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Trabalho realizado no âmbito da
                              Disciplina: Área de Integração.




                                              03-11-2011



Salinas De Aveiro:

        Na zona de Aveiro podem ser visitadas as salinas
tradicionais. Das 253 marinhas em laboração nos anos 40,
apenas 49 se encontravam em plena actividade em 1994, muitas delas em
       regime de aluguer. Presentemente estão em produção cerca de 30 salinas, o
       que leva a profissão de Marnoto (homem que extrai o sal da água) em “vias de
       extinção”. A mulher do Marnoto é conhecida por Salineira. Por norma, todas as
       salinas aveirenses têm o nome da correspondente Salineira.

               A época da colheita começa em março, decorrendo a extração desde o
       fim da primavera até setembro/outubro, altura em que começam as primeiras
       chuvas e é necessário cobrir os montes de sal que se foram acumulando ao
       longo do período de produção. O processo de extração ainda hoje continua a
       ser artesanal, sendo, além disso, necessário recorrer à embarcação tradicional,
       o mercantel, para trazer o sal produzido nas ilhas para os
       locais de armazenagem e processamento, temos por exemplo
       o caso dos palheiros no canal de S. Roque, na zona antiga da
       cidade de Aveiro.

               Na salina Grã Caravela produz-se “flor de sal”, neste
       momento a grande maioria do produto produzido, vai para o
       estrangeiro, porque em Portugal ainda é pouco conhecido. Ainda não existe em
       supermercados, apesar de ser um produto muito vendido em mercados
       europeus, mais especificamente o francês, onde é vendida a cerca de 45 euros
       o quilo.

Ovos Moles


               Os ovos moles são um doce regional, tradicional da pastelaria aveirense.
Mas tudo começou nos vários conventos existentes até ao século XIX, as dominicanas,
franciscanas e carmelitas, onde foram elas, a produção original. Existem há cerca de
500 anos, graças à política de aproveitamento dos conventos.

                                       Na altura era hábito as pessoas oferecem galinhas
                       às religiosas. As freiras pegavam nos ovos e dividiam as claras
                       das gemas. As religiosas utilisavam a clara de ovos para engomar
                       as partes mais difíceis da roupa, como as golas o que tornava-as
                       muito duras, mas sobravam as gemas eu não serviam para nada
                       e tinham um prazo de validade muito curto. Até que um dia uma
                       das freiras do Convento de Jesus, em Aveiro, decidiu juntar
                       açúcar e percebeu que, quanto mais açúcar o juntasse, mais as
                       gemas se aguentavm sem se
estragar.

               Séculos mais tarde, encerraram-se os
conventos, pelo que as pessoas que trabalhavam no
Convento de Jesus, em Aveiro, tiveram que se empregar
noutros locais. Uma delas começou a trabalhar numa
pastelaria muito antiga da cidade, a Costeira (que
entretanto já fechou), e levou consigo a receita que é hoje um dos ex-líbris de Aveiro.

              A “massa de ovos moles” é comercializada em barricas de madeira
pintadas com paisagens da Ria de Aveiro. Também se apresentam em tancinhas de
cerâmica e ainda envolvida em hóstia (massa especial de farinha de trigo), moldada em
diversas formas de elementos marinhos.




   Moliceiro


               De origem fenícia, chamados moliceiros. São barcos que eram usados
antigamente para transportar o moliço (uma espécie de alga que serve como excelente
adubo). Posteriormente os moliceiros foram utilizados para o transporte do sal das
salinas. Hoje em dia, são poucoas as salinas em Aveiro e os barcos são usados para
                  transportar os turistas durante um passeio pela Ria.

                               O comprimento total é cerca de 15 metros, medindo
                  de boca 2,50 metros. É construído de madeira de pinheiro e resiste
                  em média doze anos de serviço.

                                 É um tipo de barco de fundo chato, de grande
                  estabilidade. Os barcos são baixos pra facilitar o carregamento do
                  moliço. Eram pintados com desenhos característicos de cores
                  garridas, com figuras contornadas a preto, que são uma verdadeira
                  arte popular. A temática destes desenhos era, umas vezes,
                  humorística; outras,crítica social, recordava factos
                  históricos ou apresentava cenas de devoção
                  religiosa.




Trabalho Realizado Por: Patrícia Fernandes e Mariana Rei

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Identidade regional

  • 1. Trabalho realizado no âmbito da Disciplina: Área de Integração. 03-11-2011 Salinas De Aveiro: Na zona de Aveiro podem ser visitadas as salinas tradicionais. Das 253 marinhas em laboração nos anos 40,
  • 2. apenas 49 se encontravam em plena actividade em 1994, muitas delas em regime de aluguer. Presentemente estão em produção cerca de 30 salinas, o que leva a profissão de Marnoto (homem que extrai o sal da água) em “vias de extinção”. A mulher do Marnoto é conhecida por Salineira. Por norma, todas as salinas aveirenses têm o nome da correspondente Salineira. A época da colheita começa em março, decorrendo a extração desde o fim da primavera até setembro/outubro, altura em que começam as primeiras chuvas e é necessário cobrir os montes de sal que se foram acumulando ao longo do período de produção. O processo de extração ainda hoje continua a ser artesanal, sendo, além disso, necessário recorrer à embarcação tradicional, o mercantel, para trazer o sal produzido nas ilhas para os locais de armazenagem e processamento, temos por exemplo o caso dos palheiros no canal de S. Roque, na zona antiga da cidade de Aveiro. Na salina Grã Caravela produz-se “flor de sal”, neste momento a grande maioria do produto produzido, vai para o estrangeiro, porque em Portugal ainda é pouco conhecido. Ainda não existe em supermercados, apesar de ser um produto muito vendido em mercados europeus, mais especificamente o francês, onde é vendida a cerca de 45 euros o quilo. Ovos Moles Os ovos moles são um doce regional, tradicional da pastelaria aveirense. Mas tudo começou nos vários conventos existentes até ao século XIX, as dominicanas, franciscanas e carmelitas, onde foram elas, a produção original. Existem há cerca de 500 anos, graças à política de aproveitamento dos conventos. Na altura era hábito as pessoas oferecem galinhas às religiosas. As freiras pegavam nos ovos e dividiam as claras das gemas. As religiosas utilisavam a clara de ovos para engomar as partes mais difíceis da roupa, como as golas o que tornava-as muito duras, mas sobravam as gemas eu não serviam para nada e tinham um prazo de validade muito curto. Até que um dia uma das freiras do Convento de Jesus, em Aveiro, decidiu juntar açúcar e percebeu que, quanto mais açúcar o juntasse, mais as gemas se aguentavm sem se estragar. Séculos mais tarde, encerraram-se os conventos, pelo que as pessoas que trabalhavam no Convento de Jesus, em Aveiro, tiveram que se empregar noutros locais. Uma delas começou a trabalhar numa pastelaria muito antiga da cidade, a Costeira (que
  • 3. entretanto já fechou), e levou consigo a receita que é hoje um dos ex-líbris de Aveiro. A “massa de ovos moles” é comercializada em barricas de madeira pintadas com paisagens da Ria de Aveiro. Também se apresentam em tancinhas de cerâmica e ainda envolvida em hóstia (massa especial de farinha de trigo), moldada em diversas formas de elementos marinhos. Moliceiro De origem fenícia, chamados moliceiros. São barcos que eram usados antigamente para transportar o moliço (uma espécie de alga que serve como excelente adubo). Posteriormente os moliceiros foram utilizados para o transporte do sal das salinas. Hoje em dia, são poucoas as salinas em Aveiro e os barcos são usados para transportar os turistas durante um passeio pela Ria. O comprimento total é cerca de 15 metros, medindo de boca 2,50 metros. É construído de madeira de pinheiro e resiste em média doze anos de serviço. É um tipo de barco de fundo chato, de grande estabilidade. Os barcos são baixos pra facilitar o carregamento do moliço. Eram pintados com desenhos característicos de cores garridas, com figuras contornadas a preto, que são uma verdadeira arte popular. A temática destes desenhos era, umas vezes, humorística; outras,crítica social, recordava factos históricos ou apresentava cenas de devoção religiosa. Trabalho Realizado Por: Patrícia Fernandes e Mariana Rei