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FIGURAS DE LINGUAGEM
Aliteração, Assonância e Pleonasmo
EQUIPE
Nilo Arthur [1319]
Arisa Mourão [1292]
Marcus Mesquita [1306]
Liz Picanço [1304]
Jório [676]
Aline [290]
Pollyne [517]
ALITERAÇÃO
A aliteração é uma figura de linguagem pertencente ao subgrupo conhecido como “figuras de som”.
Consiste em repetir fonemas consonantais idênticos ou semelhantes em um verso ou em uma frase,
especialmente os que compoem sílabas tônicas, de forma a obter um efeito expressivo. A aliteração é
largamente utilizada em poesia, mas também pode ser empregada em prosa, especialmente em
frases curtas. Observe o exemplo:
“Em horas inda louras, lindas
Clorindas e Belindas, brandas
Brincam nos tempos das Berlindas
As vindas vendo das varandas.”
Fernando Pessoa
Esta estrofe de Fernando Pessoa é um exemplo soberbo do uso expressivo da aliteração. Na realidade, não
estamos perante a somente uma aliteração, mas face a um complexo onde podemos facilmente identificar:
    
Neste caso, a acumulação aliterativa cria um efeito musical tão intenso que nos leva a colocar em plano
secundário o conteúdo. Frequentemente, a aliteração aparece associada à assonância (no exemplo, "i/in" e "a/an").
A aliteração do "l" 
   
 A aliteração do "d" 
    
A aliteração do "b"
    
A aliteração do "v"
ASSONÂNCIA
A assonância é uma figura de linguagem também pertencente ao subgrupo das “figuras de som”. Muito
semelhante à aliteração, a assonância é comumente encontrada junto àquela, como dito
anteriormente. Consiste na repetição ordenada de fonemas vocálicos (preferencialmente tônicos) ou
de vocábulos com consoantes iguais e vogais distintas. Observe os exemplos:
Repetição ordenada de fonemas vocálicos:
“Pássaro da lua
que queres cantar
nessa terra tua
sem flor e sem mar?”
Cecília Meireles
•
Repetição de vocábulos com consoantes iguais e vogais distintas:
“É a moda
da menina muda
da menina trombuda
que muda de modos
e dá medo”.
Cecília Meireles
Nestes versos, a assonância se
apresenta na repetição da vogal
tônica “e” (queres, nessa, terra, sem),
nas vogais “ua” (lua, tua) e na vogal
tônica “a” (pássaro, cantar, mar).
Neste poema, a assonância se
apresenta através da repetição de
vocábulos com consoantes iguais e
vogais distintas (moda, muda,
modos, medo)
PLEONASMO
Observe as seguintes afirmações:
“Eu canto um canto matinal”. Guilherme de Almeida
“A ameaça, o perigo, eu os apalpava quase”. Guimarães Rosa
“As flores, já as entreguei”. Autor desconhecido
Na primeira afirmação, o escritor Guilherme de Almeida utiliza o verbo cantar, que já traz consigo a ideia de canto (quem canta, logicamente canta um
canto). Na segunda, de Guimarães Rosa, os vocábulos “ameaça” e “perigo” fazem parte de um mesmo eixo significativo: são sinônimos. Já na terceira, o autor
utilizou-se de um objeto pleonástico (as flores/as), pois, observamos a repetição do objeto direto. Entretanto, a fim de reforçar as ideias que queriam transmitir,
os autores evidenciaram termos “subentendidos”.
Quando fazemos uso destas expressões redundantes com a finalidade de enfatizar uma ideia, estamos utilizando a figura de linguagem conhecida como
pleonasmo, que por sua vez faz parte do subgrupo das “figuras de construção”. Quando bem elaborada, além de embelezar o texto, esta figura de linguagem
intensifica e destaca o sentido da expressão onde foi empregada.
“A vida, não vale a pena nem a dor de ser vivida”. Manuel Bandeira LEMBRE-SE:
O pleonasmo só pode ser
considerado uma figura de
linguagem quando tem evidente
valor expressivo!
PLEONASMO VICIOSO
Deve-se evitar, no entanto, o uso de pleonasmos viciosos. Estes não têm valor de reforçar uma
noção já implicada no texto, e são fruto do desconhecimento do sentido das palavras por parte do
falante. O pleonasmo vicioso é muito utilizado na modalidade oral, o que acaba influenciando a
modalidade escrita. Veja alguns exemplos:
“Menino, entre já para dentro”.
(o verbo entrar já é suficiente para expressar o que se deseja)
“Joana sofre de leucemia no sangue”.
(leucemia é uma doença que atinge somente o sangue. Não é necessário, portanto, evidenciá-lo)
“Vou subir lá em cima e ver o que está acontecendo”.
(o verbo subir já é suficiente para expressar o que se deseja)
“Eu vi com esses olhos que um dia a terra há de comer”.
(o verbo ver já é suficiente para expressar o que se deseja)
“A protagonista principal do filme ‘O sorriso de Monalisa’ é Julia Roberts”.
(a palavra protagonista já quer dizer personagem principal)
O pleonasmo vicioso possui este
nome porque é considerado um
vício de linguagem.
VÍDEO SOBRE
PLEONASMO VICIOSO
O QuickTime™ e um
descompressor
são necessários para ver esta imagem.
RESUMINDO
ALITERAÇÃO: Repetição ordenada de fonemas consonantais.
ASSONÂNCIA: Repetição ordenada de fonemas vocálicos ou de
vocábulos com consoantes iguais e vogais diferentes.
PLEONASMO: Consiste na repetição de termos para realçar uma
ideia.
PLEONASMO VICIOSO: Repetição desnecessária de termos, e
que não pode ser considerada estilística. É um vício de
linguagem.
BIBLIOGRAFIA
SAVIOLE, Francisco Platão. Gramática em 44 lições. 15 ed. São Paulo, Ática, 406.
TUFANO, Douglas. Estudos de Língua Portuguesa – Minigramática. São Paulo, Moderna, 2007.
TERRA, Ernani. Gramática de Hoje. São Paulo, Scipione, 2008.
http://www.portaleducacao.com.br/pedagogia/artigos/7642/o-que-e-aliteracao#ixzz2N3xMw0zX
http://www.infoescola.com/portugues/assonancia/
http://www.infoescola.com/linguistica/pleonasmo/
Toda a apresentação foi elaborada com base nas fontes supracitadas. A equipe modificou e mesclou textos de fontes
distintas para adequar o conteúdo final à finalidade do trabalho. “Documento protegido por direitos autorais.”
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Figuras de linguagem (aliteração, assonância e pleonasmo) powerpoint

  • 1. FIGURAS DE LINGUAGEM Aliteração, Assonância e Pleonasmo
  • 2. EQUIPE Nilo Arthur [1319] Arisa Mourão [1292] Marcus Mesquita [1306] Liz Picanço [1304] Jório [676] Aline [290] Pollyne [517]
  • 3. ALITERAÇÃO A aliteração é uma figura de linguagem pertencente ao subgrupo conhecido como “figuras de som”. Consiste em repetir fonemas consonantais idênticos ou semelhantes em um verso ou em uma frase, especialmente os que compoem sílabas tônicas, de forma a obter um efeito expressivo. A aliteração é largamente utilizada em poesia, mas também pode ser empregada em prosa, especialmente em frases curtas. Observe o exemplo: “Em horas inda louras, lindas Clorindas e Belindas, brandas Brincam nos tempos das Berlindas As vindas vendo das varandas.” Fernando Pessoa Esta estrofe de Fernando Pessoa é um exemplo soberbo do uso expressivo da aliteração. Na realidade, não estamos perante a somente uma aliteração, mas face a um complexo onde podemos facilmente identificar:      Neste caso, a acumulação aliterativa cria um efeito musical tão intenso que nos leva a colocar em plano secundário o conteúdo. Frequentemente, a aliteração aparece associada à assonância (no exemplo, "i/in" e "a/an"). A aliteração do "l"       A aliteração do "d"       A aliteração do "b"      A aliteração do "v"
  • 4. ASSONÂNCIA A assonância é uma figura de linguagem também pertencente ao subgrupo das “figuras de som”. Muito semelhante à aliteração, a assonância é comumente encontrada junto àquela, como dito anteriormente. Consiste na repetição ordenada de fonemas vocálicos (preferencialmente tônicos) ou de vocábulos com consoantes iguais e vogais distintas. Observe os exemplos: Repetição ordenada de fonemas vocálicos: “Pássaro da lua que queres cantar nessa terra tua sem flor e sem mar?” Cecília Meireles • Repetição de vocábulos com consoantes iguais e vogais distintas: “É a moda da menina muda da menina trombuda que muda de modos e dá medo”. Cecília Meireles Nestes versos, a assonância se apresenta na repetição da vogal tônica “e” (queres, nessa, terra, sem), nas vogais “ua” (lua, tua) e na vogal tônica “a” (pássaro, cantar, mar). Neste poema, a assonância se apresenta através da repetição de vocábulos com consoantes iguais e vogais distintas (moda, muda, modos, medo)
  • 5. PLEONASMO Observe as seguintes afirmações: “Eu canto um canto matinal”. Guilherme de Almeida “A ameaça, o perigo, eu os apalpava quase”. Guimarães Rosa “As flores, já as entreguei”. Autor desconhecido Na primeira afirmação, o escritor Guilherme de Almeida utiliza o verbo cantar, que já traz consigo a ideia de canto (quem canta, logicamente canta um canto). Na segunda, de Guimarães Rosa, os vocábulos “ameaça” e “perigo” fazem parte de um mesmo eixo significativo: são sinônimos. Já na terceira, o autor utilizou-se de um objeto pleonástico (as flores/as), pois, observamos a repetição do objeto direto. Entretanto, a fim de reforçar as ideias que queriam transmitir, os autores evidenciaram termos “subentendidos”. Quando fazemos uso destas expressões redundantes com a finalidade de enfatizar uma ideia, estamos utilizando a figura de linguagem conhecida como pleonasmo, que por sua vez faz parte do subgrupo das “figuras de construção”. Quando bem elaborada, além de embelezar o texto, esta figura de linguagem intensifica e destaca o sentido da expressão onde foi empregada. “A vida, não vale a pena nem a dor de ser vivida”. Manuel Bandeira LEMBRE-SE: O pleonasmo só pode ser considerado uma figura de linguagem quando tem evidente valor expressivo!
  • 6. PLEONASMO VICIOSO Deve-se evitar, no entanto, o uso de pleonasmos viciosos. Estes não têm valor de reforçar uma noção já implicada no texto, e são fruto do desconhecimento do sentido das palavras por parte do falante. O pleonasmo vicioso é muito utilizado na modalidade oral, o que acaba influenciando a modalidade escrita. Veja alguns exemplos: “Menino, entre já para dentro”. (o verbo entrar já é suficiente para expressar o que se deseja) “Joana sofre de leucemia no sangue”. (leucemia é uma doença que atinge somente o sangue. Não é necessário, portanto, evidenciá-lo) “Vou subir lá em cima e ver o que está acontecendo”. (o verbo subir já é suficiente para expressar o que se deseja) “Eu vi com esses olhos que um dia a terra há de comer”. (o verbo ver já é suficiente para expressar o que se deseja) “A protagonista principal do filme ‘O sorriso de Monalisa’ é Julia Roberts”. (a palavra protagonista já quer dizer personagem principal) O pleonasmo vicioso possui este nome porque é considerado um vício de linguagem.
  • 7. VÍDEO SOBRE PLEONASMO VICIOSO O QuickTime™ e um descompressor são necessários para ver esta imagem.
  • 8. RESUMINDO ALITERAÇÃO: Repetição ordenada de fonemas consonantais. ASSONÂNCIA: Repetição ordenada de fonemas vocálicos ou de vocábulos com consoantes iguais e vogais diferentes. PLEONASMO: Consiste na repetição de termos para realçar uma ideia. PLEONASMO VICIOSO: Repetição desnecessária de termos, e que não pode ser considerada estilística. É um vício de linguagem.
  • 9. BIBLIOGRAFIA SAVIOLE, Francisco Platão. Gramática em 44 lições. 15 ed. São Paulo, Ática, 406. TUFANO, Douglas. Estudos de Língua Portuguesa – Minigramática. São Paulo, Moderna, 2007. TERRA, Ernani. Gramática de Hoje. São Paulo, Scipione, 2008. http://www.portaleducacao.com.br/pedagogia/artigos/7642/o-que-e-aliteracao#ixzz2N3xMw0zX http://www.infoescola.com/portugues/assonancia/ http://www.infoescola.com/linguistica/pleonasmo/ Toda a apresentação foi elaborada com base nas fontes supracitadas. A equipe modificou e mesclou textos de fontes distintas para adequar o conteúdo final à finalidade do trabalho. “Documento protegido por direitos autorais.”
  • 10. BIBLIOGRAFIA SAVIOLE, Francisco Platão. Gramática em 44 lições. 15 ed. São Paulo, Ática, 406. TUFANO, Douglas. Estudos de Língua Portuguesa – Minigramática. São Paulo, Moderna, 2007. TERRA, Ernani. Gramática de Hoje. São Paulo, Scipione, 2008. http://www.portaleducacao.com.br/pedagogia/artigos/7642/o-que-e-aliteracao#ixzz2N3xMw0zX http://www.infoescola.com/portugues/assonancia/ http://www.infoescola.com/linguistica/pleonasmo/ Toda a apresentação foi elaborada com base nas fontes supracitadas. A equipe modificou e mesclou textos de fontes distintas para adequar o conteúdo final à finalidade do trabalho. “Documento protegido por direitos autorais.”