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O Primado da
Pintura Naturalista
Ana Rita, nº2
Ana Teresa, nº3
Em finais do século XIX o estado português
passou a conceder bolsas de estudo no
estrangeiro aos estudantes de belas-artes que
mais se destacavam.
Devido a essas bolsas, em 1874, António da
Silva Porto e João Marques de Oliveira
rumaram a Paris, o primeiro como estudante de
paisagem e o segundo como bolseiro de
pintura histórica. Em França apaixonaram-se
pela pintura ao ar livre e pelos temas
campestres e quando voltaram contagiaram o
público português que saudou esta pintura
moderna e naturalista.
O Naturalismo confunde-se com o realismo.
Tomam ambos como temas os mesmos
motivos, da natureza e da vida
quotidiana, detendo-se na gente simples e nos
momentos de trabalho.
Doc. 26 (Pág. 182) –
José Malhoa, Clara
(1903)
Doc. 26 (Pág. 182) -
Henrique
Pousão,Aldeia de St.
Sauves (1881)
• Transformou-se na arte oficial;
• Faziam parte da pintura naturalista em Portugal
João Vaz, António Ramalho, Artur Loureiro,
Sousa Pinto, Carlos Reis, Aurélia de Sousa
incluindo o rei D. Carlos.
• Henrique Pousão distingue-se por um estilo
próprio valoriza as manchas de cor e simplifica
as formas.
• Distingue-se também António Carneiro, pintor e
poeta que rejeitou a estética naturalista,
adoptando o tom misterioso e espiritual do
simbolismo francês.
Doc. 27 (Pág. 183) – D. Carlos
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Pintura Naturalista em Portugal

  • 1. O Primado da Pintura Naturalista Ana Rita, nº2 Ana Teresa, nº3
  • 2. Em finais do século XIX o estado português passou a conceder bolsas de estudo no estrangeiro aos estudantes de belas-artes que mais se destacavam. Devido a essas bolsas, em 1874, António da Silva Porto e João Marques de Oliveira rumaram a Paris, o primeiro como estudante de paisagem e o segundo como bolseiro de pintura histórica. Em França apaixonaram-se pela pintura ao ar livre e pelos temas campestres e quando voltaram contagiaram o público português que saudou esta pintura moderna e naturalista.
  • 3. O Naturalismo confunde-se com o realismo. Tomam ambos como temas os mesmos motivos, da natureza e da vida quotidiana, detendo-se na gente simples e nos momentos de trabalho. Doc. 26 (Pág. 182) – José Malhoa, Clara (1903) Doc. 26 (Pág. 182) - Henrique Pousão,Aldeia de St. Sauves (1881)
  • 4. • Transformou-se na arte oficial; • Faziam parte da pintura naturalista em Portugal João Vaz, António Ramalho, Artur Loureiro, Sousa Pinto, Carlos Reis, Aurélia de Sousa incluindo o rei D. Carlos. • Henrique Pousão distingue-se por um estilo próprio valoriza as manchas de cor e simplifica as formas. • Distingue-se também António Carneiro, pintor e poeta que rejeitou a estética naturalista, adoptando o tom misterioso e espiritual do simbolismo francês. Doc. 27 (Pág. 183) – D. Carlos de Bragança, Gado á Bebida (1896)