Pacientes idosos cuidados adicionais em anestesia e sedação consciente
Medicamentos cardíacos e odontologia
1. Paciente recém infartado não deve receber nenhum tratamento odontológico, nos primeiros
seis meses após o infarto estes devem ser adiados. Após os seis meses, o paciente pode ser
atendido, porém as consultas devem ser curtas e de preferência pela manhã. O anestésico a
ser usado é a mepvacaína com vaso constritor, porém não deve se ultrapassar a metade da
dose máxima para um paciente saudável, e não atender ele na posição supina. Após os seis
meses deve se feito o encaminhamento ao medico estando tudo certo, pode se dar inicio a
série de sessões. Primeiro a périodontia, depois as cirurgias simples , as dentisticas. Não
realizar a cirurgia do dente incluso, pois esta, necessita ser realizada em ambiente hospitalar.
Paciente de risco, profilaxia antibiótica recomendada.
A 3º é Discorra sobre os medicamentos em uso. função/ação, efeitos
adversos, interações medicamentosas relacionando com a
odontolgoia¿
Indicações: Digoxina® é indicada no tratamento da insuficiência cardíaca
congestiva, quando o problema dominante é a disfunção sistólica. Nesse caso, o
benefício terapêutico é maior nos pacientes com dilatação ventricular. É
indicada especificamente onde a insuficiência cardíaca é acompanhada de
fibrilação atrial. Arritmia supraventricular Digoxina® também é indicada no
tratamento de certas arritmias supraventriculares, particularmente fibrilação ou
flutter atrial crônicos.
Digoxina è um digitálico, ou seja, um glicosídeo cardiotônico. Tem efeito inotrópico
positivo, ou seja, aumenta a força de contracção cardíaca Seu modo de ação é por
meio da ligação reversível à Na+
/K+
ATPase. Ao inibi-la, a digoxina aumenta a
quantidade de sódio no cardiomiócito. Isto vai inibir a Bomba de sódio-cálcio (integra 3
Na+
por 1 Ca2+
eliminado do meio intracelular), diminuindo assim a excreção de cálcio.
Desta forma vai haver um aumento da concentração de cálcio no interior da célula, o
qual vai ser armazenado no reticulo sarcoplasmático, aumentando assim a quantidade
de cálcio disponível em cada potencial de ação. Consequentemente aumenta a força
de contração do coração (efeito inotrópico positivo) e diminui a frequência cardíaca
(pois mais cálcio significa um maior período refratário). O meio pela qual é eliminada é
normalmente pelo rim, e é nefrotóxica.
Para o tratamento da insuficiência cardíaca a digoxina é por vezes tomada juntamente
com diuréticos, os quais vão diminuir a concentração de potássio no plasma,
aumentando assim os efeitos da digoxina (visto que diminui a competição no sítio de
ligação do potássio na bomba Sódio/Potássio-ATPase). Este efeito combinado pode
provocar arritmias.
Reações adversas / Efeitos colaterais de Digoxina
Em geral, as reações adversas da Digoxina® são dose-dependentes, e ocorrem em
doses maiores que as necessárias para alcançar o efeito terapêutico. Portanto,
reações adversas são menos comuns se a dose da Digoxina® usada estiver dentro
da faixa ou concentração plasmática terapêutica recomendada, e quando há atenção
adequada às outras condições clínicas e medicações concomitantes. As reações
adversas são listadas abaixo por classe do sistema orgânico e freqüência. As
freqüências são definidas como: muito comum (≥1/10), comum (≥1/100 e <1/10),
incomum (≥1/1 000 e <1/100), rara (≥1/10.000 a <1/1.000) e muito rara (<1/10.000)
incluindo relatos isolados. Eventos muito comuns, comuns e incomuns são geralmente
determinados a partir de estudos clínicos. A incidência no grupo placebo é levada em
2. conta. Reações adversas identificadas através da fármaco vigilância pós-
comercialização, são consideradas como raras ou muito raras (incluindo relatos
isolados).
Distúrbios do sangue e sistema linfático Muito raro: trombocitopenia.
Distúrbios nutricionais e do metabolismo Muito raro: anorexia.
Distúrbios psiquiátricos Incomum: depressão. Muito raros: psicose, apatia, confusão.
Distúrbios do sistema nervoso Comuns: transtornos do SNC, vertigem. Muito raro: dor
de cabeça. Distúrbios oculares Comum: distúrbios visuais (visão turva ou amarelada).
Distúrbios cardíacos Comuns: arritmia, transtornos de condução, bigeminismo,
trigeminismo, prolongamento do intervalo PR, bradicardia sinusal. Muito raros:
taquiarritmia supraventricular, taquicardia atrial (com ou sem bloqueio), taquicardia
juncional (nodal), arritmia ventricular, contração ventricular prematura, depressão do
segmento ST.
Distúrbios gastrintestinais Comuns: náusea, vômito, diarréia. Muito raros: isquemia
intestinal, necrose intestinal.
Distúrbios da pele Comuns: rash cutâneo urticariforme ou escarlatiniforme pode ser
acompanhado de eosinofilia pronunciada.
Distúrbios do sistema reprodutivo e mamas Muito raro: ginecomastia pode ocorrer em
tratamentos de longa duração.
Distúrbios gerais Muito raros: fadiga, fraqueza, mal-estar.
Interações medicamentosas de Digoxina
Interações medicamentosas com Digoxina® podem surgir a partir de efeitos sobre a
excreção renal, ligação aos tecidos, ligação às proteínas plasmáticas, distribuição no
organismo, capacidade de absorção intestinal e sensibilidade à droga. A melhor
precaução é considerar a possibilidade de interação sempre que algum tratamento
concomitante for sugerido. Havendo qualquer dúvida, recomenda-se a verificação da
concentração plasmática de Digoxina®. A Digoxina®, em associação com drogas
bloqueadoras de receptores beta-adrenérgicos pode aumentar o tempo de
condução atrio-ventricular. Agentes que causam hipocalemia ou deficiência de
potássio intracelular podem ocasionar um aumento de sensibilidade aDigoxina®. Tais
agentes incluem diuréticos, sais de lítio, corticosteróides e carbenoxolona. Pacientes
que fazem uso da Digoxina® são mais suscetíveis aos efeitos do suxametônio –
(piora da hipercalemia). O cálcio, particularmente se administrado rapidamente por via
intravenosa, pode produzir sérias arritmias em pacientes digitalizados. Os níveis
séricos da Digoxina® podem ser AUMENTADOS pela administração concomitante
das seguintes drogas: amiodarona, flecainida, prazosin, propafenona, quinidina,
espironolactona, antibióticos macrolídeos (p.ex.: eritromicina e claritromicina),
tetraciclina, (e possivelmente outros antibióticos), gentamicina, itraconazol,
quinina, trimetoprima, alprazolam, indometacina, propantelina, nefazodona,
atorvastatina, ciclosporina, epoprostenol (transitório) e carvedilol. Os níveis
séricos da Digoxina® podem ser REDUZIDOS pela administração concomitante das
seguintes drogas: antiácidos, alguns laxantes formadores de massa, caopectina,
colestiramina, acarbose, sulfasalazina, neomicina, rifampicina, alguns citostáticos,
fenitoína, metoclopramida, penicilamina, adrenalina, salbutamol e Hypericum
perforatum (erva de São João). Os bloqueadores dos canais de cálcio podem
aumentar o nível sérico da Digoxina® ou não apresentarem qualquer efeito sobre o
mesmo. O verapamil, felodipina e tiapamil aumentam o nível sérico da Digoxina®. A
nifedipina e o diltiazem podem aumentar o nível sérico da Digoxina® ou não
apresentarem qualquer efeito sobre o mesmo. A isradipina não causa qualquer
alteração no nível sérico da Digoxina®. Inibidores da enzima conversora de
angiotensina também podem aumentar ou não modificar os níveis de Digoxina®
plasmática. A milrinona não altera os níveis séricos da Digoxina® no estado de
equilíbrio. A Digoxina é um substrato da glicoproteína-P. Sendo assim, inibidores da
3. glicoproteína-P podem aumentar as concentrações plasmáticas de Digoxina através
do aumento da absorção e/ou redução do clearance renal (veja Farmacocinética).
LASIX: A Ação esperada do medicamento: LASIX apresenta
efeito diurético e o início da ação ocorre cerca de 60 minutos após a
administração do produto.
Cuidados de armazenamento: na sua embalagem
original, LASIX comprimidos deve ser conservado ao abrigo da luz.
Prazo de validade: vide cartucho. Ao adquirir o medicamento confira sempre
o prazo de validade impresso na embalagem externa do produto Nenhum
medicamento deve ser utilizado após o término do seu prazo de validade,
pois pode ser ineficaz e prejudicial para sua saúde.
Gravidez e lactação: Informar ao médico ocorrência de gravidez na vigência do
tratamento ou após o seu término. LASIX pode ser administrado durante
a gravidez somente sob rigoroso controle médico e por tempo reduzido.
Cuidados de administração: Siga a orientação do se médico, respeitando
sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Os comprimidos
devem ser ingeridos inteiros com algum líquido com o estômago vazio. É
vantajoso tomar a dose diária de uma só vez, escolhendo-se o horário mais
prático, de tal forma que não fique perturbado o ritmo normal de vida do
paciente, pela rapidez da diurese.
Interrupção do tratamento: Não se deve interromper ou modificar o
tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Reações Adversas: Informar ao médico ocorrência de reações
desagradáveis, tais como:
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS
CRIANÇAS.
Ingestão concomitante com outras substâncias: o médico deve ter
conhecimento da medicação que o paciente estiver tomando.
Contra-indicações e Precauções: para os casos em que o produto é contra-
indicado e para as precauções que devem ser seguidas, vide Informações
Técnicas.
NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SER
PERIGOSO PARA SUA SAÚDE
Ação esperada do medicamento: LASIX apresenta efeito diurético e o início
da ação ocorre cerca de 60 minutos após a administração do produto.
Cuidados de armazenamento: na sua embalagem
original, LASIX comprimidos deve ser conservado ao abrigo da luz.
Prazo de validade: vide cartucho. Ao adquirir o medicamento confira sempre
o prazo de validade impresso na embalagem externa do produto Nenhum
medicamento deve ser utilizado após o término do seu prazo de validade,
pois pode ser ineficaz e prejudicial para sua saúde.
4. Gravidez e lactação: Informar ao médico ocorrência de gravidez na vigência do
tratamento ou após o seu término. LASIX pode ser administrado durante
a gravidez somente sob rigoroso controle médico e por tempo reduzido.
Cuidados de administração: Siga a orientação do se médico, respeitando
sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Os comprimidos
devem ser ingeridos inteiros com algum líquido com o estômago vazio. É
vantajoso tomar a dose diária de uma só vez, escolhendo-se o horário mais
prático, de tal forma que não fique perturbado o ritmo normal de vida do
paciente, pela rapidez da diurese.
Interrupção do tratamento: Não se deve interromper ou modificar o
tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Reações Adversas: Informar ao médico ocorrência de reações
desagradáveis, tais como:
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS
CRIANÇAS.
Ingestão concomitante com outras substâncias: o médico deve ter
conhecimento da medicação que o paciente estiver tomando.
Contra-indicações e Precauções: para os casos em que o produto é contra-
indicado e para as precauções que devem ser seguidas, vide Informações
Técnicas.
NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SER
PERIGOSO PARA SUA SAÚDE
INDICAÇÕES - LASIX
Hipertensão arterial leve a moderada;
Edema devido a distúrbios cardíacos, hepáticos e renais;
Edema devido a queimaduras.
CONTRA-INDICAÇÕES - LASIX
Insuficiência renal com anúria, pré-
coma e coma hepático, hipopotassemia severa, hiponatremia severa,hipovolemia com
ou sem hipotensão, hipersensibilidade à furosemida ou sulfonamidas e aos
componentes da fórmula.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS - LASIX
Quando um glicosídeo cardíaco for administrado concomitantemente, deve
ser lembrado que a deficiência de potássio ou magnésio aumenta a
sensibilidade do miocárdio aos digitálicos.
No caso de medicação concomitante com glicocorticóides, carbenoxolona
(anti-ulceroso) ou de abuso de laxantes, deve ser lembrado o risco de uma
perda aumentada de potássio. O alcaçuz atua da mesma maneira que a
carbenoxolona.
5. A furosemida pode potencializar os efeitos nefrotóxicos de certos
antibióticos (por ex. aminoglicosídeos, polimixinas). Devido a isso, a
furosemida deve ser usada com cautela em pacientes com
comprometimento renalinduzido por antibióticos.
Deve ser lembrado que a ototoxicidade dos antibióticos aminoglicosídicos (por
ex. canamicina, gentamicina, tobramicina) pode ser potencializada quando
a furosemida for usada concomitantemente. Os efeitos resultantes sobre a
audição podem ser irreversíveis.
Devido a isso, esta combinação de fármacos deve ser restrita a indicações
vitais.
Existe a possibilidade de comprometimento da audição se a cisplatina e
furosemida forem administradas concomitantemente. Se o objetivo for
aumentar a excreção urinária com a furosemida (diurese forçada) durante o
tratamento com a cisplatina, deve-se ter cuidado de usar a furosemida
somente em baixas doses (ex. 40 mg quando a função renal for normal) e
com um balanço hídrico positivo. De outra forma, a nefrotoxicidade da
cisplatina pode ser aumentada.
Algumas vezes a furosemida diminui a potência de outras drogas (por ex. o
efeito de antidiabéticos e de aminas pressoras como a epinefrina e nor-
epinefrina) ou potencializa o efeito de outras (por ex. no caso de salicilatos,
teofilina, lítio e relaxantes musculares curare-miméticos).
A ação de outras drogas hipotensoras pode ser potencializada pela
furosemida. Especialmente quando em combinação com os inibidores da
ECA, pode ser observada uma marcante queda na pressão sangüínea, algumas
vezes progredindo para choque e, nos pacientes previamente tratados com a
furosemida, pode haver uma deterioração da função renal, algumas vezes
progredindo para insuficiência renal aguda.
Agentes antiinflamatórios não esteróides (por ex. indometacina, ácido
acetilsalicílico) podem atenuar a ação da furosemida e sua administração
concomitante pode causar insuficiência renal aguda no caso de hipovolemia pré-
existente.
A diminuição do efeito da furosemida tem sido também descrita após
administração concomitante da fenitoína e do probenecide.
A administração concomitante de furosemida e sucralfato deve ser evitada,
pois o sucralfato reduz a absorção de furosemida e, conseqüentemente, seu
efeito.
Sensação de calor, perspiração, agitação, náusea, elevação da pressão
arterial sangüínea e taquicardia podem ser encontrados em casos isolados após
a administração endovenosa da furosemida dentro das 24 horas da ingestão
de hidrato de cloral.
Nifedipina
6. Indicação: No tratamento e profilaxia da insuficiência coronária aguda e crônica:
angina do peito, pós-infarto. Hipertensão arterial em suas diversas formas
clínicas, crises hipertensivas e no tratamento crônico da hipertensão.
Contraindicações: Estenose aórtica grave, insuficiência hepática e gravidez. -
Interações medicamentosas: pode causar alterações nas concentrações séricas
dos fármacos que se ligam extensivamente às proteínas plasmáticas. Nifedipina
pode ser associado com diuréticos, betabloqueadores que antagonizam a
resposta adrenérgica (aumento de freqüência cardíaca e da atividade da renina)
e com outros agentes hipotensores.
Posologia: Via oral (incluso uso sublingual nas crises hipertensivas), uso adulto,
como antianginoso ou anti-hipertensivo, inicialmente 10 mg 3 vezes ao dia,
aumentando-se a dose cada período de 7 a 14 dias, conforme necessário e
tolerado; raramente se exige dose diária superior a 120 mg.
Efeitos Colaterais: Cefaléia, tontura, fraqueza, náusea, rubor, câimbras
musculares intensas; artrite e cegueira noturna; isquemia miocárdica; disfunção
renal reversível.
Bufferin Cardio - Indicações
BUFFERIN CÁRDIO é indicado para inibição da agregação plaquetária em: AVE
isquêmico, prevenção de ataque isquêmico transitório e infarto cerebral, infarto agudo
do miocárdio, prevenção de infarto do miocárdio recorrente, angina pectoris instável e
angina pectoris estável crônica, prevenção de trombose coronariana em pacientes
com fatores de risco, prevenção de trombose venosa e embolia pulmonar. Ainda, após
cirurgia vascular ou intervenções do tipo angioplastia percutânea transluminal
coronária e cirurgia de revascularização do miocárdio.
Contra-indicações de Bufferin Cardio
BUFFERIN CÁRDIO é contra-indicado para pacientes com conhecida alergia ao ácido
acetilsalicílico e a qualquer componente da formulação, ou a produtos que contenham
anti-inflamatórios não-esteroidais e pacientes com asma, rinite e pólipos nasais. É
contra-indicado na presença de diátese hemorrágica, de úlcera gastrointestinal e nos
três últimos meses de gravidez, assim como em pacientes com anemia severa e
histórico de irregularidade na coagulação sangüínea.
blemas ao feto ou complicações durante o parto. O salicilato é excretado no leite
humano e pode causar erupções cutâneas, anormalidades plaquetárias e
sangramento em lactentes. Capacidade para dirigir veículos e operar máquinas Não
foram observados até o momento efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e
operar máquinas.
Interações medicamentosas de Bufferin Cardio
Inibidores da enzima conversora da angiotensina: os efeitos hiponatrêmicos e
hipotensivos dos inibidores da ECA podem ser diminuídos pela administração
concomitante de ácido acetilsalicílico, devido ao seu efeito indireto sobre a via de
conversão renina-angiotensina. Acetazolamida: o uso concomitante de acetazolamida
e ácido acetilsalicílico pode levar a um aumento da concentração sérica da
acetazolamida (e toxicidade) devido à competição para secreção no túbulo renal.
Terapia anticoagulante (heparina e varfarina): pacientes sob terapia anticoagulante de
sangramento têm o risco aumentado em função da interação das drogas e o efeito
sobre as plaquetas. O ácido acetilsalicílico pode deslocar a ligação da varfarina às
7. proteínas plasmáticas, levando ao prolongamento do tempo de protrombina e do
tempo de sangramento. Pode aumentar a atividade anticoagulante da heparina, com
maior risco de sangramento. Anticonvulsivantes: os salicilatos podem deslocar a
ligação da fenitoína e do ácido valpróico às proteínas plasmáticas, aumentando os
níveis séricos do ácido valpróico e da fenitoína. Betabloqueadores: o efeito hipotensivo
dos betabloqueadores pode ser diminuído pela administração concomitante do ácido
acetilsalicílico devido à inibição das prostaglandinas renais, produzindo diminuição do
fluxo sangüíneo renal e retenção de sais e fluidos. Diuréticos: a eficácia dos diuréticos
pode ser diminuída pela administração concomitante do ácido acetilsalicilíco, devido à
inibição das prostaglandinas renais, levando a uma diminuição do fluxo sangüíneo
renal e à retenção de sais e fluidos. Metotrexato: salicilatos podem inibir o “clearance”
renal do metotrexato, causando toxicidade da medula óssea. Drogas antiinflamatórias
não esteroidais: o uso corrente destas drogas juntamente com ácido acetilsalicílico
deve ser evitado, pois pode aumentar o sangramento ou levar a uma diminuição da
função renal. Hipoglicemiantes orais: doses moderadas de ácido acetilsalicílico podem
aumentar a eficácia destas drogas, levando a hipoglicemia. Agentes uricosúricos
(probenecida e sulfinpirazona): salicilatos antagonizam a ação destas drogas.
Reações adversas / Efeitos colaterais de Bufferin Cardio
Muitos eventos adversos devido à ingestão de ácido acetilsalicílico são relacionados à
dose. Abaixo está descrita uma lista de reações adversas que foram reportadas na
literatura. Gerais: febre, hipotermia e sede. Cardiovascular: disritmia, hipotensão e
taquicardia. Sistema Nervoso Central: agitação, edema cerebral, coma, confusão,
tontura, dor de cabeça, hemorragia intracraniana ou subdural, letargia e
convulsões.Fluidos e eletrólitos: desidratação, hipercalemia, acidose metabólica e
alcalose respiratória. Gastrointestinal: dispepsia, sangramento gastrointestinal,
ulceração e perfuração, náusea, vômito, elevação transitória das enzimas hepáticas,
hepatite, síndrome de Reye e pancreatite. Hematológico: prolongamento do tempo de
protrombina, coagulação intravascular disseminada, coagulopatia e trombocitopenia.
Hipersensibilidade: anafilaxia aguda, angioedema, asma, broncoespasmo, edema de
laringe e urticária. Musculoesquelético: rabdomiólise. Metabolismo: hiperglicemia e
hipoglicemia (em crianças). Reprodutivo: gravidez e trabalho de parto prolongado,
bebês natimortos, baixo peso do recémnascido e sangramento antes e após o parto.
Respiratório: aumento anormal dos movimentos respiratórios, edema pulmonar e
respiração excessivamente rápida. Sentidos especiais: perda de audição e zumbido.
Pacientes que freqüentemente apresentam perda de audição, podem ter dificuldade
em perceber o zumbido. Nestes pacientes, zumbido não pode ser usado como um
indicador clínico de salicilismo. Urogenital: nefrite intersticial, necrose papilar,
proteinúria, insuficiência renal e falência renal.
Características farmacológicas
Características farmacológicas Descrição: Bufferin® cardio contém ácido
acetilsalicílico em formulação tamponada o que possibilita uma absorção mais rápida,
proporcionando o dobro da concentração plasmática obtida com o ácido acetilsalicílico
comum. Os três componentes de ação tamponante, o carbonato de cálcio, o óxido de
magnésio e o carbonato de magnésio, presentes na fórmula de Bufferin® cardio,
ajudam a prevenir o aparecimento de eventos gastrintestinais comuns às formulações
simples do ácido acetilsalicílico. Os comprimidos revestidos facilitam a ingestão. O
ácido acetilsalicílico inibe a síntese de prostaglandinas e de tromboxano A2,
prevenindo a agregação plaquetária e a formação de trombos. Mecanismo de ação:
Bufferin® cardio é um potente inibidor tanto da síntese das prostaglandinas como da
agregação plaquetária, entre os derivados do ácido salicílico. As diferenças entre a
atividade Bufferin® cardio e a do ácido salicílico são devidas ao grupo acetila da
molécula de ácido acetilsalicílico. Este grupo é responsável pela inativação da via
cicloxigenase. Farmacocinética Absorção: é absorvido no trato gastrointestinal.
8. Distribuição: o ácido acetilsalicílico é amplamente distribuído para todos os tecidos e
fluidos corporais, inclusive no sistema nervoso central, no leite materno e nos tecidos
fetais. As concentrações mais altas são encontradas no plasma, fígado, córtex renal,
coração e pulmões. A ligação dos salicilatos às proteínas plasmáticas é dependente
da concentração. Em doses baixas ( < 100 microgramas/ml), aproximadamente 90%
do salicilato no plasma estão ligados à albumina, enquanto em concentrações mais
altas ( > 400 microgramas/mL), somente 75% estão ligados. Metabolismo: o ácido
acetilsalicílico é rapidamente hidrolisado no plasma em ácido salicílico, tanto que seus
níveis plasmáticos são essencialmente indetectáveis após 1-2 horas da ingestão da
dose. O ácido salicílico tem meia-vida plasmática de aproximadamente 6 horas. Para
doses tóxicas seguidas (10-20 g) a meia-vida plasmática pode ser aumentada para
mais de 20 horas. Eliminação: a taxa de eliminação da droga é constante em relação à
concentração plasmática. A excreção renal da droga inalterada depende do pH
urinário. Na medida em que o pH urinário chega em torno de 6,5, o clearance renal do
salicilato livre aumenta de menos de 5% para mais de 80% . Farmacodinâmica O
ácido acetilsalicílico afeta a agregação plaquetária pela inibição irreversível da
cicloxigenase. Este efeito perdura por toda a vida plaquetária, prevenindo a formação
do fator tromboxano A2, responsável pela agregação plaquetária.
Bufferin Cardio - Informações
BUFFERIN CÁRDIO contém ácido acetilsalicílico em formulação tamponada o
que possibilita uma absorção mais rápida , proporcionando o dobro da
concentração plasmática obtida com o ácido acetilsalicílico comum. Os três
componentes de ação tamponante, o carbonato de cálcio, o óxido de magnésio e
o carbonato de magnésio, presentes na fórmula de BUFFERIN CÁRDIO, ajudam
a prevenir o aparecimento de eventos gastrointestinais comuns às formulações
simples do ácido acetilsalicílico. Os comprimidos revestidos facilitam a
ingestão. O ácido acetilsalicílico inibe a síntese de prostaglandinas e de
tromboxano A2, prevenindo a agregação plaquetária e a formação de trombos.
Mecanismo de ação: BUFFERIN CÁRDIO é um potente inibidor tanto da síntese
das prostaglandinas como da agregação plaquetária, entre os derivados do
ácido salicílico. As diferenças entre a atividade de BUFFERIN CÁRDIO e a do
ácido salicílico são devidas ao grupo acetila da molécula de ácido
acetilsalicílico. Este grupo é responsável pela inativação da via cicloxigenase.