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Coordenação de Vigilância
     Epidemiológica
RUBÉOLA
    É uma doença exantemática aguda, de
 etiologia viral, que apresenta alta
contagiosidade, acometendo principalmente
crianças.
    Sua importância epidemiológica está
relacionada ao risco de aborto, natimorto e
mal formações congênita como:
CARDIOPATIA, CATARATA e
SURDEZ,denominada Síndrome da
Rubéola Congênita (SRC) quando a infecção
ocorre durante o primeiro trimestre de
gestação.
Agente etiológico
 O agente infeccioso da Rubéola é um
vírus pertencente ao gênero Rubivirus,
família Togaviridae.


     Reservatório
  O homem.
MODO DE TRANSMISSÃO
  Através de contato com as secreções nasofaríngeas
de pessoas infectadas. A transmissão indireta, mesmo
pouco frequente, ocorre mediante contato com objetos
contaminados com secreções nasofaríngeanas, sangue
e urina.
  PERÍDO DE INCUBAÇÃO
     Em geral, varia de 14 a 21 dias, durando, em
média, 17 dias. A variação máxima observada é de 12 a
23 dias
 PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE
   Aproximadamente, de 5 a 7 dias antes do início do
exantema até 5 a 7 dias após.
Aspectos clínico
  O quadro clínico é caracterizado por exantema
máculopapular e puntiforme difuso, iniciando-se
na face, couro cabeludo e pescoço, espalhando-
se posteriormente para o tronco e membros.
Além disso apresenta febre baixa e
linfadenopatia retroauricular, occipital e cervical
posterior, geralmente antecedendo ao exantema
no período de 5 a 10 dias, podendo perdurar por
algumas semanas. Formas inaparentes são
frequentes, principalmente em crianças.
Diagnóstico diferenciado
  O diagnóstico diferenciado deve ser feito com
Sarampo, Escarlartina, Dengue, Exantema
súbito       ( crianças até 2 anos), eritema
infeccioso, enteroviroses.
     Diagnóstico laboratórial
  É realizado mediante detecção de anticorpos
específicos no soro ( IgM e IgG).
     Tratamento
   Não há tratamento específico para a
Rubéola. Os sinais e sintomas apresentados
devem ser tratados de acordo com a
sintomatologia e terapêutica adequada.
Conclusão:
    Rubéola é uma doença de natureza viral
que, em geral, apresenta-se com pródromos
somente em criança. O exantema é róseo,
discreto e , excepcionalmente, confluente, com
máxima intensidade no segundo dia,
desaparecendo até o sexto dia, sem
descamação. Há presença de linfadenopatia,
principalmente retroauricular e occipital.
Rúbeola
Alguns casos:
   1ª Paciente 27 anos com febre alta 39.5 exantema com
    início no abdomem , coriza e tosse
   Colheu soro resultado: IGG:Reagente IGM:Ñ Reagente
   Classificação final:--------------------------
   2ª Paciente 5 anos febre baixa exantema início no couro
    cabeludo, coriza e tosse.
   Colheu soro resultado: IGG:Reagente IGM:Reagente
   Classificação final:---------------------------------

    3º Paciente 1ano e 2 meses, tomou vacina tríplice viral
    em 27/03/2012 em 22/04/2012 teve febre moderada,
    23/04/2012 exantema início no couro cabeludo, tosse
    coriza.
   Colheu soro resultado: IGG:Reagente IGM: Reagente
   Classificação final:-----------------------------------
SARAMPO

     O Sarampo é uma doença infecciosa aguda, de
    natureza viral, grave, transmissível e extremamente
    contagiosa.
                  Modo de transmissão
      É transmitido diretamente de pessoa, através das
    secreções nasofaríngeas expelidas ao tossir, espirrar,
    falar ou respirar.
                  Período de transmissão
       Ocorre entre 4 a 6 dias antes do aparecimento do
    exantema, e até 4 dias após. O período de maior
    transmissibilidade é o de 2 dias após o início do
    exantema. O vírus vacinal não é transmissível.
                  Período de incubação
       Geralmente, de 10 dias ( variando de 7 a 18 dias),
    desde a data da exposição até o aparecimento de febre,
    e cerca de 14 dias até o início do exantema
Manifestações clínicas
     Febre alta, acima de 38º C, exantema maculopapular
    generalizado, tosse, coriza, conjuntivite e manchas
    de Koplik ( pequenos pontos brancos que aparecem
    na mucosa bucal, antecedendo ao exantema).
Definiçao de caso suspeito
       Toda pessoa com febre alta, manchas de
    Koplik e exantema, acompanhadas de tosse
    e/ou coriza e/ou conjuntivite, independente da
    idade ou situação vacinal, suspeitar de Sarampo
    notificar ao setor de epidemiologia em até 24h.
    pelo tel. 2668-4516, investigar coletar sangue e
    realizar o bloqueio vacinal em até 48h.
                       
A Vigilância Epidemiológica
                tem como objetivo:
  Detectar a circulação do vírus em determinado tempo e
área geográfica, identificar a população sob risco nessas
áreas e proteger a população susceptível.
             Técnicas responsáveis:
   Andressa Kely e Marília Diniz
   Fonte: SINAN SEMUS/NI



                       FIM

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Apresentação rubeola cve capacita 2012

  • 2. RUBÉOLA É uma doença exantemática aguda, de etiologia viral, que apresenta alta contagiosidade, acometendo principalmente crianças. Sua importância epidemiológica está relacionada ao risco de aborto, natimorto e mal formações congênita como: CARDIOPATIA, CATARATA e SURDEZ,denominada Síndrome da Rubéola Congênita (SRC) quando a infecção ocorre durante o primeiro trimestre de gestação.
  • 3. Agente etiológico O agente infeccioso da Rubéola é um vírus pertencente ao gênero Rubivirus, família Togaviridae. Reservatório O homem.
  • 4. MODO DE TRANSMISSÃO Através de contato com as secreções nasofaríngeas de pessoas infectadas. A transmissão indireta, mesmo pouco frequente, ocorre mediante contato com objetos contaminados com secreções nasofaríngeanas, sangue e urina. PERÍDO DE INCUBAÇÃO Em geral, varia de 14 a 21 dias, durando, em média, 17 dias. A variação máxima observada é de 12 a 23 dias PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE Aproximadamente, de 5 a 7 dias antes do início do exantema até 5 a 7 dias após.
  • 5. Aspectos clínico O quadro clínico é caracterizado por exantema máculopapular e puntiforme difuso, iniciando-se na face, couro cabeludo e pescoço, espalhando- se posteriormente para o tronco e membros. Além disso apresenta febre baixa e linfadenopatia retroauricular, occipital e cervical posterior, geralmente antecedendo ao exantema no período de 5 a 10 dias, podendo perdurar por algumas semanas. Formas inaparentes são frequentes, principalmente em crianças.
  • 6. Diagnóstico diferenciado O diagnóstico diferenciado deve ser feito com Sarampo, Escarlartina, Dengue, Exantema súbito ( crianças até 2 anos), eritema infeccioso, enteroviroses. Diagnóstico laboratórial É realizado mediante detecção de anticorpos específicos no soro ( IgM e IgG). Tratamento Não há tratamento específico para a Rubéola. Os sinais e sintomas apresentados devem ser tratados de acordo com a sintomatologia e terapêutica adequada.
  • 7. Conclusão: Rubéola é uma doença de natureza viral que, em geral, apresenta-se com pródromos somente em criança. O exantema é róseo, discreto e , excepcionalmente, confluente, com máxima intensidade no segundo dia, desaparecendo até o sexto dia, sem descamação. Há presença de linfadenopatia, principalmente retroauricular e occipital.
  • 9. Alguns casos:  1ª Paciente 27 anos com febre alta 39.5 exantema com início no abdomem , coriza e tosse  Colheu soro resultado: IGG:Reagente IGM:Ñ Reagente  Classificação final:--------------------------  2ª Paciente 5 anos febre baixa exantema início no couro cabeludo, coriza e tosse.  Colheu soro resultado: IGG:Reagente IGM:Reagente  Classificação final:---------------------------------   3º Paciente 1ano e 2 meses, tomou vacina tríplice viral em 27/03/2012 em 22/04/2012 teve febre moderada, 23/04/2012 exantema início no couro cabeludo, tosse coriza.  Colheu soro resultado: IGG:Reagente IGM: Reagente  Classificação final:-----------------------------------
  • 10. SARAMPO  O Sarampo é uma doença infecciosa aguda, de natureza viral, grave, transmissível e extremamente contagiosa.  Modo de transmissão  É transmitido diretamente de pessoa, através das secreções nasofaríngeas expelidas ao tossir, espirrar, falar ou respirar.  Período de transmissão  Ocorre entre 4 a 6 dias antes do aparecimento do exantema, e até 4 dias após. O período de maior transmissibilidade é o de 2 dias após o início do exantema. O vírus vacinal não é transmissível.  Período de incubação  Geralmente, de 10 dias ( variando de 7 a 18 dias), desde a data da exposição até o aparecimento de febre, e cerca de 14 dias até o início do exantema
  • 11. Manifestações clínicas  Febre alta, acima de 38º C, exantema maculopapular generalizado, tosse, coriza, conjuntivite e manchas de Koplik ( pequenos pontos brancos que aparecem na mucosa bucal, antecedendo ao exantema).
  • 12. Definiçao de caso suspeito  Toda pessoa com febre alta, manchas de Koplik e exantema, acompanhadas de tosse e/ou coriza e/ou conjuntivite, independente da idade ou situação vacinal, suspeitar de Sarampo notificar ao setor de epidemiologia em até 24h. pelo tel. 2668-4516, investigar coletar sangue e realizar o bloqueio vacinal em até 48h. 
  • 13. A Vigilância Epidemiológica tem como objetivo: Detectar a circulação do vírus em determinado tempo e área geográfica, identificar a população sob risco nessas áreas e proteger a população susceptível.
  • 14. Técnicas responsáveis:  Andressa Kely e Marília Diniz  Fonte: SINAN SEMUS/NI FIM