 200pp. BROESIKE, G-ustav — Atlas de anatomia humana. Adaptação brasileira pelo Dr. P. Pimenta de Mello. Rio de Janeiro, Ed. Scientifica, 1945. 388pp. 403figs. CARVALHO. Alexandre Affonso de e MOURA, Caio — Curso de anatomia niedico-cirurgica. Bahia, 1905. [em folhetos]. CASTRO, José Soares de — Tratado de anatomia. Bahia Typ. M. A. Silva Serva, 5 tomos: Elementos de osteolopria pratica. 1812, 112 pp. Da myologia, 1813, 177pp. Da angiologia, 1814, 237pp. Da nevrolpgia, 1815, 113pp. Da splanchnologia, 1829. Compêndio de anatomia. Bahia, 1831, 4.° FONSECA A. Fróes da — Compêndio de anatomia medico-cirurgica. fase. 1.*-. Bahia, Libro-Typographia Almeida, 1923. FONSECA, Joaquim de A quino —• Noções de anatomia descritiva. Pernam- buco, 1849, 4.°, 134pp. GARCIA, José Maurício Nunes —• Curso elementar de anatomia humana ou Lições de anthropotomia. Rio de Janeiro, vol. l.°, Impr. Luiz de Sousa Teixeira. 1854, viii, 350pp. e vol. 2.°, Typ. Imparcial, Silva Júnior, 1855, 432pp. GUIMARÃES, José Pereira — Tratado de anatomia descriptiva. Rio de Ja- neiro, H. Laemmert & Cia., 1882 ou 1884, 3 vs. xxvii, 1970pp. ilus. LIMA, Ermiro e ÁVILA, Bastos de — Anatomia do sistema nervoso central e periférico. 2.a ed. Rio de Janeiro, A. C. Pereira, 1935. 172pp. ilus. j MARQUES, Joaquim José. SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - ANATOMIA E FISIOLOGIA DIRECIONADA - VIAS MEDICAMENTOSAS: ANATOMIA DA VIA Parenteral por injeção ou infusão. Professor César Augusto Venâncio da Silva. 1ª. Edição – Janeiro de 2014. 1313
  • 49. Boibliogrfia Suplementar. A- Livros Textos AFIFI AK, BERGMAN RA. Neuroanatomia funcional: texto e atlas. 2a. ed. São Paulo: Roca. 2008. DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia básica dos sistemas orgânicos. 2. ed. Rio de Janeiro: Atheneu. 2002. 510p. DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia humana básica. 2. ed. Rio de Janeiro: Atheneu. 2002. 200p. DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia humana sistêmica e segmentar. 3. ed. Rio de Janeiro: Atheneu. 2007. 800p. DEAN, D.; HERBENER, T. E. Anatomia humana em cortes transversais. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. 200p. DIDIO, L. J. A. Tratado de anatomia sistêmica aplicada. 2v. 2.ed. Rio de Janeiro: Atheneu. 2002. DRAKE, R.L.; VOGL, W.; MITCHELL, A. Gray´s anatomia para estudantes. Rio de Janeiro: Elsevier. 2005. 1088p. DUFOUR, M. Anatomia do aparelho locomotor. Membro inferior. v. 1. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2003. 496p. DUFOUR, M. Anatomia do aparelho locomotor. Membro superior. v. 2. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2004. 440p. DUFOUR, M. Anatomia do aparelho locomotor. Cabeça e tronco. v. 3. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2004. 360p. ERHART, E. A. Neuranatomia. 5. ed. São Paulo: Atheneu. 1974. 406 p. FIGÚN, M. E. ; GARINO, R. R. Anatomia odontológica funcional e aplicada. 3.ed. São Paulo: Artmed. 1994. 668 p. FRITSCH, H.; KÜHNEL, W. Anatomia - Texto e Atlas (Esplancnologia). v.3. 9. ed. Porto Alegre: Artmed. 2008. 464p. SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - ANATOMIA E FISIOLOGIA DIRECIONADA - VIAS MEDICAMENTOSAS: ANATOMIA DA VIA Parenteral por injeção ou infusão. Professor César Augusto Venâncio da Silva. 1ª. Edição – Janeiro de 2014. 1314
  • 50. GARDNER, E.; GRAY, D. J.; O’RAHILLY, R. Anatomia: Estudo regional do corpo. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1978. 830p. GENESER, F. Histologia: Com bases biomoleculares. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. 632 p. GOSLING, J. A.; HARRIS, P. F.; HUMPHERSON, J. R.; WHITMORE, I.; WILLAN, P. L. T. Anatomia humana. São Paulo: Manole. 1992. 368 p. GRAAFF, V.D. Anatomia humana. 6.ed. São Paulo: Manole. 2003. 900 p. GRAY, C.; GOSS, C. M. Anatomia. 29. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. 1147p. HARTWIG, W. C. Fundamentos em anatomia. Porto Alegre: Artmed. 2008. 432p. JACOB, S. W.; FRANCONE, C. A.; LOSSOW, W. J. Anatomia e fisiologia humana. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 1982. 588p. JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia básica. 11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2008. 542p. KAHLE, W.; FROTSCHER, M. Anatomia - Texto e Atlas (Sistema nervoso e órgãos dos sentidos). v.3. 9. ed. Porto Alegre: Artmed. 2008. 438p. KESSEL, R.G. Histologia Médica Básica: A Biologia das Células, Tecidos e Órgãos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. KÜHNEL, W. Citologia, Histologia e Anatomia Microscópica. 11.ed. Porto Alegre: Artmed. 2005. 536p. MACHADO, A. B. M. Neuroanatomia funcional. 2. ed. Rio de Janeiro: Atheneu. 2005. 363p. MADEIRA, M.C. Anatomia da face: Bases anátomo-funcionais para a prática odontológica. 3. ed. São Paulo: Sarvier. 2001. 174 p. MENESES, M. S. Neuroanatomia aplicada. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2006. 392p. MOORE, K. L.; DALLEY A. F. Anatomia orientada para a clínica. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. Observação: atentem para a edição. O Moore da 4a edição não é bom, pois contém ainda muitos erros. SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - ANATOMIA E FISIOLOGIA DIRECIONADA - VIAS MEDICAMENTOSAS: ANATOMIA DA VIA Parenteral por injeção ou infusão. Professor César Augusto Venâncio da Silva. 1ª. Edição – Janeiro de 2014. 1315
  • 51. PLATZER, W. Anatomia: texto e atlas (sistema locomotor). v.1. 9. ed. Porto Alegre: Artmed. 2008. 480p. SICHER, H.; DuBRUL, E. L. Anatomia oral. 8. ed. São Paulo : Artes Médicas. 1991 . 390 p. SICHER, H.; TANDLER, J. Anatomia para dentistas. São Paulo: Atheneu, 1981. 416 p. SNELL, R. S. Neuroanatomia clínica para estudantes de medicina. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2003. 552p. SOCIEDADE BRASILEIRA DE ANATOMIA. Terminologia anatômica: Terminologia anatômica Internacional. São Paulo: Manole. 2001. 157 p. SPENCE, A. P. Anatomia humana básica. São Paulo: Manole. 1991. 713 p. STEVENS, A.; LOWE, J. Histologia. 2 ed. São Paulo: Manole. 2001. 416 p. TESTUT, L.; LATARJET, A. Anatomía humana. Barcelona: Salvat. 1988. TORTORA, G. J.; GRABOWSKI, S. R. Fundamentos de anatomia e fisiologia. 6.ed. Porto Alegre: Artmed. 2006. 718p. TORTORA, G. J.; GRABOWSKI, S. R. Princípios de anatomia e fisiologia . 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2007. 1088p. WILLIAMS P. L; BANNISTER, L. H.; BERRY, M. M. COLLINS, P. DUSSEK, J. E.; FERGUSON, M. W. J. Gray Anatomia. 2v. 37. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1995. 808 p. 1489 p. YOUNG B., LOWE J. S., STEVENS A., HEATH J. W. Wheater: histologia funcional – texto e atlas em cores. 5a ed. Rio de Janeiro: Elsevier – Churchill Livingstone. 2007. B- Atlas ABRAHAMS, P. H.; HUTCHINGS, R. T.; MARKS Jr., S. C. Atlas colorido de anatomia humana de MCMINN. 4. ed. São Paulo: Elsevier, 2005. 392p. GARTNER, L. P.; HIATT, J. L. Atlas colorido de histologia. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. 452 p. GENESER F. Atlas de histologia. São Paulo: Panamericana. 1987. SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - ANATOMIA E FISIOLOGIA DIRECIONADA - VIAS MEDICAMENTOSAS: ANATOMIA DA VIA Parenteral por injeção ou infusão. Professor César Augusto Venâncio da Silva. 1ª. Edição – Janeiro de 2014. 1316
  • 52. HAINES, D. E. Neuroanatomia: Um atlas de estruturas, cortes e sistemas. São Paulo: Santos, 1991. 236p. HANSEN, J. T.; LAMBERT; D. R. Anatomia Clínica de Netter. Porto Alegre: Artmed. 2007. 668p. HEIDEGGER, W. Atlas de anatomia humana. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2006. 876p. NETTER, FH Atlas de anatomia humana. 4ed. Rio de Janeiro: Elsevier. 2008. 640p. OLSON, T. R. A.D.A.M. Atlas de anatomia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 1998. 514p. ROHEN, J. W.; YOKOCHI, C. Anatomia humana: Atlas fotográfico de anatomia sistêmica e regional. 6. ed. São Paulo: Manole, 2007. 544p. SCHÜNKE, M.; SCHULTE, E.; SCHUMACHER, U. Prometheus: atlas de anatomia anatomia geral e aparelho locomotor. v.1. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2006. 552p. SCHÜNKE, M.; SCHULTE, E.; SCHUMACHER, U. Prometheus: atlas de anatomia Pescoço e Órgãos Internos. v.2. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2007. 552p. SCHÜNKE, M.; SCHULTE, E.; SCHUMACHER, U. Prometheus: atlas de anatomia Cabeça e Neuroanatomia. v.3. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2007. 418p. SOBOTTA, J. Atlas de anatomia humana. 22ed. 2 v. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2006. 840p. SPALTEHOLZ W, SPANNER R. Anatomia humana: atlas e texto. São Paulo: Roca. 2006. THOMPSON, J. C. Atlas de Anatomia Ortopédica de Netter. Porto Alegre: Artmed. 2004. 330p. SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - ANATOMIA E FISIOLOGIA DIRECIONADA - VIAS MEDICAMENTOSAS: ANATOMIA DA VIA Parenteral por injeção ou infusão. Professor César Augusto Venâncio da Silva. 1ª. Edição – Janeiro de 2014. 1317
  • 53. Fisiologia. Os fundamentos do estudo da Fisiologia são: A Mecânica Relativista e a Física Quântica; O critério da falibilidade; O conceito de paradigma; O subjetivo no contexto da prática médica; A proposta geral do curso de fisiologia. 1318 A Mecânica Relativista e a Física Quântica. No século XX, a Mecânica Relativista e a Física Quântica balançaram as teorias clássicas, que passaram a ser vistas como idealizações que só podem ser aplicadas dentro de certos limites. O espaço e o tempo perderam seu caráter absoluto. Com o advento do Princípio da Incerteza de Heisenberg, os raciocínios clássicos, baseados na exatidão, pouco a pouco cederam terreno aos raciocínios probabilísticos. Esta época marca então um giro na história das ciências. A revisão radical dos conceitos fundamentais recolocou em pauta um bom número de princípios filosóficos ligados à ciência e à metodologia, acarretando as crises do positivismo e do determinismo. "Nenhuma lei teórica pode sair de um conjunto de fatos de maneira lógica e infalível”. O critério da falibilidade. Segundo Paul Langevin, "os físicos têm sido obrigados a refletir de forma mais precisa na maneira como trabalham e na filosofia de sua ciência”.Assim, houve uma reaproximação entre a ciência e a filosofia. Isoladamente, ninguém pode reivindicar a hegemonia no domínio do conhecimento. No livro "A lógica da descoberta científica", de Karl Popper, filósofo britânico, foi introduzido em 1934 o critério da falibilidade: uma lei científica é válida até que os fatos provem onde e como ela é falsa. Ela então não tem mais necessidade de ser inquebrantável para ser científica (o que está conforme ao princípio da humildade). O conceito de paradigma. Em 1962, Thomas Kuhn, professor de Física do MIT (Universidade de Massachusetts), apaixonado pela história e filosofia da Ciência, publicou "A Estrutura das Revoluções Científicas". Ele introduziu o conceito de paradigma(modelo). " Os paradigmas são descobertas científicas universalmente reconhecidas que, por um tempo, fornecem a uma comunidade de pesquisadores problemas típicos e soluções ”. A ciência progride por revoluções, onde as certezas científicas e os paradigmas devem ser revistos e numerosos fundamentos perdem sua validade. A ciência moderna tem então evoluído para " um clima de inexatidão SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - ANATOMIA E FISIOLOGIA DIRECIONADA - VIAS MEDICAMENTOSAS: ANATOMIA DA VIA Parenteral por injeção ou infusão. Professor César Augusto Venâncio da Silva. 1ª. Edição – Janeiro de 2014.
  • 54. racional, compatível com o livre-exame e incompatível com todo princípio que se pretenda absoluto”. O subjetivo no contexto da prática médica. Certos cientistas, como Fritjof Capra, são abertos "ao misticismo, capaz de lhes fornecer a matéria prima para a elaboração de hipóteses experimentais”. Professor de Física na Universidade de Berkeley na Califórnia, Capra declarou em 1975, em seu livro "O Tao da Física", que " o método científico de abstração é muito eficaz e possante, mas não devemos lhe pagar o preço. À medida que definimos mais precisamente nossos sistemas conceituais, que traçamos um perfil e elaboramos relações mais e mais rigorosas, cada vez mais eles se desligam do mundo real ." Dito de outra forma, os cientistas, para manipular a Natureza das coisas, devem utilizar modelos tão complexos que não são mais acessíveis senão à uma elite, se afastando então do mundo dos sentidos comuns... Capra afirma que existem outras aproximações possíveis da realidade. Cita o misticismo oriental: com a intuição liberada e isenta do conservadorismo da linguagem e das percepções restritas dos sentidos, o homem oriental percebe a verdadeira natureza das coisas. Segundo Capra, a Física moderna se aproxima desse estado de espírito. As concepções modernas sobre a metodologia tendem então a relativizar e a desmistificar o conhecimento científico, considerado como uma aproximação, entre outros utilizados pelo homem para representar e manipular o universo onde ele vive. Certamente, o conhecimento científico é reconhecido e respeitado sob numerosos aspectos, mas sem o espírito de sistema que pretende, de forma absoluta, submeter tudo à estreiteza analítica de uma metodologia. Sendo assim, não podemos deixar de incorporar o subjetivo no contexto da prática médica. É imprescindível o rigor científico para buscarmos a melhor informação técnica para analisarmos as situações inerentes da prática da medicina e aplicá-las, mas temos que estimular também nossa capacidade de análise subjetiva e contextual. Com relação ao conceito de subjetividade, de nada adianta aplicarmos os conceitos da medicina, se não formos capazes de entendermos o contexto em que se encontram as pessoas. A proposta geral do presente Tópico de Fisiologia. Todos os conceitos expostos neste e-book serão os princípios e fundamentos a serem adotado no conhecimento básico da Fisiologia, aplicando e incorporado temas conexos, porém vinculados aos objetivos da SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - ANATOMIA E FISIOLOGIA DIRECIONADA - VIAS MEDICAMENTOSAS: ANATOMIA DA VIA Parenteral por injeção ou infusão. Professor César Augusto Venâncio da Silva. 1ª. Edição – Janeiro de 2014. 1319
  • 55. obra, como por exemplos: medicamentos, aspectos legais de dispensação e anatomia e fisiologia vinculada. Aqui teremos a aplicação dos conceitos científicos, porém a verdade científica pura, quando dissociada da realidade e do contexto, pode não se mostrar eficaz e resolutiva. Sendo assim, trataremos de situações onde nos limitaremos a dizer como geralmente se comportam os sistemas vivos e em algumas situações abordar aspectos da Farmacologia Clínica relacionada com a discussão em curso. SITES DIRECIONADOS A PESQUISAS COMPLEMENTARES: 1. MEDLINE: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?db=PubMed 2. SCIENTIFIC LIBRARY ON LINE (SCIELO): http://www.scielo.br/ 3. FREE MEDICAL JOURNALS: http://www.freemedicaljournals.com/ 4. REVISTA BRASILEIRA DE MEDICINA DO ESPORTE: http://www.rbme.org.br/ 5. JOURNAL OF APPLIED PHYSIOLOGY: http://intl- jap.physiology.org/ 6. THE JOURNAL OF PHYSIOLOGY: http://www.jphysiol.org/ 7. NEW ENGLAND JOURNAL OF MEDICINE: http://content.nejm.org/ 8. THE LANCET: http://www.thelancet.com/ 9. BRITISH MEDICAL JOURNAL: http://bmj.com/ 10.CIRCULATION: http://circ.ahajournals.org/ 11.CHEST: http://intl.chestjournal.org/ 12.ARQUIVOS BRASILEIROS DE CARDIOLOGIA: http://publicacoes.cardiol.br/abc/ 13.MEDICINE AND SCIENCE IN SPORTS AND EXERCISE: http://www.msse.org/ SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - ANATOMIA E FISIOLOGIA DIRECIONADA - VIAS MEDICAMENTOSAS: ANATOMIA DA VIA Parenteral por injeção ou infusão. Professor César Augusto Venâncio da Silva. 1ª. Edição – Janeiro de 2014. 1320
  • 56. 14.INTERNATIONAL JOURNAL OF SPORTS MEDICINE: http://www.thieme.de/sportsmed/ 15.CLINICAL AUTONOMIC RESEARCH: http://link.springer.de/link/service/journals/10286/index.htm 16.BRAZILIAN JOURNAL OF MEDICAL AND BIOLOGICAL RESEARCH: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0100879X&lng=en&nrm=iso 17. CLINICAL SCIENCE: http://cs.portlandpress.com/cs/103/3/default.htm 18. CONSELHO NACIONAL DE DESENV. CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO (CNPq): http://www.cnpq.br/ 19. FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO: http://www.faperj.br/ 20. COORD. APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR (CAPES): http://www.capes.gov.br/ 21. UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENESE: http://www.uff.br/ 22. LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS DO EXERCÍCIO-UFF: PHYSIOLOGICAL SOCIETY: http://www.uff.br/lace/ 23. AMERICAN http://www.portalmedico.org.br/ 24. SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA: http://cientifico.cardiol.br/ 25. CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA: ERGOMETRIA, REABILITAÇÃO http://www.portalmedico.org.br/ 26.DEPARTAMENTO DE CARDÍACA E CARDIOLOGIA DESPORTIVA DA SOCIEDADE SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - ANATOMIA E FISIOLOGIA DIRECIONADA - VIAS MEDICAMENTOSAS: ANATOMIA DA VIA Parenteral por injeção ou infusão. Professor César Augusto Venâncio da Silva. 1ª. Edição – Janeiro de 2014. 1321
  • 57. DE CARDIOLOGIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO: http://www.dercad.org.br/ A fisiologia tem várias subdivisões independentes: a eletrofisiologia ocupa-se dos fluxos de elétrons no funcionamento dos nervos e músculos e do desenvolvimento de instrumentos para a sua medida; a neurofisiologia estuda a fisiologia do sistema nervoso; a fisiologia celular ou biologia celular trata do funcionamento das células individuais; a ecofisiologia tenta compreender como os aspectos fisiológicos afetam a ecologia dos seres vivos e vice-versa; a fisiologia do exercício estuda os efeitos do exercício físico no organismo, em especial no homem. São estudados pela fisiologia: Respiração. Circulação. Reprodução. regulação hormonal. Digestão. metabolismo. Coagulação sanguínea. imunidade. equilíbrio hidroeletolítico. regulação da temperatura. A importância da Fisiologia na compreensão prática - Choque circulatório: O choque circulatório é uma falha do sistema circulatório em levar oxigênio para os tecidos do corpo, causando sequelas e podendo, às vezes, causar a morte. Sistema circulatório humano. Veja neste livro, o tema VEIAS DOS MEMBROS INFERIORES. O choque circulatório é uma síndrome clínica caracterizada pela deficiência do sistema circulatório em levar oxigênio para os tecidos, causando a hipóxia celular. A hipóxia celular causa a morte das SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - ANATOMIA E FISIOLOGIA DIRECIONADA - VIAS MEDICAMENTOSAS: ANATOMIA DA VIA Parenteral por injeção ou infusão. Professor César Augusto Venâncio da Silva. 1ª. Edição – Janeiro de 2014. 1322
  • 58. células e a consequente morte dos tecidos. Quando há morte dos tecidos, há a morte dos órgãos. Existem três tipos de choque: o choque hipovolêmico, choque séptico e choque cardiogênico. No choque hipovolêmico ocorre uma diminuição na quantidade de sangue circulante por hemorragia externa ou interna, queimaduras, desidratação, peritonite, gastroenterites, obstrução e torção intestinal. É o tipo de choque mais frequente. No choque séptico ocorre multiplicação de bactérias no sangue, fazendo com que a pressão sanguínea caia, apesar da quantidade adequada de sangue. É causado por infecções bacterianas graves e anafilaxia. No choque cardiogênico ocorre diminuição da função cardíaca, com consequente dificuldade em manter a pressão sanguínea. É causado por arritmias, infarto do miocárdio, miocardite e embolia pulmonar. O choque circulatório é um estado grave que não apresenta sintomas específicos, sendo sentido pelo paciente como ansiedade ou taquicardia. À medida que o quadro avança, o paciente apresenta palidez, lábios e olhos sem sinal de sangue. Se o tratamento não for iniciado, o choque pode levar à pressão arterial a zero, com a frequência cardíaca em torno de 180 batimentos por minuto. Quando atinge choque circulatório profundo, o paciente fica frio, inconsciente e com sinais de que está à beira da morte. A falta de oxigenação dos tecidos causa danos a vários órgãos, principalmente ao cérebro, rins, coração e sistema gastrointestinal. Pacientes que se recuperam de choques circulatórios ficam com disfunções ou danos irreversíveis nesses órgãos, necessitando de hemodiálise e ventilação mecânica. Geralmente o diagnóstico de choque circulatório é feito apertando-se os dedos dos pés até que fiquem brancos. Se o sangue não voltar em 3 segundos, o choque circulatório é um provável diagnóstico. Para o tratamento de choque circulatório, o médico pode prescrever reposição de líquidos e medicamentos SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - ANATOMIA E FISIOLOGIA DIRECIONADA - VIAS MEDICAMENTOSAS: ANATOMIA DA VIA Parenteral por injeção ou infusão. Professor César Augusto Venâncio da Silva. 1ª. Edição – Janeiro de 2014. 1323
  • 59. para aumentar a pressão arterial. Em casos de choque séptico, o tratamento é feito com antibióticos. 1324 A complexa e dinâmica estrutura dos organismos. Observaremos ao longo da descrição do texto didático, a existência de algumas funções relevantes. Exemplo: Dor. “ As bombas de infusão de fármaco (sistemas de infusão intratecal de fármaco) liberam medicação para dor na região repleta de fluido ao redor da medula espinhal (chamada espaço intratecal). Devido à medicação para a dor ir diretamente para os receptores de dor próximos à coluna vertebral (em vez de entrar em seu sistema circulatório), uma bomba de infusão de fármaco oferece um significativo controle da dor usando uma pequena fração da dose que a medicação oral requer...” A dor é uma sensação que sentimos quando as células especiais chamadas de nociceptores a detecta e transmite através de fibras nervosas até o SNC (sistema nervoso central). Para que os nociceptores sejam ativados, eles precisam ser estimulados, e esses estímulos podem ser elétricos, químicos, térmicos ou mecânicos. Em todas as partes de nosso corpo existem nociceptores, mas em nosso cérebro não há nenhum. Assim, o nosso cérebro não é capaz de sentir dor. A explicação para isso seria que o nosso cérebro é um órgão fundamental para a vida do organismo, e que a sensação de dor poderia levá-lo à morte. A membrana que recobre o cérebro (meninge) é repleta de nociceptores, e ela sim é capaz de sentir dor. Podemos classificar as dores como: Aguda: manifesta-se por um período de tempo curto, e é facilmente identificada. Funciona para o corpo como um SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA - ANATOMIA E FISIOLOGIA DIRECIONADA - VIAS MEDICAMENTOSAS: ANATOMIA DA VIA Parenteral por injeção ou infusão. Professor César Augusto Venâncio da Silva. 1ª. Edição – Janeiro de 2014.