História da Engenharia no Brasil - seu papel na sociedade e desenvolvimento
1. HISTÓRIA DA ENGENHARIA NO BRASIL,
ENGENHEIROS CIVIS, MERCADO DE TRABALHO,
E SUA RELAÇÃOCOM A SOCIEDADE.
Thiago Teixeira Silva 1
Giovane Augusto de Abreu Betinelli 2
25/06/2013
RESUMO
Este trabalho tem como objetivo geral destacar os problemas encontrados na iniciação da
engenharia no Brasil. Indicando as relações estreitas do curso ao desenvolvimento econômico
do país. Tendo como o grande marco o ensino em atraso, devido à economia ser baseada na
agricultura, escravidão e mão de obra barata, característica de uma colônia. Sendo que,
construções de estrada e igreja são os primeiros trabalhos do profissional de engenharia, que
por muito tempo tinha o curso restrito somente a militares. No qual objetivo de um
engenheiro na sociedade e de salvaguardar a vida, a saúde, a propriedade e o bem – estar
publico, se utilizando da natureza a favor do homem, em uma evolução sustentável. Com isso
temos a conclusão de que os profissionais de engenharias têm um papel significativo na
sociedade no que diz respeito à percepção de problemas e o de agir, na busca de soluções para
melhorar a vida em um contexto geral, se preocupando com o hoje e o amanha.
Palavra-chave: Engenharia. Sociedade. Brasil. Objetivo. Desenvolvimento.
1 INTRODUÇÃO
O ensino da engenharia no Brasil tem como marca um atraso motivado pela economia
do Brasil ser baseada na escravidão, e mão-de-obra barata. Em um primeiro momento e de se
perguntar qual a relação da engenharia e seu ensino com a evolução do país, e suas mudanças
para se adaptar a esse contexto cultural e econômico? Qual a função da engenharia em relação
à sociedade? Engenharia civil quais são suas atribuição, mercado de trabalho, papel perante a
sociedade?
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Com bases em livros e bancos de dados na internet, podemos dizer que a evolução da
engenharia esteve sempre relacionada com o crescimento econômico, político e cultural do
país, sendo um marco da época de colônia, ate os dias atuais. As engenharias assim se
adaptaram as necessidades do mercado voltado a soluções de problemas.
Por meio de pesquisa, se sabe que o engenheiro por formação é um individuo
preparado para resolver problemas sociais, utilizando de meios científicos e tecnológicos na
criação de dispositivos que ajudem a melhorar a vida. Utilizando dos recursos naturais,
disponíveis, transformando em formas adequadas as necessidades humanas. Sendo de fácil
percepção a dependência da sociedade moderna em relação aos frutos da engenharia como
mostra a historia da humanidade. Com um objetivo especifico desenvolveram sistema de
transporte, comunicação, estocagem de alimento, distribuição de água e energia e no
tratamento de esgoto, entre outros, para com isso melhorarem a condição de vida e
transforma-la menos árdua. Usando de sua criatividade com finalidade de combater os
grandes problemas da humanidade de modo que sejam viáveis de forma técnica e econômica.
Em relação a mercado de trabalho o campo é vasto, o engenheiro pode trabalhar como
autônomo, empregado ou empresário. Desempenhando suas funções em diversos locais,
empresa, instituto de pesquisa, construtora entre outras.
2 HISTORIA DA ENGENHARIA NO BRASIL
A engenharia é tão antiga quanto à existência da humanidade e sua evolução anda
junto com a da humana, pois dês dos primórdios o homem necessita de artefatos para auxiliar
sua vida. O desenvolvimento das engenharias no Brasil é marcado por muito atraso. Motivo
dado pelo fato da economia ser baseada na escravidão, mão-de-obra barata, que implicava
numa total esqueces no setor.
É difícil estabelecer o inicio da atividade da engenharia no Brasil, mas podemos
afirmar que ela efetivamente começou com as primeiras casas construídas pelos
colonizadores que, naturalmente, hoje não seriam classificadas como obras de
engenharia. Em seguida, ainda de forma muito rudimentar, vieram as primeiras
obras de defesa, muros e fortins. Mas a engenharia, tal como na época era
entendida, parece ter entrado no Brasil através das atividades dos oficiais -
engenheiros e dos mestres construtores de edificações civis e religiosas. (BAZZO,
2006, P.79)
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A referencia mais antiga com relação ao ensino da engenharia no Brasil parece ter
sido a contratação do holandês Miquel Timermans, entre 1648 e 1650, para aqui ensinar sua
arte e ciência. (BAZZO, 2006, P.70). Sendo o primeiro ensino superior formal de engenharia
no país, a academia Real Militar, criada em 4 de dezembro de 1810, pelo príncipe regente na
época D. João VI, que com o tempo veio a substituir a Real Academia de Artilharia,
Fortificação e Desenho, instalada em 17 de dezembro de 1792. A real Academia tem como
marca ser a primeira escola a funcionar nas Américas e a terceira no mundo. Anterior a ela, no
Brasil só a referencias de cursos regulares de engenharia, em formatos de aulas isoladas e
esporádicas com pouca fundamentação.
A academia Real Militar tinha como meta de ensino as ciências exatas e engenharia
em geral. Seu objetivo era de formar engenheiros geográficos e topógrafos com a finalidade
de conduzir estudos e elaborar trabalhos em minas, caminhos, portos, canais, pontes, fortes
calçadas. Sendo algo inédito para aquela época, pois não, mas só se formava oficiais para as
armas, ligados à arte militar, a segurança e repressão social, e sim engenheiros.
Ao passar dos anos a Academia Real Militar passou por inúmeras reformas, sendo
seu nome modificado por quatro vezes, a Imperial Academia Militar (1832),
Academia Militar da Corte (1832), Escola Militar (1840) e a Escola Central (1859).
Em outubro de 1823, um decreto permitiu a matricula de alunos civis, que não, mas
eram obrigados a fazer parte do exercito. (BAZZO, 2006, P.71).
No século 19 a economia que era baseada na agricultura, com ciclos de cana-de-
açúcar e do café. Que por volta de 1808, da inicio as atividades industriais, com o grande
predomínio das fabricas de algodão. Logo após o Brasil se liberta de Portugal em 7 de
setembro de 1822, mas a economia nada muda. Em 1840-1889 sequem as primeiras fábricas
e manufaturas no Brasil, uma indústria restrita por métodos e padrões ultrapassados, que
mesmo com a concorrência desleal da Europa, ainda consegue se estabelecer no país.
Em 1 de março de 1858, o ministro de guerra da época , Jerônimo Coelho, assina o
decreto n 2,116, criando a Escola Central do Exercito no Brasil, que se encarregava do curso
de engenharia civil, inexistente até então no país. As engenharias civis no Brasil iniciaram-se
suas atividades de forma não regulamentar no período colonial com a construção de
fortificações e igrejas.
Segundo Bazzo (2006. P.86) em 25 de abril de 1874, através do decreto n. 5.600, foi
criada a Escola Politécnica do Rio Janeiro, sucessora da antiga Escola Central. Podendo ser
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citadas mais duas referencias de destaque, no ensino de engenharia, o Gabinete de Topografia
e a escola Imperial Instituto de Agronomia.
No ano de 1860 a economia sofre uma transformação, cai à produção de cana-de-
açúcar, tabaco e abre portas para o desenvolvimento da agricultura cafeeira. Chegando ao seu
auge sendo o grande fornecedor mundial. Proporcionando uma evolução industrial rural, na
instalação de manufaturas e construção de estradas de ferro. Nesta época foram fundadas por
volta de 150 novas indústrias das quais os setores a serem destacados são: destinados ao setor
têxtil, à alimentação, a indústria de produtos químicos, de vestiários e a metalúrgica. Com o
aquecimento da economia as escolas superiores buscam formar profissionais aptos a
trabalharem na estrutura burocrática, política e a exercerem profissões liberais. Junto dessa
necessidade de evolução são criadas seis novas escolas de ensino superior.
[...] foi criada a escola de minas de Ouro Preto, em, 12 de outubro de 1876. Ainda
no século 19, mais cincos escolas de engenharia foram implantadas: em 1893, a
Politécnica de São Paulo; em 1896, a Politécnica do Mackenzie College e a Escola
de Engenharia do Recife; em 1897, a Politécnica da Bahia e a Escola de Engenharia
de Porto Alegre. (BAZZO. 2006. P.78).
Sendo tais patrocinadas pelo capital estrangeiro e influenciadas por tal no método de
ensino.
O mercado de trabalho dos engenheiros era restrito a construção de ferrovias,
hidrelétricas, edificações e de serviços públicos, seu crescimento dependia basicamente de
uma evolução da economia, que ainda não pautava de engenheiros altamente especializados.
No começo do século XX o Brasil passa por uma grande crise no mercado
econômico tendo baixa no mercado de café, em seguida em 1910 à crise da borracha, sendo
excluído do mercado internacional pela forte concorrência do oriente.
Na primeira guerra (1914-1918), a economia brasileira consegue se estabelecer,
motivo dado à diminuição da importação de manufatura a esses paises, e um declive na taxa
do cambio, o que reduzia a concorrência estrangeira. Nesse meio período nasce um novo
mercado de exportação para Europa a carne congelada (frigorífico), aproveitando a matéria
prima em abundancia.
A nova economia brasileira estabelece mudanças ideológicas e políticas
configurando uma nova forma de ensino das engenharias. As escolas voltam focar a
necessidade de produção industrial, dando ênfase à especialização do engenheiro sem perder a
formação geral. Com isso a engenharia busca a concepção do principio do domínio do homem
sobre a natureza, com o propósito no beneficio do próprio homem. Segundo Cocian (P.11) a
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engenharia é a arte de aplicação dos princípios matemáticos, da experiência, do julgamento, e
do senso comum para implementar idéias e ações em benefício da humanidade e da natureza .
Após período de guerra, empresas se instalam no Brasil, com intenção de burlar
tarifas alfandegárias, facilidade de transporte e mão-de-obra barata. Tendo como principais
ramos de produção, veículos automotores, produtos farmacêuticos, químicos, aparelhos
elétricos e alimento, metalúrgica do fero e siderúrgico. Segundo Cocian (P.11) a engenharia é
a aplicação dos matemáticos e das ciências para criar algum elemento de valor a partir dos
recursos naturais. Sendo a engenharia a ciência aplica aos problemas concretos, a procura de
uma solução. Segundo Hoover Fish (apud Cocian. P.37) A engenharia é a aplicação e
sistemática, da ciência para a utilização eficiente dos recursos naturais para produzir riqueza.
Após segunda guerra mundial devido às mudanças adotada pelo governo J.K com
metas de incentivos e investimento no setor industrial provocando assim um crescimento
acelerado na indústria brasileira. Nos anos de 1955 a 1961 o crescimento industrial alcançou
uma alta de 100% chegando a outras áreas ate 600%. Entre 1950 a 1960, tinha um recorde de
quase 32 mil indústrias sendo instaladas no país.
Com influencia dos E.U. A o governo J.K tinha metas de transformar a economia e a
área da educação, para atender a nova demanda do mercado. No ano de 1970, a uma
significativa expansão industrial, marcado pelo crescimento da produção, do emprego
industrial e pela gestão da forma de trabalho. Nesta época predominava uma política
autoritária que aplicava, no emprego de profissionais não-qualificados, numa alta taxa de
rotatividade e não controle dos trabalhadores, que se apoiavam na legislação trabalhista. Este
sistema entra em crise na década de 1980, exigindo mudanças na forma de produção. Com
isso o curso de engenharia volta a dar ênfase à produção industrial e ao desenvolvimento.
Buscando uma adaptação do estudante as condições reais. Durante o governo Collor de Melo,
no inicio da década de 1990, com a re-abertura da economia brasileira ao exterior cria um
quadro de instabilidade. Empresas são obrigadas a implantar modelos de modernização
centrados em ganhos de produtividade, envolvendo seus trabalhadores e estabelecendo
parcerias com empresas do mesmo setor.
Em 1990, o curso de engenharia passou por reforma curricular tendo como objetivo
formar críticos e de ser um técnico instrumental. Nos últimos anos, para atender a demanda
dos processos produtivos em transformação acelerado os engenheiros dão ênfase ao trabalho
em áreas especificas, se adequando as características de gestão e a evolução da tecnologia.
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3. ENGENHARIA APLICADA NA SOCIEDADE
É de fácil percepção a dependência da sociedade moderna em relação aos grandes
frutos da engenharia. Historia mostra que a engenharia esteve presente praticamente em todos
os momentos da humanidade. Desenvolvendo, sistemas de transporte e de comunicação,
sistemas de produção, processamento e estocagem de alimentos, sistemas de distribuição de
água e energia, entre tantas outras coisas que poderiam ser citados.
Existe engenharia em tudo o que nos rodeia, sendo algumas pessoas frequentemente
consideram como sendo coisas comuns, parecidas com água e o ar [...] engenheiros
desenvolvem e distribuem bens de consumo, constroem as redes de estradas,
possibilitam as viagens aérea e terrestre, as redes de comunicação tais como a
internet, produção em massas de antibióticos, criam válvulas artificiais de coração,
constrói lasers, aparelho que se apresentam como umas tecnologias antes
inimagináveis e bastante úteis, tais como fornos microondas e discos compactos.
Em, resumo os engenheiros fazem possível a nossa qualidade de vida. (WULF apud
COCIAN P.20)
A sociedade moderna depende do profissional pela sua capacidade de resolução de
problemas técnicos e sociais. Segundo Bazzo (2006. P.156) o engenheiro deve ser formado
um indivíduo preparado para resolver inúmeros problemas da sociedade.
Engenharia é a arte de aplicar conhecimentos científicos e tecnológicos à criação de
estrutura, dispositivos, processos e informações, que possibilitamconverter recursos
disponíveis na natureza em formas adequadas ao atendimento das necessidades
humanas. (BAZZO, 2006. P.156).
O trabalho de um engenheiro e contribuir ou proporcionar ao ser humano um
trabalho menos árduo e digno.
Tudo o que os engenheiros fazembeneficia diretamente à sociedade. Os engenheiros
desenvolvem sistemas de transporte que facilitam à movimentação de pessoas e
produtos. Os engenheiros projetamos edifícios nos quais vivemos e trabalhamos, os
sistema que distribuem a nossa comida e equipamentos médicos que nos ajuda para
manter a nossa boa saúde [...] trabalhar em projetos benefícios para a sociedade e
natureza tais como a despoluição ambiental,desenvolver próteses para as pessoas
com deficiências física, desenvolver sistemas de transporte limpos e eficientes,
encontrar novas fontes de energia, aliviar o problema mundial da fome, e melhorar a
expectativa de vida dos paises não desenvolvidos.(COCIAN P.19.).
Por outro lado a questões a serem analisados com reflexão, quando diz respeito do
uso dessas tecnologias que trazem com si, fatores degradantes, como desigualdade social, a
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crescente depreciação da natureza (produção ambiental, aquecimento global, destruição de
florestas, destruição da cada de ozônio), a dominação de povos pela força do poderio bélico,
sendo de responsabilidade do profissional de engenharia criar condições técnicas para
amenizar esses impactos. Segundo Bazzo (2006 P.83) [...] devemos estar atentos alem das
questões técnicas – também para as questões sociais e pessoais decorrentes de nossas ações.
De modo que a sociedade moderna, na busca de seu desenvolvimento tecnológico
depende das ações dos profissionais da engenharia, pelo seu modo de pensar e de agir, usando
de seu conhecimento técnico. Tendo como objetivo paralelo o de salvaguardar a vida, a saúde,
a propriedade e o bem estar.
A capacidade de identificação e resolução de problemas, não só os eminentemente
técnicos, e o raciocínio analítico e sintético no enfrentamento de questões das mais
diversas ordens fazem de fato diferença. De alguma forma essa competência para
tratar de problema técnico também se estende as questões sociais [...] (BAZZO.
2006. P.84).
A visão sistemática e seu raciocínio analítico que o engenheiro adquire durante sua
formação, se tornam fácil de visualizar os problemas sociais e econômicos do ambiente em
que o cerca. Segundo Bazzo (2006 p. 85) isso não e difícil de acontecer, pois a engenharia e
uma forma de pensar. Então, podemos dizer que o engenheiro é uma forma de pensar,
interagir, identificar e solucionar problemas do cotidiano.
3.1 Engenharia civil
Os engenheiros civis trabalham com estruturas. Tendo como atribuição, projetar
supervisionar construções de pontes, estradas, represas edifícios, aeroportos, portos e um
vasto arranjo de projetos que afetam a qualidade de vida de toda uma sociedade. Sendo a
engenharia civil uma das áreas mais antiga das engenharias. Os engenheiros civis projetam
métodos com a finalidade de combater os grandes problemas da humanidade, de modo, que
sejam viáveis de forma técnica e econômica.
A engenharia civil compreende as seguintes áreas de transporte, cartografias, estrutura,
oceanográfica, sanitária, construção geotécnica, urbanização, fortificações e ambiental.
A engenharia civil tem amplo aspecto de atuação. O profissional desta área pode
projetar fiscalizar ou supervisionar trabalhos relacionados à ponte, túneis, barragens,
estradas, barragem, irrigação, aeroporto, sistema de transporte, abastecimento de
água e saneamento e etc. (BAZZO. 2006. P.234).
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As inovações na área da construção civil que fazem das nossas vidas, lugares
melhores para se viver e trabalhar são objetivo de um engenheiro. Sendo eles pessoas de ação,
nas questões de solucionar problemas, relacionados à poluição, deterioração da infra-estrutura
urbana, congestões de tráficos, necessidades energéticas, inundações, terremoto, planejamento
comunitário. Desenvolvendo e melhorando em todas as partes de uma sociedade, usando de
sua criatividade. A engenharia civil tem como objetivo melhorar a condições de vida da
humanidade de priorizando sempre a vida, a saúde e a propriedade em geral, promovendo a
cultura, a qualidade de vida, e buscando conhecer as necessidades presente da sociedade,
procurando antever o desenvolvimento e seus problemas. Em um contexto geral, é atribuição
do engenheiro civil é:
Executar trabalhos relacionados com a construção de edifícios e a instalação,
funcionamento e conservação de sedes hidráulicas de distribuição de água e de
coleta de esgoto para os serviços de higiene e saneamento. (BAZZO. 2006P. 234).
Examinar projetos e projetos e realizar estudos necessários para a determinação do
local mais adequado para as construções; calcular a natureza e o volume da
circulação de ar, terra e água; examinar o solo e o solo [...] determinar o
assentamento de alicerces, condutos e encanamentos [...] projetar estruturas de
concreto, aço ou madeira [...] estudar fundações, escavações, obras de estabilização
e de contenção [...] planejar e operar sistemas de transporte urbano de passageiros
[...] calcular as deformações e tensões [...] examinar, provar, estabelecer planos,
especificações e orçamento de obras e novas [...] escolher as maquinas para
escavação e construção [...] elaborar o programa de trabalho e dirigir as operações à
medida que a obra avança [...] administrar empresas construtora na direção dos
setores técnicos de pessoal, de execução de planejamento, maquetes, protótipos,
desenhos etc. (BAZZO. 2006 P. 235).
Sendo essas atribuições marcadas pelo progresso da engenharia civil que foi
impulsionado principalmente pelo crescimento da economia, ligado ao avanço tecnológico, e
de curso superiores de alta qualidade, voltados a problemas reais.
3.2 Mercado de trabalho
O campo de trabalho do engenheiro civil e vasto, mas estará sempre relacionado
diretamente com a economia do país. O engenheiro poderá desempenha inúmeras funções,
competência de trabalhar como autônomo, empregado ou empresário.
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O profissional autônomo é aquele que temmaior independência de decisão sobre sua
profissão, estabelecendo seus honorários e condições de trabalho atuando
geralmente em escritório próprio. O empregado atua diretamente para uma empresa,
com a qual mantém um contrato de trabalho, prestando serviços técnicos
permanentes ou trabalhando por empreiteira, desenvolvendo serviços específicos [.]
o engenheiro – empresário- é aquele que é responsável por alguma empresa e que
contrata outros profissionais, com vinculo trabalhista, para opera-
la(BAZZO.2006.P.87).
O engenheiro poderá desempenhar suas funções em vários locais, empresas
privadas, órgão público, estabelecimento financeiro, instituto de pesquisa e desenvolvimento,
indústria e construções. Atuando em projetos, construções, fiscalizações de obras, perícia,
planejamento e manutenção nas seguintes áreas de aplicações de matérias, indústria de
concreto (pré-moldado), estrutura, edifícios residenciais, pontes, barragens, hidráulicas e
saneamento, sistemas de tratamento (água, esgoto, resíduos), transporte entre outros. Com a
experiência adquirida durante o curso de engenharia e referências pessoais, conseguem atuar
em algumas áreas da administração.
Em seu trabalho cotidiano o engenheiro costuma desempenhar tarefas que são desde
a pesquisa básica onde aplicam de forma mais intensa princípios científicos, e não
raramente poucos conceitos de administração, finanças - ate a administração - onde,
a priori, aplicam poucos os fundamentos científicos e bastante os conceitos de
administração, gerenciam e finanças. (BAZZO. 2006. P. 89).
O campo de trabalho é bem amplo, muito embora sempre vinculado diretamente à
situação econômica do país.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O estudo realizado permitiu chegar a algumas conclusões em relação ao trabalho.
Podendo começar a analise com a relação estreita que a entre a evolução engenharia e o
crescimento que estão sempre interligados.
Outro ponto de relevância e o compromisso das engenharias, engenheiros com a
sociedade, buscando sempre atender suas necessidades atuais e futuras, se preocupando com
crescimento sustentável. Considerando sempre a importância das engenharias para com a
evolução de um país, e sociedade, em seu contexto geral.
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Sendo tema digno de nova pesquisa e estudo, qual o alcance de um profissional de
engenharia em seu poder de criatividade em questões de resoluções de problemas mundiais
atuais e futuros.
REFERÊNCIAS
BAZZO, Antonio Walter; VALE Luis Teixeira do Vale. Introdução á engenharia:
conceitos, ferramentas e comportamentos. 1. Ed. Florianópolis: UFSC, 2006.
COCIAN, Luis Fernando Espinosa. Engenharia-uma breve introdução. Disponível em:
<http://www.ebah.com.br/content/ABAAAACBQAA/introducao-a-engenharia#>. Acesso
em: 16 de maio. 2011.