A Hungria construiu uma barreira na fronteira com a Sérvia para evitar a entrada de imigrantes ilegais, principalmente sírios fugindo da guerra civil, que tentam atravessar o país para chegar à União Europeia. A medida foi implementada pelo primeiro-ministro húngaro Viktor Orban, que alega querer preservar a cultura cristã do país. A Grécia também tem planos de construir barreiras devido ao grande fluxo de imigrantes que recebe, sobrecarregando seu sistema de acolhimento.
2. Por que a Hungria construiu a barreira no sul do país?
Todos os anos, milhares de pessoas contratam um serviço ilegal para adentrar em territórios
mais estáveis economicamente, onde poderiam melhorar sua condição de vida e ter uma maior
perspectiva de crescimento futura.
O maior grupo de imigrantes é de sírios, que fogem da violenta guerra civil em curso no país.
Afegãos e eritreus vêm em seguida, geralmente tentando escapar da pobreza e de violações aos
direitos humanos.
Os grupos originários da Nigéria e do Kosovo também são grandes – pobres e marginalizados
integrantes do povo romà (cigano) são boa parte dos imigrantes vindos do último país.
Na Itália, pessoas que chegam da Eritreia formam o maior grupo, seguidas por aquelas que
vêm da Nigéria.
Na Grécia, porém, os sírios formam a maior população, seguidos pelos afegãos.
3. Por que a Hungria construiu a barreira no sul do país?
Muitos então chegam à Sérvia, que diz já ter registrado a presença de 90 mil imigrantes neste ano.
Eles seguem para a Hungria e outros países signatários Tratado de Schengen, entre os quais é mais
fácil cruzar fronteiras sem ter de mostrar um passaporte ou outro documento.
Só em julho, 34 mil pessoas foram detectadas tentando atravessar a fronteira entre a Sérvia e a
Hungria.
As medidas mais extremas, porém as da Hungria, onde entrou em vigor uma lei que prevê a prisão
e a deportação de imigrantes sem visto, que passam a ser considerados criminosos (e não
contraventores). O premiê conservador Viktor Orban é um mais veementes opositores da acolhida
aos refugiados. Nosso país abriga hoje cerca de 50 mil pessoas que ali ficaram ao tentar fazer a rota
entre a costeira Grécia e a rica Alemanha. Orban mandou erguer uma cerca na fronteira com a
Sérvia, que não é membro da União Europeia, e afirma que as medidas são uma forma de manter “a
milenar cultura cristã” da Hungria: “ Nós, húngaros, não queremos um movimento mundial de
pessoas para tentar mudar nosso país”
4. Consequências do grande fluxo de imigração na
Hungria:
Vista por imigrantes como porta de entrada para a União Europeia, a Hungria tenta evitar a
chegada de estrangeiros usando três linhas de grandes com arame farpado ao longo de sua
fronteira de 174km com a Sérvia. Nesta semana ( do dia 26 de ) o país afirmou ter detido
3.241 pessoas, sendo 700 menores, tentando furar o bloqueio.
5. Medidas para apazigua a guerra e consequentemente o
numero de imigrantes :
Regras de asilo:
• Os centros de acolhimento da Hungria, Grécia e Itália estão superlotados e encontram-se
em uma situação de dificuldade para administrar uma enxurrada de pedidos de asilo.
Um compartilhamento maior das informações sobre os imigrantes – por exemplo, dos registros
de suas impressões digitais e identidades- poderia permitir um melhor acompanhamento dos
seus movimentos na região.
Cotas para o acolhimento:
• Há uma proposta da União Europeia para a criação de “cotas nacionais de asilo” para dividir
o “fardo” do acolhimento dos refugiados igualmente entre os países do bloco.
Caminhos legais de imigração:
• Criar centros de acolhimento na África e no Oriente Médio para conseguir dar conta de todos
os pedidos de asilo. Isso ajudaria a evitar tragédias como as que aconteceram na travessia
do mar Mediterrâneo.
6. Deportações:
• Países europeus deportam menos da metade dos imigrantes que não conseguem asilo. Os
traficantes de pessoas sabem disso e usa essa realidade em beneficio próprio- cobrando caro
para levar os imigrantes à Europa.
Existe uma pressão para que a União Europeia esta...
Medidas para apazigua a guerra e consequentemente o
numero de imigrantes :
7. Convenção de Dublin e posição oficial do Governo
Húngaro:
Posição do Oficial do Governo Húngaro e sua relação com a convenção de Dublin: A Grécia está querendo
construir barreiras em seu território, como foi feita a sugestão do premiê Húngaro Viktor Orban, pois estão
passando por uma situação muito complexa onde recebem um numero de imigrantes muito maior do que
consegue suportar. Estes imigrantes vem de trajetórias tanto do Mediterrâneo quanto do mar Cáspio, onde
É ligado as Ilhas Gregas. Segundo a Convenção de Dublin, a partir do momento e que o imigrante desembarca
em um território membro da União Europeia, o refugiado fica a custódia daquele país. E a Grécia esta enfrentando
uma crise severa e não tem recursos para dar apoio aos imigrantes, por isso, com o apoio da Hungria, ela está
pressionando a União Europeia para poder ter o tão sonhado tratamento diferenciado, afinal, a Hungria teme que
O excesso de imigrantes cause uma grave instabilidade dentro de seu território, quanto social, quanto econômico.
Caso isso acontecesse, a situação húngara poderia se assemelhar a situação grega.