Em 1874, dois estudantes portugueses viajaram para Paris com bolsas de estudo, onde se apaixonaram pela pintura naturalista ao ar livre. Quando voltaram, influenciaram outros artistas portugueses a adotarem este estilo, que se tornou dominante no país. A pintura naturalista retratava cenas da natureza e da vida cotidiana, focando nos trabalhadores rurais.
2. Em finais do século XIX o estado português
passou a conceder bolsas de estudo no
estrangeiro aos estudantes de belas-artes que
mais se destacavam.
Devido a essas bolsas, em 1874, António da
Silva Porto e João Marques de Oliveira
rumaram a Paris, o primeiro como estudante de
paisagem e o segundo como bolseiro de
pintura histórica. Em França apaixonaram-se
pela pintura ao ar livre e pelos temas
campestres e quando voltaram contagiaram o
público português que saudou esta pintura
moderna e naturalista.
3. O Naturalismo confunde-se com o realismo.
Tomam ambos como temas os mesmos
motivos, da natureza e da vida
quotidiana, detendo-se na gente simples e nos
momentos de trabalho.
Doc. 26 (Pág. 182) –
José Malhoa, Clara
(1903)
Doc. 26 (Pág. 182) -
Henrique
Pousão,Aldeia de St.
Sauves (1881)
4. • Transformou-se na arte oficial;
• Faziam parte da pintura naturalista em Portugal
João Vaz, António Ramalho, Artur Loureiro,
Sousa Pinto, Carlos Reis, Aurélia de Sousa
incluindo o rei D. Carlos.
• Henrique Pousão distingue-se por um estilo
próprio valoriza as manchas de cor e simplifica
as formas.
• Distingue-se também António Carneiro, pintor e
poeta que rejeitou a estética naturalista,
adoptando o tom misterioso e espiritual do
simbolismo francês.
Doc. 27 (Pág. 183) – D. Carlos
de Bragança, Gado á Bebida
(1896)