História e evolução do jornalismo econômico no Brasil
1.
2. Para
Quintão,
O jornalismo econômico pode ser definido a
partir da ideia de “difusão dos fatos e temas
relacionados com economia e setor de
finanças”.
3. Para
Kucinski,
“É uma espécie de jornalismo diferente, não
voltado apenas a acontecimentos excepcionais
e singulares, trata da constante transformação
da realidade econômica, das novas variáveis
que surgem e da ausência de independência
dos fatos”.
4. Para
Suely Caldas,
“O que para muitos pode parecer apenas um
código cifrado, um emaranhado hermético de
gráficos e números destinado apenas à leitura
de iluminados e especialistas, é de fato um guia
de sobrevivência indispensável para nossa vida
cotidiana”.
5. Nossa
Visão
Concluímos que jornalismo econômico é atividade
jornalística centrada na cobertura de temas
econômicos, levando em conta a necessidade
disso no dia-a-dia.
6. Abrange notícias relacionadas às atividades produtivas do
país
ou
da
região
onde
se
localiza
o
jornal, subdivididas em sub-editorias
Macroeconomia
políticas
de
Estado
para
economia, comércio internacional, diretrizes nacionais e
internacionais; câmbio e divisas, políticas de integração
regional;
Mercado Financeiro - indicadores financeiros, mercado
de ações, bancos;
Empresas
negociações entre empresas, balanços, expectativas de
7. Século
XII
O jornalismo econômico nasceu junto com a
imprensa brasileira. Não há registros de jornais
sem informações econômicas no Brasil, pois os
primeiros folhetins do século XII já tinham suas
pautas especialmente voltadas para informações
mercantis, como chegada de navios, colheitas e
cotações de produtos.
8. Século
XIX
Os veículos de comunicação voltados para a
indústria, o comércio e os negócios de maneira
geral surgem em todo o país por volta do século
XIX.
9. Final
do século XIX
Os
jornais
já
tinham
colunas
diárias
excepcionalmente
sobre
economia, quando começaram publicar seções
sobre principais produtos agrícolas.
10.
As dificuldades da época:
As áreas do comércio e da indústria sofriam
discriminações por parte da imprensa. Os
editores dos jornais de cobertura geral
entendiam que as matérias provenientes dos
setores comercial e industrial tinham caráter
promocional e que por isso deveriam ser
tratadas como “matérias pagas”.
11. Ditadura
Militar
Na época da ditadura militar que os cadernos
econômicos começaram ter mais destaque, pois
era de interesse dos generais que as notícias de
economia tivessem em evidência, com isso os
cadernos políticos foram diminuindo á medida
em que os de economia aumentavam.
12. Nessa época havia um desinteresse do governo
em tornar públicos fatos políticos e, segundo
Suely Caldas, forte empenho em divulgar
os feitos do “milagre econômico e da queda da
inflação
13. Com o fim da ditadura militar veio também o fim
da censura, e o jornalismo econômico, teve que
se adaptar ao novo ambiente. Foi a partir daí
que essa modalidade começou trazer matérias
mais opinativas e críticas para suas seções.
Adquiriu
maior
expressão,
refletindo
tendências, reações e comportamento do
mercado financeiro.
14. Essa nova demanda tinha consumidores de
informação representados por economistas,
assessores técnicos privados e governamentais,
empresários, estudantes e faixas mais
esclarecidas da população e segue assim até os
dias de hoje.
15. Valor
Econômico
Resultado da parceria
entre as Organizações
Globo e o jornal Folha
de São Paulo, está no
mercado há 12 anos e é
o jornal econômico de
maior credibilidade do
país,com matérias mais
aprofundadas.
16. Caderno
de Economia do Estadão
Dedica maior espaço à
economia, com caderno
diário de 10 ou mais
páginas. É comum a
página de abertura do
caderno
virar
a
manchete do jornal.
17. Jornal
do Commercio
Jornal econômico mais
antigo
ainda
em
circulação, desde 1827.
Integrado aos Diários
Associados em 1959,
expandiu em 2005 para
São Paulo, Brasília e
Belo
Horizonte
se
tornando
um
dos
importantes jornais de
economia
18. Brasil
Econômico
Com a suspensão da
circulação
da
Gazeta
Mercantil,tradicional jornal
de economia, o grupo
português Ongoing lançou
este jornal. Fundado em
2009 e se tornou o segundo
maior jornal financeiro do
país.
22. A Internet valoriza o Jornalismo Econômico, com o
surgimento de sites especializados em
negócios, economia e finanças, além daqueles
que representam meras extensões (ainda que
atualizadas e interativas) dos veículos já
mencionados.
25.
KUCINSKI, Bernardo. Jornalismo Econômico. São Paulo:
Edusp, 1996.
CALDAS, Suely. Jornalismo Econômico. São Paulo:
Contexto, 2003.
QUINTÃO, Aylê-Salassié Filgueiras. Jornalismo Econômico
no Brasil depois de 1964. Rio de Janeiro: Agir, 1987
JACOBINI, Maria Lucia de Paiva. O Jornalismo Econômico
e a Concepção de Mercado: Uma análise de conteúdo dos
cadernos de economia da Folha de S.Paulo e O Estado de
S.Paulo. 2008 SBPJor / Sociedade Brasileira de Pesquisa
em Jornalismo
LENE, Hérica. O Jornalismo Econômico Ontem e Hoje:
resgate histórico de sua expansão no Brasil. 2004 II
Encontro Nacional da Rede Alfredo de Carvalho- MESA V –
Jornalismo, discurso e história.
26.
LACHINI, Cláudio. Anábase: história da Gazeta
Mercantil: o jornal que fez a última revolução da
Imprensa brasileira no século XX. São Paulo:
Lazuli, 2000.
COYLE, Diane. Sexo, drogas e economia: uma
introdução não-convencional à Economia do século 21.
Trad. MelissaKassner. São Paulo: Futura, 2003.
MANKIW, N. Gregory. Introdução à Economia: princípios
de micro e macroeconomia. 2. ed. Campus: Rio de
Janeiro,2001
BASILE, Sidnei. Elementos de Jornalismo Econômico.
Rio de Janeiro: Campus, 2002.
27. Aline
dos Santos Gomes de Lima
Genize de Souza Ribeiro
Pedro Assis Santos
Rodrigo Ramos Aguiar
Thomas Rosa Perez