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Exemplos de trabalhos interdisciplinares em aulas de
Educação Física Escolar
Cesar Augusto Tavares Filho
ctavaresfilho@uol.com.br
Resumo
Esta pesquisa bibliográfica tem por objetivo relatar trabalhos interdisciplinares em aulas Educação Física Escolar, mostrando a relevância, deste tipo de
trabalho para a vida escolar dos alunos. O texto pretende mostrar que a ênfase na aptidão física e no rendimento, pode ser alterada, para uma prática mais
democrática e diversificada. O autor não pretende afastar das aulas os conteúdos tradicionais, e sim mostrar que o trabalho não esta restrito apenas à quadra para
formação de equipes com a finalidade de participar de competições ou rendimento físico, as aulas podem estar integradas à proposta pedagógica da escola, fazendo
parte do processo de ensino aprendizagem deste aluno, usando a interdisciplinaridade para atingir este objetivo.
Unitermos: Interdisciplinaridade. Educação Física Escolar. Aulas.
Introdução
A Educação Física atualmente é considerada parte integrante do contexto escolar, e não se restringe apenas ao
desenvolvimento físico do indivíduo. Para que esse novo conceito seja implantado com sucesso pela escola o
professor de Educação Física deve estar disposto a encarar o desafio da mudança, deixando para traz os vícios de
uma prática convencional, que se preocupa apenas com a obtenção de resultados, para uma abordagem mais
ampla que leve em consideração as diferenças, o respeito e a formação integral da criança.
MATTOS e NEIRA (2006) propõem que se coloque em cheque toda ação pedagógica centrada unicamente na
cognição, e deixe de fora a ação corporal dos atos humanos.
A justificativa para esta pesquisa bibliográfica é mostrar que as aulas de Educação Física não estão restritas
apenas à quadra para formação de equipes com a finalidade de participar de competições ou rendimento físico, o
estudo pretende mostrar que a matéria está integrada à proposta pedagógica da escola, fazendo parte do processo
de ensino aprendizagem deste aluno, usando a interdisciplinaridade para atingir este objetivo.
A pesquisa tem como objetivo relatar trabalhos bem sucedidos de interdisciplinaridade, e os benefícios que este
tipo de atividade traz, tanto para quem pratica como para quem aplica a atividade.
Em uma aula orientada e compatível com o desenvolvimento infantil, a criança encontrará prazer nas atividades,
suprindo, até mesmo, carências e descompensações advindas do meio familiar, BORGES (1987).
Esse novo olhar amplia os horizontes do educador, inevitavelmente ele passa a incorporar conteúdos
diferenciados em sua aula e os alunos passam a vivenciar outras áreas do conhecimento em um ambiente que
antes era voltado apenas para os esportes a exercícios físicos.
MATTOS e NEIRA (2006) mostram que é possível encontrar hoje dois discursos sobre Educação Física, um
centrado no estudo do movimento humano, e outro centrado nas manifestações culturais do movimento (jogos,
danças, lutas etc.).
O segundo discurso é o mais relevante para este trabalho, pois o movimento não acontece sozinho ele está
ligado a dimensões culturais sociais, afetivas.
Através de uma revisão bibliográfica, para que se tenha uma análise crítica, das publicações sobre o assunto
estudado, pretende-se analisar estudos anteriores, mostrar que a ênfase na aptidão física e do rendimento na
Educação Física Escolar pode ser alterada para uma prática mais democrática e diversificada, dando oportunidades
para todos os alunos participarem das aulas e que tenham oportunidade de desenvolverem suas potencialidades.
A Educação Física e a interdisplinaridade
Para que a aprendizagem aconteça à criança deve estar motivada. A execução de tarefas motoras com a
participação efetiva do pensamento da criança, é importante para conseguir que nas idades mais avançadas, exista
uma aprendizagem de significado para a criança.
Neste contexto o papel pedagógico, da Educação Física é atuar como qualquer outra disciplina da escola e não
desintegrada dela.
As atividades motoras precisam ser desenvolvidas, sem dúvida, mas devem estar claro as conseqüências do
ponto de vista cognitivo, social e afetivo, FREIRE (1997).
Após a legalização da Educação Física como componente curricular em 1996, por meio da Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional (LDBEN) nº 9394/96, os estudos na área se intensificaram.
Os profissionais da área começaram a perguntar qual o papel da educação física no contexto sociopolítico e
cultural. HURTADO, Citado por BARBOSA, CASTILHO, BÀSSOLI, CSUCULY, (2010), a conceitua como “[...] a
educação dos movimentos ou, objetivando melhor a utilização das capacidades psicofísicas da criança e
favorecendo seu desenvolvimento”.
Em busca de uma educação com qualidade, uma possível alternativa seria desenvolver um projeto
interdisciplinar, no sentido de facilitar o entendimento dos temas em seus diferentes componentes curriculares e
conseqüentemente, perceber por meio do pensar e do agir coletivo uma nova maneira de vivenciar a escola,
BARBOSA, CASTILHO, BÀSSOLI, CSUCULY, (2011).
A interdisciplinaridade caracteriza-se pela integração de dois ou mais componentes curriculares na construção
do conhecimento, portanto, um caminho interessante para a Educação Física na busca de uma maior valorização
como matéria de relevância no processo de ensino aprendizagem dos alunos.
A atividade motora é um meio de adaptação, de transformação e de relacionamento com o mundo, dessa forma
é que se percebe a teia de relações que a Educação Física esta inserida e as conexões estabelecidas com as
demais áreas do conhecimento, PEREIRA (2007).
O movimento da interdisciplinaridade surge na França e na Itália em meados da década de 60, época que
surgem os movimentos estudantis reivindicando um novo estatuto de universidade na escola, FAZENDA (2008).
No final desta década chegou ao Brasil, e desde então as ações interdisciplinares no cenário educacional tem
se intensificado, exerceu forte influência na legislação e nas propostas curriculares, ganhou força nas escolas,
principalmente na prática de professores dos diversos níveis de ensino.
Segundo FREIRE (1989), Citado por SOLER (2003), falando de ser humano e de Educação, de nada vale
saber fazer sem compreender, brincando, podemos ensinar com muito mais alegria e descontração, e tornamos a
escola um lugar muito melhor para se estar.
Os professores, que dotados de requisitos básicos (pedagógicos, científicos, éticos), desejam preparar os seus
alunos para um mundo em constante evolução, podem, com algum esforço e pesquisa, realizar uma atuação de
qualidade, incluindo em seu planejamento escolar, conteúdos de grande valor para a construção de indivíduos
autônomos e preparados para o novo mundo, PEREIRA (2007).
Essa abordagem criou uma maior integração com o processo educacional, ou seja, a Educação Física Escolar
fazendo parte de um projeto educativo, tornando a aula mais democrática onde todos tenham a oportunidade de
participar, e que a atividade contribua para o desenvolvimento integral do aluno, ajudando ele a gravar conceitos que
foram passados em sala de aula de uma forma lúdica e prazerosa.
A introdução das diretrizes curriculares, apresentadas nos PCNs, em 2000, transformou a interdisciplinaridade
em um dos eixos norteadores nas escolas públicas do Brasil, tornando-se, atualmente, uma palavra de ordem de
muitas propostas pedagógicas neste nível de ensino.
Exemplos de trabalhos interdisciplinares nas aulas de Educação Física
Segundo FAZENDA (2001), Citado por Pereira (2007), qualquer trabalho do gênero deve ir muito além de
misturar intuitivamente geografia, química, matemática e português. O objetivo dessa metodologia é bem mais
profundo do que procurar interconexões entre as diversas disciplinas. Ela serve para "dar visibilidade e movimento
ao talento escondido que existe em cada um de nós".
Segundo Soler (2003), em seu trabalho “A Educação Física Escolar” nos dá uma idéia muito interessante de um
trabalho interdisciplinar. O autor propõe que através de um intercalasses o professor pode envolver além dos alunos
que farão parte dos times, os alunos que não estiverem jogando o campeonato, envolvendo-os no evento realizando
tarefas ligadas a outras matérias, o autor usou o futsal como exemplo, mais qualquer modalidade em disputa serve
para a realização das atividades.
Exemplo, SOLER (2003):
Matemática: Realizando um trabalho com as figuras geométricas que compõem o campo de jogo, com os números
de jogadores, com as medidas da quadra ou do campo etc.

Língua Portuguesa: Através de redações sobre o tema, textos das faixas e cartazes.

Educação Artística: Trabalhar com, os símbolos dos times, um logotipo para o campeonato.

Geografia: Serve para localizar geograficamente o país de cada time (se a escolha for por formar com nomes de
países), ensina em qual país foi criado o futebol, também quais países já foram sede de alguma competição
importante etc.

História: Utilizada para descrever toda a história do esporte em disputa, quando foi criado, quais são os principais
jogadores ao longo da história etc.
Ciências: Mostrando além dos benefícios do esporte, os perigos das contusões.
A inclusão do xadrez na escola: O xadrez tem o efeito de apurar o raciocínio e também se aprende com ele a ganhar
e a perder, aprendizados indispensáveis na vida de todas as pessoas, CARVALHO (2004).
Segundo GRILLO (2008), é um jogo de raciocínio, definido como esporte intelectual baseado em três elementos:
jogo-arte-ciência, jogo porque requer habilidade, arte por causa da imaginação, e ciência devido ao calculo, defende
que o xadrez contribui para a formação sócia afetiva do aluno.
Trabalho realizado na EMEFE Prof: Mário Borelli Thomaz de Porto Ferreira, SP, o xadrez, surgiu como
alternativa para amenizar o problema que a escola estava tendo com atestados médicos, pois até 2008, as aulas de
Educação Física no município eram realizadas no horário inverso das outras matérias e com o crescimento da
cidade e também com diversidade de atividades que os alunos tinham a sua disposição depois do horário escolar
estes afastamentos médicos tornaram-se um problema nas aulas de Educação Física.
E a solução foi a de criar um horário na 6º aula (período da manhã), para que os alunos que não pudessem
voltar para a escola de tarde ou que estivessem com atestado médico cumprissem o horário de Educação Física, os
alunos que sofriam de doenças graves ou acidentes (fraturas, luxações) foram dispensados. Nesta aula a atividade
ministrada era o xadrez, pois a grande maioria dos alunos estava de atestado médico, portanto não podiam fazer
atividade física intensa. O projeto foi bem sucedido a evasão das aulas de Educação física diminuiu, e houve
procura por parte de alunos que não estavam com atestados médicos em freqüentar as aulas de xadrez. Outro fato
positivo que esta atividade proporcionou foi à integração de alunos que antes eram excluídos das aulas de
educação física com seus colegas, pois se não eram tão bons em atividades físicas intensas, eram bons em
atividades de raciocínio, e passaram a ajudar os colegas a aprender uma nova atividade com isso melhorando muito
a sua auto-estima.
Contagem acumulada: duas crianças batem corda, uma terceira, entra e grita 'um' enquanto salta, depois entra outra
e grita 'dois', a próxima grita 'três' e assim por diante até que alguém erre. (PROPOSTA CURRICULAR PARA O
ENSINO DE EDUCAÇÃO FÍSICA – 1º GRAU, 1991).
Este exercício além de estimular coordenação motora, agilidade resistência, trabalha também conceitos
numéricos, previamente trabalhados na sala de aulas observamos aqui um exemplo de interdisciplinaridade.
Os jogos simbólicos também podem ser usados com sucesso nas aulas.
Ilha da Fantasia: O Professor sugere que os alunos inventem uma história usando algum material como cenário. Na
história os bancos transformam-se em barcos, colchões transformam-se em cabanas, podem-se imaginar animais
rios etc.
Cada aluno ou grupo de alunos contarão sua história usando a criatividade e a imaginação. PROPOSTA
CURRICULAR PARA O ENSINO DE EDUCAÇÃO FÍSICA – 1º GRAU (1991).
Este jogo exercita a capacidade de pensar, representar simbolicamente suas ações, mas também suas habilidades
motoras, pois a criança tem que construir seu cenário e representar a sua história através dos movimentos.
Os exemplos acima são trabalhos que não estão voltados somente para o ensino de habilidades motoras, força, ou
formação de equipes competitivas, a quadra não foi necessariamente o espaço físico utilizado para a realização das
atividades.
A dimensão do trabalho educacional foi mais ampla contribuindo para o desenvolvimento de um indivíduo mais
crítico e que consiga adotar atitudes como respeito mútuo, solidariedade tanto em práticas esportivas como também
no seu dia a dia.

Lutas: Darido, Souza Junior (2007), sugerem as seguintes atividades:
Darido, Souza Junior (2007), - Puxar e empurra em duplas, trios, quartetos, até a turma toda: divida a turma em
duplas, formando pares que se equilibrem em peso e altura. Os dois membros da dupla iniciam a atividade sentada
e de mãos dadas, um de frente para o outro, ao mesmo tempo a dupla tentará ficar de pé. A atividade seguirá depois
em trio, quarteto, até chegar à turma toda.
Darido, Souza Junior (2007), - Desequilibrando o colega de cócoras (Briga de galo): Divida a turma em duas levando
em consideração a equivalência de tamanho e peso. Frente a frente de cócoras, cada um deve tentar desequilibrar o
colega, até que um caia no chão.
Darido, Souza Junior (2007), - Sumo: Divida a turma em duas levando em consideração a equivalência de tamanho
e peso. Cada dupla fica em um círculo de aproximadamente dois metros de diâmetro. O objetivo é tirar o adversário
do círculo ou derrubá-lo apenas empurrando com a força do braço.
Após as atividades os autores propõem uma ampla discussão sobre as vivências, destacando as origens das lutas,
sua filosofia, região geográfica que surgiu participante pelo mundo, envolvendo mais uma vez o movimento da aula
e outras áreas do conhecimento, como geografia, sociologia, filosofia entre outras.
Considerações finais
A Educação Física Escolar guarda lembranças a todos que a freqüentaram, uns a lembram como uma
experiência prazerosa e de sucesso, outros como algo ruim e de sensação de incompetência. (BRASIL, 2001, citado
por CORTEZ, COUTO).
Segundo Soler (2003), estamos diante de uma nova realidade, pois todos têm direito à escola, e quando
falamos de todos tenho que ter consciência do que isto representa os mesmos direitos e deveres, raças, religiões
onde as necessidades, limites e motivações são respeitados
O grande desafio é proporcionar um ensino de qualidade para todas essas crianças, a Educação Física em sua
evolução histórica mostra indivíduos, que não tinham aptidão para a prática esportiva discriminados, colocadas de
lado ou ridicularizados por seus colegas.
Devemos começar a mudar esta concepção percebendo as diferenças individuais sem rotular todas as crianças
como iguais, entendendo que os alunos são diferentes no início, e com certeza serão diferentes ao final do processo
educativo. A criança chega à escola trazendo, na bagagem, alguns conhecimentos a respeito do corpo e movimento,
e nas aulas de Educação Física deve ampliar seu repertório.
Qualquer que seja a atividade escolhida (brinquedo, jogo, esporte, etc), é importante que faça parte da cultura
do aluno desta forma ele terá prazer em aprender.
As atividades relacionadas no trabalham mostram, que é possível uma prática de atividades relacionadas com
movimento e ao mesmo tempo fazer uma discussão sobre temas transversais por exemplo.
O xadrez pode ser implantado nas aulas e despertando o interesse dos alunos, recursos audiovisuais são
interessantes para discutir temas de relevância cultural e social, nas aulas uma educação democrática pressupõe
que o docente organize suas aulas a partir de situações que desafiem os estudantes, utilizando como objetos de
ensino os problemas que os alunos trazem para a sala de aula.
O professor deve buscar estes estímulos, para que no processo de acompanhamento escolar, possa interferir
no momento oportuno, reintegrando os alunos que vão ficando perdidos, desinteressados ou que se afastam por
completo dos caminhos a serem percorridos.
Nas aulas descritas foram estimuladas atividades esportivas, jogos, permitindo a vivência de movimentos,
buscando criatividade, senso crítico dos alunos, na resolução de problemas e melhoramento no convívio social
dando alicerces para a formação do senso crítico e a leitura da realidade.
Atualmente a Educação Física esta voltada para a democratização da prática esportiva, criando assim
conceitos de cidadania, cooperação e companheirismo, conseqüentemente melhorando o relacionamento professor.
aluno, portanto transformando o ensino em algo prazeroso e relevante para nossos jovens.
Referências bibliográficas
BARBOSA Ana Luíza Anversa, CASTILHO, Fabiane Teixeira, BÁSSOLI Amauri Aparecido de Oliveira, CSUCSULY, Cíntia. Verificando aproximações
entre a Educação Física e as demais áreas do conhecimento na escola Identificando las similitudes entre la Educación Física y otras áreas de
conocimiento en la escuela EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 15, Nº 147, Agosto de 2010.
http://www.efdeportes.com/efd147/aproximacoes-entre-a-educacao-fisica-e-as-demais-areas.htm
BORGES, José Célio, Educação Física Pré-Escolar. Rio de Janeiro: Sprint, 1987.
CARVALHO, HEBERT, Tabuleiro da vida, O Xadrez na história. Histórias do Xadrez. São Paulo: Senac, 2004.
DARIDO, Suraya Cristina, SOUZA JUNIOR, Osmar Moreira, Para Ensinar Educação Física: Possibilidades de Interpretação na Escola. Campinas, SP:
Papirus, 2007.
DIEHL, Rosilene Morais, Jogando com as Diferenças: jogos para crianças e jovens com deficiências. São Paulo: Phorte, 2006.
FREIRE, João Batista, Educação de Corpo Inteiro: teoria e prática da Educação Física. São Paulo: Scipione, 1997.
GONÇALVES Junior, Luiz. Cultura Corporal: alguns subsídios para sua compreensão na contemporaneidade. São Carlos: EdUFISCar, 2003.
GRILLO, R, M Xadrez na escola - A socialização através do jogo. educacaofisica.org
IÓRIO, Laércio Schwantes*, DARIDO**, Suraya Cristina. Educação Física, Capoeira e Educação Física Escolar: Possíveis Relações. Universidade da
Cidade e Faculdade de Brasília*, Universidade Estadual Paulísta-Campos Rio Claro**Rev. Makenzie de Educação Física e Esporte-2005, 4(4):
p.137-143.
LEI de DIRETRIZES e BASES da EDUCAÇÃO NACIONAL: Lei nº. 9.394, Ministério da Educação. Brasília DF. 1996.
MATTOS, Mauro Gomes e NEIRA, Marcos Garcia. Educação Física Infantil: Construindo o Movimento na Escola. São Paulo, SP: Phorte editora Ltda.,
2006.
PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS: Educação Física. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. – 3. ed. – Brasília: A
Secretaria,2001.
RESENDE, Helder Guerra; SOARES, Antonio Jorge Gonçalves. Conhecimento e Especificidade da Educação Física Escolar, na perspectiva da Cultura
Corporal. Universidade Gama Filho, Universidade Federal do Espírito Santo, Rev. Paul. Educ. Fís, São Paulo, supl. 2, p.29-59, 1996.
SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas. Proposta Curricular de Educação Física – 1º grau. 4.
Ed. São Paulo: SE/CENP. 1991. 60 p.il.
SOLER, Reinaldo. Educação Física Escolar. Rio de Janeiro: SPRINT, 2003.
______, Reinaldo. Brincando e Aprendendo na Educação Física Especial. Rio de Janeiro: SPRINT, 2003.
CORTEZ Tatiana, COUTO Yara Aparecida. Educação Física escolar e cultura corporal de movimento no processo educacional. Disponível em:
http://www.fichasedesenhos.com/lateralidade-cruzada-ou-ambidestro.html. Acesso em 10 de Fevereiro de 2011.
PEREIRA Izaides. Educação Física e a interdisciplinaridade no ensino fundamental. Web artigos.

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  • 1. Exemplos de trabalhos interdisciplinares em aulas de Educação Física Escolar Cesar Augusto Tavares Filho ctavaresfilho@uol.com.br Resumo Esta pesquisa bibliográfica tem por objetivo relatar trabalhos interdisciplinares em aulas Educação Física Escolar, mostrando a relevância, deste tipo de trabalho para a vida escolar dos alunos. O texto pretende mostrar que a ênfase na aptidão física e no rendimento, pode ser alterada, para uma prática mais democrática e diversificada. O autor não pretende afastar das aulas os conteúdos tradicionais, e sim mostrar que o trabalho não esta restrito apenas à quadra para formação de equipes com a finalidade de participar de competições ou rendimento físico, as aulas podem estar integradas à proposta pedagógica da escola, fazendo parte do processo de ensino aprendizagem deste aluno, usando a interdisciplinaridade para atingir este objetivo. Unitermos: Interdisciplinaridade. Educação Física Escolar. Aulas. Introdução A Educação Física atualmente é considerada parte integrante do contexto escolar, e não se restringe apenas ao desenvolvimento físico do indivíduo. Para que esse novo conceito seja implantado com sucesso pela escola o professor de Educação Física deve estar disposto a encarar o desafio da mudança, deixando para traz os vícios de uma prática convencional, que se preocupa apenas com a obtenção de resultados, para uma abordagem mais ampla que leve em consideração as diferenças, o respeito e a formação integral da criança. MATTOS e NEIRA (2006) propõem que se coloque em cheque toda ação pedagógica centrada unicamente na cognição, e deixe de fora a ação corporal dos atos humanos. A justificativa para esta pesquisa bibliográfica é mostrar que as aulas de Educação Física não estão restritas apenas à quadra para formação de equipes com a finalidade de participar de competições ou rendimento físico, o estudo pretende mostrar que a matéria está integrada à proposta pedagógica da escola, fazendo parte do processo de ensino aprendizagem deste aluno, usando a interdisciplinaridade para atingir este objetivo. A pesquisa tem como objetivo relatar trabalhos bem sucedidos de interdisciplinaridade, e os benefícios que este tipo de atividade traz, tanto para quem pratica como para quem aplica a atividade. Em uma aula orientada e compatível com o desenvolvimento infantil, a criança encontrará prazer nas atividades, suprindo, até mesmo, carências e descompensações advindas do meio familiar, BORGES (1987). Esse novo olhar amplia os horizontes do educador, inevitavelmente ele passa a incorporar conteúdos diferenciados em sua aula e os alunos passam a vivenciar outras áreas do conhecimento em um ambiente que antes era voltado apenas para os esportes a exercícios físicos. MATTOS e NEIRA (2006) mostram que é possível encontrar hoje dois discursos sobre Educação Física, um centrado no estudo do movimento humano, e outro centrado nas manifestações culturais do movimento (jogos, danças, lutas etc.).
  • 2. O segundo discurso é o mais relevante para este trabalho, pois o movimento não acontece sozinho ele está ligado a dimensões culturais sociais, afetivas. Através de uma revisão bibliográfica, para que se tenha uma análise crítica, das publicações sobre o assunto estudado, pretende-se analisar estudos anteriores, mostrar que a ênfase na aptidão física e do rendimento na Educação Física Escolar pode ser alterada para uma prática mais democrática e diversificada, dando oportunidades para todos os alunos participarem das aulas e que tenham oportunidade de desenvolverem suas potencialidades. A Educação Física e a interdisplinaridade Para que a aprendizagem aconteça à criança deve estar motivada. A execução de tarefas motoras com a participação efetiva do pensamento da criança, é importante para conseguir que nas idades mais avançadas, exista uma aprendizagem de significado para a criança. Neste contexto o papel pedagógico, da Educação Física é atuar como qualquer outra disciplina da escola e não desintegrada dela. As atividades motoras precisam ser desenvolvidas, sem dúvida, mas devem estar claro as conseqüências do ponto de vista cognitivo, social e afetivo, FREIRE (1997). Após a legalização da Educação Física como componente curricular em 1996, por meio da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) nº 9394/96, os estudos na área se intensificaram. Os profissionais da área começaram a perguntar qual o papel da educação física no contexto sociopolítico e cultural. HURTADO, Citado por BARBOSA, CASTILHO, BÀSSOLI, CSUCULY, (2010), a conceitua como “[...] a educação dos movimentos ou, objetivando melhor a utilização das capacidades psicofísicas da criança e favorecendo seu desenvolvimento”. Em busca de uma educação com qualidade, uma possível alternativa seria desenvolver um projeto interdisciplinar, no sentido de facilitar o entendimento dos temas em seus diferentes componentes curriculares e conseqüentemente, perceber por meio do pensar e do agir coletivo uma nova maneira de vivenciar a escola, BARBOSA, CASTILHO, BÀSSOLI, CSUCULY, (2011). A interdisciplinaridade caracteriza-se pela integração de dois ou mais componentes curriculares na construção do conhecimento, portanto, um caminho interessante para a Educação Física na busca de uma maior valorização como matéria de relevância no processo de ensino aprendizagem dos alunos. A atividade motora é um meio de adaptação, de transformação e de relacionamento com o mundo, dessa forma é que se percebe a teia de relações que a Educação Física esta inserida e as conexões estabelecidas com as demais áreas do conhecimento, PEREIRA (2007). O movimento da interdisciplinaridade surge na França e na Itália em meados da década de 60, época que surgem os movimentos estudantis reivindicando um novo estatuto de universidade na escola, FAZENDA (2008). No final desta década chegou ao Brasil, e desde então as ações interdisciplinares no cenário educacional tem se intensificado, exerceu forte influência na legislação e nas propostas curriculares, ganhou força nas escolas, principalmente na prática de professores dos diversos níveis de ensino. Segundo FREIRE (1989), Citado por SOLER (2003), falando de ser humano e de Educação, de nada vale saber fazer sem compreender, brincando, podemos ensinar com muito mais alegria e descontração, e tornamos a escola um lugar muito melhor para se estar. Os professores, que dotados de requisitos básicos (pedagógicos, científicos, éticos), desejam preparar os seus
  • 3. alunos para um mundo em constante evolução, podem, com algum esforço e pesquisa, realizar uma atuação de qualidade, incluindo em seu planejamento escolar, conteúdos de grande valor para a construção de indivíduos autônomos e preparados para o novo mundo, PEREIRA (2007). Essa abordagem criou uma maior integração com o processo educacional, ou seja, a Educação Física Escolar fazendo parte de um projeto educativo, tornando a aula mais democrática onde todos tenham a oportunidade de participar, e que a atividade contribua para o desenvolvimento integral do aluno, ajudando ele a gravar conceitos que foram passados em sala de aula de uma forma lúdica e prazerosa. A introdução das diretrizes curriculares, apresentadas nos PCNs, em 2000, transformou a interdisciplinaridade em um dos eixos norteadores nas escolas públicas do Brasil, tornando-se, atualmente, uma palavra de ordem de muitas propostas pedagógicas neste nível de ensino. Exemplos de trabalhos interdisciplinares nas aulas de Educação Física Segundo FAZENDA (2001), Citado por Pereira (2007), qualquer trabalho do gênero deve ir muito além de misturar intuitivamente geografia, química, matemática e português. O objetivo dessa metodologia é bem mais profundo do que procurar interconexões entre as diversas disciplinas. Ela serve para "dar visibilidade e movimento ao talento escondido que existe em cada um de nós". Segundo Soler (2003), em seu trabalho “A Educação Física Escolar” nos dá uma idéia muito interessante de um trabalho interdisciplinar. O autor propõe que através de um intercalasses o professor pode envolver além dos alunos que farão parte dos times, os alunos que não estiverem jogando o campeonato, envolvendo-os no evento realizando tarefas ligadas a outras matérias, o autor usou o futsal como exemplo, mais qualquer modalidade em disputa serve para a realização das atividades. Exemplo, SOLER (2003): Matemática: Realizando um trabalho com as figuras geométricas que compõem o campo de jogo, com os números de jogadores, com as medidas da quadra ou do campo etc.  Língua Portuguesa: Através de redações sobre o tema, textos das faixas e cartazes.  Educação Artística: Trabalhar com, os símbolos dos times, um logotipo para o campeonato.  Geografia: Serve para localizar geograficamente o país de cada time (se a escolha for por formar com nomes de países), ensina em qual país foi criado o futebol, também quais países já foram sede de alguma competição importante etc.  História: Utilizada para descrever toda a história do esporte em disputa, quando foi criado, quais são os principais jogadores ao longo da história etc.
  • 4. Ciências: Mostrando além dos benefícios do esporte, os perigos das contusões. A inclusão do xadrez na escola: O xadrez tem o efeito de apurar o raciocínio e também se aprende com ele a ganhar e a perder, aprendizados indispensáveis na vida de todas as pessoas, CARVALHO (2004). Segundo GRILLO (2008), é um jogo de raciocínio, definido como esporte intelectual baseado em três elementos: jogo-arte-ciência, jogo porque requer habilidade, arte por causa da imaginação, e ciência devido ao calculo, defende que o xadrez contribui para a formação sócia afetiva do aluno. Trabalho realizado na EMEFE Prof: Mário Borelli Thomaz de Porto Ferreira, SP, o xadrez, surgiu como alternativa para amenizar o problema que a escola estava tendo com atestados médicos, pois até 2008, as aulas de Educação Física no município eram realizadas no horário inverso das outras matérias e com o crescimento da cidade e também com diversidade de atividades que os alunos tinham a sua disposição depois do horário escolar estes afastamentos médicos tornaram-se um problema nas aulas de Educação Física. E a solução foi a de criar um horário na 6º aula (período da manhã), para que os alunos que não pudessem voltar para a escola de tarde ou que estivessem com atestado médico cumprissem o horário de Educação Física, os alunos que sofriam de doenças graves ou acidentes (fraturas, luxações) foram dispensados. Nesta aula a atividade ministrada era o xadrez, pois a grande maioria dos alunos estava de atestado médico, portanto não podiam fazer atividade física intensa. O projeto foi bem sucedido a evasão das aulas de Educação física diminuiu, e houve procura por parte de alunos que não estavam com atestados médicos em freqüentar as aulas de xadrez. Outro fato positivo que esta atividade proporcionou foi à integração de alunos que antes eram excluídos das aulas de educação física com seus colegas, pois se não eram tão bons em atividades físicas intensas, eram bons em atividades de raciocínio, e passaram a ajudar os colegas a aprender uma nova atividade com isso melhorando muito a sua auto-estima. Contagem acumulada: duas crianças batem corda, uma terceira, entra e grita 'um' enquanto salta, depois entra outra e grita 'dois', a próxima grita 'três' e assim por diante até que alguém erre. (PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE EDUCAÇÃO FÍSICA – 1º GRAU, 1991). Este exercício além de estimular coordenação motora, agilidade resistência, trabalha também conceitos numéricos, previamente trabalhados na sala de aulas observamos aqui um exemplo de interdisciplinaridade. Os jogos simbólicos também podem ser usados com sucesso nas aulas. Ilha da Fantasia: O Professor sugere que os alunos inventem uma história usando algum material como cenário. Na história os bancos transformam-se em barcos, colchões transformam-se em cabanas, podem-se imaginar animais rios etc. Cada aluno ou grupo de alunos contarão sua história usando a criatividade e a imaginação. PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE EDUCAÇÃO FÍSICA – 1º GRAU (1991). Este jogo exercita a capacidade de pensar, representar simbolicamente suas ações, mas também suas habilidades motoras, pois a criança tem que construir seu cenário e representar a sua história através dos movimentos. Os exemplos acima são trabalhos que não estão voltados somente para o ensino de habilidades motoras, força, ou formação de equipes competitivas, a quadra não foi necessariamente o espaço físico utilizado para a realização das atividades. A dimensão do trabalho educacional foi mais ampla contribuindo para o desenvolvimento de um indivíduo mais crítico e que consiga adotar atitudes como respeito mútuo, solidariedade tanto em práticas esportivas como também no seu dia a dia.
  • 5.  Lutas: Darido, Souza Junior (2007), sugerem as seguintes atividades: Darido, Souza Junior (2007), - Puxar e empurra em duplas, trios, quartetos, até a turma toda: divida a turma em duplas, formando pares que se equilibrem em peso e altura. Os dois membros da dupla iniciam a atividade sentada e de mãos dadas, um de frente para o outro, ao mesmo tempo a dupla tentará ficar de pé. A atividade seguirá depois em trio, quarteto, até chegar à turma toda. Darido, Souza Junior (2007), - Desequilibrando o colega de cócoras (Briga de galo): Divida a turma em duas levando em consideração a equivalência de tamanho e peso. Frente a frente de cócoras, cada um deve tentar desequilibrar o colega, até que um caia no chão. Darido, Souza Junior (2007), - Sumo: Divida a turma em duas levando em consideração a equivalência de tamanho e peso. Cada dupla fica em um círculo de aproximadamente dois metros de diâmetro. O objetivo é tirar o adversário do círculo ou derrubá-lo apenas empurrando com a força do braço. Após as atividades os autores propõem uma ampla discussão sobre as vivências, destacando as origens das lutas, sua filosofia, região geográfica que surgiu participante pelo mundo, envolvendo mais uma vez o movimento da aula e outras áreas do conhecimento, como geografia, sociologia, filosofia entre outras. Considerações finais A Educação Física Escolar guarda lembranças a todos que a freqüentaram, uns a lembram como uma experiência prazerosa e de sucesso, outros como algo ruim e de sensação de incompetência. (BRASIL, 2001, citado por CORTEZ, COUTO). Segundo Soler (2003), estamos diante de uma nova realidade, pois todos têm direito à escola, e quando falamos de todos tenho que ter consciência do que isto representa os mesmos direitos e deveres, raças, religiões onde as necessidades, limites e motivações são respeitados O grande desafio é proporcionar um ensino de qualidade para todas essas crianças, a Educação Física em sua evolução histórica mostra indivíduos, que não tinham aptidão para a prática esportiva discriminados, colocadas de lado ou ridicularizados por seus colegas. Devemos começar a mudar esta concepção percebendo as diferenças individuais sem rotular todas as crianças como iguais, entendendo que os alunos são diferentes no início, e com certeza serão diferentes ao final do processo educativo. A criança chega à escola trazendo, na bagagem, alguns conhecimentos a respeito do corpo e movimento, e nas aulas de Educação Física deve ampliar seu repertório. Qualquer que seja a atividade escolhida (brinquedo, jogo, esporte, etc), é importante que faça parte da cultura do aluno desta forma ele terá prazer em aprender. As atividades relacionadas no trabalham mostram, que é possível uma prática de atividades relacionadas com movimento e ao mesmo tempo fazer uma discussão sobre temas transversais por exemplo. O xadrez pode ser implantado nas aulas e despertando o interesse dos alunos, recursos audiovisuais são interessantes para discutir temas de relevância cultural e social, nas aulas uma educação democrática pressupõe que o docente organize suas aulas a partir de situações que desafiem os estudantes, utilizando como objetos de ensino os problemas que os alunos trazem para a sala de aula. O professor deve buscar estes estímulos, para que no processo de acompanhamento escolar, possa interferir
  • 6. no momento oportuno, reintegrando os alunos que vão ficando perdidos, desinteressados ou que se afastam por completo dos caminhos a serem percorridos. Nas aulas descritas foram estimuladas atividades esportivas, jogos, permitindo a vivência de movimentos, buscando criatividade, senso crítico dos alunos, na resolução de problemas e melhoramento no convívio social dando alicerces para a formação do senso crítico e a leitura da realidade. Atualmente a Educação Física esta voltada para a democratização da prática esportiva, criando assim conceitos de cidadania, cooperação e companheirismo, conseqüentemente melhorando o relacionamento professor. aluno, portanto transformando o ensino em algo prazeroso e relevante para nossos jovens. Referências bibliográficas BARBOSA Ana Luíza Anversa, CASTILHO, Fabiane Teixeira, BÁSSOLI Amauri Aparecido de Oliveira, CSUCSULY, Cíntia. Verificando aproximações entre a Educação Física e as demais áreas do conhecimento na escola Identificando las similitudes entre la Educación Física y otras áreas de conocimiento en la escuela EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 15, Nº 147, Agosto de 2010. http://www.efdeportes.com/efd147/aproximacoes-entre-a-educacao-fisica-e-as-demais-areas.htm BORGES, José Célio, Educação Física Pré-Escolar. Rio de Janeiro: Sprint, 1987. CARVALHO, HEBERT, Tabuleiro da vida, O Xadrez na história. Histórias do Xadrez. São Paulo: Senac, 2004. DARIDO, Suraya Cristina, SOUZA JUNIOR, Osmar Moreira, Para Ensinar Educação Física: Possibilidades de Interpretação na Escola. Campinas, SP: Papirus, 2007. DIEHL, Rosilene Morais, Jogando com as Diferenças: jogos para crianças e jovens com deficiências. São Paulo: Phorte, 2006. FREIRE, João Batista, Educação de Corpo Inteiro: teoria e prática da Educação Física. São Paulo: Scipione, 1997. GONÇALVES Junior, Luiz. Cultura Corporal: alguns subsídios para sua compreensão na contemporaneidade. São Carlos: EdUFISCar, 2003. GRILLO, R, M Xadrez na escola - A socialização através do jogo. educacaofisica.org IÓRIO, Laércio Schwantes*, DARIDO**, Suraya Cristina. Educação Física, Capoeira e Educação Física Escolar: Possíveis Relações. Universidade da Cidade e Faculdade de Brasília*, Universidade Estadual Paulísta-Campos Rio Claro**Rev. Makenzie de Educação Física e Esporte-2005, 4(4): p.137-143. LEI de DIRETRIZES e BASES da EDUCAÇÃO NACIONAL: Lei nº. 9.394, Ministério da Educação. Brasília DF. 1996. MATTOS, Mauro Gomes e NEIRA, Marcos Garcia. Educação Física Infantil: Construindo o Movimento na Escola. São Paulo, SP: Phorte editora Ltda., 2006. PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS: Educação Física. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. – 3. ed. – Brasília: A Secretaria,2001. RESENDE, Helder Guerra; SOARES, Antonio Jorge Gonçalves. Conhecimento e Especificidade da Educação Física Escolar, na perspectiva da Cultura Corporal. Universidade Gama Filho, Universidade Federal do Espírito Santo, Rev. Paul. Educ. Fís, São Paulo, supl. 2, p.29-59, 1996. SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas. Proposta Curricular de Educação Física – 1º grau. 4. Ed. São Paulo: SE/CENP. 1991. 60 p.il. SOLER, Reinaldo. Educação Física Escolar. Rio de Janeiro: SPRINT, 2003. ______, Reinaldo. Brincando e Aprendendo na Educação Física Especial. Rio de Janeiro: SPRINT, 2003. CORTEZ Tatiana, COUTO Yara Aparecida. Educação Física escolar e cultura corporal de movimento no processo educacional. Disponível em: http://www.fichasedesenhos.com/lateralidade-cruzada-ou-ambidestro.html. Acesso em 10 de Fevereiro de 2011. PEREIRA Izaides. Educação Física e a interdisciplinaridade no ensino fundamental. Web artigos.