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Gimnospermas
As gimnospermas são plantas terrestres que estão principalmente
em zonas temperadas (frias), ocorrendo em pequeno número em
climas tropicais.
Organização do esporófito
O esporófito possui raiz, caule, folha, produzindo flores
e sementes.
As raízes geralmente são do tipo axial ou pivotante.
Os caules pertencem ao tipo tronco, crescem em
espessura, por atividade dos meristemas secundários:
felogênio e câmbio.
As folhas são reduzidas em forma de escamas; são
perenes e adaptadas a ambientes secos (xerófilas). As
características xerofíticas dessas plantas são induzidas
pelo frio.
.
Organização dos gametófitos
Os gametófitos são dióicos, reduzidos em tamanho, tempo de vida e
complexidade e dependentes do esporófito. Os gametófitos, na
verdade, desenvolvem-se dentro dos óvulos produzidos nas
inflorescências femininas.
O gametófito masculino é o tubo polínico ou micivpn5talo,
responsável pela formação dos gametas masculinos. Em Cycadinae e
Ginkgoinae os gametas são antemzóides. Nas Coniferae os gametas
masculinos são as células espermáticas contidas no tubo polínico.
O gametófito masculino é o saco embrionário ou macroprótalo,
contido no interior do óvulo, que forma arquegônios rudimentares e
oosferas como gametas femininos
Estruturas dos órgãos reprodutores e reprodução
Os estróbilos ou inflorescências são
unissexuados; as plantas podem ser
monóicas (pinheiro europeu) ou dióicas
(pinheiro-do-paraná). As flores se reúnem
em inflorescências masculinos (estróbilo ou
cone macho) e em inflorescências femininas
(estróbilo ou cone fêmea), que recebem o
nome de pinhas.
Estróbilo macho
Consta de um eixo em tomo do qual se
inserem os microesporofilos formadores dos
microesporângios (sacos polínicos), dentro
dos quais encontramos os grãos de pólen
(micrósporos). O grão de pólen é
pluricelular e tem duas membranas, uma
interna (intina) e outra externa (exina). A
exina forma expansões cheias de ar (sacos
aéreos). No interior do grão de pólen
encontramos a célula geratriz, a vegetativa e
as células acessórias.
Estróbilo fêmea
Consta de um eixo em tomo do qual se
inserem os megaesporofilos (folhas cai-
pelares), que se encarregam de produzir
óvulos, em número variável.
Estrutura do óvulo
O óvulo é revestido por único integumento.
Abaixo da micrópila situa-se a câmara
polínica destinada a receber os grãos de
pólen. O integumento reveste o
megasporângio. Uma célula do
megasporângio sofre meiose, dando quatro
células haplóides, das quais três degeneram
e a que persiste (megásporo) divide-se por
mitose e acaba por formar o megaprótalo
(gametófito fêmea). Este forma arquegônios
muito rudimentares e dentro deles
aparecem oosferas.
Polinização e Formação do tubo polínico
Polinização: feita pelo vento (anemofilia), o
grão de pólen é transportado até a câmara
polínica, onde germina.
Formação do tubo polínico: as células
acessórias envolvem as células do grão de
pólen, formando a parede do tubo polínico.
A célula geratriz divide-se, dando origem a
dois núcleos espermáticos (gametas
masculinos).
Fecundação
A presença de várias oosferas no óvulo permite a
fecundação por vários núcleos espermáticos de vários
tubos polínicos, formando vários zigotos, mas apenas
um embrião se desenvolve. (Nas ginuiospermas é
freqüente a poliembrionia, mas dos vários embriões
formados apenas um se desenvolve.) Após a
fecundação, o tecido do megaprótalo (n) forma o
endosperma primário, tecido cuja função é acumular
reserva (o embrião das gimnospermas possui muitos
cotilédones). O óvulo fecundado evolui e forma a
semente, que não está protegida pelo fruto.
Classificação das gimnospermas
Quanto à classificação, as gimnospermas possuem quatro grupos com representantes
atuais:
Cicadinae: Os vegetais deste grupo são dotados de um tronco não-ramificado, com
folhas geralmente penadas no ápice; são dióicas. Exemplo: Cicas.
Ginkgoinae: Neste grupo, há um único representante atual: Ginkgo biloba,
encontrado na China e no Japão.
Coniferae: E o grupo mais importante atualmente. Exemplos: Araucaria, Pinus,
Cedrus, Sequola, Cupressus etc.
Gnetinae: Este grupo é representado por: Ephedra e Gneturn.
Importância das gimnospermas
As gimnospermas são muito utilizadas como plantas ornamentais
em jardins residenciais e públicos. Algumas plantas do gênero
CyCas (palmeirinhas-de-jardim) fornecem amido para a
confecção do sagu).Fornecem madeira para a construção e
fabricação de móveis.
A madeira é utilizada na fabricação de papel. A resina dos
pinheiros é utilizada na fabricação de desinfetantes e na
perfumaria.
O pinheiro Abies balsamea fornece o bálsamo-do-canadá,
utilizado na preparação de lâminas nos laboratórios de análises.
Importância das gimnospermas
Os pinheiros chamados cedros-do-líbano possuem
madeira muito resistente que era utilizada na
construção naval. O famoso templo de Salomão foi
construído com madeiras desse pinheiro.
Alguns pinheiros como a araucária do sul do Brasil
produzem sementes comestíveis, conhecida por
pinhões.
Alguns pinheiros do gênero Pinus produzem a
terebintina, utilizada como solvente na fabricação de
tintas e vernizes, além de outras aplicações.
O âmbar é uma resina fóssil de coníferas.

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Gimnospermas

  • 1. Gimnospermas As gimnospermas são plantas terrestres que estão principalmente em zonas temperadas (frias), ocorrendo em pequeno número em climas tropicais.
  • 2. Organização do esporófito O esporófito possui raiz, caule, folha, produzindo flores e sementes. As raízes geralmente são do tipo axial ou pivotante. Os caules pertencem ao tipo tronco, crescem em espessura, por atividade dos meristemas secundários: felogênio e câmbio. As folhas são reduzidas em forma de escamas; são perenes e adaptadas a ambientes secos (xerófilas). As características xerofíticas dessas plantas são induzidas pelo frio. .
  • 3. Organização dos gametófitos Os gametófitos são dióicos, reduzidos em tamanho, tempo de vida e complexidade e dependentes do esporófito. Os gametófitos, na verdade, desenvolvem-se dentro dos óvulos produzidos nas inflorescências femininas. O gametófito masculino é o tubo polínico ou micivpn5talo, responsável pela formação dos gametas masculinos. Em Cycadinae e Ginkgoinae os gametas são antemzóides. Nas Coniferae os gametas masculinos são as células espermáticas contidas no tubo polínico. O gametófito masculino é o saco embrionário ou macroprótalo, contido no interior do óvulo, que forma arquegônios rudimentares e oosferas como gametas femininos
  • 4. Estruturas dos órgãos reprodutores e reprodução Os estróbilos ou inflorescências são unissexuados; as plantas podem ser monóicas (pinheiro europeu) ou dióicas (pinheiro-do-paraná). As flores se reúnem em inflorescências masculinos (estróbilo ou cone macho) e em inflorescências femininas (estróbilo ou cone fêmea), que recebem o nome de pinhas.
  • 5. Estróbilo macho Consta de um eixo em tomo do qual se inserem os microesporofilos formadores dos microesporângios (sacos polínicos), dentro dos quais encontramos os grãos de pólen (micrósporos). O grão de pólen é pluricelular e tem duas membranas, uma interna (intina) e outra externa (exina). A exina forma expansões cheias de ar (sacos aéreos). No interior do grão de pólen encontramos a célula geratriz, a vegetativa e as células acessórias.
  • 6. Estróbilo fêmea Consta de um eixo em tomo do qual se inserem os megaesporofilos (folhas cai- pelares), que se encarregam de produzir óvulos, em número variável.
  • 7. Estrutura do óvulo O óvulo é revestido por único integumento. Abaixo da micrópila situa-se a câmara polínica destinada a receber os grãos de pólen. O integumento reveste o megasporângio. Uma célula do megasporângio sofre meiose, dando quatro células haplóides, das quais três degeneram e a que persiste (megásporo) divide-se por mitose e acaba por formar o megaprótalo (gametófito fêmea). Este forma arquegônios muito rudimentares e dentro deles aparecem oosferas.
  • 8. Polinização e Formação do tubo polínico Polinização: feita pelo vento (anemofilia), o grão de pólen é transportado até a câmara polínica, onde germina. Formação do tubo polínico: as células acessórias envolvem as células do grão de pólen, formando a parede do tubo polínico. A célula geratriz divide-se, dando origem a dois núcleos espermáticos (gametas masculinos).
  • 9. Fecundação A presença de várias oosferas no óvulo permite a fecundação por vários núcleos espermáticos de vários tubos polínicos, formando vários zigotos, mas apenas um embrião se desenvolve. (Nas ginuiospermas é freqüente a poliembrionia, mas dos vários embriões formados apenas um se desenvolve.) Após a fecundação, o tecido do megaprótalo (n) forma o endosperma primário, tecido cuja função é acumular reserva (o embrião das gimnospermas possui muitos cotilédones). O óvulo fecundado evolui e forma a semente, que não está protegida pelo fruto.
  • 10. Classificação das gimnospermas Quanto à classificação, as gimnospermas possuem quatro grupos com representantes atuais: Cicadinae: Os vegetais deste grupo são dotados de um tronco não-ramificado, com folhas geralmente penadas no ápice; são dióicas. Exemplo: Cicas. Ginkgoinae: Neste grupo, há um único representante atual: Ginkgo biloba, encontrado na China e no Japão. Coniferae: E o grupo mais importante atualmente. Exemplos: Araucaria, Pinus, Cedrus, Sequola, Cupressus etc. Gnetinae: Este grupo é representado por: Ephedra e Gneturn.
  • 11. Importância das gimnospermas As gimnospermas são muito utilizadas como plantas ornamentais em jardins residenciais e públicos. Algumas plantas do gênero CyCas (palmeirinhas-de-jardim) fornecem amido para a confecção do sagu).Fornecem madeira para a construção e fabricação de móveis. A madeira é utilizada na fabricação de papel. A resina dos pinheiros é utilizada na fabricação de desinfetantes e na perfumaria. O pinheiro Abies balsamea fornece o bálsamo-do-canadá, utilizado na preparação de lâminas nos laboratórios de análises.
  • 12. Importância das gimnospermas Os pinheiros chamados cedros-do-líbano possuem madeira muito resistente que era utilizada na construção naval. O famoso templo de Salomão foi construído com madeiras desse pinheiro. Alguns pinheiros como a araucária do sul do Brasil produzem sementes comestíveis, conhecida por pinhões. Alguns pinheiros do gênero Pinus produzem a terebintina, utilizada como solvente na fabricação de tintas e vernizes, além de outras aplicações. O âmbar é uma resina fóssil de coníferas.