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SELEÇ
     SELEÇÃO E
            PRODUÇ
SISTEMAS DE PRODUÇÃO


        William Koury Filho
             zootecnista
             zootecnista
•História;
 Histó
 Hist
 Crité
•Critérios de Seleção;
 Crit         Seleç
•Importância das Avaliações
 Importância     Avaliaç
Gené
Genéticas;
•Tudo deve terminar em Carne
 Tudo
de qualidade!
Cronologia da entrada do Zebu no Brasil



  PRIMEIRAS IMPORTAÇÕES: DE 1870 A 1875
  ÚLTIMAS IMPORTAÇÕES: 1962
  TOTAL DE ANIMAIS IMPORTADOS: 6300 CABEÇAS
                                     CABEÇ
  HERD BOOK DA RAÇA ZEBU: 1919
  SOCIEDADE RURAL DO TRIÂNGULO MINEIRO: 1934
  DELEGAÇÃO DO MAPA E PRIMEIROS REGISTROS: 1938
  SRTM SE TRANSFORMA EM ABCZ: 1967
  INÍCIO DAS PROVAS ZOOTÉCNICAS: 1968
Genearcas




            GOLIAS
Genearcas




            RASTÃ
Genearcas




            GODHAVARI
Genearcas




            KURUPATHY
Genearcas




            BIMA
Genearcas




            AKASAMU
Genearcas




        CHECURUPADHU
OCUPAÇÃO
GENÉTICA...
Adaptabilidade
 “REPRODUÇÃO”
  REPRODUÇÃO”
Anatomo-
  Caracteres Anatomo-
fisiló         Adaptaç
fisilógicos de Adaptação


Tamanho e forma
Pelagem
Espessura da Pele
Glândulas sudoríparas
PERFORMANCE REPRODUTIVA



           → Temperatura
               →Libido
        → Qualidade e quantidade
               do sêmen
PERFORMANCE REPRODUTIVA



            → Temperatura
             →Menos cio
             →Puberdade
Adaptabilidade
 “REPRODUÇÃO”
  REPRODUÇÃO”
195,55 MILHÕES DE CABEÇAS
          80%
156,44 MILHÕES DE ZEBUÍNOS
         79%
Qualidade sai de quantidade !
Crité
Critérios de Seleção
             Seleç
SELEÇ
   SELEÇÃO SIGNIFICA ESCOLHA.
                   SELEÇ
EM MELHORAMENTO A SELEÇÃO IMPLICA
  EM DETERMINAR QUAIS INDIVÍDUOS
                      INDIVÍ
 IRÃO PRODUZIR A PRÓXIMA GERAÇÃO,
                 PRÓ     GERAÇ
    POR QUANTO TEMPO E EM QUAL
  INTENSIDADE ELES IRÃO ATUAR NO
             REBANHO.


                         Luiz Antonio Josahkian -2002
Selecionador




               Ortiz, 2000
PERÍMETRO ESCROTAL
Perímetro Escrotal

 Critério de seleção utilizado nos 6 maiores
 programas de seleção de bovinos de corte do
 país.

   Maior perímetro em idades jovens ...
... animais sexualmente mais precoces

 Maior crescimento testicular e maior variação
 fenotípica puderam ser observados em animais
 com idade média entre 10 e 16 meses...
  ...indicando maior variabilidade em medidas de
     animais jovens.
Equipamento de ultra-som
Localizações da sonda para medidas de ultra-sonografia




                                      SAINZ & ARAÚJO, 2001
AOL - Gordura Média - 12ª e 13ª costelas




          Villela Vieira,
          2002
IMAGEM DA ÁREA DO OLHO DO LOMBO
IMAGEM DA ÁREA DO OLHO DO LOMBO




      Villela
      Vieira, 2002
Marcadores Moleculares
Avaliações Visuais em Programas de
 Melhoramento Genético Animal


IMPORTANTE BASEADO EM DUAS
        PREMISSAS
1



“A SELEÇÃO NÃO DEVE SER
    SELEÇ
   PENSADA SOMENTE EM
TERMOS DE PESO E SIM NA
  COMPOSIÇ      PESO”
  COMPOSIÇÃO DO PESO”
                 Long 1973
Foto: Agro Jacarezinho
Foto: Agro Jacarezinho
2
     NECESSÁ
  “É NECESSÁRIO QUE O MODELO DO
 ANIMAL PREFERIDO NAS PISTAS DE
 JULGAMENTO SEJA IGUAL AO MODELO
  DO ANIMAL QUE OS PROGRAMAS DE
MELHORAMENTO PERSEGUEM COMO PONTO
DE PARTIDA PARA UMA PECUÁRIA MAIS
                    PECUÁ
PRODUTIVA NO BRASIL. E É POSSÍVEL
                         POSSÍ
 QUE OS ESCORES VISUAIS SEJAM A
ÚNICA FÓRMULA PARA ENCONTRAR ESTA
      FÓ
           INTEGRAÇÃO”
           INTEGRAÇÃO”
                          ABCZ (1996)
GRANDE CAMPEÃO

      STATUS NO CENÁRIO NACIONAL


          •VENDE MUITO SÊMEN
     •MUITOS GENES PARA POPULAÇÃO


VOLTAM PARA PISTA   COBRIR VACADA A CAMPO
Fonte: Hill 1995
A Seleção exige equilibro !!




                     Slide elaborado por Jacarezinho Agropecuária
Fonte: Hill 1995
“Tradicionalmente      os     programas       de
  melhoramento dão prioridade às características
  ponderais, apesar de Frenkle e Wilham
  concluírem que, do ponto de vista econômico, o
  desempenho reprodutivo é cinco vezes mais
  importante que o crescimento e dez vezes mais
  importante que a qualidade de carcaça.”
                             BERGMANN J.A.G. 1993.
O QUE SÃO ESCORES
         VISUAIS?

           ATRIBUÍ
 SÃO NOTAS ATRIBUÍDAS À MEDIDAS
     AVALIADAS VISUALMENTE,
UTILIZANDO MÉTODO PARA DETECTAR
 DIFERENÇ
 DIFERENÇAS EM CARACTERÍSTICAS
               CARACTERÍ
  MORFOLÓ
  MORFOLÓGICAS ESPECIFICADAS.
                      KOURY FILHO 2003
EPMURAS
1 EPMU
Lotes de Manejo

Grupo de animais manejados em conjunto                                 e
submetidos as mesmas condições de ambiente.




                       Slide elaborado por Carina Ubirajara de Faria
Lotes de Manejo




                  Slide elaborado por Carina Ubirajara de Faria
1       2   3          4   5      6


    fundo       meio       cabeceira
Estrutura Corporal (E): Prediz visualmente a área
que o animal abrange visto de lado, olhando-se
basicamente para o esqueleto - considerando o
porte, “frame size”.
Estrutura Corporal (E)
Precocidade      (P): Nesta avaliação as
maiores notas recaem sobre animais de maiores
proporções de profundidade de costelas em
relação à altura de seus membros.
52
55
56
Musculosidade (M): A musculosidade será
avaliada através da evidência das massas
musculares.
1   6




        6   1
Umbigo (U): É avaliada a partir de uma
referência do tamanho e do posicionamento do
                   umbigo.
6   5



4   3


2   1
Prática
Prá
E=1
P=1
M=1




      E=6
      P=6
      M=6
E=5   E=5
P=6   P=2
M=6   M=3
E=4   E=6
P=1   P=6
M=1   M=6
Escala de notas

CARACTERÍSTICA                DESCLASSIFICADO   ESCORES
Estrutura Corporal (E)               0          1 2 3 4   5   6
Precocidade (P)                      0          1 2 3 4   5   6
Musculosidade (M)                    0          1 2 3 4   5   6
Umbigo (U)                           0          1 2 3 4   5   6
Características Raciais (R)          0          1 2 3 4
Aprumos (A)                          0          1 2 3 4
Sexualidade (S)                      0          1 2 3 4
RAS

Menor amplitude de notas:

   1         2          3       4

 FRACO    REGULAR      BOM   MUITO BOM
Caracterização Racial (R):Todos os itens
 previstos nos padrões raciais são considerados.
Aprumos (A): Serão avaliados através das
   proporções, direções, angulações e
 articulações dos membros anteriores e
               posteriores.
Sexualidade (S):Busca-se masculinidade nos machos e
feminilidade nas fêmeas, sendo que estas características deverão ser tanto
mais acentuadas quanto maior a idade dos animais avaliados. Avaliam-se
   os genitais externos, que devem ser funcionais, de desenvolvimento
                   condizente com a idade cronológica.
FERTILIDADE




INFERTILIDADE
RETRATO FALADO
Tabela 2. Componentes de variância e parâmetros genéticos obtidos em análise
         uni-característica das características Estrutura Corporal (E),
         Precocidade (P), Musculosidade (M), altura de posterior (AP) e peso à
         coleta (Pcol).
                    Componentes de variância*       Parâmetros genéticos**
 Característica      σ2d       σ2e        σ2f           h2d            e2
       E             0,429     1,385     1,814      0,24 ± 0,09    0,76 ± 0,09
       P             1,498     0,888     2,386      0,63 ± 0,12    0,37 ± 0,12
       M             0,962     1,048     2,009      0,48 ± 0,11    0,52 ± 0,11
      AP             4,968     8,465    13,434      0,37 ± 0,08    0,63 ± 0,08
     Pcol          230,744   554,915   785,659      0,29 ± 0,07    0,71 ± 0,07




                                                      Koury Filho 2005
Tabela 3. Estimativas de correlações entre os efeitos aditivos genéticos diretos,
         acima da diagonal e, entre os resíduos, abaixo da diagonal entre as
         características: Estrutura Corporal (E), Precocidade (P), Musculosidade
         (M), altura de posterior (AP) e peso à coleta (Pcol), obtidas em análises
         bi-característica.
                   E             P             M            AP           Pcol
     E              -        0,49±0,17     0,63±0,15       0,57          0,83
     P         0,43±0,10          -        0,90±0,05      -0,29          0,42
    M          0,44±0,08     0,56±0,10          -         -0,33          0,50
    AP            0,49          0,22          0,30           -             -
   Pcol           0,68          0,58          0,62           -             -




                                                        Koury Filho 2005
Escores Visuais e Ultrassonografia

Estimativas de herdabilidade (h2), correlações genéticas (rg), fenotípicas (rf) e residuais (re) das características área de olho de
lombo (AOL), espessura de gordura subcutânea (EG), espessura de gordura subcutânea na garupa (EGP8), estrutura (E),
precocidade (P) e musculosidade (M), da raça Nelore.

Característica              AOL (cm2)                            EG (mm)                           EGP8 (mm)                    h2
                      rg       re            rf          rg         re           rf          rg       re             rf
      E              0,54       0,15       0,31        -0,02       0,23        0,11        -0,05       0,19        0,09        0,42
      P              0,58       0,02       0,30        0,40        0,02        0,25        0,42        0,03        0,24        0,65
      M              0,61       0,16       0,35        0,38        0,10        0,24        0,41        0,09        0,24        0,49
      h2                        0,37                               0,55                                0,43
Fonte: Yokoo, 2009
O intuito do apresentado
  não é apontar para uma
    referência de tipo
   morfológico. Mas sim
apresentar uma ferramenta
 que poderá direcionar o
 tamanho e “desenho” dos
rebanhos que a utilizarem
   para onde se queira.
A metodologia deve ser o mais simples
possível, no sentido de ser exeqüível, e
ao mesmo tempo ser eficiente em gerar
ferramentas que possam modificar o(s)
“desenho(s)” da(s) progênie(s).
É necessário promover encontros
técnicos entre os profissionais
envolvidos no programa, visando a
padronização dos critérios de avaliações
visuais para melhorar a qualidade dos
dados coletados.
1º TREINAMENTO E CREDENCIAMENTO DE CONSULTORES SAM
  PARA COLETA DE DADOS DE AVALIAÇÃO MORFOLÓGICA FUNCIONAL EM
                       BOVINOS DE CORTE
Porque utilizar DEPs?

  Importância das
Avaliaç
Avaliações Genéticas
           Gené
X
O que condiciona o desempenho dos animais?
                      F = G + A + GA

                         Nutrição
       Instalações                     Manejo


  Qualidade de                            Manejo
  mão-de-obra                             sanitário

     Outros efeitos                    GxA
      de ambiente
                         Genética
F = G + A + GA
Programas de
         Melhoramento
           Objetivo
Alterar a genética dos zebuínos
DEPs: COMO CALCULÁ-LAS?
  Dados, muitos dados: pesos, datas de nascimento,
  datas de pesagens, medidas de perímetro escrotal,
           medidas reprodutivas, etc., etc...
                BOA QUALIDADE
  CENTRO DE
PROCESSAMENTO     EMBRAPA/ABCZ
                  Gensys
                  PAINT
                  USP               =DEPs
                  ANCP
                  Outros...
DEPs: o que são?
 DIFERENÇAS ESPERADAS NA PROGÊNIE



        SÃO PREDIÇÕES


    SÃO         SÃO VISUALIZADAS
COMPARAÇÕES        NOS FILHOS
DEPs: o que são?
        COMPARAÇÃO
            Peso à desmama
  Touro A                    Touro B
DEP = + 10kg           DEP = - 5kg

   DIFERENÇA DE 15 kg
DEPs: o que são?
    VISUALIZADAS NA PROGÊNIE

    Touro A           Touro B

      X                  X
GRANDE NÚMERO DE VACAS DA POPULAÇÃO



MÉDIAS DOS FILHOS DIFEREM EM 15 kg
DEPs: o que são?
 SÃO PREDIÇÕES

 B              A
     -5kg   +10kg




       15 KG
Acurácia
Remoção de       INCERTEZA na estimativa da
       Touro A   DEPDEP 10 kg
                     =+        Touro C

Acu. = 0,90                        Acu. = 0,30




                      A        C

                    + 10
MG: distorções
    distorç




MG não substitui ambiente !
Não existe animal ideal
e sim animal adequado
a um determinado siste-
ma de produção.

               Guitou, 1997
Não existe solução
       única ...
Mas sim, uma genética
 mais eficiente para
  cada sistema de
     produção ...
Em níveis elevados de disponibi-
lidade alimentar as raças de maior
porte para tamanho maduro e
potencial para produção leiteira
foram as mais eficientes.

Em condições de restrições alimen-
tares as raças de porte médio e
produção leiteira moderada, foram as
mais eficientes.
                      Jenkins & Williams (1994)
Os interesses da cadeia produtiva

                             TAXA DE DESMAMA EFETIVA

                CRIADOR      CRESCIMENTO PRÉ-DESMAMA
                             PESO/TAMANHO DA VACA
                             CRESCIMENTO PÓS-DESMAMA
               INVERNISTA    EFICIÊNCIA DE CONSUMO ALIMENTAR
                             TAMANHO ÓTIMO DE COMERCIALIZAÇÃO
Selecionador
Selecionador                 RENDIMIENTO DA CARCAÇA
                             COBERTURA DE GORDURA
               FRIGORÍFICO   TAMANHO DA ½ CARCAÇA
                             CATEGORIA/TIPO DE ANIMAL
                             MACIEZ
               CONSUMIDOR:   RELAÇÃO MÚSCULO / GORDURA
                             RELAÇÃO MÚSCULO / GORDURA
                             RELAÇÃO CUSTO / BENEFÍCIO
                                Arias in Ortiz, 2000 citado por Pineda
Uma mensagem final ...

       No momento exato em que um
     espermatozóide fecunda um óvulo,
    estabelece-se um novo indivíduo com
      um determinado grupo de genes.
    Não há nada que possamos fazer para
   mudar essa constituição genética após esse
                  momento.

       HÁ
   MAS HÁ MUITO QUE PODE SER FEITO
               ANTES.
                                       Luiz Antonio Josahkian -2002
MUITO OBRIGADO!!!!
   www.brasilcomz.com
   Tel: 55 (16) 8122 2255

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Seleção e Sistema de Produção

  • 1.
  • 2. SELEÇ SELEÇÃO E PRODUÇ SISTEMAS DE PRODUÇÃO William Koury Filho zootecnista zootecnista
  • 3. •História; Histó Hist Crité •Critérios de Seleção; Crit Seleç •Importância das Avaliações Importância Avaliaç Gené Genéticas; •Tudo deve terminar em Carne Tudo de qualidade!
  • 4.
  • 5. Cronologia da entrada do Zebu no Brasil PRIMEIRAS IMPORTAÇÕES: DE 1870 A 1875 ÚLTIMAS IMPORTAÇÕES: 1962 TOTAL DE ANIMAIS IMPORTADOS: 6300 CABEÇAS CABEÇ HERD BOOK DA RAÇA ZEBU: 1919 SOCIEDADE RURAL DO TRIÂNGULO MINEIRO: 1934 DELEGAÇÃO DO MAPA E PRIMEIROS REGISTROS: 1938 SRTM SE TRANSFORMA EM ABCZ: 1967 INÍCIO DAS PROVAS ZOOTÉCNICAS: 1968
  • 6.
  • 7.
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 11.
  • 12. Genearcas GOLIAS
  • 13. Genearcas RASTÃ
  • 14. Genearcas GODHAVARI
  • 15. Genearcas KURUPATHY
  • 16. Genearcas BIMA
  • 17. Genearcas AKASAMU
  • 18. Genearcas CHECURUPADHU
  • 19.
  • 22. Anatomo- Caracteres Anatomo- fisiló Adaptaç fisilógicos de Adaptação Tamanho e forma Pelagem Espessura da Pele Glândulas sudoríparas
  • 23. PERFORMANCE REPRODUTIVA → Temperatura →Libido → Qualidade e quantidade do sêmen
  • 24. PERFORMANCE REPRODUTIVA → Temperatura →Menos cio →Puberdade
  • 26. 195,55 MILHÕES DE CABEÇAS 80%
  • 27. 156,44 MILHÕES DE ZEBUÍNOS 79%
  • 28.
  • 29.
  • 30.
  • 31.
  • 32. Qualidade sai de quantidade !
  • 34. SELEÇ SELEÇÃO SIGNIFICA ESCOLHA. SELEÇ EM MELHORAMENTO A SELEÇÃO IMPLICA EM DETERMINAR QUAIS INDIVÍDUOS INDIVÍ IRÃO PRODUZIR A PRÓXIMA GERAÇÃO, PRÓ GERAÇ POR QUANTO TEMPO E EM QUAL INTENSIDADE ELES IRÃO ATUAR NO REBANHO. Luiz Antonio Josahkian -2002
  • 35. Selecionador Ortiz, 2000
  • 36.
  • 38. Perímetro Escrotal Critério de seleção utilizado nos 6 maiores programas de seleção de bovinos de corte do país. Maior perímetro em idades jovens ... ... animais sexualmente mais precoces Maior crescimento testicular e maior variação fenotípica puderam ser observados em animais com idade média entre 10 e 16 meses... ...indicando maior variabilidade em medidas de animais jovens.
  • 40.
  • 41. Localizações da sonda para medidas de ultra-sonografia SAINZ & ARAÚJO, 2001
  • 42. AOL - Gordura Média - 12ª e 13ª costelas Villela Vieira, 2002
  • 43. IMAGEM DA ÁREA DO OLHO DO LOMBO IMAGEM DA ÁREA DO OLHO DO LOMBO Villela Vieira, 2002
  • 45.
  • 46. Avaliações Visuais em Programas de Melhoramento Genético Animal IMPORTANTE BASEADO EM DUAS PREMISSAS
  • 47. 1 “A SELEÇÃO NÃO DEVE SER SELEÇ PENSADA SOMENTE EM TERMOS DE PESO E SIM NA COMPOSIÇ PESO” COMPOSIÇÃO DO PESO” Long 1973
  • 49.
  • 50.
  • 51.
  • 53.
  • 54. 2 NECESSÁ “É NECESSÁRIO QUE O MODELO DO ANIMAL PREFERIDO NAS PISTAS DE JULGAMENTO SEJA IGUAL AO MODELO DO ANIMAL QUE OS PROGRAMAS DE MELHORAMENTO PERSEGUEM COMO PONTO DE PARTIDA PARA UMA PECUÁRIA MAIS PECUÁ PRODUTIVA NO BRASIL. E É POSSÍVEL POSSÍ QUE OS ESCORES VISUAIS SEJAM A ÚNICA FÓRMULA PARA ENCONTRAR ESTA FÓ INTEGRAÇÃO” INTEGRAÇÃO” ABCZ (1996)
  • 55. GRANDE CAMPEÃO STATUS NO CENÁRIO NACIONAL •VENDE MUITO SÊMEN •MUITOS GENES PARA POPULAÇÃO VOLTAM PARA PISTA COBRIR VACADA A CAMPO
  • 57.
  • 58. A Seleção exige equilibro !! Slide elaborado por Jacarezinho Agropecuária
  • 60. “Tradicionalmente os programas de melhoramento dão prioridade às características ponderais, apesar de Frenkle e Wilham concluírem que, do ponto de vista econômico, o desempenho reprodutivo é cinco vezes mais importante que o crescimento e dez vezes mais importante que a qualidade de carcaça.” BERGMANN J.A.G. 1993.
  • 61. O QUE SÃO ESCORES VISUAIS? ATRIBUÍ SÃO NOTAS ATRIBUÍDAS À MEDIDAS AVALIADAS VISUALMENTE, UTILIZANDO MÉTODO PARA DETECTAR DIFERENÇ DIFERENÇAS EM CARACTERÍSTICAS CARACTERÍ MORFOLÓ MORFOLÓGICAS ESPECIFICADAS. KOURY FILHO 2003
  • 64. Lotes de Manejo Grupo de animais manejados em conjunto e submetidos as mesmas condições de ambiente. Slide elaborado por Carina Ubirajara de Faria
  • 65. Lotes de Manejo Slide elaborado por Carina Ubirajara de Faria
  • 66. 1 2 3 4 5 6 fundo meio cabeceira
  • 67. Estrutura Corporal (E): Prediz visualmente a área que o animal abrange visto de lado, olhando-se basicamente para o esqueleto - considerando o porte, “frame size”.
  • 69. Precocidade (P): Nesta avaliação as maiores notas recaem sobre animais de maiores proporções de profundidade de costelas em relação à altura de seus membros.
  • 70. 52
  • 71. 55
  • 72. 56
  • 73. Musculosidade (M): A musculosidade será avaliada através da evidência das massas musculares.
  • 74. 1 6 6 1
  • 75. Umbigo (U): É avaliada a partir de uma referência do tamanho e do posicionamento do umbigo.
  • 76. 6 5 4 3 2 1
  • 78. E=1 P=1 M=1 E=6 P=6 M=6
  • 79. E=5 E=5 P=6 P=2 M=6 M=3
  • 80. E=4 E=6 P=1 P=6 M=1 M=6
  • 81. Escala de notas CARACTERÍSTICA DESCLASSIFICADO ESCORES Estrutura Corporal (E) 0 1 2 3 4 5 6 Precocidade (P) 0 1 2 3 4 5 6 Musculosidade (M) 0 1 2 3 4 5 6 Umbigo (U) 0 1 2 3 4 5 6 Características Raciais (R) 0 1 2 3 4 Aprumos (A) 0 1 2 3 4 Sexualidade (S) 0 1 2 3 4
  • 82. RAS Menor amplitude de notas: 1 2 3 4 FRACO REGULAR BOM MUITO BOM
  • 83. Caracterização Racial (R):Todos os itens previstos nos padrões raciais são considerados.
  • 84. Aprumos (A): Serão avaliados através das proporções, direções, angulações e articulações dos membros anteriores e posteriores.
  • 85.
  • 86. Sexualidade (S):Busca-se masculinidade nos machos e feminilidade nas fêmeas, sendo que estas características deverão ser tanto mais acentuadas quanto maior a idade dos animais avaliados. Avaliam-se os genitais externos, que devem ser funcionais, de desenvolvimento condizente com a idade cronológica.
  • 87.
  • 88.
  • 91.
  • 92. Tabela 2. Componentes de variância e parâmetros genéticos obtidos em análise uni-característica das características Estrutura Corporal (E), Precocidade (P), Musculosidade (M), altura de posterior (AP) e peso à coleta (Pcol). Componentes de variância* Parâmetros genéticos** Característica σ2d σ2e σ2f h2d e2 E 0,429 1,385 1,814 0,24 ± 0,09 0,76 ± 0,09 P 1,498 0,888 2,386 0,63 ± 0,12 0,37 ± 0,12 M 0,962 1,048 2,009 0,48 ± 0,11 0,52 ± 0,11 AP 4,968 8,465 13,434 0,37 ± 0,08 0,63 ± 0,08 Pcol 230,744 554,915 785,659 0,29 ± 0,07 0,71 ± 0,07 Koury Filho 2005
  • 93. Tabela 3. Estimativas de correlações entre os efeitos aditivos genéticos diretos, acima da diagonal e, entre os resíduos, abaixo da diagonal entre as características: Estrutura Corporal (E), Precocidade (P), Musculosidade (M), altura de posterior (AP) e peso à coleta (Pcol), obtidas em análises bi-característica. E P M AP Pcol E - 0,49±0,17 0,63±0,15 0,57 0,83 P 0,43±0,10 - 0,90±0,05 -0,29 0,42 M 0,44±0,08 0,56±0,10 - -0,33 0,50 AP 0,49 0,22 0,30 - - Pcol 0,68 0,58 0,62 - - Koury Filho 2005
  • 94. Escores Visuais e Ultrassonografia Estimativas de herdabilidade (h2), correlações genéticas (rg), fenotípicas (rf) e residuais (re) das características área de olho de lombo (AOL), espessura de gordura subcutânea (EG), espessura de gordura subcutânea na garupa (EGP8), estrutura (E), precocidade (P) e musculosidade (M), da raça Nelore. Característica AOL (cm2) EG (mm) EGP8 (mm) h2 rg re rf rg re rf rg re rf E 0,54 0,15 0,31 -0,02 0,23 0,11 -0,05 0,19 0,09 0,42 P 0,58 0,02 0,30 0,40 0,02 0,25 0,42 0,03 0,24 0,65 M 0,61 0,16 0,35 0,38 0,10 0,24 0,41 0,09 0,24 0,49 h2 0,37 0,55 0,43 Fonte: Yokoo, 2009
  • 95. O intuito do apresentado não é apontar para uma referência de tipo morfológico. Mas sim apresentar uma ferramenta que poderá direcionar o tamanho e “desenho” dos rebanhos que a utilizarem para onde se queira.
  • 96.
  • 97.
  • 98. A metodologia deve ser o mais simples possível, no sentido de ser exeqüível, e ao mesmo tempo ser eficiente em gerar ferramentas que possam modificar o(s) “desenho(s)” da(s) progênie(s).
  • 99. É necessário promover encontros técnicos entre os profissionais envolvidos no programa, visando a padronização dos critérios de avaliações visuais para melhorar a qualidade dos dados coletados.
  • 100. 1º TREINAMENTO E CREDENCIAMENTO DE CONSULTORES SAM PARA COLETA DE DADOS DE AVALIAÇÃO MORFOLÓGICA FUNCIONAL EM BOVINOS DE CORTE
  • 101.
  • 102.
  • 103.
  • 104.
  • 105.
  • 106.
  • 107.
  • 108.
  • 109. Porque utilizar DEPs? Importância das Avaliaç Avaliações Genéticas Gené
  • 110. X
  • 111. O que condiciona o desempenho dos animais? F = G + A + GA Nutrição Instalações Manejo Qualidade de Manejo mão-de-obra sanitário Outros efeitos GxA de ambiente Genética
  • 112. F = G + A + GA
  • 113. Programas de Melhoramento Objetivo Alterar a genética dos zebuínos
  • 114. DEPs: COMO CALCULÁ-LAS? Dados, muitos dados: pesos, datas de nascimento, datas de pesagens, medidas de perímetro escrotal, medidas reprodutivas, etc., etc... BOA QUALIDADE CENTRO DE PROCESSAMENTO EMBRAPA/ABCZ Gensys PAINT USP =DEPs ANCP Outros...
  • 115. DEPs: o que são? DIFERENÇAS ESPERADAS NA PROGÊNIE SÃO PREDIÇÕES SÃO SÃO VISUALIZADAS COMPARAÇÕES NOS FILHOS
  • 116. DEPs: o que são? COMPARAÇÃO Peso à desmama Touro A Touro B DEP = + 10kg DEP = - 5kg DIFERENÇA DE 15 kg
  • 117. DEPs: o que são? VISUALIZADAS NA PROGÊNIE Touro A Touro B X X GRANDE NÚMERO DE VACAS DA POPULAÇÃO MÉDIAS DOS FILHOS DIFEREM EM 15 kg
  • 118. DEPs: o que são? SÃO PREDIÇÕES B A -5kg +10kg 15 KG
  • 119. Acurácia Remoção de INCERTEZA na estimativa da Touro A DEPDEP 10 kg =+ Touro C Acu. = 0,90 Acu. = 0,30 A C + 10
  • 120. MG: distorções distorç MG não substitui ambiente !
  • 121. Não existe animal ideal e sim animal adequado a um determinado siste- ma de produção. Guitou, 1997
  • 122.
  • 123. Não existe solução única ... Mas sim, uma genética mais eficiente para cada sistema de produção ...
  • 124.
  • 125.
  • 126.
  • 127.
  • 128.
  • 129.
  • 130.
  • 131.
  • 132.
  • 133.
  • 134.
  • 135.
  • 136.
  • 137.
  • 138.
  • 139.
  • 140.
  • 141.
  • 142. Em níveis elevados de disponibi- lidade alimentar as raças de maior porte para tamanho maduro e potencial para produção leiteira foram as mais eficientes. Em condições de restrições alimen- tares as raças de porte médio e produção leiteira moderada, foram as mais eficientes. Jenkins & Williams (1994)
  • 143.
  • 144.
  • 145.
  • 146. Os interesses da cadeia produtiva TAXA DE DESMAMA EFETIVA CRIADOR CRESCIMENTO PRÉ-DESMAMA PESO/TAMANHO DA VACA CRESCIMENTO PÓS-DESMAMA INVERNISTA EFICIÊNCIA DE CONSUMO ALIMENTAR TAMANHO ÓTIMO DE COMERCIALIZAÇÃO Selecionador Selecionador RENDIMIENTO DA CARCAÇA COBERTURA DE GORDURA FRIGORÍFICO TAMANHO DA ½ CARCAÇA CATEGORIA/TIPO DE ANIMAL MACIEZ CONSUMIDOR: RELAÇÃO MÚSCULO / GORDURA RELAÇÃO MÚSCULO / GORDURA RELAÇÃO CUSTO / BENEFÍCIO Arias in Ortiz, 2000 citado por Pineda
  • 147.
  • 148.
  • 149.
  • 150.
  • 151.
  • 152. Uma mensagem final ... No momento exato em que um espermatozóide fecunda um óvulo, estabelece-se um novo indivíduo com um determinado grupo de genes. Não há nada que possamos fazer para mudar essa constituição genética após esse momento. HÁ MAS HÁ MUITO QUE PODE SER FEITO ANTES. Luiz Antonio Josahkian -2002
  • 153.
  • 154.
  • 155.
  • 156.
  • 157. MUITO OBRIGADO!!!! www.brasilcomz.com Tel: 55 (16) 8122 2255