1. –A CRISE, O PAEG E O MILAGRE
ECONÔMICO BRASILEIRO
(1962 A 1973);
–O SEGUNDO PLANO DE NACIONAL DE
DESENVOLVIMENTO (2º PND) E O INÍCIO
DA CRISE DA DÉCADA DE 1980
(1974 A1984);
–OS PLANOS DE ESTABILIZAÇÃO DE
COMBATE À INFLAÇÃO
(1985 A 1994).
2. Getúlio Vargas/Juscelino Kubitschek
Desde a década de 30
Ambos com investimentos em infraestrutura
GV (Plano Desenvolvimentista)
JK (50 anos em 5)
Getúlio Vargas
Protecionista
Empresas Estrangeiras como exploradoras
Juscelino Kubitschek
Os investimentos para equipar as industrias nacionais nas empresas
estrangeiras
Medidas que privilegiavam empréstimos
Facilidades de Lucros ao exterior com taxas cambial favorável.
A CRISE, O PAEG E O MILAGRE ECONÔMICO
BRASILEIRO (1962 A 1973)
3. A ECONOMIA
Entre os anos de 56 e 61, no governo JK
Dobrou a dívida externa do país
Déficit na Balança Comercial
Inflação em níveis elevado
Intervenção do FMI
CRISE POLÍTICA
Crise Econômica Instalada
Jânio Quadros Renuncia em 61
João Goulart assume
Entrada de empresas multinacionais (Americana e Européia)
Em 64, Militares tomam o poder com Marechal Humberto Castello
Branco na presidência
A CRISE, O PAEG E O MILAGRE ECONÔMICO
BRASILEIRO (1962 A 1973)
4. Programa de Ação Econômica do Governo (PAEG)
foi o primeiro plano econômico do governo brasileiro após o Golpe
Civil-Militar de 1964
não tinha por interesse favorecer as classes baixas da sociedade
brasileira
Combater a inflação (que, em 1964, era muito alta);
Aumentar os investimentos estatais (principalmente em
infraestrutura);
Reformar o Sistema Financeiro Nacional;
Diminuir as desigualdades regionais (Norte-Sul);
Atrair investimentos externos.
Inflação
era o resultado do excesso de demanda. Assim, o plano previa a
diminuição do consumo no país foram adotadas medidas de restrição
ao crédito e diminuição da emissão de papel moeda.
A CRISE, O PAEG E O MILAGRE ECONÔMICO
BRASILEIRO (1962 A 1973)
5. Reforma do Sistema Financeiro
foram criados o Banco e Banco Nacional de Habitação (BNH)
Volta da inflação
crise internacional do petróleo de 1973
Acreditando ser passageira, o governo buscou superar a crise no
financiamento internacional
os efeitos da crise foram mais sentidos na década de 1980 quando a
inflação bateu recorde anuais em seus índices.
Era o fim do sonho dos governos militares de um “Brasil Grande
Potência”, ao menos enquanto a ditadura fosse mantida.
A CRISE, O PAEG E O MILAGRE ECONÔMICO
BRASILEIRO (1962 A 1973)
6. O SEGUNDO PLANO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO (2ºPND)
Plano econômico brasileiro lançado no final de 1974 (Governo General Ernesto
Geisel)
Estimulo da produção de insumos básicos/bens de capital/alimentos e energia.
Resposta à crise econômica decorrente do primeiro choque do petróleo após o
fim do chamado
milagre econômico.
Considerado o mais amplo programa de intervenção estatal na economia do país.
AJUSTE ESTRUTURAL NA ECONOMIA
Ajuste estrutural com foco em reorganizar as bases da economia no lugar de
ajustes conjunturais (medidas de regulação da economia/gestão da politica
econômica no curto prazo através de instrumentos como taxa de câmbio/taxa
básica de juros/tributação, etc).
Durante crise do petróleo o Brasil era altamente dependente desse recurso -
(80%) era importado.
Uma das diretrizes do PND era a redução dessa dependência investindo em
pesquisa, prospecção, exploração e refinamento de petróleo no Brasil.
Investimento em fontes de energia alternativa (alcool e energia nuclear)
O SEGUNDO PLANO DE NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO
(2º PND) E O INÍCIO DA CRISE DA DÉCADA DE 1980
(1974 A 1984)
7. SUCESSO PARCIAL DO II PND
Dependência de grande volume de recursos/financiamento de longo
prazo/linhas públicas de créditos (antigo BNDE).
Êxito parcial do plano/primeira vez na história do país ocorreu o
dominio de todo ciclo produtivo industrial.
A industrialização cobrou preço alto através da explosão da divida
externa.
Resultou na moratória no final de 1982
O SEGUNDO PLANO DE NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO
(2º PND) E O INÍCIO DA CRISE DA DÉCADA DE 1980
(1974 A 1984)
8. década perdida
retração agressiva da produção industrial
crise na economia,
inflação,
crescimento baixo do Produto Interno Bruto (PIB),
volatilidade de mercados
aumento da desigualdade social.
PIB brasileiro, 7% (anos 70) > (2% anos 80).
aumento da divida interna e externa (EUA)
“a década de 80 não foi de um todo ruim para o país na medida em que
as pressões sobre o governo militar foram tantas e insuportáveis frente
à crise que se instalou no Brasil, que em 1985 iniciava-se a nova
república com a eleição de um presidente civil pelo voto indireto que
seria a porta de entrada para a retomada da democracia. Pelo menos no
campo cívico o país teve um grande avanço nos anos 80”.
O SEGUNDO PLANO DE NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO
(2º PND) E O INÍCIO DA CRISE DA DÉCADA DE 1980
(1974 A 1984)
9. 1984 (folego)
economia brasileira volta a crescer
forte recuperação da economia americana
aumento das exportações (aço - 40%)
atividade industrial cresce 7% (extração mineral cresce 27% -
investimentos da Petrobrás)
PIB cresce 5.7%
inflação de 235%
O SEGUNDO PLANO DE NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO
(2º PND) E O INÍCIO DA CRISE DA DÉCADA DE 1980
(1974 A 1984)
10. Até então um país agrícola
Mudança de perfil na economia, implantação da própria
indústria
Grande investimento, pagamento através de produtos
agrícolas
Desvalorização da moeda nacional
Entradas de divisas
Adoção de uma nova moeda "CRUZEIRO"
OS PLANOS DE ESTABILIZAÇÃO DE COMBATE À
INFLAÇÃO NO BRASIL
11. sob o comando de José Sarney inicia o ciclo dos planos
econômicos pacotes de
medidas destinadas hiperinflação
Plano Cruzado
Preços e salários são congelados
A inflação, porém, volta a subir, alcançando 415,83% ao ano
em 1987
Novo plano, chamado de Plano Bresser
1989 segue o PlanoVerão, que agora passa a se chamar
Cruzado Novo.
em 1989 ela atinge 1782,8% ao ano
OS PLANOS DE ESTABILIZAÇÃO DE COMBATE À
INFLAÇÃO NO BRASIL
12. GOVERNO COLLOR (1990)
Primeiro presidente eleito de forma direta após o regime militar.
Implantou plano de combate ao aumento de preços o qual envolveu o
confisco de valores da poupança e conta corrente acima de CR$
50,00 por 18 meses.
Insucessos planos seguintes: Plano Collor II/Plano Bresser
Inflação chegou a 2708% ao ano durante o período do impeachment
do Presidente Collor.
OS PLANOS DE ESTABILIZAÇÃO DE COMBATE À
INFLAÇÃO NO BRASIL
13. Plano Real
instituído em 1994 no governo Itamar Franco,
idealizador: o Ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso
Objetivo
combate à inflação (contida de modo definitivo),
corte de gastos públicos
enxugamento da máquina estatal
Em resumo, desde o Regime Militar até 30 de junho de 1994, o Brasil
teve:
5 espécies de moedas
5 congelamentos de preços,
9 planos de estabilização econômica,
11 índices para medir a inflação,
16 políticas salariais distintas,
21 propostas de pagamento da dívida externa e
54 mudanças na política de preços.
OS PLANOS DE ESTABILIZAÇÃO DE COMBATE À
INFLAÇÃO NO BRASIL