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PROJETOS
      ARQUITETURA
                           A MAIORIA DAS OCORRÊNCIAS DE
      FUNDAÇÕES            PATOLOGIAS TEM SUA ORIGEM NA
      ESTRUTURAL           FASE DE PROJETO
      INSTALAÇÕES
                           • ORGANIZAÇÃO DO CANTEIRO

PLANEJAMENTO EXECUTIVO     • PREVISÃO PARA CADA ETAPA DA
                            MÃO DE OBRA E DO MATERIAL
                           • PREVISÃO DAS INTERFERÊNCIAS

                           CONVENCIONAIS
SISTEMAS CONSTRUTIVOS
                           INOVADORES

MATERIAIS                   BÁSICOS E ESPECÍFICOS

PROCEDIMENTOS EXECUTIVOS
      FUNDAÇÕES
      ESTRUTURAS           ALVENARIA
      ACABAMENTOS          REVESTIMENTOS

      INSTALAÇÕES
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  Introdução
  • Desenvolvimento dos componentes de alvenaria
  • Alvos ideais: Materiais leves / Resistentes / Duráveis / Baixo custo
  • Evolução das técnicas de projeto e execução de obras ⇒ problemas e falhas
         Analogia com a medicina → Diagnóstico / Prognóstico / Terapia
                                        (causas)    (avaliações)   (tratamento)

Patologia das Construções
Ciência que busca de forma metodizada, estudar os defeitos dos materiais, dos
componentes ou da edificação como um todo. Diagnosticando suas causas
(origem) e estabelecendo seus mecanismos de evolução (mecanismos), formas
de manifestação (sintomas), medidas de prevenção e de recuperação.
 Divulgação dos casos de patologia
Ao contrário da medicina onde os casos e avanços na área eram rapidamente
divulgados, os casos de patologia das construções eram tratados com muita
reserva em razão dos vários fatores abaixo descriminados:
     falhas projetos / erros de concepção / desconhecimento dos materiais
fiscalização deficiente serviços / desconhecimento das propriedades dos solos
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                    FISSURAÇÃO DE ALVENARIAS
As alvenarias apresentam bom comportamento às solicitações de compressão.
As solicitações de tração, flexão e cisalhamento são responsáveis pela quase
totalidade dos casos de fissuração das alvenarias.
           Outro fator → Utilização conjugada de materiais diferentes
            (resistência mecânica, módulo de elasticidade longitudinal, etc.)
Fatores que influenciam no comportamento mecânico das alvenarias:
• geometria / rugosidade superficial / porosidade do componente
• índice de retração / poder de aderência / poder de retenção de água
• amarrações / cintamentos / disposição e tamanho das portas e janelas
• enfraquecimentos provocados por tubulações embutidas / geometria dos edifícios
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  FISSURAÇÃO DE ALVENARIAS

Deformação transversal da argamassa
de assentamento e da eventual
fissuração de blocos ou tijolos pôr
flexão, faz com que as paredes , em
trechos contínuos, apresentem fissuras
tipicamente verticais.




                                         Considerável concentração de tensões
                                         no contorno dos vãos, pela perturbação
                                         causada no andamento das isostáticas.
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  FISSURAÇÃO DE ALVENARIAS
Cargas verticais concentradas sempre que não houver
uma correta distribuição dos esforços, poderão ocorrer
esmagamentos localizados e formação de fissuras a
partir do ponto de transmissão da carga

Comportamento das fundações é um dos fatores que
mais afetam o desempenho das alvenarias: recalques
diferenciados provenientes por falhas de projeto,
rebaixamento do lençol, falta de homogeneidade do
solo ao longo da construção, etc..
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  FISSURAÇÃO DE ALVENARIAS
Carregamentos desbalanceados no caso de
sapatas corridas ou vigas baldrames
excessivamente flexíveis que poderão
provocar o surgimento de fissuras.




                                    Movimentações higroscópicas pelo fato
                                    das alvenarias serem constituídas pôr
                                    materiais porosos e absorvedores de
                                    água. Essas movimentações ocorrerão
                                    sempre que houver uma aumento ou
                                    diminuição da umidade, provocando
                                    respectivamente expansão e contração
                                    das alvenarias.
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  FISSURAÇÃO DE ALVENARIAS
Retração por secagem
• Componentes de alvenaria constituídos por ligantes hidráulicos (cura mal feita),
associada à própria retração de secagem da argamassa de assentamento pode
provocar fissuras (configuração tipicamente vertical).
• Retração de secagem de laje de concreto armado sujeitas à forte insolação pode
provocar fissuração, o encurtamento das lajes tenderá a provocar a rotação das
fiadas de blocos ou tijolos presentes na proximidade da laje.
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  FISSURAÇÃO DE ALVENARIAS
Movimentações térmicas
As movimentações térmicas podem gerar o surgimento de fissuras, em tudo
idênticas àquelas relatadas para os casos de movimentações higroscópicas e
retração de secagem.
Sob o aspecto das movimentações térmicas, as fissuras mais significativas serão
aquelas provocadas pela dilatação térmica de lajes de cobertura. No caso da
inexistência de detalhes apropriados no encontro entre as paredes e a laje de
cobertura (cintamento muito rígido ou sistema de apoio deslizante).
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   FISSURAÇÃO DE ALVENARIAS
Alvenarias de vedação destinadas a preencher os vãos das estruturas pilar / laje, não
são projetadas para resistirem à atuação de cargas verticais, além daquelas
provenientes do peso próprio. A flexão de componentes estruturais presentes na base
e no topo da parede de vedação pode solicitá-la de diferentes maneiras:
Caso A → deformações idênticas dos componentes estruturais superior e inferior, a parede é
solicitada ao cisalhamento, desenvolvendo-se fissuras inclinadas nas proximidades dos cantos
inferiores.
Caso B → flecha do suporte maior que a flecha do componentes superior, ocorrem fissuras
inclinadas nas proximidades dos cantos superiores da parede e fissura horizontal nas
proximidades de sua base.
Caso C → flecha do suporte menor que a flecha do componente superior, a parede trabalha como
viga alta, ocorrendo fissuras características de flexão, ou seja, fissura vertical no terço médio da
parede e inclinadas nos cantos superiores.
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   FISSURAÇÃO DE ALVENARIAS

Em paredes de vedação com presença
de aberturas em função sobretudo de
sua   localização,   também      poderão
ocorrer fissuras com diferentes formas.




                                           As flechas que se desenvolvem nas vigas ou
                                           lajes em balanço podem, da mesma maneira,
                                                provocar o aparecimento de fissuras
                                           inclinadas nas alvenarias de vedação, nesse
                                                  caso, a fissuração novamente é
                                              acompanhada pôr destacamentos entre
                                                      alvenaria e a estrutura.
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   FISSURAÇÃO DE ALVENARIAS
Fissuras semelhantes àquelas que ocorrem
nos balanços da estrutura, motivadas em
última instância pôr tensões de cisalhamento
ou tração diagonal, são também provocadas
pôr recalques diferenciados das fundações,
nesse caso, todas as paredes que concorrem
no pilar que sofreu maior recalque deverão
apresentar fissuras inclinadas na direção
desse pilar.




                                                  Em edifícios altos, com estrutura
                                                  aparente de concreto armado, a
                                                dilatação térmica da estrutura pode
                                               ser muito significativa no sentido da
                                                   altura do prédio, ocorrência de
                                               fissuras de cisalhamento localizadas
                                                       nos últimos pavimentos.
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   FISSURAÇÃO DE ALVENARIAS
Um dos problemas mais típicos acarretados pelas
movimentações higrotérmicas diferenciadas é o
destacamento dos panos de vedação em relação
aso componentes estruturais o que ocorre com
maior intensidade nos seguintes casos:
• estrutura de concreto aparente (maior absorção
de calor do concreto, maior dilatação da estrutura)
• inexistencia de detalhes construtivos adequados
na ligação estrutura / alvenaria (ferro de espera,
telas metálicas, etc.)




                                           Os destacamentos entre alvenarias e
                                           estruturas, também podem ser causados pela
                                           retração de secagem de blocos mal curados,
                                           adicionando-se a ela o abatimento plástico da
                                           argamassa de assentamento (peso próprio da
                                           parede recém-construída e sua posterior
                                           retração pôr secagem).
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    INTRODUÇÃO À PATOLOGIA DAS ARGAMASSAS
Pode-se observar nas edificações os seguintes fenômenos prejudiciais aos
aspecto estético de paredes e tetos:
• pintura se encontra parcialmente ou totalmente fissurada, descolando da
  argamassa do revestimento
• existe formação de manchas de umidade com desenvolvimento de bolor
• existe formação de eflorescência na superfície da tinta
• a argamassa descola inteiramente da alvenaria, em placas compactas ou
  por desagregação completa.
• a superfície do revestimento apresenta fissuras de conformação variada
• a superfície do revestimento apresenta vesículas com descolamento da
  pintura
• o reboco endurecido empola progressivamente descolando o emboço

                          POSSÍVEIS CAUSAS
•   fatores externos ao revestimento
•   má aplicação do revestimento
•   mau proporcionamento da argamassa (traço inadequado).
•   tipo e qualidade dos materiais utilizados no preparo da argamassa
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    QUALIDADE DOS MATERIAIS
    AGREGADOS
•   A areia natural é a mais utilizada (quartzosa), porém possui impurezas
    prejudiciais tais como: a mica, aglomerados argilosos, concreções
    ferruginosas, matéria orgânica, etc.
        A mica por cristalizar-se em forma de placas prejudica a aderência
        da argamassa à base.
        O aglomerados argilosos e a matéria orgânica provocam reações
        expansivas e, como conseqüência, resultam em fissurações da
        argamassa.
        No caso das concreções ferruginosas , estas podem resultar na
        formação de vesículas, que são pontos ferruginosos e escuros na
        argamassa.
•   O excesso de finos do agregado (acima de 60%) leva a um consumo
    maior de água de amassamento e conseqüente retração por secagem.
    Dessa maneira, resulta em aparecimento das microfissuras em forma de
    mapa e bastante acentuado nas fachadas ensolaradas.
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    QUALIDADE DOS MATERIAIS
    AGLOMERANTES
•   GESSO
    Não existe tradição de utilização de gesso em argamassas
•   CIMENTO
    Não existe inconveniente quanto ao tipo de cimento , porém quanto à
    sua finura, que regulará os níveis de retração por secagem.

•   CAL
    Após sua fabricação, caso exista óxido de cálcio livre na forma de grãos
    grossos a expansão não pode ser absorvida pelos vazios existentes na
    argamassa e o efeito é o de formação de vesículas.
    Quando a hidratação do óxido de magnésio é muito mais lenta, essa se
    dá simultaneamente à carbonatação, como conseqüência o revestimento
    endurecido empola gradativamente, descolando-se do emboço.
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    TRAÇO DA ARGAMASSA
•   ARGAMASSA DE CIMENTO
    São ricas em cimento (>1:3) e, portanto, passíveis de retração e
    descolamento, mesmo aplicadas em camadas de alguns milímetros.
    Contribuem para esta patologia a aplicação sobre base absorvente
    (utilização de aditivos podem evitar este problema).
•   ARGAMASSA DE CIMENTO - CAL
    Para que o emboço seja suficientemente elástico deve conter cal e
    cimento em proporções adequadas. Observa-se fissuramento e
    descolamento quando esta camada é excessivamente rica em cimento.

•   ARGAMASSA DE CAL
    Existe uma diferença do grau de carbonatação entre a superfície de
    contato com o ar e a de contato com a base, pôr essa razão o emboço
    para espessuras acima de 1 cm é indicada a utilização da argamassa de
    cimento e cal.
    Uma argamassa magra (>1:16) tem porosidade favorável à carbonatação,
    mas não tem resistência suficiente para manter-se aderente ao emboço
    ou à alvenaria, resultando em descolamento acompanhado de
    desagregação.
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MODO INADEQUADO DE APLICAÇÃO
•   ADERENCIA À BASE
    A aderência se dá pela penetração da nata do aglomerante nos poros da
    base e endurecimento subsequente. Pode apresentar problema de
    aderência uma camada aplicada sobre outra impregnada de um produto
    orgânico (desmoldante, produto hidrofugante).

•   ESPESSURA DO REVESTIMENTO
    De acordo com a norma NBR 7200 (ABNT) a espessura do emboço não
    deverá ultrapassar 2 cm. Observou-se descolamento de revestimento de
    teto com emboço com até 5 cm, este fato agravado pôr um traço rico em
    cimento não deixa o revestimento acompanhar a movimentação da
    estrutura resultando em descolamento.
•   APLICAÇÃO DA ARGAMASSA
    Nas argamassas de cimento deve-se observar o tempo de secagem da
    camada inferior antes da aplicação da camada superior, caso contrário a
    retração que acompanha a camada inferior gera fissuras na camada
    superior (forma de mapa).
    Quando o endurecimento do reboco é deficiente e, numa infiltração
    eventual de umidade, os hidróxidos são carreados para a superfície,
    resultando numa eflorescência abundante.
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    TIPO DE PINTURA
    As tintas à oleo, ou à base de borracha clorada e epóxi, formam uma
    camada impermeável que dificulta a difusão do ar atmosférico através da
    argamassa de revestimento. Caso uma pintura seja aplicada
    prematuramente (inferior a 6 meses), o grau de carbonatação atingido
    não será suficiente para garantir a resistência suficiente (50%)
    resultando em descolamento.
    E caso a pintura impermeabilizante seja aplicada antes da secagem do
    reboco ou da alvenaria a umidade acumulada na interface forma
    vesículas.
    PATOLOGIA DAS ARGAMASSAS : CAUSAS EXTERNAS
•   UMIDADE
    A infiltração de água através de alicerces, lajes de coberturas mal
    impermeabilizadas ou argamassas de assentamento magras, manifesta-
    se pôr manchas de umidade (acompanhadas ou não pôr eflorescência).
    Existem condições especiais que favorecem a proliferação dos fungos
    na superfície do revestimento: pouca ventilação, aumento de
    temperatura e, principalmente, umidade (presença de água).
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    CAUSAS EXTERNAS (cont.)
•   UMIDADE (continuação)
    A eflorescência é constituída de compostos inorgânicos solúveis,
    presentes nas argamassas de assentamento, de revestimento ou no
    próprio elemento e alvenaria e que foram conduzidos à superfície
    através da umidade.
•   EXPANSÃO DA ARGAMASSA DE ASSENTAMENTO
    A expansão ocorre predominantemente no sentido vertical e pode ser
    identificada por fissuras horizontais no revestimento, pode ser
    provocada pôr reações químicas entre os constituintes dessa
    argamassa ou mesmo entre compostos do cimento e dos elementos de
    alvenaria.

•   MOVIMENTAÇÃO HIGROTÉRMICA DO COMPONENTE
    Formação de fissuras geométricas, em revestimento de muro,
    contornando o componente de alvenaria (bloco, tijolo, etc.). Por
    localizarem-se na metade inferior do muro, a umidade constante
    promovida pelo canteiro deve ter favorecido a movimentação
    higrotérmica do componente.
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FOTOS CASOS




    Vesícula      Fissura em mapa    Descolamento
                                      (aderência)




  Descolamento       Umidade
 (carbonatação)   (empolamento)     Umidade (bolor)
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         PATOLOGIAS EM REVESTIMENTOS CERÂMICOS
•   CARACTERÍSTICAS DIMENSIONAIS
    O controle baseado na norma da ABNT indicam as tolerâncias das
    dimensões, medidas e agrupados em faixas chamadas bitola.

•   RESISTÊNCIA MECÃNICA
    Depende da sua espessura e da sua absorção de água, sendo tanto
    maior quanto mais baixa a absorção. Constitui uma característica
    importante no caso dos pisos submetidos às cargas.
     •   RESISTENCIA AO IMPACTO
         Capacidade da placa receber impactos, em caso de queda de objetos
         pontiagudos e/ou pesados.
     •   RESISTENCIA À COMPRESSÃO
         Capacidade da placa receber carga.

     •   RESISTENCIA À FLEXÃO (dois tipos)
         1 - Intrínseca ao material (módulo de resistência à flexão)
         2 - É a carga de ruptura da placa que depende da resistência intrínseca do
             material e da espessura da placa
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    REVESTIMENTOS CERÂMICOS : CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
•    RESISTÊNCIA MECÃNICA (continuação)
    • RESISTENCIA À ABRASÃO : Oposição ao desgaste superficial do esmalte das placas
                                 causado pelo movimento das pessoas e/ou objetos.
          Existem dois métodos de avaliação da resistência à abrasão:
          1 - Superficial: produtos esmaltados
          Utilização de um aparelho que provoca a abrasão superficial pôr meio de esferas
          de aço e materiais abrasivos.

         PEI      TRÁFEGO                  PROVÁVEIS LOCAIS DE USO
         PEI 0            -       paredes (desaconselhável para pisos)
         PEI 1     baixo          banheiros residenciais, quartos de dormir, etc.
         PEI 2     médio          cômodos sem portas para o exterior e banheiros
         PEI 3     médio alto     cozinhas, corredores, halls, sacadas e quintais
         PEI 4     alto           lojas, bares, bancos, restaurantes, hospitais, hotéis
         PEI 5     altíssimo      áreas públicas, shoppings, aeroportos, padarias

          2 - Profunda: produtos não esmaltados
          Medição do volume do material removido em profundidade da placa, quando
          submetido à ação de um disco rotativo e um material abrasivo específico.
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    REVESTIMENTOS CERÂMICOS : CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
•    RESISTÊNCIA MECÃNICA (continuação)
    • RESISTENCIA À GRETAGEM :
     São fissuras na espessura como um fio de cabelo sobre a superfície esmaltada, no
     formato circular, espiral ou como uma teia de aranha.
     Em laboratório submete-se a placa cerâmica a uma pressão de vapor de 5 atm
     (atmosfera) pôr um período de duas horas. Representa um ensaio acelerado que
     reproduz a expansão pôr umidade que a placa assentada sofrerá ao longo dos anos.

    • RESISTENCIA AO CHOQUE TÉRMICO :
      Característica que indica se a placa cerâmica é capaz de resistir às variações bruscas
      de temperatura sem apresentar danos.

    • RESISTENCIA AO GELO
      Aplicadas em locais sujeitos à temperaturas inferiores a zero grau Celsius, as placas
      destinadas a terraços, fachadas e sacadas em cidades de clima frio e em câmaras
      frigoríficas.
     O dano provocado deve-se ao fato da água congelada nos poros da placa cerâmica
     aumentar de volume e, conseqüentemente, danificá-la. Os materiais com baixa
     absorção de água são mais resistentes ao gelo e, portanto, mais adequados aos
     ambientes acima citados.
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    REVESTIMENTOS CERÂMICOS : CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
•    RESISTÊNCIA MECÃNICA (continuação)
    • RESISTENCIA AO ATAQUE QUÍMICO E ÀS MANCHAS :
      Capacidade que a superfície da placa tem de não alterar sua aparência quando em
      contato com determinados produtos químicos ou agentes manchantes. O resultado
      do ensaio possibilita a classificação da placa cerâmica em uma faixa de resistência
      para cada agente manchante ou produto químico especificado pela norma.
     Classificação em ordem decrescente de resistência:

              Química
              Classe A            ótima resistência a produtos químicos
              Classe B            ligeira alteração de aspecto
              Classe C            alteração de aspecto bem definida

              Mancha
              Classe 5            máxima facilidade de remoção de mancha
              Classe 4            mancha removível c/ produto de limpeza fraco
              Classe 3            mancha removível c/ produto de limpeza forte
              Classe 2            mancha removível c/ ácido clorídrico / acetona
              Classe 1            impossibilidade de remoção da mancha
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    REVESTIMENTOS CERÂMICOS : CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
•    DILATAÇÃO
     Precisam ser absorvidas pelas juntas largas e com rejuntamento flexível,
     podem ser de dois tipos:
     reversíveis: por variação de temperatura
     irreversíveis: pela expansão de umidade

    • DILATAÇÃO TÉRMICA :
     Esta dilatação é medida através de um equipamento de precisão sendo
     que o seu resultado representa o quanto o material aumenta em relação ao
     tamanho inicial após ser submetido a um aquecimento até uma
     determinada temperatura.
    • DILATAÇÃO PELA EXPANSÃO POR UMIDADE
     É um fator crítico em ambientes úmidos, tais como piscina, fachadas,
     saunas, estações de metrô, etc. Podendo ser uma das causas do
     estufamento e da gretagem.
     Esta dilatação é uma media expressa em mm/m e deve ser muito baixa
     quando a moagem, a queima e a formulação da placa cerâmica forem bem
     feitas.

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Patologia de Edifícios e suas Causas

  • 1. PATO LOG IA D E ED I FÍC I OS PROJETOS ARQUITETURA A MAIORIA DAS OCORRÊNCIAS DE FUNDAÇÕES PATOLOGIAS TEM SUA ORIGEM NA ESTRUTURAL FASE DE PROJETO INSTALAÇÕES • ORGANIZAÇÃO DO CANTEIRO PLANEJAMENTO EXECUTIVO • PREVISÃO PARA CADA ETAPA DA MÃO DE OBRA E DO MATERIAL • PREVISÃO DAS INTERFERÊNCIAS CONVENCIONAIS SISTEMAS CONSTRUTIVOS INOVADORES MATERIAIS BÁSICOS E ESPECÍFICOS PROCEDIMENTOS EXECUTIVOS FUNDAÇÕES ESTRUTURAS ALVENARIA ACABAMENTOS REVESTIMENTOS INSTALAÇÕES
  • 2. PATO LOG IA D E ED I FÍC I OS Introdução • Desenvolvimento dos componentes de alvenaria • Alvos ideais: Materiais leves / Resistentes / Duráveis / Baixo custo • Evolução das técnicas de projeto e execução de obras ⇒ problemas e falhas Analogia com a medicina → Diagnóstico / Prognóstico / Terapia (causas) (avaliações) (tratamento) Patologia das Construções Ciência que busca de forma metodizada, estudar os defeitos dos materiais, dos componentes ou da edificação como um todo. Diagnosticando suas causas (origem) e estabelecendo seus mecanismos de evolução (mecanismos), formas de manifestação (sintomas), medidas de prevenção e de recuperação. Divulgação dos casos de patologia Ao contrário da medicina onde os casos e avanços na área eram rapidamente divulgados, os casos de patologia das construções eram tratados com muita reserva em razão dos vários fatores abaixo descriminados: falhas projetos / erros de concepção / desconhecimento dos materiais fiscalização deficiente serviços / desconhecimento das propriedades dos solos
  • 3. PATO LOG IA D E ED I FÍC I OS FISSURAÇÃO DE ALVENARIAS As alvenarias apresentam bom comportamento às solicitações de compressão. As solicitações de tração, flexão e cisalhamento são responsáveis pela quase totalidade dos casos de fissuração das alvenarias. Outro fator → Utilização conjugada de materiais diferentes (resistência mecânica, módulo de elasticidade longitudinal, etc.) Fatores que influenciam no comportamento mecânico das alvenarias: • geometria / rugosidade superficial / porosidade do componente • índice de retração / poder de aderência / poder de retenção de água • amarrações / cintamentos / disposição e tamanho das portas e janelas • enfraquecimentos provocados por tubulações embutidas / geometria dos edifícios
  • 4. PATO LOG IA D E ED I FÍC I OS FISSURAÇÃO DE ALVENARIAS Deformação transversal da argamassa de assentamento e da eventual fissuração de blocos ou tijolos pôr flexão, faz com que as paredes , em trechos contínuos, apresentem fissuras tipicamente verticais. Considerável concentração de tensões no contorno dos vãos, pela perturbação causada no andamento das isostáticas.
  • 5. PATO LOG IA D E ED I FÍC I OS FISSURAÇÃO DE ALVENARIAS Cargas verticais concentradas sempre que não houver uma correta distribuição dos esforços, poderão ocorrer esmagamentos localizados e formação de fissuras a partir do ponto de transmissão da carga Comportamento das fundações é um dos fatores que mais afetam o desempenho das alvenarias: recalques diferenciados provenientes por falhas de projeto, rebaixamento do lençol, falta de homogeneidade do solo ao longo da construção, etc..
  • 6. PATO LOG IA D E ED I FÍC I OS FISSURAÇÃO DE ALVENARIAS Carregamentos desbalanceados no caso de sapatas corridas ou vigas baldrames excessivamente flexíveis que poderão provocar o surgimento de fissuras. Movimentações higroscópicas pelo fato das alvenarias serem constituídas pôr materiais porosos e absorvedores de água. Essas movimentações ocorrerão sempre que houver uma aumento ou diminuição da umidade, provocando respectivamente expansão e contração das alvenarias.
  • 7. PATO LOG IA D E ED I FÍC I OS FISSURAÇÃO DE ALVENARIAS Retração por secagem • Componentes de alvenaria constituídos por ligantes hidráulicos (cura mal feita), associada à própria retração de secagem da argamassa de assentamento pode provocar fissuras (configuração tipicamente vertical). • Retração de secagem de laje de concreto armado sujeitas à forte insolação pode provocar fissuração, o encurtamento das lajes tenderá a provocar a rotação das fiadas de blocos ou tijolos presentes na proximidade da laje.
  • 8. PATO LOG IA D E ED I FÍC I OS FISSURAÇÃO DE ALVENARIAS Movimentações térmicas As movimentações térmicas podem gerar o surgimento de fissuras, em tudo idênticas àquelas relatadas para os casos de movimentações higroscópicas e retração de secagem. Sob o aspecto das movimentações térmicas, as fissuras mais significativas serão aquelas provocadas pela dilatação térmica de lajes de cobertura. No caso da inexistência de detalhes apropriados no encontro entre as paredes e a laje de cobertura (cintamento muito rígido ou sistema de apoio deslizante).
  • 9. PATO LOG IA D E ED I FÍC I OS FISSURAÇÃO DE ALVENARIAS Alvenarias de vedação destinadas a preencher os vãos das estruturas pilar / laje, não são projetadas para resistirem à atuação de cargas verticais, além daquelas provenientes do peso próprio. A flexão de componentes estruturais presentes na base e no topo da parede de vedação pode solicitá-la de diferentes maneiras: Caso A → deformações idênticas dos componentes estruturais superior e inferior, a parede é solicitada ao cisalhamento, desenvolvendo-se fissuras inclinadas nas proximidades dos cantos inferiores. Caso B → flecha do suporte maior que a flecha do componentes superior, ocorrem fissuras inclinadas nas proximidades dos cantos superiores da parede e fissura horizontal nas proximidades de sua base. Caso C → flecha do suporte menor que a flecha do componente superior, a parede trabalha como viga alta, ocorrendo fissuras características de flexão, ou seja, fissura vertical no terço médio da parede e inclinadas nos cantos superiores.
  • 10. PATO LOG IA D E ED I FÍC I OS FISSURAÇÃO DE ALVENARIAS Em paredes de vedação com presença de aberturas em função sobretudo de sua localização, também poderão ocorrer fissuras com diferentes formas. As flechas que se desenvolvem nas vigas ou lajes em balanço podem, da mesma maneira, provocar o aparecimento de fissuras inclinadas nas alvenarias de vedação, nesse caso, a fissuração novamente é acompanhada pôr destacamentos entre alvenaria e a estrutura.
  • 11. PATO LOG IA D E ED I FÍC I OS FISSURAÇÃO DE ALVENARIAS Fissuras semelhantes àquelas que ocorrem nos balanços da estrutura, motivadas em última instância pôr tensões de cisalhamento ou tração diagonal, são também provocadas pôr recalques diferenciados das fundações, nesse caso, todas as paredes que concorrem no pilar que sofreu maior recalque deverão apresentar fissuras inclinadas na direção desse pilar. Em edifícios altos, com estrutura aparente de concreto armado, a dilatação térmica da estrutura pode ser muito significativa no sentido da altura do prédio, ocorrência de fissuras de cisalhamento localizadas nos últimos pavimentos.
  • 12. PATO LOG IA D E ED I FÍC I OS FISSURAÇÃO DE ALVENARIAS Um dos problemas mais típicos acarretados pelas movimentações higrotérmicas diferenciadas é o destacamento dos panos de vedação em relação aso componentes estruturais o que ocorre com maior intensidade nos seguintes casos: • estrutura de concreto aparente (maior absorção de calor do concreto, maior dilatação da estrutura) • inexistencia de detalhes construtivos adequados na ligação estrutura / alvenaria (ferro de espera, telas metálicas, etc.) Os destacamentos entre alvenarias e estruturas, também podem ser causados pela retração de secagem de blocos mal curados, adicionando-se a ela o abatimento plástico da argamassa de assentamento (peso próprio da parede recém-construída e sua posterior retração pôr secagem).
  • 13. PATO LOG IA D E ED I FÍC I OS INTRODUÇÃO À PATOLOGIA DAS ARGAMASSAS Pode-se observar nas edificações os seguintes fenômenos prejudiciais aos aspecto estético de paredes e tetos: • pintura se encontra parcialmente ou totalmente fissurada, descolando da argamassa do revestimento • existe formação de manchas de umidade com desenvolvimento de bolor • existe formação de eflorescência na superfície da tinta • a argamassa descola inteiramente da alvenaria, em placas compactas ou por desagregação completa. • a superfície do revestimento apresenta fissuras de conformação variada • a superfície do revestimento apresenta vesículas com descolamento da pintura • o reboco endurecido empola progressivamente descolando o emboço POSSÍVEIS CAUSAS • fatores externos ao revestimento • má aplicação do revestimento • mau proporcionamento da argamassa (traço inadequado). • tipo e qualidade dos materiais utilizados no preparo da argamassa
  • 14. PATO LOG IA D E ED I FÍC I OS QUALIDADE DOS MATERIAIS AGREGADOS • A areia natural é a mais utilizada (quartzosa), porém possui impurezas prejudiciais tais como: a mica, aglomerados argilosos, concreções ferruginosas, matéria orgânica, etc. A mica por cristalizar-se em forma de placas prejudica a aderência da argamassa à base. O aglomerados argilosos e a matéria orgânica provocam reações expansivas e, como conseqüência, resultam em fissurações da argamassa. No caso das concreções ferruginosas , estas podem resultar na formação de vesículas, que são pontos ferruginosos e escuros na argamassa. • O excesso de finos do agregado (acima de 60%) leva a um consumo maior de água de amassamento e conseqüente retração por secagem. Dessa maneira, resulta em aparecimento das microfissuras em forma de mapa e bastante acentuado nas fachadas ensolaradas.
  • 15. PATO LOG IA D E ED I FÍC I OS QUALIDADE DOS MATERIAIS AGLOMERANTES • GESSO Não existe tradição de utilização de gesso em argamassas • CIMENTO Não existe inconveniente quanto ao tipo de cimento , porém quanto à sua finura, que regulará os níveis de retração por secagem. • CAL Após sua fabricação, caso exista óxido de cálcio livre na forma de grãos grossos a expansão não pode ser absorvida pelos vazios existentes na argamassa e o efeito é o de formação de vesículas. Quando a hidratação do óxido de magnésio é muito mais lenta, essa se dá simultaneamente à carbonatação, como conseqüência o revestimento endurecido empola gradativamente, descolando-se do emboço.
  • 16. PATO LOG IA D E ED I FÍC I OS TRAÇO DA ARGAMASSA • ARGAMASSA DE CIMENTO São ricas em cimento (>1:3) e, portanto, passíveis de retração e descolamento, mesmo aplicadas em camadas de alguns milímetros. Contribuem para esta patologia a aplicação sobre base absorvente (utilização de aditivos podem evitar este problema). • ARGAMASSA DE CIMENTO - CAL Para que o emboço seja suficientemente elástico deve conter cal e cimento em proporções adequadas. Observa-se fissuramento e descolamento quando esta camada é excessivamente rica em cimento. • ARGAMASSA DE CAL Existe uma diferença do grau de carbonatação entre a superfície de contato com o ar e a de contato com a base, pôr essa razão o emboço para espessuras acima de 1 cm é indicada a utilização da argamassa de cimento e cal. Uma argamassa magra (>1:16) tem porosidade favorável à carbonatação, mas não tem resistência suficiente para manter-se aderente ao emboço ou à alvenaria, resultando em descolamento acompanhado de desagregação.
  • 17. PATO LOG IA D E ED I FÍC I OS MODO INADEQUADO DE APLICAÇÃO • ADERENCIA À BASE A aderência se dá pela penetração da nata do aglomerante nos poros da base e endurecimento subsequente. Pode apresentar problema de aderência uma camada aplicada sobre outra impregnada de um produto orgânico (desmoldante, produto hidrofugante). • ESPESSURA DO REVESTIMENTO De acordo com a norma NBR 7200 (ABNT) a espessura do emboço não deverá ultrapassar 2 cm. Observou-se descolamento de revestimento de teto com emboço com até 5 cm, este fato agravado pôr um traço rico em cimento não deixa o revestimento acompanhar a movimentação da estrutura resultando em descolamento. • APLICAÇÃO DA ARGAMASSA Nas argamassas de cimento deve-se observar o tempo de secagem da camada inferior antes da aplicação da camada superior, caso contrário a retração que acompanha a camada inferior gera fissuras na camada superior (forma de mapa). Quando o endurecimento do reboco é deficiente e, numa infiltração eventual de umidade, os hidróxidos são carreados para a superfície, resultando numa eflorescência abundante.
  • 18. PATO LOG IA D E ED I FÍC I OS TIPO DE PINTURA As tintas à oleo, ou à base de borracha clorada e epóxi, formam uma camada impermeável que dificulta a difusão do ar atmosférico através da argamassa de revestimento. Caso uma pintura seja aplicada prematuramente (inferior a 6 meses), o grau de carbonatação atingido não será suficiente para garantir a resistência suficiente (50%) resultando em descolamento. E caso a pintura impermeabilizante seja aplicada antes da secagem do reboco ou da alvenaria a umidade acumulada na interface forma vesículas. PATOLOGIA DAS ARGAMASSAS : CAUSAS EXTERNAS • UMIDADE A infiltração de água através de alicerces, lajes de coberturas mal impermeabilizadas ou argamassas de assentamento magras, manifesta- se pôr manchas de umidade (acompanhadas ou não pôr eflorescência). Existem condições especiais que favorecem a proliferação dos fungos na superfície do revestimento: pouca ventilação, aumento de temperatura e, principalmente, umidade (presença de água).
  • 19. PATO LOG IA D E ED I FÍC I OS CAUSAS EXTERNAS (cont.) • UMIDADE (continuação) A eflorescência é constituída de compostos inorgânicos solúveis, presentes nas argamassas de assentamento, de revestimento ou no próprio elemento e alvenaria e que foram conduzidos à superfície através da umidade. • EXPANSÃO DA ARGAMASSA DE ASSENTAMENTO A expansão ocorre predominantemente no sentido vertical e pode ser identificada por fissuras horizontais no revestimento, pode ser provocada pôr reações químicas entre os constituintes dessa argamassa ou mesmo entre compostos do cimento e dos elementos de alvenaria. • MOVIMENTAÇÃO HIGROTÉRMICA DO COMPONENTE Formação de fissuras geométricas, em revestimento de muro, contornando o componente de alvenaria (bloco, tijolo, etc.). Por localizarem-se na metade inferior do muro, a umidade constante promovida pelo canteiro deve ter favorecido a movimentação higrotérmica do componente.
  • 20. PATO LOG IA D E ED I FÍC I OS FOTOS CASOS Vesícula Fissura em mapa Descolamento (aderência) Descolamento Umidade (carbonatação) (empolamento) Umidade (bolor)
  • 21. PATO LOG IA D E ED I FÍC I OS PATOLOGIAS EM REVESTIMENTOS CERÂMICOS • CARACTERÍSTICAS DIMENSIONAIS O controle baseado na norma da ABNT indicam as tolerâncias das dimensões, medidas e agrupados em faixas chamadas bitola. • RESISTÊNCIA MECÃNICA Depende da sua espessura e da sua absorção de água, sendo tanto maior quanto mais baixa a absorção. Constitui uma característica importante no caso dos pisos submetidos às cargas. • RESISTENCIA AO IMPACTO Capacidade da placa receber impactos, em caso de queda de objetos pontiagudos e/ou pesados. • RESISTENCIA À COMPRESSÃO Capacidade da placa receber carga. • RESISTENCIA À FLEXÃO (dois tipos) 1 - Intrínseca ao material (módulo de resistência à flexão) 2 - É a carga de ruptura da placa que depende da resistência intrínseca do material e da espessura da placa
  • 22. PATO LOG IA D E ED I FÍC I OS REVESTIMENTOS CERÂMICOS : CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS • RESISTÊNCIA MECÃNICA (continuação) • RESISTENCIA À ABRASÃO : Oposição ao desgaste superficial do esmalte das placas causado pelo movimento das pessoas e/ou objetos. Existem dois métodos de avaliação da resistência à abrasão: 1 - Superficial: produtos esmaltados Utilização de um aparelho que provoca a abrasão superficial pôr meio de esferas de aço e materiais abrasivos. PEI TRÁFEGO PROVÁVEIS LOCAIS DE USO PEI 0 - paredes (desaconselhável para pisos) PEI 1 baixo banheiros residenciais, quartos de dormir, etc. PEI 2 médio cômodos sem portas para o exterior e banheiros PEI 3 médio alto cozinhas, corredores, halls, sacadas e quintais PEI 4 alto lojas, bares, bancos, restaurantes, hospitais, hotéis PEI 5 altíssimo áreas públicas, shoppings, aeroportos, padarias 2 - Profunda: produtos não esmaltados Medição do volume do material removido em profundidade da placa, quando submetido à ação de um disco rotativo e um material abrasivo específico.
  • 23. PATO LOG IA D E ED I FÍC I OS REVESTIMENTOS CERÂMICOS : CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS • RESISTÊNCIA MECÃNICA (continuação) • RESISTENCIA À GRETAGEM : São fissuras na espessura como um fio de cabelo sobre a superfície esmaltada, no formato circular, espiral ou como uma teia de aranha. Em laboratório submete-se a placa cerâmica a uma pressão de vapor de 5 atm (atmosfera) pôr um período de duas horas. Representa um ensaio acelerado que reproduz a expansão pôr umidade que a placa assentada sofrerá ao longo dos anos. • RESISTENCIA AO CHOQUE TÉRMICO : Característica que indica se a placa cerâmica é capaz de resistir às variações bruscas de temperatura sem apresentar danos. • RESISTENCIA AO GELO Aplicadas em locais sujeitos à temperaturas inferiores a zero grau Celsius, as placas destinadas a terraços, fachadas e sacadas em cidades de clima frio e em câmaras frigoríficas. O dano provocado deve-se ao fato da água congelada nos poros da placa cerâmica aumentar de volume e, conseqüentemente, danificá-la. Os materiais com baixa absorção de água são mais resistentes ao gelo e, portanto, mais adequados aos ambientes acima citados.
  • 24. PATO LOG IA D E ED I FÍC I OS REVESTIMENTOS CERÂMICOS : CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS • RESISTÊNCIA MECÃNICA (continuação) • RESISTENCIA AO ATAQUE QUÍMICO E ÀS MANCHAS : Capacidade que a superfície da placa tem de não alterar sua aparência quando em contato com determinados produtos químicos ou agentes manchantes. O resultado do ensaio possibilita a classificação da placa cerâmica em uma faixa de resistência para cada agente manchante ou produto químico especificado pela norma. Classificação em ordem decrescente de resistência: Química Classe A ótima resistência a produtos químicos Classe B ligeira alteração de aspecto Classe C alteração de aspecto bem definida Mancha Classe 5 máxima facilidade de remoção de mancha Classe 4 mancha removível c/ produto de limpeza fraco Classe 3 mancha removível c/ produto de limpeza forte Classe 2 mancha removível c/ ácido clorídrico / acetona Classe 1 impossibilidade de remoção da mancha
  • 25. PATO LOG IA D E ED I FÍC I OS REVESTIMENTOS CERÂMICOS : CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS • DILATAÇÃO Precisam ser absorvidas pelas juntas largas e com rejuntamento flexível, podem ser de dois tipos: reversíveis: por variação de temperatura irreversíveis: pela expansão de umidade • DILATAÇÃO TÉRMICA : Esta dilatação é medida através de um equipamento de precisão sendo que o seu resultado representa o quanto o material aumenta em relação ao tamanho inicial após ser submetido a um aquecimento até uma determinada temperatura. • DILATAÇÃO PELA EXPANSÃO POR UMIDADE É um fator crítico em ambientes úmidos, tais como piscina, fachadas, saunas, estações de metrô, etc. Podendo ser uma das causas do estufamento e da gretagem. Esta dilatação é uma media expressa em mm/m e deve ser muito baixa quando a moagem, a queima e a formulação da placa cerâmica forem bem feitas.