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ODONTOGERIATRIA
AULA 1
Algumas deficiências crônicas podem ser encontradas no
paciente geriátrico
como a alteração auditiva, catarata, deficiência ortopédica,
zumbidos, deficiência visual, glaucoma,
ausência das extremidades, incapacidade para diferenciar cores,
paralisia das extremidades.7 Além disso, muitos idosos têm
medo do cirurgião-dentista, muitos têm instabilidade de postura,
que os impossibilitam de deitar na cadeira ou levantar dela,
muitos tem a mobilidade comprometida e
dependem de cadeiras de rodas, bengalas, apoio de terceiros
para caminhar, ou simplesmente não andam mais
A saúde do idoso sofre forte impacto da
aposentadoria, pois leva o mesmo a
maior exposição a doenças associadas a inatividade
física,tendo como principais fatores a
ociosidade assim como a segregação, levando à
deterioração gradual dos processos sensoriais, e
também induzindo o indivíduo a isolar-se e
desenvolver enfermidades crônicas ou degenerativas
pelo próprio processo de envelhecimento.
• Odontogeriatria
• Especialidade da odontologia que
trabalha com pacientes com mais de 60
anos, que tem como objetivo a
integração social, psicológica, funcional
e preventiva de doenças bucais que
podem aumentar os riscos de doenças
sistêmicas em idosos.
Quanto mais longa é a vida média da população,
mais importante se torna o conceito de qualidade
de
vida, e a saúde bucal tem um papel relevante nesse
contexto. Saúde bucal comprometida pode afetar o
nível nutricional, o bem-estar físico e mental e
diminuir
o prazer de uma vida social ativa.
Essas doenças acontecem durante o
processo de envelhecimento, como, por
exemplo, a osteoporose, artrite, artrose,
diabetes, incluindo, nessa categoria, os
problemas cardiovasculares e endócrinos.
Não podemos esquecer das doenças
crônicas neurodegenerativas que atingem a
terceira idade, como mal de Alzheimer,
demências e doença de Parkinson. Daí a
importância da especialidade. Estes idosos
também estão retendo seus dentes e
necessitam de cuidados especiais e de
profissionais especializados para lidar com
essas doenças.
Cuidados especiais
Existem quatro categorias de idosos:
os independentes,
os parcialmente dependentes,
os totalmente dependentes
e os paliativos (pacientes cuja ciência já esgotou seus
recursos).
Problemas como hipertensão arterial, diabetes e
doenças cardíacas são comuns nessa fase da vida e
podem resultar em complicações sérias se não
forem levadas em conta. Por isso mesmo, médicos
e dentistas devem manter um diálogo freqüente,
pois, no caso de cirurgia, por exemplo, o dentista
deve comunicar ao médico e se informar sobre o
estado geral de saúde do paciente.
Prevenção e dieta
A importância dos dentes nos dias atuais, também vai
além da mastigação, pois interferem também na
fonética. Além disso, a sociedade moderna não mais
aceita o desdentado ou pessoas com estética facial
alterada por dentes mal-cuidados ou ausentes.
A higienização diária e a visita regular ao dentista (de
6/6 meses) são fatores decisivos na manutenção da
saúde bucal como um todo, evitando assim as doenças
orais crônicas presentes no idoso: cáries de raiz,
xerostomia (boca seca), atrição/abrasão (bruxismo),
lesões da mucosa oral (candidíases, leucoplasias, etc),
câncer oral, doenças periodontais, entre outras.
A dieta também é de extrema
importância e deve ser à base
de carnes, frutas, verduras,
legumes, cereais e fibras.
Deve-se evitar o consumo de
doces e refrigerantes.
FIM 1 aula
A Velhice e suas implicações
sistêmicas
AULA 2
• A senescência resulta do somatório de
alterações orgânicas, funcionais e psicológicas
do envelhecimento normal,

• enquanto a senilidade é caracterizada por
afecções que freqüentemente acometem os
indivíduos idosos .
• modificações anatômicas na coluna vertebral,
que causam redução na estatura,
aproximadamente 1 a 3 cm a cada década.
Após os 50 anos de idade inicia-se a atrofia
óssea, ou seja, a perda de massa óssea que
poderá levar a fraturas.
• A cartilagem articular(joelhos) torna-se
menos resistente e menos estável sofrendo
um processo degenerativo.
• Ocorre diminuição lenta e progressiva da
massa muscular, sendo o tecido
gradativamente substituído por colágeno e
gordura. As alterações no sistema
osteoarticular geram a piora do equilíbrio
corporal do idoso, reduzindo a amplitude
dos movimentos e modificando a marcha.
• Além disso, o envelhecimento modifica a
atividade celular na medula óssea,
ocasionando reabastecimento inadequado de
osteoclastos e osteoblastos e também
desequilíbrio no processo de reabsorção e
formação óssea, resultando em perda óssea.
Diferença no S. Imunológico
A função imune, que pode variar muito entre as
pessoas de 3ª idade, sofre com o tempo de vida uma
perda funcional que compromete, por exemplo, a
resistência às infecções, também pela diminuição da
capacidade reprodutiva das células T, criadas no início
da adolescência. Nos anticorpos IgG, IgA e IgM dos
idosos observa-se um decréscimo do número
encontrável na saliva.
Diferenças no Periodonto
O periodonto, que engloba as estruturas de suporte do
elemento dental, pode, com a idade, sofrer um
decréscimo no seu conteúdo de fibras, mas não há uma
correlação clínica positiva e somente sob condições
patológicas adversas (placa, cálculo, trauma oclusal, por
exemplo).
Diferenças na musculatura x coordenação
Em função das alterações neuro-musculares
associadas ao envelhecimento, mudanças na
ingestão de alimentos podem ocorrer como a
aspiração, mastigação incompleta, refluxos ou
inalação dos mesmos.
A tonicidade da
musculatura da língua é
outro aspecto que acaba
por criar mais um fator de
readaptação das pessoas
idosas, para conseguirem
que o bolo alimentar
possa atingir o estômago
de forma mais adequada.
Diferenças na saliva
O decréscimo do fluxo salivar com a idade é
um fato comprovado por diversos estudos (e
suas implicações diretas com a capacidade de
adaptação às próteses e as decorrentes
queixas dos pacientes idosos após suas
instalações) e que pode ser enormemente
potencializada pelas medicações (e suas
interações) já que o idoso acaba por usar
diferentes fármacos no seu dia-a-dia.
Outro aspecto geralmente observado no
idoso é a halitose, muitas vezes citada pelo
paciente como tendo origem odontológica.
Após um programa de limpeza da cavidade
bucal, higienização e bochechos com
clorhexidina, se não forem observadas
melhoras, deve-se procurar por causas
esofágicas ou gastrointestinais.
Há uma diminuição natural na secreção dos
sucos gástricos com a idade, por isto o
preparo correto do bolo alimentar na boca é
primordial.
A moderna prática da Odontologia com a
geriatria comunga dos mesmos ideais da
Medicina em tornar o idoso um ser feliz em
uma fase tão importante de sua vida,
mantendo ou restabelecendo a vital
integridade do Sistema Mastigatório.
Densidade óssea diminui
Osteoporose
Cuidados nos
procedimentos cirúrgicos
aumentam, para não
ocorrer fraturas.
PSICOLOGICAMENTE

O fato de não ter seus dentes tratados, ou a
ausência de Prótese Total ou de uma Prótese
Parcial Removível adequada, aguça um
sentido de mutilação que é característico da
idade avançada. Seja na família, no trabalho
ou nos ambientes sociais, o idoso não deve ter
restrições de sorrir, falar ou selecionar
alimentos adequados à sua condição funcional
de mastigação.
O que muda com o envelhecimento na
Boca?
-no sistema imune?
-na saliva?
-nos músculos?
-no estômago?
-no periodonto?
-nos ossos?
-psicologicamente?

:
As mucosas ficam mais sensíveis e finas.
As colorações dos dentes podem mudar.
Pode ocorrer a diminuição da quantidade de
saliva, geralmente devido à efeitos colaterais
de medicamentos causando a secura na
boca, conhecida como Xerostomia.
Diminuição na percepção dos sabores o que
pode levar ao alto consumo de temperos na
alimentação e agravar problemas como
diabetes e pressão alta. Não abuse dos
temperos!
Quais os problemas mais comuns?

Os dentes são perdidos principalmente devido à cárie
e a doença periodontal (inflamação do tecido ao
redor do dente).
Essas doenças ocorrem quando existe a união de
alguns fatores como: má higiene oral, restos
alimentares, bactérias, etc. Essa união gera
substâncias que atacam os dentes e a gengiva
provocando as doenças
Cáries radiculares: quando existe recessão gengival,
as raízes dos dentes podem ficar expostas, ficando
mais susceptíveis à cárie dentária. Como os idosos
apresentam uma maior predisposição para recessões
gengivais, para manter uma boa higiene oral é
fundamental usar uma pasta de dente fluoretada.
Desvio mesial dos dentes provocado pela força
de oclusão.
Os dentes se tornam mais escurecidos, com
tonalidade amarelada, castanha ou cinza.
Ocorre desgaste no esmalte devido ao atrito
provocado pela mastigação ou por hábitos
viciosos como o bruxismo, assim, a superfície
dentária se torna lisa e polida, devido ao atrito
de alimentos e da escovação ao longo da vida
O esmalte dentário apresenta-se mais
maturado em decorrência da maior
deposição de fluoretos em sua
superfície, conseqüentemente mais
resistente ao ataque de ácidos e ao
processo de cárie, reduzindo a eficiência
do ácido fosfórico na sua
desmineralização, quando sistemas
adesivos estão sendo utilizados
Os canalículos dentinários sofrem
alterações com a idade, pois há,
também, uma calcificação
progressiva na dentina periférica, na
junção amelo-dentinária e dentinacemento, progredindo em direção à
polpa e aos espaços interglobulares.
Há uma redução na permeabilidade
dos canalículos dentinários, o que
ocasiona o aumento do limiar de
sensibilidade à dor, devido ao menor
fluxo em seu interior
A polpa dentária apresenta-se reduzida,
fibrótica e com diminuição de sua
celularidade. Paralelamente, ocorre redução
do número e da qualidade dos vasos
sanguíneos e da atividade vascular,
tornando-a mais susceptível ao dano
irreversível, o que limita o sucesso de
tratamentos conservadores.
A diminuição da vascularidade
leva à menor capacidade de
reparação e proliferação tecidual,
tendo como conseqüência
predisposição à gengivite e a
periodontite .
A capa queratinizada da gengiva tornase fina ou ausente (tendo uma
aparência de cera), e ocorrem com
freqüência feridas e enfermidades
gengivais. Em lugar de uma gengiva
pontilhada com aspecto de casca de
laranja, encontra-se uma gengiva com
aspecto liso e brilhante, com perda de
seu contorno
A candidíase constitui um problema freqüente
na velhice. Sua incidência é elevada devido à
presença de condições debilitantes, deficiências
vitamínicos, traumas e, em muitos casos, higiene
diminuída.
A estomatite por prótese pode ser causada por
Cândida (mais comum), infecção bacteriana,
irritação mecânica ou outras reações alérgicas,
provocadas por constituintes do material de
base da prótese.
A queilite angular se manifesta como uma
“prega” junto das comissuras labiais que se
mantém constantemente umedecida por saliva.
Pode ter como causas a perda da dimensão
vertical de oclusão, deficiência de vitaminas B,
doença de Parkinson, desidratação,
ressecamento da mucosa labial e de rachaduras.
A redução do fluxo salivar em pessoas de
idade avançada é resultado de alterações
regressivas nas glândulas salivares,
especialmente a atrofia das células que
cobrem os ductos intermediários. A
função reduzida das glândulas também
provoca alteração na qualidade da saliva
A xerostomia (sensação boca seca) pode estar
associada a doenças sistêmicas e/ou ao efeito
colateral de alguns medicamentos (80% dos
pacientes idosos fazem uso de alguma medicação
e 90% destes fármacos podem produzir
xerostomia). Os sinais e sintomas da xerostomia
incluem queimação dos tecidos bucais, alterações
na superfície lingual, disfagia, queilite angular,
alterações do paladar, dificuldade de falar e
desenvolvimento enfermidade periodontal e
lesões de cárie
com a diminuição do volume salivar
há uma alteração no equilíbrio
bacteriano da cavidade bucal
devido ao aumento da quantidade
de Streptococcus mutans e
Lactobacilos.
Durante o envelhecimento, a mucosa bucal
sofre mudanças de sua estrutura. Essas
alterações correspondem à atrofia epitelial,
perda de elasticidade e diminuição da
espessura tanto da lâmina própria do
epitélio de revestimento como da camada
de queratina, o que torna a mucosa da
cavidade bucal dos idosos mais susceptíveis
a lesões
Fatores que presdispõem os idosos a
doenças bucais
1) Dificuldade de higiene bucal e das
próteses devido a declínio na saúde geral,
distúrbios cognitivos, dificuldades
motoras e diminuição da acuidade visual
(MELLO, 2001).
2) Efeitos colaterais de medicamentos
levando à diminuição de saliva,
hiperplasia gengival, reações liquenóides,
discinesia tardia e problemas na fala,
deglutição e paladar
3) Efeitos colaterais da terapia de doenças
sistêmicas como: radioterapia, terapia com
oxigênio e aspiradores bucais que
promovem o ressecamento, a redução ou a
falta de produção de saliva.
4) Alterações sistêmicas que reduzem o
fluxo salivar como: Síndrome de Sjogren’s,
artrite reumatóide, sarcoidose, síndrome
da imunodeficiência adquirida (AIDS),
menopausa, bulimia, anorexia nervosa,
desidratação, diabetes, doença de
Alzheimer’s, depressão
5) Comportamento e atitude: indivíduos
que tiveram experiências anteriores de
doenças bucais e não conseguem realizar
a higiene bucal adequadamente, hábitos
dietéticos cariogênicos e a não realização
de visitas regulares aos dentistas por
longos períodos de tempo
ADORO IR NO
DENTISTA !!!!
Conseguindo uma velhice saudável
Perfil do cirurgião-dentista para
atendimento de idosos
1.2 BIOLOGIA DO ENVELHECIMENTO
Conceituações
Envelhecimento do sistema
estomatognático
Mudanças em idosos
Biologia do Envelhecimento

• Composição corporal
A água intracelular diminui
Idoso é uma pessoa com tendência a
desidratação
Aos 25 anos aos 75 anos
42%
33%
A gordura corporal
aumenta,
principalmente no
abdômen e cintura
pélvica:
25 anos 75 anos
15%
30%
Peso corporal:
↑ aumenta na meia idade e ↓ na velhice
Homem atinge peso máximo entre 34 a
45 anos, mantém até os 65 anos e declina
depois

Mulher atinge peso máximo entre 45 e 64
anos e declina após.
• Densidade óssea diminui
• Osteoporose
• Cuidados nos procedimentos cirúrgicos
aumentam, para não ocorrer fraturas.

• Sistema muscular: diminuição da tonicidade
dos músculos usados na mastigação
•
•
•
•

Glandulas salivares:
Diminuição do fluxo salivar,
Saliva é importante na proteção
Fala e formação do bolo alimentar

• Mucosa bucal:
• Mais sensível á machucados,
• Cicatrização lenta em parte pela diminuição
do fluxo salivar.
• Dentes: ficam mais gastos , pelo atrito, ficam
mais planos.
• Pode ocorrer alteração no esmalte
• Provocando cáries e escurecimento

• Gostos:
• Diminuição dos botões gustativos da lingua ,
dificultando a capacidade de saborear
alimentos.
Sistema Nervoso
Central
( Adaptação cerebral)
• ↓ Número de neurônios após
40 anos
( 50.000 a 100.000 por dia )
• ↓ Diminuição dos reflexos –
lentificação do aprendizado
• Memória pode estar
diminuída, mas não chega a
alterar a rotina diária.
Aparelho digestivo
• Aparelho mastigatório
• ↓ motilidade disgestiva atonia constirpação intestinal
• ↓ Acidez gástrica
• ↓ Vitamina B12
ASPECTOS DO
ENVELHECIMENTO
Envelhecimento e
nutrição
Desnutrição no idoso
Calorias

Perda de peso/ perda massa muscular

Proteínas

Perda muscular/edema/pele seca

Aciidos graxos

descamação

Calcio

Convulções/ ossos fracos

Fósforo

Fraqueza

Potassio

Fraqueza/arritmia

Magnésio

Fraqueza/ tremor

Ferro

Palidez/ anemia/atrofia da lingua

Zinco

Cicatrização deficiente

Cobre

Medula óssea fabrica poucas células

Cromo

Intolerância á glicose

Vitamina B1

Fadiga/ anorexia

Vitamina B12

Glossite/ estomatite angular

Vitamina B6

Atrofia lingual/ depressão/ parestesia
Causas da desnutrição
• Redução do gasto energético e
conseqüentemente da ingestão calórica 
• Redução do paladar e olfato;
• problemas dentários
• Imobilidade
• Doenças neurológicas comprometendo a
mastigação e deglutição
•
•
•
•
•

Isolamento social
Depressão
Falta de transporte
Alcoolismo
Baixo nível educacional
• Medicações mais consumidas por idosos e seus
efeitos sobre a nutrição GRUPO FARMACOLÓGICO
MEDICAMENTO EFEITO SOBRE A NUTRIÇÃO
• Cardiotônico- Digoxina- Anorexia
• Anti-hipertensivos - Diurético- Desidratação e
anorexia
• Vitamínas -Vitamina K- Interação com
anticoagulantes
• Analgésicos/ Antiinflamatórios/ Antinflamatórios
não esteróide - Anorexia
• Hipnóticos e sedativos Benzodiazepínicos/ Diazepan
Anorexia
• Laxantes Óleo mineral- Má absorção de vitaminas
lipossolúveis
• Antiácidos Ranitidina- Hipocloridria ( má digestão)
Prevenção e exame clínico
• Dicas de prevenção
• Consultas regulares ao dentista
• Atenção especial á escovação da gengiva. Escova
macia , trocando a cada 2 meses.
• Escova elétrica auxilia a coordenação
• Escova interdental em áreas com maior espaço
entre os dentes.
• Fio dental com suporte, especiais p/ idosos
• Limpadores de língua
• Bochechos
• Cuidados com as próteses ápós as refeições.
Nos últimos 3 meses o(a) senhor(a) ?
Nunca Algumas
vezes Sempre
1
Diminuiu a quantidade de alimentos ou mudou o tipo de
alimentação por causa dos seus dentes?
2
Teve problemas para mastigar os alimentos?
3
Teve dor ou desconforto para engolir os alimentos?
4
Mudou o jeito de falar por causa dos problemas de sua
boca?
5
Teve algum desconforto ao comer algum alimento?
6
Evitou encontrar com outras pessoas por causa de sua
boca?
7
Sentiu-se insatisfeito(a) com a aparência de sua boca?
8
Tomou remédio para dor ou desconforto de sua boca?
9
Algum problema bucal o deixou preocupado(a)?
10
Chegou a se sentir nervoso(a) por problemas na sua boca?

11
12

Evitou comer com outras pessoas por problemas bucais?
Teve dentes ou gengivas sensíveis a alimentos ou líquidos
ANTES DE PRESCREVER PARA UMA PESSOA IDOSA, PENSE
:
Conheça os efeitos do envelhecimento antes de dizer que se trata de uma
doença; 
Estabeleça as prioridades do tratamento
. Conheça o incômodo que a doença representa para o idoso. Considere-o ao
prescrever; 
Evite sempre que possível tratar sinais e sintomas sem procurar
esclarecer a causa, como nos casos de anemia, agitação e confusão mental; 
Um
efeito colateral não deve ser tratado com outro medicamento. Isso estabelece o
efeito “cascata”: usa-se um remédio para tratar o mal que outro causou, sem
resolver o problema que motivou a prescrição;  medicamento é realmente
O
necessário? Já foram tentadas medidas não farmacológicas? 
Simplifique a sua
receita. Conheça as razões que o levaram a prescrever; Elas ainda são necessárias?
Se não forem mais, esclareça e retire; 
Antes de iniciar a medicação certifique-se
de que é realmente indispensável ou pode ser substituída por tratamento tópico
ou medidas para reabilitação física; 
Comece a usar as drogas sempre em doses
mais baixas, habitualmente os idosos respondem muito bem a doses consideradas
subterapêuticas para o adulto; 
Aumente a dose da medicação gradativamente,
de acordo com a resposta e a sensibilidade do paciente; 
Evite
Seja qual for o mecanismo e o tempo de
envelhecimento celular, este não atinge
simultaneamente todas as células, tecidos,
órgãos e sistemas.
Cada sistema tem o seu tempo de
envelhecimento, mas sem a interferência
dos fatores ambientais há alterações que se
dão mais cedo e se tornam mais evidentes
quando o organismo é agredido pela
doença.
Apresentação1 odontogeriatria

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Apresentação1 odontogeriatria

  • 1.
  • 3.
  • 4.
  • 5. Algumas deficiências crônicas podem ser encontradas no paciente geriátrico como a alteração auditiva, catarata, deficiência ortopédica, zumbidos, deficiência visual, glaucoma, ausência das extremidades, incapacidade para diferenciar cores, paralisia das extremidades.7 Além disso, muitos idosos têm medo do cirurgião-dentista, muitos têm instabilidade de postura, que os impossibilitam de deitar na cadeira ou levantar dela, muitos tem a mobilidade comprometida e dependem de cadeiras de rodas, bengalas, apoio de terceiros para caminhar, ou simplesmente não andam mais
  • 6. A saúde do idoso sofre forte impacto da aposentadoria, pois leva o mesmo a maior exposição a doenças associadas a inatividade física,tendo como principais fatores a ociosidade assim como a segregação, levando à deterioração gradual dos processos sensoriais, e também induzindo o indivíduo a isolar-se e desenvolver enfermidades crônicas ou degenerativas pelo próprio processo de envelhecimento.
  • 7. • Odontogeriatria • Especialidade da odontologia que trabalha com pacientes com mais de 60 anos, que tem como objetivo a integração social, psicológica, funcional e preventiva de doenças bucais que podem aumentar os riscos de doenças sistêmicas em idosos.
  • 8. Quanto mais longa é a vida média da população, mais importante se torna o conceito de qualidade de vida, e a saúde bucal tem um papel relevante nesse contexto. Saúde bucal comprometida pode afetar o nível nutricional, o bem-estar físico e mental e diminuir o prazer de uma vida social ativa.
  • 9. Essas doenças acontecem durante o processo de envelhecimento, como, por exemplo, a osteoporose, artrite, artrose, diabetes, incluindo, nessa categoria, os problemas cardiovasculares e endócrinos.
  • 10. Não podemos esquecer das doenças crônicas neurodegenerativas que atingem a terceira idade, como mal de Alzheimer, demências e doença de Parkinson. Daí a importância da especialidade. Estes idosos também estão retendo seus dentes e necessitam de cuidados especiais e de profissionais especializados para lidar com essas doenças.
  • 11. Cuidados especiais Existem quatro categorias de idosos: os independentes, os parcialmente dependentes, os totalmente dependentes e os paliativos (pacientes cuja ciência já esgotou seus recursos).
  • 12. Problemas como hipertensão arterial, diabetes e doenças cardíacas são comuns nessa fase da vida e podem resultar em complicações sérias se não forem levadas em conta. Por isso mesmo, médicos e dentistas devem manter um diálogo freqüente, pois, no caso de cirurgia, por exemplo, o dentista deve comunicar ao médico e se informar sobre o estado geral de saúde do paciente.
  • 13. Prevenção e dieta A importância dos dentes nos dias atuais, também vai além da mastigação, pois interferem também na fonética. Além disso, a sociedade moderna não mais aceita o desdentado ou pessoas com estética facial alterada por dentes mal-cuidados ou ausentes.
  • 14. A higienização diária e a visita regular ao dentista (de 6/6 meses) são fatores decisivos na manutenção da saúde bucal como um todo, evitando assim as doenças orais crônicas presentes no idoso: cáries de raiz, xerostomia (boca seca), atrição/abrasão (bruxismo), lesões da mucosa oral (candidíases, leucoplasias, etc), câncer oral, doenças periodontais, entre outras.
  • 15. A dieta também é de extrema importância e deve ser à base de carnes, frutas, verduras, legumes, cereais e fibras. Deve-se evitar o consumo de doces e refrigerantes.
  • 17. A Velhice e suas implicações sistêmicas AULA 2
  • 18. • A senescência resulta do somatório de alterações orgânicas, funcionais e psicológicas do envelhecimento normal, • enquanto a senilidade é caracterizada por afecções que freqüentemente acometem os indivíduos idosos .
  • 19. • modificações anatômicas na coluna vertebral, que causam redução na estatura, aproximadamente 1 a 3 cm a cada década. Após os 50 anos de idade inicia-se a atrofia óssea, ou seja, a perda de massa óssea que poderá levar a fraturas.
  • 20. • A cartilagem articular(joelhos) torna-se menos resistente e menos estável sofrendo um processo degenerativo. • Ocorre diminuição lenta e progressiva da massa muscular, sendo o tecido gradativamente substituído por colágeno e gordura. As alterações no sistema osteoarticular geram a piora do equilíbrio corporal do idoso, reduzindo a amplitude dos movimentos e modificando a marcha.
  • 21. • Além disso, o envelhecimento modifica a atividade celular na medula óssea, ocasionando reabastecimento inadequado de osteoclastos e osteoblastos e também desequilíbrio no processo de reabsorção e formação óssea, resultando em perda óssea.
  • 22.
  • 23. Diferença no S. Imunológico A função imune, que pode variar muito entre as pessoas de 3ª idade, sofre com o tempo de vida uma perda funcional que compromete, por exemplo, a resistência às infecções, também pela diminuição da capacidade reprodutiva das células T, criadas no início da adolescência. Nos anticorpos IgG, IgA e IgM dos idosos observa-se um decréscimo do número encontrável na saliva.
  • 24. Diferenças no Periodonto O periodonto, que engloba as estruturas de suporte do elemento dental, pode, com a idade, sofrer um decréscimo no seu conteúdo de fibras, mas não há uma correlação clínica positiva e somente sob condições patológicas adversas (placa, cálculo, trauma oclusal, por exemplo).
  • 25. Diferenças na musculatura x coordenação Em função das alterações neuro-musculares associadas ao envelhecimento, mudanças na ingestão de alimentos podem ocorrer como a aspiração, mastigação incompleta, refluxos ou inalação dos mesmos.
  • 26. A tonicidade da musculatura da língua é outro aspecto que acaba por criar mais um fator de readaptação das pessoas idosas, para conseguirem que o bolo alimentar possa atingir o estômago de forma mais adequada.
  • 27. Diferenças na saliva O decréscimo do fluxo salivar com a idade é um fato comprovado por diversos estudos (e suas implicações diretas com a capacidade de adaptação às próteses e as decorrentes queixas dos pacientes idosos após suas instalações) e que pode ser enormemente potencializada pelas medicações (e suas interações) já que o idoso acaba por usar diferentes fármacos no seu dia-a-dia.
  • 28. Outro aspecto geralmente observado no idoso é a halitose, muitas vezes citada pelo paciente como tendo origem odontológica. Após um programa de limpeza da cavidade bucal, higienização e bochechos com clorhexidina, se não forem observadas melhoras, deve-se procurar por causas esofágicas ou gastrointestinais.
  • 29. Há uma diminuição natural na secreção dos sucos gástricos com a idade, por isto o preparo correto do bolo alimentar na boca é primordial. A moderna prática da Odontologia com a geriatria comunga dos mesmos ideais da Medicina em tornar o idoso um ser feliz em uma fase tão importante de sua vida, mantendo ou restabelecendo a vital integridade do Sistema Mastigatório.
  • 30. Densidade óssea diminui Osteoporose Cuidados nos procedimentos cirúrgicos aumentam, para não ocorrer fraturas.
  • 31. PSICOLOGICAMENTE O fato de não ter seus dentes tratados, ou a ausência de Prótese Total ou de uma Prótese Parcial Removível adequada, aguça um sentido de mutilação que é característico da idade avançada. Seja na família, no trabalho ou nos ambientes sociais, o idoso não deve ter restrições de sorrir, falar ou selecionar alimentos adequados à sua condição funcional de mastigação.
  • 32. O que muda com o envelhecimento na Boca? -no sistema imune? -na saliva? -nos músculos? -no estômago? -no periodonto? -nos ossos? -psicologicamente? :
  • 33.
  • 34. As mucosas ficam mais sensíveis e finas. As colorações dos dentes podem mudar. Pode ocorrer a diminuição da quantidade de saliva, geralmente devido à efeitos colaterais de medicamentos causando a secura na boca, conhecida como Xerostomia. Diminuição na percepção dos sabores o que pode levar ao alto consumo de temperos na alimentação e agravar problemas como diabetes e pressão alta. Não abuse dos temperos!
  • 35. Quais os problemas mais comuns? Os dentes são perdidos principalmente devido à cárie e a doença periodontal (inflamação do tecido ao redor do dente). Essas doenças ocorrem quando existe a união de alguns fatores como: má higiene oral, restos alimentares, bactérias, etc. Essa união gera substâncias que atacam os dentes e a gengiva provocando as doenças
  • 36. Cáries radiculares: quando existe recessão gengival, as raízes dos dentes podem ficar expostas, ficando mais susceptíveis à cárie dentária. Como os idosos apresentam uma maior predisposição para recessões gengivais, para manter uma boa higiene oral é fundamental usar uma pasta de dente fluoretada.
  • 37. Desvio mesial dos dentes provocado pela força de oclusão. Os dentes se tornam mais escurecidos, com tonalidade amarelada, castanha ou cinza. Ocorre desgaste no esmalte devido ao atrito provocado pela mastigação ou por hábitos viciosos como o bruxismo, assim, a superfície dentária se torna lisa e polida, devido ao atrito de alimentos e da escovação ao longo da vida
  • 38. O esmalte dentário apresenta-se mais maturado em decorrência da maior deposição de fluoretos em sua superfície, conseqüentemente mais resistente ao ataque de ácidos e ao processo de cárie, reduzindo a eficiência do ácido fosfórico na sua desmineralização, quando sistemas adesivos estão sendo utilizados
  • 39. Os canalículos dentinários sofrem alterações com a idade, pois há, também, uma calcificação progressiva na dentina periférica, na junção amelo-dentinária e dentinacemento, progredindo em direção à polpa e aos espaços interglobulares. Há uma redução na permeabilidade dos canalículos dentinários, o que ocasiona o aumento do limiar de sensibilidade à dor, devido ao menor fluxo em seu interior
  • 40. A polpa dentária apresenta-se reduzida, fibrótica e com diminuição de sua celularidade. Paralelamente, ocorre redução do número e da qualidade dos vasos sanguíneos e da atividade vascular, tornando-a mais susceptível ao dano irreversível, o que limita o sucesso de tratamentos conservadores.
  • 41. A diminuição da vascularidade leva à menor capacidade de reparação e proliferação tecidual, tendo como conseqüência predisposição à gengivite e a periodontite .
  • 42. A capa queratinizada da gengiva tornase fina ou ausente (tendo uma aparência de cera), e ocorrem com freqüência feridas e enfermidades gengivais. Em lugar de uma gengiva pontilhada com aspecto de casca de laranja, encontra-se uma gengiva com aspecto liso e brilhante, com perda de seu contorno
  • 43. A candidíase constitui um problema freqüente na velhice. Sua incidência é elevada devido à presença de condições debilitantes, deficiências vitamínicos, traumas e, em muitos casos, higiene diminuída. A estomatite por prótese pode ser causada por Cândida (mais comum), infecção bacteriana, irritação mecânica ou outras reações alérgicas, provocadas por constituintes do material de base da prótese.
  • 44.
  • 45. A queilite angular se manifesta como uma “prega” junto das comissuras labiais que se mantém constantemente umedecida por saliva. Pode ter como causas a perda da dimensão vertical de oclusão, deficiência de vitaminas B, doença de Parkinson, desidratação, ressecamento da mucosa labial e de rachaduras.
  • 46.
  • 47. A redução do fluxo salivar em pessoas de idade avançada é resultado de alterações regressivas nas glândulas salivares, especialmente a atrofia das células que cobrem os ductos intermediários. A função reduzida das glândulas também provoca alteração na qualidade da saliva
  • 48. A xerostomia (sensação boca seca) pode estar associada a doenças sistêmicas e/ou ao efeito colateral de alguns medicamentos (80% dos pacientes idosos fazem uso de alguma medicação e 90% destes fármacos podem produzir xerostomia). Os sinais e sintomas da xerostomia incluem queimação dos tecidos bucais, alterações na superfície lingual, disfagia, queilite angular, alterações do paladar, dificuldade de falar e desenvolvimento enfermidade periodontal e lesões de cárie
  • 49. com a diminuição do volume salivar há uma alteração no equilíbrio bacteriano da cavidade bucal devido ao aumento da quantidade de Streptococcus mutans e Lactobacilos.
  • 50. Durante o envelhecimento, a mucosa bucal sofre mudanças de sua estrutura. Essas alterações correspondem à atrofia epitelial, perda de elasticidade e diminuição da espessura tanto da lâmina própria do epitélio de revestimento como da camada de queratina, o que torna a mucosa da cavidade bucal dos idosos mais susceptíveis a lesões
  • 51. Fatores que presdispõem os idosos a doenças bucais 1) Dificuldade de higiene bucal e das próteses devido a declínio na saúde geral, distúrbios cognitivos, dificuldades motoras e diminuição da acuidade visual (MELLO, 2001). 2) Efeitos colaterais de medicamentos levando à diminuição de saliva, hiperplasia gengival, reações liquenóides, discinesia tardia e problemas na fala, deglutição e paladar
  • 52. 3) Efeitos colaterais da terapia de doenças sistêmicas como: radioterapia, terapia com oxigênio e aspiradores bucais que promovem o ressecamento, a redução ou a falta de produção de saliva. 4) Alterações sistêmicas que reduzem o fluxo salivar como: Síndrome de Sjogren’s, artrite reumatóide, sarcoidose, síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS), menopausa, bulimia, anorexia nervosa, desidratação, diabetes, doença de Alzheimer’s, depressão
  • 53. 5) Comportamento e atitude: indivíduos que tiveram experiências anteriores de doenças bucais e não conseguem realizar a higiene bucal adequadamente, hábitos dietéticos cariogênicos e a não realização de visitas regulares aos dentistas por longos períodos de tempo
  • 55. Conseguindo uma velhice saudável Perfil do cirurgião-dentista para atendimento de idosos 1.2 BIOLOGIA DO ENVELHECIMENTO Conceituações Envelhecimento do sistema estomatognático Mudanças em idosos
  • 56. Biologia do Envelhecimento • Composição corporal A água intracelular diminui Idoso é uma pessoa com tendência a desidratação Aos 25 anos aos 75 anos 42% 33%
  • 57. A gordura corporal aumenta, principalmente no abdômen e cintura pélvica: 25 anos 75 anos 15% 30%
  • 58. Peso corporal: ↑ aumenta na meia idade e ↓ na velhice Homem atinge peso máximo entre 34 a 45 anos, mantém até os 65 anos e declina depois Mulher atinge peso máximo entre 45 e 64 anos e declina após.
  • 59. • Densidade óssea diminui • Osteoporose • Cuidados nos procedimentos cirúrgicos aumentam, para não ocorrer fraturas. • Sistema muscular: diminuição da tonicidade dos músculos usados na mastigação
  • 60. • • • • Glandulas salivares: Diminuição do fluxo salivar, Saliva é importante na proteção Fala e formação do bolo alimentar • Mucosa bucal: • Mais sensível á machucados, • Cicatrização lenta em parte pela diminuição do fluxo salivar.
  • 61. • Dentes: ficam mais gastos , pelo atrito, ficam mais planos. • Pode ocorrer alteração no esmalte • Provocando cáries e escurecimento • Gostos: • Diminuição dos botões gustativos da lingua , dificultando a capacidade de saborear alimentos.
  • 62. Sistema Nervoso Central ( Adaptação cerebral) • ↓ Número de neurônios após 40 anos ( 50.000 a 100.000 por dia ) • ↓ Diminuição dos reflexos – lentificação do aprendizado • Memória pode estar diminuída, mas não chega a alterar a rotina diária.
  • 63. Aparelho digestivo • Aparelho mastigatório • ↓ motilidade disgestiva atonia constirpação intestinal • ↓ Acidez gástrica • ↓ Vitamina B12
  • 65. Desnutrição no idoso Calorias Perda de peso/ perda massa muscular Proteínas Perda muscular/edema/pele seca Aciidos graxos descamação Calcio Convulções/ ossos fracos Fósforo Fraqueza Potassio Fraqueza/arritmia Magnésio Fraqueza/ tremor Ferro Palidez/ anemia/atrofia da lingua Zinco Cicatrização deficiente Cobre Medula óssea fabrica poucas células Cromo Intolerância á glicose Vitamina B1 Fadiga/ anorexia Vitamina B12 Glossite/ estomatite angular Vitamina B6 Atrofia lingual/ depressão/ parestesia
  • 66. Causas da desnutrição • Redução do gasto energético e conseqüentemente da ingestão calórica  • Redução do paladar e olfato; • problemas dentários • Imobilidade • Doenças neurológicas comprometendo a mastigação e deglutição
  • 67. • • • • • Isolamento social Depressão Falta de transporte Alcoolismo Baixo nível educacional
  • 68. • Medicações mais consumidas por idosos e seus efeitos sobre a nutrição GRUPO FARMACOLÓGICO MEDICAMENTO EFEITO SOBRE A NUTRIÇÃO • Cardiotônico- Digoxina- Anorexia • Anti-hipertensivos - Diurético- Desidratação e anorexia • Vitamínas -Vitamina K- Interação com anticoagulantes • Analgésicos/ Antiinflamatórios/ Antinflamatórios não esteróide - Anorexia • Hipnóticos e sedativos Benzodiazepínicos/ Diazepan Anorexia • Laxantes Óleo mineral- Má absorção de vitaminas lipossolúveis • Antiácidos Ranitidina- Hipocloridria ( má digestão)
  • 70.
  • 71. • Dicas de prevenção • Consultas regulares ao dentista • Atenção especial á escovação da gengiva. Escova macia , trocando a cada 2 meses. • Escova elétrica auxilia a coordenação • Escova interdental em áreas com maior espaço entre os dentes. • Fio dental com suporte, especiais p/ idosos • Limpadores de língua • Bochechos • Cuidados com as próteses ápós as refeições.
  • 72. Nos últimos 3 meses o(a) senhor(a) ? Nunca Algumas vezes Sempre 1 Diminuiu a quantidade de alimentos ou mudou o tipo de alimentação por causa dos seus dentes? 2 Teve problemas para mastigar os alimentos? 3 Teve dor ou desconforto para engolir os alimentos? 4 Mudou o jeito de falar por causa dos problemas de sua boca? 5 Teve algum desconforto ao comer algum alimento? 6 Evitou encontrar com outras pessoas por causa de sua boca? 7 Sentiu-se insatisfeito(a) com a aparência de sua boca? 8 Tomou remédio para dor ou desconforto de sua boca? 9 Algum problema bucal o deixou preocupado(a)? 10 Chegou a se sentir nervoso(a) por problemas na sua boca? 11 12 Evitou comer com outras pessoas por problemas bucais? Teve dentes ou gengivas sensíveis a alimentos ou líquidos
  • 73. ANTES DE PRESCREVER PARA UMA PESSOA IDOSA, PENSE : Conheça os efeitos do envelhecimento antes de dizer que se trata de uma doença;  Estabeleça as prioridades do tratamento . Conheça o incômodo que a doença representa para o idoso. Considere-o ao prescrever;  Evite sempre que possível tratar sinais e sintomas sem procurar esclarecer a causa, como nos casos de anemia, agitação e confusão mental;  Um efeito colateral não deve ser tratado com outro medicamento. Isso estabelece o efeito “cascata”: usa-se um remédio para tratar o mal que outro causou, sem resolver o problema que motivou a prescrição;  medicamento é realmente O necessário? Já foram tentadas medidas não farmacológicas?  Simplifique a sua receita. Conheça as razões que o levaram a prescrever; Elas ainda são necessárias? Se não forem mais, esclareça e retire;  Antes de iniciar a medicação certifique-se de que é realmente indispensável ou pode ser substituída por tratamento tópico ou medidas para reabilitação física;  Comece a usar as drogas sempre em doses mais baixas, habitualmente os idosos respondem muito bem a doses consideradas subterapêuticas para o adulto;  Aumente a dose da medicação gradativamente, de acordo com a resposta e a sensibilidade do paciente;  Evite
  • 74.
  • 75. Seja qual for o mecanismo e o tempo de envelhecimento celular, este não atinge simultaneamente todas as células, tecidos, órgãos e sistemas. Cada sistema tem o seu tempo de envelhecimento, mas sem a interferência dos fatores ambientais há alterações que se dão mais cedo e se tornam mais evidentes quando o organismo é agredido pela doença.