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CURSO PREPARATÓRIO CONCURSO da PM - DISCIPLINA: GEOGRAFIA
Prof. Vando Félix – vandogeo@bol.com.br – www.geograficamentecorreto.com
Geografia Da Paraíba
Vegetação
A vegetação litorânea do estado da Paraíba
apresenta matas, manguezais
e cerrados, que recebem a
denominação de "tabuleiro",
formado por gramíneas e
arbustos tortuosos,
predominantemente
representados, entre outras
espécies por batiputás-
manso e mangabeiras. Formadas por floresta Atlântica, as
matas registram a presença de árvores altas, sempre
verdes, como a peroba e a sucupira. Nos estuários
predominam os manguezais, os quais apresentam árvores
com raízes de suporte, adaptadas à sobrevivência neste
tipo de ambiente natural pantanoso.
A vegetação nativa do planalto da Borborema e
do Sertão caracteriza-
se pela presença
da caatinga, devido ao
clima quente e seco
característico da
região.
A caatinga pode ser
do tipo arbóreo, com
espécies como
a baraúna, ou arbustivo representado, entre outras
espécies pelo xique-xique e o mandacaru.
Remanescentes florestais
Resquícios de floresta atlântica cobrem hoje em dia 6.743
km² do território paraibano, o que significa apenas 1,16%
da área total do estado (dados de 2008).10
Para se fazer
uma comparação dos diferentes padrões de preservação
do meio ambiente, a Costa Rica, na América Central, tem
uma área territorial de 51.100 km², muito semelhante aos
56.585 km² da Paraíba, mas preserva 26% do território
nacional na forma
de reservas
extrativistas
protegidas ou
parques nacionais.
Esse país centro-
americano percebeu
que o investimento
em ecoturismo é
mais rentável que a destruição de suas áreas naturais.
Com isso, o turismo ecológico se tornou a segunda fonte
de renda do país, atrás apenas da produção de
tecnologias. Em 2011, o turismo gerava 115 mil
empregos diretos e 460 mil indiretos.
Vista da Pedra do Cordeiro, município de Belém.
Na Paraíba, as regiões com maior concentração de
resíduos dessas matas estão
nos municípios litorâneos
de Cruz do Espírito Santo,
Santa Rita, Rio
Tinto e Mamanguape.
Além destes, há ainda
remanescentes de florestas
em Areia e Alagoa Grande,
conjunto de relevante
interesse ecológico e social,
por se tratar de fragmentos
de mata serrana (ou brejo de altitude). Tais áreas, em
virtude de sua proximidade, podem ensejar estudos para
formação de futuros corredores ecológicos que,
conectados, possibilitarão maior oportunidade de
circulação da fauna, o que se refletirá em maiores
chances de preservação. Essas manchas verdes de mata
têm sido bastante impactadas no estado pela expansão do
cultivo da cana-de-açúcar no litoral e agreste e pelo
desenvolvimento da carcinicultura (Criação de
camarões)nas áreas litorâneas de manguezal, além da
especulação imobiliária (loteamentos).13
Em 1999, um workshop realizado em Atibaia, Estado de
São Paulo, pelo Ministério do Meio Ambiente,
juntamente com instituições de peso como Conservation
International do Brasil, Fundação SOS Mata
Atlântica e Fundação Biodiversitas, demonstrou que
essas florestas constituem áreas de "extrema importância
biológica" e portanto prioritárias para a conservação do
resquícios da mata atlântica ainda existentes no Brasil.
2
O Pico do Jabre, no município de Matureia, é uma
importante superfície de floresta de caatinga que vem
sofrendo relevantes decréscimos de área na última década
(2000–2010).
Demografia
Demografia da Paraíba
Ficha técnica
População 3.766.528 (2010).15
Densidade 66,73 hab./km² (2010).15
Crescimento demográfico 0,8% ao ano (1991-2000).
População urbana 75,4% (2010).15
Domicílios 849.378 (2000).
Carência habitacional 139.257 (est. 2000).
Acesso à água 68,8% (2000)
Acesso à rede de esgoto 39% (2000).
IDH (2005) 0,759 - médio
Número de Municípios 223.16
Segundo dados estatísticos do IBGE, a Paraíba contava
em 2010 com uma população de 3.766.528,
correspondente a 1,97% da população nacional, sendo o
estado uma das unidades da federação de menor
superfície (0,66% do território nacional, ficando na 21ª
posição em ordem decrescente). O censo de 2010
demonstrou ainda que a população urbana da Paraíba
monta a 75,4%, em oposição aos 24,6% da zona rural.
A densidade demográfica estadual é de 66,73 hab./km².15
Quanto ao quesito cor, o Censo 2010 apontou que a
população do estado se autodeclarava da seguinte
forma: parda, 1.986.619 (52,7%); branca, 1.499.253
(39,8%); negra, 212.968 (5,7%); e amarela e indígena,
67.636 (1,8%).15
Etnias: Assim como o povo brasileiro, o paraibano é
fruto de uma forte miscigenação entre o branco europeu,
os índios locais e os negros africanos. Sendo assim, a
população é essencialmente mestiça, e o paraibano médio
é predominantemente fruto da forte mistura entre o
europeu e o indígena, com alguma influência africana
(os caboclos predominam entre os pardos, que
representam mais de 50% de toda a população estadual).
A menor presença negra na composição étnica do
povo deve-se ao fato de a cultura canavieira no estado
não ter sido tão marcante como na Bahia,
no Maranhão ou em Pernambuco, o que ocasionou a
vinda de pouca mão-de-obra africana.
Apesar da forte mestiçagem do povo, há, contudo,
ainda hoje, bolsões étnicos em várias microrregiões:
como povos indígenas na Baía da Traição (em torno de
12 mil índios potiguaras), mais de uma dúzia
de comunidades quilombolas florescendo em vários
municípios do Litoral ao Sertão, e a parcela da população
(em torno de um terço do total) com predominante
ascendência europeia, que vive principalmente nos
grandes centros urbanos e nas cidades ao longo do Brejo,
Alto Sertão e o Seridó.
Entre os mestiços, os mulatos predominam no litoral
centro-sul paraibano e no agreste, os caboclos em todo o
interior e no litoral norte. Já os cafuzos são raros e
3
dispersos. O Dia do Mestiço (27 de junho) é data oficial
no estado.
Municípios mais populosos
A população paraibana concentra-se principalmente
mais cidades de João Pessoa e Campina Grande, sendo
que estas duas cidades juntas perfazem 40% da
população do estado. Os municípios mais populosos
são: João Pessoa, com 723.514 habitantes; Campina
Grande, com 385.276 habitantes; Santa Rita, com
120.333 habitantes; Patos, com 100.695
habitantes; Bayeux, com 99.758 habitantes; Sousa com
65.807 habitantes; Cajazeiras, com 58.437 habitantes
e Guarabira, com 55.340 habitantes.
Religião
Segundo censo do IBGE em 2010, dos 3.766.528
pesquisados no Estado da Paraíba, declararam-se segundo
o credo:
Convento de São Francisco, em João Pessoa.
Religião Membros
Católicos 2.898.659 pessoas(77%)
Protestantes 571.015 pessoas(15,2%)
Espíritas 23.175 pessoas(0,6%)
Religiões Afro-brasileiras 2.420 pessoas(0,1%)
Religiões Orientais 514 pessoas(0,01%)
Outras religiões 58.045 pessoas(1,5%)
Sem religião 213.214 pessoas(5,7%)
Não determinado 6.412 pessoas(0,2%)
O número de católicos na Paraíba, segundo o censo de
2010, é de 77% da população paraibana. Ainda segundo o
censo, 15,2% declarou ser de alguma denominação
protestante, 0,6% é espírita, 1,5% segue outras religiões e
5,7% não têm ligação com nenhuma religião.
Os evangélicos estão galgando espaços cada vez mais
amplos, com o passar do tempo. Na Paraíba, assim como
em todo o país, o fenômeno é percebido a partir do
surgimento de novas denominações e do crescimento no
número de fiéis que frequentam igrejas tradicionais, que
surgiram no país há quase um século. Nos últimos dez
anos, a população evangélica no Estado quase triplicou
conforme projeção do Ministério de Apoio com
Informação (MAI), entidade cujo objetivo é fornecer
informações para o crescimento da igreja evangélica.
De acordo com o Censo Demográfico do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), referente ao
ano de 2000, a Paraíba contava com 8,8% de evangélicos.
Já no censo de 2010, o Estado chegou ao universo de
15,2% de fiéis ocupando os bancos dos templos das
diversas denominações evangélicas, também conhecidas
como protestantes. Transformando em números
absolutos, 2010 terminou com 571.015 paraibanos
declarados evangélicos.
Política
Em destaque Praça
dos Três Poderes, ao
fundo Palácio da
Redenção e a direita
sede do Centro de
Ciências Jurídicas
da UFPB.
A Paraíba é um estado da federação, sendo governado
por três poderes, o executivo, representado
pelo governador, o legislativo, representado pela
Assembleia Legislativa, e o judiciário, representado pelo
Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba e outros
tribunais e juízes. Também é permitida a participação
4
popular nas decisões do governo através
de referendos e plebiscitos.
A atual constituição do estado da Paraíba foi promulgada
em 5 de outubro de 1989, acrescida das alterações
resultantes de posteriores emendas constitucionais.25
O Poder Executivo paraibano está centralizado no
governador do estado, que é eleito em sufrágio
universal e voto direto e secreto, pela população para
mandatos de até quatro anos de duração, e podem ser
reeleitos para mais um mandato. O primeiro governador
do estado foi Venâncio Augusto de Magalhães Neiva,
em 16 de novembro de 1889, um dia após a proclamação
da república. Em 50 mandatos (incluindo os reeleitos e
que ocuparam o cargo em mandatos não
consecutivos), várias pessoas já passaram pelo governo
do estado, sendo a mais recente delas Ricardo Vieira
Coutinho, natural de João Pessoa eleito em 2010,
sucedendo José Maranhão, que assumiu o cargo em 18 de
fevereiro de 2009, após a cassação do governador Cássio
Cunha Lima.26
Além do governador, há ainda no estado a
função de vice-governador, que substitui o governador
caso este renuncie sua posição, seja afastado do poder ou
precise afastar-se do cargo temporariamente. Atualmente,
o cargo é exercido por Rômulo José de Gouveia.
Prédio da Assembleia
Legislativa da Paraíba,
sede do poder legislativo
estadual
O Poder
Legislativo estadual
é unicameral, constituído
pela Assembleia Legislativa da Paraíba. Ela é constituída
por 36 deputados, que são eleitos a cada 4 anos.
No Congresso Nacional, a representação paraibana é de 3
senadores e doze deputados federais.
O Poder Judiciário é exercido pelos juízes e possui a
capacidade e a prerrogativa de julgar, de acordo com as
regras constitucionais e leis criadas pelo poder
legislativo em determinado país. Atualmente a
presidência é exercida por Maria de Fatima Moraes
Bezerra Cavalcanti, além de Romero Marcelo da Fonseca
Oliveira como vice e Marcio Murilo da Cunha Ramos
como corregedor-geral. Representações deste poder estão
espalhadas por todo o estado por meio de Comarcas,
termo jurídico que designa uma divisão territorial
específica, que indica os limites territoriais da
competência de um determinado juiz ou Juízo de
primeira instância. Na Paraíba, existem três tipos de
comarca: as de primeira, segunda e terceira entrância.
Dos 78 do estado com comarcas, quarenta são de
primeira entrância, trinta e três de segunda e cinco de
terceira, este último com comarcas
em Bayeux, Cabedelo, Campina Grande, João
Pessoa, Santa Rita.
Símbolos oficiais
Os símbolos oficiais do estado da Paraíba são a bandeira,
o brasão e o hino.
Bandeira Brasão
A atual bandeira do estado foi adotada em 1930, após
uma bandeira que vigorou entre 1907 e 1922. Um terço
dela está na cor preta, representando os dias de luto que
vigoraram no estado após o assassinato de seu presidente
(hoje correspondente ao cargo de governador) João
Pessoa Cavalcanti de Albuquerque em Recife, ano de
1930, e dois terços na cor vermelha, representando
a Aliança Liberal, que adotou a bandeira rubro-negra em
25 de setembro de 1930, por meio da Lei n° 204. No
meio da parte vermelha da bandeira, há uma inscrição de
letras maiúscula e na cor branca da palavra "NEGO", que
é a conjugação do verbo "negar" no presente do
indicativo da primeira pessoa do singular. Quando a
bandeira foi adotada, o vocábulo era escrito com um
acento agudo na letra E (NÉGO). Esse verbo representa a
não aceitação do sucessor à presidência da república
indicado pelo presidente brasileiro da época, Washington
Luís Pereira de Sousa. O símbolo foi oficializado em 26
de julho de 1965, pelo governador Pedro Moreno
Gondim, através do Decreto nº 3.919, conhecido como
"Bandeira do Négo" (ainda com acento agudo na letra
"e"). A bandeira rubro-negra vigora até os dias atuais.
Já o brasão é formado por quatro ângulos, sendo três na
parte superior e um na parte inferior. As estrelas contidas
respeitam a divisão administrativa do Estado. No alto, há
uma estrela de tamanho maior, constituído por cinco
pontas e um círculo central, com um barrete frígio que
quer dizer "liberdade". No meio do brasão, existe um
escudo, com um desenho de homem guiando um rebanho
(que representa o sertão) e um sol ao amanhecer,
representando o litoral. À direita do escudo, há o desenho
5
de um ramo de algodão e, à esquerda, uma rama de cana-
de-açúcar. Na parte de baixo do brasão, há um laço que
"prende" os ramos de algodão e cana-de-açúcar. Sobre
esse laço há uma inscrição mostrando a fundação da
Paraíba: 5 de agosto de 1585, dia em que é comemorado
o aniversário da capital paraibana, João Pessoa, antes
chamada de Cidade da Paraíba. O símbolo foi adotada
durante o governo de Castro Pinto, compreendido etre
1912 e 1915. Ele é usado em papéis oficiais.
O hino foi adotado pela primeira em 30 de
junho de 1905. A letra é de Francisco Aurélio de
Figueiredo e Melo e a música é de Abdon Felinto
Milanez.
Regiões Metropolitanas
Existem oficialmente no estado da Paraíba 8 regiões
metropolitanas. São elas: Barra de Santa
Rosa, Cajazeiras, Campina
Grande, Esperança, Guarabira, João Pessoa, Patos e Vale
do Piancó
Economia
A economia da Paraíba é
a décima nona mais rica
do país e o sexto da
região Nordeste (ficando
atrás de Bahia, de
Pernambuco, do Ceará,
do Maranhão e do Rio
Grande do Norte, e à frente de Alagoas, Sergipe e Piauí).
De acordo com dados relativos a 2010, o Produto Interno
Bruto da Paraíba era de R$ 31 947 milhões (0,8% do PIB
nacional), enquanto o PIB per capita era de R$ 8 481,14.
Desse total, R$ 3 386 eram de impostos sobre produtos e
líquidos de subsídios. As maiores economias da Paraíba
são João Pessoa, Campina Grande, Cabedelo, Santa Rita
e Patos.
Cabedelo, na Região Metropolitana de João Pessoa, é a
terceira maior economia do estado e PIB per capita da
Paraíba.
Patos, maior centro
econômico do sertão da
Paraíba e a quinta
maior economia do
estado.
No final do século
XVI, quando começou
a ocupação do território
paraibano, a economia da Paraíba era centralizada
no setor primário (agropecuária), principalmente no
cultivo de cana-de açúcar. Atualmente, é o menos
participativo no produto interno bruto total do estado
(10,3% em 2004). Os municípios que possuem o maior
produto interno bruto agropecuário do estado são, em
ordem decrescente, Pedras de Fogo, Santa Rita,
Itapororoca, Alagoa Nova e Araçagi (2009).
O setor secundário é a segunda maior fonte geradora do
PIB do estado. O perfil industrial da Paraíba está voltado
principalmente para o benefício de minerais e de matéria-
prima vindas do setor primário. Os principais centros
industriais da Paraíba, bem como os principais industriais
do estado, são: na zona da mata, a Região Metropolitana
de João Pessoa (notadamente Bayeux, Cabedelo, Conde,
João Pessoa, Lucena e Santa Rita), onde se encontram
principalmente as indústrias alimentícia, de cimento, de
construção civil e a têxtil; no agreste, Campina Grande,
onde se destacam novamente as indústrias de alimentos,
como também as de bebidas, calçados, frutas
industrializadas e, mais recentemente, de software; no
sertão, Cajazeiras, Patos, São Bento e Sousa, com
destaque para as indústrias de confecções e a têxtil.
Atualmente, a atividade industrial no estado encontra-se,
até os dias atuais, em processo de desenvolvimento, com
intuito de gerar melhores condições de vida à
população. Os maiores PIBs do setor secundário são João
Pessoa, Campina Grande, Santa Rita, Cabedelo
e Caaporã.
O setor terciário, por sua vez, é a maior fonte geradora
de riquezas da Paraíba. No comércio, o estado é o quinto
maior em exportação no Nordeste, destacando-se na
exportação de bens de consumo, bens intermediários e de
capital. Açúcar, álcool etílico, calçados, granito,
roupas, sisal e tecidos são os principais produtos
exportados da Paraíba para o exterior, destinados
principalmente para a Austrália, Argentina, Estados
Unidos, Rússia e União Europeia.48
Turismo
Vista noturna
do Parque Sólon de
Lucena, principal
cartão-postal de João
Pessoa.49
Vale dos Dinossauros em Sousa.
Outra importante
fonte de renda
econômica na Paraíba
6
é o turismo. Eleito melhor destino nacional do ano em
2013, cerca de um milhão de turistas que visitam o estado
todos os anos.
A capital paraibana é considerada porta de entrada para o
turismo no estado da Paraíba. Desde 1970, com a
construção do Hotel Tropical Tambaú, João Pessoa
investiu
bastante no
setor turístico,
o que
contribuiu com
o
desenvolvimen
to comercial na
orla da cidade.
Tendo como principal cartão-postal o Parque Sólon de
Lucena, João Pessoa possui 37 quilômetros de praias,
como as de Bessa, Manaíra e Penha e Tambaú, além de
um vasto acervo cultural e construções históricas, desde
construções mais antigas no centro histórico (como
a Casa da Pólvora, o Centro Cultural São Francisco, o
cruzeiro monolítico, a Igreja de Nossa Senhora do
Carmo e o mosteiro de São Bento), até as mais recentes
(tais como o Hotel Globo e o Teatro Santa Rosa), além de
contar com a segunda maior reserva de Mata Atlântica do
Brasil localizada em área urbana. Ainda em João Pessoa
está localizado o Espaço Cultural José Lins do Rego, no
bairro de Tambauzinho, construído em uma área
de 55 000 m³, onde funciona o primeiro planetário da
região Nordeste, além de ocorrerem apresentações
culturais, exposições e feiras. No restante do litoral,
destacam-se as areias coloridas (em Pitimbu), Baía da
Traição (município que possui praias e redutos indígenas
com aldeias), a Fortaleza de Santa Catarina (em
Cabedelo), a Igreja de Nossa Senhora da Guia (no
município de Lucena), a praia do Intermares (também em
Cabedelo) e a praia de Tambaba (em Conde). No interior,
destaca-se Campina Grande, que, juntamente com João
Pessoa, abriga os
principais eventos
realizados na Paraíba,
como O Maior São
João do Mundo, o
festival de Inverno, o
Encontro da
Consciência Cristã,
além de contar com hotéis e diversos outros atrativos,
como o Museu de Arte Assis Chateaubriand, o mais
famoso da Paraíba. Outros importantes atrativos turísticos
naturais e culturais do interior paraibano são: na região
agreste, a Cachoeira do Roncador (nos municípios
de Bananeiras e Borborema), o Memorial Frei
Damião (em Guarabira), a Pedra da Boca (em Araruna),
a Pedra do Ingá (em Ingá); na região da Borborema,
o Lajedo de Pai Mateus (em Cabaceiras); no sertão, a
Estância Termal de Brejo das Freiras (em São João do
Rio do Peixe) e o Vale dos Dinossauros (em Sousa).
VAMOS EXERCITAR:
1 - Em João Pessoa e em seu entorno, o rápido crescimento
demográfico tem ampliado a oferta de mão-de-obra pouco
qualificada, o que gera níveis salariais muito baixos. Como
consequência desse fato, é correto afirmar que:
a) o equilíbrio socioeconômico que existia na área
submetropolitana, durante as décadas de 1980 e 1990, foi
rompido.
b) a pobreza de grande parcela da população urbana cria
obstáculos para a instalação do processo de globalização.
c) a região da capital sofre um processo denominado
macrocefalia urbana, pois, atualmente, concentra 50% da
população do Estado.
d) as áreas agrícolas próximas à região de João Pessoa passam
a receber os desempregados que buscam trabalho temporário
nas lavouras.
e) no espaço urbano observa-se uma crescente massa de
excluídos que sobrevive do trabalho informal e amplia a
periferia.
2 - A questão está relacionada ao mapa e às afirmações a
seguir:
I. O predomínio da pecuária no interior do Estado guarda forte
relação com as condições climatobotânicas de cada sub-região
paraibana.
II. A maior concentração de lavouras comerciais do Estado,
sobretudo, as monoculturas canavieiras, está na região da Mata
Paraibana.
III. Nas sub-regiões de Borborema e do Sertão observa- se a
crescente mecanização das lavouras destinadas ao consumo
interno.
Está correto o que se afirma APENAS em:
a) I. b) II. c) I e II. d) I e III. e) II e III.

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  • 1. 1 CURSO PREPARATÓRIO CONCURSO da PM - DISCIPLINA: GEOGRAFIA Prof. Vando Félix – vandogeo@bol.com.br – www.geograficamentecorreto.com Geografia Da Paraíba Vegetação A vegetação litorânea do estado da Paraíba apresenta matas, manguezais e cerrados, que recebem a denominação de "tabuleiro", formado por gramíneas e arbustos tortuosos, predominantemente representados, entre outras espécies por batiputás- manso e mangabeiras. Formadas por floresta Atlântica, as matas registram a presença de árvores altas, sempre verdes, como a peroba e a sucupira. Nos estuários predominam os manguezais, os quais apresentam árvores com raízes de suporte, adaptadas à sobrevivência neste tipo de ambiente natural pantanoso. A vegetação nativa do planalto da Borborema e do Sertão caracteriza- se pela presença da caatinga, devido ao clima quente e seco característico da região. A caatinga pode ser do tipo arbóreo, com espécies como a baraúna, ou arbustivo representado, entre outras espécies pelo xique-xique e o mandacaru. Remanescentes florestais Resquícios de floresta atlântica cobrem hoje em dia 6.743 km² do território paraibano, o que significa apenas 1,16% da área total do estado (dados de 2008).10 Para se fazer uma comparação dos diferentes padrões de preservação do meio ambiente, a Costa Rica, na América Central, tem uma área territorial de 51.100 km², muito semelhante aos 56.585 km² da Paraíba, mas preserva 26% do território nacional na forma de reservas extrativistas protegidas ou parques nacionais. Esse país centro- americano percebeu que o investimento em ecoturismo é mais rentável que a destruição de suas áreas naturais. Com isso, o turismo ecológico se tornou a segunda fonte de renda do país, atrás apenas da produção de tecnologias. Em 2011, o turismo gerava 115 mil empregos diretos e 460 mil indiretos. Vista da Pedra do Cordeiro, município de Belém. Na Paraíba, as regiões com maior concentração de resíduos dessas matas estão nos municípios litorâneos de Cruz do Espírito Santo, Santa Rita, Rio Tinto e Mamanguape. Além destes, há ainda remanescentes de florestas em Areia e Alagoa Grande, conjunto de relevante interesse ecológico e social, por se tratar de fragmentos de mata serrana (ou brejo de altitude). Tais áreas, em virtude de sua proximidade, podem ensejar estudos para formação de futuros corredores ecológicos que, conectados, possibilitarão maior oportunidade de circulação da fauna, o que se refletirá em maiores chances de preservação. Essas manchas verdes de mata têm sido bastante impactadas no estado pela expansão do cultivo da cana-de-açúcar no litoral e agreste e pelo desenvolvimento da carcinicultura (Criação de camarões)nas áreas litorâneas de manguezal, além da especulação imobiliária (loteamentos).13 Em 1999, um workshop realizado em Atibaia, Estado de São Paulo, pelo Ministério do Meio Ambiente, juntamente com instituições de peso como Conservation International do Brasil, Fundação SOS Mata Atlântica e Fundação Biodiversitas, demonstrou que essas florestas constituem áreas de "extrema importância biológica" e portanto prioritárias para a conservação do resquícios da mata atlântica ainda existentes no Brasil.
  • 2. 2 O Pico do Jabre, no município de Matureia, é uma importante superfície de floresta de caatinga que vem sofrendo relevantes decréscimos de área na última década (2000–2010). Demografia Demografia da Paraíba Ficha técnica População 3.766.528 (2010).15 Densidade 66,73 hab./km² (2010).15 Crescimento demográfico 0,8% ao ano (1991-2000). População urbana 75,4% (2010).15 Domicílios 849.378 (2000). Carência habitacional 139.257 (est. 2000). Acesso à água 68,8% (2000) Acesso à rede de esgoto 39% (2000). IDH (2005) 0,759 - médio Número de Municípios 223.16 Segundo dados estatísticos do IBGE, a Paraíba contava em 2010 com uma população de 3.766.528, correspondente a 1,97% da população nacional, sendo o estado uma das unidades da federação de menor superfície (0,66% do território nacional, ficando na 21ª posição em ordem decrescente). O censo de 2010 demonstrou ainda que a população urbana da Paraíba monta a 75,4%, em oposição aos 24,6% da zona rural. A densidade demográfica estadual é de 66,73 hab./km².15 Quanto ao quesito cor, o Censo 2010 apontou que a população do estado se autodeclarava da seguinte forma: parda, 1.986.619 (52,7%); branca, 1.499.253 (39,8%); negra, 212.968 (5,7%); e amarela e indígena, 67.636 (1,8%).15 Etnias: Assim como o povo brasileiro, o paraibano é fruto de uma forte miscigenação entre o branco europeu, os índios locais e os negros africanos. Sendo assim, a população é essencialmente mestiça, e o paraibano médio é predominantemente fruto da forte mistura entre o europeu e o indígena, com alguma influência africana (os caboclos predominam entre os pardos, que representam mais de 50% de toda a população estadual). A menor presença negra na composição étnica do povo deve-se ao fato de a cultura canavieira no estado não ter sido tão marcante como na Bahia, no Maranhão ou em Pernambuco, o que ocasionou a vinda de pouca mão-de-obra africana. Apesar da forte mestiçagem do povo, há, contudo, ainda hoje, bolsões étnicos em várias microrregiões: como povos indígenas na Baía da Traição (em torno de 12 mil índios potiguaras), mais de uma dúzia de comunidades quilombolas florescendo em vários municípios do Litoral ao Sertão, e a parcela da população (em torno de um terço do total) com predominante ascendência europeia, que vive principalmente nos grandes centros urbanos e nas cidades ao longo do Brejo, Alto Sertão e o Seridó. Entre os mestiços, os mulatos predominam no litoral centro-sul paraibano e no agreste, os caboclos em todo o interior e no litoral norte. Já os cafuzos são raros e
  • 3. 3 dispersos. O Dia do Mestiço (27 de junho) é data oficial no estado. Municípios mais populosos A população paraibana concentra-se principalmente mais cidades de João Pessoa e Campina Grande, sendo que estas duas cidades juntas perfazem 40% da população do estado. Os municípios mais populosos são: João Pessoa, com 723.514 habitantes; Campina Grande, com 385.276 habitantes; Santa Rita, com 120.333 habitantes; Patos, com 100.695 habitantes; Bayeux, com 99.758 habitantes; Sousa com 65.807 habitantes; Cajazeiras, com 58.437 habitantes e Guarabira, com 55.340 habitantes. Religião Segundo censo do IBGE em 2010, dos 3.766.528 pesquisados no Estado da Paraíba, declararam-se segundo o credo: Convento de São Francisco, em João Pessoa. Religião Membros Católicos 2.898.659 pessoas(77%) Protestantes 571.015 pessoas(15,2%) Espíritas 23.175 pessoas(0,6%) Religiões Afro-brasileiras 2.420 pessoas(0,1%) Religiões Orientais 514 pessoas(0,01%) Outras religiões 58.045 pessoas(1,5%) Sem religião 213.214 pessoas(5,7%) Não determinado 6.412 pessoas(0,2%) O número de católicos na Paraíba, segundo o censo de 2010, é de 77% da população paraibana. Ainda segundo o censo, 15,2% declarou ser de alguma denominação protestante, 0,6% é espírita, 1,5% segue outras religiões e 5,7% não têm ligação com nenhuma religião. Os evangélicos estão galgando espaços cada vez mais amplos, com o passar do tempo. Na Paraíba, assim como em todo o país, o fenômeno é percebido a partir do surgimento de novas denominações e do crescimento no número de fiéis que frequentam igrejas tradicionais, que surgiram no país há quase um século. Nos últimos dez anos, a população evangélica no Estado quase triplicou conforme projeção do Ministério de Apoio com Informação (MAI), entidade cujo objetivo é fornecer informações para o crescimento da igreja evangélica. De acordo com o Censo Demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), referente ao ano de 2000, a Paraíba contava com 8,8% de evangélicos. Já no censo de 2010, o Estado chegou ao universo de 15,2% de fiéis ocupando os bancos dos templos das diversas denominações evangélicas, também conhecidas como protestantes. Transformando em números absolutos, 2010 terminou com 571.015 paraibanos declarados evangélicos. Política Em destaque Praça dos Três Poderes, ao fundo Palácio da Redenção e a direita sede do Centro de Ciências Jurídicas da UFPB. A Paraíba é um estado da federação, sendo governado por três poderes, o executivo, representado pelo governador, o legislativo, representado pela Assembleia Legislativa, e o judiciário, representado pelo Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba e outros tribunais e juízes. Também é permitida a participação
  • 4. 4 popular nas decisões do governo através de referendos e plebiscitos. A atual constituição do estado da Paraíba foi promulgada em 5 de outubro de 1989, acrescida das alterações resultantes de posteriores emendas constitucionais.25 O Poder Executivo paraibano está centralizado no governador do estado, que é eleito em sufrágio universal e voto direto e secreto, pela população para mandatos de até quatro anos de duração, e podem ser reeleitos para mais um mandato. O primeiro governador do estado foi Venâncio Augusto de Magalhães Neiva, em 16 de novembro de 1889, um dia após a proclamação da república. Em 50 mandatos (incluindo os reeleitos e que ocuparam o cargo em mandatos não consecutivos), várias pessoas já passaram pelo governo do estado, sendo a mais recente delas Ricardo Vieira Coutinho, natural de João Pessoa eleito em 2010, sucedendo José Maranhão, que assumiu o cargo em 18 de fevereiro de 2009, após a cassação do governador Cássio Cunha Lima.26 Além do governador, há ainda no estado a função de vice-governador, que substitui o governador caso este renuncie sua posição, seja afastado do poder ou precise afastar-se do cargo temporariamente. Atualmente, o cargo é exercido por Rômulo José de Gouveia. Prédio da Assembleia Legislativa da Paraíba, sede do poder legislativo estadual O Poder Legislativo estadual é unicameral, constituído pela Assembleia Legislativa da Paraíba. Ela é constituída por 36 deputados, que são eleitos a cada 4 anos. No Congresso Nacional, a representação paraibana é de 3 senadores e doze deputados federais. O Poder Judiciário é exercido pelos juízes e possui a capacidade e a prerrogativa de julgar, de acordo com as regras constitucionais e leis criadas pelo poder legislativo em determinado país. Atualmente a presidência é exercida por Maria de Fatima Moraes Bezerra Cavalcanti, além de Romero Marcelo da Fonseca Oliveira como vice e Marcio Murilo da Cunha Ramos como corregedor-geral. Representações deste poder estão espalhadas por todo o estado por meio de Comarcas, termo jurídico que designa uma divisão territorial específica, que indica os limites territoriais da competência de um determinado juiz ou Juízo de primeira instância. Na Paraíba, existem três tipos de comarca: as de primeira, segunda e terceira entrância. Dos 78 do estado com comarcas, quarenta são de primeira entrância, trinta e três de segunda e cinco de terceira, este último com comarcas em Bayeux, Cabedelo, Campina Grande, João Pessoa, Santa Rita. Símbolos oficiais Os símbolos oficiais do estado da Paraíba são a bandeira, o brasão e o hino. Bandeira Brasão A atual bandeira do estado foi adotada em 1930, após uma bandeira que vigorou entre 1907 e 1922. Um terço dela está na cor preta, representando os dias de luto que vigoraram no estado após o assassinato de seu presidente (hoje correspondente ao cargo de governador) João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque em Recife, ano de 1930, e dois terços na cor vermelha, representando a Aliança Liberal, que adotou a bandeira rubro-negra em 25 de setembro de 1930, por meio da Lei n° 204. No meio da parte vermelha da bandeira, há uma inscrição de letras maiúscula e na cor branca da palavra "NEGO", que é a conjugação do verbo "negar" no presente do indicativo da primeira pessoa do singular. Quando a bandeira foi adotada, o vocábulo era escrito com um acento agudo na letra E (NÉGO). Esse verbo representa a não aceitação do sucessor à presidência da república indicado pelo presidente brasileiro da época, Washington Luís Pereira de Sousa. O símbolo foi oficializado em 26 de julho de 1965, pelo governador Pedro Moreno Gondim, através do Decreto nº 3.919, conhecido como "Bandeira do Négo" (ainda com acento agudo na letra "e"). A bandeira rubro-negra vigora até os dias atuais. Já o brasão é formado por quatro ângulos, sendo três na parte superior e um na parte inferior. As estrelas contidas respeitam a divisão administrativa do Estado. No alto, há uma estrela de tamanho maior, constituído por cinco pontas e um círculo central, com um barrete frígio que quer dizer "liberdade". No meio do brasão, existe um escudo, com um desenho de homem guiando um rebanho (que representa o sertão) e um sol ao amanhecer, representando o litoral. À direita do escudo, há o desenho
  • 5. 5 de um ramo de algodão e, à esquerda, uma rama de cana- de-açúcar. Na parte de baixo do brasão, há um laço que "prende" os ramos de algodão e cana-de-açúcar. Sobre esse laço há uma inscrição mostrando a fundação da Paraíba: 5 de agosto de 1585, dia em que é comemorado o aniversário da capital paraibana, João Pessoa, antes chamada de Cidade da Paraíba. O símbolo foi adotada durante o governo de Castro Pinto, compreendido etre 1912 e 1915. Ele é usado em papéis oficiais. O hino foi adotado pela primeira em 30 de junho de 1905. A letra é de Francisco Aurélio de Figueiredo e Melo e a música é de Abdon Felinto Milanez. Regiões Metropolitanas Existem oficialmente no estado da Paraíba 8 regiões metropolitanas. São elas: Barra de Santa Rosa, Cajazeiras, Campina Grande, Esperança, Guarabira, João Pessoa, Patos e Vale do Piancó Economia A economia da Paraíba é a décima nona mais rica do país e o sexto da região Nordeste (ficando atrás de Bahia, de Pernambuco, do Ceará, do Maranhão e do Rio Grande do Norte, e à frente de Alagoas, Sergipe e Piauí). De acordo com dados relativos a 2010, o Produto Interno Bruto da Paraíba era de R$ 31 947 milhões (0,8% do PIB nacional), enquanto o PIB per capita era de R$ 8 481,14. Desse total, R$ 3 386 eram de impostos sobre produtos e líquidos de subsídios. As maiores economias da Paraíba são João Pessoa, Campina Grande, Cabedelo, Santa Rita e Patos. Cabedelo, na Região Metropolitana de João Pessoa, é a terceira maior economia do estado e PIB per capita da Paraíba. Patos, maior centro econômico do sertão da Paraíba e a quinta maior economia do estado. No final do século XVI, quando começou a ocupação do território paraibano, a economia da Paraíba era centralizada no setor primário (agropecuária), principalmente no cultivo de cana-de açúcar. Atualmente, é o menos participativo no produto interno bruto total do estado (10,3% em 2004). Os municípios que possuem o maior produto interno bruto agropecuário do estado são, em ordem decrescente, Pedras de Fogo, Santa Rita, Itapororoca, Alagoa Nova e Araçagi (2009). O setor secundário é a segunda maior fonte geradora do PIB do estado. O perfil industrial da Paraíba está voltado principalmente para o benefício de minerais e de matéria- prima vindas do setor primário. Os principais centros industriais da Paraíba, bem como os principais industriais do estado, são: na zona da mata, a Região Metropolitana de João Pessoa (notadamente Bayeux, Cabedelo, Conde, João Pessoa, Lucena e Santa Rita), onde se encontram principalmente as indústrias alimentícia, de cimento, de construção civil e a têxtil; no agreste, Campina Grande, onde se destacam novamente as indústrias de alimentos, como também as de bebidas, calçados, frutas industrializadas e, mais recentemente, de software; no sertão, Cajazeiras, Patos, São Bento e Sousa, com destaque para as indústrias de confecções e a têxtil. Atualmente, a atividade industrial no estado encontra-se, até os dias atuais, em processo de desenvolvimento, com intuito de gerar melhores condições de vida à população. Os maiores PIBs do setor secundário são João Pessoa, Campina Grande, Santa Rita, Cabedelo e Caaporã. O setor terciário, por sua vez, é a maior fonte geradora de riquezas da Paraíba. No comércio, o estado é o quinto maior em exportação no Nordeste, destacando-se na exportação de bens de consumo, bens intermediários e de capital. Açúcar, álcool etílico, calçados, granito, roupas, sisal e tecidos são os principais produtos exportados da Paraíba para o exterior, destinados principalmente para a Austrália, Argentina, Estados Unidos, Rússia e União Europeia.48 Turismo Vista noturna do Parque Sólon de Lucena, principal cartão-postal de João Pessoa.49 Vale dos Dinossauros em Sousa. Outra importante fonte de renda econômica na Paraíba
  • 6. 6 é o turismo. Eleito melhor destino nacional do ano em 2013, cerca de um milhão de turistas que visitam o estado todos os anos. A capital paraibana é considerada porta de entrada para o turismo no estado da Paraíba. Desde 1970, com a construção do Hotel Tropical Tambaú, João Pessoa investiu bastante no setor turístico, o que contribuiu com o desenvolvimen to comercial na orla da cidade. Tendo como principal cartão-postal o Parque Sólon de Lucena, João Pessoa possui 37 quilômetros de praias, como as de Bessa, Manaíra e Penha e Tambaú, além de um vasto acervo cultural e construções históricas, desde construções mais antigas no centro histórico (como a Casa da Pólvora, o Centro Cultural São Francisco, o cruzeiro monolítico, a Igreja de Nossa Senhora do Carmo e o mosteiro de São Bento), até as mais recentes (tais como o Hotel Globo e o Teatro Santa Rosa), além de contar com a segunda maior reserva de Mata Atlântica do Brasil localizada em área urbana. Ainda em João Pessoa está localizado o Espaço Cultural José Lins do Rego, no bairro de Tambauzinho, construído em uma área de 55 000 m³, onde funciona o primeiro planetário da região Nordeste, além de ocorrerem apresentações culturais, exposições e feiras. No restante do litoral, destacam-se as areias coloridas (em Pitimbu), Baía da Traição (município que possui praias e redutos indígenas com aldeias), a Fortaleza de Santa Catarina (em Cabedelo), a Igreja de Nossa Senhora da Guia (no município de Lucena), a praia do Intermares (também em Cabedelo) e a praia de Tambaba (em Conde). No interior, destaca-se Campina Grande, que, juntamente com João Pessoa, abriga os principais eventos realizados na Paraíba, como O Maior São João do Mundo, o festival de Inverno, o Encontro da Consciência Cristã, além de contar com hotéis e diversos outros atrativos, como o Museu de Arte Assis Chateaubriand, o mais famoso da Paraíba. Outros importantes atrativos turísticos naturais e culturais do interior paraibano são: na região agreste, a Cachoeira do Roncador (nos municípios de Bananeiras e Borborema), o Memorial Frei Damião (em Guarabira), a Pedra da Boca (em Araruna), a Pedra do Ingá (em Ingá); na região da Borborema, o Lajedo de Pai Mateus (em Cabaceiras); no sertão, a Estância Termal de Brejo das Freiras (em São João do Rio do Peixe) e o Vale dos Dinossauros (em Sousa). VAMOS EXERCITAR: 1 - Em João Pessoa e em seu entorno, o rápido crescimento demográfico tem ampliado a oferta de mão-de-obra pouco qualificada, o que gera níveis salariais muito baixos. Como consequência desse fato, é correto afirmar que: a) o equilíbrio socioeconômico que existia na área submetropolitana, durante as décadas de 1980 e 1990, foi rompido. b) a pobreza de grande parcela da população urbana cria obstáculos para a instalação do processo de globalização. c) a região da capital sofre um processo denominado macrocefalia urbana, pois, atualmente, concentra 50% da população do Estado. d) as áreas agrícolas próximas à região de João Pessoa passam a receber os desempregados que buscam trabalho temporário nas lavouras. e) no espaço urbano observa-se uma crescente massa de excluídos que sobrevive do trabalho informal e amplia a periferia. 2 - A questão está relacionada ao mapa e às afirmações a seguir: I. O predomínio da pecuária no interior do Estado guarda forte relação com as condições climatobotânicas de cada sub-região paraibana. II. A maior concentração de lavouras comerciais do Estado, sobretudo, as monoculturas canavieiras, está na região da Mata Paraibana. III. Nas sub-regiões de Borborema e do Sertão observa- se a crescente mecanização das lavouras destinadas ao consumo interno. Está correto o que se afirma APENAS em: a) I. b) II. c) I e II. d) I e III. e) II e III.