ATIVIDADE 1 - ESTRUTURA DE DADOS II - 52_2024.docx
SegurançA Em InstalaçõEs Mod Ii Slides
1. SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES
E
SERVIÇOS COM ELETRICIDADE
NR 10
MÓDULO II
PRIMEIROS SOCORROS
Curso NR 10
2. O presente trabalho, “Manual de Primeiros
Socorros”, foi elaborado com o propósito
de transmitir os conhecimentos mínimos
necessários que servirão de base a um
treinamento pratico para socorros de
urgência, em ocasião ou local onde não
seja possível contar com a presença do
medico ou assistência especializada, em
tempo útil.
Curso NR 10
3. RESPIRAÇÃO ARTIFICIAL
Chama-se respiração artificial o processo mecânico
empregado para restabelecer a respiração.
Há vários métodos de respiração artificial, sempre
procurando garantir a entrada de ar nos pulmões.
Os métodos mais simples e mais empregados são os
Sylvester-Brosch e o boca-a-boca. Ambos são bons e
eficazes quando o paciente é atendido rapidamente.
O procedimento de atendimento em casos de asfixia
será:
Atendimento imediato, no próprio local do acidente,
com aplicação de respiração artificial;
Respiração artificial continuada e sem interrupção ate
o atendimento medico.
Curso NR 10
4. MÉTODO SYLVESTER-
BROSCH
É um dos mais antigos na medicina de urgência e
consta das seguintes fases:
Deita-se o paciente de costas, com as roupas soltas e
o cinto desafivelado;
Em seguida, puxam-se os braços para trás, acima da
cabeça, um pouco abertos, ate tocarem no solo;
Sem perder tempo, os braços são trazidos para frente,
descrevendo um arco de circulo sobre o corpo, e
cruzados sobre o peito da vitima;
O socorrista, então, faz pressão vertical, com o seu
próprio peso, sobre o tórax do paciente para que haja
esvaziamento dos pulmões Curso NR 10
5. Ritmadamente, inicia-se novo ciclo e outros tantos,
até o acidentado demonstrar sinais de reanimação.
Curso NR 10
6. MÉTODO BOCA-A-BOCA
É um dos métodos mais antigos e eficazes que se conhece,
necessitando apenas que o socorrista procure encher os
pulmões do acidentado soprando fortemente em sua boca.
O Método boca-a-boca procede-se da seguinte forma:
Conserva-se a cabeça da vitima para trás e, com uma das
mãos sob seu pescoço e a outra sobre a testa, apertam-lhe
as narinas para evitar que o ar escape;
Coloque sua boca sobre a boca do paciente, soprando
fortemente, ate notar a expansão do peito do acidentado;
Retire sua boca para que haja a expulsão do ar e
assim se esvazie o pulmão do acidentado.
Curso NR 10
7. PARADA CARDÍACA
A parada cardíaca é de fácil reconhecimento graças a
sinais clínicos tais como:
Inconsciência;
Ausência de batimentos cardíacos;
Parada respiratória;
Extremidades arroxeadas;
Palidez intensa;
Dilatação das pupilas;
A primeira providencia a ser tomada, antes da
chegada do medico, será a massagem cardíaca
externa.
Curso NR 10
8. A massagem cardíaca externa consiste na
compressão ritmada sobre o tórax do paciente, na
área cardíaca, visando estimular a circulação através
do esvaziamento parcial das cavidades do coração
por efeito de pressão mecânica. É uma pratica
simples e que traz ótimos resultados.
Curso NR 10
9. DESMAIO OU LIPOTIMIA
Desmaio é a perda momentânea dos sentidos
Tratamento
Quando alguém sente que vai desmaiar, pois a perda
de consciência não e instantânea, devera sentar-se e
abaixar imediatamente a cabeça, curvando-se para
frente, ate que a cabeça fique abaixo dos joelhos, e
respirar profundamente.
Se o paciente perdeu consciência e caiu, deve-se
tomar os seguintes cuidados:
Deitá-lo de costas;
Desapertar-lhe a roupa;
Aplicar panos frios na testa e no rosto, massageando
suavemente.
Curso NR 10
10. ESTADO DE CHOQUE
É um estado grave de grande hipotensão, com
acentuada baixa de irrigação cerebral em
conseqüência da falta de oxigenação sanguínea.
Estado de choque é causado sempre que houver dor
intensa motivada por:
Ferimentos graves;
Traumatismos generalizados;
Hemorragias internas;
Queimaduras extensas;
Esmagamento de membros;
Choque elétrico;
Exposição a extremos de calor ou frio;
Infartos de miocárdio;
Envenenamentos. Curso NR 10
11. Os sinais clínicos de um estado de choque são:
Hipotensão arterial;
Respiração curta, rápida ou irregular;
Pulso fraco e rápido;
Pele fria e pegajosa;
Suores nas mãos e testa;
Face pálida e expressão de ansiedade;
Sensação de frio;
Náuseas e vômitos;
Inconsciência, na fase mais avançada desse estado;
Tremores generalizados (observados às vezes)
Curso NR 10
12. ATENDIMENTO
Conservar a vitima deitada;
Afrouxar-lhe a roupa, afim de permitir livre respiração;
Se houver hemorragia abundante, procurar contê-la;
Remover-lhe alimentos ou quaisquer objetos
existentes na cavidade bucal a fim de evitar que
caiam na traquéia;
Manter-lhe a respiração;
Se o paciente puder engolir, dar-lhe líquidos à
vontade;
Se a vitima vomitar, deve-se virar sua cabeça para o
lado;
Agasalhar o paciente com cobertores.
Curso NR 10
13. QUEIMADURAS
Queimadura é a lesão causada por ação de calor ou
de outras radiações sobre o organismo.
As queimaduras externas podem ser superficiais,
quando atingem apenas camadas da superfície da
pele, ou profundas, quando há destruição da pele na
área atingida.
A classificação das queimaduras em graus é uma
classificação pratica, que indica apenas a
profundidade da lesão.
Curso NR 10
14. CLASSIFICAÇÃO
1ºgrau
Caracteriza-se a lesão superficial da pele, sem
formação de bolhas.
2ºgrau
Caracteriza a lesão das camadas mais profundas da
pele, com formação de flictenas (bolhas) por vezes
extensas, por desprendimento das camadas
superficiais.
3ºgrau
Neste nível, as lesões atingem todas as camadas da
pele, tecido celular subcutâneo e, em casos, os
músculos profundos, podendo chegar à carbonização
da área atingida.
Curso NR 10
15. Classificação em relação à área
corporal atingida
Cabeça = 9% da superfície corporal
Pescoço = 1%
Membro superior esquerdo = 9%
Membro superior direito = 9%
Tórax e abdômen(frente) = 18%
Tórax e região lombar(costa) = 18%
Membro inferior esquerdo = 18%
Membro inferior direito = 18%
Curso NR 10
16. QUEIMADURAS TÉRMICAS
Arranque imediatamente as vestes em chamas, se a
peca for tecido leve e de fácil remoção, ou procure
abafar o fogo, envolvendo a vitima com cobertor ,
toalha, capa, etc.;
Deite o acidentado;
Coloque a cabeça e o tórax do acidentado em plano
inferior ao do corpo e levante suas pernas. Esta
manobra evita o choque e é um cuidado que se deve
ter;
Se o paciente estiver consciente, dê-lhe bastante
liquido para beber;
Ponha um pano limpo sobre a superfície queimada.
Curso NR 10
17. QUEIMADURAS POR
AGENTES QUÍMICOS
Lave a região atingida com bastante água;
Conduza a assistência como no caso anterior;
Não toque a área queimada com as mãos;
Não retire corpos estranhos ou elementos
gordurosos das lesões;
Não fure as bolhas que aparecerem.
Curso NR 10
18. QUEIMADURA NOS OLHOS
Necessitam de assistência imediata. Elas podem ser
produzidas por substancias tóxicas ou irritantes.
Tratamento
Lavar bem os olhos com água em abundancia,
durante vários minutos;
Não esfregar os olhos;
Vendar os olhos com gazes ou pano limpo
umedecido;
Levar o acidentado ao medico imediatamente.
Curso NR 10
19. Dentre outras queimaduras
provocadas pelo calor,
calor,
destacam-
destacam-se a insolação e a
internação
Curso NR 10
20. HEMORRAGIA
Hemorragia é a perda de sangue por rompimento de
um vaso, que tanto pode ser veia ou artéria. Qualquer
hemorragia deve ser controlada imediatamente.
Existem vários tipos de hemorragias:
A hemorragia interna ocorre em ferimentos nos
órgãos internos, causados por traumatismos sem
perda externa de sangue.
Nestes casos, coloca-se o paciente deitado. A cabeça
deve ficar sempre mais baixa que o corpo. No
entanto, se o ferimento for na cabeça, deve-se
levantá-la um pouco.
Curso NR 10
21. Nos casos de hemorragia nasal deixa-se o paciente
sentado, com a cabeça voltada para trás, e se
apertam suas narinas durante alguns minutos.
A hemoptise, ou hemorragia dos pulmões é sempre
grave, tornando-se indispensável o atendimento
médico.
A hematêmese, hemorragia do trato digestivo,
também é grave e necessita sempre de cuidados
médicos.
Curso NR 10
22. FERIMENTOS
Ferimento e a lesão da pele, com ou sem
comprometimento dos tecidos subjacentes.
Em ferimentos superficiais ou profundos e que não
apresentem hemorragia abundante, envolve-se a
lesão com pano limpo ou gaze, pressionando-a
levemente e conduzindo o paciente para atendimento
medico.
Os ferimentos na cabeça envolvem-se com pano
limpo, em forma de faixa, amarrando-o com outra
faixa ou atadura.
Curso NR 10
23. LUXAÇÕES OU
DESLOCAMENTOS
As luxações, ou grandes traumatismos nos membros,
bem como as entorses (torceduras), podem provocar
deslocamento dos ossos nas articulações pelos
rompimentos dos ligamentos.
As entorses ou torceduras são lesões mais leves que
as luxações, podendo ser consideradas o estagio
inicial das luxações.
Contusões
São ferimentos mais comuns observados em situação
de trabalho, e os menos graves. A contusão , também
denominada”pancada”, só é perigosa nos grandes
traumatismos, pois pode produzir lesões internas,
com o rompimento de órgãos e hemorragia interna.
Curso NR 10
24. ENVENENAMENTO
São todas as substancias, químicas ou
naturais, que postas em contato com o
organismo causam perturbações mais ou
menos graves de saúde;
Curso NR 10
25. DEVE FAZER
Retirar imediatamente o acidentado para lugar
arejado;
Limpar a boca e a garganta do paciente;
Provocar o vômito, se o veneno foi ingerido fazendo o
acidentado beber água morna;
Fazer, em seguida, a vitima ingerir, se possível,
claras de ovos batidas com águas;
Se as vestes estiverem sujas das substancias tóxicas,
retirá-las e lavar o acidentado com bastante água
corrente;
Remover o mais cedo possível a vitima para o
hospital.
Curso NR 10
26. NÃO DEVE FAZER
Não provocar vomito se paciente estiver em estaco de
inconsciência, em convulsão, ou tiver ingerido
substancias corrosivas e irritantes;
Não dar substâncias oleosas para o paciente beber;
Não dar bebidas alcoólicas ao envenenado;
Não fazer a vitima caminhar, e nem exercitá-la;
Não perder tempo no atendimento, a fim de que o
veneno não seja absorvido pelo organismo;
Curso NR 10
27. FRATURAS
O fenômeno patológico mais comuns nos
traumatismos é a ruptura do osso, comumente
chamada fratura.
Há dois tipos de fraturas: fechadas e abertas.
Fraturas fechadas
São aquelas em que o osso quebrado não aparece na
superfície, isto é, quando não ocorre a ruptura das
partes moles superficiais;
Fraturas abertas
Nas fraturas abertas o osso fraturado aparece na
superfície corporal, devido aos rompimentos da carne
e da pele.
Curso NR 10
28. No atendimento ao acidentado com fratura fechada;
A vitima deve ser movimentada o menos possível;
Cobrir a área lesada com pano limpo ou algodão;
Imobilizar o membro com talas ou apoios adequados;
Amarrar as talas de apoio com ataduras ou tiras de
panos;
Remova o acidentado para o hospital.
Em caso de fratura exposta, o socorrista deve fazer
um curativo protetor sobre o ferimento, com gazes ou
pano limpo, a fim de evitar infecções.
Imobilize o membro fraturado;
Curso NR 10
29. TRANSPORTES DE
ACIDENTADOS
Cuidados a serem tomados na remoção de
acidentados:
Movimente a vitima o menos possível;
Evite arrancadas bruscas ou freadas súbitas do
veiculo durante o transporte;
Evite corridas em alta velocidade;
Não interrompa, sob nenhum pretexto, a respiração
artificial ou a massagem cardíaca se estas forem
necessárias, mesmo durante o transporte;
Sempre que for possível, o transporte de um
acidentado grave deve ser acompanhado por médico.
Curso NR 10
30. PERTURBAÇÃO MENTAL
AGUDA-PSICOPATIA
O doente mental (psicopata), em surto agudo,
caracteriza-se pela incoerência de seus atos,
pensamentos e palavras.
O paciente deve ser sempre encaminhado a um
medico, deve ser tratado com todo respeito, paciência
e compreensão;
Somente utilize a contenção física se o enfermo
estiver na iminência de agredir alguém ou de causar
danos a si próprio.
Tente desviar a atenção do paciente de tudo aquilo
que lhe possa ser prejudicial
Curso NR 10
31. CONVULSÕES POR
EPILEPSIA
Caracteriza-se por contrações violentas e
involuntárias de todo o corpo, de forma mais ou
menos rítmica, com perda de consciência e
insensibilidade total.
Este mal, conhecido desde a antiguidade, chama-se
epilepsia e, em si, não é moléstia mortal, mas pode
tornar-se muito grave, com o perigo de vida, pela
queda súbita provocada pela perda da consciência
Curso NR 10
32. No atendimento ao paciente durante a crise:
Afaste o paciente de objetos contundentes,
deixando-o deitado no chão;
Afrouxe-lhe roupa;
Mantenha o paciente deitado após a convulsão,
para melhor recuperação.
Curso NR 10
33. CHOQUE ELÉTRICO
A passagem de corrente elétrica pelo corpo humano
produz um abalo a que normalmente chamamos de
choque.
Sabemos que uma corrente de 50mA(miliamperes)
causa a morte.
Se o fluxo da corrente dor da ordem de 15 a 20mA,
produzirá um choque elétrico muito doloroso, parada
respiratória e perda de controle dos músculos, não
podendo a pessoa soltar o fio caso o tenho tocado
com as mãos.
Curso NR 10
34. A gravidade do choque
A gravidade do choque elétrico não é determinada
apenas pela voltagem, mas depende de outros
fatores:
quantidade de corrente que atravessa o corpo;
caminho da corrente que atravessa o corpo;
duração do choque.
Curso NR 10
35. No atendimento ao acidentado:
Não toque na vitima antes que ele esteja desligado da
corrente elétrica;
Se houver chave de rede, desligue-a imediatamente;
Se não houver chave que possa interromper a corrente ou
se esta for de alta tensão, procure remover o fio condutor
com o auxilio de um bastão bem seco, caibro, cabo de
vassoura, cabo de borracha, ou outro material isolante.
Inicie imediatamente respiração artificial pelo método
boca-a-boca se ocorrer parada respiratória,
acompanhada de massagem cardíaca se houver
comprometimento do ritmo cardíaco.
Curso NR 10