5. Algumas deficiências crônicas podem ser encontradas no
paciente geriátrico
como a alteração auditiva, catarata, deficiência ortopédica,
zumbidos, deficiência visual, glaucoma,
ausência das extremidades, incapacidade para diferenciar cores,
paralisia das extremidades.7 Além disso, muitos idosos têm
medo do cirurgião-dentista, muitos têm instabilidade de postura,
que os impossibilitam de deitar na cadeira ou levantar dela,
muitos tem a mobilidade comprometida e
dependem de cadeiras de rodas, bengalas, apoio de terceiros
para caminhar, ou simplesmente não andam mais
6. A saúde do idoso sofre forte impacto da
aposentadoria, pois leva o mesmo a
maior exposição a doenças associadas a inatividade
física,tendo como principais fatores a
ociosidade assim como a segregação, levando à
deterioração gradual dos processos sensoriais, e
também induzindo o indivíduo a isolar-se e
desenvolver enfermidades crônicas ou degenerativas
pelo próprio processo de envelhecimento.
7. • Odontogeriatria
• Especialidade da odontologia que
trabalha com pacientes com mais de 60
anos, que tem como objetivo a
integração social, psicológica, funcional
e preventiva de doenças bucais que
podem aumentar os riscos de doenças
sistêmicas em idosos.
8. Quanto mais longa é a vida média da população,
mais importante se torna o conceito de qualidade
de
vida, e a saúde bucal tem um papel relevante nesse
contexto. Saúde bucal comprometida pode afetar o
nível nutricional, o bem-estar físico e mental e
diminuir
o prazer de uma vida social ativa.
9. Essas doenças acontecem durante o
processo de envelhecimento, como, por
exemplo, a osteoporose, artrite, artrose,
diabetes, incluindo, nessa categoria, os
problemas cardiovasculares e endócrinos.
10. Não podemos esquecer das doenças
crônicas neurodegenerativas que atingem a
terceira idade, como mal de Alzheimer,
demências e doença de Parkinson. Daí a
importância da especialidade. Estes idosos
também estão retendo seus dentes e
necessitam de cuidados especiais e de
profissionais especializados para lidar com
essas doenças.
11. Cuidados especiais
Existem quatro categorias de idosos:
os independentes,
os parcialmente dependentes,
os totalmente dependentes
e os paliativos (pacientes cuja ciência já esgotou seus
recursos).
12. Problemas como hipertensão arterial, diabetes e
doenças cardíacas são comuns nessa fase da vida e
podem resultar em complicações sérias se não
forem levadas em conta. Por isso mesmo, médicos
e dentistas devem manter um diálogo freqüente,
pois, no caso de cirurgia, por exemplo, o dentista
deve comunicar ao médico e se informar sobre o
estado geral de saúde do paciente.
13. Prevenção e dieta
A importância dos dentes nos dias atuais, também vai
além da mastigação, pois interferem também na
fonética. Além disso, a sociedade moderna não mais
aceita o desdentado ou pessoas com estética facial
alterada por dentes mal-cuidados ou ausentes.
14. A higienização diária e a visita regular ao dentista (de
6/6 meses) são fatores decisivos na manutenção da
saúde bucal como um todo, evitando assim as doenças
orais crônicas presentes no idoso: cáries de raiz,
xerostomia (boca seca), atrição/abrasão (bruxismo),
lesões da mucosa oral (candidíases, leucoplasias, etc),
câncer oral, doenças periodontais, entre outras.
15. A dieta também é de extrema
importância e deve ser à base
de carnes, frutas, verduras,
legumes, cereais e fibras.
Deve-se evitar o consumo de
doces e refrigerantes.
17. A Velhice e suas implicações
sistêmicas
AULA 2
18. • A senescência resulta do somatório de
alterações orgânicas, funcionais e psicológicas
do envelhecimento normal,
• enquanto a senilidade é caracterizada por
afecções que freqüentemente acometem os
indivíduos idosos .
19. • modificações anatômicas na coluna vertebral,
que causam redução na estatura,
aproximadamente 1 a 3 cm a cada década.
Após os 50 anos de idade inicia-se a atrofia
óssea, ou seja, a perda de massa óssea que
poderá levar a fraturas.
20. • A cartilagem articular(joelhos) torna-se
menos resistente e menos estável sofrendo
um processo degenerativo.
• Ocorre diminuição lenta e progressiva da
massa muscular, sendo o tecido
gradativamente substituído por colágeno e
gordura. As alterações no sistema
osteoarticular geram a piora do equilíbrio
corporal do idoso, reduzindo a amplitude
dos movimentos e modificando a marcha.
21. • Além disso, o envelhecimento modifica a
atividade celular na medula óssea,
ocasionando reabastecimento inadequado de
osteoclastos e osteoblastos e também
desequilíbrio no processo de reabsorção e
formação óssea, resultando em perda óssea.
22.
23. Diferença no S. Imunológico
A função imune, que pode variar muito entre as
pessoas de 3ª idade, sofre com o tempo de vida uma
perda funcional que compromete, por exemplo, a
resistência às infecções, também pela diminuição da
capacidade reprodutiva das células T, criadas no início
da adolescência. Nos anticorpos IgG, IgA e IgM dos
idosos observa-se um decréscimo do número
encontrável na saliva.
24. Diferenças no Periodonto
O periodonto, que engloba as estruturas de suporte do
elemento dental, pode, com a idade, sofrer um
decréscimo no seu conteúdo de fibras, mas não há uma
correlação clínica positiva e somente sob condições
patológicas adversas (placa, cálculo, trauma oclusal, por
exemplo).
25. Diferenças na musculatura x coordenação
Em função das alterações neuro-musculares
associadas ao envelhecimento, mudanças na
ingestão de alimentos podem ocorrer como a
aspiração, mastigação incompleta, refluxos ou
inalação dos mesmos.
26. A tonicidade da
musculatura da língua é
outro aspecto que acaba
por criar mais um fator de
readaptação das pessoas
idosas, para conseguirem
que o bolo alimentar
possa atingir o estômago
de forma mais adequada.
27. Diferenças na saliva
O decréscimo do fluxo salivar com a idade é
um fato comprovado por diversos estudos (e
suas implicações diretas com a capacidade de
adaptação às próteses e as decorrentes
queixas dos pacientes idosos após suas
instalações) e que pode ser enormemente
potencializada pelas medicações (e suas
interações) já que o idoso acaba por usar
diferentes fármacos no seu dia-a-dia.
28. Outro aspecto geralmente observado no
idoso é a halitose, muitas vezes citada pelo
paciente como tendo origem odontológica.
Após um programa de limpeza da cavidade
bucal, higienização e bochechos com
clorhexidina, se não forem observadas
melhoras, deve-se procurar por causas
esofágicas ou gastrointestinais.
29. Há uma diminuição natural na secreção dos
sucos gástricos com a idade, por isto o
preparo correto do bolo alimentar na boca é
primordial.
A moderna prática da Odontologia com a
geriatria comunga dos mesmos ideais da
Medicina em tornar o idoso um ser feliz em
uma fase tão importante de sua vida,
mantendo ou restabelecendo a vital
integridade do Sistema Mastigatório.
31. PSICOLOGICAMENTE
O fato de não ter seus dentes tratados, ou a
ausência de Prótese Total ou de uma Prótese
Parcial Removível adequada, aguça um
sentido de mutilação que é característico da
idade avançada. Seja na família, no trabalho
ou nos ambientes sociais, o idoso não deve ter
restrições de sorrir, falar ou selecionar
alimentos adequados à sua condição funcional
de mastigação.
32. O que muda com o envelhecimento na
Boca?
-no sistema imune?
-na saliva?
-nos músculos?
-no estômago?
-no periodonto?
-nos ossos?
-psicologicamente?
:
33.
34. As mucosas ficam mais sensíveis e finas.
As colorações dos dentes podem mudar.
Pode ocorrer a diminuição da quantidade de
saliva, geralmente devido à efeitos colaterais
de medicamentos causando a secura na
boca, conhecida como Xerostomia.
Diminuição na percepção dos sabores o que
pode levar ao alto consumo de temperos na
alimentação e agravar problemas como
diabetes e pressão alta. Não abuse dos
temperos!
35. Quais os problemas mais comuns?
Os dentes são perdidos principalmente devido à cárie
e a doença periodontal (inflamação do tecido ao
redor do dente).
Essas doenças ocorrem quando existe a união de
alguns fatores como: má higiene oral, restos
alimentares, bactérias, etc. Essa união gera
substâncias que atacam os dentes e a gengiva
provocando as doenças
36. Cáries radiculares: quando existe recessão gengival,
as raízes dos dentes podem ficar expostas, ficando
mais susceptíveis à cárie dentária. Como os idosos
apresentam uma maior predisposição para recessões
gengivais, para manter uma boa higiene oral é
fundamental usar uma pasta de dente fluoretada.
37. Desvio mesial dos dentes provocado pela força
de oclusão.
Os dentes se tornam mais escurecidos, com
tonalidade amarelada, castanha ou cinza.
Ocorre desgaste no esmalte devido ao atrito
provocado pela mastigação ou por hábitos
viciosos como o bruxismo, assim, a superfície
dentária se torna lisa e polida, devido ao atrito
de alimentos e da escovação ao longo da vida
38. O esmalte dentário apresenta-se mais
maturado em decorrência da maior
deposição de fluoretos em sua
superfície, conseqüentemente mais
resistente ao ataque de ácidos e ao
processo de cárie, reduzindo a eficiência
do ácido fosfórico na sua
desmineralização, quando sistemas
adesivos estão sendo utilizados
39. Os canalículos dentinários sofrem
alterações com a idade, pois há,
também, uma calcificação
progressiva na dentina periférica, na
junção amelo-dentinária e dentinacemento, progredindo em direção à
polpa e aos espaços interglobulares.
Há uma redução na permeabilidade
dos canalículos dentinários, o que
ocasiona o aumento do limiar de
sensibilidade à dor, devido ao menor
fluxo em seu interior
40. A polpa dentária apresenta-se reduzida,
fibrótica e com diminuição de sua
celularidade. Paralelamente, ocorre redução
do número e da qualidade dos vasos
sanguíneos e da atividade vascular,
tornando-a mais susceptível ao dano
irreversível, o que limita o sucesso de
tratamentos conservadores.
41. A diminuição da vascularidade
leva à menor capacidade de
reparação e proliferação tecidual,
tendo como conseqüência
predisposição à gengivite e a
periodontite .
42. A capa queratinizada da gengiva tornase fina ou ausente (tendo uma
aparência de cera), e ocorrem com
freqüência feridas e enfermidades
gengivais. Em lugar de uma gengiva
pontilhada com aspecto de casca de
laranja, encontra-se uma gengiva com
aspecto liso e brilhante, com perda de
seu contorno
43. A candidíase constitui um problema freqüente
na velhice. Sua incidência é elevada devido à
presença de condições debilitantes, deficiências
vitamínicos, traumas e, em muitos casos, higiene
diminuída.
A estomatite por prótese pode ser causada por
Cândida (mais comum), infecção bacteriana,
irritação mecânica ou outras reações alérgicas,
provocadas por constituintes do material de
base da prótese.
44.
45. A queilite angular se manifesta como uma
“prega” junto das comissuras labiais que se
mantém constantemente umedecida por saliva.
Pode ter como causas a perda da dimensão
vertical de oclusão, deficiência de vitaminas B,
doença de Parkinson, desidratação,
ressecamento da mucosa labial e de rachaduras.
46.
47. A redução do fluxo salivar em pessoas de
idade avançada é resultado de alterações
regressivas nas glândulas salivares,
especialmente a atrofia das células que
cobrem os ductos intermediários. A
função reduzida das glândulas também
provoca alteração na qualidade da saliva
48. A xerostomia (sensação boca seca) pode estar
associada a doenças sistêmicas e/ou ao efeito
colateral de alguns medicamentos (80% dos
pacientes idosos fazem uso de alguma medicação
e 90% destes fármacos podem produzir
xerostomia). Os sinais e sintomas da xerostomia
incluem queimação dos tecidos bucais, alterações
na superfície lingual, disfagia, queilite angular,
alterações do paladar, dificuldade de falar e
desenvolvimento enfermidade periodontal e
lesões de cárie
49. com a diminuição do volume salivar
há uma alteração no equilíbrio
bacteriano da cavidade bucal
devido ao aumento da quantidade
de Streptococcus mutans e
Lactobacilos.
50. Durante o envelhecimento, a mucosa bucal
sofre mudanças de sua estrutura. Essas
alterações correspondem à atrofia epitelial,
perda de elasticidade e diminuição da
espessura tanto da lâmina própria do
epitélio de revestimento como da camada
de queratina, o que torna a mucosa da
cavidade bucal dos idosos mais susceptíveis
a lesões
51. Fatores que presdispõem os idosos a
doenças bucais
1) Dificuldade de higiene bucal e das
próteses devido a declínio na saúde geral,
distúrbios cognitivos, dificuldades
motoras e diminuição da acuidade visual
(MELLO, 2001).
2) Efeitos colaterais de medicamentos
levando à diminuição de saliva,
hiperplasia gengival, reações liquenóides,
discinesia tardia e problemas na fala,
deglutição e paladar
52. 3) Efeitos colaterais da terapia de doenças
sistêmicas como: radioterapia, terapia com
oxigênio e aspiradores bucais que
promovem o ressecamento, a redução ou a
falta de produção de saliva.
4) Alterações sistêmicas que reduzem o
fluxo salivar como: Síndrome de Sjogren’s,
artrite reumatóide, sarcoidose, síndrome
da imunodeficiência adquirida (AIDS),
menopausa, bulimia, anorexia nervosa,
desidratação, diabetes, doença de
Alzheimer’s, depressão
53. 5) Comportamento e atitude: indivíduos
que tiveram experiências anteriores de
doenças bucais e não conseguem realizar
a higiene bucal adequadamente, hábitos
dietéticos cariogênicos e a não realização
de visitas regulares aos dentistas por
longos períodos de tempo
55. Conseguindo uma velhice saudável
Perfil do cirurgião-dentista para
atendimento de idosos
1.2 BIOLOGIA DO ENVELHECIMENTO
Conceituações
Envelhecimento do sistema
estomatognático
Mudanças em idosos
56. Biologia do Envelhecimento
• Composição corporal
A água intracelular diminui
Idoso é uma pessoa com tendência a
desidratação
Aos 25 anos aos 75 anos
42%
33%
58. Peso corporal:
↑ aumenta na meia idade e ↓ na velhice
Homem atinge peso máximo entre 34 a
45 anos, mantém até os 65 anos e declina
depois
Mulher atinge peso máximo entre 45 e 64
anos e declina após.
59. • Densidade óssea diminui
• Osteoporose
• Cuidados nos procedimentos cirúrgicos
aumentam, para não ocorrer fraturas.
• Sistema muscular: diminuição da tonicidade
dos músculos usados na mastigação
60. •
•
•
•
Glandulas salivares:
Diminuição do fluxo salivar,
Saliva é importante na proteção
Fala e formação do bolo alimentar
• Mucosa bucal:
• Mais sensível á machucados,
• Cicatrização lenta em parte pela diminuição
do fluxo salivar.
61. • Dentes: ficam mais gastos , pelo atrito, ficam
mais planos.
• Pode ocorrer alteração no esmalte
• Provocando cáries e escurecimento
• Gostos:
• Diminuição dos botões gustativos da lingua ,
dificultando a capacidade de saborear
alimentos.
62. Sistema Nervoso
Central
( Adaptação cerebral)
• ↓ Número de neurônios após
40 anos
( 50.000 a 100.000 por dia )
• ↓ Diminuição dos reflexos –
lentificação do aprendizado
• Memória pode estar
diminuída, mas não chega a
alterar a rotina diária.
65. Desnutrição no idoso
Calorias
Perda de peso/ perda massa muscular
Proteínas
Perda muscular/edema/pele seca
Aciidos graxos
descamação
Calcio
Convulções/ ossos fracos
Fósforo
Fraqueza
Potassio
Fraqueza/arritmia
Magnésio
Fraqueza/ tremor
Ferro
Palidez/ anemia/atrofia da lingua
Zinco
Cicatrização deficiente
Cobre
Medula óssea fabrica poucas células
Cromo
Intolerância á glicose
Vitamina B1
Fadiga/ anorexia
Vitamina B12
Glossite/ estomatite angular
Vitamina B6
Atrofia lingual/ depressão/ parestesia
66. Causas da desnutrição
• Redução do gasto energético e
conseqüentemente da ingestão calórica
• Redução do paladar e olfato;
• problemas dentários
• Imobilidade
• Doenças neurológicas comprometendo a
mastigação e deglutição
68. • Medicações mais consumidas por idosos e seus
efeitos sobre a nutrição GRUPO FARMACOLÓGICO
MEDICAMENTO EFEITO SOBRE A NUTRIÇÃO
• Cardiotônico- Digoxina- Anorexia
• Anti-hipertensivos - Diurético- Desidratação e
anorexia
• Vitamínas -Vitamina K- Interação com
anticoagulantes
• Analgésicos/ Antiinflamatórios/ Antinflamatórios
não esteróide - Anorexia
• Hipnóticos e sedativos Benzodiazepínicos/ Diazepan
Anorexia
• Laxantes Óleo mineral- Má absorção de vitaminas
lipossolúveis
• Antiácidos Ranitidina- Hipocloridria ( má digestão)
71. • Dicas de prevenção
• Consultas regulares ao dentista
• Atenção especial á escovação da gengiva. Escova
macia , trocando a cada 2 meses.
• Escova elétrica auxilia a coordenação
• Escova interdental em áreas com maior espaço
entre os dentes.
• Fio dental com suporte, especiais p/ idosos
• Limpadores de língua
• Bochechos
• Cuidados com as próteses ápós as refeições.
72. Nos últimos 3 meses o(a) senhor(a) ?
Nunca Algumas
vezes Sempre
1
Diminuiu a quantidade de alimentos ou mudou o tipo de
alimentação por causa dos seus dentes?
2
Teve problemas para mastigar os alimentos?
3
Teve dor ou desconforto para engolir os alimentos?
4
Mudou o jeito de falar por causa dos problemas de sua
boca?
5
Teve algum desconforto ao comer algum alimento?
6
Evitou encontrar com outras pessoas por causa de sua
boca?
7
Sentiu-se insatisfeito(a) com a aparência de sua boca?
8
Tomou remédio para dor ou desconforto de sua boca?
9
Algum problema bucal o deixou preocupado(a)?
10
Chegou a se sentir nervoso(a) por problemas na sua boca?
11
12
Evitou comer com outras pessoas por problemas bucais?
Teve dentes ou gengivas sensíveis a alimentos ou líquidos
73. ANTES DE PRESCREVER PARA UMA PESSOA IDOSA, PENSE
:
Conheça os efeitos do envelhecimento antes de dizer que se trata de uma
doença;
Estabeleça as prioridades do tratamento
. Conheça o incômodo que a doença representa para o idoso. Considere-o ao
prescrever;
Evite sempre que possível tratar sinais e sintomas sem procurar
esclarecer a causa, como nos casos de anemia, agitação e confusão mental;
Um
efeito colateral não deve ser tratado com outro medicamento. Isso estabelece o
efeito “cascata”: usa-se um remédio para tratar o mal que outro causou, sem
resolver o problema que motivou a prescrição; medicamento é realmente
O
necessário? Já foram tentadas medidas não farmacológicas?
Simplifique a sua
receita. Conheça as razões que o levaram a prescrever; Elas ainda são necessárias?
Se não forem mais, esclareça e retire;
Antes de iniciar a medicação certifique-se
de que é realmente indispensável ou pode ser substituída por tratamento tópico
ou medidas para reabilitação física;
Comece a usar as drogas sempre em doses
mais baixas, habitualmente os idosos respondem muito bem a doses consideradas
subterapêuticas para o adulto;
Aumente a dose da medicação gradativamente,
de acordo com a resposta e a sensibilidade do paciente;
Evite
74.
75. Seja qual for o mecanismo e o tempo de
envelhecimento celular, este não atinge
simultaneamente todas as células, tecidos,
órgãos e sistemas.
Cada sistema tem o seu tempo de
envelhecimento, mas sem a interferência
dos fatores ambientais há alterações que se
dão mais cedo e se tornam mais evidentes
quando o organismo é agredido pela
doença.