2. John Dewey (1859 – 1952), filósofo norte-americano que influenciou
educadores de várias partes do mundo. Dewey propõe um novo tipo de
ensino, o da Escola Progressista ou Democrática onde cada aluno aprende
fazendo, e se enriquece com as experiências dos outros alunos.
No Brasil inspirou o movimento da Escola Nova, liderado por Anísio
Teixeira, ao colocar a atividade prática e a democracia como importantes
ingredientes da educação.
O princípio é que os alunos aprendem melhor realizando tarefas
associadas aos conteúdos ensinados.
"O professor que desperta entusiasmo em seus alunos conseguiu algo que
nenhuma soma de métodos sistematizados, por mais corretos que sejam,
pode obter“
3. “Ha necessidade de estreitar a relação entre teoria e prática, pois as hipóteses
teóricas só têm sentido no dia-a-dia”.
"O aprendizado se dá quando compartilhamos experiências, e isso só é possível
num ambiente democrático, onde não haja barreiras ao intercâmbio de
pensamento".
Por isso, a escola deve proporcionar práticas conjuntas e promover situações de
cooperação, em vez de lidar com as crianças de forma isolada.
O intuito fundamental da Educação é fazer com que a aprendizagem de todo o
conhecimento leve à prática, e assim posto, ele propôs uma Educação, um método
que tomasse em conta a experiência de cada indivíduo, não como uma atitude
isolada do sujeito com o mundo, mas que este se integre com os outros.
. Educar, é incentivar o desejo de desenvolvimento contínuo, preparar pessoas
para transformar algo.
4. Jacques Delors França (1925). Economista e político, autor e organizador do
relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o
século XXI, intitulado: Educação, um Tesouro a descobrir (1996), em que se
exploram os Quatro Pilares da Educação.
A educação, ao longo da vida, tem como base quatro pilares: aprender a
conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser.
Aprender a conhecer, É necessário tornar prazeroso o ato de compreender,
descobrir, construir e reconstruir o conhecimento para que não seja efêmero,
para que se mantenha ao longo do tempo e para que valorize a curiosidade, a
autonomia e a atenção permanentemente. É preciso, também, pensar o novo,
reconstruir o velho e reinventar o pensar.
aprender a aprender, para beneficiar-se das oportunidades
oferecidas pela educação ao longo da vida
5. Aprender a fazer, a fim de adquirir não só uma qualificação profissional,
mas, de uma maneira mais abrangente, a competência que torna a pessoa
apta a enfrentar numerosas situações e a trabalhar em equipe.
Além disso, aprender a fazer no âmbito das diversas experiências sociais
ou de trabalho, oferecidas aos jovens e adolescentes, seja espontânea
mente na sequência do contexto local ou nacional, seja formalmente,
graças ao desenvolvimento do ensino alternado com o trabalho.
Desenvolver espírito cooperativo e de humildade na reelaboração conceitual e
nas trocas, valores necessários ao trabalho coletivo.
Aprender a conviver, desenvolvendo a compreensão do outro e a percep-
cão das interdependências – realizar projetos comuns e preparar-se para
gerenciar conflitos – no respeito pelos valores do pluralismo, da
compreensão mútua e da paz.
6. Aprender a ser, para desenvolver, o melhor possível, a personalidade e
estar em condições de agir com uma capacidade cada vez maior de auto-
nomia, discernimento e responsabilidade pessoal. Com essa finalidade, a
educação deve levar em consideração todas as potencialidades de cada
indivíduo: memória, raciocínio, sentido estético, capacidades físicas,
aptidão para comunicar-se.
“ A educação cabe fornecer, de algum modo, os mapas de
um mundo complexo e constantemente agitado e, ao mesmo
tempo, a bússola que permite navegar através dele”
7. Edgar Morin, França (8 de junho 1921). Formado em Direito, História e
Geografia, realizou estudos em Filosofia, Sociologia e Epistemologia. Autor de
mais de trinta livros, entre eles: O método (6 volumes), Introdução ao
pensamento complexo, Ciência com consciência e Os sete saberes necessários
para a educação do futuro.
O planeta é atravessado por redes, mas a incompreensão permanece.
Finalidade da educação: a compreensão
Quanto mais próximo, melhor compreensão. Muita proximidade pode gerar
conflitos.
A comunicação não garante a compreensão.
Compreender inclui, um processo de empatia, de identificação e de projeção.
Sempre intersubjetiva, a compreensões pede abertura, simpatia e
generosidade
8. Os obstáculos exteriores são múltiplos.
Existe o “ruído” que cria o mal, ou não entendido;
Existe a polissemia de uma noção que, enunciada em um sentido é
entendida de outra forma;
Existe a ignorância dos ritos e costumes do outro que inconscientemente
pode levar a ofender o outro,
Existe a incompreensão dos Valores imperativos propagados no seio de
outra cultura;
Existe a impossibilidade de compreender a essência, os argumentos de
outra visão de mundo, das diferentes filosofias;
Existe a impossibilidade de compreensão de uma estrutura mental em
relação à outra.
9. Estamos abertos para determinadas pessoas próximas, mas
permanecemos, na maioria do tempo, fechadas para as demais.
Através do cinema e pela nossa subjetividade, pela projeção e
identificação, faz-nos simpatizar e compreender o que nos seriam
estranhos ou antipáticos em tempos normais.
Enquanto na vida cotidiana ficamos quase indiferentes às misérias físicas
e morais, sentimos compaixão na leitura de um romance ou na projeção
de um filme