Ética e Moral - Grupo 04 (Felipe, Shayanne, Luana e Erick)
Daiane
1. ÉTICA A ética é uma característica inerente a toda ação humana e, por esta razão, é um elemento vital na produção da realidade social. Todo homem possui um senso ético, uma espécie de "consciência moral", estando constantemente avaliando e julgando suas ações para saber se são boas ou más, certas ou erradas, justas ou injustas. Existem sempre comportamentos humanos classificáveis sob a ótica do certo e errado, do bem e do mal. Embora relacionadas com o agir individual, essas classificações sempre têm relação com as matrizes culturais que prevalecem em determinadas sociedades e contextos históricos. A ética está relacionada à opção, ao desejo de realizar a vida, mantendo com os outros relações justas e aceitáveis. Via de regra está fundamentada nas idéias de bem e virtude, enquanto valores perseguidos por todo ser humano e cujo alcance se traduz numa existência plena e feliz. Ao iniciar um trabalho que envolve a ética como objeto de estudo, consideramos importante, como ponto de mais partida, estudar o conceito de ética, estabelecendo seu campo de aplicação e fazendo uma pequena abordagem das doutrinas éticas que consideramos importantes para o nosso trabalho.
2. Ética ambiental Ética ambiental é a conduta do ser humano em relação à natureza, cuja base está na conscientização ambiental e no compromisso preservacionista que tem por objetivo a proteção da vida global. A palavra ética vem do grego ethos, que significa modo de ser, forma de proceder ou de se comportar do ser humano no seu meio social. É, portanto, uma relação intersocial do homem. Seus parâmetros são as condutas aceitas no meio social. A ética ecocêntrica considera o homem em sua casa oikos, em grego fundamentando o seu comportamento em relação à não apenas a si próprio, como em relação à natureza global de que faz parte. Com a consolidação da visão ecocêntrica, a ética passa a uma natureza extrasocial, extrapolando os limites intersociais do homem. Nasce daí uma versão ética diferenciada do conceito tradicional. É a ética ambiental, ou seja, um novo entendimento da vida, a compreensão de que a Terra é um ser vivo que pulsa com todos os seus seres, incluindo o homem em igualdade de condições com os demais.
3. Ética nos meios de comunicação Os meios de comunicação têm um imenso poder de manipulação de informação e de formação de opinião sobre as pessoas. Nesses meios, geralmente, a verdade é ocultada ou transformada de acordo com o interesse dos detentores de poder. Existem algumas normas e princípios que regulamentam a conduta de um indivíduo no exercício de sua profissão, estamos falando aqui da ética profissional (dos jornalistas, dos publicitários...). O profissional de comunicação tem em mãos a grande responsabilidade da ética, que pode ser lembrada através de dois argumentos: os efeitos sociais causados pela informação e a ineficácia do eventual desmentido. Apesar disso pode-se dizer que os efeitos da mídia não são responsabilidade exclusiva do profissional da imprensa, mas sim conseqüência de uma produção coletiva.
4. Ética na Política A crise política sem fim e sem precedentes sugere algumas reflexões sobre o problema da ética na política. Nenhuma profissão é mais nobre do que a política porque quem a exerce assume responsabilidades só compatíveis com grandes qualidades morais e de competência. A atividade política só se justifica se o político tiver espírito republicano, ou seja, se suas ações, além de buscarem a conquista do poder, forem dirigidas para o bem público, que não é fácil definir, mas que é preciso sempre buscar. E nenhuma profissão é mais importante, porque o político, na sua capacidade de definir instituições e tomar decisões estratégicas na vida das nações, tem uma influência sobre a vida das pessoas maior do que a de qualquer outra profissão. A ética da política, porém, não é a mesma ética da vida pessoal. É claro que existem princípios gerais, como não matar ou não roubar, mas entre a ética pessoal e a ética política há uma diferença básica: na vida pessoal deve-se esperar que cada indivíduo aja de acordo com o que Max Weber chamou a ética da convicção, ou seja, a ética dos princípios morais aceitos em cada sociedade já na política prevalece a ética da responsabilidade.
5. ÉTICA MÉDICA Princípios Fundamentais Art. 1° - A Medicina é uma profissão a serviço da saúde do ser humano e da coletividade e deve ser exercida sem discriminação de qualquer natureza. Art. 2° - O alvo de toda a atenção do médico é a saúde do ser humano, em benefício da qual deverá agir com o máximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional. Art. 3° - A fim de que possa exercer a Medicina com honra e dignidade, o médico deve ser boas condições de trabalho e ser remunerado de forma justa. Art. 4° - Ao médico cabe zelar e trabalhar pelo perfeito desempenho ético da Medicina e pelo prestígio e bom conceito da profissão. Art. 5° - O médico deve aprimorar continuamente seus conhecimentos e usar o melhor do progresso científico em benefício do paciente. Art. 6° - O médico deve guardar absoluto respeito pela vida humana, atuando sempre em benefício do paciente. Jamais utilizará seus conhecimentos para gerar sofrimento físico ou moral, para o extermínio do ser humano, ou para permitir e acobertar tentativa contra sua dignidade e integridade.
6. Ética na Escola “ Aprender a ser cidadão é , entre outras coisas, aprender a agir com respeito, solidariedade, responsabilidade, justiça, não violência; aprender a usar o diálogo nas mais diferentes situações e comprometer-se com o que acontece na vida coletiva da comunidade e do país. Esses valores e essas atitudes precisam ser aprendidos e desenvolvidos pelos alunos e, portanto, podem e devem ser ensinados na escola.” * Em geral, o cotidiano das escolas, principalmente nos grandes centros urbanos é bastante agitado e às vezes até tumultuado. São muitos alunos, muitos conteúdos, muita gente para lá e para cá. Nesse contexto, nem sempre é fácil ter clareza do porquê de todo esse trabalho, ou em outras palavras, nem sempre se tem clareza de qual é o papel da escola na sociedade em que vivemos hoje. Os Parâmetros Curriculares Nacionais sinalizam que a educação escolar deve possibilitar que os alunos sejam capazes de: compreender a cidadania como participação social e política, assim como exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia-a-dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito;